Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONCORDÂNCIA ENTRE O DIÁRIO RECORDATÓRIO DE 4 DIAS E A ACELEROMETRIA PARA A DETERMINAÇÃO DE INTENSIDADES DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES

JULIANA DUARTE BRUSSOLO

LONDRINA – PARANÁ 2013

JULIANA DUARTE BRUSSOLO

CONCORDÂNCIA ENTRE O DIÁRIO RECORDATÓRIO DE 4 DIAS E A ACELEROMETRIA PARA A DETERMINAÇÃO DE INTENSIDADES DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação Física, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial ao Título de Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque

LONDRINA – PARANÁ 2013

JULIANA DUARTE BRUSSOLO

CONCORDÂNCIA ENTRE O DIÁRIO RECORDATÓRIO DE 4 DIAS E A ACELEROMETRIA PARA A DETERMINAÇÃO DE INTENSIDADES DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES

Trabalho apresentado como requisito para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

DEDICATÓRIA

A Deus, por sempre guiar meus caminhos. Aos meus pais pelo apoio. Aos amigos e colegas que estiveram envolvidos nesta conquista.

AGRADECIMENTOS

A Deus em primeiro lugar na minha vida. Aos meus pais, pela motivação e apoio durante a graduação. Ao Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque, pela oportunidade, incentivo, paciência, seus conhecimentos repassados ao longo desse ano e pelo apoio amigo em todas as etapas deste trabalho. Ao apoio dos grupos GEPAFE e GEPEMENE. Aos Professores membros da banca Professor Dr. Marcelo Romanzini e Professora Ms. Catiana Leila Possamai Romanzini por terem aceitado a fazer parte desse momento importante do final da trajetória acadêmica. Em especial, aqueles que participaram diretamente neste trabalho, Maiara Cristina Tadiotto, Mariana Souza, Lidyane Ferreira Zambrin, David Ohara, Catiana Leila Possamai Romanzini, Mariana Biagi Batista, Gabriela Blasquez, Timothy Cavazzotto. Aos amigos de verdade que sempre trouxeram palavras de força. Aos professores e colegas de curso, pois juntos conquistamos essa vitória. Enfim, a todos que colaboraram de algum modo para a realização e conclusão deste trabalho.

EPÍGRAFE

“Peça a Deus que abençoe seus planos e eles darão certo.” Provérbios 16:3

BRUSSOLO, Juliana Duarte. Concordância entre o diário recordatório de 4 dias e a acelerômetria para a determinação de intensidades da atividade física em adolescentes. 2013. 34fls. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2013.

RESUMO A verificação dos níveis de atividade física durante a infância e adolescência tem se tornado uma tarefa difícil, uma vez que nessa fase as atividades físicas são variadas além de existir um número elevado de métodos. Assim, o objetivo do estudo foi verificar a concordância entre o diário recordatório de 4 dias e a acelerômetria para a determinação de intensidades da atividade física adolescentes.

O estudo foi caracterizado como descritivo

correlacional

em e

participaram do estudo 140 adolescentes de ambos os sexos e pertencentes a faixa etária dos 10 aos 12 anos. Medidas antropométricas de massa corporal e estatura foram realizadas e o índice de massa corporal (IMC) foi calculado. O diário de Bouchard e o acelerômetro modelo GT3X foram administrados durante 4 dias concomitante, dois dias durante a semana e dois dias do final de semana. .A concordância foi verificada pelo índice Kappa .O nível de significância adotado foi de P0,05) verificadas pelo teste de Wilcoxon, exceto para atividade leve para os rapazes e para amostra total (P=0,01), conforme apresentado na Tabela 3. Apesar disso, observa-se que os resultados medianos entre os dois instrumentos podem variar na magnitude de 37% a 100% de diferença como foi apontado pelo delta percentual (Δ%). Os coeficientes de correlação de Spearman indicaram que a relação do tempo despendido nas intensidades de atividade física entre o diário de 4-dias e os acelerômetros foram de baixa magnitude e não foi observado nenhuma significância estatística (P>0,05). Outro aspecto interessante foi que no caso dos rapazes, as informações referentes a atividade física vigorosa pode ter sido superestimada pelas informações obtidas pelo diário de 4-dias.

21

Tabela 3. Valores medianos e intervalo interquartil (Q3-Q1) do tempo despendido (min) em diferentes intensidades da atividade física estimada pelo diário e acelerômetros, seguidos do teste de comparação de Wilcoxon e coeficiente de correlação de Spearman, separados por sexo, Londrina, 2013.

Diário

Acelerômetro

P

Atividade Leve

367,5 (405,0)

1071,1 (244,8)

0,01

Atividade Moderada

52,5 (318,8)

97,5 (65,1)

Atividade Vigorosa

60,0 (105,0)

Atividade Leve

Δ%

rs

P

65%

0,45

0,14

0,48

46%

0,09

0,78

32,2 (28,1)

0,25

-83%

0,22

0,48

645,0 (480,0)

862,2 (257,5)

0,14

25%

0,45

0,09

Atividade Moderada

15,0 (135,0)

64,7 (54,3)

0,86

76%

0,26

0,35

Atividade Vigorosa

0,0 (60,0)

15,5 (15,8)

0,78

100%

0,38

0,16

Atividade Leve

495,0 (690)

956,3 (283,3)

0,01

48%

0,32

0,10

Atividade Moderada

30,0 (240,0)

67,7 (54,0)

0,70

55%

0,17

0,40

Atividade Vigorosa

15,0 (60,0)

23,7 (22,5)

0,37

37%

0,29

0,13

Rapazes (N=12)

Moças (n=15)

Total (n=27)

Nota: Δ%= MDacelerômetro - MDdiário / MDacelerômetro x 100; rs= coeficiente de correlação de Spearman.

22

Na Tabela 4 são apresentados os indicadores estatísticos da concordância entre os dois instrumentos.

Tabela 4. Classificação dos sujeitos em distribuição de quartis (frequência - %) e indicadores estatísticos relacionados a concordância das informações produzidas pelos adolescentes provenientes do diário e do acelerômetro, Londrina, 2013.

Atividade Física - Acelerômetro (cpm/dia) Baixa (Q1)

Moderada (Q2)

Alta (Q3)

GED (kcal/kg/dia)

Baixa (Q1)

11,1

11,1

0,0

- Diário Bouchard

Moderada (Q2)

11,1

25,9

14,8

Alta (Q3)

0,0

14,8

11,1

Concordância (%)

48,1 %

V de Cramer

0,33 (P=0,19)

Kappa

0,16 (P=0,26)

McNemar

P=0,19

Nota: GED= gasto energético diário; cpm= counts por minuto.

Conforme apresentado na tabela 4, apesar do teste de McNemar não indicar diferenças estatísticas significantes (P=0,19), a relação entre a classificação dos sujeitos pelos dois instrumentos foi de baixa magnitude (ɸc=0,33) e o índice de concordância apontado pelo Kappa foi pobre (k=0,16; P=0,26). Ao observar a concordância relativa (%) verifica-se que 52% dos adolescentes podem ser classificados nas categorias de atividade física leve, moderada e alta de maneira diferente ao utilizar o diário de 4 dias e o acelerômetro.

23

5. DISCUSSÃO

O objetivo do presente estudo foi verificar a concordância entre a estimativa da atividade física diária medida por acelerômetria e pelo diário recordatório de 4 dias de Bouchard em adolescentes. Acelerômetros e diários são instrumentos comumente utilizados e tem sido nos últimos anos aplicados em pesquisas relacionadas à saúde para estimar a atividade física, tanto em crianças e adolescentes quanto em adultos. Diante disso, espera-se que os instrumentos avaliem similarmente e que os resultados de estudos científicos possam ser aplicados na prática. Ao analisar os resultados encontrados no estudo, as correlações observadas entre o gasto energético diário (GED) obtido pelo diário de 4 dias e a atividade física total (cpm/dia), nos dias de semana e final de semana mostrou uma correlação moderada. Apesar de o presente estudo ter analisado 4 dias, os resultados de Martínez-Gómes et al.15 também mostram correlações moderadas entre as variáveis totais da atividade física avaliada pelo ActiGraph nos três dias consecutivos quando comparadas aos valores obtidos pelo diário de Bouchard. Em outro estudo Machado-Rodrigues et al.22 buscaram verificar a validade em jovens Portugueses, e de forma semelhante também obteve correlações moderadas entre as estimativas de gasto energético (kcal/min) durante os 3 dias, tanto com os acelerômetros quanto com o diário em rapazes e moças. Em contrapartida, outro estudo envolvendo adolescentes espanhóis encontraram que o diário de Bouchard e ActiGraph foram altamente correlacionados (r~0,70) para avaliar o gasto energético19. Diante da divergência dos resultados observados tanto no presente estudo quanto aos disponíveis na literatura, especula-se que as diferenças podem ter ocorridos por conta da forma diferenciada de análises realizadas, ou seja, se por um lado neste estudo utilizou-se os valores fornecidos por cada instrumento (cpm/dia) e (kcal/min/dia),

nos

outros

estudos,

os

dados

dos

acelerômetros

foram

transformados em gasto energético por diferentes equações disponíveis na literatura37-39, fato que pode contribuir para aumentar o erro individual de predição a partir das equações40. Fica evidente também através do intervalo de confiança dos resultados de correlação que alguns adolescentes podem ter respondido os instrumentos

24

similarmente, enquanto outros não, o demonstra a dificuldade dessa população em responder corretamente o diário15. Por exemplo, Wickel et al.41, observou entre os jovens adultos com idades entre 18-23 anos, que a correlação para estimativa do gasto energético em atividades baseada no acelerômetro Tritrac e no diário foi maior, além de evidenciar que o diário tende a produzir maior estimativa do gasto energético quando comparados ao acelerômetro. O tempo em minutos despendido nas diferentes intensidades da atividade física obtida pelos dois instrumentos não apresentaram diferenças estatísticas significantes. Outro aspecto interessante foi que no caso dos rapazes, as informações referentes ao tempo em atividades físicas leves podem ter sido subestimadas e vigorosas podem ter sido superestimadas pelas informações obtidas pelo diário de 4 dias, o que não foi observado nas moças. Martínez-Gómes et al.15 também observaram que os adolescentes espanhóis pode superestimar o gasto em atividades física moderadas a vigorosas pelo preenchimento do diário de Bouchard. No entanto ao analisar o delta percentual, observou-se também que os resultados medianos entre os dois instrumentos variou na magnitude de 25% a 100%, (delta percentual, que é: MDacelerômetro - MDdiário / MDacelerômetro x 100), apontando que nos resultados houve grande dispersão, o que sugere cautela na interpretação dos resultados pois esses deveriam aproximar nos valores medianos dos instrumentos, pois quanto maior a variância menos confiáveis são os dados, sobretudo do diário. Quanto aos indicadores relacionados à concordância, os dados categóricos dos dois instrumentos através da distribuição dos quartis, tanto para rapazes e moças indicado pelo índice Kappa foi pobre (k=0,16; P=0,26), diferente do estudo de Martinez-Gomes et al.19 que encontraram uma concordância moderada nos resultados de seu estudo. Apesar do uso do diário Bouchard e os Acelerômetros estar se tornando comum, vantagens e desvantagens dos dois instrumentos precisam ser levados em considerações.

Embora

os

acelerômetros

apresentem

níveis

considerados

satisfatórios de reprodutibilidade e validade, possuem limitações em termos de logística e custo, é preciso recarrega-los, difícil de avaliar grandes amostras, podem ser reativos e mensuram apenas atividades físicas atuais ou recentes, e são analisados através de equações. Enquanto os diários apresentam baixo custo, é

25

dependente dos avaliados, e precisam de cautela principalmente em crianças e adolescentes11. Apesar dos resultados observados terem indicado baixa concordância entre os instrumentos analisados o que pode contribuir para um melhor entendimento e trazer informações pertinentes sobre a estimativa da atividade física em adolescentes, principalmente sugerir a utilização dos diferentes instrumentos com cautela, algumas limitações merecem ser destacadas: inicialmente, o fato de somente 27 indivíduos preencheram o questionário de Bouchard e utilizaram o acelerômetro concomitantemente; segundo que foram excluídas atividades sedentárias de ambos os instrumentos, por conta da diferença em que o avaliado preencheu o diário durante as 24 horas do dia e ao uso do acelerômetro (600 minutos/dia). E por fim, não ter obtido o tipo de atividades detalhadas realizadas durante o uso do acelerômetro.

26

6. CONCLUSÃO

Com base nos resultados, conclui-se que a relação entre os dois instrumentos foi moderada, apresentado elevada variação nos resultados, principalmente entre os rapazes e nos dias de semana. Além disso, a concordância entre o diário de 4 dias e o acelerômetro foi baixa e que somente 48% dos adolescentes foram classificados na mesma categoria da intensidade da atividade física. Finalmente, sugere-se que novos estudos sejam realizados com um número maior de sujeitos, envolvendo adolescentes de faixa etária mais variada e com maior controle da atividades realizada durante o uso do acelerômetro.

27

REFERÊNCIAS 1. Frankish CJ, Milligan CD, Reid C. A review of relationships between active living and determinants of health. Social Science e Medicine 1998;47:287-301. 2. Telama R, Yang X. Decline of physical activity from youth to young adulthood in Finland. Medicine and Science in Sports and Exercise 2000; 32(9):1617-22. 3. Bergmann GG, Bergmann MLA, Marques AC, Hallal PC. Prevalence of physical inactivity and associated factors among adolescents from public schools in Uruguaiana, Rio Grande do Sul State, Brazil. Caderno de Saúde Pública 2013; 29(11):2217-29. 4. Nelson MC, Neumark-Stzainer D, Hannan PT, Sirard JR. Longitudinal and Secular Trends in Physical Activity and Sedentary Behavior During Adolescence. Official Journal of the American Academy of Pediatrics 2006; 118(6):1627-34. 5. Strong WB, Malina RM, Blimkie CJR, Daniels SR, Dishman RK, Gutin B et al. Evidence based physical activity for school-age youth. Journal of Pediatrics 2005; 146:732-7. 6. Janssen L e Leblanc AG. Systematic review of the health benefits of physical activity and fitness in school-aged children and youth. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity 2010; 7:1-16. 7. Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf 2010. 8. Guedes DP, Lopes CC, Guedes JERP. Reprodutibilidade e Validade do questionário internacional de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte 2005; 11(2):151-8. 9. Bailey RC, Olson J, Pepper SL, Porszasz J, Barstow TJ, Cooper DM. The level and tempo of children's physical activities: an observational study. Medicine and Science in Sports and Exercise 1995; 27(7):1033-4. 10. Tassitano RF, Bezerra J, Tenório MCM, Colares V, Barros MVG, Hallal PC. Atividade física em adolescentes brasileiros: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano 2007; 9(1):55-60. 11. Sirard JR, Pate RR. Physical activity assessment in children and adolescents. The American Journal of Sports Medicine 2001; 31:439-54.

28

12. Bouchard C, Tremblay A, Leblanc C, Lortie G, Sauard R, Therialt G. A method to assess energy expenditure in children and adults. The American Journal of Clinical Nutrition 1983; 37:461-7. 13. Yi-Ching HH, Malina RM; Physical Activity an Health-Related Physical Ftiness in Taiwanese Adolescents. Journal of Physiological Anthropology and Applied Human Science 2012; 9(5):626-33 14. Machado-Rodrigues AM, Coelho e Silva MJ, Mota J, Santos RM, Cumming SP, Malina RM. Background Physical Activity and Energy Expenditure in Adolescent Male Sport Participants and Nonparticipants Aged 13 to 16 Years. Journal of Physical Activity and Health 2012; 9:626-33 15. Martínez-Gómez D, Wärnberg J, Welk GJ, Sjöström M, Veiga OL, Ascension M. Validity of the Bouchard activity diary in Spanish adolescents Journal Public Health Nutrition 2010; 13(2):261–68 16. Guedes DP, Guedes JERP, Barbosa DS, Oliveira JÁ, Stanganelli LCR. Fatores de Risco Cardiovasculares em Adolescentes: Indicadores Biológicos e Comportamentais. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2006; 86(6):439-50. 17. Oliveira G, Silva DAS, Maggi RS, Petroski EL, Farias JM. Fatores Sociodemográficos e de Aptidão Física Associados a Baixos Níveis de Atividade Física em Adolescentes de uma Cidade do Sul do Brasil. Revista de Educação Física da UEM 2012; 23(4):635-45. 18. Actividad Física, Consumo de Lípidos y Factores de Riesgo para Aterosclerosis en Adolescentes. Campos W, Stabelini Neto A, Bozza R, Ulbrich AZ, Bertin RL, Mascarenhas LPG, Silva SG, Sasaki JE. Sociedade Brasileira de Cardiologia 2010; 94(5):583-89 19. Martínez-Gómez D, Puertollano Mª A , Wärnberg J, Calabro MA, Welk GJ, Sjöström M, Veiga OL, Marcos A. Comparison of the ActiGraph acceloremeter and Bouchard diary to estimate energy expenditure in Spanish adolescents. Nutrición Hospitalaria 2009; 24(6):701-10. 20. Rowlands AV. Accelerometer assessment of physical activity in children: an update. Journal Pediatric Exercise Science 2007; 19:252-66. 21. Romanzini M, Petroski E L, Reichert F F. Limiares de acelerômetros para a estimativa da intensidade da atividade física em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano 2012; 14(1):101-13

29

22. Machado-Rodrigues AM, Figueiredo AJ, Mota J, Cumming SP, Eisenmann JC, Malina RM, Coelho-e-Silva MJ. Concurrent validation of estimated activity energy expenditure using a 3-day diary and accelerometry in adolescents. Scandinavian Medicine and Science in Sports and Exercise 2010; 22(2):259-64. 23. Coelho-e-Silva MJ, Rego I, Rodrigues JP, Cyrino ES, Machado-Rodrigues AM. Objectively assessed physical activity and guideline compliance: the midlands adolescent lifestyle study. In: Coelho-e-Silva MJ, Cupido AS, Figueiredo AJ, Ferreira JP, Armstrong N editors. Children and Exercise XXVIII: The Proceedings of the 28th Pediatric Work Physiology Meeting. New York: Routledge; 2013. p.209-12. 24. Farias Júnior JC, Lopes AS, Florindo AA, Hallal PC. Validade e reprodutibilidade dos instrumentos de medida da atividade e física do tipo self-reportem adolescentes: uma revisão sistemática. Caderno de Saúde Pública 2010; 26(9):1669-91. 25. Melansson EL, Freedson PS. Physical activity assessment: A review of methods. Critical Reviews in Food Science and Nutrition 1996; 36(5):385-96. 26. Hensley LD, Ainsworth BE, Ansorge CJ. Assessment of physical activity – professional accountability in promoting active lifestyles. Journal of Physical Education, Recreation and Dance 1993; 64:56-64. 27. Trost SG, Pate RR, Sallis JF, Freedson PS, Taylor WC, Dowda M, Sirard J. Age and gender differences in objectively measured physical activity in youth. Medicine and Science in Sports and Exercise 2002; 34(2):350-5. 28. Pate RR, Almeida MJ, McIver KL, Pfeiffer KA, Dowda M. Validation and calibration of an accelerometer in preschool children. Journal Obesity (Silver Spring) 2006; 14(11):2000-6. 29. Chu EYW, McManus AM, Yu CCW. Calibration of the RT3 Accelerometer for Ambulation and Nonambulation in Children. Medicine and Science in Sports and Exercise 2007; 39(11):2085-91. 30. Roberts P, Priest H, Traynor M. Reliability and validity in research. Nursing Standard 2006; 20(44):41-45. 31. Baecke JA, Burema J, Frijters JE. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. American Journal of Clinical Nutrition, Bethesda; 1982; 36(5):936-42.

30

32. Bratteby LE, Sandhagen B, Fan H, Samuelson G. A 7-day activity diary for assessment of daily energy expenditure validated by the doubly labeled water method. European Journal of Clinical Nutrition 1997; 51(9):585-91 33. Corder K, Ekelund U, Steele RM, Wareham NJ, Brage S. Assessment of physical activity in youth. Journal of Applied Physioogyl 2008; 105:977-87. 34. Gordon CC, Chumlea WC, Roche AF. Stature, recumbent length, and weight. In: Lohman TG, Roche AF, Martorell R, editors. Anthropometric standardization reference manual. Champaign: Human Kinetics Books; 1988. p.3-8. 35. Cole TJ, Bellizzi MC, Flegal KM, Dietz WH. Establishing a standard definition for child overweigh and obesity worldwide: international survey. British Medical Journal 2000; 320:1240-3. 36. Evenson KR, Cattellier D, Gill K, Ondrak K, McMurray RG. Calibration of two objective measures of physical activity for children. Journal of Sports Science and Medicine. 2008; 26:1557-65. 37. Trost SG, Ward DS, Moorehead SM, Watson PD, Riner W, Burke JR. Validation of the computer science and applications (CSA) activity monitor in children. Medicine & Science in Sports Exercise 1998; 30(4):629-33. 38. Freedson PS, Sirad J, Debold E, Pate R, Dowda M, Trost S, Sallis J. Calibration of the computer science and Applications, Inc. (CSA) accelerometer. Medicine & Science in Sports Exercise 1997; 29(5):S45. 39. Ekelund U, Sjöström M, Yngve A, Poortvliet E, Nilsson A, Froberg K, Wedderkopp N, Westerterp K. Physical activity assessed by activity monitor and doubly labeled water in children. Medicine & Science in Sports Exercise 2001; 33(2): 275-281. 40. Crouter SE, Horton M, Bassett DR Jr. Validity of ActiGraph child-specific equations during various physical activities. Medicine & Science in Sports Exercise 2013; 45(7): 1403-9. 41. Wickel EE, Welk GJ, Eisenmann JC. Concurrent validation of the Bouchard Diary with an accelerometry-based monitor. Medicine & Science in Sports Exercise 2006; 38: 373–79.

31

ANEXO I: Carta de aprovação do Comitê de Ética.

32

ANEXO II: Questionário de atividade física habitual. Colégio: _____________________________ Data da Avaliação: ____/____/____.

Nome: ____________________________________________ Sexo: ( ) M ( ) F Data de Nascimento: ______/ _____/ ________ Idade: ______________________ Fone: ____________________________________ Série: _______________________ Dia da Semana  Segunda-feira

 Terça-feira

 Quarta-feira

 Quinta-feira

 Sexta-feira

 Sábado

 Domingo

CATEGORIA 1 2

TIPOS DE ATIVIDADES Repouso na cama (horas de sono) Posição sentada (refeições, assistir TV, trabalhos domésticos leves sem deslocamento, etc) 3 Posição em pé suave (higiene pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamento, etc) 4 Caminhada leve até 4 km/h (trabalhos domésticos com deslocamento, dirigir veículo, etc) 5 Trabalho manual leve (trabalhos domésticos como limpar o chão, lavar veículo, jardinagem, etc) 6 Atividades de lazer e prática de esportes recreativos (voleibol, passear de bicicleta, caminhada a 4-6 km/h, etc) 7 Trabalho manual em ritmo moderado (trabalho braçal, de carpinteiro, pedreiro, pintor, etc) 8 Atividades de lazer e prática de esportes de alta intensidade (futebol, basquetebol, dança, natação, corrida, tênis, etc) 9 Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos (carregar cargas pesadas, atletas profissionais, etc) 00:00 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00 06:00 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00

00:00 00:15 00:15 00:30 00:30 00:45 00:45 00:60 12:00 13:00 00:00 00:15 00:15 00:30 00:30 00:45 00:45 00:60

14:00

15:00

16:00

17:00

18:00

19:00

20:00

21:00

22:00

23:00

33

APENDICE I: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO PARA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA “CONCORDÂNCIA ENTRE ACELEROMETRIA E O REGISTRO RECORDATÓRIO DE 4 DIAS E PARA ESTIMATIVA DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES” (de acordo com a Resolução 196 de 10/10/1996 do Conselho Nacional de Saúde) Venho,

por

meio

deste,

convidar

o

(a)

aluno

(a)

___________________________________________________________________ _______________________________a participar da pesquisa “CONCORDÂNCIA ENTRE ACELEROMETRIA E O REGISTRO RECORDATÓRIO DE 4 DIAS E PARA ESTIMATIVA

DA

ATIVIDADE

FÍSICA

EM

ADOLESCENTES”

que

será

desenvolvida na Escola Estadual Newton Guimarães durante o ano de 2013. A pesquisa será desenvolvida sob a responsabilidade de Juliana Duarte Brussolo, Graduanda de Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, orientada pelo Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque. 

Objetivo

da

pesquisa:

Verificar

a

concordância

entre

métodos

de

acelerômetria e registro recordatório de 4 dias para a estimativa da atividade física em adolescentes. 

Participação: compreende avaliação antropométrica de massa corporal, estatura, altura tronco cefálica, dobras cutâneas (região triciptal e subescapular); preenchimento de um questionário de atividade física habitual e medidas de acelerômetria.



Procedimentos: o avaliado será submetido inicialmente às avaliações antropométricas, seguida da aplicação do questionário de atividade física habitual e medidas de acelerômetria. A coleta será realizada por pessoas orientadas, capacitadas e mediante a autorização da direção da escola.



Riscos: não haverá riscos para a integridade física, mental ou moral do escolar.



Benefícios: as informações obtidas nessa pesquisa poderão proporcionar ações que possam melhorar a atenção à saúde e a qualidade de vida dos adolescentes, além de serem úteis academicamente e importantes para o profissional da Educação Física e das áreas da Saúde.



Privacidade: as informações coletadas serão mantidas em sigilo e serão divulgadas no meio científico, sem qualquer identificação pessoal.

34



Responsabilidade: Informações sobre o estado de saúde ou experiências prévias de sensações incomuns com o esforço físico por parte dos participantes poderão afetar a segurança e o valor do desempenho ao longo do experimento. Portanto, cada participante será responsável por fornecer tais informações aos responsáveis pelo projeto.



Desistência: o escolar poderá desistir, a qualquer momento, de sua participação sem qualquer penalização ou prejuízo.



Contato com os pesquisadores: terei acesso aos pesquisadores, para esclarecimento de dúvidas ou reclamações, nos seguintes telefones: pesquisadora - (43) 9986-1592; orientador - (43) 3378-0735; Comitê de Ética CEPE/UEL - (43) 3371-2490.

Eu,

____________________________________________________

R.G.

_______________ declaro que estou ciente e concordo com a participação do (a) estudante no referido projeto.

Atenciosamente

_______________________________ Participante

Londrina, ______/______/2013.

__________________________ Responsável