Índice

geral

Mensagem do Conselho

DE ADMINISTRAÇÃO 25° ANIVERSÁRIO A cooperativa que estamos construindo Este ano não poderíamos deixar de registrar nossa satisfação por fazermos parte dessa cooperativa financeira chamada “Sicoob Crediguaçu”. O ano de 2017 é um marco em sua história, no próximo dia 05 de junho ela estará completando 25 anos de prestação de serviços financeiros aos seus associados. Pode parecer pouco para alguns, mas para nós que participamos ativamente do seu dia-a-dia, sabemos quanto trabalho e quanto sacrifício foi preciso para se chegar até aqui! Com a união de todos – dirigentes, quadros associativo e funcional - aquela semente plantada no dia 12 de fevereiro de 1992 germinou, cresceu e está dando frutos, dentro daquela Visão na qual foi concebida – “Ser a Instituição financeira de referência dos associados em consequência da credibilidade e da qualidade do serviço prestado.” E é isso que nos estimula a prosseguirmos nessa luta – “Fazermos a cooperativa do amanhã” – o Sicoob Crediguaçu que desejamos, oferecendo serviços financeiros diferenciados, gerando benefícios e fomentando o desenvolvimento regional. E neste sentido podemos dizer a vocês, associados, que nossa cooperativa caminha muito bem, seguindo à risca, o seu Planejamento Estratégico aprovado pelo Conselho de Administração em dezembro/2015 e que nos conduz a passos largos ao cumprimento de nossas metas. Satisfação maior ainda é poder anunciar a vocês que quando da elaboração do Projeto de Transformação da Cooperativa em Livre Admissão, na apresentação do nosso Plano de Negócios para o período de 09/2015 a 08/2018, foram traçadas metas quanto à capital, associados, depósitos e operações de crédito, as quais são divulgadas e acompanhadas pelo Sicoob SP de acordo com o estabelecido na Resolução CMN nº 4.434/2015, e que em 12/2016 nós já havíamos atingido 144,71% da meta para Depósito à Vista; 151,58% para Depósito à Prazo; 105,48% da meta para Operações de Crédito; 98,49% para Capital Social e 120,70% da meta para Associados, um resultado que podemos considerar 100,00% cumprido, pois com as sobras colocadas à disposição dessa A.G.O. a meta para o Capital Social também será atingida. Isso demonstra que estamos caminhando no rumo certo, com os pés no chão e de olho no futuro, imbuídos da certeza de que com a participação de todo o quadro social, o comprometimento dos nossos colaboradores e a competência de nossos dirigentes “Faremos a Cooperativa do Amanhã”.

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Mensagem da

DIRETORIA EXECUTIVA Até o ano de 2.008 a Crediguaçu era uma pequena cooperativa de produtores rurais, atuando em 11 municípios do Vale do Mogi Guaçu com um quadro social de 2.009 cooperados. Nesse ano o Banco Central autorizou a nossa transformação para Cooperativa de Pequenos e Microempresários ou Microempreendedores, além das atividades da área rural, e o nosso quadro social cresceu com pessoas físicas e jurídicas do comércio, da indústria e os profissionais liberais, chegando no final de 2.014 com 4.954 cooperados. No início de 2.015 o Banco Central, atendendo nosso pedido, autorizou a transformação para Cooperativa de Livre Admissão. Agora podem fazer parte do nosso quadro social todas as pessoas físicas residentes na área de atuação da cooperativa e todas as pessoas jurídicas instaladas na mesma área. Como consequência dessas transformações, o perfil do nosso quadro social foi se alterando com o passar do tempo e seu tamanho tende a crescer indefinidamente. Tudo isso que vem acontecendo atende ao nosso desejo e necessidade de ocupar o nosso espaço e expandir os nossos serviços, como atende também a política de fortalecimento e expansão do sistema cooperativo de crédito, orientado pelo Banco Central do Brasil. A partir da nossa transformação para Cooperativa de Crédito de Livre Admissão e aprovação do Planejamento Estratégico 2016-2018, o nosso quadro social dobrará nesses 3 anos, passando de 5.500 cooperados no final de 2.015 para 11.000 cooperados no final de 2.018. Levamos 23 anos para chegarmos a 5.500 cooperados e agora em apenas 03 anos agregaremos igual número de cooperados ao nosso quadro social. Só por esses números vocês podem avaliar a velocidade do nosso crescimento e o potencial de nossa cooperativa para os próximos anos. Tudo isso é muito bom, mas precisamos estar preparados em todos os sentidos, com uma gestão de alto nível, necessária para administrar operações de alta complexidade, visando a prestação de um serviço da melhor qualidade aos nossos cooperados, fato que é o nosso objetivo fundamental, razão de ser da existência da cooperativa.

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I - Relatório de Gestão

Prezados Cooperados, No dia 13 de abril de 2.017 será realizada a Assembleia Geral Ordinária do Sicoob Crediguaçu, ocasião em que será apresentado o Relatório de Gestão, as Demonstrações Contábeis, os Pareceres do Conselho Fiscal e da Auditoria Independente em conformidade com o que determina o Estatuto Social e os Órgãos Reguladores do Sistema Financeiro.

O cenário econômico no Brasil e no mundo A nossa economia se manteve frágil durante todo o ano nos mesmos níveis do ano anterior e prevê uma nova retração do PIB da ordem de 3,6%. Como consequência, o mercado de trabalho foi se deteriorando mês após mês chegando ao final do ano com a indecente taxa de desemprego de 12,3%. A inflação teve expressiva redução passando de 10,7% em final de 2.015 para 6,3% em final de 2.016. Esse fato ocorreu devido a descompressão dos preços administrados, depois de forte ajuste sofrido no ano passado e também devido à desaceleração da atividade econômica e depreciação da taxa de câmbio ao longo do ano, que contribuíram para a desinflação de serviços e bens industrializados. A inflação dos alimentos também ficou abaixo da observada em 2.015. O Banco Central também contribuiu com a queda da inflação, com o corte de juros da taxa básica Selic, levando-a dos 14,25% em outubro para 13,75 em dezembro. Em 2016 as receitas do governo seguiram abaixo do esperado, com queda real, em virtude da desaceleração da economia. As despesas por outro lado tiveram aumento, provocando um déficit primário de 25% do PIB no valor de 157 bilhões de reais. Apesar da atividade econômica ainda permanecer debilitada, a mudança de governo e os esforços na direção de um ajuste fiscal contribuíram para a percepção de melhora nesse quadro para 2.017. A moeda brasileira fechou o ano cotada por dólar em R$ 3,26 abaixo do ano passado quando estava em R$ 3,90. O fluxo cambial encerrou o ano com saldo negativo de US$4,3 bilhões.



No cenário externo, observa-se a elevação dos juros de mercado nas principais economias do mundo, o que contribui para a diminuição da liquidez. Por outro lado as perspectivas de crescimento mundial tem melhorado e impulsionado a alta dos preços das commodities, o que é favorável para as economias emergentes exportadoras desses bens.



Em novembro, com o resultado inesperado das eleições norte americana, o panorama internacional sofreu forte impacto. Criou-se clima de incerteza sobre as consequências das eventuais implementações dos propósitos da campanha eleitoral do candidato Donald Trump. Em dezembro o Banco Central norte americano elevou as taxas de juros dos EUA para intervalo entre 0,50% a 0,75% e prevê outras 3 elevações ao longo de 2.017. Na China, os dados de atividade confirmam a estabilização da economia, com previsão de crescimento em torno de 6,7% ao ano. Na Europa o Banco Central estendeu o programa de compra de ativos realizado pela instituição.

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I - Relatório de Gestão

1 - O cenário na nossa cooperativa Podemos dizer que 2.016 nada mudou em relação a 2.015. Os mesmos motivos que provocaram a retração da economia no ano passado, permaneceram neste ano agravados pelo aumento do desemprego. Com a renda/faturamento das pessoas físicas e jurídicas em queda, nossos cooperados enfrentaram dificuldades cada vez maiores para quitarem ou mesmo rolarem suas dívidas. Para nossa segurança, para segurar o contínuo crescimento das inadimplências, provisões e ações judiciais de cobrança, tivemos que ser mais criteriosos nas análises de crédito o que teve como consequência o não crescimento de nossa carteira de operações de crédito que se manteve estagnada durante todo o ano. Mesmo assim tivemos o fechamento do Exercício com resultado operacional de R$ 10.692.992 e um resultado geral de R$ 11.413.842 o que consideramos excelente em face das circunstâncias desfavoráveis. O fato que deve ser exaltado neste ano, é o aumento do quadro social, que passou de 5.638 associados para 7.464 com crescimento de 32,3%. Esse crescimento que era meta do nosso planejamento estratégico foi alcançado com muito trabalho e dedicação dos nossos colaboradores e é fundamental para o fortalecimento de nossa cooperativa. A boa gestão de uma cooperativa de crédito, além da governança corporativa e da transparência dos atos praticados, precisa estar permanentemente focada na Eficiência (produzir o máximo com o recurso disponível) e na Diversificação do Risco (distribuição do crédito para o maior número possível de cooperados). Até 2.018 planejamos chegar a mais de 11.000 cooperados e as nossas agências, na sua maioria, com mais de 800 cooperados cada uma. Com uma estrutura nessas condições a nossa cooperativa será muito mais forte e poderá prestar melhores serviços. Neste ano inauguramos a agência de Tatuí que integra a Regional III sediada em Sorocaba. Estamos trabalhando fortemente nessa nova Regional que tem grande potencial e precisa ser explorada com a maior brevidade possível. Essa Regional em 2.016 ainda foi deficitária gerando prejuízo que esperamos eliminar no próximo ano. Como já fizemos menção, a nossa carteira de operações de crédito cresceu muito pouco neste ano, passando de R$ 122.699.363 para R$ 124.235.324. A carteira de depósitos passou de R$143.360.583 para R$176.509.488, com crescimento de 23,12%. O Ativo total passou de R$ 238.116.393 para R$ 281.402.197 com crescimento de 18,18%. O Patrimônio líquido passou de R$ 54.151.360 para R$ 78.742.928 com crescimento de 45,41%. Procuramos atender o programa de capacitação de Dirigentes e colaboradores com 2.708 horas de cursos envolvendo 160 pessoas. Os investimentos mais relevantes realizados no exercício: 1.1Instalação do novo PA de Tatuí/SP com investimento de R$ 287.590,80; 1.2Mudança do PA 07 em Rio Claro/SP, com investimento de R$ 249.490,67; 1.3Mudança do PA 10 em Cordeirópolis/SP, com investimentos de R$ 151.613,28; 1.4Mudança do PA 06 em Santa Cruz das Palmeiras/SP, com investimentos de R$ 174.911,89. 1.5- Investimentos realizados em Equipamentos de Processamento de Dados/Software/Sistemas de Alarmes e Segurança para área de T.I. R$ 297.484,11 1.6- Investimentos realizados na renovação da frota de veículos R$ 48.542,40 Esses números somados resultam na importância de R$ 1.209.633,15 recursos esses aplicados em algumas de nossas agências que não ofereciam um espaço adequado para melhor atender os cooperados e ainda na manutenção da área de tecnologia da informação e substituição de um veículo.

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I - Relatório de

Gestão

Posto de Atendimento inaugurado em 2016

Postos de Atendimento que tiveram mudança de endereço em 2016

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I - Relatório de

Gestão

2 - Avaliação de Resultados

2.1 Evolução do ativo No exercício de 2016 nossos Ativos totalizaram R$ 281.402.197, um crescimento de 18,18% em relação a 2015.

2.2 Evolução do capital social O Capital Social teve uma pequena redução - 1,32% ficando em R$ 43.196.721.

2.3 Evolução do patrimônio líquido O somatório do Capital Social de R$ 43.196.721, Reservas de Sobras R$ 31.396.240 e Sobras Acumuladas de R$ 4.149.967 formam nosso Patrimônio Líquido de R$ 78.742.928, que comparativamente ao ano de 2015 teve um crescimento de 45,41%.

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I - Relatório de

Gestão

2.4 Evolução da carteira de depósitos Está formada com a soma de R$ 147.018.296 dos Depósitos à Prazo e R$ 29.491.192 dos Depósitos à Vista que totalizaram R$ 176.509.488, um crescimento de 23,12% em relação a 2015.

2.5 Evolução da carteira de operações de crédito

Com um total de R$ 124.235.324, nossa carteira teve um crescimento de 1,25% comparativamente ao exercício anterior, descontadas as provisões.

2.6 Resultado Bruto antes das distribuições estatutárias

Tivemos um resultado de R$ 11.413.842, um crescimento de 148,4% em relação a 2015.

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I - Relatório de

Gestão

3 - Quadro Funcional - 31/12/2016 Gerentes Regionais Gerente de Controladoria Gerente de TI Gerente Contábil Gerente de Recursos Humanos Gerente de Crédito Gerente Comercial Gerentes de PA's / Volantes Gerentes de Negócios Supervisor de Cadastro Supervisor Recuperação de Crédito Caixas Analistas Assistentes Atendentes Auxiliares Secretária Estagiários Aprendiz Serviços Gerais Total

03 01 01 01 01 01 01 22 12 01 01 45 26 15 14 10 01 01 02 01 160

4 - Quadro Associativo Nosso quadro associativo cresceu 32,39% em relação a 2015, fechando o ano com 7.464 cooperados, dos quais 3.718 são pessoas físicas e 3.746 pessoas jurídicas.

5 - Resultado do Exercício O exercício de 2.016 teve uma sobra bruta de R$ 11.413.842 da qual foram deduzidos R$ 3.068.215 referente ao pagamento de juros ao capital; R$ 45.693 oriundos do resultado de operações com terceiros (ato não cooperativo), destinados ao FATES; R$ 3.734.970 para o Fundo de Reserva Legal; R$ 414.997 para o FATES (Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social). Com essas deduções resultou uma sobra de R$ 4.149.967 que é colocada à disposição da Assembleia Geral Ordinária.

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I - Relatório de

Gestão

6 - Resultado Econômico Social Neste ano a Economia Social que a Crediguaçu proporcionou aos Cooperados que com ela trabalharam foi o dobro do ano passado, chegando ao montante de R$ 42.370.502. Esse número é resultado da soma de 03 parcelas:



A primeira é o ganho que os cooperados tomadores de crédito tiveram operando com a Cooperativa, ao invés de operar com os bancos, considerando as taxas médias praticadas por ambos, que foi de R$ 25.255.859.



A segunda é o ganho que os cooperados aplicadores tiveram operando com a cooperativa, ao invés de operar com os bancos, considerando as taxas médias praticada por ambos, que foi de R$ 5.700.801.

• A terceira é o resultado do exercício que foi de R$ 11.413.842. Essa economia social, tão importante, principalmente nos dias de hoje não é a única vantagem de se trabalhar com uma Cooperativa Financeira. O mais importante, ainda que nossas taxas fossem iguais às dos bancos, é o tratamento pessoal no relacionamento de negócios, onde procuramos atender a todos, dentro de suas necessidades com o maior respeito e consideração, dentro da premissa cooperativista de que o cooperado não é um cliente, é um sócio, e tem direito a essa atenção especial.

7 - Agradecimentos Depois de mais um ano difícil para todos, nós chegamos ao seu final com um excelente resultado para nossa cooperativa. Esse resultado é fruto do empenho, da dedicação, do senso de responsabilidade, do amor à cooperativa de todas as pessoas envolvidas em nosso projeto, a começar pelos Diretores e Conselheiros de Administração e Fiscal, passando por todos os colaboradores, até chegar aos nossos cooperados. Agradecemos do fundo do coração a participação de todos, conclamando-os a continuarem com o mesmo propósito daqui pra frente para fazermos cada vez maior e mais forte a Crediguaçu do amanhã.

Mauro Benedito de Lima Diretor Presidente

Milton Luiz do Amaral Diretor Operacional

Carlos Alberto Bianchi Diretor Administrativo - Financeiro

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II - Balanços

patrimoniais Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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III - Demonstrações do

Resultado (sobras ou perdas) 2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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IV - Demonstrações das Mutações do

Patrimônio Líquido

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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V - Demonstrações dos

Fluxos de Caixa

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

1 - Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Vale do Mogi Guaçu e Sudoeste Paulista – Sicoob Crediguaçu, constituída em 12 de fevereiro de 1992, designada simplesmente de Cooperativa, é instituição financeira não bancária, sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. Tem sede e administração na cidade de Descalvado, Estado de São Paulo e sua área de ação está limitada aos municípios do Estado de São Paulo de Aguaí, Américo Brasiliense, Analândia, Angatuba, Apiaí, Araçoiaba da Serra, Araraquara, Araras, Barão de Antonina, Barra do Turvo, Bofete, Boituva, Brotas, Buri, Cabreúva, Capão Bonito, Capela do Alto, Casa Branca, Cerquilho, Cesário Lange, Conchal, Conchas, Cordeirópolis, Corumbataí, Cravinhos, Descalvado, Dourado, Guareí, Ibaté, Iperó, Ipeúna, Itaberá, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Itirapina, Itu, Laranjal Paulista, Leme, Luiz Antonio, Mairinque, Paranapanema, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Pirassununga, Porangaba, Porto Feliz, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Carlos, São Miguel Arcanjo, São Roque, São Simão, Sarapuí, Sorocaba, Tambaú, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim; e aos municípios no Estado do Paraná de Jaguariaíva e Sengés. Tem por objeto social, além de outras operações que venham a ser permitidas às sociedades cooperativas de crédito: (i) o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; (ii) prover, através da mutualidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específicas, buscando apoiar e aprimorar a produção, a produtividade e a qualidade de vida, bem como a comercialização e industrialização dos bens produzidos; e (iii) a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015, do Banco Central do Brasil (BACEN). É filiada à Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo Sicoob São Paulo, acionista minoritário do Banco Cooperativo do Brasil S/A - Bancoob e componente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regras para o funcionamento das cooperativas de crédito, com base na Resolução n° 4.434/2015. Com esta mudança, as cooperativas serão enquadradas em três categorias: plena, clássica e capital e empréstimo. Conforme Comunicado BACEN nº 28.684, de 4 de novembro de 2015, a Cooperativa teve seu enquadramento prévio como “clássica”. A Administração da Cooperativa não concordou com a indicação do BACEN e solicitou a mudança de categoria para “Plena”. A solicitação foi aprovada pelo DEORF em 8 de março de 2016 e publicada no Diário Oficial em 10 de março de 2016.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

2 - Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das principais práticas contábeis a Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/1971, a Lei Complementar nº 130/2009, as normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), e os pronunciamentos, orientações e as interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pelo BACEN até o momento (CPC 00, 01, 02, 03, 05, 10, 23, 24, 25 e 33). A Administração avaliou a capacidade da Cooperativa em continuar operando normalmente e está convencida de que ela possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Assim, estas demonstrações financeiras foram preparadas com base no pressuposto de continuidade. As demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas, são de responsabilidade da Administração da Cooperativa, e foram aprovadas em 19 de janeiro de 2017. b Descrição das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão assim definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios e semestre apresentados, salvo disposição em contrário. b.1 Apuração do resultado Os ingressos e os dispêndios são reconhecidos pelo regime de competência do exercício. b.2 Estimativas contábeis A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis, críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Cooperativa no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos semestralmente. b.3 Caixa e equivalentes de caixa Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários livres e relações interfinanceiras (centralização financeira) de curto prazo e de alta liquidez, com prazo inferior a 90 dias de vencimento.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais b.4 Títulos e valores mobiliários e Relações interfinanceiras – ativo Classificados conforme a intenção da Administração da Cooperativa em mantê-los até o vencimento, e são atualizados pelos rendimentos pactuados auferidos até a data do balanço, não superando o valor de mercado. Parte desses títulos garantem operações de repasses de recursos de crédito rural. b.5 Operações de crédito As operações pré-fixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados. Para as operações vencidas há mais de 60 dias, os juros permanecerão em rendas a apropriar, até a liquidação da operação. Sobre as operações de crédito, a Administração da Cooperativa constituiu provisão para perdas em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, com base em critérios consistentes e verificáveis, amparadas por informações internas e externas, pelo menos em relação ao devedor e seus garantidores (situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade a atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica, limite de crédito) e, em relação à operação (natureza e finalidade, características das garantias com suficiência de liquidez e valor), conforme determina a Resolução nº 2.682/1999 do BACEN, que classifica as operações em nove níveis de risco. b.6 Investimentos Representados por participações societárias avaliadas ao custo de aquisição, deduzidos conforme o caso, de provisões para perdas. b.7 Imobilizado de uso As imobilizações de uso são demonstradas pelo custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplam a estimativa de vida útil-econômica dos bens. b.8 Intangível Demonstrado pelo valor dos gastos, que são amortizados pelo método linear em função do prazo dos benefícios futuros esperados. b.9 Redução ao valor recuperável de ativos O imobilizado e outros ativos são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil não pode ser recuperável (teste de impairment). b.10 Depósitos à vista, sob aviso e a prazo Os depósitos pré-fixados são registrados pelo valor futuro, retificado pela conta de dispêndios a apropriar e os depósitos pós-fixados são atualizados até a data do balanço, observados os índices contratados.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais b.11 Obrigações por empréstimos e repasses São atualizadas pelos encargos contratados proporcionalmente até a data do balanço. b.12 Provisões As provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. As provisões são registradas tendo como base melhores estimativas de risco envolvido. b.13 Demais ativos e passivos Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas não superando o valor de mercado. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. b.14 Ativos e passivos contingentes Os ativos contingentes não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências concretas que assegurem a sua realização. Os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente pela Administração da Cooperativa quando, com base na opinião dos assessores jurídicos e outras análises das matérias, for considerado que há risco de perda de ações judicial ou administrativa, gerando uma possibilidade de saída de recursos no futuro para a liquidação dessas ações e, ainda, quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Esse é um julgamento subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros, mas que leva em consideração o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, a jurisprudência em questão, a possibilidade de recorrer à instâncias superiores e a experiência histórica. A Administração da Cooperativa revisa periodicamente a situação dos passivos contingentes. b.15 Segregação do circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores ao encerramento do próximo exercício social estão classificados no circulante, e os com prazos superiores, no não circulante. b.16 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos, de acordo com a legislação tributária e as alíquotas vigentes para o imposto de renda - 15%, acrescida de adicional de 10%, quando for o caso, e para a contribuição social - 15% até setembro de 2015 e 17% a partir de outubro de 2015. A sobra apurada em operações realizadas com associados é isenta de tributação. b.17 Demonstração dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e normas do BACEN.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

3 - Composição do caixa e equivalentes de caixa As disponibilidades e as relações interfinanceiras são classificadas como caixa e equivalentes de caixa, para fins de apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, quando atendido às determinações da Resolução nº 3.604/2008 do BACEN.

4 - Títulos e valores mobiliários

Essas aplicações são remuneradas às taxas de 93% e 100% do CDI (CETIP). As operações estão custodiadas em bancos ligados ao Sistema Sicoob. As operações vinculadas garantem as operações de repasse de recursos de crédito rural junto ao Bancoob, com vencimento após 90 dias. No exercício de 2016, foram registrados no resultado, em ingressos de intermediação financeira – títulos e valores mobiliários, rendimentos no montante de R$ 6.029.171 (R$ 2.205.708 em 2015).

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

5 - Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2016, o saldo é de R$ 820.558 (R$ 56.222.158 em 2015). São depósitos efetuados na centralização financeira do Sicoob São Paulo, determinado no artigo 24, da Resolução 4.434/2015 do BACEN, remunerados pela taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI). No exercício de 2016 foram registrados no resultado rendimentos em ingresso de depósitos intercooperativas, o montante de R$ 6.108.967 (R$ 6.586.756 em 2015).

6 - Operações de crédito a Composição por tipo de operação e prazo de vencimento

b Composição por nível de risco e situação de vencimento

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais c Composição do não circulante por ano de vencimento

d Movimentação da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa

e

Créditos baixados como prejuízo

As operações classificadas como nível H (100% de provisão) permanecem nessa classificação por seis meses e, desde que apresentem atraso superior a esse prazo, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não figurando mais no balanço patrimonial. Até 31 de dezembro de 2016, os créditos baixados como prejuízo, registrados em conta de compensação, montam R$ 21.689.450 (R$ 22.412.944 em 2015), e em sua maioria encontra-se em processo de cobrança judicial. Em 2016, foram recuperados créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 4.303.470 (R$ 1.572.916 em 2015), registrados em outros ingressos operacionais (nota 17).

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

7 - Outros créditos

(i) Tratam-se de valores a receber da venda de imóveis recebidos em dação de pagamento. O vencimento final das operações é em Setembro de 2021.

8 - Outros valores e bens

(i) Refere-se a bens móveis e imóveis recebidos em dação de pagamento de dívidas decorrentes de operações de crédito. Referidos bens são destinados à venda e deduzidos pela provisão para desvalorização.

9 - Investimentos

No exercício de 2016, a Cooperativa aumentou seu capital social no Sicoob São Paulo em R$ 114.587 (R$ 509.178 em 2015). A Cooperativa também aumentou seu capital no Bancoob no exercício em R$ 89.223 (R$ 62.333 em 2015).

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

10 - Imobilizado de uso a Composição de saldo

b Movimentação do imobilizado

11 - Depósitos

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais (i)

Os depósitos à vista não são remunerados.

(ii) Os depósitos a prazo são remunerados por encargos financeiros calculados com base no CDI e podem ser contratados em prazos de vencimento variados. No exercício de 2016, foram registrados R$ 19.070.514 (R$ 14.950.700 em 2015) no resultado, em dispêndios da intermediação financeira – operações de captação no mercado. Os depósitos estão garantidos até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ pelo FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito), fundo este constituído por todas as cooperativas de crédito brasileiras e bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). O FGCoop tem por finalidade conforme seu estatuto: I - proteger depositantes e investidores das instituições associadas, respeitados os limites e condições estabelecidos no seu Regulamento; II - contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); e III - contribuir para prevenção de crise sistêmica no segmento cooperativista. O Estatuto e o Regulamento do fundo teve aprovação através da Resolução CMN nº 4.284/2013 do BACEN.

12 - Obrigações por empréstimos e repasses

Essas operações são captadas junto ao sistema financeiro e cooperativo, com garantias de notas promissórias, avais e penhores cedulares.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

13 - Outras obrigações

(i) O Fates tem sua formação, classificação e utilização conforme a Lei do Cooperativismo e normas do Bacen (nota 14 b). (ii) A Cooperativa possui contingências tributárias e cíveis decorrentes do curso normal das operações. As contingências tributárias representam os processos em que são discutidos a inconstitucionalidade ou ilegalidade de determinada norma ou movidos pelas autoridades fiscais nas situações de interesse de pagamento insuficiente ou em desacordo com o entendimento do órgão fiscalizador. Existem outras ações cíveis que pleiteiam revisões contratuais dos créditos ou por danos morais. Conforme os assessores jurídicos da Cooperativa, nenhum processo possui probabilidade de perda provável. Contudo, com base no teor das matérias e nas experiências anteriores, a administração constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso. Referidas provisões estão parcialmente cobertas por depósitos judiciais registrados em outros créditos no ativo não circulante. a Composição das provisões para passivos contingentes e dos depósitos em garantia

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais (i) IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte sobre rendimentos de aplicações de cooperados. A Cooperativa obteve êxito em ação judicial que discutiu a inexistência de relação jurídica com a União Federal de forma a desobrigá-la ao cumprimento da obrigação tributária acessória de reter e recolher o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de determinadas transações praticadas com seus cooperados, bem como abstenção de autuação e aplicação de multa no trâmite do processo. Em decorrência da decisão favorável, os depósitos judiciais efetuados durante a discussão foram levantados pela Cooperativa, com a respectiva atualização monetária prevista na Lei 9.703/1998. Os efeitos da decisão implicam tão somente na desobrigação do dever instrumental, isto é, não houve sentença acerca da incidência ou não do IRRF em relação aos rendimentos recebidos pelos cooperados. Portanto, com a aplicação da decisão judicial, a Cooperativa poderá não mais reter o imposto, mas isso não implica na desoneração tributária dos cooperados na declaração de ajuste da pessoa física. A legislação vigente impõe a responsabilidade de retenção e pagamento do imposto à Cooperativa, de modo que sua inobservância, mesmo com uma ação judicial transitado em julgado, poderá causar eventuais questionamentos futuros por parte da fiscalização, isto porque, é entendimento da Receita Federal do Brasil a obrigação de retenção do imposto por parte da Cooperativa nas aplicações financeiras mantidas nesta pelos cooperados. Por fim, pelo que foi exposto, independentemente do transito em julgado favorável da ação judicial, existe ainda a possibilidade da fiscalização exigir o cumprimento legal da retenção do imposto do cooperado tendo ratificada a Cooperativa como responsável tributária. Conforme decisão formalizada em ata de reunião extraordinária conjunta dos Conselhos de Administração e Fiscal da Cooperativa, realizada na data de 2 de julho de 2012, após analisada em detalhe essa questão e suportada pela opinião dos assessores jurídicos dela e da Central, adotando uma posição conservadora, a Administração da Cooperativa aprovou por unanimidade que a partir de 4 de julho de 2012 as retenções e recolhimentos do IRRF nas aplicações financeiras dos cooperados na Cooperativa devem ser efetuados, apesar da decisão judicial acima exposta. Também, foi aprovado na mesma reunião que em relação aos valores depositados em juízo, após o seu levantamento mediante a autorização judicial, o total será aplicado em uma conta específica, vinculada à manutenção da provisão para contingência já constituída. Como não houve qualquer questionamento por parte da Receita Federal do Brasil da data do trânsito em julgado (11/11/2011), pelo prazo de cinco anos, estando qualquer questionamento da Receita Federal do Brasil prescrito, a Administração da Cooperativa, em reunião realizada em 30 de novembro de 2016, aprovou a transferência da provisão para contingência para reserva legal.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais b Movimentação das provisões para contingências nos exercícios

Os impostos e as contribuições apurados e recolhidos pela Cooperativa, bem como as respectivas declarações acessórias, os registros fiscais e societários, estão sujeitos a exame por parte das autoridades fiscais durante prazos prescricionais variados, conforme a legislação aplicável em cada circunstância, em geral cinco anos. c Passivos contigentes A Cooperativa é ré em demandas de natureza cível, discutida na esfera judicial, com valor total de R$ 78.000, em 31 de dezembro de 2016. A Administração da Cooperativa decidiu com base na opinião de seu assessor jurídico, que indica perda possível, mas não provável, em não registrar qualquer provisão para contingências em face desse assunto.

14 - Patrimônio Líquido a Capital social É representado pelas integralizações de 7.464 e 5.638 cooperados em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente. De acordo com o Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um voto, independente do número de suas cotas-partes. A Cooperativa, conforme Capítulo III, artigo 22, do seu Estatuto Social, poderá pagar aos cooperados juros sobre o capital social, limitado a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais. No exercício de 2016, a Cooperativa remunerou o capital social no montante de R$ 3.068.215 (R$ 1.075.480 em 2015). No exercício de 2016, a Cooperativa aumentou seu capital social no montante de R$ 5.364.205 (R$ 7.586.630 em 2015), com recursos provenientes de seus cooperados, juros sobre o capital e sobras de exercícios anteriores aprovados em assembleia, e também ocorreram baixas em 2016, no montante de R$ 5.942.788 (R$ 4.916.145 em 2015), proveniente de cooperados desligados. O capital social é de R$ 43.196.721 e de R$ 43.775.304 em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais b Destinações estatutárias e legais As sobras apuradas no fim do exercício, conforme estatuto social tiveram as seguintes destinações: 45% para a reserva legal com a finalidade de reparar perdas eventuais futuras e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa; e 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), com a finalidade de prestar assistência e educação a seus cooperados, familiares e empregados, que podem ser executados mediante convênio com entidades especializadas, oficiais ou não. Atendendo à instrução do BACEN, o FATES é registrado como exigibilidade (nota 13 (i)). c Sobras acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas, conforme o Estatuto Social, normas do BACEN e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO), e são assim demonstradas:

(i) Os juros sobre o capital integralizado foram registrados no resultado do exercício, como “Outros dispêndios operacionais” e ajustados ao final da demonstração de resultado para ser reapresentado como destinação das sobras do exercício, na demonstração das mutações do patrimônio líquido.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

15 - Outros dispêndios administrativos

16 - Outros dispêndios operacionais

17 - Outros ingressos operacionais

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais (i) A partir de 1º de janeiro de 2016 as movimentações de constituições e reversões da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa são feitas apenas na conta de despesa com provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6d).

18 - Coobrigações e riscos em garantias prestadas A Cooperativa é avalista de seus cooperados em transações que montam R$ 4.222.137 em 31 de dezembro de 2016, registradas em contas de compensação.

19 - Seguros contratados A Administração da Cooperativa adota a política de contratar seguros, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

20 - Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores contábeis, os quais são iguais ou que se aproximam dos seus valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas, com destaque para as disponibilidades, relações interfinanceiras, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos e obrigações por empréstimos e repasses. Não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios.

21 - Partes relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa (Diretoria, Conselho de Administração e Fiscal), inclusive diretores e executivos. As operações com partes relacionadas são realizadas no contexto normal das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica, e são assim resumidas nos exercícios:

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

As operações de crédito e depósitos são realizados em condições normais de mercado. As remunerações são deliberadas e aprovadas em Assembleia Geral Ordinária.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

22 - Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo – Sicoob São Paulo O Sicoob São Paulo representa suas associadas perante os organismos governamentais e privados ligados ao cooperativismo e às instituições financeiras. a Atribuições estatutárias O Sicoob São Paulo tem por objetivo efetuar a centralização financeira, a fiscalização e o assessoramento nas áreas de crédito, econômica, tecnológica, contábil, marketing e comunicação, organização e métodos, capacitação profissional e jurídica das cooperativas que o integram. Cabe ainda ao Sicoob São Paulo o monitoramento, a supervisão e a orientação administrativa e operacional de suas associadas, no sentido de prevenir e corrigir situações anormais que possam acarretar riscos para a solidez de suas associadas ou do sistema. Saldos das transações da Cooperativa com o Sicoob São Paulo nos exercícios:

As operações são realizadas em condições normais de mercado e regulamentações internas.

23 - Índice de Basileia O patrimônio líquido da Cooperativa apresenta-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, com índices de Basileia de 36,40% em 31 de dezembro de 2016 e 27,58% em 31 de dezembro de 2015, conforme demonstrativo abaixo:

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

24 - Plano de negócios No exercício de 2013 a Cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica, com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão. Atualmente, o plano está em conformidade com o disposto no artigo 12º da Resolução CMN nº 4.434/2015, apresentando projeções para os exercícios de 2014, 2015 e 2016. Os períodos contidos nos projetos foram alterados em função da aprovação pelo BACEN em 10 de dezembro de 2014 e homologação de Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida em 5 de fevereiro de 2015. Conforme relatório de acompanhamento, todas as metas previstas foram cumpridas com exceção de operações de crédito e obrigações por empréstimos e repasses. Acompanhamento BACEN das projeções para livre admissão (em reais):

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais

25 - Resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos a Risco operacional As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo de Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

b Risco de mercado e de liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

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VI - Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações financeiras

2º Semestre de 2016 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015. Em reais Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Cooperativa.

c Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da Cooperativa.

d Gerenciamento de capital A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a Cooperativa está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

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VII - Parecer do

conselho fiscal

Nós, membros efetivos do Conselho Fiscal da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO VALE DO MOGI GUAÇU E SUDOESTE PAULISTA – SICOOB CREDIGUAÇU, no uso das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, após examinar os Livros, Documentos, Situação Patrimonial, Demonstrativos das Sobras ou Perdas, as Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Balanços encerrados em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2016, complementados pelas Notas Explicativas e os Esclarecimentos Prestados pela Administração da Cooperativa, além dos trabalhos de auditoria realizada pela empresa MOORE STEPHENS PRISMA AUDITORES E CONSULTORES, somos de PARECER que as contas apresentadas, merecem aprovação dos senhores cooperados presentes à A.G.O. de 2017.

Descalvado, 21 de fevereiro de 2.017.

CONSELHO FISCAL – MEMBROS EFETIVOS

FERNANDO ANTONIO MACIEL CPF: 027.758.468-07 MARCOS EDUARDO PINESE CPF: 276.996.488-70 ADRIANO RIGO PRATTA CPF: 123.780.778-66

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VIII - Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Demonstrações financeiras

Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Vale do Mogi Guaçu e Sudoeste Paulista – Sicoob Crediguaçu Descalvado SP Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Vale do Mogi Guaçu e Sudoeste Paulista – Sicoob Crediguaçu (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Vale do Mogi Guaçu e Sudoeste Paulista – Sicoob Crediguaçu em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre este relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.

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VIII - Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Demonstrações financeiras Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:



Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

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VIII - Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Demonstrações financeiras



Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• •

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.



Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.



Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 19 de janeiro de 2017

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3

José Paulo de Castro Contador – CRC 1SP145661/O-2

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Destaques Financeiros

Principais dados 31/12/16

31/12/15

31/12/14

31/12/13

Ativos Totais

281.402.197

238.116.393

208.187.522

192.998.535

Operações de Crédito

124.235.324

122.699.363

108.977.106

103.685.478

8.858.042

10.992.221

16.705.548

23.210.368

Repasses

Depósitos à Vista

29.491.192

25.512.120

20.248.995

17.177.377



Depósitos à Prazo

147.018.296

117.848.463

95.125.643

83.469.630

Total de Depósitos

176.509.488

143.360.583

115.374.639

100.647.007

Ativo Permanente

8.780.227

8.367.218

7.683.267

6.564.544

Patrimônio Líquido

78.742.928

54.151.360

49.373.135

46.356.146

Distribuições Estatutárias

11.413.842

4.594.450

5.223.027

2.792.493

Integralizações de Capital

5.364.205

7.586.630

3.365.021

3.244.380

Rendas de Prestação de Serviços

3.785.900

2.420.750

2.109.793

1.797.755

13.783.852

11.272.792

9.507.597

8.305.023

9.908.519

8.177.287

6.434.132

6.039.826

27,47%

21,47%

22,19%

21,65%

15,98%

12,45%

13,23%

12,53%

1,35

1,25

1,26

1,27

17,18%

8,88%

10,91%

5,94%

67,04%

70,66%

68,69%

58,92%

Resultado Bruto antes das

Despesas de Pessoal, Diretoria e Conselhos Despesas Administrativas Rendas de Prestação Serviços em Relação às Despesas de Pessoal ( % ) Rendas de Prestação Serviços em Relação às Despesas de Pessoal e Adm ( % ) Liquidez Geral Finalidade: Medir a capacidade de pagamento total da cooperativa

Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido Médio Finalidade: Representa a rentabilidade do capital que os cooperados investem na Cooperativa

Eficiência Operacional Finalidade: Demonstra quanto representa a Estrutura da Cooperativa para manter suas atividades operacionais

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