UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS/ESCOLA DE ENFERMAGEM COLEGIADO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO Av. Alfredo Balena 190 - Sala 201 - Telefax: (031) 3409.9833 Caixa Postal: 1556 - CEP: 30.130- 100 Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil E-mail: [email protected]

PROGRAMA DE DISCIPLINA I- DADOS GERAIS

1. Nome da disciplina: Estágio Supervisionado em Internato Rural (NUT 024) 2. Departamento: Nutrição 3. Período do Curso: 8o 4. Carga Horária: 150 horas 5. Locais: Municípios do interior de Minas Gerais (Santana do Riacho e Conceição do Mato Dentro) e Unidades Básicas de Saúde de Venda Nova (UBS Nova York, UBS Minas Caixa, UBS Venda Nova e UBS Serra Verde) 6. Professores responsáveis: Prof. José Divino Lopes Filho (Coord.) Profa Teresa Gontijo de Castro II – EMENTA Atuar em serviços de nutrição social, clínica e em unidades de alimentação e nutrição em situações que permitam a sistematização e consolidação do conhecimento, e o desenvolvimento de habilidades e atitudes concernentes com a prática profissional, em área rural e metropolitana. III – OBJETIVOS



Desenvolver habilidades e competências concernentes à prática profissional;



Consolidar experiências teóricas-práticas adquiridas em semestres anteriores;



Aprimorar habilidades para o planejamento participativo junto às secretarias de saúde, educação, agricultura e demais.



Aprimorar habilidades para o trabalho com grupos operativos vinculados a centros de saúde.



Aprofundar conhecimentos e aperfeiçoar habilidades e atitudes em nutrição direcionadas a coletividades sadias e enfermas.

IV- JUSTIFICATIVA 1

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O Internato Rural constitui-se em uma das áreas de estágio do Curso de Graduação em Nutrição da UFMG. Encontra-se fundamentada na experiência desta Universidade na formação de profissionais para área de saúde, que tem nesta prática – o Internato Rural – uma importante estratégia pedagógica para formar indivíduos, com competência técnico-científica e eticamente comprometidos com a prática dos direitos humanos. Quanto aos locais de realização do internato para o curso de Nutrição, este também ocorre em 04 Unidades de Saúde do Distrito Sanitário de Venda Nova. Nestes locais, dadas às especificidades, o plano de trabalho do aluno atrela-se diretamente ao trabalho dos nutricionistas do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Nestes termos, a realização de atividades do Internato Rural/Metropolitano do Curso de Nutrição permitirá ao estudante vivenciar a atuação do nutricionista, compreendendo os determinantes da alimentação e planejando intervenções nutricionais adequadas, que visem a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida.

V- ATIVIDADES

Internato Rural 

Atuar em atividades conjuntas com as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), realizando atividades de promoção, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à nutrição e alimentação;



Planejar e realizar diagnóstico e monitoramento nutricional e alimentar

de

coletividades; 

Desenvolver atividades de educação e orientação alimentar e nutricional, individual e em grupo para usuários de instituições (Creches, Escolas, Asilos, Unidades de Saúde, etc.);



Elaborar e executar projetos para atividades interinstitucionais na área segurança alimentar e nutricional sustentável;

 Atuar na gestão e execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nos municípios;  Inserir-se nos projetos de estímulo à agricultura urbana nas escolas e domicílios dos escolares; 2

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 Desenvolver estudos e projetos que favorecem a utilização de alimentos produzidos pela agricultura familiar do município na alimentação escolar.

Internato Metropolitano 

Atuar conjuntamente com as equipes da Estratégia Saúde da Família, Núcleos de Apoio à Saúde da Família e demais profissionais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) nas atividades de promoção à saúde.



Acompanhar os profissionais do NASF nas visitas domiciliares.



Desenvolver atividades educativas em alimentação e nutrição destinadas a grupos operativos, no âmbito da unidade básica de saúde e dos equipamentos adstritos a esta.



Desenvolver atividades educativas em alimentação e nutrição de grupos nas Oficinas oferecidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e nas Academias da Cidade adstritas às UBSs.



Atendimento nutricional de usuários encaminhados às UBSs, com supervisão do nutricionista do NASF ou do professor.



Participar das reuniões conjuntas do NASF com as equipes de ESF.



Participar das reuniões da Comissão Local de Saúde.

VI. METODOLOGIA/ETAPAS

a) Informações Gerais O Internato Rural do Curso de Nutrição é um estágio de 150 horas que se desenvolve ao longo de 8 (oito) semanas, com uma carga horária de 20 horas semanais. Em cada semestre o internato se desenvolve em duas fases, cada uma com 6 turmas de alunos, totalizando-se 12 turmas por semestre. O aluno cumprirá sua carga horária de segundafeira a sexta-feira, nas condições previstas pelo termo de convênio ajustado entre a Escola de Enfermagem da UFMG e o município. Nestes períodos os alunos terão a orientação docente no local e a supervisão das atividades realizadas pelo profissional nutricionista do município ou do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). b) Forma de trabalho e cronograma 3

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Ao início de cada fase do internato, o professor orientador, em conjunto com os alunos, o nutricionista do NASF ou do município e o gerente das UBSs (no caso do internato metropolitano), farão, conjuntamente, o planejamento das atividades dos alunos para o período. Desta forma, a primeira semana do internato destina-se ao planejamento dia-adia das atividades e metas a serem cumpridas pelos acadêmicos e as sete subseqüentes para a execução das atividades. Após a primeira semana, os alunos, sob orientação do professor orientador entregam o cronograma de atividades construído ao docente, ao nutricionista do município ou do NASF e ao gerente da UBS (no caso do internato metropolitano). O internato prevê também a realização de seminários finais, onde os grupos de alunos apresentam as atividades realizadas nos locais, procurando analisá-las à luz da Educação Alimentar e Nutricional Crítica. Ao final do internato os grupos entregam relatórios escritos, descrevendo as atividades planejadas e realizadas, também sob ótica crítica. São entregues cópias destes relatórios aos serviços.

c) Forma de avaliação A divisão da pontuação avaliativa do internato rural/metropolitano é realizada da seguinte forma: Avaliação presencial continuada: 40 pontos Avaliação do supervisor local: 30 pontos Relatório escrito: 15 pontos Seminário final: 15 pontos Somativa: 100 pontos

VII. BIBLIOGRAFIA GERAL 1.AMADIGI FR, GONÇALVES ER, FERTONANI HP, BERTONCINI JH, SANTOS SMA. A antropologia como ferramenta para compreender as práticas de saúde nos diferentes contextos da vida humana. Revista Mineira de Enfermagem, v. 13, n.1, p.147-151. 2.ASSIS, MAA; NAHAS, MV. Aspectos Motivacionais em Programas de Mudanças de Comportamento Alimentar. Revista de Nutrição, v.12, n.1, p.33-41, jan./abr. 1999. 3. BOOG, M.C.F. Educação nutricional em serviços de saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 15, sup. 2, p.139-147, 1999.

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4.BOOG, M.C.F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação saudável. Revista Ciência & Saúde, v.1, p.33-42, 2008. 5.BOOG, M.C.F. Contribuições da educação nutricional à construção da segurança alimentar. Saúde Revista, v.6, n.13l, p.17-22, 2004. 6.BOOG, M.C.F. O professor e a alimentação escolar: ensinando a amar a terra e o que a terra produz. Campinas: Komedi, 2008. 7.Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: MDS; Consea, 2011. 8.FAO. Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Guia Metodológico de Comunicação Social e Nutrição. Roma, 1999. 9. FERREIRA ,V.A.; MAGALHÃES, R. Nutrição e promoção da saúde: perspectivas atuais. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n.7, p.1674-1681, 2007.

10.FREITAS, M. do C.S. de; FONTES, G.A.V; OLUVEIRA, N. de. (Orgs.). Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. EDUFBA, Salvador, 2008, 422p. 11. GARCIA RWD e MANCUSO AMC (Orgs). Mudanças alimentares e educação nutricional. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2011, 411p. 12.GAZZINELLI, M.F.; REIS, D.C.;MARQUES, R.C. Educação em Saúde : teoria, método e imaginação. Editora UFMG, Belo Horizonte, 2006. 13. L´AABBATE, S. Educação em Saúde: uma nova abordagem. Cadernos de Saúde Pública, v. 10, n.4, p. 481-490, 1994. 14. LINDEN, S. Educação Nutricional: algumas ferramentas de ensino. 1ª edição. Editora Varela, 2005. 15.GONÇALVES A.M.; PERPÉTUO S.C. Dinâmica de grupos na formação de lideranças. DP&A Editora, Rio de Janeiro, 2005.152 p. 16. MAGALHAES APA; MARTINS KC; CASTRO TG. Educação alimentar e nutricional crítica: reflexões para intervenções em alimentação e nutrição na Atenção Primária a Saúde. REME Revista Mineira de Enfermagem, v.16 (3):463-70, 2012. 17. MALUF, RSJ. Segurança alimentar e nutricional. Petrópolis:Vozes, 2007. 18. MINISTERIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE Á FOME. Marco de referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas. Ministério de Desenvolvimento Social; Brasília, novembro de 2012. 19. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Ministério da Saúde; 2011. Disponível em:portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_plano.pdf. 20. PEREIRA W.C.C. Dinâmica de grupos populares. Editora Vozes, 21ª edição, Petrópolis,1982, 159 p.

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21.ZIMERMAN DE, OSORIO LC e colaboradores. Como trabalhamos com grupos. Editora Artmed, Porto Alegre, 1997. 424p.

VIII - ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO E SEMINÁRIO ACERCA DAS INTERVENÇÕES 1. Título: Nome da Intervenção 2. Responsáveis: Autores da atividade e seus respectivos contatos. 3. Diagnóstico: Descrever as informações obtidas que nortearão a intervenção, apontando as características de sexo, idade e nível congnitivo do público a ser envolvido. 4. Objetivos: Podem ser apenas o geral ou também geral e específicos. 5. Conteúdo programático: Descrever os conteúdos técnicos indispensáveis da nutrição que nortearão a construção dos métodos e recursos pedagógicos. 6. Realização: Data da realização da atividade 7. Tempo estimado da atividade: Tempo para a aplicação da atividade 8. Número de participantes: previstos e efetivamente participantes 9. Técnicas e recursos pedagógicos utilizados: Descrever detalhadamente as técnicas pedagógicas que serão empregadas, assim como os recursos pedagógicos que apoiarão a intervenção. Anexar estórias contadas ou endereços eletrônicos de vídeos e referências utilizados. Inserir fala dos aplicadores. 10. Avaliação: descrever como se dará o processo de avaliação. Anexar instrumentos utilizados, quando cabíveis. 11. Materiais e valor gasto: Descrever todos os materiais gastos e o valor médio gasto por oficina (em R$). 12. Resultados: Descrever o resultado da avaliação feita, seja quantitativo ou qualitativo. Adicionar se possível, falas e comentários que revelem a qualidade da atividade e sugestões para modificação. 13. Fotos: Escolher fotos que representem bem a execução das atividades e os materiais desenvolvidos. 14. Anexos: Materiais desenvolvidos para entrega ao público a ser envolvido.

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