RUPTURA DE CUERPOS CAVERNOSOS Y DE URETRA

RUPTURA DE CUERPOS CAVERNOSOS Y DE URETRA (FRACTURA TOTAL DEL P E N E ) Por los Dres. RODOLFO I. MATHIS y ALBERTO CLARET Las rupturas de pene, a pes...
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RUPTURA DE CUERPOS CAVERNOSOS Y DE URETRA (FRACTURA TOTAL DEL P E N E )

Por los Dres. RODOLFO I. MATHIS y ALBERTO CLARET

Las rupturas de pene, a pesar de estar descriptas en casi todos los tratados, a iuzgar por la bibliografía, son de rara observación. Apreciamos de mucho interés la publicación de estas observaciones que nos permiten formar juicio sobre la conducta terapéutica a seguir. El 43

13 de m a y o

a ñ o s de e d a d ,

p a r t i c u l a r a las

del c o r r i e n t e a ñ o

italiano,

casado,

f u i m o s requeridos

domiciliado

en

con

urgencia, para

esta c a p i t a l .

19 h o r a s y v e m o s a u n h o m b r e de escasa e s t a t u r a ,

hace v a n a s h o r a s tiene g r a n d e s deseos de o r i n a r y n o p u e d e : breve

ver a F . R .

Concurrimos muy

a un

agitado porque

a nuestro pedido

desde

nos cuenta

su

historia. A l m e d i o d í a , d e s p u é s de a l m o r z a r , decide tener relaciones c o n su e s p o s a , c u y o

d a t a de pene

con

percibe t a n t o

un

el c o i t o , c o n la m u j e r cuerpo

duro,

en p o s i c i ó n

(pubis) ;

él c o m o la m u j e r , u n

siente

chasquito.

c o m p r u e b a su p e n e f l á c i d o y t u m e f a c t o .

en

Muy

musulmana, ese

hace u n

momento

De inmediato

P o c o después, nota

las b o l s a s y r a í z del p u b i s , t o m a n d o i n t e n s o c o l o r

dolor

Como

antecedentes,

hombre

a s m a t i f o r m e s desde su i n f a n c i a ;

a

trompa

comprobamos

el p e n e

ha

trabajos

adquirido

de e l e f a n t e , t u m e f a c t o , de i n t e n s o c o l o r a z u l a d o ,

b o l s a s y a la r e g i ó n s u p r a p ú b i c a

(figuras Nos.

y

choca

intenso,

y

observare

a un sanatorio.

E s de

externa. indos,

t u v o una uretritis blenorrágica que

y al

años.

q u e la t u m e f a c c i ó n se e x t i e n d e a

en

ha

un

padecido

la

bronquitis

1 9 3 0 , que t r a t ó con lavajes

y c u r ó en p o c o m á s de u n mes, sin c o m p l i c a c i o n e s y al p a r e c e r sin examen

muy

16

azulado.

notó hemorragia

acostumbrado

falso paso, no

cesa la erección

a l a r m a d o c o n c u r r e a la c o n s u l t a m é d i c a , de d o n d e l o e n v í a n

h a c e r n o t a r q u e en n i n g ú n m o m e n t o

Al

matrimonio

1 8 a ñ o s a n t e s , y del q u e t i e n e tres h i j a s , la m a y o r de las cuales, c u e n t a y a

Al realizar su

de

sanatorio

secuelas.

tamaño

extendiéndose

triple esta

del

normal,

tumefacción

en

a las

1 y 2) .

Se t r a t a de v i s u a l i z a r el m e a t o ; n o se c o n s i g u e p o r q u e el p r e p u c i o h a f o r m a d o u n c e r r a d o , p e r o a este n i v e l n o se o b s e r v a secreción a l g u n a n i d e r r a m e de

sangre.

fimosis

REVISTA

ARGENTINA

DE

163

UROLOGÍA

L a p a l p a c i ó n p e r m i t e a p r e c i a r l o s c u e r p o s c a v é m o s o s y la u r e t r a c o n t o d a ángulo

peno-escrotal;

tumefacción.

i n f i l t r a d a s en

respectivos

cordones

y el t a c t o rectal pública.

delante

es i m p o s i b l e

individualizar

no

Anestesia: Incisión

su

continente:

espermáticos,

revelan

condicionada

por

Se d e c i d e o p e r a r

nada

es f á c i l a p r e c i a r

tienen

caracteres

de p a r t i c u l a r .

la r e t e n c i ó n

de

mediana

0.12

de 8 c m s . ,

n e e x t e n s i ó n s o b r e el a b d o m e n .

cuerpos, cavernosos

con

cuerpos y

uretra

glándulas

La

serosidad sanguinolenta eliminando

amplia

la

con

del

perine

en la 7.ona

£Upra-

pene. al á n g u l o

peno-escrotal.

Pene

ruptura.

Se e v a c ú a n a l g u n o s c o á g u l o s del s u b c u t á n e o .

en

genitales,

exploración

contractura

de

1

6 h o r a s d e s p u é s d e la

y

medio

exploración.

lumbar.

cuya parte medía corresponde

cavernosos

n i t i d e z h a s t a el en

orina.

grs.. entre 3 y 4

de B u c k s , d a n d o salida a a b u n d a n t e ambos

ambas

al e n f e r m o , c o n d i a g n ó s t i c o d e r u p t u r a de

Raquinovocaína

Figura

aislar

que

órganos, i m p i d e la

normales.

Abdomen

completa

Fotografía tomada

para

estos

A este n i v e l r e g u l a r s e n s a c i ó n d o l o r o s a , d o l o r q u e n o

Bolsas sus

por

extensión.

y eliminando

coágulos;

se

Conseguido

Se a b r e la fascia

coágulos;

debrida-para

esto,

se

toma

re

dtbñda

aislar

ambos

cuenta

de

las

lesiones. Existe 4

cms.;

una

ruptura

total

y completa

la s u p e r f i c i e d e sección

c o r t a n t e , sin z o n a s

se h a

de

uretra

con

h e c h o en f o r m a

separación

nítida,

entre

A m b o s c u e r p o s cavernosos están

Se aisla c a d a del s e p t u m

meticulosa

cabo uretral y

y hemostasia,

Reconstrucción

cabos

c o m o si f u e r a p o r

de

unos

instrumento

mortificadas. r o t o s en f o r m a s i m é t r i c a ,

en casi t o d o

q u e d a u n p u e n t e d e a l b u g í n e a de u n o s 3 c m s . de a n c h o en la p a r t e s u p e r i o r .

primero

los

de

luego con la

en u n a

d e la

extensión

albugínea

de

de

3

ambos

c m s . y se p r o c e d e a la cuerpos

cavernosos,

p u n t o s s e p a r a d o s de c a t g u t c r ó m i c o N ?

uretra

con

5

puntos

de

su e s p e s o r .

catgut

crómico

reconstrucción

previa

00, y aguja de

Sólo

(Figs Nos. 3 y 4 ) .

"toilette"

atraumatica.

afrontamiento.

Tres

REVISTA

[64

ARGENTINA

p u n t o s d e c a t g u t s i m p l e N'-> 2 en U ,

aproximan

DE UROLOGÍA 3

a m b o s cabos uretrales.

de n o c a t e t e r i z a r el c a b o d i s t a l de u r e t r a , p a r a e v i t a r la Reconstrucción Talla

de la fascia p e n i s ;

hipogástrica;

Curación

día

Día

orina

c o n el p e n e en e x t e n s i ó n

Post-operatorio El

se e v a c ú a

piel con

16

normal

de m a y o :

clara.

Intensa

de D o n a t i Pezzer

f o r z a d a s o b r e el

¡os d o s p r i m e r o s

algodón.

abdomen.

días.

bronquitis

los p u n t o s .

asmatiforme.

Continúa

discreta

Figura P u e d e observarse

la

infiltración

a las b o l s a s

Día

1 0 de j u n i o :

Cicatrización

Día

12 de j u n i o :

Se e x p l o r a

D e s d e e n t o n c e s se p r a c t i c a n

Temperatura

día

resta z o n a

por

medio

Se r e t i r a d r e n a j e

Día

27:

Fístula

Se r e t i r a s o n d a

Día

28:

El

erecciones,

orina

normalmente:

a l g o d o l o r o s a s en el á n g u l o 15 d e j u l i o :

q u e se

Se c o n t i n ú a

durante

peri-uretral.

el N ?

20

tener

buenas

erecciones en

12.

con

bujías.

se p r o d u c e n

buenas

hipogástrico. permanente.

los

últimos

días

pcno-escrotal.

calibrando

forma

de b u j í a N'-'

Charriére,

la u r e t r a ;

la z o n a

operada

se h a

a este n i v e l se p a l p a la c i c a t r i z d u r a en u n e s p e s o r de d o s o tres m i l í m e t r o s . en

Se

extiende

el p a s a j e a m p l i o

hasta

Sonda permanente Nelaton. hipopástrica cerrada.

punto.

seropurulenta.

de i n f i l t r a c i ó n

21:

enfermo

penicilina.

púbica.

la u r e t r a c o m p r o b á n d o s e

dilataciones

38°.

Se r e t i r a u n

1 sanguínea

y región

perfecta;

secreción

Día

Día

de

acodada,

1 9 : D i s c r e t a secreción serosa en la p a r t e m e d i a de la h e r i d a .

continúa con penicilina. D í a 2 1 : Se r e t i r a n

cuidado

infección.

puntos Sonda

Se t i e n e b u e n

total,

aunque

con

discreta

desviación

desinfiltrado;

El e n f e r m o insiste del

miembro

hacia

abajo. Se

autoriza

a

discreta i n c u r v a c i ó n

practicar peneana.

el

acto

sexual,

que no perturba

realizándose

normalmente

m a y o r m e n t e la

pero

persistiendo

función.

D e s d e e n t o n c e s el e n f e i m o h a m a n t e n i d o s u s f u n c i o n e s u r i n a r i a s y g e n i t a l , en f o r m a ticamente

normal.

la

prác-

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ARGENTINA

DE

165

UROLOGÍA

Figura 3 Corte

esquemático

de

cabos.

las

lesrones.

Ruptura

Ruptura

de

uretra

s u b - t o t a l de c u e r p o s

con

separación

cavernosos,

Figura 4 Esquema

d e las l e s i o n e s e n c o n t r a d a s

en ?1 a c t o

quirúrgico,

de

los

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DE

UROLOGÍA 166

A pesar de ser la verga un órgano no protegido, no es frecuente su traumatismo; ello se debe esencialmente a la extraordinaria movilidad es estado de flacidez, y a que instintivamente el hombre trata de defender este órgano de la generación. El pene puede sufrir distintos tipos de traumatismos: 1 ? — Heridas; lo más frecuente. 2° — Contusiones. 3 9 — Luxaciones. 4" — Estrangulación (por anillos, ligaduras, etc.). 5 o „ _ Rupturas (también llamadas fracturas"). De acuerdo con la bibliografía, estas últimas lesiones serían muy poco frecuentes Desde la definición de Reclus. ruptura del pene es la lesión traumática de los cuerpos cavernosos, constituida por desgarro más o menos extenso de la albugínea y del tejido eréctil sin solución de continuidad con los tegumentos, producida con el pene en erección. Desde Demarquay se acostumbra a denominarla "fractura del pene"' analogando el pene en erección a un hueso. En nuestro sentir, no entrando en la constitución del pene el tejido óseo normalmente, como sucede en algunos anímales (toro, foca), nos parece impropio este término. Se ha querido dar como causa predisponente de esta lesión algunas afecciones como: induratio penis plastica, calcificaciones y osificaciones de la albugínea, estudiadas por Lenhossek y Kaufmann, esclerosis y estrecheces de la uretra ( G u y o n ) , afecciones que al disminuir la resistencia del órgano, facilitarían su ruptura. Sin querer negar esta posibilidad, es lo cierto que la mayoría de las veces nos encontramos con sujetos sin antecedentes y en plena juventud. Se da como causa condicionante el estado de erección del órgano. En efecto, la pérdida de la movilidad y elasticidad y el considerable adelgazamiento de la albugínea, explican la mayor labilidad en este estado. Según las mediciones de Bramamm el espesor de la albugínea en estado de flaccidez es de 2 milímetros, adelgazándose en estado de erección a 0,25 milímetros. La causa ocasional es muy variada: maniobras de masturbación en el caso de Alivazatos; choque del miembro contra el suelo en el caso de Bértoía; los falsos pasos del coito descriptos por Guyon, como en nuestro enfermo y en el caso de Petri; intentos de violación, etc. Hinman divide este tipo de lesiones en simples rupturas (de cuerpos cavernosos) y rupturas con participación de uretra, lo que hace mucho más

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grave la lesión. Por otra parte, la integridad o el desgarro de las fascía de Bucks, hará más o menos extensivo el derrame sanguíneo. En la observación de Huguier, único caso seguido de muerte, por infiltración urinaria, existía un desgarro de cuerpos cavernosos y uretra con gran extravasación sanguínea. Los síntomas suelen ser suficientemente claros como para hacer el diagnóstico fácilmente: 1" — D O L O R —que se produce con el miembro en erección y en forma brusca, de intensidad variable, pero a menudo violento; este dolor de la ruptura no debe ser confundido con la sensación dolorosa de la distensión de los tejidos por el derrame sanguíneo. 2 9 — La percepción por parte del enfermo y a veces de la mujer cuando ha sucedido en el coito, como nuestro caso, de un chasquido que Redi lo ha comparado a la ruptura de una varilla de vidrio. 3 9 — La pérdida inmediata de la erección; hay descrípto sin embargo algún caso que a pesar del trauma, continuó la erección hasta permitir terminar el acto. 4 0 — Tumefacción grande que sigue de inmediato al trauma y que se debe a la rápida infiltración sanguínea por la herida del órgano eréctil. Esto va seguido poco después de sufusiones sanguíneas extensivas a las regiones vecinas. 5° — Cuando se acompaña de ruptura de uretra, la uretrorragia es la regla. En nuestro caso, sin embargo, a pesar de la grave lesión de uretra, en ningún momento hubo pérdida sanguínea, lo que atribuímos a la retracción y compresión del cabo uretral. En este último caso la retención de orina es la regla por poco que la lesión uretral sea importante. Cuando el enfermo viene por las consecuencias tardías, los antecedentes son tan claros que permiten hacer con facilidad el diagnóstico retrospectivo. (Casos de Blanc y Bértola). En cuanto al pronóstico: puede considerarse benigno "quad vitam". Hemos referido un solo caso de muerte por ruptura de uretra e infiltración de orina (Huguier). Pero se debe ser muy reservado en cuanto a la función sexual. En lo que se refiere a la función urinaria depende del compromiso de la uretra (Me. K a y ) , y sigue las reglas de las lesiones de este órgano. En cuanto a las consecuencias tardías que comprometen la erección existen

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desde desviaciones insignificantes de la verga que no perturban el acto sexual, hasta la imposibilidad del coito condicionado por las deformidades más curiosas. Así ío que se ha llamado la "Pseudo artrosis" por Le Dentu y Delbet; torsiones, acodaduras, o bien esa rara consecuencia observada en el caso de M. Papin a la que le da el nombre de fenómeno de "la branche cassée" (rama rota), en que el pene queda en estado de flaccidez por delante del sitio de la lesión (Battantdún fleau). En cuanto al .tratamiento, insistimos que por poco que temamos que la lesión sea importante, la intervención quirúrgica debe indicarse. De la misma opinión es Marión, porque en estos casos es preferible una buena limpieza del foco de ruptura seguido de una sutura con reconstrucción anatómica y por lo tanto con cicatriz mínima, a dejar la reparación espontánea con organización de coágulos, etc., que conducirán a cicatrizaciones viciosas con las consecuencias previsibles. En nuestra observación, a pesar de su gravedad por la lesión uretral y la sección casi total de los cuerpos cavernosos, llama la atención los buenos resultados obtenidos, demostrando cuánto se puede esperar de la reparación de estos órganos. Esta observación por la lesión anatómica puede ser comparado al caso de Huguier y al de Schwartz (1885).. el primero seguido de muerte, y el segundo en quien se hace la abertura del foco de ruptura para prevenir la temida infiltración de orina, descubriéndose la sección de la uretra. Se hace sutura de uretra sobre sonda pero el enfermo queda con una fístula urinaria. En caso de lesión uretral concomitante la talla hípogástrica debe ser indicación absoluta.