Luiz Carlos da Fonseca e Silva

1º Seminário Gerenciamento de Resíduos Um trabalho conjunto Gestão de Riscos e as Tecnologias Aplicáveis Luiz Carlos da Fonseca e Silva Os resíduo...
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1º Seminário Gerenciamento de Resíduos Um trabalho conjunto

Gestão de Riscos e as Tecnologias Aplicáveis

Luiz Carlos da Fonseca e Silva

Os resíduos de serviços ç de saúde são os resíduos gerados

em

estabelecimento

caracterizado

como

Serviço de Saúde ou naquele que, que embora de interesse à

saúde,

não

tenha

suas

atividades

vinculadas

diretamente à prestação de assistência à saúde humana ou animal. animal.

Princípios do Gerenciamento

 Prevenção

 Gerador responsável

 Precaução

Responsabilidade solidária

Desenvolvimento

 Responsabilidade sócio sócio--

sustentável t tá l

ambiental

R íd Resíduos de d Serviços S i de d Saúde S úd - RSS

Equivalem em média a

1 % da geração de

resíduos urbanos, urbanos dependendo da complexidade do atendimento, podendo chegar, de acordo com a OMS, a 3%

R íd Resíduos de d Serviços S i de d Saúde S úd - RSS

Do volume gerado gerado:: 80% 80 % - podem ser equiparados aos resíduos domiciliares; domiciliares; 15% 15 % - patológico e potencialmente infectantes infectantes;; 1% - perfuro cortantes cortantes;; 3% - químicos e farmacêuticos farmacêuticos;; 1% - diversos – radioativo, citostático, Hg, baterias baterias.. Geração – fonte OMS

Analisando os Riscos

Analisando os Riscos

As invenções do homem, em busca do bem estar e de melhores condições ç de vida,, resultam em grandes benefícios, mas não são raros os efeitos indesejados que os acompanham.

RISCO À SAÚDE É a probabilidade b bilid d da d ocorrência ê i de d efeitos f it adversos d à saúde relacionada com a exposição humana a agentes físicos, físicos químicos ou biológicos onde, onde um indivíduo exposto a um determinado agente, apresente doença, doença agravo ou até mesmo a morte, morte dentro de um período determinado de tempo ou idade.. idade

Caracterização dos Riscos 

PERIGO

 DOSE RESPOSTA

Caracterização dos Riscos EXPOSIÇÃO

Caracterização dos Riscos  Via de exposição ao perigo  oral, l cutâneo tâ mucosa, inalação i l ã  Características dos danos  agudos e crônicos  tópicos e sistêmicos  reversíveis e irreversíveis

Efeitos para a saúde  Toxicidade  aguda d  por repetição de doses  para a reprodução  Irritação, Irritação corrosão e sensibilização  Carcinogenicidade  Mutagenicidade

Ri Riscos de Veiculação de Doenças d V i l ã d D

Risco Potencial da  Veiculação de Doenças Veiculação de Doenças  Infecto‐contagiosas por  Resíduos

Do agente infeccioso  p presente na massa de  resíduos

Da sua capacidade de  sobrevivência na massa  de resíduos

Da possibilidade de  transmissão do lixo  para um hospedeiro  para um hospedeiro susceptível

RISCO PARA O MEIO AMBIENTE É a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ç ambientais p potencialmente p perigosas g que q favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no ambiente .

IMPACTOS AMBIENTAIS

Decomposição p ç dos resíduos

Material

Tempo

Material

Tempo

Vidro

4000 a

Latas de aço

10 a

Pneus

600 a

Isopor

8a

Fraldas

450 a

Goma de mascar

5a

PETS

400 a

Pontas de cigarros

20 m

Tampas p g garrafas

150 a

Tecido

6 a 12 m

Plásticos

100 a

Jornal

6m

Latas-- copos plásticos Latas

50 a

Palito madeira

6m

Papel

3a6m

Nylon

> 30 a

Efeitos para o meio ambiente  Contaminação dos recursos hídricos  Contaminação do solo  Contaminação do ar  Contaminação da BIOTA

Risco Biológico

Risco decorrente da presença de um Agente Biológico (bactérias, (bactérias fungos, fungos vírus, vírus clamídias, clamídias riquétsias riquétsias,, micoplasmas,, prions, micoplasmas prions, parasitas, linhagens celulares, outros organismos i e toxinas) t i )

CADEIA DE INFECÇÃO Ç  PRESENÇA DE AGENTE INFECCIOSO (VIRULÊNCIA)  CONCENTRAÇÃO SUFICIENTE PARA CAUSAR INFECÇÃO (d (dose de d infectividade i f ti id d ) infectividade)  HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL AO AGENTE  PORTA DE ENTRADA ( mucosas, mucosas olhos, olhos pele )  MODO DE TRANSMISSÃO AGENTE – HOSPEDEIRO  DIRETA  PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO ( 11-3  )  MATERIAIS CONTAMINADOS

VIAS DE PENETRAÇÃO Ç

VIAS DE PENETRAÇÃO

RESPIRATÓRIA

CUTÂNEA

ACIDENTE 

AEROSÓIS

GOTÍCULAS

Sarampo

Gripe

Hepatite B

Varicela

Rubéola

Tuberculose

Caxumba

DIGESTIVA

PARASITÓIDES

BOCA

Esquissotomíase

Teníase

Hepatite C

Leptospirose

Salmolenose

AIDS

Ancilostomíase

Shiguelose

PERFUROCORTANTE

Amebíase

EPIDEMIOLOGIA DO LIXO

Contágio Direto Formas de Contágio

Contágio Indireto

CONTÁGIO INDIRETO

Contágio Indireto

Água

Leite

Frutas e

Alimentos

Vetores

Vetores

Verduras

Carne

Biológicos

Mecânicos

Mosquitos

Moscas

Roedores

Baratas

Roedores

• Via vetor ‐ Biologicamente ‐ quando implica no  desenvolvimento de parte do ciclo evolutivo do  agente dentro do vetor.

• Via vetor ‐ Mecanicamente ‐ simples transporte mecânico  através do corpo, pela passagem do agente, através do trato  i intestinal do vetor, não implicando entretanto na  i ld ã i li d multiplicação e desenvolvimento do agente no vetor.

Risco Químico

Risco

decorrente

da

presença

de

químicas de acordo com suas características. características.

substâncias

• É essencial ter conhecimento sobre:

– – – – – – –

Tipo de periculosidade Vias de exposição Si t Sintomas eó órgãos ã ativos ti Modo de ação Limites Li it d de exposição i ã ed dose letal l t l Propriedades físicas C Compatibilidade ibilid d química í i

Risco Químico

Corrosividade

 Ser aquoso e apresentar pH inferior ou igual a 2 ou superior ou igual a 12.5;  Ser líquido q ou q quando misturado em p peso equivalente q de água, g produzir líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55º C.

Ri Risco Q Químico í i

I fl Inflamabilidade bilid d

 Ser líquido e ter ponto de fulgor inferior a 60ºC ( exceto soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume);  Ser um oxidante (capacidade de liberação de O2);  Ser um gás comprimido inflamável.

Cloreto de Alumínio

Sódio

Risco i Químico í i

R ti id d Reatividade  Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata;  Reagir violentamente com a água ou formar misturas potencialmente explosivas com a água;  Gerar gases, vapores e fumos tóxicos, quando misturados com a água, g capazes p de provocar p danos à saúde ou ao meio ambiente;  Ser explosivo  Possuir em sua composição ânion cianeto ou sulfeto, capazes de liberarem, por reação, gases, vapores ou fumos tóxicos.

Risco i Químico í i

Toxicicidade  Natureza da toxicidez da substância;  Concentração;  Potencial da substância ou produto de sua degradação de migrar para o ambiente;  Persistência;  Capacidade de bioacumulação bioacumulação..

Ri Risco Q Químico í i

Vias de Exposição  Inalação  Absorção pela pele ou mucosa dos olhos  Ingestão

Ri Risco Q Químico í i

Modos de Ação ç  Toxicidade aguda ou crônica  Irritante, Irritante asfixiante asfixiante, anestésica anestésica, alergênica  Carcinogênica, mutagênica ou teratogênica

Ri Risco Q Químico í i

 Limites de Exposição  Nível de exposição considerado seguro  Dose letal

Ri Risco Q Químico í i

 Compatibilidade química  Fogo  Explosão  Polimerização  Liberação de gases tóxicos

Risco Radiológico



R di õ ionizantes Radiações i i t

Aplicações p ç das Radiações ç Ionizantes na Medicina



Essas radiações são utilizadas nas diagnósticos das doenças.  Terapia  Radioterapia  Braquiterapia  Aplicadores  Radioisótopos R di i ó

terapias e nos

Perfurocortantes e u oco ta tes

MANEJO

O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento desde a geração até a disposição estabelecimento, final.

GRUPO – A RESÍDUOS COM A POSSÍVEL PRESENÇA DE AGENTES BIOLÓGICOS QUE, QUE POR SUAS CARACTERÍSTICAS DE MAIOR VIRULÊNCIA OU CONCENTRAÇÃO, PODEM APRESENTAR RISCO DE INFECÇÃO.

Risco Biológico

Tratamento na unidade

Tratamento dentro ou fora da unidade

Sem tratamento

G Grupo -B Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, e toxicidade.

Produtos farmacêuticos Mercúrio e demais químicos da NBR 10.004

Raio X – Fixadores e Reveladores Grupo B

Kits Diagnósticos

S Saneantes t

Substâncias químicas

Disposição Final

Tratamento

Reaproveitamento e Recuperação

Redução na Fonte

Resíduos Químicos Sólidos C Com Risco

S Sem risco

Líquidos C Com Risco

S Sem risco

RDC ANVISA 306 MANEJO – QUÍMICOS COM RISCO

Resíduos químicos que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, quando  não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem,  devem ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos

Sólido com risco Inativação química Aterro Classe I Tratamento térmico por incineração Líquido com risco

Inativação química Tratamento térmico por incineração

RDC ANVISA 306 MANEJO – QUÍMICOS SEM RISCO Resíduos no estado sólido, quando não submetidos à reutilização, recuperação ou  reciclagem, devem ser encaminhados para sistemas de disposição final licenciados Resíduos no estado líquido podem ser lançados na rede coletora de esgoto ou em  corpo receptor, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas  pelos órgãos ambientais gestores de recursos hídricos e de saneamento pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento  competentes Sólido sem risco Aterro sanitário Cuidado especial na destruição de medicamentos Líquido sem risco

Esgotamento competentes

sanitário

mediante

autorização

órgãos

GRUPO – C REJEITO RADIOATIVO – Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. prevista

GRUPO – E

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, lima endodônticas pontqas diamantadas, endodônticas, diamantadas laminas de bisturi, bisturi lacetas, lacetas tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubo de coleta sanguíneas e placas de petri)

Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico Classe de Risco 4,  microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador  d d de doença emergente que se torne epidemiologicamente id i l i i importante ou cujo  j mecanismo de transmissão seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por substâncias  D d d d t ã l id l d t i ã b tâ i químicas perigosas, estes resíduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento  dado à substância contaminante Os resíduos contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo  tempo de decaimento do material que o contaminou As seringas e agulhas utilizadas em processos de assistência à saúde, inclusive as  usadas na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resíduos  perfurocortantes não necessitam de tratamento não necessitam de tratamento

Classificação e Identificação

Grupo p A

Grupo p B

Grupo p C

Grupo p D

Grupo p E

Gerenciamento de Material Perfurocortante

VÍDEO

Acessar : www.youtube.com/watch?v=1OcB8r73Lhg y g

St i l Stericycle

Solidificação: • Tecnologia de S Solidificação T l i d lidifi ã ttem como finalidades: ç – reduzir a mobilidade do contaminante p pela sua imobilização física; lh t í ti fí i t é da d produção d ã d – melhorar as características físicas através de um sólido sem líquidos livres; – diminuir a área superficial de exposição evitando a perda de contaminantes;

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ULTRA SOLID SSI ULTRA SOLID SSI ® SOLIDIFICADOR INSTANTÂNEO  PARA DERRAMES EM SUPERFICIES  HOSPITALARES.

ULTRA SOLID SSI ® é um granulado  branco e atóxico que solidifica  instantaneamente derrames em  superfícies, proporcionando  segurança e praticidade no serviço  de limpeza e higienização. APLICAÇÕES DO ULTRA SOLID SSI ®

•Auxilio Auxilio na remoção de derrames de secreções e excreções (sangue  na remoção de derrames de secreções e excreções (sangue vômitos, urina...) •Auxilio na remoção de derrames de fluidos diversos Delimitações de áreas contaminadas de áreas contaminadas •Delimitações •Resposta a situações de emergência em vazamentos e derrames • Capaz de reduzir parcialmente ou totalmente odores

ULTRA SOLID SSI ® SOLIDIFICADOR INSTANTÂNEO PARA SOLIDIFICADOR INSTANTÂNEO PARA  DERRAMES EM SUPERFICIES HOSPITALARES

Nã é Não é um agente de tratamento; t d t t t Não altera a classificação de risco do resíduo; Não altera a classificação de risco do resíduo; Facilita o manejo e transporte em função da solidificação  resultante.

E-mail E mail : [email protected] luizfonsecaesilva@gmail com Tel: (15) 98126-2130