2006
Editorial O ano de 2006 foi difícil. Iniciamos sob o impacto dos focos de febre aftosa ocorridos, no fim de 2005, nos municípios de Eldorado e Japorã no Mato Grosso do Sul, e seus reflexos no Paraná. A ocorrência não só disparou o embargo da Rússia, como paralisou todo o esforço de abertura de novos mercados fechados pela questão sanitária brasileira. Sobre a Rússia é difícil falar. Continuamos até hoje sem compreender a lógica de suas autoridades. A maneira como interpretam o Protocolo Sanitário Brasil - Rússia, ou as regras da OIE Organização Mundial para Saúde Animal, nos parece confusa. Felizmente liberaram o Rio Grande do Sul, e posteriormente o Mato Grosso, proporcionando importante canal de escoamento de parte da produção. Os maiores prejuízos às exportações nacionais ocorreram nos meses de Março e Abril, sendo a exportação gradualmente recomposta posteriormente. Os prejuízos às empresas associadas estabelecidas fora desses dois Estados permanecem. As exportações do ano caíram, resultado direto da restrição da Rússia. A excessiva dependência deste mercado precisa ser atacada. É essencial a abertura de novos mercados. A relação com a questão sanitária permanece, é direta e reforça a prioridade máxima dos trabalhos da ABIPECS. A atuação do Ministério da Agricultura certamente foi afetada pelo incidente no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Os desencontros entre autoridades federais e estaduais e o setor privado criaram polêmica com reflexos diretos no andamento dos trabalhos. A ABIPECS continuou atuando no âmbito interno das empresas e em nível Estadual. A análise sobre os riscos de transmissão da febre aftosa através do comércio de carne suína realizada em 2005 nos mostrava um claro caminho. Não só evidenciou o nível mínimo de risco, como apontava os pontos na cadeia de produção que ainda poderiam ser melhorados. Passamos a desenvolver ação direta junto às empresas associadas e suas unidades de produção de suínos. Caminhamos no processo de ter um Manual de Biossegurança de efetiva utilidade para toda a cadeia. O processo reforça a possibilidade de no futuro caracterizarmos a compartimentalização da produção, conforme definição da OIE, separando a suinocultura dos riscos de outras produções.
1
As empresas associadas de Santa Catarina tomaram a decisão importantíssima de investir em sanidade. Através do ICASA - Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária viabilizaram recursos financeiros para a recuperação do serviço público de sanidade animal. Esta visão abrangente dos dirigentes das empresas associadas criou a possibilidade de Santa Catarina pleitear o status perante à OIE de livre de febre aftosa sem vacinação. A retomada dos serviços de vigilância sanitária em Santa Catarina, bem como a decisão do Governador Luiz Henrique da Silveira de pleitear perante o Ministério da Agricultura o novo status sanitário, ofereceu novo alento. A ida do nosso antigo Conselheiro, Alfredo Felipe Luz Sobrinho, para a Secretaria da Agricultura reforçou o processo. A ABIPECS apoiou firmemente este novo rumo e o Brasil caminha para um novo patamar no debate e processo de erradicação da febre aftosa. Em 2007 caminharemos fortemente para a abertura de novos mercados. O mercado interno foi o grande fator positivo do ano de 2006. Acabou absorvendo os aumentos de produção e a redução das exportações. Os preços internos se ajustaram e a competitividade da carne suína viabilizou importante aumento de consumo interno. A carne suína in natura passou a aparecer com maior freqüência nos pontos de venda do varejo. A disponibilidade de maior número de cortes aparece como grande alternativa. Ampliamos nossa ação através de convênio com a ABCS - Associação Brasileira de Criadores de Suínos e a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados. A ABIPECS através da sua equipe de profissionais consolidou-se como entidade independente. O contínuo apoio das empresas associadas é uma grata satisfação para nós todos. O futuro é promissor para todos na cadeia de produção de carne suína. Pedro de Camargo Neto Presidente Executivo
Membros do Conselho Diretor Luiz Carlos Mendes Costa Conselheiro Coordenador Antonio Augusto de Toni Conselheiro Aristides Inácio Vogt Conselheiro José Zeferino Pedrozo Conselheiro Oscar José Ghizzi Conselheiro Robert van der Zee Conselheiro Valdecir Pamplona Conselheiro
2
Carne Suína Brasileira em 2006 O ano de 2006 que iniciou sob a influência dos focos de febre aftosa e da abundante oferta das outras carnes a preços baixos, terminou em uma situação bem mais confortável do que se projetava. Apesar do aumento da oferta de carne suína e dos estoques, a queda de 15,5% nos volumes exportados foi, em parte, compensada pelo aumento de 12,4% das vendas no mercado interno. A produção que havia retomado o processo de recuperação em 2005 manteve a sua trajetória de expansão em 2006. Essa tendência persiste para 2007, sustentada pelos investimentos em reformas de instalações no campo, pelas ampliações industriais e pela construção de novas granjas e modernas fábricas. Também deram suporte a expansão da produção, os investimentos em garantia da sanidade, na redução do impacto ambiental, na segurança alimentar e no bem estar animal.
Plantel O alojamento de matrizes se aproximou dos 2,46 milhões de cabeças, 117 mil matrizes a mais do que em 2004. Neste período, a participação do plantel industrial (com produtividade média ao redor de 20 suínos terminados por matriz por ano) passou de 58,0% para 62,0% do total alojado, devendo em 2007 superar 64%. Isto indica que o processo de modernização da produção tecnificada vem se acelerando em detrimento da produção de subsistência, que por força das exigências de qualidade e segurança alimentar, perde competitividade e mercado.
Matrizes Suínas Alojadas no Brasil 2004 / 2007 ( Mil Cabeças ) 2.600 2.466 2.434
2.400 2.349
2.343
2004
2005
2.200 2006
2007*
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-SC, Sindicarne-PR, Abcs, Embrapa. * Estimativa
3
Produção A produção nacional de carne suína cresceu quase 6,0% em 2006, atingindo 2,86 milhões de toneladas (162 mil toneladas a mais do que em 2005). Apesar dos alojamentos terem crescido apenas 3,9%, o aumento de 3,1%, em média, na produtividade teve um peso maior na expansão da produção. Influenciaram no aumento da produtividade, as mudanças nos sistemas de produção para sítios, o aprimoramento da gestão nas granjas, do manejo, da alimentação e da sanidade dos plantéis. Estes fatores influenciarão a produção de 2007 estimada para superar os 3,0 milhões de toneladas.
Brasil - Produção de Carne Suína 2004 / 2007 ( Mil t ) 3.026
2.870
2.708
2.620
2004
2005
2006
2007*
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-SC, Sindicarne-PR, Abcs, Embrapa. *Estimativa
4
Abates As dificuldades no mercado externo e a queda nos preços internos foram os principais fatores que influenciaram no desempenho dos abates das empresas associadas a ABIPECS. Mesmo assim, por força dos contratos firmados com seus integrados e parceiros, ampliaram seus abates em 4,2 %. O conjunto das empresas associadas abateu, em 2006, 85,0% dos abates sob Inspeção Federal e quase 60,0% do total abatido no País. Do total abatido no País em 2006 quase 70,0% foi sob Inspeção federal e 30% pelas Inspeções Estadual e Municipal. Os abates sob estas duas modalidades de inspeção cresceram 13,6% no ano passado, estimulados pelo baixo preço praticado no mercado spot nas principais regiões produtoras do País. A maior dificuldade de escoar o excedente da produção de subsistência levou ao aumento de 3,6% no auto-consumo das propriedades, sobretudo no Nordeste e Centro-Oeste brasileiro.
Brasil - Abates de Suínos 2004 / 2006 ( Cabeças ) ABATES
2004
2005
2006
VAR%
(a)
(b)
b/a
PAR%
ASSOCIADOS
17.456.730
18.993.181
19.791.517
4,20
58,71
OUTROS
3.177.324
3.364.145
3.565.181
5,98
10,57
TOTAL SIF
20.634.054
22.357.326
23.356.698
4,47
69,28
SIE E SIM
9.568.121
9.116.373
10.356.753
13,61
30,72 100,00
TOTAL
30.202.175
31.473.699
33.713.451
7,12
AUTO-CONSUMO
2.987.028
2.628.148
2.723.633
3,63
PRODUÇÃO
33.189.203
34.101.847
36.437.084
6,85
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-SC e Sindicarne-PR.
5
Mercado Externo As exportações continuam a influenciar o comportamento recente da produção brasileira. Por representarem em torno de 20,0% da produção, contribuem para a modernização da cadeia suína e têm um peso significativo no comportamento dos preços no mercado interno. O fechamento de mercados importantes, decorrente dos focos de febre aftosa, prejudicou e aviltou os preços, sobretudo no primeiro semestre de 2006. No Brasil, esta enfermidade não ocorre em suínos há quase 20 anos. Com os atuais sistemas de produção é praticamente impossível um suíno ter a doença e a carne ainda ser exportada. Mesmo assim, este evento sanitário em bovinos, funcionou como uma barreira não tarifária ao suíno brasileiro, dificultando o acesso e atrasando negociações em curso com outros mercados potenciais. Sob a influência dessa barreira, o volume embarcado teve uma retração de 15,5%, sendo exportadas, em 2006, apenas 528,2 mil toneladas, contra 625,1 mil toneladas no ano anterior. Por sua vez a receita teve uma retração de 11,1%, passando de US$ 1,17 bilhão em 2005 para US$1,04 bilhão em 2006. Apesar dos preços médios de venda terem crescido 5,1%, o câmbio desfavorável comprometeu o desempenho da receita. No entanto, se a questão sanitária da febre aftosa for resolvida cresce a possibilidade de as exportações voltarem aos níveis de 2005. Colabora nesta direção, a necessidade crescente de importação por parte dos nossos clientes.
Brasil - Exportação de Carne Suína 2004 / 2007 ( Mil t em equivalente carcaças) 700
500
630
625
600
528
508
400 300 200 100 0 2004
2005
2006
2007*
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-SC e Sindicarne-PR. * Estimativa
6
A Rússia permaneceu como o principal destino, respondendo por 51% do mercado. Na comparação com o ano anterior, a queda nos volumes embarcados para aquele País foi de 33,86% (267.689 toneladas em 2006 contra 404.738 em 2005). E a retração da receita das exportações para Rússia foi de 22,74% (US$ 622,3 milhões em 2006 ante US$ 805,4 milhões no ano anterior). Contudo, o valor médio por tonelada embarcada para a Rússia apresentou um aumento de 5,10% na comparação dos dois anos. Se por um lado a Rússia importou menos, todos os outros principais compradores aumentaram suas aquisições. As exportações para Hong Kong aumentaram 21%; para a Ucrânia o aumento foi de 130%; Cingapura, 52% e para a Argentina, 11%. Em 2006, esses países somados à Rússia compraram 83% do total de carne suína exportada pelo Brasil e responderam por 85% da receita gerada. Para 2007 é esperado aumento nos volumes exportados para estes mercados.
Exportações em 2005 e 2006 PAÍSES
TONELADAS 2005
VAR %
2006
(US$ Mil) 2005
VAR % 2006
(US$/Toneladas) 2005
VAR %
2006
Rússia
404.739
267.689
-33,9
805.387
622.249
-22,7
1.990
2.325
16,8
Hong Kong
60.902
73.908
21,4
83.760
95.917
14,5
1.375
1.298
-5,6
Cingapura
16.659
25.254
51,6
33.646
54.359
61,6
2.020
2.153
6,6
Ucrânia
21.968
50.469
129,7
34.094
75.158
120,4
1.552
1.489
-4,0
Moldávia
8.071
20.792
157,6
14.904
41.764
180,2
1.847
2.009
8,8
Argentina
17.288
19.176
10,9
33.387
35.011
4.9
1.931
1.826
-5,5
112.730
Outros
95.449
70.908
-25,7
162.731
-30,7
1.705
1.590
-6,8
TOTAL
625.075
528.195
-15,5
1.167.909 1.037.187 -11,2
1.868
1.964
5,1
Fonte: Abipecs.
7
Mercado Interno Por conta da queda no volume exportado, a disponibilidade interna de carne suína aumentou em 2006 e deve continuar alta em 2007. A produção no campo ficou represada e os estoques nas indústrias permaneceram altos por mais de 6 meses. Esta situação deprimiu os preços em todos os seguimentos do mercado. Aliado a isto, a maior oferta das carnes concorrentes no primeiro semestre, também, contribuiu para a instabilidade dos preços. No entanto, o inverno mais rigoroso, a menor pressão de oferta das carnes concorrentes, a queda dos preços da carne suína no varejo e a modernização dos sistemas de distribuição facilitaram o escoamento dos excedentes, com as vendas internas apresentando um crescimento ao redor de 12,4%, compensando em grande parte a queda nos volumes exportados. O que não se pode dizer dos preços que em média decresceram 13,6% na carcaça tipo exportação, 12,9% nos cortes, 15,7% nas gorduras e 6,6% nos produtos industrializados. A tendência para 2007, se um novo grande mercado não for aberto, é de aumento na disponibilidade interna de carne suína. Diante deste cenário, a indústria continuará buscando estratégias que venham amenizar os efeitos dessa ameaça, procurando garantir os contratos que têm com seus fornecedores e clientes. Sendo prioridade contribuir para a solução dos problemas sanitários do País e conquistar novos clientes, sobretudo nos países que melhor pagam pelo produto.
Brasil - Consumo de Carne Suína 2004 / 2007 ( Mil t )
2007*
2.396
2006
2005
2004
2.342
2.083
2.112
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-SC e Sindicarne-PR. * Estimativa
8
ABATES DE SUÍNOS EVOLUÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS EMPRESAS ASSOCIADAS A ABIPECS 2004 a 2006 (Cabeças) EMPRESAS
2006
2005
2004
VAR (%)
PAR (%)
06/05
2006
01 - SADIA
4.092.184
3.822.529
3.523.559
7,05
17,52
02 - PERDIGÃO
3.506.122
3.560.954
3.183.231
-1,54
15,01
03 - AURORA
2.709.178
2.293.262
2.255.326
18,14
11,60
04 - SEARA
1.400.645
1.552.400
1.501.151
-9,78
6,00
05 - ALIBEM
1.208.940
602.389
558.483
100,69
5,18
06 - PAMPLONA
1.092.156
1.278.389
1.100.693
-14,57
4,68
07 - FRANGOSUL
940.281
761.417
662.384
23,49
4,03
08 - AVIPAL
794.383
623.835
356.918
27,34
3,40
09 - FRIMESA
551.433
375.675
341.727
46,78
2,36
10 - PIF PAF
527.269
462.955
390.329
13,89
2,26
11 - MABELLA
519.730
363.982
293.943
42,79
2,23
12 - EXCELÊNCIA
502.000
464.430
334.035
8,09
2,15
13 - COSUEL
303.045
240.005
267.111
26,27
1,30
14 - COTRIJUÍ
243.279
161.211
143.916
50,91
1,04
15 - SAUDALI
210.271
201.957
190.034
4,12
0,90
16 - UNIBON
208.945
170.544
136.901
22,52
0,89
17 - PALMALI
198.373
194.682
187.238
1,90
0,85
18 - LARISSA
194.615
0,83
19 - COTRIGO
168.946
161.864
157.195
4,38
0,72
20 - COOPAVEL
151.741
183.845
207.652
-17,46
0,65
21 - HIPERCARNES
133.572
126.607
90.000
5,50
0,57
22 - PORCOBELLO
90.510
91.410
24.184
-0,98
0,39
23 - SAGRINGO
24.857
39.883
35.707
-37,68
0,11
0
30.166
24 - MONDELLI
19.042
25 - GUARUPAL
0
26 - INDEPENDÊNCIA
0
0,08 0,00
124.592
5.750
27 - CASTILHENSE
0
206.148
-100,00
0,00
28 - COTREL
197.676
285.286
-100,00
0,00
29 - AGROAVÍCOLA RIZZI
143.500
95.600
-100,00
0,00
0,00
TOTAL ASSOCIADOS
19.791.517
18.220.602
16.599.272
8,62
58,71
OUTROS ABATES SIF
3.565.181
4.136.724
4.034.782
-13,82
10,57
TOTAL ABATE SIF
23.356.698
22.357.326
20.634.054
4,47
69,28
ABATE SIE E SIM
10.356.753
9.116.373
9.568.121
13,61
30,72
ABATE TOTAL
33.713.451
31.473.699
30.202.175
7,12
100,00
AUTO-CONSUMO
2.723.633
2.628.148
2.987.028
3,63
PRODUÇÃO
36.437.084
34.101.847
33.189.203
6,85
Fonte: ABIPECS.
9
RANKING DE EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA (Toneladas) Empresa
2006
2005
2004
Participação (%) (2006)
Variação (%) (2006 / 2005)
01 - PERDIGÃO
105.996
118.401
88.070
20,45
-10,48
02 - SADIA
76.418
106.200
97.834
14,74
-28,04
03 - ALIBEM
70.739
36.184
25.257
13,65
95,50
04 - SEARA
54.572
100.004
87.170
10,53
-45,43
05 - FRANGOSUL
44.529
34.729
23.747
8,59
28,22
06 - AURORA
36.855
44.830
41.468
7,11
-17,79
07 - PAMPLONA
33.892
79.934
67.601
6,54
-57,60
08 - AVIPAL
33.407
25.998
23.982
6,45
28,50
09 - MABELLA
20.360
11.520
8.066
3,93
76,73
10 - COTRIJUI
11.204
6.135
4.647
2,16
82,62
11 - COSUEL
10.614
7.980
7.288
2,05
33,00
12 - FRIMESA
4.649
9.346
8.868
0,90
-50,26
13 - PIF PAF
4.176
5.408
3.661
0,81
-22,78
14 - EXCELÊNCIA
4.147
4.428
2.321
0,80
-6,34
15 - PORCOBELLO
2.865
5.551
957
0,55
-48,39
16 - SAUDALI
1.479
2.028
815
0,29
-27,08
17 - INDEPENDÊNCIA
1.312
5.960
0
0,25
-77,98
18 - PALMALI
783
1.413
6.804
0,15
-44,59
19 - COOPAVEL
277
3.130
2.912
0,05
-91,14
20 - MONDELLI
25
0
76
0,00
21 - COTRIGO
0
252
397
0,00
-100,00
22 - GUARUPAL
0
73
1.696
0,00
-100,00
TOTAL ASSOCIADOS
518.298
609.505
503.638
98,13
-14,96
OUTROS
9.897
15.570
6.141
1,87
-36,44
TOTAL
528.195
625.075
509.779
100,00
-15,50
Fonte: ABIPECS.
10
PRINCIPAIS DESTINOS DA CARNE SUÍNA BRASILEIRA - JAN A DEZ 2006 Países
Ton
Participação
Países
US$ Mil
Participação
RUSSIA.FED,DA
267.689
50,68
RUSSIA.FED,DA
622.249
59,99
HONG KONG
73.908
13,99
HONG KONG
95.917
9,25
UCRANIA
50.469
9,56
UCRANIA
75.158
7,25
CINGAPURA
25.254
4,78
CINGAPURA
54.359
5,24
MOLDAVIA.REP,DA
20.792
3,94
MOLDAVIA.REP,DA
41.764
4,03
ARGENTINA
19.176
3,63
ARGENTINA
35.011
3,38
ANGOLA
9.184
1,74
ALBANIA
16.364
1,58
ALBANIA
8.998
1,70
URUGUAI
14.204
1,37
URUGUAI
8.593
1,63
ANGOLA
11.380
1,10
GEORGIA.REP,DA
6.330
1,20
BULGARIA
10.771
1,04
OUTROS
37.803
7,16
OUTROS
60.010
5,79
TOTAL
528.195
100,00
TOTAL
1.037.187
100,00
FONTE: ABIPECS.
11
MATRIZES INDUSTRIAIS ALOJADAS NO BRASIL 2002 A 2006 (CABEÇAS) ESTADOS
MATRIZES INDUSTRIAIS
VAR %
2002
2003
2004
2005
2006
RS
270.809
254.560
245.696
255.709
267.101
(06/05) 4,46
SC
418.583
377.019
362.616
363.781
391.682
7,67
PR
300.000
272.316
229.359
233.196
238.517
2,28
SP
126.697
114.027
114.027
112.000
114.677
2,39
MG
202.492
145.794
145.794
151.106
196.920
30,32
MS
43.491
41.491
42.641
43.241
42.300
-2,18
MT
37.992
43.992
46.492
60.118
61.784
2,77
GO
45.437
49.907
53.907
58.936
61.554
4,44
OUTROS
150.414
136.066
133.549
128.039
141.756
10,71
BRASIL
1.595.915
1.435.172
1.374.081
1.406.126
1.516.291
7,83
Fonte: Abipecs, Abcs e Embrapa.
MATRIZES DE SUBSISTÊNCIA ALOJADAS NO BRASIL 2002 A 2006 (CABEÇAS) ESTADOS
MATRIZES DE SUBSISTÊNCIA
VAR %
2002
2003
2004
2005
2006
(06/05)
RS
62.500
45.000
44.302
35.500
30.775
-13,31
SC
68.537
46.605
38.400
26.379
25.060
-5,00
PR
88.000
52.360
43.520
39.556
38.700
-2,16
SP
33.865
25.399
20.319
19.303
18.338
-5,00
MG
108.335
65.001
52.001
46.401
41.761
-10,00
MS
39.010
30.428
29.648
29.105
27.762
-4,61
MT
84.130
76.304
62.939
59.792
56.802
-5,00
GO
65.123
45.586
44.586
44.674
43.781
-2,00
SUB TOTAL
549.500
386.683
335.715
300.710
282.979
-5,90
OUTROS
714.559
644.694
639.106
636.199
635.199
-0,16
BRASIL
1.264.059
1.031.377
974.821
936.909
918.178
-2,00
Fonte: Abipecs, Abcs e Embrapa.
12
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE SUÍNA 2002 A 2006 ESTADOS
RS
MILHÕES DE CABEÇAS
VAR %
2002
2003
2004
2005
2006
(06/05)
5,87
5,68
5,39
5,77
6,07
5,21
SC
8,56
7,91
7,47
7,93
8,85
11,57
PR
6,22
5,80
5,28
5,41
5,63
4,03
SP
2,79
2,49
2,41
2,42
2,51
3,77
MG
4,42
3,34
3,20
3,67
4,33
17,96
MS
1,22
1,19
1,18
1,18
1,12
-5,34
MT
1,77
1,70
1,70
1,80
1,87
3,92
GO
1,56
1,64
1,72
1,86
1,93
3,70
OUTROS
5,25
4,70
4,62
4,05
4,13
2,08
BRASIL
37,66
34,46
32,98
34,10
36,44
6,85
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-Sc, Sindicarne-PR e Embrapa.
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE SUÍNA 2002 A 2006 ESTADOS
RS
MIL TONELADAS (equivalente carcaça)
VAR %
2002
2003
2004
2005
2006
(06/05)
461,7
446,8
431,0
459,1
485,7
5,79
SC
687,9
640,6
630,2
658,4
743,2
12,88
PR
497,3
461,3
428,0
441,2
455,9
3,33
SP
206,4
196,7
190,7
191,0
190,9
-0,07
MG
318,1
263,8
252,5
284,2
324,7
14,27
MS
90,0
94,4
93,1
93,6
88,2
-5,70
MT
130,9
134,1
134,3
145,9
151,5
3,88
GO
118,6
130,0
136,0
152,7
158,2
3,58
OUTROS
361,2
329,5
324,1
282,0
271,8
-3,62
BRASIL
2872,0
2697,2
2620,0
2707,9
2869,9
5,98
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-Sc, Sindicarne-PR e Embrapa.
13
BRASIL - ABATIDOS POR MATRIZ INDUSTRIAL 2002 A 2006 (Cabeças) ESTADOS
ABATIDOS POR MATRIZ POR ANO 2002
2003
2004
2005
2006
18,2
19,5
19,5
20,5
21,0
SC
18,5
19,0
19,5
20,2
21,5
PR
18,0
19,0
20,0
20,5
21,0
RS
SP
18,5
18,5
18,5
19,0
19,5
MG
18,5
18,0
18,0
19,5
20,5
MS
19,0
20,0
20,0
20,5
20,5
MT
20,0
21,0
21,0
21,0
22,0
GO
20,0
22,0
22,0
22,5
22,8
Fonte: Abipecs e Embrapa.
BRASIL - PESO MÉDIO DAS CARCAÇAS 2002 A 2006 (Quilos - Equivalente Carcaça) ESTADOS
PESO MÉDIA DAS CARCAÇAS INDUSTRIAIS 2002
2003
2004
2005
2006
RS
78,6
81,0
80,0
80,5
80,0
SC
80,3
79,5
82,0
83,0
84,0
PR
80,0
79,0
81,0
82,0
81,0
SP
74,0
79,0
79,0
79,0
76,0
MG
72,0
79,0
79,0
79,0
79,0
MS
74,0
79,0
79,0
80,0
79,0
MT
74,0
79,0
79,0
81,0
81,0
GO
76,0
79,0
79,0
81,0
82,0
Fonte: Abipecs e Embrapa.
BRASIL - OFERTA E DEMANDA DE CARNE SUÍNA 2002 A 2006 (Equivalente Carcaça) (Mil t) SITUAÇÃO
2002
2003
2004
2005
2006
Produção
2.872
2.696
2.620
2.708
2.870
Exportação
476
495
508
625
Disponibilidade
2.396
2.201
2.112
2.083
2.342
Kg per capita
13,7
12,4
11,8
11,5
12,7
528
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-Sc, Sindicarne-PR e Embrapa. Base dos Dados: LSPS (Levantamento Sistemático da Produção de Suínos)
14
Associados da ABIPECS
ALIBEM COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA. www.alibem.com.br Av. Protásio Alves, 3.326 - Petrópolis CEP: 90410-007 Porto Alegre - RS Fone/Fax: (55 51) 2123-5000
[email protected] AURORA- COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE www.auroraalimentos.com.br Rua João Martins, 219-D - São Cristovão Caixa Postal: 831 CEP: 89803-901 Chapecó - SC Fone: (55 49) 3321-3000 Fax: (55 49) 3321-3232
[email protected] AVIPAL S/A. AVICULTURA E AGROPECUÁRIA www.avipal.com.br Av. das Indústrias, 720 - Anchieta Porto Alegre - RS CEP: 90200-290 Fone: (55 51) 3371-70.79 Fax: (55 51) 3371-7396
[email protected] CASTILHENSE - COOPERATIVA REGIONAL CASTILHENSE DE CARNES E DERIVADOS LTDA. Av. Aparício Correa de Barros, 22 Centro CEP: 98130-000 Júlio de Castilho - RS Fone: (55 55) 3271-1313 Fax: (55 55) 3271-8280
[email protected] CERATTI - FRIGORÍFICO CERATTI S/A. www.ceratti.com.br Rua Comandante Taylor, 976 - Ipiranga. CEP: 04218-000 São Paulo - SP Fone: (55 11) 2272-8266 Fax: (55 11) 2272-8898 COOPAVEL - COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL www.coopavel.com.br BR 277 km 591 Parque São Paulo CEP.: 85803-490 Cascavel - PR Fone: (55 45) 3220-5000 Fax: (55 45) 3220 5022
[email protected] COSUEL - COOPERATIVA DOS SUINOCULTORES DE ENCANTADO LTDA. www.dalia.com.br Rua Guerino Lucca, 320 CEP: 95.960-000 Encantado / RS Fone: (55 51) 3751-9000 Fax: (55 51) 3751-3030
[email protected] [email protected] COTRIGO - COOPERATIVA TRITÍCOLA DE GETÚLIO VARGAS LTDA. www.cotrigo.com.br Av. Lido Tagliari, 1670 Centro CEP: 99930-000 Estação - RS Fone: (55 54) 3337-3300 Fax: (55 54) 3337-3301
[email protected]
COTRIJUI - COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDA. www.cotrijui.coop.br Rua das Chácaras, 1513 CEP: 98700-000 Ijuí - RS Fone: (55 55) 3332-0100 Fax: (55 55) 3332-0110
[email protected] [email protected] DOUX FRANGOSUL S/A AGROAVÍCOLA INDUSTRIAL www.frangosul.com.br Rua Buarque de Macedo, 3620, Bairro Imigração Cep: 95780-000 Montenegro / RS Fone: (55 51) 3649-5666 Fax: (55 51) 3649-5884
[email protected] EXCELSIOR ALIMENTOS S/A. www.excelsior.ind.br Rua Barão do Arroio Grande, 192 Bairro Arroio Grande Cep: 96.830-500 - Santa Cruz do Sul - RS Fone: (55 51) 2106-8800 Fax: (55 51) 2106-8811
[email protected] FRIGORIZZI - AGRO AVÍCOLA RIZZI LTDA. BR 285 KM 143 - Interior CEP: 99180-000 Mato Castelhano - RS Fone: (55 54) 3615-0100 /0019 Fax: (55 54) 3615-0908
[email protected] FRIMESA COOPERATIVA CENTRAL www.frimesa.com.br Rua Bahia, 159 CEP- 85884-000 Medianeira - PR Fone: (55 45) 3264-8000 Fax: (55 45) 3264-8028
[email protected] [email protected] GUARUPAL COMERCIAL LTDA. Rua Jerônimo Coelho, 85 Sala 205 Centro CEP: 90010-241 Porto Alegre - RS Fone: (55 51) 3225-1668 Fone / Fax: (55 51) 3227- 3369
[email protected] HIPERCARNES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rua Modelo, 371 - lote A - Bairro Suzana CEP: 31260-490 Belo Horizonte - MG Fone / Fax: (55 31) 3497-6621
[email protected] INDEPENDÊNCIA ALIMENTOS LTDA. www.independencia.com.br Av. Luiz Alli Fayrdin, 680 Jordanésia - Cajamar - SP CEP:. 07760-000 Fone: (55 11) 4447-7000 Fax: (55 11) 4447-4801
[email protected]
15
INTERCOOP - INTEGRAÇÃO DOS SUINOCULTORES DO MÉDIO NORTE MATOGROSSENSE LTDA. - SOCIEDADE COOPERATIVA. www.excelenciamt.com.br BR 163 KM 585 Bairro Industrial CEP: 78450-000 Nova Mutum - MT Fone: (55 65) 3308-5500 Fax: (55 65) 3308-5521
[email protected] LARISSA - FRIGORÍFICO LARISSA LTDA. www.frigorificolarissa.com.br Rod. BR 272, Km 207 CEP: 87560-000 Iporã - PR Fone / Fax: (55 44) 3652-1124 ou (55 11) 4543-6888
[email protected] MABELLA - FRIGORÍFICO MABELLA LTDA. www.mabella.com.br Rua Dr. Tranqüilo Damo, 209, Bairro. Sto. Antônio CEP 98400-000 Frederico Westphalen - RS Fone/Fax: (55 55) 3744-9000/9001
[email protected]
PORCOBELLO - FRIGORÍFICO PORCOBELLO LTDA. www.porcobello.com.br BR 277, Km 451 CEP: 85303-495 Laranjeiras do Sul - PR Fone/Fax: (55 42) 3635-8888
[email protected] [email protected] SADIA S/A. www.sadia.com.br Rua Fortunato Ferraz, 659 - Vila Anastácio CEP: 05093-901 São Paulo - SP Fone: (55 11) 2113-3888 Fax: (55 11) 2113-3344
[email protected] SAGRINCO AGROINDUSTRIAL LTDA. Rod Vieira - Anta Gorda km 05- Cetrevi CEP: 89560-000 Videira - SC Fone: (55 49) 3566-3019 Fax: (55 49) 3566-1991
[email protected]
MONDELLI - FRIGORÍFICO VANGÉLIO MONDELLI LTDA. www.mondelli.com.br Av. Rosa Malandrino Mondelli s/n CEP: 17025-779 Bauru - SP Fone: (55 14) 2106-1833 Fax: (55 14) 3239 2360
[email protected] [email protected]
SAUDALI - FRIGORÍFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA S/A. www.saudali.com.br Rodovia MG 826- Km 02 Caixa Postal 346 35430-970 Ponte Nova - MG Fone: (55 31) 3819-2200 Fax: (55 31) 3819-2201
[email protected]
PALMALI INDUSTRIAL DE ALIMENTOS LTDA. www.palmali.com.br Av. Itororó, 1445 - Bairro: Zona 02 CEP 87010-460 Maringá - PR Fone: (55 44) 4001-3208 Fax: (55 44) 4001-3299
[email protected] [email protected]
SEARA ALIMENTOS S/A. www.seara.com.br Av. Vereador Abrahão João Francisco, 3655 - Bairro Dom Bosco CEP 88307-303 Itajaí - SC Fone: (55 47) 3344-7700 Fax: (55 47) 3344-7901
[email protected]
PAMPLONA - FRIGORÍFICO RIOSULENSE S/A. www.pamplona.com.br Rod. BR 470 - KM 150, Nº 13891 Cx. Postal 264 CEP: 89160-000 - Rio do Sul - SC Fone/Fax: (55 47) 3531-3131
[email protected]
SENFTER - SINOS DOS ALPES ALIMENTOS LTDA. www.senfter.com.br Rua Reinaldo Noschang, 290 95870-000 Bom Retiro do Sul - RS Fone: (55 51) 3766-1522 Fax: (55 51) 3766-1527
[email protected]
PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A www.perdigao.com.br Av Escola Politécnica, 760 CEP 05350-901 São Paulo - SP Fone: (55 11) 3718-5300 Fax: (55 11) 3719-1208
[email protected]
UNIBON - ALIMENTOS UNIBON IND. E COM. LTDA. Linha Pesqueiro do Meio S/Nº CEP 89820-000 Xanxerê - SC Fone/Fax: (55 49) 3433-1681
[email protected]
PIF PAF - RIO BRANCO ALIMENTOS S/A. www.pifpaf.com.br Av. Raja Gabaglia, 4091 - Santa Lúcia CEP: 30360-670 Belo Horizonte - MG Fone: (55 31) 3348-3500 Fax: (55 31) 3348-3525
[email protected]
16
17
Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína Av. Brigadeiro Faria Lima 1912 · 20º andar · CJ I 01451 907 São Paulo SP Brasil www.abipecs.org.br