PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO CURRICULO

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO CURRICULO Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade Mesão Frio Ano Letivo 2014 - 2015 AEPAN O Saber Ocu...
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PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO CURRICULO

Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade

Mesão Frio

Ano Letivo 2014 - 2015

AEPAN O Saber Ocupa um Lugar, na construção do Amanhã!

“Neste mundo há muitas misérias que não são ignorâncias mas não há ignorância que não seja miséria.”

Padre António Vieira

“Projeta-se o pensamento, materializa-se o sonho, nasce a obra. Trabalha-se com carinho na ânsia expectante de a vermos crescer e dá-la como obra feita”.

INDICE INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4 DESENHOS CURRICULARES .............................................................................................. 7 Matriz curricular do Ensino Pré-Escolar: ............................................................................ 7 Matriz Curricular do Primeiro Ciclo do Ensino Básico:.................................................... 10 Matriz Curricular do Segundo Ciclo do Ensino Básico ..................................................... 11 Matriz Curricular Terceiro Ciclo do Ensino Básico .......................................................... 13 Matriz Curricular do Ensino Secundário (Cursos Científico – Humanísticos) .................. 14 Matriz Curricular do Ensino Secundário (Ensino Profissional) ............................................ 15 ARTICULAÇÃO COM O PROJETO EDUCATIVO ........................................................... 21 Objectivos (Metas): ................................................................Erro! Marcador não definido. PAPEL CURRICULAR DE CADA DISCIPLINA/ÁREA DISCIPLINAR ....................... 25 ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS ÁREAS NÃO DISCIPLINARES, DE OFERTA COMPLEMENTAR E DE OFERTA DE ESCOLA ................................... 26 Áreas curriculares não disciplinares ....................................................................................... ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS CLUBES E PROJETOS ............... 29 Clubes .................................................................................................................................. 30 Projetos em Desenvolvimento ............................................................................................. 33 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO............................................................................. 40 ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TURMA ................................................................ 42 CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 44

INTRODUÇÃO

A escola deverá assumir como objetivo estratégico a garantia de uma educação de base para todos, entendida como início de um processo de educação e formação ao longo da vida. Este desenvolvimento implica uma particular atenção às situações de exclusão e o desenvolvimento de um trabalho de clarificação das exigências quanto às aprendizagens essenciais e aos modos como estas se deverão processar. Para a concretização prática de tais ideais assume especial relevância a gestão de currículos de diferentes níveis de ensino, entendidos não como um conjunto de normas a cumprir, escrupulosa e uniformemente, em todas as salas de aulas, mas sim como instrumentos dinâmicos que deverão ser adequados ao contexto de cada escola a percorrer pelos discentes. É que a Escola tem que se assumir como um espaço privilegiado de educação para a cidadania, devendo integrar e articular, na sua oferta curricular, experiências de aprendizagem

diversificadas,

nomeadamente

criando

mais

espaços

de

efetivo

envolvimento dos alunos na construção do seu próprio conhecimento. Neste sentido, o currículo nacional – entendido como um conjunto de conteúdos e objetivos que devidamente articulados, constituem a base da organização do ensino e da avaliação do desempenho dos alunos assim como outros princípios orientadores que venham a ser aprovados com o mesmo objetivo, de acordo com os objetivos definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo, expresso nas orientações aprovadas pelo Ministério da Educação, deverá ser adequado ao contexto de cada escola e, para tanto, deverá ser elaborado um Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Escola. Assim sendo e tendo por base o suporte legal disposto no artigo 3º, alínea e) do DecretoLei nº 139/2012 de 5 de julho e a necessidade imperiosa de uma gestão eficaz do currículo, o Projeto de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento (PDCA) é elaborado de acordo com as características próprias do agrupamento, constituindo-se como um referente interno onde se delineia um conjunto de estratégias, opções (nomeadamente na definição da oferta formativa e dos critérios de avaliação) e as linhas orientadoras para o desenvolvimento das áreas curriculares não disciplinares, bem como de um conjunto de

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

4

ações a implementar para que sejam alcançadas as metas traçadas no Projeto Educativo, a saber: a) redução do abandono escolar; b) a melhoria dos resultados escolares; c) a preparação de cidadãos críticos e responsáveis.

É o que agora se cumpre com a elaboração do presente documento que tem como padrão referencial os planos de estudo elaborados em consonância com as matrizes curriculares. Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver em cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referenciais os programas das disciplinas e áreas curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir por ano de escolaridade ciclo de ensino. As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades integrados no projeto educativo, adaptados às características das diversas turmas, procurando: a)

responder às situações problemáticas do agrupamento, integrando a ação dos diferentes intervenientes no processo de ensino-aprendizagem;

b)

alcançar uma ação pedagógica mais eficaz;

c)

promover o desenvolvimento do conhecimento e capacidades;

d)

ser um instrumento de gestão pedagógica, fomentando uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e fazer aprender, bem como o trabalho em cooperação e interdisciplinaridade de todos os docentes.

Na prossecução destes objetivos, entre outros definidos por Lei, pauta-se pelos seguintes princípios orientadores: a) articulação, coerência e sequencialidade entre os ciclos do ensino básico, ensino secundário com o ensino superior e o mundo do trabalho; b) diversificação de ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades, interesses e motivação dos alunos, por forma a assegurar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades essenciais para cada ciclo e nível de ensino, bem como as exigências decorrentes das estratégias de desenvolvimento do país; c) promoção da melhoria da qualidade do ensino;

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

5

d) redução da dispersão curricular e do reforço da carga horária nas disciplinas fundamentais; e) reforço da autonomia pedagógica e organizativa na gestão do currículo e uma maior liberdade de escolha de ofertas formativas; f) flexibilidade da duração das aulas; g) eficiência na distribuição das atividades letivas e na racionalização da carga letiva semanal dos alunos; h) flexibilidade na construção dos percursos formativos, adequada aos diferentes ciclos e níveis de ensino; i) garantia da reorientação do percurso escolar dos alunos nos ciclos e níveis de ensino em que existam diversas ofertas formativas; j) valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas, em particular, e com caráter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a integração das dimensões teórica e prática; k) articulação do currículo e da avaliação, assegurando que esta última constitua o elemento regulador do ensino e da aprendizagem; l) promoção do rigor da avaliação, valorizando os resultados escolares e reforçando a avaliação sumativa externa no ensino básico; m) reforço do carácter transversal, da educação para a cidadania em todas as componentes curriculares; n) valorização da diversidade de metodologias e de estratégias de ensino e atividades de aprendizagem, em particular as que recorrem às tecnologias de informação e comunicação e as que promovem a formação em literacias nas diversas componentes do currículo; o) valorização da língua e da cultura portuguesa em todas as componentes curriculares p) enriquecimento da aprendizagem, através da oferta de atividades culturais diversas e de disciplinas, de caráter facultativo, em função do projeto educativo do agrupamento.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

6

DESENHOS CURRICULARES De acordo com o Despacho nº 5220/97 (2ª série), de 4 de agosto - Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar - e o Decreto-lei nº 139/2012, de 5 Julho e considerando as características deste projeto, as opções curriculares do agrupamento para os diversos níveis de ensino são as que se seguem. Matriz curricular do Ensino Pré-Escolar:

ÁREA DE ÁREA DE CONHECIMENTO ÁREA DE EXPRESSÃO / FORMAÇÃO DO MUNDO COMUNICAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

- Pessoal - Social

a) Expressões: -Motora -Dramática -Plástica -Musical b) Domínio da linguagem e abordagem da escrita c) Domínio da matemática

ÁREA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Carga horária semanal

TOTAL

25 horas

Na Educação Pré-Escolar não existe um currículo formal, as Orientações Curriculares não constituem um currículo explícito, mas sim “ um conjunto de princípios gerais pedagógicos e organizativos para o educador de infância na tomada de decisões

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7

sobre a sua prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver com as crianças” (in Orientações Curriculares, 1997). O educador de infância titular do grupo de crianças é o responsável, o construtor e o gestor do currículo no âmbito do Projeto de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento; para construir esse currículo deve fazê-lo em equipa pedagógica, atendendo às necessidades, aos interesses e aos saberes das crianças, operacionalizado no plano de turma/grupo. Ao planificar as situações de aprendizagem o educador tem de atender aos objetivos inerentes às diferentes áreas de conteúdo, assim como, à articulação entre as mesmas. Também se devem reflectir nesse currículo os interesses das famílias, da comunidade e a articulação com outros níveis de ensino.

 A Área da Formação Pessoal e Social “ (…) corresponde a um processo que deverá favorecer, de acordo com as fases de desenvolvimento, a aquisição de espírito crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos.” in Orientações Curriculares, 1997. Pretende-se promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania.

 A Área da Expressão e Comunicação - Domínio das Expressões: motora, dramática, plástica e musical - Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita - Domínio da Matemática

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8

“ A Área da expressão e comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem.” in Orientações Curriculares, 1997.  A Área do Conhecimento do Mundo “ A Área do conhecimento do mundo enraíza-se na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber e compreender o porquê. Curiosidade que é fomentada e alargada na educação Pré-Escolar através de oportunidades de contactar com novas situações que são simultaneamente ocasiões de descoberta e exploração do mundo.” in Orientações Curriculares, 1997.

 Área das Tecnologias de Informação e Comunicação “A utilização dos meios informáticos, a partir da educação pré-escolar, pode ser desencadeadora de variadas situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código informático, cada vez mais necessário.” in Orientações Curriculares, 1997.

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9

Matriz Curricular do Primeiro Ciclo do Ensino Básico:

Componentes do Currículo

Carga Horária Semanal 25 h (x60min) 1ºano

2ºano

3ºano

4ºano

Português

8

8

8

8

Matemática

8

8

8

8

Estudo do Meio

3

3

3

3

Expressões Artísticas e FísicoMotoras

3

3

3

3

Apoio ao Estudo

2

2

2

2

Oferta complementar – Educação para a Cidadania

1

1

1

1

25h

25h

25h

25h

Atividades de Enriquecimento Curricular Ensino do Inglês

1

1

2

2

Ensino da Música

2

2

2

2

Educação Física e Desportiva

2

2

1

1

Total

Promove-se a coadjuvação em Português e Matemática, bem como o reforço do acompanhamento do desempenho dos alunos e das suas necessidades de apoios específicos, por proposta do professor titular de turma e ainda sala de estudo de apoio complementar, caso se venha a manifestar necessário. A componente de apoio ao estudo é de frequência obrigatória e tem por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço de apoio nas disciplinas de Português e Matemática. A oferta complementar, Educação para a Cidadania, integra atividades que contribuem para a promoção integral dos alunos na área da cidadania e é desenvolvida em articulação com as outras áreas do saber e com as tecnologias de informação e da comunicação. As atividades de enriquecimento curricular (ensino do inglês, ensino da música e educação física e desportiva) são atividades de natureza lúdica, formativa e cultural. São de caráter facultativo, dependendo da inscrição por parte dos encarregados de educação. Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação assumem um compromisso de honra de que os seus educandos frequentem as atividades de enriquecimento curricular até ao fim do ano letivo. Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

10

Matriz Curricular do Segundo Ciclo do Ensino Básico Carga Horária Semanal (x50min)

Áreas Disciplinares

5ºano

6ºano

Português

5

5

Inglês

2

3

História e Geografia de Portugal

3

2

Matemática

5

5

Ciências da Natureza

3

3

Educação Visual

2

2

Educação Tecnológica

2

2

Educação Musical

2

2

Educação Física

3

3

1

1

1

1

4

4

33

33

Línguas e Estudos Sociais

Matemática e Ciências

Educação Artística e Tecnológica

Educação Física Educação Moral e Religiosa a) Oferta Complementar

Educação para a Cidadania b) Apoio ao Estudo c)

Total de Horas

a) disciplina de frequência facultativa. b) a oferta complementar educação para a cidadania, constitui-se como área transversal, sendo no entanto materializada numa disciplina autónoma. c) o apoio ao estudo é de frequência obrigatória para os alunos indicados pelos conselhos de turma e autorizado pelos encarregados de educação. No 5º ano de escolaridade funciona para as disciplinas de português (100 minutos) e matemática (100 minutos). No 6ºano de escolaridade funciona para as disciplinas de português (100 minutos) e matemática (50 minutos) e Inglês (50 minutos). d) Promove-se a coadjuvação em Português e Matemática como medida de promoção do sucesso das aprendizagens

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11

Matriz Curricular do Curso Vocacional do Segundo e Terceiro Ciclo do Ensino Básico Curso Vocacional de Jardinagem, Animação Sociocultural à 3.ª Idade e Informática

Componentes de Formação

Disciplinas

Carga Horária Anual e Tempos Semanais 2.º ciclo Tempos 3.º ciclo Tempos 60’

Português Matemática Geral

Inglês

135 135 65

x50’

60’ 110

5

110

5

65

3

5 3

65

3

65

3

Subtotal

400

16

350

16

História e Geografia

65

3

------

-----

Geografia

----

------

90

Ciências Naturais

65

3

90

3

Subtotal

130

6

180

6

Jardinagem

120

Animação sociocultural na 3.ª Idade

120

Informática

120

Jardinagem

70

Simulada da

Animação sociocultural na 3.ª Idade

70

Atividade

Informática

70

Vocacional

Subtotal

570

Prática

5

Educação Física

Complementar

Vocacional

x50’

Total

3

5 5

1100

5

1100

15

No curso vocacional do 2º e 3º ciclo, as componentes de formação da área vocacional funcionam em comum. A prática simulada da atividade vocacional funciona no final do cumprimento curricular em empresas/instituições da região.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

12

Matriz Curricular Terceiro Ciclo do Ensino Básico Carga Horária Semanal (x50min)

Áreas Disciplinares

7ºano

8ºano

9ºano

4

4

4

Inglês

3

3

2

Língua Estrangeira II

3

2

3

História

2

2

3

Geografia

2

2

2

Matemática

4

4

4

Ciências Naturais

3

3

2

Físico-Química

3

3

3

Educação Visual

2

2

3

TIC

1

1

_____

Educação Tecnológica a)

1

1

_____

Educação Física

2

2

2

1

1

1

Educação Musical

1

1

----

Educação Tecnológica

----

-----

1

Total de Horas

32

31

30

Português

Língua Estrangeiras

Ciências Humanas e Sociais

Matemática Ciências Físicas e Naturais

Expressões e Tecnologias

Educação Moral e Religiosa b)

Oferta Complementar c)

a) no 7º e 8ºanos de escolaridade, a oferta de escola é na área tecnológica. b) disciplina de caráter facultativo; c) A oferta complementar incide na área artística, como complemento na formação integral dos alunos. d) O apoio educativo é de frequência obrigatória para os alunos indicados pelos conselhos de turma e autorizado pelos encarregados de educação. Pretende-se reforçar as aprendizagens nas disciplinas de português, matemática e inglês no 7º e 8º ano, francês no 8º e português, matemática, inglês e francês no 9.º ano. e) Promove-se a coadjuvação nas disciplinas de Português e Matemática no 9.º ano.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

13

Matriz Curricular do Ensino Secundário (Cursos Científico – Humanísticos) Curso de Ciências e Tecnologias

Carga Horária Semanal x 50 minutos

Especifica

Geral

Componentes de Formação

10º

11º

12º

Português

4

4

5

L. Estrangeira I ou II

3

3

-

Filosofia

3

3

-

Educação Física

3

3

3

Matemática A

5

5

6

Física e Química A

7

7

-

Biologia e Geologia

7

7

-

Biologia

-

-

3

Inglês

-

-

3

2

2

2

Educação Moral e Religiosa a)

Curso de Línguas e Humanidades Componentes de Formação

Carga Horária Semanal x 50 minutos 10º 11º

12º

4

4

5

L. Estrangeira I, II ou III

3

3

-

Filosofia

3

3

-

Educação Física

3

3

3

História A

5

5

5

Geografia A

6

6

-

L. Estrangeira I – Francês

6

6

-

Língua estrangeira I - Inglês

-

-

3

Educação Moral e Religiosa

2

2

2

Geral

Português

Especifica

Opções

Opções

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

14

Matriz Curricular do Ensino Secundário (Ensino Profissional) Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos (2014- 2017) Carga Horária do curso

Carga Horária Anual / horas de formação Componente de Formação

Disciplinas 1ºano 60’ Língua Portuguesa L. Estrangeira Inglês

Sociocultural a)

Educação Física Área de Integração Tecnologias da Informação e da Comunicação

Científica

Matemática b) Físico -Química

105 80 48 80 53

Tempos 50’ 4 3 2 3 2

2ºano 60’ 95 72 48 72 47

Tempos 50’ 4 3 2 3 2

3ºano 60’

Tempos 50’

Total

5

320

3

220

2

140

3

220

-

100

120 68 44 68 -

105

4

100

4

95

4

300

80

3

72

3

48

2

200

80

3

70

3

92

4

242

135

5

73

3

72

3

280

84

3

148

6

146

6

378

106

4

47

2

47

2

200

Eletrónica Fundamental Instalação e Manutenção de Equipamentos Informáticos

Técnica

Sistemas Digitais e Arquitetura de Computadores Comunicação de Dados

Formação em contexto de trabalho c)

120

240

240

600

a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de comércio. b) Na componente de formação cientifica, a disciplina de matemática funciona em conjunto com o curso de comércio. c) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

15

Curso Técnico de Comércio (2014- 2017)

Componente de Formação

Disciplinas

Língua Portuguesa

Carga Horária do Carga Horária Anual / horas de formação curso 1º Ano Tempos 2º Ano Tempos 3ºAno Tempos Total 60’ 50’ 60’ 50’ 60’ 50’ 60’ 105 4 95 4 120 5 320

L. Estrangeira Inglês

80

Área de Integração

80

TIC

53

Educação Física

48

Matemática b)

105

Economia

3 3

72 72

3 3

68

3

68

3

220 100

Sociocultural a)

Científica

Técnica

220

2

47

2

-

-

48

2

44

2

140

4

100

4

95

4

300

80

3

72

3

48

2

200

Comercializar e Vender

130

5

150

6

170

7

450

Organizar e Gerir uma Empresa

135

5

100

4

100

4

335

Comunicar no Ponto de Venda

80

3

74

3

71

3

225

Comunicar em Francês

48

2

22

1

22

1

90

Formação em contexto de trabalho

120

2

240

240

600

a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de gestão de equipamentos informáticos. b) Na componente de formação científica, a disciplina de matemática funciona em conjunto com o curso de técnico de gestão de equipamentos informáticos. c) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

16

Curso Técnico de Turismo 2012-15

Componente de Formação

Carga Horária Anual /

Português

125

Tempos Semanais 50’ 5

L. Estrangeira

88

Educação Física

54

1ºano

Sociocultural

Tecnologias da Informação e Comunicação

80

Tempos Semanais 50’ 4

3

74

3

58

3

220

2

46

2

40

2

140

3ºano

320

220 88

3

74

3

58

3 100

50

2

50

2

-

-

50

2

50

2

---

-

100

História e Cultura das Artes

88

3

74

3

38

2

200

Geografia

88

3

74

3

38

2

200

Comunicar em Francês

80

3

50

2

50

2

180

136

5

112

5

110

5

350

85

4

70

3

240

85

2

145

6

145

6

112

5

402

Matemática

Operações Técnicas em Empresas Turísticas

Técnica

115

Tempos Semanais 50’ 3

2ºano

Área de Integração

Cientifica

Horas de formação

Disciplinas

Carga Horária do curso Total

Técnicas de Comunicação em Acolhimento Turístico Turismo – Informação e Animação Turística Formação em contexto de trabalho

------

160

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

260

420

17

Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos (2012- 2015) Carga Horária do curso

Carga Horária Anual / horas de formação Componente de Formação

Disciplinas 1ºano 60’ Língua Portuguesa L. Estrangeira Inglês

Sociocultural

Área de Integração

130 75 75

Tempos 45’ 5 3

3

a) Tecnologias da Informação e da Comunicação Educação Física Científica

Matemática Físico -Química Eletrónica Fundamental Instalação e Manutenção de Equipamentos Informáticos

Técnica

2ºano 60’ 110 70 70 48

52

52

2

2

47 46

Tempos 50’ 5 3 3 2 2 2

3ºano 60’ 80 75 75 68 42

Tempos 50’

Total

4

320

4

220

4

220

3

100

-

100 140

2

120

5

100

4

80

4

300

60

2

80

4

60

3

200

100

4 80

3

78

4

258

64

5

113

5

123

6

300

Sistemas Digitais e Arquitetura de Computadores

100

6

151

6

155

6

406

72

3

58

3

216

Comunicação de Dados

86

3

Formação em contexto de trabalho

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

160

240

420

18

Curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural 2013-2016

Carga Horária Anual Componente de Formação

Disciplinas

Língua Portuguesa L. Estrangeira I Inglês Educação Física

Horas de formação/Tempos semanais 1ºa Tempos Tempos 3ºano 2ºano no 50’ 50’ 120 4 100 4 100 95 3 75 3 50 65

Tempo s 50’ 4 2

Carga horária do curso Total 320 220

2

50

2

25

1

140

3

75

3

50

2

220

2

45

2

-

--

100

45

2

--

100

48

2

3

200

2

200

Sociocultural a)

Área de Integração

95

Tecnologias da Informação e da Comunicação

55

Matemática

55

-

2 Cientifica

História e Cultura das Artes

86

Geografia

96

3

53

2

Comunicar em Francês

50

2

20

1

20

1

90

130

4

145

6

95

4

370

160

5

115

5

95

3

370

95

3

50

2

125

5

270

Ambiente e Desenvolvimento Rural Técnica

Turismo e Técnicas de Gestão Técnicas de Acolhimento e Animação Formação em contexto de trabalho b)

66

3

-----

300

51

300

600

a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de comércio. b) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.

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19

Curso Técnico de Comércio2013/2016

Componente de Formação

Carga Horária Anual

Carga

x horas de formação

Horária do curso

Disciplinas 1.º Ano

Tempos Tempos 50’ 2.º Ano 50’

3.º Ano

Tempos 50’

Total

Português

120

4

100

4

100

4

320

L. Estrangeira

95

3

75

3

50

2

220

Área de Integração

95

3

75

3

50

2

220 100

Tecnologias da Informação e da Comunicação

55

2

45

2

-

--

25

1

Sociocultural

50 65

2

2

140

Matemática

125

4

105

4

70

3

300

Economia

90

3

70

3

40

2

200

Comercializar e Vender

160

5

125

6

165

7

450

Organizar e Gerir uma

160

5

100

5

75

3

335

94

3

75

4

56

2

225

50

2

20

1

20

1

90

Educação Física

Científica

Empresa

Técnica

Comunicar no Ponto de Venda Comunicar em Francês

-

Formação em contexto de

210

390

600

trabalho

a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de turismo ambiental e rural. b) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.

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20

Os cursos de ciências e tecnologias funcionam no 10º, 11º e 12ºanos. O curso de línguas e humanidades funciona no 10º ano de escolaridade. Os cursos profissionais estão distribuídos do seguinte modo: Curso Técnico de Turismo, no 12º ano; Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, no 10º e 12º ano; Curso Técnico de Comércio no 10º e 11º ano e Técnico de Turismo Ambiental e Rural no 11º ano.

ARTICULAÇÃO COM O PROJETO EDUCATIVO As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de atividades adaptados às caraterísticas das turmas, a desenvolver pelos professores titulares de turma ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos, devidamente articulados com o projeto educativo, em acordo com os seguintes Indicadores de Medida:

1º - as taxas (%) de insucesso escolar obtidas no ano letivo transato por ano de escolaridade, turma e disciplina. Na educação Pré - Escolar o insucesso é observado com base nas competências não adquiridas; 2º - as taxas (%) de abandono escolar obtidas no ano letivo transato em cada ano de escolaridade; 3º - média das classificações externas de Português e Matemática no 6º e 9º ano de escolaridade e das disciplinas de 11º e 12ºano sujeitas a exame final do ano transato. Os eixos de intervenção são os propostos no projecto TEIP3 e são os seguintes:

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1º Eixo – Apoio à melhoria das Aprendizagens Objetivos

Metas

Grupos Ninho – 1º CEB Apoiar de forma especializada os alunos que revelem dificuldades no processo de consecução das metas de aprendizagem definidas para cada ano nas áreas integradas de Português e Matemática.

AI Português: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no 2º, 3º e 4º Ano . AI Matemática: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no 2º, 3º e 4º Ano.

Potenciar o sucesso nos resultados nas provas finais de ciclo (4º ano).

AE 4º Ano: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no Português e 2 p.p. na Matemática. Qualidade do sucesso Português: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. em cada nível (Nível 3, 4 e 5) Qualidade do sucesso Matemática: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. em cada nível (Nível 3, 4 e 5)

Apoia-te nos Bons Resultados Garantir o aumento dos índices de sucesso académico 2º CEB (6º Ano)

AI Português: Melhorar, manter ou não baixar mais que 1 p.p. AI Matemática: Melhorar, manter ou não baixar mais que 2 p.p.

Garantir o aumento dos índices de sucesso académico dos alunos do 3º CEB (9º ano)

AI Português: Manter ou não baixar mais que 1 p.p. AI Matemática: Manter ou não baixar mais que 1 p.p.

Garantir o aumento dos índices de sucesso académico dos alunos do SEC (12º ano)

AI Português: Manter/ não descer mais que 5% AI Matemática: Manter/ não descer mais que 5%

Oficina de Estudo – Programa Métodos e Hábitos de Trabalho Aumentar o sucesso educativo dos alunos referenciados .

Garantir a redução de pelo menos 30% (valor mínimo) de classificações negativas aos alunos referenciados.

Desenvolver técnicas de concentração, de memorização, de registo de informação (organização do caderno diário).

Garantir a atribuição de um valor mínimo de 30% de níveis 4 e 5 na organização do caderno diário aos alunos referenciados. Aumento da % na capacidade de memorização (em fase piloto - incremento de 10% a 20%) Aumento da % na evolução do perfil de desempenho do aluno (em fase piloto - incremento de 10% a 20%)

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Mais Sucesso 1º e 3º CEB Aumentar os índices de sucesso académico dos alunos do Ensino Básico (4º e 9º anos), nas disciplinas alvo de intervenção, reforçando as aprendizagens dos alunos.

Aumentar em 2% o número de alunos com nível 3, 4 e 5 na AI nas disciplinas intervencionadas. Aumentar em 2% o número de alunos com positiva nas disciplinas alvo de intervenção na AI

CieTel – Ciência, Tecnologia e Línguas – Desafios e Inovação Promover as bases estruturantes do conhecimento científico, tecnológico e cultural

Conclusão do projeto desenvolvido e sua apresentação em Assembleia de turma (convidando os EE a assistirem); esta ação vai funcionar como "projeto piloto"; em função dos resultados obtidos e sua sistematização, serão melhor definidos os critérios de sucesso, que passarão sempre pela manutenção e/ou subida da qualidade de níveis de desempenho no 1º CEB Atingir a meta definida para o número de palavras lidas/minuto em cada ano letivo do 1º CEB. Assegurar que no arranque desta "ação piloto" 35% dos alunos (do 2º ao 4º ano) sejam capazes de efectuar um resumo sequencial dos acontecimentos e interpretar/representar pequenas figuras/esquemas Atingir a meta definida para o domínio do raciocínio/cálculo matemático em cada ano letivo do 1º CEB

Estimular o gosto pelo ensino experimental das Ciências

Conclusão do projeto desenvolvido; esta ação vai funcionar como "projeto piloto"; em função dos resultados obtidos e sua sistematização serão melhor definidos os critérios de sucesso, que passarão sempre pela manutenção e/ou subida da qualidade de níveis de desempenho no 1º CEB a Estudo do Meio. Garantir o envolvimento de cada turma em pelo menos 1 projeto, com monitorização dos resultados e sua divulgação via WWW Grau de cumprimento do trabalho planificado em pelo menos 60% no primeiro ano do "projeto piloto".

2º Eixo – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina

Tutoria Orientar e aconselhar alunos sinalizados de modo a superar as dificuldades diagnosticadas (Académicas e Sociais)

A definir

GACE – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Comunidade

A definir

Garantir a redução de pelo menos 30% (valor mínimo) de classificações negativas aos alunos referenciados e/ou garantir a recuperação de classificações

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23

Promover um clima prevenção da indisciplina Prevenir a interrupção percurso escolar

regulador

de

precoce

do

Promover um maior envolvimento da família no acompanhamento escolar, pessoal e social dos alunos

Aumentar a participação Pais e EE em 10% Aumentar a presença/atendimentos de Pais e EE em 10%

3º Eixo – Gestão e Organização

EMAT – Equipa de Monitorização e Avaliação TEIP Monitorizar, processar e interpretar dados recolhidos sobre a evolução dos resultados académicos.

Melhorar a AI Português: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC - manter, não descer mais que 3%. Melhorar a AI Matemática: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC - manter, não descer mais que 3%. Melhorar Sucesso AI em todas as disciplinas: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC 2%

Adequar os instrumentos de recolha de informação e em função do output propor a reformulação das ações em curso.

Reduzir tempo dedicado à compilação de dados e adequação dos instrumentos de monitorização em função das necessidades. Manutenção do boletim estatístico trimestral e garantir o acesso a dados atualizados em tempo real. Implementar uma análise por níveis de qualidade de desempenho segundo uma escala global crescente de 1 a 5 no final de cada período do 1º ao 4º ano.

Avaliar a eficácia das ações em curso

Percentagem de alunos sinalizados/diagnosticados que superaram as suas dificuldades no menor espaço temporal possível

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CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE Compete ao conselho pedagógico a definição dos critérios de distribuição do serviço docente e nesse sentido ficou decidido que: a)

a distribuição do serviço docente deve privilegiar, dentro do possível, a continuidade pedagógica até ao final de ciclo e/ou curso;

b)

a falta de qualquer docente deve ser colmatada através de permuta ou da lecionação da mesma ou de outra disciplina e, quando tal não for possível, através da ocupação educativa dos alunos em sala de estudo. As atividades de ocupação dos alunos serão preferencialmente distribuídas aos docentes nas horas da componente não letiva de estabelecimento;

c)

no que respeita à organização dos horários dos alunos, a mancha horária deverá ocupar, preferencialmente, o período da manhã, com as disciplinas de carácter mais cognitivo (teóricas);

d)

os horários devem ter uma distribuição das disciplinas equilibrada, de modo a que não existam dias muito sobrecarregados. Nos dias com maior número de aulas (8 ou 9 tempos) os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas de caráter prático;

e)

os horários devem ter uma distribuição das disciplinas semanal descontínua da mesma disciplina e línguas estrangeiras;

f)

o período da tarde de 4ª feira esteja livre, sempre que possível, para o desenvolvimento de projetos e atividades dos clubes;

g)

as aulas de educação física tenham início, cumprindo-se, no mínimo, com uma hora de descanso, após o período de almoço;

O horário de funcionamento das atividades letivas na escola sede tem início às 08:30h e termina às 17:00h. No centro escolar as atividades letivas do1º ciclo inicia-se às 09:00h e termina às 17:30h, distribuídas pelo período da manhã e da tarde, com uma hora e cinquenta minutos para o período de almoço.

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25

PAPEL CURRICULAR DE CADA DISCIPLINA/ÁREA DISCIPLINAR O desenvolvimento das áreas disciplinares e disciplinas assume especificidades próprias, de acordo com as caraterísticas de cada ciclo, sendo da responsabilidade do professor titular no 1º ciclo em articulação com o conselho de docentes e do conselho de turma no 2º e 3º ciclos, através da articulação curricular e da adequação das estratégias da ação educativa às caraterísticas de cada turma e de cada aluno. O apoio ao estudo surge como uma estratégia recorrentemente indicada, após constatação do índice de insucesso escolar e social dos alunos, particularmente nas disciplinas de português e matemática no ensino básico, para o reforço das aprendizagens dessas disciplinas, programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno, etc. Pretende-se no apoio ao estudo que os alunos adquiram uma progressiva autonomia, criando hábitos e métodos de estudo, de organização e sistematização das suas aprendizagens. Compete aos departamentos curriculares acompanhar e monitorizar toda a ação educativa relativamente à consecução das metas traçadas no projeto educativo do agrupamento.

ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS ÁREAS DE OFERTA COMPLEMENTAR E DE OFERTA DE ESCOLA Oferta complementar: 

educação para a cidadania – 1º e 2º ciclos



educação musical – 7º e 8º ano



educação tecnológica – 9º ano A escola deve cumprir o seu desígnio de centro de formação, incutir a prática de

atitudes individual e socialmente corretas, refletindo valores positivos que garantam uma efetiva evolução das vivências da comunidade. Nesse sentido deve proporcionar o enriquecimento da aprendizagem, através da oferta de atividades culturais diversas e de

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disciplinas de caráter artístico e da cidadania, possibilitando aos alunos diversificação e alargamento da sua formação. A educação para a cidadania é uma área transversal, passível de ser abordada em todas as áreas curriculares, como é o caso do 1º ciclo, sendo no 2º ciclo oferta complementar criada pela escola, materializada em disciplina autónoma. Esta disciplina deverá promover práticas que contribuam claramente para o desenvolvimento da capacidade crítica e cívica dos alunos para que estes possam crescer como cidadãos conscientes das suas responsabilidades e do seu papel na escola e na sociedade. A reflexão e o debate sobre temas transversais devem estar sempre presentes, com vista à consecução dos seguintes objetivos, entre outros: escutar e respeitar os outros; ser tolerante e solidário; formar um pensamento reflexivo e crítico; contribuir para a resolução de problemas; propor alternativas fundamentadas quando não se está de acordo com alguma situação/opinião; valorizar o património cultural e confrontá-lo com o de outras culturas. Trabalhar-se-ão conteúdos como a educação sexual, prevenção de substâncias psicoativas, educação cívica, educação para os média, educação para o consumo, educação alimentar e atividade física e higiene pessoal e social. A educação musical no ensino básico abrange três grandes domínios estruturadores da aprendizagem técnico-artístico-musical: o interpretar, o compor e o ouvir. Estes domínios consubstanciam-se em experiências pedagógicas e musicais diversificadas baseadas na vivência e na experimentação artística e estética, situadas em diferentes épocas, tipologias e culturas musicais, da "música erudita" às "músicas tradicionais", do Jazz ao Pop e Rock e às músicas dos mass media, do passado e do presente. Assim, a educação musical atribuída ao 7º e 8º ano de escolaridade está pensada no sentido de providenciar práticas artísticas diversificadas e adequadas aos diferentes contextos onde se exerce a ação educativa, de forma a possibilitar a construção e o desenvolvimento da literacia musical no: • desenvolvimento de competências no domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas; • desenvolvimento de competências para compor, arranjar e improvisar em diferentes estilos e géneros musicais; Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

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• desenvolvimento do pensamento e imaginação musical, isto é, a capacidade de imaginar e relacionar sons; • desenvolvimento da compreensão e apropriação de diferentes códigos e convenções que constituem as especificações dos diferentes universos musicais e da poética musical em geral; • desenvolvimento de competências para apreciação, discriminação e sensibilidade sonora e musical de diferentes estilos e géneros musicais, de uma forma crítica, fundamentada e contextualizada. A educação tecnológica atribuída ao 9º ano de escolaridade será o aprofundamento e consolidação dos conhecimentos e capacidades na área da educação tecnológica, numa sequência progressiva de aprendizagens ao longo do 3ºciclo.

Oferta de escola 

educação tecnológica – 7º e 8º ano

A oferta de escola deverá concretizar-se através do desenvolvimento e aquisição de conhecimentos e capacidades na área da educação tecnológica, numa sequência progressiva de aprendizagens ao longo do 7º e 8º ano de escolaridade. O pensamento e a ação, perspetivando o acesso à cultura tecnológica. Essas aprendizagens integram saberes comuns a outras áreas e desencadeiam novas situações para as quais os alunos mobilizam, transferem e aplicam os conhecimentos adquiridos gradualmente. A educação tecnológica orienta-se para a promoção da cidadania, valorizando os múltiplos papéis de cidadão utilizador, através de competências transferíveis, válidas em diferentes situações e contextos, com o intuito de fazer a ponte entre a escola e a vida real e o reconhecimento da tecnologia nas ações simples do quotidiano. Os grandes domínios a desenvolver pelos alunos são:  Tecnologia e sociedade (tecnologia e consumo/ consequências da tecnologia)  Processo tecnológico (objeto técnico/ organização da informação)

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 Conceitos, princípios e operadores tecnológicos (estruturas resistentes/energia alternativa/materiais/comunicação)

ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO CÍVICA A escola deve cumprir o seu desígnio de centro de formação, incutir a prática de atitudes individual e socialmente corretas, refletindo valores positivos que garantam uma efetiva evolução das vivências da comunidade. A Formação Cívica a funcionar no 3º CEB e Cursos Profissionais, deverá promover a criação de momentos de reflexão e de debate de temáticas promotoras do sucesso educativo, como o combate ao abandono escolar, a regulação de comportamentos e atitudes e a criação de um bom clima de escola, ou seja, deverá desenvolver práticas que contribuam claramente para o desenvolvimento da capacidade crítica e cívica dos alunos, para que estes possam crescer como cidadãos conscientes das suas responsabilidades e do seu papel na escola e na sociedade.

ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS CLUBES E PROJETOS No agrupamento existem vários clubes e projetos em funcionamento. Tendo em atenção os seus objetivos, como espaços educativos complementares de adesão facultativa, são frequentados pelos alunos que, assim, têm oportunidade de desenvolver capacidades em áreas que enriquecem o currículo normal. Todas estas atividades educativas devem contribuir para uma melhor integração dos alunos nas áreas disciplinares curriculares e são facultadas a todos os alunos do agrupamento.

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Clubes

Clube de Teatro Matemática em alta cena! O Clube de Teatro Matemática em alta cena! pretende ser um espaço de aprofundamento de conteúdos matemáticos e de desenvolvimento da componente linguística, nomeadamente, a expressão oral e escrita, em estreita ligação com os programas de matemática e português do Ensino Básico, através da representação teatral. Com este Clube pretende-se apresentar a matemática de uma forma diferente e motivadora para os alunos e, além disso, contribuir para o desenvolvimento de várias competências como o gosto pela cooperação através da partilha de tarefas, conhecer a dinâmica do espetáculo, o saber estar em palco, o autoconhecimento, a autoestima e o desenvolvimento da sensibilidade e das capacidades estéticas e criativas.

Finalidades - Promover o sucesso escolar de todos os alunos através de medidas que diluam as desigualdades económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem; - Enriquecer e partilhar os recursos educativos, numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e do ensino; - Promover formação no âmbito da literacia, pesquisa, tratamento e produção de informação, assim como no âmbito das novas tecnologias de informação e comunicação; - Concretizar atividades que promovam o desenvolvimento do espírito de iniciativa, de organização, de autonomia e de solidariedade, aspetos fundamentais na formação integral dos alunos; - Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio afetivo, criando neles atitudes positivas e hábitos de vida saudável; - Desenvolver nos alunos atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer regras de convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos responsáveis e intervenientes; - Contribuir para a valorização da escola no Meio a que pertence recorrendo ao estabelecimento de parcerias com diversas entidades;

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- Incentivar uma cultura de escolaridade prolongada, fomentando o gosto pela escola.

Parceiros: Departamentos curriculares; Clubes; Museu da Escola; Plano Tecnológico para a Educação, UTAD.

Clube da Floresta “O Mocho azul” - Prosepe

O Prosepe é um projecto de liberdade e de vivência, levado a cabo por espíritos jovens voluntários e voluntariosos, empenhados na preservação da floresta e na sua defesa. Tem como principais objectivos: 

Manter-se informado sobre as espécies florestais da região e sobre o

funcionamento da protecção florestal; 

Zelar pela conservação dos espaços verdes da comunidade escolar e do concelho;



Divulgar a atividade do clube utilizando as novas tecnologias;



Concorrer com outros clubes da floresta a nível nacional de forma empenhada e

participada; 

Consciencializar a comunidade educativa para a importância da existência do

clube da floresta.

Clube de Jornalismo

Pretende-se, com este projeto, envolver o maior número possível de elementos da comunidade escolar no fenómeno da informação e levá-los a participar na elaboração do Jornal do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio – O Rascunho – cuja 1ª edição remonta já a 1985, data da mudança de instalações para o edifício atual. O clube de jornalismo continuará a ser a sede de recolha de textos (notícias, crónicas, reportagens, entrevistas, editoriais, etc.), fotografias, passatempos e banda desenhada que após tratamento jornalístico serão editados no nosso “ Rascunho”. Dele fará parte o boletim informativo da biblioteca escolar.

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São objetivos deste clube: 

Editar o jornal escolar “ O Rascunho”;



Motivar os alunos para a escrita e a leitura de jornais;



Cultivar o sentido do rigor e objetividade da escrita da notícia e outros tipos de

texto jornalístico; 

Dinamizar projetos e atividades culturais, sobre a importância da informação, da

leitura e da escrita; 

Incentivar a intervenção cívica de toda a comunidade escolar, através de artigos

de opinião, tomada de posição perante problemas da atualidade e outros, conducentes a uma vivência e aprendizagem de cidadania; 

Promover nos alunos o gosto pela participação na vida coletiva com um projeto

de e para toda a comunidade.

Clube de Leitura O clube de leitura é dirigido aos alunos do 3º Ciclo e pretende demonstrar a importância da literatura no aprofundamento do conhecimento do mundo e de nós mesmos. Debruçar-se-á sobre as seis obras de Ana Saldanha da coleção “Era uma vez…outra vez”. São objetivos deste clube:  Promover a relação dos jovens com a leitura literária;  Desenvolver competências associadas à leitura;  Animar o clube pela partilha de leituras diversas e pelo debate de temas atuais.

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Projetos em Desenvolvimento Programa TEIP 3 A promoção do sucesso educativo de todos os alunos, em particular, das crianças e dos jovens que se encontram em territórios com população carenciada constitui um dos pilares de uma escola que se pretende assumir como inclusiva, pelo que, a criação do terceiro programa TEIP3, regulado pelo Despacho normativo n.º20/2012 de 3 de outubro, surge como uma oportunidade de implementar um projeto contextualizado na realidade socioeconómica da região onde o agrupamento se insere. A Educação, assume-se como um valor Universal, edificador de uma ordem global e, consequentemente, veículo para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e pacificadora. Neste sentido, o projeto TEIP3 deste agrupamento, aprovado em dezembro de 2012, surge essencialmente para Melhorar a qualidade das aprendizagens, na relação com os parceiros, na transição para a vida ativa, Inovar nas metodologias (dentro e fora da sala de aula) e Renovar mentalidades, formas de estar e de intervenção na sociedade. O lema do projeto M.I.R. vai ao encontro do lema “O Saber Ocupa um Lugar, na construção do Amanhã!” inscrito na Carta de Missão da Diretora. O Plano Melhoria do programa assenta em 3 eixos de intervenção, a saber: I.

Apoio à melhoria das aprendizagens - Grupo Ninho – 1º ciclo - Apoia-te nos Bons Resultados - Mais Sucesso – 1º e 3 CEB - CieTel – Ciência, Tecnologia e Líguas - Oficina de Estudo – Programa de Métodos e Hábitos de Trabalho

II.

Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina. (ações de prevenção e combate ao abandono e absentismo; ações de prevenção e combate à indisciplina; tutorias; ações de desenvolvimento de competências pessoais e sociais; práticas educativas para a cidadania; ofertas diversificadas; …)

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- GACE - Tutoria

III. Gestão e organização EMAT – Equipa de Monitorização e Avaliação do TEIP3 (articulação vertical e horizontal; articulação com os vários programas do ME; monitorização /avaliação do plano de melhoria TEIP3; supervisão pedagógica; ações de formação/ sensibilização de docentes e não docentes no âmbito do plano de formação; estratégias de melhoria da comunicação interna e externa; desenvolvimento de instrumentos de monitorização em tempo real)

Todos os procedimentos, calendarização, dimensões de avaliação, monitorização e restantes indicadores constam do projeto, enquanto elemento estruturante do agrupamento.

Projeto Mais Sucesso (Turma Mais) O currículo nacional deve definir os conhecimentos e as capacidades essenciais que todos os alunos devem adquirir e permitir aos professores decidir como ensinar de forma mais eficaz, gerindo o currículo e organizando da melhor forma a sua atividade letiva. O projeto ‘Turma Mais é uma experiência direcionada à promoção do sucesso. Tem como como objetivo essencial melhorar significativamente a sobrevivência e sucesso escolares dos alunos do 4º e 9ºanos de escolaridade. O desiderato da melhoria dos resultados escolares é tão válido para os alunos com dificuldades, como para os alunos com boas prestações escolares. Em termos organizacionais, os grupos de alunos destes anos de escolaridade vão circulando de x em x semanas, normalmente cinco a seis vezes por ano letivo pela Turma Mais (turma vazia), exceto a Inglês em que os alunos passam pelas docentes que lecionam a disciplina. Nesta espécie de plataforma giratória cada grupo de alunos (definido de acordo com os níveis obtidos nas aprendizagens realizadas) fica sujeito a um horário de trabalho semelhante ao da sua turma de origem, com a mesma carga horária. O aluno beneficiará de um apoio mais próximo e individualizado. Gera-se, assim, um espaço onde é

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possível apresentar propostas de trabalho diferentes e onde há mais possibilidades de desenvolver atividades durante um período de tempo suficiente para provocar alterações quantitativas e qualitativas nas aprendizagens e nos resultados. Em paralelo, é feita uma avaliação mais rigorosa sobre o resultado do seu trabalho e do da escola, primordialmente através da avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos. Dá-se primazia à avaliação formativa com valorização dos processos de autoavaliação regulada e a sua articulação com os momentos de avaliação sumativa. A constituição e organização de equipas docentes por ano de escolaridade desencadearão uma metamorfose significativa na organização escolar, transformando os conselhos de turma em conselhos de ano, criando-se condições organizacionais para um melhor relacionamento e articulação em termos de grupo-equipa docente, verificando-se na realidade um reforço e afirmação das lideranças intermédias. Manter continuadamente níveis de confiança e expetativa em alta, fomentar e desenvolver lógicas e práticas de cooperação entre docentes (redução do número de professores envolvidos no acompanhamento de um ano de escolaridade), docentes e alunos e alunos-alunos na sala de aula e fora dela, são ações que requerem crença, convicção, entrega e exigência numa lógica de circularidade virtuosa e numa temporalidade que abrange no mínimo o ciclo de estudos e em que as simbologias da qualidade educativa e organizacional se afirmam agora essencialmente pelos resultados escolares alcançados. Em síntese, e em primeiro lugar, esta nova equação organizativa direcionada às vertentes socializadora e cultural-instrutiva, enquanto finalidades essenciais da educação escolar básica, inspira-se e alicerça-se no princípio do primado das soluções inclusivas e integracionistas em contexto escolar não diferenciador. Em segundo lugar, centra na liderança e coordenação intermédia a força motriz do impulso

energético na organização

permanente do processo

de planeamento,

acompanhamento e monitorização das equipas docentes e da constituição dos agrupamentos e reagrupamentos cíclicos internos de alunos. E é, porventura, na congregação simultânea destes dois elementos que radica a chave para o êxito do modelo: tudo se passa ao mesmo tempo, no mesmo espaço, com todos os alunos, sob a liderança e orientação de uma equipa docente que acredita e está apostada no desafio de conseguir provocar mais e melhores aprendizagens e, consequentemente, mais e melhores resultados escolares.

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Desporto Escolar A implementação das atividades desporto escolar traduzirá a preocupação de que aquelas estejam centradas na maioria dos alunos da escola e, de preferência, nos escalões etários mais jovens. No entanto, perspetivando-se o desporto escolar como um instrumento de inclusão e de promoção do sucesso escolar, privilegiar-se-ão os alunos que apresentem maiores riscos de insucesso e de abandono escolares. Relevante será também a sua intervenção junto dos alunos com necessidades educativas especiais. Caberá ainda ao desporto escolar atuar na formação dos alunos numa perspetiva da melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar. Assim, sensibilizar-se-ão os encarregados de educação para os benefícios de uma participação regular nas actividades físicas e desportivas escolares, valorizando-as do ponto de vista cultural e compreendendo a sua contribuição para um estilo de vida ativo e saudável, bem como para a melhoria do desempenho escolar e para a aprendizagem em geral.

São os seguintes, os seus principais objetivos: 

Criar hábitos saudáveis, combatendo o sedentarismo;



Promover relações interpessoais e o Fair Play;



Favorecer o sucesso educativo e combater o abandono escolar;



Promover a integração dos alunos, a despeito das suas dificuldades, aptidões ou

género. Projecto PTE A generalização da utilização das TIC por parte da comunidade escolar é um fator essencial de melhoria da competência profissional e académica e fundamental na formação pessoal e social de toda a comunidade escolar. Pretende-se contribuir para a emergência de uma nova cultura escolar assente nos seguintes conceitos: a.

Respeitar e promover uma cultura escolar inovadora e mais motivante;

b.

Ser variada, pluridisciplinar e interdisciplinar;

c.

Possuir uma abrangência cultural e ecológica.

Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

36

A operacionalização deste projeto, assenta num conjunto de regras de funcionamento enunciadas no “ Regulamento Interno de utilização de recursos TIC”. Os objetivos a atingir são: 

Reforçar a componente de investigação no processo ensino/aprendizagem;

Desenvolver competências na área das tecnologias da informação e comunicação aplicadas às várias áreas curriculares; 

Despertar nos alunos o gosto pela escola;



Formar indivíduos capazes de responderem às necessidades dos desafios da

sociedade digital; 

Combater o insucesso e abandono escolares;



Fomentar o desenvolvimento de uma análise crítica na construção do

conhecimento científico; 

Identificar/explorar sites de interesse pedagógico;



Combater concepções alternativas;



Estimular a criatividade dos alunos e elaborar materiais pedagógicos

inovadores e atualizados.

Projeto “Ensino Experimental das Ciências” Com este projeto pretendemos fomentar a capacitação precoce das crianças para a observação, raciocínio e argumentação. Nesse sentido, pretende-se desenvolver atividades na área do ensino experimental das ciências com as crianças do departamento do préescolar e 1º CEB. O Jardim de Infância é um espaço privilegiado de socialização, mas também um espaço formal de desenvolvimento, onde a criança pode interagir com situações e vivências do seu quotidiano, facilitadoras de aprendizagem no domínio das ciências. As atividades a desenvolver serão coordenadas com as docentes do Pré-escolar e 1ºCEB, em consonância com os temas/conteúdos a abordar nas diferentes faixas etárias. Pretende-se que estes docentes ganhem autonomia no desenvolvimento das atividades, sendo o seu trabalho acompanhado por docentes das áreas científicas específicas do Agrupamento. Face à experiência pretende-se uma maior integração/envolvimento dos

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alunos no decurso do projeto. No experimentário existem “Kits temáticos” passíveis de ser mobilizados para o cenário de aula formal, para atividades no pátio da escola ou para ser desenvolvido trabalho no experimentário. Do sucesso deste projeto poderá estar uma mudança de atitude dos alunos nos ciclos de ensino subsequentes, sendo uma das prioridades definidas ao nível da intervenção precoce no 1ºCEB. Paralelamente à integração das ações do experimentário na abordagem das temáticas dos curricula, com visitas agendadas, serão ainda realizadas ações pontuais de visita de outras escolas.

Projeto TIC A utilização das novas tecnologias irá desenvolver-se no projeto Promover o Empowerment digital no 1º ciclo ao longo do ano, com vista à aquisição das seguintes competências:

a)

adotar uma postura experimental e crítica relativamente ao uso das TIC;

b)

desenvolver o interesse e auto aprendizagem, trabalho cooperativo com as TIC;

c)

entender a importância de uma cidadania moderna, para a qual o domínio das TIC é um instrumento normal de integração na Sociedade do Conhecimento;

d)

reconhecer, pela pesquisa e indagação, as principais caraterísticas tecnológicas dos diversos recursos audiovisuais e ferramentas que compõem um sistema informático;

e)

adaptar‐se à utilização do computador como ferramenta de aprendizagem e de construção de conhecimento;

f)

usar as Tecnologias da Informação e Comunicação disponíveis, dando particular ênfase à Internet;

g)

selecionar, recolher e organizar informação, recorrendo aos Sistemas de Informação e Multimédia;

h)

cooperar em grupo, intervindo crítica e construtivamente no tratamento da informação e na realização de tarefas;

i)

desenvolver uma atitude reflexiva face às tecnologias emergentes em tarefas e projetos individuais e comuns;

j)

aplicar e valorizar as competências TIC adquiridas em contextos diversificados.

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Realizar-se-ão atividades nas diferentes áreas curriculares, como jogos educativos e outras atividades que desenvolvam as capacidades de leitura e escrita, raciocínio, memorização e observação; realização de pesquisas na internet; escrita de palavras, frases e textos; utilização de ferramentas de tratamento de texto e utilização do programa Paint para realizar desenhos. No projeto participa uma equipa que envolve alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação.

Projecto PES O projeto de promoção e educação para a saúde aponta para a consolidação de uma atitude de cidadania, assente em princípios de individualidade e de convivência com a diferença e o respeito pelo outro, numa sociedade mais saudável, informada, solidária, participativa e autónoma, para a educação na escolha de estilos de vida saudáveis e ativos, visando, assim, a proteção face a comportamentos de risco e à valorização das alternativas positivas. A sexualidade é uma das áreas relevantes neste processo de desenvolvimento pessoal e interpessoal, interferindo mesmo na alfabetização e no próprio desempenho escolar. Não pode, contudo, suprir todas as outras áreas que estão intimamente ligadas a esta. São, assim, consideradas temáticas prioritárias a desenvolver: Alimentação e Atividade Física, Consumo de Substâncias Psicoactivas, Sexualidade, Infecções Sexualmente Transmissíveis, designadamente VIH/ SIDA e Violência em Meio Escolar. Esta coadjuvação temática contribuirá para a aprendizagem da sexualidade de cada aluno e, directa ou indirectamente, estará presente no combate ao insucesso e abandono escolar. Complementando o PES, o GACE (gabinete de apoio à comunidade educativa) tem ampla importância para o crescimento harmonioso e global do aluno, promovendo um ambiente mais humanizado e facilitador da integração escolar e social. A coordenação da educação para a saúde continuará a apoiar e monitorizar os projetos e/ou atividades neste âmbito, assim como estabelecerá contactos regulares com as parcerias e disponibilizará documentação informativa e formativa aos diversos intervenientes, designadamente na biblioteca escolar, de modo a constituir-se como elemento facilitador das aprendizagens.

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino básico e secundário deverá obedecer ao estipulado no Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro e na Portaria nº243/2012 de 10 de agosto. No ensino vocacional a avaliação obedece ao estipulado na Portaria nº 292-A/2012 de 26 de setembro e nos cursos profissionais na Portaria 74-A/2013 de 15 de fevereiro.

A avaliação incide sobre os conteúdos definidos nos programas das diversas áreas e disciplinas de cada ciclo e nível de ensino, expressas no projeto educativo de escola e no plano de turma, por ano de escolaridade e tem como referência as metas curriculares em vigor para as diversas disciplinas. Os departamentos curriculares definiram os critérios gerais de avaliação a aplicar no ensino básico e secundário, tendo em conta as linhas orientadoras previstas na lei e formalizadas em conselho pedagógico, a saber: 1. O que avaliar? Deve-se avaliar o saber em ação, desdobrando-o nos conhecimentos e capacidades e atitudes e valores desenvolvidos pelos alunos, na seguinte proporção:

Componentes: cognitiva e atitudinal

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Ensino Secundário

Conhecimentos /Capacidades

70%

70%

80%

90%

Atitudes /Valores: a) material escolar b) trabalho de casa c) tarefas propostas em sala de aula d) empenho intelectual e) empenho comportamental

30%

30%

20%

10%

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Dever-se-ão utilizar instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com as modalidades de avaliação a implementar, com os aspetos a testar e de acordo com as características dos alunos.

2. Que modalidades de avaliação implementar? A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional. A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, realiza-se ao longo do ano letivo, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias. A avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver. A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e a certificação e inclui:

a) a avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período letivo e é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica; b) a avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito, que compreende a realização de provas finais em algumas disciplinas do currículo.

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ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TURMA

Dado que o plano de turma concretiza o currículo nacional e o projeto de desenvolvimento do currículo de agrupamento, adequando-o ao contexto de cada ciclo, de cada turma e de cada aluno, é conveniente que aquele documento contemple o desenvolvimento dos seguintes aspectos:

Educação pré-escolar 1- Diagnóstico 1.1.- Caracterização do grupo (fotografia do grupo) 1.2. Identificação dos interesses e necessidades. 1.3. Levantamento de recursos 2- Fundamentação das opções educativas (tendo em conta o diagnóstico efectuado e as grandes opções educativas definidas no projeto de grupo/turma). 3. Metodologia 4. Organização do ambiente educativo  Do grupo  Do espaço  Do tempo  Da equipa  Do estabelecimento educativo

5. Intenções de trabalho para o ano letivo  Opções e prioridades curriculares (plano anual de leituras)  Objetivos/efeitos esperados  Estratégias pedagógicas e organizativas previstas da componente educativa e de apoio à família  Previsão dos intervenientes e definição de papeis

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6. Previsão de procedimentos de avaliação  Dos processos e dos efeitos  Com as crianças  Com a equipa  Com a família  Com a comunidade educativa 7. Relação com a família e outros parceiros educativos 8. Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida 9. Planificação das atividades (conforme idades). Anexos: relatórios do PAA. relatórios de avaliação do grupo. relatórios e planificação da componente de apoio à família (CAF).

Ensino básico – 2º e 3ºciclos e ensino secundário Guião de procedimentos para elaboração do Plano de Turma

Índice 1- Relação de alunos Nº

Nome

Idade

Retenções

NEE

ASE

Nº Interno

2 -Fotografia dos alunos 3- Horário da turma com a identificação da equipa pedagógica, representante dos alunos e dos EEs 4- Identificação dos EEs Nº

Nome do aluno

Encarregado de Educação

Grau de parentesco

Telefone

Morada

5 - Caracterização da turma (tendo por base o inquérito feito aos alunos)

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Nota: Incluir o Projeto Educativo Individual (PEI) dos alunos NEE

6- Caracterização individual a nível das aprendizagens e comportamento (Tendo em conta o Plano da Turma do ano transato, assim como da avaliação diagnóstica).

7- Avaliação Diagnóstica Relatório dos resultados obtidos na ficha diagnóstica.

8- Dificuldades diagnosticadas

9- Estratégias educativas adotadas

10- Projetos /Atividades da Turma

11- Apoios educativos

12- Avaliação dos alunos por período

13- Avaliação do PT

14- Divulgação do PT (docentes e encarregados de educação)

15- Anexos (monitorização dos resultados, planificações, relatórios dos apoios educativos e outros)

CONCLUSÃO

A biblioteca escolar, como espaço de convergência de toda a comunidade educativa ou como o local onde os alunos, munidos de competências de informação e comunicação, constroem o seu próprio conhecimento e o divulgam numa perspetiva de partilha e interação que caracteriza a sociedade de informação, tal como se expressa no projeto educativo, tem a função importante de “suporte” entre os diversos conteúdos Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento

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disciplinares e a aprendizagem para a vida, para a cidadania. As atividades a desenvolver devem ser entendidas numa perspectiva de trabalho colaborativo com todas as estruturas pedagógicas e concretizam-se no plano anual com vista ao cumprimento das metas do projeto educativo. O plano anual de atividades articula-se com o projeto educativo e com as orientações pedagógicas constantes no presente documento. No final do ano letivo, far-se-á a avaliação dos referentes internos, incluindo o presente projeto de desenvolvimento do currículo do agrupamento, verificando-se a validade das opções feitas e nele inscritas. Só com o empenho e participação ativa de todos, este documento terá sucesso e será integralmente cumprido. Que cada um o tome como seu e como tal o enriqueça, cumprindo-o e o seu cumprimento espelhará a capacidade de ação dos seus intervenientes.

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