Carta Mensal Novembro 2017 S o l a na L o ng S h or t F IC d e F IM

I b o v es p a - 3 . 1 5 %

- 1 . 0 8%

S ol an a E q u i t y He dg e

- 3. 56 %

S o l a na A bs o l u tt o

FIC de FIM

Vo l 3 0 D I bo ves pa 2 0 .6 9 %

- 5 . 0 0%

F IC d e F IM

US D B R L - 0 . 3 8 %

CD I +0 .5 7 %

I P CA + Y i e l d I M A B + 0 . 7 4 %

Indicadores referentes ao mês de novembro 2017. Fonte: Bloomberg, ANBIMA, Solana

CENÁRIO A bolsa oscilou muito em novembro e acabou descolando do mercado internacional. Enquanto o S&P subiu 2.8% no mês, atingindo um novo recorde histórico, o Ibovespa recuou 3.2% no mesmo período. Pesaram sobre os ativos brasileiros a percepção de que o governo não está conseguindo atingir seu objetivo de angariar 308 votos favoráveis à reforma da previdência na Câmara dos Deputados, bem como as pesquisas eleitorais que seguem indicando a liderança do ex-presidente Lula nas intenções de voto. Do lado da previdência, algumas peças se moveram no que tem se configurado como a maior reivindicação do centrão para apoiar a reforma: controlar os ministérios hoje em poder do PSDB. Bruno Araújo renunciou ao cargo de Ministro das Cidades (sendo substituído por Alexandre Baldy), o que gerou a expectativa de que Antônio Imbassahy também deixasse a Secretaria de Governo, abrindo espaço para saciar a “fome” política de boa parte da base aliada. No entanto, Imbassahy segue firme no cargo, o que não tem facilitado a vida da equipe econômica, que necessita da reforma para o ajuste nas contas públicas. Um novo texto foi divulgado em meados do mês, mas os cortes em relação à versão anterior ainda não foram suficientes para aglutinar a base governista. No último dia de novembro, Rodrigo Maia afirmou que a reforma da previdência não contava com os votos necessários, mais uma vez causando forte reação nos mercados. Já do lado do processo eleitoral para 2018 tivemos dois marcos importantes. Segundo os jornais, João Dória desistiu de concorrer ao planalto e agora mira o palácio do governo. Já o apresentador Luciano Huck formalizou sua desistência de concorrer à presidência. Esta dinâmica favorece os políticos tradicionais que seguem na disputa, embora as pesquisas continuem sinalizando que a população gostaria de novas opções. O PSDB, que no passado era sinônimo de ortodoxia econômica e concentrava boa parte dos votos de centro-direita, expõe, cada vez mais, as suas divisões internas, a diluição de sua ideologia, um comportamento fisiológico, e o desespero para atingir eleitores que historicamente se identificam mais com os partidos de esquerda. A descaracterização do partido preocupa os agentes econômicos, ainda mais com a saída de economistas renomados como Gustavo Franco e Elena Landau do partido, e o lançamento de um programa mais à esquerda do que o esperado. A disputa pela presidência do partido entre Marconi Perillo e Tasso Jereissati acabou forçando um caminho alternativo, em torno de Geraldo Alckmin, na tentativa de pacificar as diferentes correntes partidárias. Do lado da atividade, tivemos dados mistos, mas predominantemente positivos. A criação de novos postos de trabalho (Caged) veio forte, e tanto as vendas no varejo como a arrecadação do governo federal ficaram acima das estimativas. O IBC-Br ficou em linha com o estimado pelo mercado, e o volume de tráfego nas estradas (ABCR) apresentou leve retração em relação ao nível do mês anterior, mas ainda em patamar bastante saudável (alta de 4.4% em relação ao mesmo período de 2016). Somente a produção industrial veio abaixo do previsto. O IPCA segue controlado, tendo subido 2.70% em relação ao mesmo período de 2016. Do lado micro econômico, este ambiente mais incerto fomentou a procura por ações mais defensivas. De uma maneira geral, as ações de maior beta (como siderúrgicas, estatais, e varejistas) sofreram mais do que o Ibovespa e, determinadas ações, mais seguras ou previsíveis, chegaram a apresentar oscilação positiva no mês (como Raia Drogasil, Equatorial, e Cielo). Além disso, tivemos algumas distorções de curto prazo devido a fluxos específicos, como o rebalanceamento do índice MSCI, parâmetro para uma série de fundos passivos internacionais. Este fluxo influenciou especialmente as ações do Carrefour Brasil (adicionado ao índice), Copel, Duratex, e Lojas Americanas ON, que deixaram de fazer parte do índice. Outros fatos que influenciaram determinadas ações em novembro foram: i) BR Foods (-13.0%) anunciou seu novo presidente, José Aurélio Drummond, após meses de expectativa; ii) ao contrário da nossa expectativa as empresas de celulose apresentaram uma performance negativa no período (FIBR3 -13.7% e SUZB -12.1%, considerando a oscilação de ações ON e PNA), mesmo com o preço da celulose subindo e o câmbio permanecendo razoavelmente estável; iii) varejistas com percentual relevante de suas receitas proveniente de vendas online continuaram sofrendo com notícias da Amazon entrando em novas categorias de produtos no Brasil (embora as primeiras sondagens sobre o tráfego nos principais sites no dia da Black Friday indicarem que, dentre os principais varejistas que atuam no Brasil, a Amazon foi um dos sites com menor volume de visitas no dia); iv) chuvas acima do esperado fizeram com que o preço spot de energia, o PLD, apresentasse uma queda de 15.7% no mês; v) o Senado rejeitou o estabelecimento de um teto para o ICMS que incide sobre o combustível de aviação, que teria um impacto positivo sobre os custos das companhias aéreas; vi) a Cemig (-14.6%) rolou R$4 bilhões em dívidas e postergou parcialmente o exercício da opção de venda das ações da Light (-11.9%) para novembro de 2018; vii) a Eletrobrás (-15.7% PNBs) anunciou que seu conselho de administração pediu mais tempo para avaliar a privatização das distribuidoras; viii) a Copel (-7.7%) publicou que irá vender as ações que ela detém na Sanepar (-2,2%); este bloco deve vir ao mercado ainda em dezembro; ix) por fim, os resultados trimestrais, com algumas empresas surpreendendo o mercado e divulgando números acima das expectativas, como: Azul (-1.9%), Comgás (+27.3%), Eletropaulo (+8.4%), Equatorial (+4.8%), Gol (+1.4%), Localiza (+3.8%), Magazine Luiza (-10.9%), MRV (+5.5%), Natura (-5.8%), Qualicorp (-12.4%), Rumo (+2.5%), Sabesp (+9.7%), SLC (+1.2%), Tenda (-0.6%), Tim (-2.1%) e Ultrapar (-10.1%). E outras divulgando números abaixo do consenso dos analistas, como BR Properties (+5.4%), Cemig (-14.6%), Lojas Americanas (-15.6%), Múltiplos (-5.7%), Tecnisa (-15.5%) e Totvs (-7.1%). Do lado internacional, a discussão sobre a reforma tributária norte americana perdurou por todo mês e ainda não havia sido concluída ao fim do período. Jerome Powell foi confirmado como sucessor de Janet Yellen no comando do FED. A Coréia do Norte lançou mais um míssil, mas desta vez não resultou em grandes oscilações nas bolsas internacionais.

Solana Capital | Carta Mensal | Novembro 2017 1

Carta Mensal Novembro 2017 S ol a n a L o ng S h or t F IC d e F IM

I b o v es pa - 3 . 1 5 %

- 1 . 0 8%

S ol an a E q u i t y He dg e

- 3. 5 6 %

S o l a na A bs o l u tt o

FIC de FIM

Vo l 3 0 D I bo ves pa 2 0 .6 9 %

- 5 . 0 0%

F IC d e F IM

US D B R L - 0 . 3 8 %

CD I +0 .5 7 %

I P CA + Y i e l d I M A B + 0 . 7 4 %

Indicadores referentes ao mês de novembro 2017. Fonte: Bloomberg, ANBIMA, Solana

SOLANA LONG & SHORT: PERFORMANCE ATTRIBUTION

Destaques Positivos:

Destaques Negativos:

MGLU3 x LAME4 0.13% As ações da Magazine Luiza apresentaram queda de 10.8% em novembro, enquanto as ações preferenciais das Lojas Americanas se desvalorizaram em 13.0%. Com a piora do ambiente doméstico, as ações de maior beta (como as varejistas) acabaram sofrendo mais do que o Ibovespa (-3.2%) no período. Importante mencionar que as ações das empresas de varejo com percentual relevante de suas receitas proveniente de vendas online (Magazine Luiza, Via Varejo e B2W, controlada pela Lojas Americanas) continuaram sofrendo com notícias da Amazon entrando em novas categorias de produtos no Brasil, embora nenhum impacto relevante tenha sido sentido pelas concorrentes nacionais.

BRFS3 x ABEV3 -0.23% As ações da BR Foods apresentaram queda de 13.0% em novembro, enquanto as ações da Ambev se desvalorizaram em 1.6%. Essa melhor performance relativa da Ambev pode ser explicada pela piora no cenário doméstico, que fez com que os investidores procurassem empresas mais defensivas para compor seus portfólios. Continuamos positivos com os resultados futuros da BRF, dada a retomada da demanda interna, a recuperação dos preços internacionais, e a queda do custo dos grãos que, juntos, devem levar a empresa à manter a recuperação de margem já verificada no resultado do 3º trimestre.

KROT3 x FLRY3 0.12% As ações da Kroton apresentaram alta de 1.3% em novembro, enquanto as ações do Fleury se desvalorizaram em 9.2% no mesmo período. O fato das vendas mesmas lojas (SSS) do Fleury terem apresentado desaceleração no 3º trimestre de 2017 por conta da queda da inflação preocupou os investidores. O tom do discurso da empresa está bem mais conservador do que há seis meses atrás, indicando um SSS positivo no 4º trimestre, mas desacelerando em relação aos 4% apresentado no 3º trimestre. A mensagem para 2018 também está mais conservadora, com vendas crescendo em linha com 2017, sem a aceleração esperada pelo mercado por conta da expansão.

USIM5 x VALE3 -0.22% Em novembro, as ações preferenciais da Usiminas caíram 3%, ao passo que as ações da Vale subiram 9%. Enquanto a boa performance das ações da Vale pode ser explicada pela alta de 16% no preço do minério de ferro em novembro, acreditamos que a fraca performance das ações da Usiminas ocorreu em função da piora na percepção de risco Brasil, com a redução nas chances de aprovação da reforma da previdência ainda neste ano, o que impacta as ações de beta mais alto, como a Usiminas. Acreditamos que o cenário para a siderurgia continua positivo em função dos cortes de capacidade produtiva na China, da retomada da demanda no Brasil impulsionada por um PIB mais forte em 2018, e da perspectiva de aumentos de preços relevantes para o setor automotivo no próximo ano.

VALE3 x FMG 0.10% As ações da Vale subiram 9% no mês de novembro, impulsionadas pela alta de 16% no preço do minério de ferro. Já as ações da mineradora australiana Fortescue caíram 1% no período. Apesar das duas empresas venderem minério de ferro, enquanto a Vale comercializa um produto de alta qualidade (alto teor de ferro), a Fortescue vende um minério com baixo teor de ferro. A implementação de uma política ambiental mais restritiva pela China levou ao fechamento das siderúrgicas menos eficientes e mais poluentes, resultando em um aumentou na demanda pelo minério de maior qualidade, o qual permite que as usinas reduzam a queima de carvão e aumentem a produtividade dos fornos. Com isso, o diferencial de preço entre os minérios de alta e baixa qualidade subiu 32% em novembro, atingindo o patamar de 42 dólares por tonelada (calculado como o preço do minério com 66% de teor de ferro, vendido pela Vale, menos o preço do minério com 58% de teor de ferro, vendido pela Fortescue). Acreditamos que este é um movimento estrutural, e que o diferencial de preço entre os produtos vendidos pelas duas empresas deve seguir em um patamar elevado.

VVAR11 x CRFB3 -0.18% As ações da Via Varejo apresentaram queda de 3.2% em novembro, enquanto as ações do Carrefour se desvalorizaram em 5.5% no período. Apesar das ações da Via Varejo terem encerrado novembro com uma queda inferior à verificada pelas ações do Carrefour, optamos por desfazer o par ao longo do mês, dada a piora do ambiente doméstico, que causou uma fuga dos investidores das ações de maior beta. Pesou também a preocupação dos investidores com notícias da Amazon entrando em novas categorias de produtos no Brasil, embora nenhum impacto relevante tenha sido sentido pelas concorrentes nacionais.

Solana Capital | Carta Mensal | Novembro 2017 2

Carta Mensal Novembro 2017 S ol a n a L o ng S h or t F IC d e F IM

I b o v es pa - 3 . 1 5 %

- 1 . 0 8%

S ol an a E q u i t y He dg e

- 3. 5 6 %

S o l a na A bs o l u tt o

FIC de FIM

Vo l 3 0 D I bo ves pa 2 0 .6 9 %

- 5 . 0 0%

F IC d e F IM

US D B R L - 0 . 3 8 %

CD I +0 .5 7 %

I P CA + Y i e l d I M A B + 0 . 7 4 %

Indicadores referentes ao mês de novembro 2017. Fonte: Bloomberg, ANBIMA, Solana

SOLANA EQUITY HEDGE: PERFORMANCE ATTRIBUTION

Este fundo tem menos de 12 (doze) meses. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável análise de no mínimo 12 meses.

Destaques Positivos:

Destaques Negativos:

VALE3 x FMG 0.44% As ações da Vale subiram 9% no mês de novembro, impulsionadas pela alta de 16% no preço do minério de ferro. Já as ações da mineradora australiana Fortescue caíram 1% no período. Apesar das duas empresas venderem minério de ferro, enquanto a Vale comercializa um produto de alta qualidade (alto teor de ferro), a Fortescue vende um minério com baixo teor de ferro. A implementação de uma política ambiental mais restritiva pela China levou ao fechamento das siderúrgicas menos eficientes e mais poluentes, resultando em um aumentou na demanda pelo minério de maior qualidade, o qual permite que as usinas reduzam a queima de carvão e aumentem a produtividade dos fornos. Com isso, o diferencial de preço entre os minérios de alta e baixa qualidade subiu 32% em novembro, atingindo o patamar de 42 dólares por tonelada (calculado como o preço do minério com 66% de teor de ferro, vendido pela Vale, menos o preço do minério com 58% de teor de ferro, vendido pela Fortescue). Acreditamos que este é um movimento estrutural, e que o diferencial de preço entre os produtos vendidos pelas duas empresas deve seguir em um patamar elevado.

USIM5 -0.89% Em novembro, as ações preferenciais da Usiminas caíram 3%, apesar da alta de 5% no preço spot do aço laminado à quente na China. Acreditamos que o cenário para a siderurgia continua positivo em função dos cortes de capacidade produtiva na China, da retomada da demanda no Brasil impulsionada por um PIB mais forte em 2018, e da perspectiva de aumentos de preços relevantes para o setor automotivo no próximo ano.

MYPK3 0.35% As ações da Iochpe fecharam o mês de novembro com queda de 5.0%, garantindo o resultado positivo da posição vendida. Acreditamos que as ações do segmento de bens de capital já incorporam os efeitos da retomada na indústria, limitando seu potencial de valorização.

BRFS3 -0.87% As ações da BR Foods apresentaram queda de 13.0% em novembro. Fora a confirmação de José Aurélio Drummond como novo CEO da empresa, não identificamos nenhuma outra notícia que pudesse justificar tal desempenho das ações. Continuamos positivos com os resultados futuros da BR Foods, dada a retomada da demanda interna, a recuperação dos preços internacionais, e a queda do custo dos grãos que, juntos, devem levar a empresa à manter a recuperação de margem já verificada no resultado do 3º trimestre.

KROT3 0.26% As ações da Kroton apresentaram alta de 1.3% em novembro, mesmo após a divulgação de um resultado referente ao 3º trimestre um pouco abaixo das expectativas do mercado, principalmente no que tange à geração de caixa no período. Apesar desse resultado mais fraco, continuamos gostando da empresa, dada a sua forte liderança no mercado, qualidade do management e menor risco regulatório com a diminuição do programa Fies.

SUZB3 -0.84% As ações da Suzano caíram 14% no mês de novembro, apesar de uma série de notícias positivas ao longo do mês, com destaque para: (i) a troca de todas as ações preferenciais da empresa por ações ordinárias, sem prêmio de controle, em uma transação que se tornou benchmark no mercado de capitais brasileiro, o que representou uma enorme melhoria de governança corporativa na empresa, (ii) a implementação efetiva do aumento de 30 dólares por tonelada no preço da celulose em novembro, corroborado pelos dados semanais divulgados pelo FOEX, (iii) o anúncio de um novo aumento de 30 dólares no preço de celulose para o mês de dezembro. Acreditamos que o receio do mercado de que o mês de dezembro marque o pico nos preços da celulose tenha ocasionado a queda nas ações da Suzano em novembro.

Solana Capital | Carta Mensal | Novembro 2017 3

Carta Mensal Novembro 2017 S ol a n a L o ng S h or t F IC d e F IM

I b o v es pa - 3 . 1 5 %

- 1 . 0 8%

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- 3. 5 6 %

S o l a na A bs o l u tt o

FIC de FIM

Vo l 3 0 D I bo ves pa 2 0 .6 9 %

- 5 . 0 0%

F IC d e F IM

US D B R L - 0 . 3 8 %

CD I +0 .5 7 %

I P CA + Y i e l d I M A B + 0 . 7 4 %

Indicadores referentes ao mês de novembro 2017. Fonte: Bloomberg, ANBIMA, Solana

SOLANA ABSOLUTTO: PERFORMANCE ATTRIBUTION

Destaques Positivos:

Destaques Negativos:

TAEE11 0.35% As ações da Taesa subiram 5.2% no mês de novembro. Acreditamos que a alta seja reflexo da concretização da venda das ações da Taesa detidas pela Cemig, cerca de R$700m, que há tempos gerava nos investidores o receio de que este bloco poderia pressionar as ações. Ainda vemos potencial de valorização nas ações da Taesa em função do preço atrativo, geração de caixa, dividendos, e crescimento via novos leilões no curto e médio prazos.

BRFS3 -0.94% As ações da BR Foods apresentaram queda de 13.0% em novembro. Fora a confirmação de José Aurélio Drummond como novo CEO da empresa, não identificamos nenhuma outra notícia que pudesse justificar tal desempenho das ações. Continuamos positivos com os resultados futuros da BR Foods, dada a retomada da demanda interna, a recuperação dos preços internacionais, e a queda do custo dos grãos que, juntos, devem levar a empresa à manter a recuperação de margem já verificada no resultado do 3º trimestre.

EQTL3 0.21% As ações da Equatorial subiram 4.8% no mês de novembro. Acreditamos que a alta das ações tenha ocorrido em função dos bons resultados apresentados pela companhia no 3T17, com expressivas reduções de perdas na Cemar, e EBITDA crescente, tanto na Cemar quanto na Celpa.

LAME4 -0.94% As ações preferenciais das Lojas Americanas apresentaram queda de 13.0% em novembro. Com a piora do ambiente doméstico, as ações de maior beta (como as varejistas) acabaram sofrendo mais do que o Ibovespa (-3.2%) no período. Importante mencionar que as açoes das empresas de varejo com percentual relevante de suas receitas proveniente de vendas online (Magazine Luiza, Via Varejo e B2W, controlada pela Lojas Americanas) continuaram sofrendo com notícias da Amazon entrando em novas categorias de produtos no Brasil, embora nenhum impacto relevante tenha sido sentido pelas concorrentes nacionais.

UGPA3 0.13% Posição vendida. As ações da Ultrapar caíram 10.1% no mês. Acreditamos que a queda tenha sido reflexo das incertezas dos investidorres com relação ao crescimento da companhia nos próximos anos, e potencialmente, investidores vendendo suas posições para entrarem na oferta pública de ações da BR Distribuidora, cuja operação deve ser concluída em meados de dezembro.

SUZB3 -0.93% As ações da Suzano caíram 14% no mês de novembro, apesar de uma série de notícias positivas ao longo do mês, com destaque para: (i) a troca de todas as ações preferenciais da empresa por ações ordinárias, sem prêmio de controle, em uma transação que se tornou benchmark no mercado de capitais brasileiro, o que representou uma enorme melhoria de governança corporativa na empresa, (ii) a implementação efetiva do aumento de 30 dólares por tonelada no preço da celulose em novembro, corroborado pelos dados semanais divulgados pelo FOEX, (iii) o anúncio de um novo aumento de 30 dólares no preço de celulose para o mês de dezembro. Acreditamos que o receio do mercado de que o mês de dezembro marque o pico nos preços da celulose tenha ocasionado a queda nas ações da Suzano em novembro.

Solana Capital | Carta Mensal | Novembro 2017 4

Carta Mensal Novembro 2017 S ol a n a L o ng S h or t

- 1 . 0 8%

F IC d e F IM

I b o v es pa - 3 . 1 5 %

S ol an a E q u i t y He dg e

- 3. 5 6 %

S o l a na A bs o l u tt o

FIC de FIM

Vo l 3 0 D I bo ves pa 2 0 .6 9 %

- 5 . 0 0%

F IC d e F IM

US D B R L - 0 . 3 8 %

CD I +0 .5 7 %

I P CA + Y i e l d I M A B + 0 . 7 4 %

Indicadores referentes ao mês de novembro 2017. Fonte: Bloomberg, ANBIMA, Solana

SOLANA LONG & SHORT FIC FIM

Rentabilidades referentes ao período desde a constituição do fundo em 30/10/2013. Rentabilidade líquida de administração e performance e bruta de impostos. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Média aritmétrica do patrimônio líquido do Fundo de investimento nos últimos 12 meses: R$ 361,909,148.37

SOLANA EQUITY HEDGE FIC FIM

¹Este indicador é mera referência econômica e não parâmetro objetivo do fundo. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Rentabilidades referentes ao período desde a constituição do fundo em 03/11/2016, líquidas de taxas de administração e performance e bruta de impostos. Média aritmétrica do patrimônio líquido do Fundo de investimento nos últimos 12 meses: R$ 15,833,027.38

SOLANA ABSOLUTTO FIC FIM

¹Este indicador é mera referência econômica e não parâmetro objetivo do fundo. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Rentabilidades referentes ao período desde a constituição do fundo em 31/10/2013, líquidas de taxas de administração e performance e bruta de impostos. Média aritmétrica do patrimônio líquido do Fundo de investimento nos últimos 12 meses: R$ 39,709,840.61

CONTATO Solana Gestora de Recursos Ltda. Rua Bandeira Paulista 702, 12º andar - Cj. 122 Itaim | São Paulo 04532-002 | Tel. +55-11-3250-4000 www.solanacapital.com.br| [email protected]

BEM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda Núcleo Cidade de Deus, s/n, Prédio Prata, 4º andar Vila Yara | Osasco - SP | Tel: +55-11-3684-9432 www.bradescobemdtvm.com.br | [email protected]

DISCLAIMER: As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento ao aplicar os seus recursos. | Fundos de Investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. | Não obstante a diligência do gestor em selecionar as melhores opções de investimento, a carteira do fundo está, por sua própria natureza sujeita as flutuações de preços/ cotações de seus ativos, além de riscos de crédito e liquidez o que pode acarretar perda patrimonial do fundo. | A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura | Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. | Os fundos de ações com renda variável podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. | Este material tem o único propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela Solana, não deve ser considerado como oferta de venda de cotas de fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário e não constitui o prospecto previsto na Instrução CVM 555 ou no Código de Auto-Regulação da ANBIMA | A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. | A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. |Este Fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus quotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado, implicando na ocorrência de patrimônio líquido do Fundo e a consequente obrigação do quotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do Fundo.|O Fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos no exterior.| Leia o prospecto, o formulário de informações complementares, lâmina de informações essenciais, e o regulamento antes de investir. Descrição do tipo ANBIMA dísponível no Formulário de Informações Complementares. | Aplicável ao fundo SOLANA EQUITY HEDGE FIC FIM: Este fundo tem menos de 12 (doze) meses. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável análise de no mínimo 12 meses.

Solana Capital | Carta Mensal | Novembro 2017 5