Orquestra Metropolitana de Lisboa Coro da Universidade Nova de Lisboa

6 de Novembro | 21h00, Igreja de São Roque Grupo Orquestra Metropolitana de Lisboa Coro da Universidade Nova de Lisboa Título do Concerto Da Chiesa ...
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6 de Novembro | 21h00, Igreja de São Roque Grupo

Orquestra Metropolitana de Lisboa Coro da Universidade Nova de Lisboa Título do Concerto

Da Chiesa Programa 1. Título: Concerto da Chiesa, Op. 6/3 Compositor: Arcangelo Corelli (1653 – 1713) Duração: 2. Título: Ich habe genug, ária da cantata BWV 82 Compositor: Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) Duração: 3. Título: Concerto da Chiesa, Op. 6/4 Compositor: Arcangelo Corelli (1653 – 1713) Duração: 4. Título: Missa em Sol Menor, BWV 235 Compositor: Johann Sebastian Bach (1685 – 1750) Duração:

Intervenientes Joana Nascimento | Mezzo-soprano Pedro Cachado | Tenor José Bruto da Costa | Barítono João Valeriano | Maestro do Coro Sérgio Fontão | Maestro Biografias Joana Nascimento Joana Nascimento estudou Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional com Manuela de Sá. Posteriormente, trabalhou com Liliana Bizineche e Susana Teixeira. Como bolseira da Fundação Gulbenkian, estudou no Trinity College of Music, em Londres, sob a orientação de Hazel Wood. Participou em cursos de aperfeiçoamento com Jill Feldman, Peter Harvey, Peter Harrison, Helmut Lips, Marius van Altena, Max van Egmond, Martyn Hill, Iris dell'Acqua, Omar Ebrahim, Ian Pastridge, Dorothy Dorow, Robert Tear e Ron Murdock, entre outros. Como solista, cantou obras de Monteverdi, Vivaldi, Bach, Händel, Pergolesi, Mozart (entre outras, Requiem, no Grande Auditório do CCB), Haydn, Mendelssohn, Beethoven, Rossini, Saint-Saëns, Bruckner, Vaughan Williams, Honegger, Stockhausen e Louis Andriessen (no âmbito dos 26.os Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea). Desempenhou os papéis de «Pastore», na ópera Orfeo de Monteverdi, «Joaz», na ópera com o mesmo nome de Benedetto Marcello, «Fatima», na ópera Zaira de Marcos Portugal (estreia moderna no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian), «Strawberry Woman», na ópera Porgy and Bess de Gershwin, e «Mrs. Noye», na ópera Noye’s Fludde de Britten. Apresentou-se com a Orquestra Gulbenkian no Festival ao Largo (iniciativa do Teatro Nacional de São Carlos), interpretando El Amor Brujo de Manuel de Falla. Em recital, apresentou-se com os pianistas Helena Rodrigues, João Crisóstomo e Nicholas McNair. É membro fundador do grupo vocal Voces Caelestes. Colabora regularmente com o grupo vocal Officium e o Coro Gulbenkian. Como solista, participou no CD A Capela do Rei Magnânimo para a etiqueta PortugalSom, com música de Francisco António de Almeida e Domenico Scarlatti. No âmbito da sua colaboração com o grupo Vozes Alfonsinas, especializado no repertório medieval e renascentista, gravou o CD O Tempo dos Trovadores, editado pela PortugalSom. Apresenta-se também como solista no CD Vilancicos Negros do Século XVII (Coro Gulbenkian, direção do Maestro Jorge Matta), lançado pela Portugaler. Paralelamente ao seu trabalho artístico, desenvolve intensa atividade na área da pedagogia da voz.

Pedro Nunes Cachado Natural da Golegã, é diplomado em canto pela Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, com classificação máxima, na classe de Ana Paula Russo. Participou em masterclasses de Canto e

Interpretação com Izabella Kłosińska, Eytan Pessen, Lucia Mazzaria, Susan Waters, João Paulo Santos e Tom Krause. É membro do Coro Gulbenkian desde 2010. Como solista, cantou St. Nicholas de Britten, Missa de Stravinsky sob direção de Paul McCreesh, os Te Deum de David Perez e António Leal Moreira (em primeira audição moderna) com a orquestra Divino Sospiro na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Te Deum de António Leal Moreira (2012) e António Teixeira (2013) nos concertos de Ano Novo da FCG transmitido pela RTP, In festo assumptiones B.M.V. de Carlos Seixas, Paixão Segundo São Marcos e Magnificat de J. S. Bach, Saul de G. F. Händel (Jonathan), Missa da Coroação (Missa em Dó, KV 317) de W. A. Mozart, Oratória de Natal de C. Saint-Saëns, Missa em Sol Maior de Carlos Seixas no salão nobre do Teatro Nacional de São Carlos e Weinachthistorie (Evangelista) de H. Schütz na abertura do Festival de Música Sacra de São Roque. Interpretou também os papéis de Monostatos (Die Zauberflöte de W. A. Mozart), Le Petit Veillard (L’enfant et les sortiléges de M. Ravel), Spirto I (Orfeo) de C. Monteverdi com a orquestra Divino Sospiro na FCG e Aman (Ester de A. Leal Moreira).

Sérgio Fontão Sérgio Fontão é Mestre em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tendo iniciado os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai, frequentou posteriormente a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e o curso de Gestão das Artes, no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Direcção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan; em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; e em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling. Sérgio Fontão mantém uma intensa actividade como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, realizando concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. O seu trabalho inclui também a participação em espectáculos de ópera e teatro e a realização de gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Naxos, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Toccata Classics, Universal, Virgin Classics e Virgin Veritas, entre outras. Tem dirigido um vasto repertório, que se estende da música medieval à criação musical contemporânea. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se o Coro Gulbenkian, Voces Caelestes, orquestra barroca Capela Real e Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana. Lecciona as disciplinas de Técnicas de Direcção Coral e Instrumental e Educação Vocal, no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa/Escola Superior de Música de Lisboa).

João Valeriano João Valeriano estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa onde concluiu o Curso Superior de Violeta. Licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Uma obra da sua autoria, a Missa Pro Defunctis, foi apresentada em 2002, em primeira audição, no Museu Gulbenkian, pelo Coro de Câmara de Lisboa. Fundou e dirigiu a Camarata Vocal de Lisboa com a qual apresentou, em primeira audição, obras corais representativas do repertório sacro dos séculos XVXVIII. Dirigiu vários Coros Amadores entre os quais o Coro da Universidade Católica Portuguesa. Cantou, desde 1973 até 2013, no Coro Gulbenkian onde, para além de coralista, exerceu igualmente a função de ensaiador. É licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Gestão. Dirige o Coro da Universidade NOVA de Lisboa desde 1994 onde se tem mostrado um empenhado entusiasta do desenvolvimento musical, promovendo workshops de técnica vocal, técnica respiratória e concertos com maestros convidados.

Orquestra Metropolitana de Lisboa A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou-se no dia 10 de Junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram intensa atividade na qual a qualidade e a versatilidade têm presença constante, permitindo abordar géneros diversos, a criação de novos públicos e a afirmação do carácter inovador do projeto AMEC | Metropolitana, de que esta orquestra é a face mais visível. Nos programas sinfónicos, jovens intérpretes da Academia Nacional Superior de Orquestra juntam-se à Metropolitana, cuja constituição regular integra já músicos formados nesta escola, sinal da ponte única que aqui se faz entre a prática e o ensino da música. Este desígnio, que distingue a identidade da Metropolitana, singular no panorama musical internacional, complementa-se com a participação cívica em concertos de solidariedade e eventos públicos relevantes. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar programação regular junto de autarquias da região centro e sul, além de promover iniciativas de descentralização cultural por todo o país. Desde o início, a Metropolitana é referência incontornável do panorama orquestral nacional. Apresentou-se em Estrasburgo, Bruxelas, Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Em 2009 tocou em Cabo-Verde; ocasião histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma orquestra clássica no arquipélago. No final de 2009 e início de 2010, efetuou uma digressão pela China. Mais recentemente, por ocasião do 20.º aniversário, regressou à capital belga. Tem gravados onze CD – um dos quais disco de platina. Ao longo destas mais de duas décadas colaborou com inúmeros nomes de grande reputação no plano nacional e internacional, de que são exemplos os maestros Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer, Michael Zilm, Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Victor Yampolsky, Joana Carneiro e Brian Schembri ou os solistas Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Cura, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, Artur Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado, Natalia Gutman, Gerardo Ribeiro, Anabela Chaves, António Menezes, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Petersen, Dietrich Henschel, Thomas Walker e

Mark Padmore, entre outros. A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa é, desde julho de 2013, assegurada pelo maestro e compositor Pedro Amaral.

Coro da UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA O Coro da Universidade Nova de Lisboa foi criado em 1988, por alunos das Faculdades de Ciências Médicas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e Faculdade de Economia, tendo-se constituído como Associação sem fins lucrativos em Maio de 2008. Tem como objetivo a promoção e divulgação da cultura e música universais, contribuindo assim para a formação e prática artística dos associados, essencialmente jovens, provenientes da comunidade académica de Lisboa com especial incidência nos alunos e antigos alunos da NOVA. Trata-se de um grupo com claros interesses musicais, que procura novas formas de enriquecimento pessoal e que deseja ser parte integrante da divulgação musical no nosso país. Igualmente importante é a presença de estudantes do Programa Erasmus Mundus. O vasto e diversificado reportório do Coro da NOVA abrange obras corais sinfónicas do reportório barroco e clássico, polifonia dos séculos XVI, XVII e XVIII, bem como música popular harmonizada de autores portugueses e estrangeiros. O coro é dirigido desde 1994 pelo maestro João Valeriano.

Notas de Programa Por Rui Campos Leitão Há nomes que se destacam nos compêndios da História da Música por assinarem obras de tal qualidade que resistem sem mácula à passagem do tempo e continuam a impressionar quem as contempla. Outros há que são assinalados pela importante influência que exerceram junto de artistas seus contemporâneos e das gerações seguintes, que souberam acrescentar elementos inovadores à prática musical e infletir o seu decurso. O presente programa faz alternar a música de dois compositores do período barroco que conciliam ambas as virtudes: Arcangelo Corelli e Johann Sebastian Bach. Corelli desenvolveu a carreira em Roma, nas décadas de transição do século XVII para o século XVIII. Pouco se sabe da sua biografia, mas é significativo que não tenha deixado obras vocais, facto surpreendente por ter vivido num contexto em que floresciam o repertório lírico e coral sacro como fonte de subsistência da maior parte dos músicos profissionais. Conquistou prestígio enquanto violinista e liderou durante várias décadas um pequeno agrupamento de músicos em formato precursor das orquestras sinfónicas. Apresentava-se em ocasiões diversas, sempre com o patrocínio das mais importantes personalidades e instituições da cidade. Tão bem podia interpretar a sua música a meio de um serviço litúrgico, introduzindo uma cantata em dia festivo, como abrilhantar uma cerimónia pública de teor político relevante. Ter-se-á perdido grande parte das suas composições. Por isso, o conjunto de doze concertos reunidos no livro Op. 6, publicado poucos meses depois da sua morte, tem um valor

inestimável. Nos últimos anos de vida Corelli terá retrabalhado partituras compostas anteriormente, algumas na década de 1680. Assim, não sabemos se nos chegou uma edição retrospetiva de autor ou a compilação póstuma de um editor. Certo é que estes concertos tornaram-se numa referência à escala europeia. Os concertos grossos de Corelli contribuíram decisivamente para a implantação da música orquestral que conduziu à profusão do formato da sinfonia. Sem recurso à voz cantada ou a um solista, a orquestra emancipou-se: reforçava a sonoridade de cada parte musical com mais do que um músico; explorava o efeito expressivo do estilo concertante, contrapondo diferentes núcleos instrumentais (concertino vs. tutti); conformava-se numa sucessão de peças (andamentos) com dinâmicas próprias. Neste caso, ouvimos os números 3 e 4 do Op. 6. Os dois apresentam uma estrutura afim ao da sonata da chiesa, a qual alterna, grosso modo, andamentos lentos e rápidos num conjunto aproximado de quatro andamentos. Já de J. S. Bach, temos hoje à disposição um legado bastante mais extenso. São parte significativa as cerca de trezentas cantatas sacras que escreveu em Leipzig, cidade alemã onde passou os últimos vinte e sete anos de vida. Por várias razões, têm sido relegadas para segundo plano, se comparada a sua difusão com a que têm merecido as obras para cravo, as paixões ou os concertos para instrumento solo do mesmo Bach. Nos últimos anos apareceram gravações que fizeram jus à qualidade destas obras, devolvendo-as à mais regular programação das salas de concerto. Por obrigação de ofício, Bach tinha que escrever uma cantata para todas as missas celebradas aos domingos e dias feriado. Estas compunham-se, tipicamente, de uma introdução coral, algumas árias para voz solista alternadas com recitativos e uma parte coral conclusiva. Porque a teologia luterana determinava que a palavra de Deus fosse por todos proclamada para se manter viva, os textos bíblicos eram traduzidos do latim e cantados em alemão. Neste programa temos a oportunidade de escutar a primeira ária da cantata BWV 82, escrita em 1727 para a Festa da Purificação de Nossa Senhora. A voz masculina grave dá voz à meditação do Apóstolo Simão, o qual ouvira do Espírito Santo que não iria morrer sem ver o Menino nascido de uma virgem. Tomava então o Menino Jesus nos braços, na ocasião em que Maria e José O trouxeram ao templo de Jerusalém para ser consagrado como Filho de Deus. O calendário litúrgico determinava que esta celebração ocorresse quarenta dias após a data do nascimento de Jesus. Bach cumpriu com uma melodia pungente, expressando um entendimento paradoxal da morte, como libertação, diante do encontro com o Salvador – «Já tenho o bastante, tenho o Senhor nos meus braços». Nos dias mais festivos, as missas poderiam ser celebradas em latim. No rito luterano as partes cantadas do ordinário da missa não estão determinadas e, por isso, o formato das missae breves só incluía o Kyrie e o Gloria. Bach escreveu quatro missae breves em finais da década de 1730 (BWV 233 a 236), todas baseadas em cantatas escritas em 1726. Porventura com o intuito de garantir alguma perenidade àquelas partituras, Bach adaptou a música de cantatas diferentes, substituindo o texto alemão pelo texto da missa, ajustando o propósito expressivo de um sermão ao de uma oração. Apesar do teor dos textos das cantatas originais ser manifestamente diferente dos da missa, Bach não introduziu muitas alterações na música depois de as ter selecionado, para lá de atenuar ligeiramente a extroversão própria das cantatas, acomodando-as à maior sobriedade da missa. A missa BWV 235 é a mais coerente daquelas quatro, não somente no que respeita à proveniência do texto, mas também à tonalidade, à estrutura, à maneira harmoniosa como conjuga um lirismo galante com padrões rítmicos discrepantes. No apelo de misericórdia do Kyrie, o coro introduz uma polifonia intrincada que recupera o primeiro número da cantata BWV 102 («Senhor, não é a verdade que os teus olhos buscam?», Jeremias 5: 3 e 4). Segue-se a exaltação do Gloria, repartido em cinco partes, duas corais e três árias. No «Gloria in excelsis Deo», o coro e a orquestra interpretam a música introdutória da Cantata BWV 72 («De acordo com a vontade de Deus», libretista Salomão Franck, 1715). Os restantes números provêm

da Cantata BWV 187, escrita para o sétimo domingo depois da celebração de Pentecostes. «Gratias agimus tibi» é uma ária para barítono acompanhada de violinos e baixo contínuo – o texto original dizia: «Portanto, não vos inquieteis nem faleis». «Domine filil unigenite» era uma ária para contratenor (ou soprano), oboé, cordas e baixo contínuo – cantava originalmente «Senhor, o ano está coroado com a tua bondade». «Qui tollis peccata mundi» provém de uma ária para soprano, oboé solo e baixo contínuo. Surge cantada por uma voz de tenor – «Deus sustenta toda a existência». Por fim, «Cum Sancto Spiritu», para coro e orquestra – «Tudo depende de Ti».