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PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social

CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL 9 de Abril de 2014 9 de Abril de 2014

La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet. A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência aos visitantes do nosso site.

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ÍNDICE

ARGENTINA

 Deterioro e incertidumbre, el pronóstico del FMI para Venezuela y Argentina

BRASIL

 Afirmação do Parlasul virá com eleições diretas, prevê Rosinha

 Parlasul poderá enviar observadores à Venezuela  Parlasul discute comércio entre países da União Europeia e Mercosul

 Roberto Luis Troster: Hermanos unidos

 Não vê quem não quer

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PARAGUAY

 Parlasur: No avanzó intento de censurar planta de uranio

 Piden audiencia pública sobre la planta de uranio

URUGUAY

 Una ley facilita la residencia en el país. Para la familia de uruguayos en el exterior y Mercosur

 Las dos caras. El agronegocio impulsa la economía paraguaya a la vez que genera problemas sociales

Venezuela

 La excelente respuesta de la senadora brasileña Vanessa Grazziotin a María Corina Machado: “Su video es un montaje grotesco” Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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 Programa de erradicación del hambre desarrollado por la FAO se llamará Hugo Chávez Frías

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Argentina – INFOBAE

Deterioro e incertidumbre, el pronóstico del FMI para Venezuela y Argentina La economía gobernada por Nicolás Maduro será la única latinoamericana con resultado negativo. Su socia del Mercosur apenas podrá evitar el estancamiento Las dos economías se "deteriorarán aún más" en el mediano plazo, advirtió este martes el Fondo Monetario Internacional, dibujando un panorama de "alta incertidumbre" para ambos Estados sudamericanos. Según el FMI, que esta semana abrirá sus reuniones de primavera (boreal) en Washington, el Producto Interno Bruto (PIB) de Argentina apenas evitará un estancamiento con un crecimiento de 0,5% en 2014, y se recuperará levemente en 2015 hasta llegar al 1 por ciento. Pero Venezuela, principal productor de crudo en América del Sur, será la única economía latinoamericana que se contraerá: -0,5% en 2014, para caer aun más en 2015, con una retracción del 1 por ciento. La entidad con sede en Washington considera que las economías de los dos países "continúan lidiando con difíciles condiciones de financiamiento externo, además del impacto negativo de controles invasivos en la producción". Por eso espera que la actividad económica "se frene de forma marcada", aunque advierte que el panorama está sujeto a una "alta incertidumbre". El Fondo Monetario realiza sus cálculos sin poder hacer auditorías en ambas naciones, con las cuales no tiene relaciones oficiales. Van de la mano Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Aún con algunas diferencias, las economías de Argentina y Venezuela fueron dirigidas en forma bastante similar por años en medio de una fuerte intervención del Estado, un relajado control fiscal y un férreo control de cambio y de precios. Y ahora enfrentan un huracán monetario e inflacionario. Venezuela, que cerró 2013 con una inflación de 56,3%, cifra sin precedentes en los 15 años del gobierno chavista y el mayor índice en América Latina, podría terminar este año en 50,7%, según el FMI. Mientras, Argentina registró un alza de precios en 2013 estimada en más del 25%, según las consultoras privadas. Para el Fondo, los controles "siguen pesando en la confianza". Y aunque tomó nota de las recientes devaluaciones en los dos países y el alza de las tasas de interés en Argentina, igual pretende que se produzcan más cambios importantes de políticas para "evitar un ajuste desarreglado".

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Brasil – Agência Senado

Afirmação do Parlasul virá com eleições diretas, prevê Rosinha Marcos Magalhães

Deputado Dr. Rosinha A reforma do Regimento Interno do Parlamento do Mercosul (Parlasul), aprovada na segunda-feira (7) em Montevidéu, permitiu a retomada dos trabalhos do Plenário e das comissões, depois de uma interrupção de três anos. Mas a afirmação do Parlasul como órgão político e decisório regional, nos moldes do Parlamento Europeu, só ocorrerá quando todos seus integrantes forem eleitos pelo voto popular, adverte o deputado Dr. Rosinha (PT-PR). Ex-presidente do Parlasul, Rosinha foi o relator da reforma do Regimento Interno, exigida pelos países de menores bancadas – Paraguai e Uruguai – em troca da aprovação do princípio de proporcionalidade atenuada, segundo o qual os países de maiores populações terão bancadas Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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igualmente maiores. Se a aprovação da reforma abriu caminho para a retomada dos trabalhos, por outro lado, na opinião do deputado, o órgão legislativo regional ainda tem um longo caminho pela frente para se firmar como instituição. — Se não houver eleições diretas, o Parlasul vai virar uma ONG. Vai ser, sem querer desmerecer, como um Parlamento Andino, ou como o Parlatino. E o Parlasul pode ir além dessa capacidade limitada – afirmou Rosinha. Inicialmente, estava previsto que as eleições diretas ocorreriam em todos os países do bloco até 2010. Depois o prazo se estendeu até 2014. Mas somente o Paraguai escolhe diretamente seus representantes até o momento. Em dezembro do ano passado, chegou-se a um acordo para que as eleições ocorram até 2020. No momento em que isso ocorrer, cada parlamentar se dedicará integralmente ao Parlasul e não dividirá mais o tempo entre o órgão legislativo regional e o seu parlamento nacional, como ocorre atualmente. Maiorias Após as eleições diretas, o Brasil contará com 74 parlamentares em Montevidéu, o dobro da representação atual. O alto custo da criação desses cargos pesou na decisão de se adiar a adoção das eleições diretas. Por isso, nos próximos anos cada país ainda será representado por deputados e senadores no exercício de seus mandatos nacionais indicados para compor as representações de cada membro do bloco. No começo dos trabalhos do parlamento, em 2007, todos os quatro países fundadores – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – tinham, cada um, 18 parlamentares. Na atual etapa de transição, adotou-se um primeiro passo para a implantação da chamada proporcionalidade atenuada. O Brasil agora tem 37 parlamentares, enquanto a Argentina tem 26, a Venezuela 23 e Paraguai e Uruguai, 18.

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A reforma do Regimento Interno aumentou o quórum para diversas votações, para que as bancadas dos menores países se sentissem mais seguras em relação às decisões a serem tomadas. A aprovação de projetos de norma e anteprojetos de norma, por exemplo, antes necessitava maioria absoluta – metade mais do total de parlamentares – e agora exige maioria especial, ou seja, dois terços do total de votos, que incluam parlamentares de todos os países do bloco. Como se trata de textos que ainda serão submetidos aos parlamentos nacionais, como contribuição à harmonização das legislações sobre temas como meio ambiente e fronteiras, a nova maioria pode acabar tornando mais difícil a aprovação dessas propostas. — Depois da aprovação pelo Parlasul desses projetos e anteprojetos de norma, ainda haverá o filtro dos poderes legislativos de cada país. É um desconhecimento do trâmite. Na expectativa de fazer a defesa de seu país, se dificulta uma iniciativa do Parlasul de sugerir acordos, projetos e unificação de leis tributárias, fiscais ou de fronteira – observou Dr. Rosinha. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Brasil – Agência Câmara

Parlasul poderá enviar observadores à Venezuela Observatório da Democracia do Parlamento do Mercosul reúne-se no próximo dia 28 para decidir se os parlamentares irão à Venezuela apurar as denúncias contra o governo Nicolás Maduro. Divulgação

Parlamentares defendem a ida à Venezuela para averiguar as denúncias de violência e morte de dissidentes do governo local. O Parlamento do Mercosul (Parlasul) reinstalou nesta terça-feira (8) em Montevidéu seu Observatório da Democracia, que fiscaliza as eleições nos países-membros do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

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Esses países deverão indicar seus representantes para que o Observatório se reúna no próximo dia 28. O primeiro ponto da pauta será a possível ida à Venezuela, para verificar denúncias contra o governo do presidente Nicolás Maduro, que é alvo de uma série de protestos, inclusive com mortes. A visita foi uma recomendação da Mesa Diretora do Parlasul. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que deverá ser um dos indicados do Brasil para integrar o Observatório, defendeu o envio da delegação. Segundo ele, trata-se de uma oportunidade de consolidar esse órgão do Parlasul, que deverá averiguar a situação não apenas da Venezuela, mas de todos os países do Mercosul. O parlamentar uruguaio Pablo Iturralde, do Partido Nacional, foi um dos que propuseram a ida do Observatório à Venezuela. “Queremos apenas saber o que está acontecendo lá, pois já passam de 40 mortos”, disse. A parlamentar governista Blanca Eekhout, do Partido Socialista Unidos da Venezuela (PSUV), foi contra a proposta. “O Plano de desestabilização econômica e o ataque à fronteira da Venezuela são uma prática à qual estão submetidos também o Brasil e a Argentina. São planos de desestabilização econômica, política e social, que culminam em violência terrorista”, disse. Negociações O presidente da Representação Brasileira no Parlasul, deputado Newton Lima (PT-SP), informou que os integrantes desse colegiado vão se reunir nesta quarta-feira (9) com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, para tomar conhecimento de como se encontram as negociações comerciais entre a União Europeia e o Mercosul, assim como a mediação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) no diálogo entre oposição e governo na Venezuela. “Nós vamos conhecer o que a Unasul, por decisão dos presidentes dos países, já caminhou em relação às questões da Venezuela. A construção do diálogo entre oposição e governo é fundamental”, disse. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Comissões As dez comissões permanentes do Parlasul foram instaladas ontem, e o Brasil comandará duas delas: a de Emprego e Renda, presidida pelo deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), e a de Habitação, Saúde e Desenvolvimento Regional, presidida pelo deputado João Ananias (PCdoBCE). A Comissão de Direitos Humanos aprovou um cronograma de audiências públicas nos países do Parlasul, para a elaboração do seu relatório anual, previsto para novembro. As audiências começam pela Argentina (abril), seguida do Brasil (maio), Paraguai (julho), Uruguai (setembro) e Venezuela (outubro).



Continua: Parlamentares do Parlasul criticam tentativas de desestabilizar governo da Venezuela Da Redação – WS A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

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Brasil – Agência Câmara

Parlasul discute comércio entre países da União Europeia e Mercosul Representação Brasileira no Parlasul se reúne, nesta quarta-feira, com o Ministro de Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo. No encontro, eles vão discutir as negociações comerciais entre União Europeia e MERCOSUL. O presidente da representação brasileira no Parlasul, deputado Newton Lima, do PT paulista, disse que a mediação da UNASUL no diálogo entre oposição e governo na Venezuela também estará na pauta. "Nós vamos conhecer o que a UNASUL, por decisão dos presidentes dos países já apurou com relação, como ela caminhou em relação Às questões da Venezuela. A construção do diálogo entre oposição e governo é fundamental, o papel que os Chanceleres tem. E o Luiz Alberto Figueiredo, nosso Chanceler (Ministro de Relações Exteriores) estará conosco, na nossa delegação para nos posicionar, mostrar a situação que se encontra e isso certamente vai orientar a atuação dos parlamentares do Parlasul na discussão dessa importante matéria". O Parlamento do MERCOSUL se reuniu, nesta segunda-feira, em Montevidéu, para a sua primeira Sessão Ordinária do ano. Pela primeira vez participaram parlamentares dos cinco países do MERCOSUL, incluindo a Venezuela, já como membro pleno do bloco. Newton Lima destaca que o PARLASUL decidiu instalar o Observatório da Democracia e mudar o regimento interno, para acelerar o ritmo de trabalho do Parlamento do Mercosul. "Aprovamos que a partir do dia 28 de abril, o Observatório da Democracia vai estar instalado, nós teremos a nossa representação também. E aprovação das mudanças regimentais que vai dar mais agilidade e vai permitir que o Parlasul tenha um papel protagonista em um momento tão

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importante em que vai ser discutido o acordo da União Européia com o Mercosul, e portanto, a gente ganha agilidade e ganha certamente um papel de destaque nesse processo". O Brasil vai presidir duas das dez comissões permanentes do Parlasul instaladas nesta semana. O deputado Vieira da Cunha, do PDT gaúcho, vai presidir a Comissão de Emprego e Renda e o deputado João Ananias, do PC do B do Ceará, comandará a Comissão de Habitação, saúde e desenvolvimento regional. De Montevidéu, para a Rádio Câmara, Rafael Reis

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Brasil – Folha.com

Roberto Luis Troster: Hermanos unidos O "Martin Fierro" é o livro nacional da Argentina –toda casa tem um. Publicado em 1872, narra a vida de um gaucho e sua visão de mundo. Sua leitura é fonte de sabedoria para o dia a dia. Na atual conjuntura, ele é imprescindível, mas está sendo ignorado. O país vizinho passa por momentos difíceis, e os problemas, que não são poucos nem fáceis, estão se agravando. O governo argentino adotou como política econômica um marxismo keynesiano estapafúrdio. Teria tido um resultado melhor seguindo o tratado argentino. Um ditado da obra é "Vivam com precaução. Ninguém sabe em que canto se esconde seu inimigo". Se tivesse sido aplicado à política fiscal lá, as dinâmicas das contas públicas e inflacionária não estariam na confusão que estão. Pode ser complementado com "Nenhum vício acaba aonde começa", que é o outro lado da moeda, o populismo irresponsável. Num primeiro momento melhorou a situação de alguns e agora corre o perigo de piorar a de todos. O mais apropriado para a situação atual é: "Os irmãos ('los hermanos') sejam unidos, porque essa é a lei primeira. Tenham união verdadeira em qualquer tempo que for, porque, se brigam entre eles, são devorados pelos de fora". Foi ignorado solenemente pelo governo, que adotou uma atitude belicosa interna e externamente. Na Argentina, criou conflitos com a imprensa, o campo, o comércio, o setor financeiro e a oposição; no exterior, angariou

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antipatias com muitos, as piores foram com vizinhos amigos. A quase totalidade das pelejas se deu por motivos fúteis ou imaginários. Note-se que a as atitudes de um governante nem sempre refletem o sentimento de seu povo; 67,5% dos argentinos rejeitam a gestão da presidente Cristina Kirchner. A atitude oposta foi a de José Mujica, presidente do Uruguai. Indiferente às picuinhas, que sempre existem entre vizinhos, enviou ao Parlamento um projeto de lei que outorga a residência permanente a todos os cidadãos dos países do Mercosul com a única exigência de provar sua nacionalidade. A medida visa fortalecer e aprofundar o processo de integração do bloco. Futebol à parte, onde a rivalidade é total, Argentina, Brasil e Uruguai têm uma relação de irmãos. Historicamente, o Sul do Brasil e o Uruguai fizeram parte do vice-reinado do Rio da Prata e a província Cisplatina já pertenceu ao império brasileiro. Portanto, são irmãos desde sua origem. O Mercosul foi e é a materialização dessa relação. Avanços consideráveis foram conseguidos desde sua criação em educação, cultura, esportes, turismo, diplomacia e economia. Atualmente, 19,4% das exportações de manufaturados do Brasil são destinadas à Argentina e a renda de investimentos brasileiros lá foi de US$ 163 milhões em 2013. Há muito mais que pode ser feito. Quanto maiores forem a integração e a riqueza dos vizinhos, melhor para todos. Atualmente, o relacionamento com a Argentina apresenta dificuldades. Podem ser entendidas pelo momento delicado que o país irmão atravessa e pela maneira peculiar com que o governo de lá administra o país. A solução não é, como proposto por alguns, um afastamento maior, mas justamente o contrário. Um fortalecimento da parceria teria benefícios palpáveis a curto, médio e longo prazos. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Algumas medidas emergenciais podem ser tomadas; um exemplo positivo é a oferta de uma linha de crédito em reais para importadores argentinos de produtos brasileiros –comprariam a prazo e venderiam à vista para recompor suas reservas. Enfim, o ponto é não se levar pelas circunstâncias adversas e continuar a criar um futuro comum com "los hermanos". ROBERTO LUIS TROSTER, 63, doutor em economia pela Universidade de São Paulo, é conselheiro da Câmara Argentina Brasil. Foi economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos)

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Brasil – O Globo

Não vê quem não quer Flávia Oliveira [email protected] Violência contra a mulher no Brasil é real e banal. Está na música, nas ruas e nos boletins de ocorrência das delegacias de polícia Se o Brasil voltasse duas semanas no tempo e os resultados da pesquisa “Tolerância social à violência contra a mulher” ganhassem as ruas sem traço de erro. Se recuasse um ano no calendário e os questionários do Sistema de Indicadores de Percepção Social não tivessem chegado aos 3.810 entrevistados. Se viajasse meio século na história, quando nem o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada existia. Ainda que qualquer das três hipóteses se materializasse, o Brasil seria um país em que a violência contra a mulher é real. E banal. O teste, sem amostra estatística, formulários ou percentuais tabulados, está ao alcance de quem estiver disposto a enxergar um palmo adiante. Para começar, ouça a canção. Melhor dizendo, as canções. Para-raios de fenômenos sociais, compositores brasileiros eternizaram ameaças e maustratos em suas obras. Rosa Maria Araujo, presidente do Museu da Imagem e do Som do Rio, tem exemplo secular. Heitor dos Prazeres compôs “Mulher de malandro”, na primeira metade do século XX. A letra, de 1932, ensinava: “Ela vive com tanto prazer/ Quanto mais apanha/ A ele tem amizade”. O mestre João Bosco, em 1976, deu voz a “Gol anulado”, que Elis Regina gravou oito anos depois. A música, parceria com Aldir Blanc, outro deus da MPB, começava explicando: “Quando você gritou mengo /No segundo gol Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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do Zico /Tirei sem pensar o cinto /E bati até cansar”. Ali, a violência é impulso, detonado pela decepção. Zeca Pagodinho, em 1997, tratou da banalidade das agressões de gênero em “Faixa amarela”. Lá pelo terço final do samba, a declaração de amor se torna ameaça de espancamento e execração pública: “Mas, se ela vacilar, vou dar um castigo nela/ Vou lhe dar uma banda de frente/ Quebrar cinco dentes e quatro costelas/ Vou pegar a tal faixa amarela/ Gravada com o nome dela/ E mandar incendiar/Na entrada da favela”. Num pré-Mercosul macabro, Sidney Magal, lá nos anos 70, cantou “Se te agarro com outro te mato”, versão de Sebastião Ferreira para a canção do argentino Cacho Castaña. O refrão começa com o título, autoexplicativo, e continua com o verso “Te mando algumas flores e depois escapo”, numa evidente certeza de impunidade. O funk não escapou. MC Martinho lançou, em 2010, “História real”, que conta como um traficante mata a companheira com uma pistola nove milímetros: “E, quando a encontrou, deu logo dois tirão (sic)/No peito que a derrubou”. Se referências musicais não convencerem, repare as cantadas gratuitas seguidas de ofensas - nas calçadas. Mire o efeito scanner da cabeça que vira na direção da menina que vai. Preste atenção no rapazola que toca, sem constrangimento, os cabelos da moça que passa. Abra os olhos às encoxadas nos vagões lotados de trens e metrô. Se ainda faltarem evidências, monte o álbum de recortes com notícias de agressões, ataques, estupros, homicídios de namoradas, mulheres e ex, diariamente, Brasil afora. Um mês atrás, um jovem a cinco horas de completar 18 anos matou a ex-namorada Yorrally Ferreira, de 14, em Novo Gama (GO). Há 20 dias, em Belo Horizonte, o motoboy Gilmar Vitor da Paixão, de 37 anos, confessou numa rede social o assassinato da mulher, Fernanda Nagia, de 29, por ciúme.

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São punhados de exemplos a confirmar que a violência contra a mulher está em toda parte. Reproduz-se na música. É visível nas ruas. E está atestada nos boletins de ocorrência das delegacias. Prescinde do Ipea. Não vê quem não quer.

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Paraguay – Última Hora

Parlasur: No avanzó intento de censurar planta de uranio

Montevideo. Delegados venezolanos del Parlasur, en la sesión del lunes en Uruguay. Las delegaciones de Argentina, Brasil, Uruguay y Venezuela no acompañaron el lunes pasado la intención de Paraguay de aprobar una propuesta de declaración del Parlamento del Mercosur en rechazo de la instalación de una central nuclear y una planta procesadora de uranio en la provincia argentina de Formosa.

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La iniciativa fue formulada por Alfonso González Núñez, presidente de la delegación paraguaya en el Parlamento del Mercosur, juntamente con Antonio Attis, durante la 29ª sesión ordinaria del organismo, bajo el argumento de que ambas obras constituyen un serio riesgo para el medioambiente y la salud pública, que afectarían también a nuestro país, considerando que Formosa es colindante con el Departamento del Ñeembucú, del que se halla separada por el río Paraguay. El parlasuriano argentino José Mayans, de la Provincia de Formosa, manifestó ante la plenaria que la planta Dioxitec, que es una empresa estatal procesadora de uranio situada en Córdoba, no constituye un peligro para la población. Muy por el contrario, argumentó que será una fuente de energía que beneficiará no solo a la Argentina, si no también a Paraguay. El proyecto de declaración para el cual la delegación nacional solicitó el apoyo de los parlamentarios de las otras naciones también planteaba proponer a los poderes ejecutivos de los países miembros del Mercosur crear un organismo regional que se encargue de intervenir en los futuros proyectos de obtención de energía que afecten a los países limítrofes. Particularmente, para garantizar que no causarán daños irreversibles al medioambiente ni a la salud pública. La moción paraguaya no obtuvo los votos siquiera para ser incluida en el orden del día.

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Paraguay – ABC Color

Piden audiencia pública sobre la planta de uranio La delegación paraguaya en el Parlamento del Mercosur (Parlasur) solicitó la realización de audiencias públicas en la ciudad de Pilar y en la ciudad de Formosa, informó ayer la representante paraguaya por el (PLRA) Amanda Núñez. Así aludió al plan nuclear argentino que prevé emplazar en Formosa una planta de uranio, y en el futuro, el reactor nuclear de la Central Argentina de Elementos Modulares (Carem). La parlasuriana liberal explicó que otra propuesta es la férrea oposición de la delegación nacional a la construcción de Carem. “Más allá de las explicaciones que puedan dar acerca de lo inocua que es la planta, surgen muchas interrogantes que querríamos hacerles, como por ejemplo, ¿por qué (Dioxitek) fue expulsada de Córdoba? y ¿por qué fue rechazada en todas las provincias?”, aseveró. Núñez informó que los pedidos fueron remitidos a la Comisión de Infraestructura y Energía presidida por la parlasuriana Mirta Palacios.

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Uruguay – El País

Una ley facilita la residencia en el país. Para la familia de uruguayos en el exterior y Mercosur Todos los partidos políticos acompañaron en la Cámara de Representantes un proyecto del Poder Ejecutivo por el cual se dictan normas tendientes a facilitar la residencia permanente en el país a cónyuges, concubinos, padres, hermanos y nietos de uruguayos y a los ciudadanos de los países del Mercosur y Estados Asociados. El informante de la iniciativa fue el diputado oficialista Felipe Michelini quien explicó que el proyecto que modifica aspectos de la ley 18.250 tiene por finalidad destacar "la vocación integracionista de nuestro país, tanto hacia los nacionales que residen en el exterior y retornan, como hacia los nacionales de los estados del Mercosur como de los estados asociados". Michelini destacó que en el proyecto se introducen cambios en los requisitos y procedimientos administrativos que tienen como objetivo principal tanto "mejorar la gestión pública como simplificar los trámites burocráticos relacionados con la residencia de las personas que eligen vivir en nuestro país". El pedido de residencia permanente se deberá tramitar ante el ministerio de Relaciones Exteriores o las oficinas consulares, quienes le darán pase al ministerio del Interior con la obligación de pronunciarse en 15 días. La iniciativa pasó anoche mismo al Senado.

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Uruguay – La Diaria

Las dos caras. El agronegocio impulsa la economía paraguaya a la vez que genera problemas sociales La economía paraguaya creció 14,4% en 2013, superando las expectativas del gobierno y los organismos internacionales, y se ubicó a la cabeza de los países latinoamericanos. La explosión del agronegocio, fruto de la asociación de empresarios locales con inversores brasileños y argentinos, dinamizó la actividad, aunque según expertos, la economía carece de las bases para sostener el crecimiento a largo plazo y más aun para distribuirlo de manera equitativa. Según explicó el informe del Banco Central de Paraguay (BCP), el dinamismo que se registró durante 2013 se explica sobre todo por la buena campaña agrícola, en particular en la producción de soja y maíz. A esta altura, y según datos del Departamento Agrícola de Estados Unidos, Paraguay es el cuarto exportador mundial de soja y el séptimo productor mundial, detrás de países de dimensiones incomparablemente mayores como Estados Unidos, Brasil, China, Argentina e India. Sin embargo, otras variables influyeron en el crecimiento del menor de los socios comerciales del Mercosur. Entre ellas se cuentan la construcción, que creció 10,2%, el sector servicios, que lo hizo 9,5%, así como un fuerte aumento de las exportaciones de carne vacuna, cuya producción, según datos de Cuentas Nacionales, tuvo un alza de 7,8%. No obstante, si se excluyera a la agricultura del análisis, el crecimiento de la economía sería bastante menor: 7,7%. Debido al peso que tiene este sector, y en la medida en que se estima un clima menos favorable para la cosecha 2013-2014, el crecimiento proyectado para la economía paraguaya es mucho más modesto: 4,8%. Paraguay crece desde el piso. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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En 2012 fue el único país latinoamericano cuya economía se contrajo (1,5%) en términos reales. La crisis política de ese año -destitución del entonces presidente Fernando Lugo, suspensión de la membresía de Paraguay en el Mercosur- y la baja tasa de inversión en infraestructura y maquinaria hicieron de la economía paraguaya una de las más inestables de la región y la menos capaz de sostener el crecimiento económico en el largo plazo. Según estimaciones del propio BCP, con el nivel actual de inversión (no llega a 18% del Producto Interno Bruto), el crecimiento per cápita no podría ser superior a una tasa de 1% a largo plazo. Es rico, ¿es sano? Según el informe de Cuentas Nacionales del BCP, la Formación Bruta de Capital creció de manera inédita en el país en 2013: se estimó en 13,4%, cuando venía de una caída muy fuerte (-7,5%) durante 2012. Gran parte de esa inversión es privada y extranjera -proveniente de Brasil y Argentina, fundamentalmente- y llega al sector de la construcción impulsada por procesos de asociación público privada. Llega sobre todo al agro, sector en el que los tributos a los beneficios obtenidos por la explotación agropecuaria son extremadamente bajos. La introducción del agronegocio por parte de empresarios "regionales" trajo consigo la difusión masiva de la mecanización en la producción de granos, nuevos métodos de producción y fuerte inversión en logística. Por eso, las exportaciones de productos agrícolas generaron 17% más en el primer trimestre de este año y de acuerdo a datos estadísticos del BCP, las exportaciones de soja, aceite, harina, cereales y algodón son responsables de 55% de los ingresos del país. El complejo sojero en particular (granos y derivados) es la principal fuente de ingresos de la economía, con 1.323 millones de dólares generados hasta marzo.

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Aunque Paraguay enfrenta el eterno problema de su falta de salida al mar (ver la diaria del 03/04/14), entre enero y marzo de este año se embarcaron 2,1 millones de toneladas de granos de soja por un valor de 990,5 millones de dólares, y ya genera 25% más de ingresos por este commodity que en el mismo período del año pasado. Según notas de prensa, se puede estimar que un solo productor, con 2.000 hectáreas de cultivo, pagando todos los impuestos vigentes, podría llegar a obtener beneficios en una zafra por un millón de dólares. Esta inversión en el agro paraguayo llegó para quedarse, por lo que desde sectores sociales y políticos de izquierda se apuesta no tanto a combatir a la producción mecanizada, sino a ver cómo el Estado puede generar nuevas ecuaciones para recibir más recursos, distribuirlos progresivamente y generar más justicia social, disminuyendo las desigualdades, que son las más altas de América Latina. A esto se agrega que Paraguay tiene la mayor concentración de la tierra en el continente. De acuerdo con la Dirección de Estadísticas y Censos de ese país, 1% de los propietarios reúne 77% del área productiva, y 40% de los agricultores poseen apenas 1% de las tierras. Además, en un país donde más de 40% de la población vive en zonas rurales, la agricultura empresarial agrava los problemas sociales. El agronegocio emplea escasa mano de obra, y por ser extensivo en tierras, expulsa trabajadores del sector rural. Esta expulsión ya ha provocado una rápida urbanización en un marco general de empleo precario y con bajos ingresos. Andrés Prieto

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Venezuela – Correo del Orinoco

La excelente respuesta de la senadora brasileña Vanessa Grazziotin a María Corina Machado: “Su video es un montaje grotesco” Grazziotin solicitó explicaciones sobre su negativa de participar en la Conferencia de Paz que fue convocada por el presidente Maduro, y le recordó que el objetivo de una protesta “no puede ser nunca derrocar a un gobierno electo en las urnas”

La ex diputada María Corina Machado se presentó el pasado 2 de abril ante el Senado de Brasil para buscar apoyo entre los legisladores de derecha de ese país, para que acusen al gobierno del presidente Nicolás Maduro de instaurar un “régimen represivo”. Lo que no esperaba Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Machado es que sería confrontada por la senadora Vanessa Grazziotin, quien rechazó frontalmente las acusaciones de la venezolana, y mostró cómo militantes de Javu, aliados de Machado, portan en las protestas carteles que dicen “Venezuela necesita de ti. Mata a un chavista”. Entre otros argumentos, la senadora Grazziotin, del Partido Comunista Brasileño (PCdoB) denunció que el video llevado por María Corina Machado resultó ser un “montaje grotesco”. También le solicitó explicaciones sobre su negativa de participar en la Conferencia de Paz que fue convocada por el presidente Maduro, y le recordó que el objetivo de una protesta “no puede ser nunca derrocar a un gobierno electo en las urnas”. Grazziotin le recordó que las guarimbas (actos vandálicos) que Machado ha apoyado en Venezuela causaron, forma directa o indirecta, la muerte de ciudadanos inocentes y de funcionarios de la Guardia Nacional Bolivariana, mientras ayudaban a despejar las vías en varias ciudades del país. https://www.youtube.com/watch?v=xiQ_hvGkbhU Intervención de la Senadora Vanessa Grazziotin, del PCdoB, frente a la visita de María Corina Machado al senado brasileño. (Transcripción no oficial) Quiero saludar a la Sra Machado y recordar aquí de manera preliminar que, ciertamente este Senado recibirá también la parlamentaria Blanca (Eekhout), posteriormente a su presencia. De la misma forma en que nuestro presidente deberá organizar a la brevedad una comitiva de senadoras y senadores para visitar Venezuela, para un diálogo importante con nuestros hermanos parlamentarios venezolanos. Pero yo quiero antes que más nada decir que de nuestra parte no tenemos intensión de entrometernos en los asuntos internos de Venezuela. Ninguna intensión; y decir, para iniciar, que discrepo de lo que fue dicho aquí Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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anteriormente. A propósito, voy a citar a José Mujica, un presidente de un país vecino, un pequeñito país, un hombre que estuvo preso durante muchos años de su vida, un hombre que a pesar de ser presidente de la República aún vive de una forma más humilde que un ciudadano puede vivir, un hombre respetado en el mundo entero. Lo que dice Mujica… y yo estoy leyendo aquí apenas lo que un sitio web publicó, RBA (Red Brasil Actual), dice lo siguiente: “Los Estados Unidos no aprenden nada con la historia”, y pide respeto por Venezuela. MCM-Senado-Brasil-580×276 El presidente de Uruguay afirma que la administración Obama desconoce que la imposición de sanciones sirva para perjudicar a los más pobres y dice que los venezolanos deben resolver sus problemas sin injerencia externa. Abro comillas porque esto es el Presidente Mujica quien habla: “Cuando el mundo entero pide a los Estados Unidos para archivar su política de bloqueo económico sobre Cuba surgen voces de ese gobierno amenazando a Venezuela con sanciones. No has aprendido nada con la historia! Será que esa actitud sirvió para resolver alguna cosa que no haya sido imponer dificultades a los más débiles en diferentes sociedades?”. Él se refiere a las recientes declaraciones del Secretario de Estado de los Estados Unidos John Kerry, quien reveló que su gobierno estudiaba posibilidades de imponer sanciones a funcionarios venezolanos. O sea, desde el inicio de la crisis, el día 12 de febrero, los Estados Unidos trabajan para la imposición de presiones internacionales al chavismo. El primer intento de imposición de una misión internacional para evaluar el caso falló en la OEA -el pedido fue presentado por Panamá. Esta solicitud, Señores y Señoras, recibió apenas 3 votos -por cierto, Panamá, el país que la señora representó, pues esa vez estuvo en la reunión no representando su país, sino a Panamá-. Obtuvo el voto de Panamá, el de los Estados Unidos y el Canadá. Ninguna otra nación de nuestro continente americano acató el pedido. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Seguidamente la administración Obama sufrió un nuevo revés en la OEA cuando se intentó promover el testimonio que la Señora nos dijo aquí, ya que la Señora ha sido una de las principales líderes de la movilización contra el chavismo y por tanto, de la oposición. La mayoría de los países acató la petición – según dice la nota de prensa– porque estaba representando a Panamá, pero lo hizo a puerta cerrada. ¿Por qué a puerta cerrada? Porque dicen los cancilleres, no solamente el brasilero, sino todos, que la propuesta dentro de un régimen de un organismo internacional la opinión de la mayoría prevalece, y la opinión de la mayoría era que aquello apenas sería un show, y que nadie merecía un show patrocinado en Washington. Concuerdo con el Presidente Mujica cuando dice que, infelizmente en esas situaciones, quien más sufre es el pueblo. A diferencia de algunos colegas míos, cuando se discutió la entrada de Venezuela al Mercosur no era senadora, sino diputada. Siempre defendí la entrada de Venezuela al Mercosur, por la importancia del país, porque una nación no se mete por su gobierno, una nación se mete por la nación. Hoy es el presidente Maduro, mañana vendrá otro, hoy es un Partido, mañana vendrá otro, pero en fin, Venezuela entró en el Mercosur y eso ha sido muy importante, y tengo seguridad que ayuda no solamente a Brasil sino que ayudará también a Venezuela. En este momento la forma cómo nosotros podemos ayudar no es dudando. Nosotros tenemos ejemplos. En junio del año pasado Brasil vivió las mayores manifestaciones ya vistas en este país, más de un millón, dos millones, tres millones de personas en las calles. Manifestaciones que en los primeros momentos fueron pacíficas, pero que después se transformaron en manifestaciones violentas. Parece que es un poco eso, Senador Ferráz que sucede en Venezuela, manifestaciones que se volvieron violentas, que, viendo lo que vimos aquí…, ¿qué es lo que queda?, ¿cuál fue el mensaje que intentaron pasarnos con este video? Que ningún defensor del gobierno sufrió cualquier tipo de acto violento, que apenas los que murieron, los que sufrieron violencia fueron los opositores y lo que Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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nosotros sabemos por la prensa brasileña y por la prensa internacional, es que las muertes han ocurrido de ambos lados, sean opositores o también de quienes defienden al gobierno. Si la manifestación nace de la juventud es difícil para nosotros de aquí, desde lejos, entender por qué universidades son destruidas; si la manifestación es contra el desabastecimiento, es difícil para nosotros desde aquí de lejos, entender por qué son quemados camiones repletos de alimentos y provisiones. Yo quiero decir que lo que estamos viendo hoy, y mis colegas parlamentarios, diputados federales, a quienes yo quiero saludar a todos, con los cuales tenemos una excelente convivencia, tenemos si posiciones políticas divergentes, muy diferentes, pero tenemos una excelente convivencia. Yo quiero decir que lamento mucho haber visto lo que acabo de ver, aquí hay una foto de un muñeco de trapo, ahorcado representando un médico cubano. Esta foto de Venezuela, con la imagen de un médico cubano ahorcado. Ayer Brasil presenció un hecho similar en relación a los médicos… Le doy mi apoyo a Ramona (la médica cubana que pidió asilo), pero el programa “Más médicos” en el que participan 10 mil médicos cubanos, fue muy bien recibido en Brasil. Al principio la oposición aquí intentó oponerse, pero luego todos votamos a favor del proyecto, porque lo que más importa para nosotros no es si el médico es cubano, si el médico es peruano, colombiano o si el médico es indiano, lo que más importa es que el pueblo brasileño no tiene médicos, y ellos vienen a ayudar al pueblo brasileño. Eso habla mucho más alto. Pero esta fotografía que yo vi de ahorcamiento de médicos cubanos se parece mucho a una pancarta que mostrada ayer en la Cámara de los Diputados, en un acto que recordaba un triste episodio de nuestra historia ocurrida en 1964 cuando los militares, con el apoyo norteamericano también hicieron un golpe, la pancarta decía: “Felicidades militares, gracias a ustedes el Brasil no es Cuba”. A mi me gustaría no haber vivido los 21 años de dictadura y haber sido privada con todo el pueblo brasileño Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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de no poder hablar de no tener derecho a nada. Pero en fin, carteles, aquí de JAVU debe ser Juventud Activa Venezuela Unida, ¿qué dice el cartel?: “Venezuela necesita de ti, mata un chavista!”. “Venezuela necesita de ti, mata un chavista!”; y aquí Carlos Montero corresponsal de la CNN en español pidió disculpas por un tuiter, diciendo que esa foto que publicó no fue en un episodio en Venezuela, como me hicieron creer, eso sucedió en Singapur. Nosotros estamos delante, parece, de una situación muy complicada, y para que la paz se establezca en aquel país tiene que haber buena voluntad. Es ahí donde yo la cuestiono, Señora Corina, ¿por qué la Sra no aceptó participar en una conferencia de paz?, una conferencia de paz que tenía el aval de la Unasur, del Mercosur? ¿No será importante esto para quien quiere la paz, como dice la Señora? Yo no quiero entrar en el tema de su destitución del cargo, sinceramente no quiero, porque Venezuela como nosotros tiene una Constitución y dudo que cualquiera de nosotros fuese utilizar a otro país para hablar en un organismo, sabiendo que la Constitución no lo permite. Y finalmente le pregunto a la Señora… yo lamento mucho haber presenciado este video porque, para todos nosotros, yo no soy experta en comunicación, pero eso es un montaje; de los más grotescos. Une algunos dichos del Presidente Maduro – electo por el pueblo- en un episodio, en otro episodio y corta y le da una una posición política determinada. Yo le preguntaría a la Señora, ¿quién hizo ese video?, ¿quién hizo la traducción del video?, y le pido a la Señora, ¡no vuelva a hacer eso! No es solamente un irrespeto hacia mí y a mi posición política, yo que soy militante del Partido Comunista desde mis 17 años de edad, esto es un irrespeto al Senado del Brasil. Sra Corina, es un irrespeto. Cualquier persona, hasta un niño se da cuenta que ese video es un montaje, no nos quiera engañar, porque de esa forma no gana absolutamente nadie.

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Por lo demás sea bienvenida al Brasil, siempre será bienvenida y seguramente nosotros seremos bienvenidos – es más no sé si yo voy, el Presidente formará la comisión– en Venezuela para intentar la búsqueda de la paz. Si el movimiento comenzó con “la salida” y aquí tengo una foto suya llamando para el acto del día 12 a favor de la destitución del Presidente, después el movimiento tomó otro rumbo, el rumbo de la violencia -como en Brasil-. Sin embargo, aquí todos nosotros nos unimos contra la violencia, absolutamente todos. Entonces, espero ver en breve a la Señora sentada en una de esas mesas de las conferencias con el apoyo de los organismos internacionales buscando la paz. Yo creo que con eso ayudaría mucho más que con cualquier otro tipo de acción. Muchas gracias. F/Tomado de Alba Ciudad

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Venezuela – Correo del Orinoco

Programa de erradicación del hambre desarrollado por la FAO se llamará Hugo Chávez Frías Actualmente el organismo avanza en la aplicación de un programa que permita a los sectores menos favorecidos el acceso a los alimentos El director para Latinoamérica y El Caribe de la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO, por sus siglas en inglés), Raúl Benítez, informó este lunes que el plan de erradicación del hambre que adelanta el organismo llevará por nombre “Hugo Chávez Frías“. “Es la mejor forma que tenemos para honrar a este hombre que fue tan visionario en este tema. Se adelantó 10 años al resto de los líderes mundiales y lo hizo efectivo”, expresó durante una entrevista en el programa Cruce de Palabras, que transmite Telesur. Explicó que actualmente el organismo avanza en la aplicación de un programa que permita a los sectores menos favorecidos el acceso a los alimentos. “Nunca antes hemos producido tanto como ahora. Sin embargo, 840 millones de personas pasan hambre en el mundo (…). En la región (América Latina y El Caribe) tenemos 47 millones de hermanos que aún

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están pasando hambre. El problema no es la producción de alimentos, es el acceso a ellos“, expresó, al tiempo que destacó que el bloque regional es el que más ha avanzado en la lucha contra el hambre durante los últimos años. En este sentido, Benítez resaltó el compromiso de organismos multinacionales comprometidos con la erradicación del hambre como la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), el Mercado Común del Sur (Mercosur), laComunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac), Petrocaribe yCaricom. “Ha sido un fuerte compromiso político el de todas las organizaciones multinacionales que hacen vida en la región por erradicar el hambre”, destacó. Señaló que el país que hasta la fecha presenta más problemas en torno a este tema es Haití, pero “la fuerza que le pone su Gobierno me hace ser optimista”. Del mismo modo, indicó que el país que más ha avanzado en esta área ha sido Nicaragua. Benitez apuntó que la FAO prevé erradicar el hambre en la región antes de 2025, “y creo que lo vamos a lograr”. Texto/Prensa Minci Foto/Archivo

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