MARCHA CONTRA AS REFORMAS

Avançar juntos na luta GESTÃO: 2014 / 2017 18 a 30/05/2017 ANO XXXII - Nº 256 MARCHA CONTRA AS REFORMAS Trabalhadores ocuparão Brasília contra o rou...
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Avançar juntos na luta GESTÃO: 2014 / 2017

18 a 30/05/2017 ANO XXXII - Nº 256

MARCHA CONTRA AS REFORMAS Trabalhadores ocuparão Brasília contra o roubo de direitos Bancários e diversas outras categorias voltarão à Brasília para pressionar os parlamentares

1º de Maio foi de resistência Após a histórica Greve Geral do dia 28 de abril, que mobilizou mais de 40 milhões de trabalhadores no país, a população voltou às ruas no Dia do Trabalhador (1º de Maio) para mais um enfrentamento às reformas golpistas do governo Temer. Em Maceió houve ato público e caminhada na orla marítima, com a participação do Sindicato e de diversos bancários (Saiba mais na página 3)

Milhares de bancários e outros trabalhadores estarão em Brasília nos próximos dias para uma vigorosa mobilização contra as reformas trabalhista e da Previdência, que serão votadas na Câmara e no Senado. O movimento, organizado pela CUT e demais centrais sindicais, pretende reunir 100 mil pessoas na capital federal, visando pressionar os parlamentares para que rejeitem as propostas que roubam direitos do povo brasileiro. Os bancários de Alagoas estarão na linha de frente dessa marcha, cuja concentração máxima está prevista para quarta-feira (24/05). Diretores do Sindicato já foram destacados para a importante tarefa, que reunirá ainda outros dirigentes sindicais de Alagoas e do país. A participação dos bancários na ocupação de Brasília também é uma orientação do Comando Nacional da categoria, que esteve reunido terça-feira (16/05) em Brasília.

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

CONTRA O DESMONTE DOS BANCOS PÚBLICOS

Algumas atividades para pressionar os parlamentares já vêm sendo realizadas em âmbito nacional, como manifestações em aeroportos, visitas aos gabinetes dos deputados e senadores, envio de e-mails para as lideranças partidárias e a divulgação dos traidores que apoiam tais reformas. Somadas a pressão da última Greve Geral , realizada em 28 de abril, essas iniciativas estão dando resultado, porque vários parlamentares estão incomodados, preocupando-se com a repercussão das mobilizações em suas bases eleitorais. “Isso fortalece a nossa luta e a esperança de mudar os votos que precisamos para reverter o roubo de direitos”, observa o presidente do Sindicato, Jairo França. Ele lembra que após a Marcha à Brasília as centrais sindicais e os movimentos sociais voltarão a se reunir para programar uma nova greve geral, que poderá ser de dois dias.

O CO RT E CO N TR A STO S DOS GA SO CI A IS

RA O NT ÇÃ CO TRUI T ES C L A D DA

CONTRA A DESTRUIÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Bancários dão exemplo de luta na Greve Geral

Greve geral fechou o prédio central do BB, onde funciona a Superintendência

Cerca de 120 agências bancárias em Alagoas ficaram sem funcionar no dia 28 de abril, em adesão à Greve Geral convocada pela CUT e demais centrais sindicais. Os trabalhadores do ramo financeiro aderiram em peso ao movimento de protesto contra as reformas trabalhista, da Previdência e a terceirização, que retiram direitos históricos da classe trabalhadora.

dente do Sindicato, Jairo França. Ele parabenizou os bancários pela organização, participação e espírito de luta demonstrados no movimento, e convocou a categoria a se engajar nas próximas mobilizações. “A luta continua até que sejam retiradas do Congresso as reformas que rasgam à CLT, destroem a Previdência pública e massacram a classe trabalhadora", enfatizou.

A adesão dos bancários à Greve Geral foi de 100% em Maceió. No interior, mais de 70 unidades ficaram sem operar, inclusive nas maiores cidades, como Arapiraca e Palmeira dos Índios. A greve nos bancos foi reforçada pelos vigilantes, que também cruzaram os braços. "Assistimos a maior greve geral de Alagoas e do Brasil”, avaliou o presi-

O diretor de Política Sindical do Seec-AL, Márcio dos Anjos, que concorre à presidência da entidade no próximo período, também destacou o engajamento da categoria na paralisação nacional. "Contribuímos para alertar e conscientizar a população alagoana sobre o desastre que são essas reformas golpistas, desmascarando o falso argumento de que elas vão gerar emprego e salvar a Previdência", afirmou.

Greve na Caixa de Palmeira dos Índios

Greve na Caixa Jatiúca

Batalha na paralisação O Sindicato fez valer no sertão alagoano a vontade geral da classe trabalhadora no dia da Greve Geral. Em Batalha, todas as agencias bancarias ficaram fechadas em protesto contra as reformas do governo ilegítimo de Michel Temer. Um ato popular, organizado em parceria com o Sinteal e com o apoio dos sindicatos dos trabalhadores rurais de Belo Monte, Olho d'agua das Flores e o MLST, tendo a participação ainda de trabalhadores e estudantes, fez ressoar a opinião e os anseios da população batalhense. Pronunciamentos em praça pública

denunciaram a falta de esperança que as reformas do governo representam para os que há muito sofrem injustiça e o descaso do poder público. A bacia leiteira fez coro junto à voz de companheiros e companheiras dos quatro cantos do Brasil na denúncia dessas medidas que claramente penalizam os trabalhadores. Para finalizar o protesto, populares queimaram um "Judas" que representava o atual governo, demonstrando a traição sentida por todos nós trabalhadores.

Bancários fecharam agências e organizaram ato público em Batalha

Sem medo de pressão Apesar das pressões vindas da diretoria e de outros setores administrativos da Caixa, os funcionários da empresa não se intimidaram e deram grande exemplo de unidade e combatividade na greve geral do dia 28.

A greve geral na Caixa foi uma resposta não só as reformas golpistas do governo Temer, mas um recado para os atuais gestores da empresa, que buscam implementar uma política de retirada de direitos e de ataque ao banco público.

Em Alagoas, companheiros da capital e do interior, que fecharam as agências es-pontaneamente, fizeram questão de registrar o momento e compartilhar com os demais bancários (veja fotos).

O mesmo aconteceu com os bancários do BB, BNB e bancos privados, que vêm enfrentando processos de reestruturação, desmonte das empresas e muitas demissões.

Greve no Itaú da Rua João Pessoa

Greve no Banco Safra

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DIA DO TRABALHADOR

Caminhada na orla teve o reforço do Sindicato, que denunciou os ataques aos direitos trabalhistas

1º de Maio também foi de luta contra as reformas Sem ter o que comemorar e com muita indignação dentro do peito, trabalhadores dos quatro cantos de Alagoas formaram uma grande onda no 1º de maio para tentar varrer do caminho as reformas trabalhista e da Previdência. A orla marítima de Maceió foi o palco do protesto, dando sequência às manifestações que foram realizadas na greve geral do dia 28/04. “Um mar de gente”, definiu assim o presidente do Sindicato, Jairo França. Ele destacou a participação dos bancários e de inúmeras outras categorias no movimento. “A evolução dessas manifestações está sendo fundamental para pressionar os parlamentares a não aprovar o fim da CLT e

do direito à aposentadoria”, enfatizou. Organizado pela CUT, o ato do 1º de Maio começou com uma concentração no Posto 7, na Jatiúca, e prosseguiu com caminhada até o Alagoas Iate Clube. Durante o percurso os trabalhadores usaram faixas e bandeiras repudiando as reformas do governo e pedindo o “Fora Temer”. “Temos que garimpar todas as forças necessárias para que juntos possamos construir uma nova realidade. Não podemos deixar que nossos direitos sejam arrancados de forma tão brutal. Temos que lutar para derrotar o governo golpista e reverter as medidas que estão sendo tomadas”, acrescentou o presidente do Sindicato.

O ENGODO DO FIM DO CORPORATIVISMO Imposto Sindical x Contribuições do Sistema S Ao longo de uma semana, por ocasião da discussão e aprovação da Reforma Trabalhista, na Câmara dos Deputados, vimos diversas entidades sindicais patronais, inclusive a principal delas a FIESP, através do seu representante maior Paulo Skaf, defendendo o fim do Imposto Sindical, argumentando que, em atenção à coerência, deveria cortar na própria carne, perdendo a arrecadação da verba, juntamente com os sindicatos profissionais (empregados). Apenas para contextualizar, o texto da Reforma Trabalhista acaba com o Imposto Sindical para todos os sindicatos indistintamente, patronais (econômicos) e de empregados (profissionais). O relator da Reforma Trabalhista, Deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) cansou de repetir, ao longo de vários dias, que não iria abrir mão da extinção do Imposto Sindical. Imposto Sindical O Imposto ou Contribuição Sindical é um valor pago por todos os empregados aos respectivos sindicatos de suas categorias, em montante equivalente a um dia de salário por ano. Os sindicatos profissionais têm, basicamente, duas fontes de receitas: i) o imposto sindical, agora extinto pela Reforma Trabalhista e ii) a contribuição associativa, recentemente declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. No ano de 2016, a receita dos sindicatos com o imposto sindical foi de R$ 2,1 bilhões. Passada a reforma trabalhista e mantido o entendimento do STF sobre a matéria, as receitas dos sindicatos profissionais serão reduzidas a quase nada. Por outro lado, os sindicatos patronais também recebem os recursos do imposto sindical. A contribuição compulsória, recolhida sempre no início de cada ano, incide sobre o valor do capital social da empresa. Em 2016, os sindicatos patronais tiveram uma receita de R$ 934 milhões com o imposto sindical. Ocorre que não é esta a principal fonte de recursos dos sindicatos patronais, mas sim as contribuições do chamado “Sistema S”. O imposto sindical pouco ou quase nada representa para os sindicatos patronais. Contribuições do Sistema S

Bancários marcaram presença na mobilização do 1º de Maio

As contribuições do Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Senar, Sest e Senat), denominadas de contribuições de terceiros, recolhidas pelas empresas no mesmo momento do pagamento da contribuição para o INSS, são calculadas em um percentual variável (0,2% a 2,5%) e incidem sobre a folha de salário. A base de cálculo das contribuições de terceiros

é a mesma das contribuições previdenciárias, a folha de salários. Somente no ano de 2016 os sindicatos patronais obtiveram uma receita de R$ 16 bilhões com a arrecadação das referidas contribuições. Aí está a principal fonte de recursos dos sindicatos patronais. Fica claro, portanto, que o discurso da FIESP é absolutamente demagógico, pois os sindicatos patronais, ao abrirem mão da fonte de recursos do imposto sindical, não estão perdendo quase nada, apenas aproximadamente 6% da sua arrecadação, pois fica resguardada quase que a totalidade das suas receitas com a significativa arrecadação das contribuições do Sistema S. Importante destacar, para isentar a discussão aqui apresentada de qualquer viés político, que esse tema foi exposto por 3 dirigentes do setor industrial paulista, Horácio Lafer (ex-presidente FIESP), Pedro Luiz Passos e Pedro Wongtschowski em artigo publicado, na Folha de São Paulo, do dia 26/04/2017. Se por um lado os sindicatos patronais não serão afetados com o fim do imposto sindical, o mesmo não se pode dizer dos sindicatos profissionais, que terão suas receitas praticamente reduzidas a nada. A sociedade deve se questionar: a quem interessa o aniquilamento dos sindicatos profissionais e a manutenção intacta da estrutura dos sindicatos patronais em grave momento de modificação da legislação trabalhista e previdenciária? Se a questão era retirar o caráter compulsório das contribuições recebidas pelos sindicatos (econômicos e profissionais), para que a meritocracia prevalecesse, por que as contribuições compulsórias do Sistema S não foram extintas pelas Reformas Trabalhista ou Previdenciária? São dois pesos e duas medidas completamente diversas. Artigo feito por: Advogado nas áreas trabalhista e previdenciária. Mestre em direito das Relações Sociais (2003, PUC-SP) Autor de artigos e do livro “Fundamentos da Seguridade Social “ (Ltr2015). Ex-Professor da PUC-SP. Sócio do escritório “Fernandes Advogados”. [email protected]

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Justiça manda convocar mais 9 concursados do BB O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT-AL) determinou que o Banco do Brasil convoque nove aprovados no concurso de 2013, sob pena da empresa pagar multa de R$ 2 mil diários para cada concursado. A decisão, em antecipação de tutela, repete sentença anterior do Poder Judiciário, que mandou contratar outros quatro concursados.

7ª E 8ª HORAS

Como andam as ações no BB ANALISTAS – Os cálculos foram homologados pela Juíza da 5ª Vara do Trabalho, mas o banco impetrou um Mandado de Segurança no TRT, que ainda será julgado, para excluir diversos substituídos (representados pelo Sindicato na ação). O Seec-AL já se pronunciou sobre o assunto e aguarda decisão do Tribunal. O Processo é o de número 0000595-82.2010.5.19.0005 e cobra o pagamento da 7ª e 8ª horas extras para os ocupantes de cargos de carreira administrativa que desempenham funções técnicas (Analista técnico rural, analista A em unidade de apoio, analista A em unidade tática, Analista B em unidade tática).

ASSISTENTES – A ação está em fase de discussão dos cálculos no TRT. O Sindicato acredita que, após a subida do recurso de revista para o TST, o processo principal desça para a Vara de Origem e tenha prossegui--mento. O Processo é o de número 0084300-92.2007.5.19.0001 e cobra o pagamento da 7ª e 8ª horas extras para os ocupantes de cargos de carreira administrativa que desempenham funções técnicas comissionadas (assistente A em unidade tática, assistente A em unidade de negócios, assistente A em unidade de apoio, assistente B em unidade de apoio, assistente B em unidade de negócios e auxiliar administrativo).

Processo de Conciliação está aberto Em relação aos processos dos analistas e assistentes, o Sindicato, através do seu departamento jurídico, fez contato com a Divisão de Prevenção, Conciliação e Acordos Trabalhistas (CONCI/Brasília-DF) para uma possível conciliação. Tal contato foi realizado após consulta aos funcionários do BB beneficiários nas ações (substituídos).

Em ambos os processos, houve uma contribuição significativa do Sindicato, que provou com documento a existência de vagas na empresa. Por causa dessa prova, usada pelos reclamantes nas ações judiciais, uma das diretoras do Seec-AL e funcionária do BB sofreu várias reprimendas do banco, incluindo um inquérito administrativo, o afastamento das funções e a suspensão do salário, o que também foi corrigido depois por decisão da Justiça.

Na sentença que manda convocar os nove concursados, os desembargadores da 2ª Turma do TRT deram prazo de dez dias para que o banco submeta os aprovados à fase seguinte do concurso, que engloba a realização de exames médicos admissionais, a entrega de documentação, etc. A contratação terá que ser imediata, não devendo todo o processo ultrapassar 45 dias. Dois dos convocados vão assumir vaga na Micro 1 (região de Maceió) e sete na Micro 2 (região de Arapiraca). O Sindicato saúda os novos companheiros que chegam ao banco e os parabeniza pela luta em defesa dos seus direitos. A entidade continuará atenta e brigando pelo que é justo, além de exigir a ampliação do quadro de funcionários, para que acabe a sobrecarga de trabalho e o adoecimento de vários bancários.

Vitória também na Caixa Em mais uma ação vitoriosa na Justiça, o Sindicato, através do escritório conveniado Souza, Abreu & Costa, conseguiu fazer com que a Caixa Econômica Federal admita uma concursada no cargo de Técnico Bancário Novo – Carreira Administrativa. A beneficiária, que esperava sem sucesso uma convocação da empresa, provou que a Caixa, durante o prazo de validade do concurso público, estava contratando empregados terceirizados para exercer atribuições do seu cargo.

Decisão favorece ação do anuênio O TST reconheceu o direito dos bancários do Banco do Brasil em uma ação que trata sobre o adicional por tempo de serviço (anuênio). Em sua decisão, a prescrição total do processo pronunciada na 1ª instância foi transformada em prescrição parcial, tendo os autos de retornar à Vara do Trabalho para prosseguir o exame do pedido de diferenças salariais decorrentes dos anuênios suprimidos. O anuênio estava assegurado em regulamento interno e incorporado ao contrato de Trabalho. O banco está descumprindo o que estava pactuado.

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ITÁU Sindicato pede mais transparência nos processos de conciliação O Sindicato se reuniu com representantes nacionais do Itaú no dia 24/03 para discutir o funcionamento da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). No encontro, do qual participaram o gerente de relações Sindicais, Sr. Carlos, e sua funcionária, Sra. Vânia, foram solicitados vários esclarecimentos para que a Comissão possa trabalhar de forma mais clara e transparente nos processos que envolvem os afastados (ex-funcionários) do banco. A CCV tem atuado no sentido de resolver pendências trabalhistas reclamadas pelos exfuncionários na Justiça. O Sindicato solicitou que a Comissão atenda também casos de funcionários que estejam na ativa. Os representantes do Itaú manifestaram dificuldade em atender o pleito, mas levaram a reivindicação para ser estudada pela diretoria do banco.

Dia de Combate ao Assédio Moral é lembrado com protestos em Maceió No Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, transcorrido em 2 de maio, o Sindicato realizou manifestações em agências bancárias de Maceió para denunciar a prática que tem se alastrado nos bancos e adoecido milhares de trabalhadores. Os protestos, em forma de apresentação teatral, discorreram numa abordagem lúdica e informativa como ocorre o assédio nas instituições financeiras, que colocam as metas acima de tudo, inclusive da saúde dos trabalhadores.

Apoio dos clientes

Diretores do Sindicato e atores denunciaram o assédio dos bancos

Instrumentos de Combate

DIGA NÃO ! Sintomas do assediado

Representantes do Itaú durante reunião

Diretores do Seec-AL tiraram dúvidas

Depressão, estresse, síndrome do pânico, entre outros. Porém, a qualquer sinal de transtornos, como perda de sono e apetite ou mudanças de comportamento, o trabalhador deve ficar alerta para possíveis evoluções de doenças que causam incapacidade laboral e até mesmo a morte.

Os bancários conquistaram há seis anos uma importante ferramenta para o combate ao assédio moral. Trata-se da cláusula 58 da Convenção Coletiva de Trabalho, que instituiu o Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho. Além do disposto na CCT, outras ações podem ser desencadeadas no combate ao assédio moral, mas, para isto, é importante denunciar ao Sindicato.

Características do Assédio Moral Gestos, palavras, comportamentos, atitudes repetitivas contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ou ameaças ao seu emprego e a degradação do clima no local de trabalho.

Apoiado pelo Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cerest), a atividade do Sindicato mexeu com a rotina das agências. Bancários, clientes e usuários pararam para ver a encenação. Alguns usuários chegaram a intervir durante a apresentação, fazendo reclamações e criticando também a postura dos bancos. Ao final de cada ato, o público aplaudia a iniciativa do Sindicato, manifestando ao mesmo tempo solidariedade aos bancários e repúdio à prática criminosa dos bancos.

Adoecimentos “O assédio moral tornou-se nos tempos modernos o grande mal das relações de trabalho. Mas é nos bancos onde ele mais se manifesta e onde mais adoece trabalhadores. Muitos são os casos de distúrbios psicológicos detectados na categoria bancária”, disse o diretor de Saúde do Sindicato, José Marconde, que também participa do Cerest-Maceió e acompanhou a atividade.

Pressão das metas O assédio moral nos bancos se dá principalmente para o cumprimento de metas, muitas delas inatingíveis. O bancário, para cumprir o que estão lhe cobrando, ultrapassa a jornada de trabalho, sacrifica a relação com a família e deixa de ter uma vida própria. As pressões e ameaças sofridas levam ao medo de perder o emprego, afetando, por conseguinte, seu equilíbrio mental e psicológico.

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Bancos nadam no lucro mas querem aumentar a pilhagem Reformas do governo Temer são a nova receita da banca Não há crise que segure a rentabilidade dos bancos... E nem escrúpulo! Atravessando um cenário de recessão desde 2015 com lucro por cima de lucro, o setor voltou a nadar de braçada no primeiro trimestre deste ano, registrando rendimento muito acima das outras empresas. Só os três maiores bancos privados que operam no país (Itaú, Bradesco e Santander) lucraram R$ 14 bilhões de janeiro a março, sendo que no Santander o crescimento do lucro alcançou o patamar histórico de 37,3%.

202 Foi o número de agências físicas fechadas pelo Itaú, que já abriu 144 agências digitais

26%

Foi a participação do Brasil no lucro mundial do Santander, superando Inglaterra e Espanha.

R$ 5,8 bilhões Foi a arrecadação do Bradesco com tarifas. A receita é 25% maior do que as despesas com pessoal.

E eles acham pouco. Além de demitirem, fechar postos de trabalho, digitalizar o atendimento, impor metas inalcançáveis, cobrar tarifas extorsivas

e fazer agiotagem com a dívida pública, a nova receita que adotaram para turbinar a pilhagem são as reformas do governo Temer. Retirando direitos trabalhistas, rasgando a CLT e reduzindo despesas do Estado com a seguridade social, eles buscam gastar menos com mão-de-obra e fazer com que a União tenha mais dinheiro para pagar o serviço da dívida. Daí a participação, o empenho e o financiamento do sistema financeiro às reformas trabalhista e da Previdência, que só têm chance de passar em um governo ilegítimo e golpista como o de Michel Temer. Enquanto os banqueiros se lambuzam em seu pegajoso lucro, milhares de trabalhadores perdem a fonte de sustento. Só no primeiro trimestre deste ano os bancos fecharam 7.092 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. O número representa um aumento de 289% na comparação com o mesmo período do ano passado.

RESULTADO 1º TRIMESTRE BANCO

LUCRO

VARIAÇÃO

POSTOS TRABALHO

ITAÚ

6,2 bilhões

+ 19,6%

- 1.652

BRADESCO

4,6 bilhões

+ 13,0%

SANTANDER

2,2 bilhões

+ 37,3%

- 3.245

No caso do Bradesco, foram fechadas 3.278 vagas desde setembro/2016, após a compra do HSBC

Desmonte dos bancos públicos O conchavo do governo com o sistema financeiro também visa desmontar os bancos públicos, reduzindo sensivelmente a estrutura e o papel social das instituições, cujo objetivo final é a privatização. Nesse contexto, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste passam por reestruturações, com enxugamento de gastos e afastamento de funcionários. Das 7.092 demissões realizadas pelos bancos no primeiro trimestre, 3.626 aconteceram na Caixa, onde foi adotado o PDVE. A Secretaria do Tesouro Nacional anunciou que serão vendidas em 24 meses as ações do Banco do Brasil no Fundo Soberano. Após essa negociação, a participação da União no capital do BB cairá de 54,4% para 50,73%.

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BANCO DO BRASIL

Entidades discutem ponto, hora extra e concorrência com o BNB Reunida no dia 5/05 com representantes do Banco do Nordeste, a Comissão Nacional dos Funcionários voltou a cobrar o acesso imediato ao sistema de registros do ponto eletrônico, que está em funcionamento há mais de dois meses. Foi exigido também o pagamento de todas as horas extras prestadas no período, independentemente de dotação prévia. Outro ponto discutido na reunião foi a necessidade de convocação de concursados e da realização de novos concursos, para fazer face à crescente demanda de serviços apresentados pelo Banco, que resulta na impossibilidade do cumprimento da jornada normal de 6h e 8h, gerando o acúmulo de horas extras.

Concorrências Cobrada pelas entidades representativas dos trabalhadores, a Diretoria Administrativa e de TI do BNB afirmou que os candidatos aprovados em concorrências internas para ocupar funções em comissão continuam tendo assegurada a sua efetivação no prazo máximo de 180 dias quando a lotação da unidade operadora estiver com dotação suprida acima de 80%. Casos de descumprimento serão comunicados para que os gestores tomem as providências

Atingidos pela reestruturação cobram mais prazo para a VCP Os funcionários do Banco do Brasil esperam que os representantes da empresa apresentem no dia 2 de junho uma resposta concreta sobre o aumento do prazo na vigência da VCP (Vantagem de Caráter Pessoal), verba que mantém a remuneração dos que perderam cargo devido ao processo de reestruturação. Essa resposta deveria ter sido dada há um mês, durante audiência no Ministério Público do Trabalho, em Brasília.

Na última audiência, o BB adiou a resposta sobre a extensão do prazo para a VCP

Após pressão, Caixa promete hora extra de 100% aos sábados Em audiência de mediação na Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, ocorrida em Brasília (DF), a Caixa Econômica Federal ficou obrigada a efetuar o pagamento de horas extras com adicional de 100% para empregados convocados para trabalhar aos sábados, em decorrência da liberação dos saques de contas inativas do FGTS. A audiência ocorreu em decorrência das denúncias de que as horas extras do trabalho aos sábados estavam sendo pagas com adicional de apenas 50%, quando o correto é 100. Durante a audiência, em resposta à cobrança da Contraf/CUT, Fenae, Apcef/SP e sindicatos, os representantes da Caixa afirmaram que todas as horas trabalhadas aos sábados serão pagas, sem compensação, com adicional de 100%. O banco também acatou a reivindicação da Comissão Executiva

dos Empregados (CEE/Caixa), e vai apresentar, com antecedência de cinco dias, a listagem de agências que abrirão aos sábados, assim como a relação de bancários convocados. O adicional de 100% sobre a hora extra trabalhada aos finais de semana está assegurado na cláusula 9 do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que classifica sábados, domingos e feriados como repouso semanal remunerado.

As entidades que representam o funcionalismo reivindicam que a VCP seja permanente, até que todos sejam realocados em funções e salários equivalentes. O Ministério Público recomendou a VCP por doze meses. O banco informou que só terá uma resposta no final deste mês, depois que adotar novas medidas para que se tenha mais movimentações e realocações. A próxima audiência no MPT será em 2 de junho. Na audiência passada, realizada em 2 de maio, foi cobrado novamente do BB um quadro geral com o percentual de perdas salariais por cada cargo e em cada Estado da Federação. Foi solicitado ao banco que os caixas que estejam substituindo frequentemente sejam nomeados e sejam criadas vagas de caixas em agências onde existam funcionários exercendo a função de caixa. O Banco apresentou o quadro atual de 2.189 funcionários em VCP total, ou seja, que perderam o cargo e não foram realocados em nenhuma função. Cobrado mais uma vez sobre a incorporação da função administrativamente nos moldes da Súmula 372 do TST, o banco informou que mantém seu posicionamento de não negociar este tema. A Contraf já está tomando medidas judiciais para garantir a proteção salarial dos funcionários que perderam cargos, dentro do conceito de proteção da remuneração previsto na Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho.

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DELEGADO SINDICAL

Inscrições começam no dia 1º O Sindicato deu início ao processo para eleger os novos delegados sindicais, cujo mandato é de um ano. Os interessados em candidatarse devem se inscrever de 1º e 30 de junho, encaminhando carta à Secretaria de Formação da entidade, em sua sede ou pelo e-mail: delegadosin Tema e agenda da Campanha foram definidos em reunião do Comando, da qual participou o Seec-AL

Manutenção do emprego será prioridade na Campanha 2017 A Campanha Nacional dos Bancários de 2017 será voltada para a manutenção do emprego, sem precarização das relações de trabalho. Esta é a orientação do Comando Nacional dos Bancários, que se reuniu no dia 16/05, em Brasília, para definir a pauta e o calendário da campanha. Os encontros regionais e nacionais da categoria, que acontecerão entre maio e julho, devem ter como foco combater a terceirização da atividadefim; barrar os avanços na área digital que precarizam as condições de traba-

lho; defender os bancos públicos; e debater os impactos das reformas trabalhista e previdenciária. “Na Campanha Nacional de 2016, fechamos um acordo histórico de dois anos, que nos garante aumento real em 2017. A nossa luta este ano tem de ser pela garantia de emprego, pela manutenção dos direitos conquistados depois de muita luta e contra a precarização das relações de trabalho”, destaca o presidente da ContrafCUT e coordenador do Comando Nacional, Roberto von der Osten.

[email protected] A eleição será de 31 de julho a 04 de agosto, nas agências bancárias da capital e do interior. Confira o Edital da eleição no quadro abaixo:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ELEIÇÃO DELEGADO SINDICAL Faço saber aos interessados que, no período de 31 de julho/2017 a 04 de agosto de 2017, serão realizadas as eleições em todos os bancos da capital e do interior, para delegados/representantes sindicais nas agências / unidades bancárias da base do Sindicato dos Bancários e Financiários de Alagoas, de conformidade com o Estatuto do Sindicato e o Estatuto do Delegado/Representante Sindical.. As inscrições serão efetuadas entre 01 de junho a 30 de junho de 2017, devendo ser encaminhadas à Secretária de Formação do Sindicato dos Bancários e Financiários de alagoas, através de ofício endereçados à Rua Barão de Atalaia, nº.50, Centro, Maceió/AL, e pelo o e-mail, delegado [email protected], no horário das 8h às 17h. Maceió, 16 de maio de 2017.

AGENDA

Jairo Luiz de França

Até 16/07: Encontros regionais e estaduais de bancos públicos

e privados / Conferencias regionais e estaduais por federações 1 a 3/06: 2ª Conferência Nacional dos Financiários 6 a 8/06: Encontros Nacionais de Bancos Privados 30/06 a 2/07: Congressos Nacionais dos Funcionários da CEF e BB 28 a 30 /07: 19ª Conferência Nacional dos Bancários

Avançar juntos na luta GESTÃO: 2014 / 2017

Informativo do Sindicato dos Bancários e Financiários de Alagoas. Rua Barão de Atalaia, 50, Centro, CEP 57.020-510, Maceió - Alagoas. www.bancariosal.com.br / E-mail: [email protected] / Fone: PABX 82 2121-9200 e Fax: 82 2121-9220. Deptº Jurídico: 82 2121.9212. Deptº de Comunicação: Diretor Juan Gonzalez, fones: 82 2121.9215 e 2121.9216. Sub-sede de Arapiraca: Rua Monsenhor Macedo, nº 89, Centro - CEP 57.300-370. Fone/Fax: 3522-1564. Jornalista Responsável: Carlos Roberto Pereira Leite (MTE 350-AL). Tiragem: 3.300 exemplares.

FORRÓ DOS BANCÁRIOS Convites serão entregues a partir do dia 5 Os bancários que reservaram convite para o 18º forró da categoria poderão pegá-los a partir do dia 5 de junho, durante a semana da festa junina. Eles estarão disponíveis na sede do Sindicato, durante o horário comercial. Cada convite dá direito a um acompanhante. Para reservar o convite, o bancário sindicalizado deve enviar men-

sagem para o e-mail do Sindicato ([email protected]) informando seus dados e o banco em que trabalha. O Forró dos Bancários 2017 será no dia 9 de junho, a partir das 21 horas, no Acropole Hall (Jaraguá). A festa terá a animação das bandas Forrozão e Forró Pancada. O Sindicato volta a lembrar de que não será permitida a entrada com bebidas. E para ter acesso ao clube será cobrado de cada pessoa um quilo de alimento não perecível. Garanta já o seu convite. Não deixe de participar do mais animado e descontraído forró da capital.