BRASIL- PORTUGAL 1 DE FEVEREIRO DE 1903

N." 97

Almeida Garrett uea a 4 do fevere1ro correnWI o H).1 • •nnlvel"larlo do naecl· ment.o do João Ba ll•l• d• Silva do Almeld& Garrolt, vi•· conde de Almold& 8Arrot.", quo tlo grande e tneuhatltulvol

R

;ar occupou na.a lettr.,. o n11. polltlc.a. do nosso formoso pala. Cõm etreit.o, o homem quo no toeulo findo roí o maior poot.a e

o mal• not.anl escript.or do HU w11npo nuceu na cidade do Port.o, •OI ·• do fonreiro do anno do '700. na eu& da ru.. do Calvario que hol• t.tm os o.• 37, 39 e 41. tendo eou paes Ant.onlo Btrn1.rdo da Slfu e D Ano& Aaguea d' Alinelda Lelúo. Neaaa eu& exlne uma lapide. que t.ndlca a ttac.lonaee • eatraobo9 ter oaactdo a.Ili o bomom que &.Ao grande foi no rumath:e. na poMia.. no lbe&tro, na tnbuna parlamentar, ao exilio.nocêrco do Porto e emMU entranhado amor pela patna o pela cau.aa. llbe.ra.l A lapide 6 de marmo,.. nu damolllÕff e do rei· tio que .. •êfim claramente em uma du primeir1s

g•rz:.:~~· :::~~°! r):r:~ c::~·q~~er:1 ~~;,i~:~ s::~~i~ 0

•&nla.r-lho um monumento i srot&•O a fundação em Lleboa. da. So· oloda.do Lit.U3ira.rla Almeida arrou.., que, por melo da e:ubeorlgo&o publica, ~rata do erigir um mauó014o condigno do lnconlun l•ol morit.o do egrogio poot.&; pro•&-O a homenagem que lho oaLào pro&· tando a.a di.erau munfmp&lldadoa, dando o nome do Alm0-lda Ga.r. ret.t • rua.a., praça.a. laraoa • an.ntdu, na.a léde. doe roapec&.l•o• concetboa; pro-.a·o ftnJJmente1 o facto do ter sido1 alnde. ha pouco, deoreW!a a lraal&da.çlo doe Mue mortaeo para o Panlheoo doa JeronJ!Doe ('monumento digno do canLOr glorlolo. na pbra.te

gravurH que boje insertmoe., o que tem a seguint.e

macrlpçào:

CASA OlfDll JO.H(lllU

1790 Su., .. LH1Tlo o'At.)UUO• 0.t..R.AnT.

AO., 4 Ull PBV&R.ltQO UO AM!IO OH

.Jolo

B.t.t'Tll11TA DA

~1AMOOU Olt.AUll IUI RICOllDAQÃO 00 ORAMOS PO&TA A CaMA1lA Mo~OCIPAI. 0 1k ..TA CIPAIH KM 1864.

Agora., que t.ant.o em L.lll;oa como na e.idade in•leta.. ae proca,ra, tudta. mujo1t.arnent.e.oxalçat a •enera.nda. memoria d'MM homem auptrior. cuja obra ex.11ur'- emquant.o ex.1..-ur a hnau• portuguoaa. que elle. pela palnra e pela penna re.eeuu do

::~~::!aern~!e:i::::::~~1:~~t~;

rio.a para a nosu litt.eratora, qual foi a do n-.eei· manto do egreg10 auot.or do CaMtiu Bilo rol t>Deta- o mate not.a•el dcpola do nosao

~~~:;n~~o ~b:P=~C:ºre~~e~~'Wi~!~~~~l~~

Porc.ug•I Bilo lol romanoiat.a-o maio portuguoz do 1.. doe, but.ando o Ateo df Som' .A""" o aa l'iagmt na ""Ma l.trrot para lhe prantJrem oe foroe quo nin· (Otm H alteHU a. de.nopr·Jhe. BJlt foi dramaturgo-1n.alpe ootro 01 do eeu tempo. logando-noe.. na •ubllme Lraaedla de a.mor. que H cba.ma Pró /.Mia 4t. &Na, a ma.11 brilhante jOta da littera.t.o ra theat.ral, 'ftlha e Mmpro no••· como obra d'am 'ftrdadeiro 1•0JO. Bilo Col Jomaliata-doo maio dMIA!mld.. e au· da.aee d• 1ua epaca de luct.a e tranarormaq3o poli·

~~0r~ ':.1:.~~~~:;.~j:al4d~f::: ~l'!':.~·~~·t.i: ~=

liberdade, que 9'orvia doado 011 mais •ordoei t.nnoe. Rlla rol ora.dor-o mator d&8 duaei ca.m&ru, admirado, IA!mldo pelo 1>roprlo Joera, eecre•ou Camlllo, que •o Rdrn.to dt Yt.o• nuceu por esses tempos. J' eclnLlllant.o de

~~r.::~,0e~:t:~~:.:s~:d~.:e·~r:tºl0.~1h': ~1rcr:·ªr:c~~'i°c:.

quo mala tardo devia oeboroar ae eob os cimcnt.oa do C«•Ju. Ahl nMcer~m

i.a.mbom u primeira• trag:odlaa, e d'e88u vJngou para a

PO•t.eridado o typo da llbordade, o ardido Catao, quo paroco olMlul· pldo om bronao,. VO·•• aaehn que Coimbra eot4 inUmamonto ligada 4 obra gonlal

do

8:~~7i ddoo o~crri!f,~!: :o.1~~~~r.:::ºLTsg:a1,0!~~1~~m principio a

aua opopOa. do luct.a o de eotrrlmeolo

pela. causa. Hbetal

Aqui ao aprNontou como jornallet.a, pela prlmatra

vu. publl·

:;~uTf'~~~J.',:::o~Mf"Cl.antN 11ut ào pudcnd.u u ..ar. ~ a upl1ur • t,._(A11 dot outros , IRM"-.W. 1otm r;. pan

No proxlmo numero daremos os r etratos dos restantes membros do conselho dlrector da Soci edade Lltterarla Almeida Garrett, e os dos cavalheiros que tomaram parte no sarau do dia 4 na Sociedade de Oeographia.

'Ceixeira c:S:ope5 Morolr• RM.o

ubn.rem rni:h1ign·• - .-.a.:11hcarn 1,or o+ /, 4- t' rumo Ot oull'09 o• JiíàlJ·

u.m' A~ (Jbru d't.rte ~nd.cm•1n1t dl! •ufor~•o • d'~p•nto: revoln1~ o qne bs de mai.t prvCondo uo rnt·O 11o·r, N uu.it 1nttmu e pt.rdidM n.i· .._ Nio u elliplieo-ainto--u- mu o qut- tu (ot""° f que~Mprodn· a.tr um11 gn.ad• obra J•ane -1.1ar1M'1m1tar Dtu• - ~ n«~O ~r--~

BRASIL - PORTUGAJ.. nm Inferno de dGret. Tudo'° paga n'csle ex-tr:mbo univ{ln.o 6 N coiw bellu e •n1>ramaa nlimc.nta.ram·5oe semrni de grito&. Um a.rti113 /. um cla:sgn('~ulo -

a atrax de c::ad3 obra (ormulavel, mannoru. barmonirll, hn tua mnndo de d~pero1, snotu dti tod~ ài iangu1t.ir..1 anno1 lle labor qne ninguein l~l'tt011te, gritos (Juo 1)t10 cl1eg::un ll09 ouvidoa d11 turba c11ran• 1:\dt1. e aurprehe11clido. E~1 forwt1 ct1.1e t11ii v~ll explendida df! bfillczr..1 PO!l!IO eu atliantar-le. q11• f, o •rmboto do pro1>rio deMlbJM.'rO- ll gi· siaulen C! iurorme dõr. A56irn l'I vtda de todos 011 •rti11lll~ i• nm rontfono

dnmul.

lla dooe.rto protissVea 11lOn!itn10~ rnn1 ncnhumn. eonbeço mais dolo-rei~" que a do arti.íitll, tiue v~nde, nio li\'tO!I ou t~las ou ~1otuas, m~s 1>ed:aço.. do tiell 1>ro1>rio coraç?lo e d.n J lll'- alm., horas dt!. sonho e rle rl6r, aombrio• cfo1etptrOJ. .&' •1u~ pam 111 eona.eguir domar o publico ê: l'"'C!i111u •olTrer-se. Oa: tt.p• plnuaos N.o 6lbos da dOr e dtlfl lagrima.s. Ot cio'""'· p11rn Arranrarom g•I"'"" galluldl\$, soft'rerAm, e, n'eala vid11 nlTOir:, o triumpho ei;tJ\ 11c.m1>ro 110 fim ffriint-nto do t1uo mcrc.ct'm. P. 110 enllm1o nn.dn hn. n Q.ue o llomem mais a:acriffque • A etla mtam11 bor11 q111mlot 11ilo c1ueim1un o l"enibro, o'um desetf)4'rt> U.ntklioo, 4 prc>1.·11r11 de meia J u:iiii clf' J>~i nu que W bam !k vid>tl Porqae, p11ra i6 erear, õ prooi.so aoff'rer-iw. 1loja " sempre só 1\ d6r (! que dl\ vida é.io coisM in1iu i n11Ld~. Com "m caeopro e um tronco a.oceo de madein (nx.•t.0 mm1. obra a.dmiro,•el, se o mulpt.or &0ffN11. Mtlia: com palavras. com IOnJ ~rel id os. ~om immhteria1JdJ1de!J., conM?gll&-H cst11.

, ~~~"·;=~~!:~~~ ~!;~ ~í~::í:.~~!:d'o ~~.!d:..1~~~11 ~l'!~~r~~~~: 1

1

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deae11l11:-cido e com tome, íeocfoulo n•um:a "gna·ft1rllld11, 00ifle"1 (.)Ant. • ''lf rnid.ade. Ulllll co1t1;lructàu ma.i1;. .11olid• e m.ais 1Jcll:1. 1lo que lf fo~c im>
Grupo d o Teis:oira Lopea, encimando a tribuna do corpo diplomatJ.co, na nota Sola dtt Camara doa Deputados

8ttASIL - PORT UGAL \\ra'f_.m onaa rntlla d.ald'l'ia., toul antiqai..,;.milf alanKJo• ahram uma 1 loao l t • 1ppaf'ttt qa.a.t.i lieMPf'e. tltO Yflho d" gran•lN 1-r• b..- • e>ll~os rht10• d~ ttmora. - E" o mcoa tilho qoe procuram? lkmoN"m·.. ao atdtitT do grande a.n~ua, •. Nnuraando. 'form &aolft·

f'IDcl tUa

ru1u., a11 ª"º""a r IObl'tl a porta o brulo, Ull'.lbrt doe qut no parlamento tttm de elaborar a lei E.tt ~rupo, al11 timpt~ mot1"0 dt!Cor gf'1ad& manhã~ ou porquo da&c.nnctun oe quo

honte1n folgar•m o domingo, é escauo o iranelLo u.a ruaa. A'• 8 horae Mlldrid eati muito trlat.G, com os anui a• ç4'.rntlgrado•. Oft: •outt renques de anorea 011queJatloa1. urn t'ftU 01nu~o quo 1)arece feito de clara de ovo b1LldA com

mlitlura do cínua Em 1>r~gadoa

mulnaes passam, embrulh&doe nn cllUI·

ttic:u• up•• do 'fl8La• tle cõr Tirit.am. demandando o'"'" na electr1co, ontlo o fno 6 menos perruranto.

pe1::~,~u~:.n~::, cJ:rec:~~·oª~;=~! :{:~~~~,7~~1~:

conc-hea• aoe hombrt a manta de hataa nrmelhu como

a ,..11. do te1_1 ro-to ruaagadt. pela aracem corunte do nuarlarrama. t.oJo •tattldo de ne•e. tm homem anguloao, de boiu muito calcada"ª" ore

lh11t.. Hm ea1~•. cauco cort..o, e:dguo e edado, deixando• •••ta M ONOlt doe pulaoe arroxadoe~ ltan1tlla com olhar dt'Au1ra 0 to. pela tt1li~ de Eqoilu.. li& n't1111ia figura o Hp«,LO repelte.ote da• çou .. ae ai· ni•lrtll. l.adrlo? Auaeafno? Símplea dt3gniçado? Qu1ç• ele luJo IPC> um pouco. Tem no olhar obliquo o rancor do a.oimal bravio, tem 1tt1r1.do Por um n.sco oom huma.no de e:upp1iu Ttiril ca 1tutto J>Olicial·; T11te1: romor$08 do a1ngue na c.on"nolLo fl. nnncolrA Phy1fonoml& serona e bom tratado., com vi•· h1mhro• de chocolate rnt.Unal. O trajo é de luto. fredo· minando um r1uto aobretudo com gola de pelle-1. 1> . cort.o c:a.lor, que flntra peloe olhoe, mirar o eonJuncto do tant.o

•s•nlho.

O outro e•tende·lhe a mão entre humilde• ag;reuho, entro e"'peranço-o e dupoit.ado. Cida cousas em que rebõa choroeamente a palavra fome.

O rico atnhor nio reaponde. oào repara., nlo o .,, IA•a mtJlta pr••u\ e •ae attento a abotoar a li.ata direita Tal na m11&& de defuntos. onde eUe tenha que d1.atnboír I~ C'lf4fi'Oit ' •l•ta doe: amigos que lho gabam a muniHcenda

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Cambaqnlra ('4«1

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Foat• Reg1na Werneck 1/ /f/ltlt Ôt f1Jlflrl• #"> ~ ru-11H•/i,.lrtf

Eilado de llin.u - Brasil 1-llind•O lb.1:"4:0 llJfO tNC ,Jp_ ~ O fio tf"*'>

BRASIL- PORTUGAL - "Sào todoà assimJ. - commentou umll velha trapeira que 1•or momento~ Hzera parar o seu burro

O homem desabafou. Contou·lh& a historia. - Bila era. pedreiro·

Pae.aava de um mez que eetava som tra.b&lbo. Buscava e tods,s ae porta& eo lhe fechavam. Ralo de vida! 1

1

1

Vic!n ~~i~~:Jª~~~ft ~:~~~~·;: b:T~~ªS:·;~~'=~ e!~,~~;~;~~

dri4, 1.J. Tinha t! mulher e tres fllhitos A OAtaluem de romo • .

Mais di• menos dia, aq,ufllo ..• A mulher. doente, ji nlo preat.ava

"

~~:(I.n::~ cru~~~ e~~~~l~~~:e~i:~r::~e~~'hôm~:S~ 1:0::~

.. :

Jd. se lhe la acabando e. pacienehi. - Fungou rancoroe.a.ment.e, a.bai· 1

i~~?oº;::d~ ~~~~a;,:i;u1b~rc~ i:1: ~~ ~~·;:;:.: tj~;!:!vd~:.

PatH1a.va por diant,o d'elle Madrid deacuidosa e burlona. Nào olha.· va.m. Nt\o att.endiam. Só por acaso, algum& mulher, do olhu entre

compa$sho o medroao. murmurava, aligeirando o pano: 'Per· dõeBO';:s ~~~.•ri~ba. de perdoar a e8!5a corja 1 As lendas a trasbor·

0

d&n)m de comidal e os aeus elti'quillott ! ••.• -'S&j& tuJo pelo dlvJno amor de DeuaJ 11 -Com ost.a phrau

~~ b6::~ faª a':i~~:rc~3!~:~~~ ~:~~~fiºz!,~:.ro etJeguiu caminho,

Elle t.ete. uma crispaçlio do nervos quo lho fechou atol duaa màoa. B. nlluuinadamente, emprebendou uns passos mala rapldos, como ee lovü8e urna idea.1 um destino N'um portal da ~llt tle Equ;w l.em -.ubitamente uma. viaào Um 1>adeiro aublra a e&eada, deixando o coat.o no pateo &tltremoce; cacanca.ra os olho•; mira em roda.; est.ende. o bra..· Qo; colhe um pão.

Sem &crenidado p•ra disfarçar o roubo, deit.a a corror, com ensando mais que no momenw do chegar ao 11 da tX•llttk J.ladrtd.

Por um momento a.o men(ll!J u1 pará as quatro boca.a C•mintu

Na exclt,çào d'aquelle nnhelo eaquecc-lho atd mordor o pão, ongo· lir um peda.ç:o Bsq,ueceu-lhe a romo logo quo t.eYo de eomer- rara

a companhem:a. doente i:eserva. levanta rorçaa. .

talve~

o melhor quinhl.o. A ver se

Oe repent.e eento·se colhido A mào de. um guardia d1: atgwridad

e~ 01t~ ~~~::;~: :quelle ent.e odioso 1

8

11

que quer arrnnoar o ali· manto da boca dos eeue filhos Abomina n'ello & sociedade inteira. No gosto oppre-seor d'esse homem divisa o symbolo da. crueldade

li

Bm tomo do gropo vào-se aglomerando tranaoon1.08. Alguns rot.e.stam. O maior numero aào menos corlo80fl lnaotivoa. Dous &u· eit.os off'or&eom pagar o pio; querem que o misorn.ndo choro do ramilia levo a cua a sua preaa eem preoccupaçào deliot.osa. Al.&nt.em ao ina.mothol o repreuntante dn. ~tm ptiblica. - Ee· t,ava servido ee rosao deixar promiar Jadrõe.al Um aujeit.o do barba griaJ.lbtl chllmou sobro ai a. attençlo, ob· a.orvando: 'l?aria. Oft la.drõee dos banco. e doa mini&terio.s é quo não h& prisão nem proCOAsoa1,, Um opera.rio enferruja.do roapondou á. deiXlt.• •Na.da! Para euea 6 gran·cruiee e commendu ... O mais 4 hi8t.oria.l 11 - •se esses pandcgos andam mesmo a. caçonr co•a lrop• 1. i:'mmgt;~;::. vt~(,Ultf'O, largando ce.e\.O dtl sardinha para ía?.er

r.

um

o

- "AgOttl 6 que va.e tser fome negra.. que lá. na Dt.lcgaci'on •• • 11 dlase um bor veae• ao sabor do caractcr impulsivo do seu reculador auprel"no, aprcsent.a·nos na quin· zcn.a a.ctu.a.I d01• f,actos de naturcsa &lo C>pJ'O•ta com re1pe110 •s rclaçc)es do impcr10 gcnnan1co corn os 1! O bomb.a.rdcamcnto do forto de S. C.rlo1, at6 hoje incxplicavel, por is50 que 10 deu c m me1o du ne2oclaçôea para a arbitragem, sem cuo de força maior que o tornuso ncccuario, foi um acto que cm toda a America e muito c.1pcc.lalmcote nos 8.Jta.dos Unidos ca.u.sou a mais profunda impreulo A imprensa norU·amc.n· una, reftcctindo o tcntir aeral. atacou rudemente a Allemanba. che2ando m.esmo a d11cutir·se a probabilidade de uma guerra com esta naçl'io Ourante 01 primeiro• momentos poudc rcceiar·ac atd que, cm 1 1

;!~tucd~=t~e~ op~:!in:·~tª.,f:s:'~!~a d:o: J:;::~a:l~~:~':b:!r~~:

çJo a Bcrlin, do que podenam resultar imprcvi.sw enmplicaçk'I. O

r.~:rº c~:.:: ~0:~:~~':::t~~u: J:r:!C:o~~:c~·:::i~~ r~

0

de':j:d:~t;~~:n~o r~rt!a:ft:· .!'::!f'd:ã~g~~:::n:ªf~j:!!~~·ada da Alie·



manha n5o apa.gart facilmente da mcmotla do povu americano. E auim ten a dipk>macia all~ml pudido por um lado o que pelo outro tentava ianh.ar. inutilisando o trabalho de approximaçlo entre os dob pa.i:z.u com preJulzo da ln(llaterra. Havcri m.cio de cooah.ar cates dois actos da politica (lormanica, a n?lo ser conreaaando que fllil:!a~~t :,~r:~l~~l~:C,~ ~l~i~~!~~ci:~~,~~~odfsdc a retirada de

CoJCStGuaaa Pa:o1toso

BRASIL - PORTUGAL

.~

ONDINA

® 1Dnverno

e•

vtr~• quo boje pubhrnmoa aa.i"ruuloa (h1dúw aJo d"' uma cleh· 0111• YO\'i.ç;io 1'rii11.tir-1'; ~ dlitmo• 1,r1l,.l lt~' l' não unieamrulo 1>onaue fJ111Jino " unm rultor" 111n11rit• d4} iocla. t•• •'1 ti d1•1na.mt'ntt form.o.a ~m·' O rtlralu tlDt o.. lcllora tttm i 'fio-U o mcl1--a - t~m pottm tod0o e. t1tta.nto• ili. "UX.. tuda.tJ iunld.Mln de-lo 1tf'U c·.11"4un1•1110. l'oi1 ape1111r d'i~, lh1dffm ~ tio rnodft.&ta tJtu\ podemlu c1i...1 brall4'"• 1llu"tr• e 11~guu os tt.1u e .cri1110. c·om um Ululo uobili•...;mu. • dt'o unaa M1nphcida1a, admira'ft'I, e ..,_ ÍJ.:n• H1dadc1ra. w•"'-' "°' "ltof /11'""""..

ll.tm dutada .,..10 •a.wimtnto, pt'I• 111tt-U('C 1aal1datlt. pdo talu.1u, 11'CCrio. ondt eU~ foi figur3 rrtpond~J.ntt, e enut CUJU puwldtnc~~ n contam a tS"t1n1;1jâO dos morg:ados, a 1.bo1u;:~o do m1mopollo do) tabncos, ti nbtrtura da hnha de leste nt~ 11 fronteira (2~ dt setembro de 1863) e dn linha do nonc ftté Cinin 17 de julho de I ~>. e., como rrivath·a.s dJ pul• d3 f:ucndn, n consollda(:\o do credito no tstr3ngei· ro. a instnu1,.to do credito rrtdi.al e :i rtforma dos .sen 1cos adu:antiros Deixou o poder t'm S de março de 1ts6S para \'Oh•r tm IM,stndolhc conh:ad3 :. p1..$ra d:as v~ru publicas, ondt rerormou o S~r\·iço tt·

!~~ii~~ 1~~h~~~fii ~u~;1~:fu~! :!~~'~:,/{~~~~: : :::t:~;º;u,'rr: 1

que occupnva em 19 de mnio de 1870, qunndo se deu n 1ublev11çao comm.indad:a pelo marechal Saldanha que derrubou o mlniste.rio. A

:i:ru:;, n!'~t~::a ~: ::~~tt~l=(j~~~~~1~1:b~!. ~~,~~:'t~~c~~ motivos g:t.blnttt Loull 1mptd1r que o revol· 0

0

Joaquim Turna-z Lobo do A TUa " 'JHl'lfl!.tirt,

!Ir l-:'t-twlo rf/rrtiro- .llt1u'$1r(J 11,. J·;,1"do fwmm1rw f t1111~tbJr qtf'(lf 1/r l)l1r Cl(llrt~ou t 1n11numentt o m3.rtyriz.a, a, pc-rJa do stu quttMfo Mho Corlo>, que Uo m0~;, 11• t--11triplor IM1lml 1l~ """' (.no•d1

JtO ~ J"":· r "'" -at• ttpl>/11..Ju/i,., ('11..a att1w ' ' " 11 ,.,.,, rptr. 1t r /01 1/t u..a 110 fl;,ur t'lf.t U.e ·~• MMJ•t'f .,,p1.u,;111M...\ n tlt,n,tro tku.. ••• llsfJ"f rt'b.l14-f'l4lr &111l.~1l.1 ,,. J"rlt11'J r '1f1 llnutl.

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BRASIL - POR1'UGAL

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João ROSât que t-scolheu 1 pcÇI para a noite da su.a lesta, e que no parei de Jorge r6f 1oJos o• seu' n:cursos de 1ct04' con1ummado, J~ suma Sarai.,., Oeltin1 Crui, Pinheiro e Cabral. J.ucdfa é a V1ole11 'rcaJa pelo •uctor das 1-Õptir;u Jr S Jo.io, é o typo perfei10, o e-nc.1mi11jlo plaJtíca, a hnha C'piritunl, JºeuH mu· lheres do norte que eu \'1 por tod.11s essas cidade'\ 1.;.1ndm3vas~ ml'it çaractt.risth::is ainJa, no sentido em que Sudermann u reprodu1 no theatro, que as mulheret nllemlis. Luc1l1a ~ :i Violt;m, Jc SuJer m;mn, amnnte, orgu11iosa, incohc:rentc. ngoru hirrn, erecht, conH1 um" tih•tun, Pequenfo.u peças ~rigin1t11e in1crc:1U1ram nu \Ut, tradutid•t.. (o. ram dura~ne esleJ quinze d111 re~rcscmadaJ nos dois primeiros 1hea•r0t de Lisboa Uma J•eu.as obras Jc theatro tixov logo um nome. t o Cnmt ti"amor, do sr. Jorge S.n1os. "\'es..M"S dois J>«IUCPOS 1c101, cbc101 de dnma, ••vos, nuberaotes de 1nttnçio, slr!f;eUos na Íom'la '1bnntu no Jialogo, nitiJos na 1Jh1 log,lcoJ n.a 1c~ inttf'U$ante•' no Je~n l.1ice, ience-se o pulso de um i.lram111urgo. E a sociedade artistic.:a do 1hu1ro de n • ••arl• poJe t;loriar-~ Je ter, com est:1 btreua promenedora e feh~, 1ugmenu1do e porventura enriquedJo u galeria Jo•

auctores dram:mcos n11cionatt. O drnmn é tt hisiori11 commovente e aimplu de um amor intenso entre dois irm:ios q\le n•lo 1nbcm que o •llo, 11mor que est~ qu11ti D U'\'IRIÍOrmnr-sc em crime incestuoso, que o nuc:1or evita com um fino rn.:to 1heatrnl. Os typos que en\ torno do drnm11 ~ mO\'em 1cé:m. vida, do humnnos, niio siio figur•• mo\•hb1111 como t11erts por cordt1s que 1oJ11 • jtt':nl~ \·ê, e que •bund•m no thta·. lrO moderno cm grande e trlite cscil•. Não tem pr-ctc:ns6cs a língua gcm, é f'tla .J.ua S1mplic"id.adt, l"C'lll figuras ponugueU? que O IUCtOr ctt0u, tem ••Ma o drama do sr. Jot1tc Santos t:sta qualidade que ore· com.me-~• ' sympathia de trdot: 1. l:>tm um• obra ~nugueu fchtlto o •uctor e o thc11ro e abn1.n;o nºcst• felicitaç:lo os inttr• rretH do Crim' d"amor: Fetrein da ~dn, F•lco, Mello, CoJta, Lu11 P1nto1 que comprehenJeram e s.ouMnm rerToduzir com ane H figu· ru Jc que se incumbiram. ,\fiJnltj d' sol '- um htulo bonuo e um bonito di,Jlogo, n\1m 1cto O nome que o conhecido nas nossas lenra~, 6 o um

firma '- bt:m

Je

Rfu~~~ ;:mv~l~~ocr~~ª::d,·~~;,. 0eff:~~i1i~:n~o8d:1:~~:~'~:i:~[/í\:Hn~~

gem liuerorfo em que Guedes T eu:cirn 1mdut e fixa o .nmor incenso tnlre du31 pts.soa1 que 1 acn e procura separar. Augu'rn CorJoiro comrft!la COM 3 S.UG elegAIAC!a e a SUA dicção O brilho d'euc JlnlOjo(O, que o rublko saboreou como fin• goJ1r'mand1n hncr1ri1. f)o H~ct.aculo Jc o . • •rlA em que ess.es origintes se rcrre1en· Urlm Cu r:.rte :ainJ.J. um.t 1r1JucçJo. t::' o lk>ttbowOdt~, que \'CIU pre· ceJiJo de (1m1 e qut cont.1grou o nome do auclor George Courte· hne.. Eº. por assim dizer, o lYJ'O d• Íaf'\-. modtma em que ha tlt.:J"I~• mas .d15Crcta;, gnç1 finJ1 1 obwn·açlo ;u11a Tem d1 ~tlha (~rça o 1m rrevutO COmic:o., C H SÍlU.liÕCI hi11rian1es; mas tuJo 1110 ltmpcroJO com.o cspir!to moderno e 1 crmc.t, que poJeser10 mesmo tempo hu· monJtl« e 1usta. O &11be.ltt, cm cujn wcr1!10 cuid11da poz Moura Cnbr"l o m..., 1hor do seu espirho e uma boa parle d.a suA graça, (ez e1eah1 1u6 nós 1>e1lo the;11ro An1oi11e, de Paris, onde foi acolhida com S\1ccesso, e com ecrnl agmdo a recebeu 1nmbem o publico de O. Abria, que envolveu em 11pph1u.t0s. caloroso• 01 Rrcistas que destmpenhart1m 1 primor A ~!:~~::F:~eÍrae1i.e~Ü~~~n~./~i:'l!~ ;oua, que íei: uma ndmiravel

1

Antes d'estn, um1 peça ing~u, O solar dt &..rltf)'. de Tom T1y· lor, deu uma boa aene de rtrresei:ilacões. E o exito com que foi aco· lh1J1 nio $Ó foi devido ' OMA.1n1hcbile e ' graa da comedi•, mH •o 'Yllor da trad.ucção corrcnn~1m1 Je Manutl Je'M~cedo., •o prunor da miu ~K,.,.~. e 10 dc'lempc:nho, em que '\C salien1~rem Cccl1l11 ~beba~ que lei um dos nus melh~ f"'lptl"-, Carolina F.J ..:o, .. emanJo M.aua e fertclt'I J.a Slln. Uma cocntJ1;a ougm.al n"um 1c10, uma peça allcm.:i pet.. rrime1ni ni Yeprcsenrndõll em L1~boo e o appartt1mcn10 n:11 Ft!Jora. Je l.u.:1h:i S1m6es, sJo gs ttoviJ111dh r:1l1'it~nu:1 que offetece n'e"rn qu11'1C1U o theatro D . -' m e u a.

ciuJaJo •

non~: fn:~~d':":~ r::"/ru!I~ :~;~u'J;u";::,d~~~~~sE~n~:, nJ1':1~i~Á ::~

~i;-ou1, ou :antes um rreuc1uo rur11 que umR nc11"iz gentil como ~Mt1rli­ l1an lC faça confhJen1e htlosoph1.;i qué csralhAm1 do amor que St:ntem daJ 11~.. 1'1raç6es, da v1d:a. S~·Cl~l quo os CRr11~tcnS11. Oeante Joi 11rro•a~I01 pro· hlemu e das re1V1nd1cnç6et M>Clns rostu cm acena por lb.,,en ti aurrres.'1 das P.lntéu do ~~IJcn1e cre!0 ou bre;eiro, e a intenç3o .é welhllca, •o sor· ra.so é cana11l,, e o ''eNO ~ ()«lUlantt, e todaJ H COIJIS qut pa111rilm, as ridicult1S e H ~rias, túo acolh1d:is e festeja~Las com a mesma g1·

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~~;~º~"o?nc:i~~· 1~dne~,{.~1gi:~;~ ~=~~~eb:ifh::':m'~~~!~~~~ e~!:~

ten1 de str insu1nurnc.1, cphemern, n imprcs.s.50 que dcvn cn1n1miuir CSUI arte Jui ftll"Íf, qt1C é. Jlrlmeir11 YiSUI n nC)tnÇÃO O:cc1os •••

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O MEDICO H.tvii• no brilho do ku olh:ir profundo a aus· teridlde víril d'uma long11 conccl'HttÇflO tdrn•.

~r::'rd~ e;:n:~:~~~·;m~1mu~J!i1ad~en~~~

peu ... A maneira correct1 do seu diier. a Hlll-

tun epicu do. seu .. pensamentos. o ah.ar do c•beUo, 111 noncJ1alnnce do vestuario - umo pro· funda pouca imponaoda ás mc:squinharias d 11 vida -d1viim·lhe o tom eatrem1mcntc léno de um Ca,rlinhos i' homem, 1conumndo 4 austcri· dade das coitas p-ubticas1 onde te cn.1nm sobre· Ci&aCl'lS. e se nndem coniciencias.

Os brinquedos dos bébél eram para cite a ex pres.s!\o chõcha d'um t'Stylo 11lmisc1n1do, trc-u~· d:mdo l\ cueiro, e desculpavel npcn.u na prl• me1ra lnt..nein d.1 seiencia dá educação. Ac.havt prcfenvel li improduetiva dU.tricyôfl du class~s

na.Kentes -como elle

us~v• d1~cr -umn ~l•·

~:mec~~~ªj~ºc:i;.~r:;1~1::· r!~.um firme Cun-

Ao olhar-lho a c.abeç••· o t-om do cur11 e1da· meva: -S~:ria al$1m a cabeça de San10 Agost1· nbol... E deixava-se ficar contemplntivo ante "qucl· lu suavu cabellos loiro•. que cspreit11•um ale· grl!men1~ s.oh • g&rt.i borda'd• n aneoras eicarla· 1cs. A IR~di11-Jffd" o p.1etH> poneho-tinh•

ro'c:n,'i:!~~~~.~ ~~r~funn°i!::PJ!U:,1t~~i~!~f1t

gente e a maneira superior do seu porce nuslo• rnmcnte 11levant1do. l11v1a. n·nqucllc cerebro Jc cre1nç.ii philoso pho, tt ª*"PlfllÇÚO J>(CCOCC do Ufl\ ,F;n1nde ideal,

d~r~ºhoh~l;~f:tâ~ ~~~ ~d11~e'!i~:~: ~b.~

lhos. cm luc.111 cow ot PfC.:oncei1os dia cdua;th> do teu 1emp0. N• luprentn guerro lev.mtad3 conma e.su Ili·

sus1adt1111 a1•afanche de prcconcehos, Carlinhos c:omcçfva por ter um profundo odio A mancam 1ter11l de faxer 1dortt1cçer as crem o andítr do vinha de u p~l0$ de feltro.

pu,;i quando

prc'4!ntÍr o irmão :

e11a

só pcloJ domonios ! E o dr. S.n-

-Ahi vem doutor!. .• E Carlinhos passavll utanoSllmtnte, P"l'ecendo n!io caber na Nlu - gravemente a Jar•t.e 10 tH·

Ttt.1J11DAD&

pe:10.

ConKo.

O LIVRO DE CHAVE

Um dia a Thercu 1doecc1.1 gtA\fcmenre. Era uma CI ioda de estimação, muno 1orviç1I, que cil ndo seria cncontnir outra que a 1ub5t1tu1sso no seu mister. Ch1mou-se o dr. Pedro-um me· dico mu1ro ~qucnino, de intoUigencla 50ffrive1 1

ra-

que em velho medico dn Cásit. Quando entrou, a Therua mal dav.- nccordo de Ji: uma proíunda

prostn1ção 1 que condoía o cort1çfio dos am0$. O Carlinh0t 1odo o din enivcra junto dn inle--

liz: doenlc que era $UM Amiga vcrd11del.r 11 uma d'cntre a familia que mnis rC1ipeito wbia ter pu·

Ourante 1 minha ra:idenda em O •• • eonhcçl multo um orig.inal cham.-.do EuJliquio Loriot, um r1pa1 doi seus. quarent11 annos.. íreseo, ro· sndo, loiro, um pouco re~10, de esta.1ur01 me·

~~~erdil~ d~ :~ ~~:i11~:: e ~= :lt:Od~~~:~i de f'ilian_ça. A au11 profissAo en1.a dcjui1supplen0

10 no t:r1ounal. m11. como essa ~rofi1s!So lhe dei .. xava muitAJ hontt v•g.at, e cite t1nh11 bastante de seu, enueg'1rP·H muno cedo 6 paido do hric-ti

~1::::d!~ ~~:'!s1:~~1;::~~1::~~':1\~:r':t:: ;:~ C:!~:1t:~ª1~·ll~•m •~o~~cnct:ru!~dc°~ !~r=

bro de uma 10o1edade Je andquarias a que diri· ~: ~ri~~~tod~!:':;,A~~ru~~~{'~:i:! ~~!~~:~ ~d;~~~ª!b:!i;:!,º/e':!bc'!t:':monot 4c;uca do

entregue apenas ao• carintos ~a t.ua íitmifia e aos cuidados cfo dr. Pedro; e tuJo 1t.10 era node ante 1

~;.~~h~~ d:u~ri!º:Jvtl-a. Que ,.Jorua não al-

CRnçaria t1tl•1mdo •• Íhef'eza ! Uma reccitca que o dr. Pedro dei.xon sobre a

banquinho. olhou•a com desprezo, porque 1inhll convicção do que allt não tsUw• coiJa de 3e1to. -Agua de mal' as ou p3pas de llnh:19a ••. F. 1evc 1.:n9.iio d ~. 111 ra~ar.

1

O dr. Pedro :sahtt • O ~queno continuou a pennr manein efficu de snlv11r su11 amiga. Ap rtou lhe o pulso; unhA febr~.

na

E

a velha

~ensou:

- Pua sab.:r·S.O o gr11u Ja foh r.: h~ um in~tru­ mento .• E correu l\ os.a do dr. Sanlos- um medico no .. o. chegado ha pou~o da c..:ol.i, e posto alli

;~~~ odg:1l:;.t~~r:dr~:ç;~h! ~0d~:C:~c!it~~~~~

O no\'O medico nrio teve ucrupulo em empru· 1ar um thcrmomc1tn ao Curhnho1 que reve o cui· eludo de o implorar cm nome do pae. Seguiu p1tr~ C•ià l-~u...ilav.i-lhe no olhar e brilho diam11ntino d'om r't'io estranho. Havl• 111i nlio ~i que de my1teriosa. revelaç.ão, que ralve-i íossc a perspee1iva d'um gmnde m1logro. Sim, el'A ello quo i11 di•1mos-tkRr a doença de Therez.11, cnnhe~u-lhc a lebre por m~io d'a lUC!lle mnrovilhoso in ~trumen10, e em segu 1d~ •preMintar um re1:uon o 111e. 1>3ru quo a me:d1c1na com e.Arta!. e formuuru Jés.se emiio o SUQ reeei1a, fundamenr~da nas suas privlas l11bor1ç6es. Emrou no ouar\o d;1 dotn1e. U CJI 1va ella, n'um:a q·11si &uffo esclamou C.orloc

tDlLIDdo-w, po11 eu entendo que ~""°' "9ul um egntm• h.ül«ico inttfflMntllS.imo, uma lut·

t':l~'i' :rl~:'°"' cuja cha" hei de ençoncttr: E t1ÍtegliYI a. mlio6.

Ao telephone.

-.So1rta. peç.o 1e o íavor do vires d l•ntar no domi.ngo com tu• mulhtr. NI pua oode conwiio Alo eacJo os..!'&6:;:!! ~: ~:~c1\M.::~'"'° o.lo pooem 1r porqu• 4: o d • em que cu ..lo. 0

CIMI

M ÍH O

a

D'ahi o unt C11to dlat encontrei Loriot, que com a au1 co.tum111da impetuotoldado.deu-me o br11ço. -Meu ctro am1"1). dJ.ue·m• tlle, estou n1 ptJ.. m, • ntou connaddo que tn.:on110 a chavo em poo«K da .. Eu lhe J1,go o qu• ij eocontrtl (e

:n:uou=,;~&:.~vê: r!~~~;:i:s:::::.~ eUe, repare qu• o ponte1do ' 1empro com un11 •n,11rells, o

º' hrt1t1do1emprt com 1inll

• ermolha. 1'>.. rece quo retpondem una aot ounot.

Ora par• mlm.6 ewidtnt• quo [)u Armoltct con· hno na 6UA rr1i.Ao. on~ rttebLI Y111.1ts dA eua a11aaie, qlH umtt "º-" 'ª I••••• e

lilf'.WÍta HCe U'UW

* •maniea d"e1le M ter·

o YOlume, e ot d

=~p:r:: :.1~~.~~·~a': ~; ;:~~°o.d• :::

8

manha urllcaçAo ' dn4.r.u ongenhos,o t que me fah• ~lnJ~t é a ch"ve d• c1tr. 1 mu c.om 11· guma peoencie, encocu.10·•- ~~me licença quie eu l••o o liTtO coco~o l RMtatuo-lh'o de tro 4- dod J~ diste eu. Te.. ::::::::. ~~co • linguagem 411 \;_i(ra, e

Loriot conknt1u e levei o livro pota c.1\1. ~lo

predwi1 de l•t&Os elh1do1 para ducobrir que •

carr .. tmpttg.cfa pelos dob corrupondentes º'ª das m11s 11mplt't.

Tinha n utJ1'ado o. CH•Ct~res do tnto, coo.. scnanJo·lhH o seu ira1of uw..l. e but••• p&r

em wguuncnlO v.mas •• O\llt~ 11 lc.1ru MltCI e.tu com pontos e com ur.10 p.ara .-lahclKer

:~.r::~~:.n~~: d u::t:;:,:~~:! f~~':,~

1 1

V~nha que blllremo1

4 von11de.• •o que rts·

p0nd11 • leira vt:rmelb'

•Ü"

Ô1W>, qutridmh.a. A'• duas horaJ Um milhlo do bc•ioo..• S.Ka• a me 1$50, e M • minha hypotbtM nSo con,or-Jiu pteaumcnte com 1 de Lonot. alo deu.1v1 por •• o do st:r ll'ltcrHsantís.s&ma. No d1;1 acguin10 pesue1 no hvro o dir13l·mo •

~--.:: ~~Ílt~~:. h~~!,!~~ ':~A.:~~1~":,~~r::

ao pi Jo

fn,t~

onde! a•dia um vi.-iuimo lume.

E111taquio l..onot ltahalbtva na~ b1b1·01hrca. -l>dcobri, daue na em •o• bali.• ' v.• l,o.. rWl; 1 f.tmoy chue da COfrcspondenc:ia em

lMPRESJ JNSUUNA Ol NAYEClCÃD Pnrn N. nl1tu e l, Tercei r a, Gradou (Suta Cru), w. Jorce (~hlll, w~"• do ric o , F•fal e Fio·

r u.

Sno o vapor Ao6r, eom·

mn11dnnlo Oarln Pmtra Yldl1b1, no din ~ du fevereiro, ãs IO

horas da manhã.

Tral.t·se com os uenlt's Caos do Soilré, 81. :?.• (!1rma110

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_Ah! d1111:-mc tllll dO•l•ndo-me um olbar

•t1c•l~do. vemo1 ent!lo a •fr o tal hno.

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