Projeto Curricular de Escola
Ano Letivo 2016/2017
Projeto Curricular de Escola- Externato Álvares Cabral
ÍNDICE ÍNDICE............................................................................................................................................ 2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4 1. ASPETOS ORGANIZACIONAIS .................................................................................................... 5 1.1 - HORÁRIOS ......................................................................................................................... 5 1.2 - FORMAÇÃO DAS TURMAS................................................................................................. 6 1.3- REUNIÕES E CONSELHOS DE TURMA ................................................................................. 6 2. OFERTA FORMATIVA ............................................................................................................. 6 Planos de Estudo ................................................................................................................... 6
ENSINO BÁSICO ................................................................................................................. 6
ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR ....................................................................................... 8
ENSINO RECORRENTE DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO POR MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS ......................................................................................................................... 8 Cursos Científico-Humanísticos............................................................................................. 8 Curso de Ciências e Tecnologias - Exames Nacionais.......................................................... 10 Formação Específica - Curso de Ciências e Tecnologias...................................................... 10 Curso de Ciências e Tecnologias - Exames Nacionais.......................................................... 10 Formação Específica - Curso de Ciências e Socioeconómicas ............................................. 11 Formação Específica - Curso de Ciências Socioeconómicas - Exames Nacionais ................ 11 Formação Específica - Curso de Línguas e Humanidades ................................................... 11 Formação Específica - Curso de Línguas e Humanidades - Exames Nacionais.................... 12 Formação Específica ............................................................................................................ 12 Avaliação ............................................................................................................................. 12 Classificação Final ................................................................................................................ 12 Aprovação, Transição e Progressão .................................................................................... 13 CURSOS VOCACIONAIS ................................................................................................................ 13 Técnico de apoio à gestão desportiva ......................................................................................... 13 Descrição geral .................................................................................................................... 13 Atividades principais ........................................................................................................... 14
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DURAÇÃO ............................................................................................................................ 14 PLANO CURRICULAR ............................................................................................................ 15 3. ORGANIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE FORMAÇÃO DOS CURSOS VOCACIONAIS ...................................................................................................................... 16 3.1 - MÉTODOS DE SELEÇÃO DOS ALUNOS / FORMANDOS ................................................ 16 3.2 - ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO ...................................................................................... 17 3.3 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ........................................................................ 17 3.4 - MECANISMOS DE APOIO E DE RECUPERAÇÃO EM SITUAÇÕES DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E DE INSUCESSO ESCOLAR ........................................................................... 19 3.5 - PARTICIPAÇÃO EM REDES DE COOPERAÇÃO/ PROJETOS DE PARCERIAS ....................... 20 3.6 -IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSOS DE MONITORIZAÇÃO DURANTE A FORMAÇÃO, INSERÇÃO PROFISSIONAL E ACOMPANHAMENTO DO PERCURSO DOS DIPLOMADOS.......... 21 3.8 - QUALIFICAÇÃO E ESTABILIDADE DO PESSOAL DOCENTE................................................ 21 4. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS GLOBAIS DO PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA .................................................................................................................................... 21
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INTRODUÇÃO O Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, define, como instrumentos do exercício da autonomia das escolas, o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, o Plano Anual de Atividades e o Orçamento, e o Decreto-Lei nº 74/04, de 26 de março, estabelece no ponto 4 do artigo 2º, a criação do Projeto Curricular de Escola onde são definidas as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, de forma a adequá-lo ao Projeto Educativo. O currículo nacional engloba o conjunto de aprendizagens e competências essenciais e estruturantes a desenvolver pelos alunos, tendo como referência as matrizes curriculares e programas aprovados pelo Ministério da Educação. O Projeto Curricular de Escola contém as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto da escola, pensada e assumida como uma organização com identidade própria, e com um determinado grau de autonomia e poder de decisão, expressos no seu Projeto Educativo. O conceito de Projeto Curricular de Escola pressupõe assim que uma das principais funções atribuída à escola é a de reconstrução do currículo nacional com vista à sua adequação às situações e características dos contextos em que se concretiza. O Externato Álvares Cabral é um estabelecimento de ensino de natureza privada, propriedade da ENSINUS, Estabelecimentos de Ensino Particular, S.A. tem por finalidade a promoção e o desenvolvimento de atividades de educação e formação, para as quais está legalmente autorizada, centrando a sua atividade principal no Ensino Recorrente nível básico, do qual foi pioneira na criação do programa de ensino por blocos capitalizáveis e Nível secundário. Além do Ensino Recorrente, ministra o ensino regular secundário e candidatou-se a cursos vocacionais de nível básico e secundário estando no presente ano a terminar o 2º ano do curso vocacional básico com os ofícios de Desporto, Electricidade e Saúde. No Nível secundário recebeu pela segunda vez a autorização para desenvolver o curso vocacional de nível secundário de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo nacional e do projeto curricular de escola, visando adequá-los ao contexto de cada turma, são objeto de projetos
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curriculares de turma, a elaborar e desenvolver pelos Conselhos de Turma. Neste processo o Externato Álvares Cabral assume-se como motor de desenvolvimento sustentável, local e regional, tendo missão prioritária a formação dos jovens, não apenas a nível académico e como técnicos, mas sobretudo como cidadãos responsáveis e solidários, aptos a prosseguir estudos e também, caso o desejem, a entrar de imediato no mercado de trabalho. Incluem-se ainda neste documento orientações em termos de organização da escola, relevantes para o cumprimento das metas apontadas no Projeto Educativo. De acordo com o Projeto Educativo 2016/2019 considerando os aspetos a melhorar, os pontos fortes a manter e o cumprimento da missão da escola, definiram-se as seguintes prioridades: A) Promover o sucesso e reduzir o abandono escolar; B) Fomentar uma cultura participativa na escola; C) Fomentar práticas de formação contínua. Nota: Este documento poderá sofrer alterações e reformulações, sempre que os órgãos próprios da Escola considerem adequado e pertinente.
1. ASPETOS ORGANIZACIONAIS 1.1 - HORÁRIOS Na organização dos horários das turmas são tidas em conta as determinações legais, as orientações superiores do Conselho Pedagógico e, os condicionalismos e horários das atividades práticas assim como a distribuição equilibrada das cargas horárias ao longo da semana. As atividades letivas iniciam-se pelas 8 horas e 30 minutos e terminam pelas 18 horas e 20 minutos. O tempo de cada aula tem a duração de 50 minutos, podendo as aulas práticas durarem 2 ou 3 tempos seguidos. O intervalo entre as aulas tem a duração de 10 minutos. Os alunos têm uma hora para o almoço, entre as 12 horas e 20 minutos e as 13 horas e 20 minutos ou entre as 13 horas e 20 minutos e as 14 horas e 20 minutos. A elaboração dos horários dos docentes é assegurada por uma comissão que integra o diretor e um colaborador. É ainda garantida, nos horários, a eventual necessidade de substituição de professores em falta (SPF). Tendo em conta a elevada carga horária dos
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cursos e as múltiplas tarefas em que os professores e alunos estão envolvidos, não há dias parcial ou totalmente livres.
1.2 - FORMAÇÃO DAS TURMAS Na constituição das turmas seguem-se os normativos legais que regulamentam os cursos do ensino secundário regular, cursos do ensino básico e secundário recorrente por módulos capitalizáveis e os cursos vocacionais, nomeadamente no que respeita à habilitação de acesso aos cursos, à idade e às prioridades estabelecidas relativas a dificuldades de aprendizagem ou limitações de ordem cognitiva.
1.3- REUNIÕES E CONSELHOS DE TURMA As reuniões dos diferentes órgãos são marcadas/convocadas pelos respetivos presidentes, com conhecimento da direção. As reuniões dos conselhos de turma de avaliação e intercalares, são marcados pelo diretor, uma reunião por período, excepto as reuniões disciplinares, dado o carácter excepcional. As reuniões mensais do conselho pedagógico realizam-se habitualmente à quinta-feira e são calendarizadas no início do ano letivo, podendo ser alteradas, com a antecedência mínima de 48 horas, ou excecionalmente de 24 horas.
2. OFERTA FORMATIVA Planos de Estudo Os planos de estudo dos cursos do ensino regular, recorrente e vocacional são os definidos nas orientações legais de referência. Atualmente funcionam na escola os seguintes cursos:
ENSINO BÁSICO O Externato Álvares Cabral apresenta duas modalidades educativas no ensino básico recorrente, o Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem e o Ensino Básico Recorrente por Unidades Capitalizáveis.
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O Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem tem a duração de um ano lectivo para os alunos que ingressem com o sétimo ano de escolaridade; no final do ano lectivo, o Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem confere uma certificação escolar de nível equivalente ao 3º ciclo. O Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem é composto por sete disciplinas. No final de cada um dos quatro blocos de aprendizagem será feita uma avaliação sumativa que, juntamente com a avaliação formativa decorrente da sala de aula, possibilita a progressão do aluno. Da média das classificações finais de cada um dos blocos de aprendizagem do Ensino Básico Recorrente, resultará uma classificação final do curso. O Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem não obriga a realização de exames nacionais para obtenção da escolaridade obrigatória. Com efeito, tendo concluído com o sucesso o curso de Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem, o aluno apenas irá efetuar provas de exames nacional se desejar prosseguir estudos no Ensino Secundário Regular diurno. O Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem possibilita a prossecução de estudos noutras modalidades de ensino, tais como cursos profissionais, cursos vocacionais, ensino secundário por módulos, cursos de aprendizagem e formação profissional. De notar que, o Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem é uma oferta educativa própria do Externato Álvares Cabral, cujo curso foi aprovado pelo Ministério de Educação em 13/11/1991. Para além do Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem, existe também o Ensino Básico Recorrente por Unidades Capitalizáveis. Esta modalidade de ensino, mais flexível e ajustado à realidade do aluno, apresenta sete disciplinas, cada uma composta por oito unidades capitalizáveis, à exceção da disciplina de Artes Visuais, que apresenta nove unidades capitalizáveis. O Ensino Básico Recorrente por Unidades Capitalizáveis obriga ao aproveitamento de todas as unidades de cada uma das disciplinas, contrariamente ao Ensino Básico Recorrente por Blocos de Aprendizagem em que é permitido ao aluno concluir o curso quando numa das disciplinas obtém uma classificação entre 6 e 8 valores, ou obtém em duas disciplinas uma classificação de 8 ou 9 valores. Tendo capitalizado todas as unidades de todas as disciplinas, o aluno terá
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concluído o seu curso de Ensino Básico Recorrente por Unidades Capitalizáveis, conferindo-lhe uma certificação equivalente ao 3º ciclo.
ENSINO SECUNDÁRIO REGULAR
ENSINO RECORRENTE DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO POR
MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS Cursos Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades
A matriz curricular dos Cursos Científico-Humanísticos integra: A componente de formação geral comum a todos os cursos, que visa a construção da
identidade pessoal, social e cultural dos jovens e inclui as disciplinas de Português, Língua Estrangeira I ou II, Filosofia e Educação Física, de frequência obrigatória.
A componente de formação específica, visa proporcionar formação científica consistente no domínio do respetivo curso e integra, incluindo, para além de uma disciplina trienal obrigatória, duas disciplinas bienais e duas disciplinas anuais, cuja escolha e combinação é da responsabilidade do aluno, em função do percurso formativo pretendido.
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Disciplinas Comuns a todos os cursos (Formação geral) Carga horária semanal (aulas de 90 min) Disciplinas 10º
11º
12º
Português
2
2
2
Inglês ou Francês
2
2
-
Filosofia
2
2
-
Educação Física
2
2
2
Formação Específica - Curso de Ciências e Tecnologias Carga horária semanal (aulas de 90 min) 10º Matemática A
11º 4,5 h (3x90min)
12º 4,5 h (3x90min)
Matemática A
Matemática A Biologia
Física e Química A
Biologia e Geologia
5,25 h (3,5x90min)
5,25 h (3,5x90min)
5,25 h (3,5x90min)
Física e Química A
4,5 h (3x90min)
5,25 h (3,5x90min)
5,25 h
Física
(3,5x90min)
Química
(3,5x90min)
5,25 h
Biologia e Geologia
5,25 h (3,5x90min)
4,5 h Psicologia B
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(3x90min)
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Curso de Ciências e Tecnologias - Exames Nacionais 10º
11º
12º
Física e Química A
Português
Biologia e Geologia
Matemática A
Formação Específica - Curso de Ciências e Tecnologias Carga horária semanal (aulas de 90 min) 10º
11º
Matemática A (3x 90 min.)
Matemática A (3x 90 min.)
12º Matemática A (3x 90 min.) Física (3,5x90 min.)
Física e Química A (3,5x 90 min.)
Física e Química A (3,5x 90 min.)
Química (3,5x90min.) PsicologiaB (3x90min.)
Geometria Descritiva A (3x 90 min.)
Geometria Descritiva A (3x 90 min.)
Curso de Ciências e Tecnologias - Exames Nacionais 10º
11º
12º
Física e Química A
Português
Geometria Descritiva A
Matemática A
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Formação Específica - Curso de Ciências e Socioeconómicas
Carga horária semanal (aulas de 90 min) 10º
11º
Matemática A (3x 90 min.) Matemática A (3x 90 min.)
Economia A (3x 90 min.)
Economia A (3x 90 min.)
Geografia A (3x 90 min.)
Geografia A (3x 90 min.)
12º Matemática A (3x 90 min.) Economia C(3x 90 min.) Psicologia B (3x 90 min.) Sociologia (3 x 90min.)
Formação Específica - Curso de Ciências Socioeconómicas - Exames Nacionais 10º
11º
12º
Economia A
Português
Geografia A
Matemática A
Formação Específica - Curso de Línguas e Humanidades Carga horária semanal (aulas de 90 min) 10º
11º
12º
História A (3x 90 min.)
História A (3x 90 min.)
História A (3x 90 min.)
Geografia A (3x 90 min.)
Geografia A (3x 90 min.)
Economia C(3x 90 min.) Psicologia B (3x 90 min.) Sociologia (3 x 90min.)
MACS (3/3,5x 90 min.)
MACS (3/3,5x 90 min.)
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Formação Específica - Curso de Línguas e Humanidades - Exames Nacionais 10º
11º
12º
Geografia A
Português
MACS
História A
Formação Específica A abertura das disciplinas está condicionada a um número mínimo de alunos. Uma das disciplinas específicas anuais a escolher no 12º tem precedências (não pode ser sequência de uma disciplina bienal que o aluno não teve nos anos anteriores).
Avaliação (Portaria nº 243/2012 de 10 de agosto e Decreto-Lei nº 50/2011 8 de abril) Avaliação Sumativa Interna – da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica. Externa – da responsabilidade do Ministério da Educação, concretizada em Exames
Avaliação Nacional Classificação Final ‒ Disciplinas não sujeitas a Avaliação Sumativa Externa (Exame Nacional) ‒
Anuais: pela classificação obtida na frequência Bienais: pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada um dos anos Disciplinas sujeitas a Avaliação Sumativa Externa (Exame Nacional)
Média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação interna final da disciplina e da classificação obtida em exame final. CFD=(7CIF+3CE)/10 CFD – Classificação Final da Disciplina; CIF – Classificação Interna Final; CE – Classificação de Exame
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Em qualquer disciplina pode também obter-se classificação final pelo recurso à realização exclusiva de provas de Equivalência à Frequência ou Exames Nacionais. Aprovação, Transição e Progressão O aluno aprova em cada disciplina desde que obtenha uma classificação final igual ou
superior a 10 valores. Nas disciplinas plurianuais, a classificação de frequência no ano terminal não pode ser inferior a 8 valores. O aluno transita para o 12º ano desde que não tenha mais de duas disciplinas por aprovar no 11ºano. Os alunos que transitam com uma ou duas negativas, progridem nestas disciplinas desde que a classificação não seja inferior a 8 valores. Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.
CURSOS VOCACIONAIS Técnico de apoio à gestão desportiva A oferta formativa para jovens com o 9º ano de escolaridade que completaram 16 anos ou que frequentam o ensino secundário e pretendam reorientar o seu percurso escolar, no sentido de obterem uma formação orientada para o mundo do trabalho, na área da gestão e do desporto. Com este curso pretende- se formar jovens qualificados aptos a desempenharem funções nestas áreas criando mecanismos facilitadores da sua inserção e capazes de responderem às necessidades atuais no mercado de trabalho na área desportiva.
Descrição geral O Técnico de Apoio à Gestão Desportiva é o profissional que no domínio das técnicas e práticas das diferentes modalidades desportivas planeia, prepara, organiza e desenvolve atividades e eventos desportivos, promovendo simultaneamente a imagem dos clubes, associações desportivas, ou outras entidades. Colabora ainda na gestão e manutenção de instalações e de equipamentos desportivos, participa na conceção, desenvolvimento e avaliação de programas, atividades e eventos desportivos em diversos contextos organizacionais.
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Atividades principais
As atividades principais a desempenhar por este profissional são: Supervisionar e planear ou colaborar na supervisão e planeamento de atividades e eventos
desportivos, em colaboração com os órgãos responsáveis da organização, tendo em conta, a estratégia e a política comercial da organização, o público-alvo e o mercado. Organizar e desenvolver ou colaborar na organização e no desenvolvimento de atividades e
eventos desportivos, utilizando os equipamentos, os espaços e as instalações adequadas, de acordo com a estratégia e a política comercial da organização e as necessidades e as motivações dos clientes. Supervisionar e coordenar ou colaborar na supervisão e coordenação da manutenção
preventiva e corretiva dos equipamentos, dos espaços e das instalações desportivas. Atender a reclamações e sugestões dos clientes, identificando as suas necessidades e
expectativas e assegurando a sua resolução/satisfação e/ou transmitindo-as ao seu superior hierárquico da entidade. Avaliar ou colaborar na avaliação dos resultados do desenvolvimento das atividades e dos
eventos desportivos, nomeadamente, verificando a execução do orçamento e participando em estudos de análise de qualidade dos serviços desportivos prestados, detetando e comunicando eventuais anomalias/desvios ao estabelecido e propondo medidas e ações corretivas. Elaborar relatórios e outros documentos de controlo, relativos à sua atividade.
DURAÇÃO O curso tem a duração de 2 anos, com cerca de 3000 horas de formação, sendo que, 700 são dedicadas à formação vocacional e 1400 horas ao estágio formativo.
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PLANO CURRICULAR
Português
300h
Matemática Aplicada
120h
Inglês
200h
Educação Física
100h
Psicologia
80h
Estudo do movimento
100h
Formação Vocacional
700h
Estágio Formativo
1400h
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3. ORGANIZAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE FORMAÇÃO DOS CURSOS VOCACIONAIS 3.1 - MÉTODOS DE SELEÇÃO DOS ALUNOS / FORMANDOS
Tratando-se de uma escola privada, recebe os alunos que a procuram privilegiando, à entrada do aluno, a ação de orientação com vista a potenciar o seu sucesso escolar. Nesta matéria, o principal papel da escola consiste em analisar as vocações e pretensões dos alunos que a procuram, orientando-os para os cursos que mais se lhes adequam. Esta análise e orientação são feitas através de entrevista ao candidato, apreciação do currículo académico, orientação vocacional efectuada pelo psicólogo escolar (obrigatória nos cursos vocacionais) e demais documentação que apresenta e de provas específicas (de diagnóstico) quando necessário. No que se refere à oferta de nível secundário, os candidatos deverão estar habilitados com o 9º ano de escolaridade (3º Ciclo) ou equivalente, ter menos de 20 anos e não possuir nenhum impedimento à realização das atividades previstas para cada uma das ofertas formativas. Em situações em que a procura é superior ao número de vagas disponíveis, a seleção e consequente admissão é feita mediante seriação dos candidatos pela data de nascimento, conclusão do processo de orientação profissional / vocacional, avaliação da motivação evidenciada em entrevista individual. Os candidatos aos Cursos Vocacionais de Nível Secundário deverão ter pelo menos 16 anos de idade, completados até 31 de dezembro do ano escolar em que iniciam o curso e ter concluído o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente, ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica. Quanto aos Cursos de Educação e Formação - Nível Básico - 3º Ciclo, os candidatos deverão obedecer genericamente aos seguintes requisitos: Jovens com idade igual ou superior a 15 anos, completados até 31 de janeiro do ano escolar em que se inicia o curso, e menos de 18 anos.
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3.2 - ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO Nos Cursos Vocacionais a formação é estruturada em disciplinas organizadas segundo a estrutura modular competindo à escola distribuir os módulos ao longo dos dois anos de formação, no respeito pelas orientações constantes nos respetivos programas, tendo em conta a sequencialidade dos conteúdos programáticos. No Curso Vocacional de Nível Secundário, à exceção da Formação Vocacional organizada em UFCDs tendo como referência o Catálogo Nacional de Qualificações, todas as restantes disciplinas estão organizadas na base da estrutura modular.
3.3 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS A Avaliação de aprendizagens visa aferir em que medida os objetivos de aprendizagem do(s) programa(s) foram alcançados. Para a avaliação de aprendizagens são utilizados métodos de natureza qualitativa e quantitativa, de modo a dar uma resposta concreta às seguintes questões: Que conhecimentos (saberes) foram adquiridos/desenvolvidos por parte dos alunos? Que capacidades (saberes-fazer) foram adquiridas ou melhoradas? Que atitudes (saberes relacionais) foram adquiridas e/ou melhoradas? A avaliação é um processo completo e complexo, que requer critérios específicos ajustados às caraterísticas de cada oferta formativa, como por exemplo, objetivos, carga horária, modalidade, público-alvo, entre outros, o que implica a aplicação de procedimentos e instrumentos distintos. Assim, os critérios para a avaliação dos “saberes”, quer em termos cognitivos, práticos ou relacionais são definidos nos departamentos curriculares e aprovados em reunião de Conselho Pedagógico. Na elaboração dos critérios de avaliação devem ser valorizados: a. Os conhecimentos adquiridos e competências desenvolvidas; b. As atitudes e comportamentos evidenciados;
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c. A competência no domínio da língua portuguesa, nos domínios da expressão oral e escrita (componente sociocultural); d. A evolução global manifestada. A ponderação atribuída ao item “atitudes e comportamentos” é variável, de acordo com a componente e a especificidade das diferentes disciplinas e cursos. A classificação a atribuir no final de cada módulo deve expressar uma visão global da evolução do aluno. Os professores das diferentes disciplinas e os diretores de turma promovem a divulgação e a operacionalização dos critérios de avaliação, junto dos alunos e encarregados de educação. Relativamente aos testes: a) Serão objeto de um sistema de notação uniforme para todos os cursos; b) Será sempre utilizada notação quantitativa, de 0 a 20 valores; c) O enunciado entregue aos alunos deve conter as cotações relativas a cada questão; d) O prazo máximo recomendado para entrega dos testes aos alunos é de duas semanas; e) Os alunos não deverão realizar mais do que um teste por dia. Relativamente aos trabalhos e relatórios, considerada a especificidade das várias disciplinas, os docentes das áreas curriculares definirão o tipo de notação e o modo de conversão para a escala referida na alínea b) do número anterior. Durante a primeira semana de aulas, os alunos serão informados pelo respetivo professor sobre os objetivos específicos de cada disciplina, e serão igualmente informados sobre os processos e critérios de avaliação (imediatamente a seguir à sua aprovação pelo Conselho Pedagógico), em linguagem adequada à sua idade e nível de ensino frequentado; constituindo as atitudes e comportamentos (empenho, assiduidade, pontualidade, respeito perante e colegas, boa utilização de materiais, equipamentos e espaços) um importante elemento da avaliação, devem os alunos ser particularmente sensibilizados para este aspeto e para o seu impacto real na avaliação sumativa. A informação sobre os critérios de avaliação será disponibilizada no site da escola e em dossiê próprio, disponível no gabinete da Direção.
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Compete ao Conselho Pedagógico estabelecer orientações complementares, no respeito pelo quadro legal em vigor. Recuperação de módulos em atraso: A possibilidade de recuperação de módulos em atraso verifica-se em épocas de exames, especialmente calendarizadas para o efeito: Épocas regulares, Épocas especiais no início do ano letivo seguinte ou no final do ano letivo a decorrer, para alunos finalistas. Avaliação da componente prática A avaliação da componente prática do curso Vocacional, Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, designada Formação em Contexto de Trabalho, é realizada de acordo com o estabelecido no respetivo regulamento, no Regulamento Interno e de acordo com calendário aprovado em Conselho Pedagógico. Os alunos com módulos em atraso deverão comprometer-se a regularizar a sua situação até à época especial de exames seguinte. Avaliação da Prova de Aptidão Profissional A avaliação da PAP – Prova de Aptidão Profissional – é realizada de acordo com o estabelecido no respetivo regulamento, no Regulamento Interno e de acordo com calendário aprovado em Conselho Pedagógico. É de assinalar que apenas se encontram em condições de defender à PAP, os alunos que, nessa data, tenham, no máximo, cinco módulos em atraso.
3.4 - MECANISMOS DE APOIO E DE RECUPERAÇÃO EM SITUAÇÕES DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E DE INSUCESSO ESCOLAR
Neste âmbito, a Escola promove a potenciação dos mecanismos inerentes à estrutura modular/em UFCDs – no curso vocacional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva - de forma a tirar partido das possibilidades de atender ao ritmo individual de progressão na aprendizagem proporcionando processos de ensino e avaliação adequados às diferentes situações. A relevância das atividades, de índole prática e experimental, realizadas na Escola é, no nosso entender, um contributo decisivo para a promoção do sucesso escolar. Assim passamos a descrever algumas das estratégias promovidas na Escola, de modo a superar os principais fatores que estão na origem do insucesso escolar: Sinalização e avaliação pelos serviços especializados dos alunos com dificuldades acrescidas num/vários domínios da aprendizagem.
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Aulas de apoio pedagógico em regime de coadjuvação para alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem, nomeadamente nas disciplinas de Português e Matemática; Acompanhamento pelos serviços especializados e implementação das medidas definidas nos Planos Educativos Individuais; Aulas/atividades de recuperação para alunos que revelem falta de assiduidade; Calendarização de épocas especiais de avaliação para recuperação de módulos / UFCDs em atraso; Realização de reuniões gerais/turma direcionadas aos pais/encarregados de educação; Comunicação estreita entre o diretor de turma e o encarregado de educação em relação à falta de assiduidade; Contactos dos diretores de turma com a CPCJ sempre que tal se justifique; Desenvolvimento de atividades e projetos enquadrados no PEE; Monitorização dos resultados escolares; Promoção de um sistema de permutas e compensações de forma ao cumprimento integral do plano curricular.
3.5 - PARTICIPAÇÃO EM REDES DE COOPERAÇÃO/ PROJETOS DE PARCERIAS
A Escola, através dos seus representantes, participa a vários níveis em redes de cooperação, quer no âmbito das associações de escolas profissionais, quer no âmbito das redes dinamizadas pelo próprio Ministério da Educação e Ciência, com vista a debater problemas específicos deste tipo de ensino e a construir instrumentos/documentos de apoio à lecionação dos cursos.
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3.6 -IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSOS DE MONITORIZAÇÃO DURANTE A FORMAÇÃO, INSERÇÃO PROFISSIONAL E ACOMPANHAMENTO DO PERCURSO DOS DIPLOMADOS
Para além do natural e sistemático acompanhamento pelos professores das diferentes disciplinas ou módulos, durante a formação, os alunos são também acompanhados pelos diretores de turma, psicóloga e professores de apoio ou ensino especial tendo em vista detetar e solucionar, o mais precocemente possível, os problemas emergentes. No desenvolvimento das provas finais são implementados processos de monitorização, através dos professores acompanhantes e de acordo com o previsto nos protocolos e contratos/planos de formação celebrados com as empresas. A Escola, através da sua página na internet ou recorrendo aos diretores de curso, procede ainda à divulgação das diferentes propostas de emprego que lhe chegam.
3.8 - QUALIFICAÇÃO E ESTABILIDADE DO PESSOAL DOCENTE
Para propiciar aos alunos uma formação de qualidade, a Escola dispõe de um quadro de pessoal docente reduzido que garante a lecionação da maior parte das disciplinas ou módulos que constituem o currículo dos cursos ministrados. No entanto, para assegurar a lecionação de determinadas matérias especializadas em áreas específicas recorre-se ao recrutamento de técnicos especializados, preferencialmente ligados ao tecido produtivo das diversas áreas da economia, compatíveis com a oferta formativa.
4. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS GLOBAIS DO PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA As avaliações são realizadas ao longo e no final do ano letivo em Conselho Pedagógico, com base nas reflexões dos órgãos de gestão intermédia. Em consequência dos resultados obtidos e da definição e aplicação de medidas de melhoria, fazem-se os ajustamentos considerados
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necessários tendo em vista corrigir erros, suprir lacunas e potenciar os pontos fortes, no sentido de mais fácil e eficazmente atingir os objetivos inscritos no PEE. O PCE é um documento fundamental na caracterização da escola e na definição da sua atividade formativa, pelo que deverá ser revisto anualmente de forma a refletir a atualização necessária e as necessárias adaptações que advenham da avaliação do Projeto Educativo, dos processos de autoavaliação e dos resultados da avaliação externa.
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