Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

ISSN - 1647-1040 Agricultura, Floresta e Pescas Boletim Mensal da Agricultura e Pescas junho 2013 Breve síntese sobre a evolução da produção e dos p...
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ISSN - 1647-1040

Agricultura, Floresta e Pescas

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas junho 2013 Breve síntese sobre a evolução da produção e dos preços na agricultura e pescas

Pr evisões Ag rícolas Pre Agrícolas As previsões agrícolas, em 31 de maio, apontam para uma diminuição da produtividade dos pomares de cereja e pêssego (-5%), afetados pelas baixas temperaturas e excesso de pluviosidade na fase da floração/polinização. Nos cereais de outono/inverno, as condições de encharcamento dos solos limitaram os aumentos dos rendimentos unitários face à campanha anterior, sendo que apenas para o centeio e para a cevada se preveem produtividades superiores à média do último quinquénio (+5% e +15%, respetivamente). Nas culturas de primavera perspetivam-se aumentos na área de milho e de batata de regadio (+5%), manutenções no tomate para a indústria e arroz, e diminuições no girassol (-10%) e milho de sequeiro (-5%).

Gado ves e coelhos a ba tidos Gado,, a av aba batidos Em abril de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi 37 560 toneladas, o que representa um decréscimo de 3,4% em relação ao mês homólogo. No mês de março a variação foi -9,5%. O decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos bovinos (-8,1%), suínos (-1,3%), ovinos (-19,0%) e caprinos (-66,2%), relativamente a abril de 2012. Os volumes de abate significativamente inferiores de ovinos e caprinos foram influenciados pelo efeito de calendário associado ao período da Páscoa, que em 2013 ocorreu em março, enquanto em 2012 tinha ocorrido no mês de abril. Em contrapartida, o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo em abril de 2013 foi 26 708 toneladas, o que representa um aumento de 10,8% do volume total de abate. Em março esta variação foi -0,4%. Relativamente às aves, registaram-se acréscimos nos galináceos (+12,5%) e perus (+7,9%) enquanto as codornizes e os patos apresentaram decréscimos de 8,5% e 2,9%, respetivamente. O volume de abate de coelhos registou uma redução de 10,9%.

Nota explicativa: salvo indicação em contrário, as taxas de variação referem-se sempre a variações homólogas

Pr odução de a ves e o vos Produção av ov Em abril de 2013 a produção de frango em volume aumentou 3,4%, com uma produção de 21 511 toneladas (-1,4% em março). A produção de ovos de galinha para consumo registou também um aumento de 3,9%, com 7 675 toneladas (+4,0% em março).

Produção de leite e produtos lácteos A recolha de leite de vaca em abril de 2013 foi 156,2 mil toneladas, o que reflete uma diminuição de 8,3%. Em março a diminuição tinha sido 7,8%. O volume total de produtos lácteos apresentou um aumento de 1,1% no mês em análise, devido à maior produção de leites acidificados (+27,0%) em relação ao mês homólogo. Em março o volume total de produtos lácteos tinha decrescido 5,3%.

Pescado ca ptur ado captur pturado Em abril de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou 4,3%, sobretudo pelo acréscimo registado nos “moluscos”, resultante da maior captura de espécies muito representativas, nomeadamente de “polvos”. Em março a redução ocorrida foi 15,8%. Às 9 360 toneladas de pescado capturado em abril correspondeu uma receita de 19 064 mil Euros, valor que reflete uma descida de 4,6% (-16,6% em março).

Pr eços e índices de pr eços a grícolas Preços preços ag No mês de maio de 2013, em comparação com o mês anterior, as maiores alterações no índice de preços no produtor registaram-se na batata (+20,0%), nos frutos (+17,3%) e nas aves de capoeira (+13,3%). Em relação ao mês homólogo as principais variações observaram-se na batata (+198,8%), no azeite a granel (+42,0%) e nos ovos (-46,8%). Em março de 2013, em relação ao mês anterior, o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura diminuiu 0,1%, enquanto no índice de preços de bens de investimento não se verificou qualquer variação. Em comparação com o mês homólogo observaram-se acréscimos de 5,2% e de 1,3%, respetivamente.

Esta edição do Boletim Mensal da Agricultura e Pescas foi elaborada com informação disponibilizada até 15 de junho de 2013.

Índice I - CLIMA

5

II - PRODUÇÃO VEGETAL

6

II.1 - Previsões agrícolas III - PRODUÇÃO ANIMAL

6 9

III.1 - Abates

9

III.2 - Produção de aves e ovos

12

III.3 - Leite de vaca e produtos lácteos

13

IV - ÍNDICE DE PREÇOS NA AGRICULTURA

14

IV.1 - Índice de preços de produtos agrícolas no produtor

14

IV.2 - Índice de preços dos meios de produção na agricultura

15

V - PESCA

16

© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2011 * A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que

Ficha Técnica Título Boletim Mensal da Agricultura e Pescas Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida 1000-043 LISBOA Portugal Telefone: 21 842 61 00 Fax: 21 845 40 84 Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design, Composição e Impressão Instituto Nacional de Estatística, I.P. ISSN 1647-1040 Depósito Legal nº 290 209 / 09

2013: Ano Internacional da Estatística Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade

Esclarecimentos sobre a informação

Mais informação em:

iwww.ine.pti Consulte: Dados Estatísticos / Base de dados / tema: Agricultura, Floresta e Pescas

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I - CLIMA

O mês de maio caraterizou-se, em termos meteorológicos, por valores da temperatura inferiores ao normal. De facto, em especial a partir da 2ª década do mês, registou-se uma descida acentuada da temperatura média do ar, com a ocorrência de neve com intensidade e persistência nos locais com cota acima dos 1000/1200 metros. Também os totais mensais de precipitação foram inferiores à média em todo o território. Estas condições, apesar de pouco favoráveis ao desenvolvimento das culturas, permitiram o normal desenrolar dos trabalhos agrícolas da época, em particular as sementeiras primaveris, bem como o corte, secagem e enfardamento de uma parte considerável das áreas destinadas a forragem.

Climatologia Continente A NORTE DO TEJO Precipitação média (mm) Total do mês Desvio da normal Temperatura do ar (º C) Média do mês Desvio da normal A SUL DO TEJO Precipitação média (mm) Total do mês Desvio da normal Temperatura do ar (º C) Média do mês Desvio da normal

Ano

jan

fev

mar

abr

mai

2012 2013 2012 2013

19,5 196,3 -96,8 79,9

2,5 74,6 -99,1 -27

13,9 254,4 -44,9 195,5

96,3 82,4 14,5 0,6

90,8 38,3 16,9 -35,5

2012 2013 2012 2013

7,5 8,2 -0,3 0,4

7 7,6 -0,2 -1,6

12,4 9,8 1,7 -1,4

10,8 12,3 -1,6 -0,1

2012 2013 2012 2013

16,2 84,7 -57,8 10,6

0,6 46,5 -61,7 -15,8

29,3 171,6 -11,7 130,7

2012 2013 2012 2013

9,7 10,6 -0,4 0,5

8,6 9,7 -2,6 -1,5

14 12,2 1 -0,2

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

24,1

8,8

27,5

45,6

115,9

134,3

134,7

-11,6

-5,5

12,2

-0,6

13,7

18,6

-5,5

16,6 13,6 1,7 -1,3

19,0

20,5

20,8

20,7

15,0

10,0

8,8

0,4

-0,8

-0,4

1,4

-0,2

-1,3

-0,3

50 46,4 -3,4 -7,1

40,6 14,2 -1,3 -27,8

1,1

0,0

1,4

42,5

81,4

158,7

66,0

-14,9

-4,5

-2,5

20,0

15,7

80,0

-32,8

13,1 14,8 -1,2 0,5

19,9 16,9 3,1 0,0

22,4

23,5

24,3

22,8

18,1

13,1

10,8

2,1

0,5

1,2

1,5

0,5

-0,7

-0,6

Fonte: Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.

Ao longo do mês de maio verificou-se uma diminuição gradual da percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, tendo-se fixado, no final do mês, abaixo dos 30% em algumas regiões do Centro e praticamente em todo o Sul.

5

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II - PR ODUÇÃO VEGET AL PRODUÇÃO VEGETAL II.1- Previsões agrícolas em 31 de maio 2013 Matéria verde abundante nos prados, pastagens e culturas forrageiras De uma forma geral os prados, pastagens e culturas forrageiras apresentam um bom desenvolvimento vegetativo, tendo beneficiado das disponibilidades hídricas muito superiores às observadas no ano transato. Prevêem-se aumentos significativos dos rendimentos unitários destas culturas, o que, conjugados com uma boa qualidade dos fenos entretanto já colhidos, permite antever um ano sem grandes dificuldades na alimentação das diferentes espécies pecuárias. A utilização de rações industriais tem-se praticamente restringido aos arraçoamentos na pecuária de leite. Área de milho com subida sustentada Apesar de algum atraso, em consequência das condições de saturação que muitos solos apresentaram até meados de abril, as sementeiras de primavera decorreram com relativa normalidade. No que diz respeito ao milho para grão, salienta-se o aumento das áreas de regadio (sem restrições, no corrente ano agrícola, quanto a disponibilidades hídricas), bem como as cotações tendencialmente elevadas desta commodity no mercado mundial (que têm antecipado a incerteza da produção deste ano nos EUA, um dos principais produtores mundiais). Estas condições contribuíram para que a área desta cultura em regadio previsivelmente se aproxime dos 97 mil hectares (+5% face a 2012), em linha com a tendência observada nos últimos 3 anos. De referir ainda que as baixas temperaturas têm dificultado a germinação e o desenvolvimento de algumas searas. Superfícies cultivadas Continente Área - 1 000 ha

Culturas 2008 CEREAIS Milho de sequeiro Milho de regadio Arroz CULTURAS INDUSTRIAIS Girassol Tomate para a indústria CULTURAS SACHADAS Batata de regadio

2009

2010

2011

2012

2013*

Índices 2013* (Média 2008/12=100)

2013* (2012=100)

10 100 26

10 84 28

10 80 29

10 89 31

9 93 31

9 97 31

88 109 106

95 105 100

24 14

21 17

14 17

22 15

18 14

16 14

81 90

90 100

24

21

19

20

19

20

98

105

*Dados previsionais

Quanto ao arroz, cultura particular na forma de instalação (em canteiros), que condiciona a sua realização a circunstâncias e localizações muito específicas, prevê-se que a área semeada se mantenha inalterada face a 2012 (31 mil hectares). Apesar da elevada taxa de emergência, as plantas apresentam um reduzido desenvolvimento vegetativo, uma vez mais devido às baixas temperaturas que se fizeram sentir. Manutenção da área plantada de tomate para a indústria Os trabalhos de preparação dos solos para a cultura do tomate foram bastante condicionados nas lezírias do Tejo e do Sorraia pelo excesso de humidade, tendo sido iniciados apenas na 2ª quinzena de abril. A partir daí, e com os trabalhos a decorrerem em ritmo bastante acelerado, tem sido possível recuperar o atraso, embora a falta de escalonamento temporal das plantações tenha instalado alguma incerteza, sobretudo porque previsivelmente originará uma concentração da maturação. Registaram-se também, ainda que de forma pontual, alguns constrangimentos nas plantações por falta de plantas nos viveiristas. A área plantada deverá ser semelhante à da campanha anterior (14 mil hectares). No que diz respeito ao girassol, estima-se uma redução de 10%, face a 2012. 6

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Área de batata de regadio próxima da média dos últimos anos Apesar do atraso das plantações de batata de regadio, que ainda decorrem em alguns locais, é de esperar um aumento da área face à campanha anterior, alcançando os 20 mil hectares. Cereais de outono/inverno com desenvolvimento heterogéneo O prolongado período de chuvas do corrente ano agrícola, apesar de ter possibilitado a reposição dos níveis dos lençóis freáticos e das reservas superficiais de água, acabou por ter efeitos nefastos no desenvolvimento de algumas searas de cereais de outono/inverno. As condições de encharcamento do solo nos terrenos de pior drenagem conduziram a situações de asfixia radicular, com fraco desenvolvimento das plantas. Também em muitos casos não foi realizada qualquer adubação azotada nem aplicados herbicidas, encontrando-se as culturas completamente dominadas por infestantes. A conjugação destes fatores determinou que, apesar de significativamente melhor que o do ano anterior, o rendimento unitário previsto para o trigo (mole e duro), para o triticale e para a aveia tenha ficado abaixo da média do último quinquénio. No caso do centeio espera-se um aumento de produtividade de 25%, face a 2012. Para a cevada esse aumento deverá ser de 60%, essencialmente por motivos fisiológicos/agronómicos (cereal de sementeira mais tardia e, consequentemente, menos afetado pela invernia).

Produtividade Continente Produtividade - kg/ha

Culturas 2008 CEREAIS Trigo mole Trigo duro Triticale Centeio Cevada Aveia CULTURAS SACHADAS Batata de sequeiro FRUTOS Cereja Pessego Uva de mesa

2009

2010

2011

2012

2013*

Índices 2013* (Média 2008/12=100)

2013* (2012=100)

2 302 2 348 2 052 1 042 2 317 1 673

1 675 1 848 1 480 946 1 782 1 210

1 378 1 713 1 056 859 1 514 1 071

1 188 1 362 1 147 932 1 263 922

1 071 1 150 818 758 1 153 742

1 390 1 670 1 230 950 1 850 1 040

91 99 94 105 115 93

130 145 150 125 160 140

9 687

10 006

7 934

8 352

7 709

7 700

88

100

1 940 9 622 7 330

2 123 10 977 9 642

1 732 8 899 7 924

2 362 9 310 6 448

1 792 7 977 7 231

1 700 7 600 7 600

85 81 99

95 95 105

*Dados previsionais

Batata de sequeiro com reduzido rendimento unitário Também para a batata as condições de saturação dos solos foram prejudiciais. As plantações foram atrasadas, tendo o excesso de humidade criado condições para o apodrecimento da batata-semente e para o surgimento de ataques de míldio e alternária, observando-se muitos batatais irregulares, com manchas mortas. As temperaturas não têm sido favoráveis ao desenvolvimento de um grande número de tubérculos, com repercussões nas produtividades alcançadas, que se estimam, para a batata de sequeiro, semelhantes às de 2012 (7,7 t/ha), uma das mais baixas das últimas décadas. Rendimento da cereja afetado pelo excesso de chuva e baixas temperaturas O início da apanha das variedades precoces de cereja, com cerca de 2 semanas de atraso em relação ao normal, veio confirmar os reflexos negativos que o excesso de pluviosidade e as baixas temperaturas na fase da floração/ polinização tiveram no vingamento e no desenvolvimento dos frutos. Prevê-se que a produtividade seja inferior (-5%) à alcançada em 2012, campanha que também já tinha sido bastante afetada por condicionalismos climatéricos. Os pomares de pessegueiros, principalmente das variedades temporãs, foram afetados pela precipitação na floração e no vingamento do fruto, prevendo-se que o rendimento unitário desta cultura decresça 5% face a 2012. As vinhas apresentam um aspeto vegetativo exuberante, prevendo-se um aumento de 5% na produtividade da uva de mesa, face à campanha anterior. 7

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III - PRODUÇÃO ANIMAL III.1 - Abates Bovinos abatidos cabeças

Ovinos abatidos cabeças 194 000

44 000 42 000 40 000 38 000 36 000 34 000 32 000 30 000 28 000 26 000 24 000

174 000 154 000 134 000 114 000 94 000 74 000

34 000

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez -11 jan -12 fev -12 mar -12 abr -12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev -13 mar -13 abr-13

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez -11 jan -12 fev -12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev -13 mar -13 abr-13

54 000

Suínos abatidos

Caprinos abatidos

22 000

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez -11 jan -12 fev -12 mar -12 abr -12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev -13 mar -13 abr-13

2 000

cabeças 590 000 570 000 550 000 530 000 510 000 490 000 470 000 450 000 430 000 410 000 390 000 370 000

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr -12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev -13 mar -13 abr-13

cabeças 42 000

Gado abatido: menor do volume de abate para todas as espécies, exceto equídeos

Em abril de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi 37 560 toneladas, o que representa um decréscimo de 3,4% em relação ao mês homólogo. No mês de março a variação foi -9,5%. O decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos bovinos (-8,1%), suínos (-1,3%), ovinos (-19,0%) e caprinos (-66,2%), relativamente a abril de 2012. Os volumes de abate significativamente inferiores de ovinos e caprinos foram influenciados pelo efeito de calendário associado ao período da Páscoa, que em 2013 ocorreu em março, enquanto em 2012 tinha ocorrido no mês de abril.

A análise da sazonalidade do abate destas espécies, considerando o volume de abate global do período março-abril para os dois anos em questão, mostra que o pico de abate dos ovinos em 2013 foi superior (+5,4%), relativamente a 2012. Já no que diz respeito aos caprinos, o abate nestes dois meses de 2013 foi inferior em 21,1%, quando comparado com o registado no período homólogo de 2012. No que respeita ao número de animais abatidos, em abril de 2013 registaram-se decréscimos para os bovinos (-7,9%) e suínos (-7,0%), tendo o número de ovinos e caprinos diminuído 30,0% e 67,8%, respetivamente (efeito Páscoa).

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Gado abatido e aprovado para consumo público Portugal Ano Total Peso limpo (t) Bovinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Suínos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Ovinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Caprinos Cabeças (nº) Peso limpo (t) Equídeos Cabeças (nº) Peso limpo (t)

10

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Total

2012 2013

38 963 38 588

38 262 32 916

39 419 35 661

38 869 37 560

40 011

36 183

40 797

41 287

34 783

41 382

37 456

39 094

466 506

2012 2013 2012 2013

33 778 29 306 7 639 6 619

29 801 25 417 6 820 5 822

30 611 27 356 7 041 6 192

33 168 30 559 7 628 7 012

33 874

31 292

40 850

40 752

32 179

37 203

31 475

33 711

408 694

7 934

7 279

9 400

9 211

7 236

8 353

7 089

7 358

92 988

2012 2013 2012 2013

455 484 434 565 442 175 447 202 468 046 428 773 466 264 522 074 438 721 376 599 409 656 416 070 30 758 30 835 30 739 29 914 31 200 27 960 30 644 31 308 31 208 26 512 27 421 29 527

2012 2013 2012 2013

49 741 58 123 511 660

48 168 121 070 103 744 45 590 159 659 72 570 526 1 447 1 161 483 1 810 940

2012 2013 2012 2013

4 077 4 442 27 28

7 172 6 088 47 39

21 605 30 425 156 183

2012 2013 2012 2013

166 432 28 73

195 360 34 60

222 321 36 55

421 973 493 824 450 307 495 660 5 526 347 27 009

32 378

29 737

29 860

362 342

42 556 168 901

854 641

62 143

68 591

52 972

52 403

37 154

47 198

786

825

666

676

475

566

476

1 589

9 704

21 459 6 906 133 45

7 544

10 611

6 383

6 160

3 228

4 765

6 915

41 098

141 017

51

72

51

52

26

36

45

233

929

190 204 33 36

220

248

206

236

228

284

553

321

3 069

40

47

36

40

37

49

109

54

543

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Aves e coelhos abatidos: volume total de abate superior ao mês homólogo do ano anterior

Em abril de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 26 708 toneladas, o que representa um aumento de 10,8% do volume total de abate. Em março esta variação foi -0,4%.

Em número de cabeças abatidas no mês em análise, as codornizes decresceram 8,9% e os patos mantiveram o nível do mês homólogo. Houve aumentos para os galináceos (+10,7%) e perus (+3,6%), tendo o número de coelhos abatidos aumentado 2,2%, o que resultou do abate de animais significativamente mais leves.

Relativamente às aves, registaram-se acréscimos nos galináceos (+12,5%) e perus (+7,9%) enquanto as codornizes e os patos apresentaram decréscimos de 8,5% e 2,9%, respetivamente. O volume de abate de coelhos registou uma redução de 10,9%.

Aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo público Portugal Ano Total Peso limpo (t) Galináceos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) dos quais: Frangos de carne Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Perus Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Patos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Codornizes Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Outras Aves* Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t) Coelhos Cabeças (1 000 nº) Peso limpo (t)

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Total

2012 2013

24 460 23 981 24 357 22 455

24 688 24 585

24 112 26 708

25 763

24 315 27 093

28 577

22 187

25 850 23 685 24 591

299 303

2012 2013 2012 2013

15 214 14 921 20 478 20 124

14 658 13 248 19 841 18 021

14 314 14 873 20 293 20 116

13 920 15 409 19 596 22 047

15 147

15 258 16 359

17 614

13 306

15 201 14 602 13 565

179 157

20 849

19 722 22 289

23 962

17 978

20 929 19 174 19 200

244 311

2012 2013 2012 2013

14 817 14 474 19 816 19 449

14 364 12 863 19 330 17 375

14 097 14 386 19 834 19 394

13 541 14 986 18 927 21 361

14 745

14 929 16 070

17 277

12 975

14 991 14 438 13 279

175 523

20 064

19 115 21 767

23 354

17 418

20 460 18 790 18 672

237 547

2012 2013 2012 2013

221 237 2 507 2 913

248 271 2 776 3 177

295 297 3 084 3 318

274 284 3 101 3 346

311

304

297

288

283

323

311

448

3 603

3 467

3 331

3 384

3 269

3 001

3 498

3 217

4 099

38 735

2012 2013 2012 2013

265 242 711 625

231 243 618 658

237 216 620 548

247 247 649 630

256

236

263

238

224

278

249

258

2 982

662

584

677

612

574

733

645

663

7 748

2012 2013 2012 2013

774 818 100 114

694 650 107 92

718 678 100 96

760 692 106 97

896

694

1 004

974

775

943

855

683

9 769

125

97

141

136

109

132

120

96

1 369

2012 2013 2012 2013

2 0 ԥ 0

8 ԥ 2 ԥ

0 0 0 0

0 0 0 0

0

ԥ

0

ԥ

0

ԥ

0

0

10

0

ԥ

0

ԥ

0

ԥ

0

0

2

2012 2013 2012 2013

492 449 663 581

476 395 637 507

479 401 591 507

461 471 660 588

512

458

468

485

402

427

399

412

5 471

660

581

602

598

525

558

529

533

7 137

* Inclui: avestruzes, pintadas, gansos, pombos, faisões e perdizes

ԥ: Dado inferior a metade do módulo da unidade utilizada

11

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

III.2 - Produção de aves e ovos Produção de frango 28 000

Produção de ovos para consumo

t

8 500

26 000

t

8 000

24 000 7 500 22 000 7 000

20 000

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13

6 500 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13

18 000

Aumento da produção de frango e de ovos para consumo

A produção de ovos de galinha para consumo registou também um aumento de 3,9%, com 7 675 toneladas (+4,0% em março).

Em abril de 2013 a produção de frango em volume aumentou 3,4%, com uma produção de 21 511 toneladas (-1,4% em março).

Produção de aves e ovos Portugal Frangos Número (1 000) Peso limpo (t) Pintos do dia Número (1 000)

Ano

jan

2012 2013 2012 2013

14 715 14 888 19 692 19 999

fev

mar

15 646 16 316 14 651 16 778 (Rv) 21 067 22 937 19 795 22 611 (Rv)

2012 19 620 18 319 2013 21 014 18 260 Ovos de galinha (para consumo) Número (1 000) 2012 133 228 117 764 2013 118 890 113 214 2012 8 260 7 301 Peso (t) 2013 7 371 7 019 Ovos de galinha (para incubação) Número (1 000) 2012 25 566 26 957 2013 29 160 25 593 2012 1 585 1 671 Peso (t) 2013 1 808 1 587

21 006 19 038

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Total

14 885 15 094 20 805 21 511

16 689

16 564

17 724

17 999

18 084

17 011

14 606

17 373

197 613

22 705

21 215

24 008

24 331

24 274

23 207

19 009

24 384

267 633

21 059 20 019

22 881

22 795

23 161

21 203

18 091

20 792

18 313

18 406

245 645

124 405 119 129 119 878 111 641 118 556 107 492 107 269 114 943 109 645 122 323 1 406 273 129 407 123 796 7 713 7 386 7 432 6 922 7 350 6 665 6 651 7 126 6 798 7 584 87 188 8 023 7 675 28 665 25 342 1 777 1 571

Nota: Dados recolhidos pelos Inquéritos mensais à avicultura industrial.

12

abr

28 854 26 637 1 789 1 651

32 575

29 693

29 637

28 687

25 611

27 533

26 167

26 214

336 159

2 020

1 841

1 837

1 779

1 588

1 707

1 622

1 625

20 842

(Rv) Valor revisto

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

III.3 - Leite de vaca e produtos lácteos Leite de vaca recolhido

Leites acidificados

t 180 000

t 12 000

170 000

11 000 10 000

160 000

9 000 150 000 8 000 140 000

7 000 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13

6 000 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13

130 000

Redução da recolha de leite de vaca em abril

A recolha de leite de vaca em abril de 2013 foi 156,2 mil toneladas, o que reflete uma diminuição de 8,3%. Em março a diminuição tinha sido 7,8%.

O leite para consumo praticamente manteve o nível de produção (-0,3%), tendo sido registados decréscimos para a manteiga (-7,6%), nata para consumo (-6,7%) e queijo de vaca (-2,3%).

O volume total de produtos lácteos apresentou um aumento de 1,1% no mês em análise, devido à maior produção de leites acidificados (+27,0%) em relação ao mês homólogo. Em março o volume total de produtos lácteos tinha decrescido 5,3%.

Recolha e transformação do leite de vaca Portugal Ano Recolha Leite de vaca Produtos lácteos Leite para consumo Nata para consumo Leite em pó gordo e meio gordo Leite em pó magro Manteiga Queijo Leites acidificados

jan

fev

mar

abr

mai

2012 153 579 152 413 169 501 170 289 176 280 2013 149 666 140 225 156 362 156 238 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013

76 966 75 215 1 402 1 555 785 618 667 474 2 500 2 497 4 299 4 743 8 719 9 766

74 371 66 793 1 503 1 447 596 704 592 527 2 397 2 105 4 567 4 061 7 599 8 331

77 145 74 370 1 499 1 765 632 764 1 161 520 2 682 2 226 5 113 4 778 10 264 8 873

75 025 74 768 1 682 1 570 723 839 1 312 646 2 669 2 466 4 825 4 714 8 287 10 527

jun

jul

ago

set

164 679 160 155 150 507 137 975

out

nov

dez

Unidade: t Total

139 458 135 563 144 290 1 854 689

78 517

71 360

71 138

68 540

60 599

66 390

66 284

71 133

857 468

1 780

1 444

1 496

1 695

1 276

1 536

1 533

1 766

18 612

883

760

785

593

529

513

439

675

7 913

1 305

1 259

1 126

658

410

298

258

390

9 437

2 797

2 671

2 165

2 209

1 980

2 040

1 890

2 207

28 207

5 507

5 136

5 327

5 196

4 692

5 338

4 796

4 255

59 051

10 926

9 874

10 282

10 993

9 821

10 177

8 538

6 661

112 142

Nota: Dados recolhidos pelo Inquérito mensal ao leite de vaca e produtos lácteos.

13

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

IV - ÍNDICES DE PREÇOS N A AGRICUL TURA NA GRICULTURA IV.1 - Índice de preços de produtos agrícolas no produtor Índice de preços dos frutos

Índice de preços de produtos agrícolas no produtor

2005=100

2005=100 135 130 125 120 115 110 105 100 95

160 140 120 100

mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13

mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13

80

Total

Produtos vegetais

Produtos animais

Em maio de 2013, e em relação ao mês anterior, verificou-se a um aumento no índice de preços no produtor da batata (+20,0%), dos frutos (+17,3%), das aves de capoeira (+13,3%) e dos bovinos (+0,7%). Em comparação com o mesmo período registou-se uma diminuição no índice de preços dos ovos (-7,4%), das plantas e flores (-4,9%), dos hortícolas frescos (-2,9%), dos suínos (-2,1%), dos ovinos e caprinos (-1,9%) e do azeite a granel (-0,9%).

Em relação ao mês homólogo, verificou-se um aumento no índice de preços da batata (+198,8%), do azeite a granel (+42,0%), dos hortícolas frescos (+18,5%), dos frutos (+10,3%), dos suínos (+8,2%), dos bovinos (+2,8%) e das aves de capoeira (+0,6%). Em comparação com o mesmo período observou-se uma diminuição no índice de preços dos ovos (-46,8%), dos ovinos e caprinos (-4,9%) e das plantas e flores (-0,7%).

Índice de preços de produtos agrícolas no produtor Continente Ano Produção de bens agrícolas(output ) Produção vegetal

2005=100 Anual

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2012 2013 Po 2012 2013 Po

109,1 117,8 105,4 113,7

108,6 117,0 104,2 112,9

117,4 127,6 115,1 130,7

116,4 x 111,5 x

115,0 x 110,4 x

117,9

114,1

108,6

112,9

115,7

118,9

116,6

114,5

115,9

110,7

101,2

106,7

109,9

114,6

111,8

109,9

2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po

94,3 212,5 94,7 105,4 116,9 118,9 98,7 94,3 106,7 112,1 64,5 77,9 134,7 125,1 115,2 124,6

103,6 222,8 91,8 104,6 120,9 124,6 99,5 95,7 98,9 102,7 63,3 93,7 149,1 126,7 115,8 123,8

118,4 216,9 98,4 110,7 168,7 206,5 96,2 98,3 96,2 99,8 63,4 93,7 134,3 129,3 121,3 122,4

105,4 234,4 101,4 108,2 149,1 167,0 94,2 x 105,3 x 62,7 95,3 113,8 101,6 124,4 121,5

94,1 281,2 115,0 126,9 136,9 162,2 97,4 x 98,5 x 66,5 94,4 97,3 96,6 122,6 x

81,4

106,6

125,6

160,8

150,0

155,3

188,2

122,3

151,7

135,6

88,5

103,6

109,2

110,3

109,1

107,9

111,5

98,1

101,6

100,2

110,5

123,8

113,9

116,2

97,6

99,0

97,8

98,0

94,6

99,0

98,0

97,6

94,7

98,7

106,5

102,8

103,0

106,2

98,4

101,6

63,5

65,2

59,5

68,1

78,5

77,9

77,9

70,2

93,7

93,0

95,5

92,2

106,0

107,8

128,2

105,7

121,3

119,8

120,7

123,1

125,1

126,0

124,4

122,1

2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po

147,6 149,8 95,5 117,7 101,5 97,3 107,1 122,9 106,2 105,0 201,2 214,1

147,0 153,7 98,8 120,8 100,0 91,3 106,5 118,6 105,1 105,1 204,4 185,4

149,9 154,1 108,1 123,1 100,1 93,4 108,8 112,9 103,1 105,5 265,7 162,9

150,4 152,7 108,8 123,1 100,7 93,5 115,1 108,4 107,3 109,3 265,2 138,4

149,5 153,7 111,4 120,5 96,4 91,7 122,1 122,8 102,1 x 241,1 128,2

147,1

144,9

144,1

145,2

147,0

147,3

147,4

147,3

118,2

119,0

121,9

128,7

129,2

122,4

118,1

115,5

93,2

91,2

92,1

92,5

91,4

95,5

101,3

98,0

116,9

110,4

110,5

112,5

118,9

123,7

120,3

115,1

98,3

96,3

96,5

94,6

96,0

102,1

102,4

101,0

225,0

234,7

239,8

248,9

248,9

248,8

248,4

239,9

dos quais: Batata Frutos Hortícolas frescos Vinho de mesa Vinho de qualidade Azeite Plantas e flores Produção animal dos quais: Bovinos Suínos Ovinos e caprinos Aves de capoeira Leite em natureza Ovos

14

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

IV.2 - Índice de preços dos meios de produção na agricultura 1 Índice de preços de energia e lubrificantes

Índice de preços dos meios de produção na agricultura

2005=100 165

2005=100 150 145 140 135 130 125 120 115 110 105

160 155 150 145 140 135 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13

mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13

130

Bens e serviços de consumo corrente na agricultura Bens de investimento na agricultura

Em março de 2013, quando comparado com o mês anterior, verificou-se uma variação de -0,1% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente na agricultura devido, principalmente, à descida do índice de preços dos alimentos para animais (-0,5%) e dos adubos e corretivos (-0,2%). Em relação ao mês homólogo registou-se uma subida de 5,2% causada, sobretudo, pelo aumento do índice de preços dos alimentos para animais (+16,6%) e das sementes e plantas (+2,0%).

No mês de março de 2013, quando confrontado com o mês anterior, no índice de preços dos bens de investimento na agricultura não se observou qualquer variação. Em comparação com o mês homólogo verificou-se uma variação de +1,3%, devida, principalmente à subida do índice de preços das máquinas e materiais para colheita (+4,4%) e dos motocultivadores e outro material de 2 rodas (+2,2%). Nos bens e serviços de consumo corrente utilizados na atividade agrícola destacaram-se a energia e os lubrificantes que, em março de 2013, tiveram uma variação de +0,3% quando comparados com o mês anterior, enquanto que, em comparação com o mês homólogo, registaram uma variação de -1,9%.

Índice de preços dos meios de produção na agricultura

1

Continente Ano Bens e serviços de consumo corrente (input I )

ago

set

out

nov

2005=100 dez Anual

140,1

141,4

143,0

143,4

144,3

144,4

140,3

119,6

120,3

120,5

125,1

126,8

125,6

128,9

122,8

155,9

148,7

142,5

148,1

150,2

153,7

153,7

153,0

152,3

188,0

188,0

186,3

186,3

186,3

188,2

188,2

188,2

188,2

187,7

151,9

154,9

159,3

160,6

166,2

172,0

170,5

172,7

172,3

160,2

103,8

103,8

103,8

108,6

108,5

108,5

108,5

108,6

108,5

105,8

112,1

112,2

112,2

112,3

111,8

112,4

112,3

111,8

112,7

112,2

123,9

125,1

119,6

125,6

123,4

121,7

122,7

123,5

123,7

123,5

118,8

118,8

118,7

119,0

119,0

119,4

119,8

119,8

120,0

119,0

113,7

115,1

115,1

115,2

115,2

115,2

115,2

116,2

116,2

114,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,9

119,8

137,7

137,7

137,7

137,7

137,7

143,3

143,3

143,3

143,3

139,5

120,3

120,6

120,6

121,3

121,3

121,3

121,3

121,3

122,7

120,8

jan

fev

mar

abr

mai

jun

2012 2013 Po

136,7 146,2

136,6 145,1

137,8 144,9

138,5

139,7

137,7

2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po

123,7 124,7 150,0 153,0 188,0 188,2 145,9 176,7 102,4 102,5 112,1 112,1 125,5 125,5 117,8 119,8

120,5 121,7 156,2 154,2 188,0 188,2 147,0 175,3 102,5 102,5 112,0 112,1 123,2 123,7 118,4 120,2

122,0 124,4 157,7 154,7 188,0 187,9 149,6 174,5 102,5 102,4 112,3 112,1 123,7 123,7 118,6 120,2

120,3

120,2

157,8

2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po 2012 2013 Po

114,0 116,4 119,7 119,9 137,0 143,3 118,0 121,6

113,7 116,2 119,9 119,9 137,7 143,8 120,3 121,6

113,7 116,2 119,9 119,9 137,7 143,8 120,3 121,6

jul

dos quais: Sementes e plantas Energia e lubrificantes Adubos e corretivos Alimentos para animais Despesas veterinárias Manutenção de materiais Outros bens e serviços Bens de investimento (input II) dos quais: Motocultivadores e outro material de 2 rodas Máquinas e materiais para cultura Máquinas e materiais para colheita Tratores 1

Informação mensal recolhida trimestralmente.

15

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

V - PESCAS Aumento da quantidade e diminuição do valor das capturas de pescado

Em abril de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou 4,3%, sobretudo pelo acréscimo registado nos moluscos, resultante da maior captura de espécies muito representativas, nomeadamente de “polvos”. Em março registou-se uma diminuição de 15,8%.

Quantidade de pescado capturado 103 t 21

A Região Autónoma dos Açores apresentou uma diminuição de 65,7% das capturas, que não ultrapassaram as 376 toneladas (-59,4% em março), com os tunídeos a registarem uma quebra de 81,9% em relação a abril de 2012. Na Madeira, as 518 toneladas capturadas no mês em análise representaram um decréscimo de 21,4% (-14,2% em março), destacando-se igualmente uma menor descarga de “tunídeos” (-24,2%).

19 17 15 13 11 9 7

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago -12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13

5

Às 9 360 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 19 064 mil Euros, valor que reflete uma diminuição de 4,6% (-16,6% em março).

Valor do pescado capturado 106

Euros

32 30

Em abril de 2013 o volume de “peixes marinhos” (7 186 toneladas) foi inferior em 9,5% (-29,1% em março). Para este decréscimo contribuiu de forma decisiva a menor captura de “cavala” (-53,4%), que não ultrapassou as 1 059 toneladas, resultante da restrição imposta à pesca do cerco, que se reflete também numa quebra significativa da captura desta espécie. Algumas espécies registaram um aumento em relação a abril de 2012, caso da “sardinha” (+60,6%) e do “carapau” (+42,8%) com 1 779 e 1 731 toneladas capturadas, respetivamente. O volume de “crustáceos” (130 toneladas) diminuiu 3,0% (-25,2% em março), devido principalmente à menor captura de “gamba branca”.

28

Já a captura de 2 014 toneladas de “moluscos” representou um aumento significativo (+128,6%), sendo de destacar o maior volume de “polvo” capturado (+57,2% em março).

26 24 22 20 18 16

abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr -12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr -13

14

16

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

O preço médio dos “peixes marinhos” (1,65 Euros/kg) teve uma diminuição de 12,3%, tendo o preço médio dos “crustáceos” (9,81 Euros/kg) subido 19,4%, devido ao preço atingido por espécies mais valorizadas, como a gamba branca. O preço médio dos “moluscos” (2,75 Euros/kg) decresceu 43,5%, devido principalmente à baixa de preço registada no “polvo”.

Preço médio do pescado descarregado Euros/kg 2,8 2,6 2,4 2,2 2,0 , 1,8 1,6 1,4 1,2 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abril -12 mai -12 jun -12 jul -12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abril -13

O preço médio do pescado descarregado em abril de 2013 (variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota) foi 1,97 Euros/kg, o que representou uma diminuição de 11,1% em relação ao mês homólogo do ano anterior.

17

Boletim Mensal da Agricultura e Pescas

Capturas nominais Ano Portugal Peso (t) Valor (103 €) Aguas salobra e doce Peso (t) Valor (103 €) Peixes marinhos Peso (t) 3

Valor (10 €)

fev

mar

abr

2012 2013 2012 2013

12 006 8 916 22 152 17 401

8 608 6 516 19 326 16 093

6 884 5 797 18 233 15 206

8 971 9 360 19 986 19 064

2012 2013 2012 2013

12 8 257 217

17 29 298 276

28 38 323 298

14 30 120 170

2012 2013 2012 2013

10 963 7 038 17 556 11 986

7 541 4 857 14 097 10 495

5 666 4 016 12 266 9 151

7 942 7 186 14 764 12 158

1 169 1 380 1 992 1 390

1 011 1 372 1 841 1 385

1 121 1 417 1 779 1 675

256 182 674 506

218 192 556 478

2 811 1 799 2 353 1 583

dos quais: Carapau e carapau negrão Peso (t) 2012 2013 Valor (103 €) 2012 2013 Pescadas Peso (t) 2012 2013 Valor (103 €) 2012 2013 Sardinha Peso (t) 2012 2013 Valor (103 €) 2012 2013 Cavala Peso (t) 2012 2013 2012 Valor (103 €) 2013 Tunídeos 2012 Peso (t) 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 Peixe espada Peso (t) 2012 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 Crustáceos Peso (t) 2012 2013 3 2012 Valor (10 €) 2013 Moluscos 2012 Peso (t) 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 Continente Peso (t) 2012 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 dos quais: Sardinha 2012 Peso (t) 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 Açores Peso (t) 2012 2013 3 Valor (10 €) 2012 2013 dos quais: Tunídeos Peso (t) 2012 2013 Valor (103 €) 2012 2013 Madeira Peso (t) 2012 2013 3 2012 Valor (10 €) 2013 dos quais: Peixe espada Peso (t) 2012 2013 Valor (103 €) 2012 2013 Tunídeos Peso (t) 2012 2013 2012 Valor (103 €) 2013

18

jan

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Total

13 963

11 685

16 771

17 504

16 326

16 683

14 337

7 959

151 697

26 812

27 681

30 312

30 626

22 129

25 172

21 924

17 591

281 944

7

3

1

1

1

1

2

2

89

63

24

7

7

6

3

114

166

1 388

12 475

10 375

15 098

15 744

14 939

14 804

12 355

6 046

133 948

19 897

21 797

23 416

23 608

16 572

18 658

15 731

11 071

209 433

1 212 1 731 1 812 1 572

1 850

1 498

2 047

3 179

2 101

1 749

1 470

953

19 360

2 056

2 015

3 014

3 044

1 812

1 510

1 360

1 102

23 337

171 102 528 344

118 180 420 488

215

199

289

292

251

244

171

170

2 594

550

513

739

695

558

558

406

411

6 608

1 392 432 1 246 488

48 436 57 447

1 108 1 779 1 072 1 437

2 669

2 484

2 815

4 091

3 167

4 232

4 948

1 682

31 447

2 520

6 551

6 030

7 401

3 656

4 213

4 323

1 481

40 903

3 420 1 427 1 019 563

1 836 499 595 245

1 261 400 536 211

2 271 1 059 723 370

354 134 1 374 498

437 92 1 222 478

128 97 609 528

584 369 1 702 1 047

416 325 1 199 874

64 33 201 86

2 506

1 491

5 464

3 878

5 883

4 623

3 251

1 229

37 113

1 172

642

1 995

1 178

1 676

1 324

958

444

12 262

1 045 528 3 003 1 652

2 105

2 297

1 853

1 670

764

1 024

382

420

12 479

5 025

4 913

3 246

2 700

1 616

2 517

1 173

1 052

28 450

437 266 1 295 776

362 306 1 032 869

469

458

427

454

409

484

435

285

5 220

1 346

1 239

1 159

1 247

1 176

1 387

1 237

816

14 835

161 91 1 151 817

155 116 1 276 1 037

134 130 1 078 1 210

138

142

166

122

89

87

88

91

1 437

1 143

1 414

1 715

1 658

1 202

1 043

923

1 210

14 014

967 1 837 4 138 5 112

889 1 539 3 780 4 505

1 035 1 627 4 368 4 720

881 2 014 4 024 5 526

1 343

1 165

1 506

1 637

1 297

1 791

1 892

1 820

16 223

5 709

4 446

5 174

5 353

4 349

5 468

5 156

5 144

57 109

11 050 8 360 19 200 15 482

7 687 5 966 16 767 14 407

6 070 5 343 15 628 13 395

7 215 8 466 14 703 15 984

11 289

8 591

13 981

15 121

15 139

15 307

13 609

7 504

132 563

20 000

20 246

23 955

25 163

18 947

21 425

19 546

16 075

231 655

2 806 1 798 2 348 1 582

1 388 430 1 243 487

46 433 56 443

1 108 1 779 1 072 1 437

2 669

2 483

2 815

4 091

3 166

4 232

4 946

1 681

31 431

2 520

6 551

6 030

7 400

3 655

4 213

4 322

1 480

40 890

739 328 2 357 1 330

729 355 2 074 1 232

540 219 1 866 1 065

1 097 376 3 672 1 619

1 570

2 048

2 441

1 931

587

889

533

260

13 364

4 468

5 472

5 594

4 514

1 995

2 710

1 882

1 008

37 612

238 3 714 14

299 4 569 18

16 1 66 7

554 100 1 665 374

217 228 595 589

192 195 485 454

274 235 739 743

659 518 1 611 1 461

140 153 455 461

119 134 380 372

173 116 549 384

136 115 412 340

9 11 50 42

2 1 8 8

1 55 5 265

434 329 1 049 1 012

1 220

1 520

1 703

1 437

194

544

159

15

7 899

3 150

3 616

2 956

2 278

465

1 417

370

49

17 315

1 104

1 046

349

452

600

487

195

195

5 770

2 344

1 963

763

949

1 187

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