Circuito de Comando com TCA785 Nikolas Libert

Aula 8 Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A Tecnologia em Automação Industrial

Circuito de Comando – Dente de Serra

Circuito de Comando com Tensão de Referência Dente de Serra  Para ajuste da tesão média na saída do retificador controlado o ângulo de disparo deve ser controlado com precisão.

+ vE -

Necessidade de sincronismo com a rede elétrica. + iG

R



vE

vS

vS -

α A tensão de entrada deve ser monitorada para controle de α. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Circuito de Comando – Dente de Serra  Circuito de Comando com Dente de Serra –

Utilizados para controle de disparo de tiristores.



Ajuste preciso do ângulo de disparo.



Necessidade de sincronismo com a rede elétrica.



Uso de onda de referência dente de serra. vS

-

+ iG

R

+ vE

vS -

vM

vT

vC

iG α

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π



3π 3

Circuito de comando – Dente de Serra vp + v(ωt) iG

R

+ ωt

vS

-









É gerada uma onda triangular VT que é sincronizada com o ponto de cruzamento por zero da rede elétrica.

vS

A onda VT é comparada com uma tensão de referência VC. Se VT for maior que VC, o SCR é disparado.

vM

vT

vC ωt

iG

O ângulo de disparo será dado por: vC α=π vM DAELT ● Nikolas Libert ●

α

π





ωt

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Circuito de Comando – Dente de Serra  Tensão de referência Dente de Serra x Cossenoidal Dente de Serra

vS

vM

vT α

π

vS

vC 2π

vM

vT 3π

Relação linear entre VC e o ângulo de disparo. –

Cossenoidal

α

π

vC 2π



Relação linear entre VC e a tensão média na saída.

Embora o uso da tensão de referência cossenoidal seja vantajoso, dificilmente ele ocorre na prática devido à complexidade. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Organização de Um Circuito de Comando  Organização de Um Circuito de Comando

3

v(ωt)

vT

1

2



4

vG

R

vTP

5

iG

vC 1)Sincronismo e geração do dente de serra vT. 2)Comparador. 3)Oscilador. Gera o trem de pulsos vTP. 4)Porta Lógica “E”. 5)Amplificação, isolamento e disparo (circuito de ataque). DAELT ● Nikolas Libert ●

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Organização de Um Circuito de Comando vp ωt

v(ωt)

3

vTP

vC



vG

vT

1

2

4 vα

vM

vT

5

iG

α

π

vC 2π



ωt

ωt

vTP ωt

1)Sincronismo e geração do dente de serra vT. 2)Comparador. 3)Oscilador. Gera o trem de pulsos vTP. 4)Porta Lógica “E”. 5)Amplificação, isolamento e disparo (circuito de ataque).

vG ωt

iG ωt

vR

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ωt 7

Circuito de Ataque  Características Desejadas do Circuito de Ataque –

Amplificar o sinal do circuito de comando.



Isolar as etapas de comando e de potência.



Fornecer a corrente necessária para disparo do tiristor. (disparo dos tiristores é determinado por corrente e não tensão)



Impedir tensões negativas na junção gatilho-catodo do tiristor.

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Circuito de Disparo A vCC G

R3 D1

D3

DZ

D2

TP Isolação

R1



R2

vG



Amplificação

K







Proteção

TP: Transformador de pulsos. Isolação deve ser de 2 kV para aplicações com tensões inferiores a 600 V. D1 e DZ: Desmagnetização do transformador quando a chave abre. R3: Define a corrente que entrará na porta do SCR. D3: Impede que correntes fluam do anodo para a porta. D2: Impede tensões negativas entre porta e catodo na desmagnetização do transformador.

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Duração dos Pulsos de Gatilho  Duração dos Pulso de Gatilho –

Para cargas muito indutivas, o atraso no aumento da corrente exige pulsos de gatilho com grande duração.



A corrente de gatilho IL não pode ser removida enquanto a corrente de retenção não for atingida. + v(ωt) iG

E

-

R

Δ t=

L⋅I L

+ vR -



O transformador de pulsos limita a largura máxima da corrente de gatilho.



É necessário o disparo com trem de pulsos. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Módulo de Comando Integrado TCA785  Circuito Integrado da Siemens com: –

Detector de zero.



Fonte interna de corrente para disparo do Tiristor.



Gerador de dente de serra.



Comparador.



Pulsos de gatilho com largura controlada.



Correntes de gatilho de até 250 mA.

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Sincronismo com a rede. –

O TCA785 possui um detector de zero interno para sincronismo com a rede.



Exemplo de ligação do detector de zero. 220k

Pino 5

5

127 V 60 Hz

TCA785

1

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0,7 V -0,7 V

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Gerador de Rampa. Definição de corrente: I + vC -

Δ Q Q f −Q i I= = Δt t f −t i

Considerando que o capacitor inicia descarregado:

Qf Q Qi=0 e t i=0 ⇒ I = = ⇒ Q=I⋅t tf t

A tensão no capacitor é proporcional à carga:

I Q=C⋅v C ⇒ v C (t)= ⋅t C vC

Quanto maior a corrente ou menor a capacitância mais alta a taxa de subida da tensão t DAELT ● Nikolas Libert ●

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Gerador de Onda Triangular –

O TCA785 possui uma fonte de corrente para geração do sinal de rampa.



O resistor RR controla a corrente I da fonte.

I

1,1 v Ref I= RR

8

RR

10

9

TCA785 v Ref

O capacitor CR controla a taxa de subida da rampa.

CR

RR deve estar entre 3 kΩ e 300 kΩ. CR deve estar entre 500 pF e 1 μF. A máxima tensão possível no pino 10 será 2 V abaixo da tensão de alimentação.

, onde vRef é uma tensão de referência interna, de 3,1 V, gerada pelo CI.

O circuito de sincronismo interno descarrega o capacitor quando a tensão da rede cruza por 0 V. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Circuito comparador –

O TCA785 possui um comparador interno de tensão.

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O usuário deve aplicar uma tensão de controle vC no pino 11. Normalmente a tensão é gerada por um potenciômetro.

TCA785

vT

vS

vC vT

vS

α

vC π





Lógica invertida !



O pulso de gatilho é gerado quando a tensão de controle injetada for maior que a tensão do sinal dente de serra gerado. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Saídas defasadas. –

O TCA785 possui duas saídas. Uma (Q2) é disparada no semiciclo positivo e outra (Q1) no negativo.



A duração do pulso de gatilho pode ser controlada por um capacitor ligado ao pino 12. Para ligação em curto, o pulso tem duração máxima.

vp

vp

vT

vT

vC

Q2

Q2

Q1

Q1 Pino 12 aterrado.

vC

Pino 12 com capacitor. DAELT ● Nikolas Libert ●

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Saídas defasadas. –

As duas saídas podem ser juntadas por meio de dois diodos.



O TCA785 não é capaz de gerar saídas com trem de pulsos.



Para disparo de tiristores isolados por transformador de pulsos a saída deve passar por uma porta E externa. A outra entrada da porta E deve ser ligada a um gerador de onda quadrada na frequência desejada.

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Módulo de Comando Integrado TCA785











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VSYNC(5): Sinal da rede para sincronismo com zero. VS(16) E GND(1): Alimentação R9 (9): Resistor que determina corrente de carga do capacitor, que sairá pelo pino 10. C10 (10): Capacitor ligado a uma fonte de corrente. Gera o sinal dente de serra. V11(11): Tensão de controle, que será comparada com o sinal dente de serra. Quando o dente de serrá é maior, ocorre o disparo dos tiristores.

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Módulo de Comando Integrado TCA785 ●













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Inhibit(6): Desabilita saídas. Q1(14), Q1(4): Saída de disparo para semiciclo negativo da rede e seu complemento. Q2(15), Q2(2): Saída de disparo para semiciclo positivo da rede e seu complemento. QU(3):Onda quadrada sincronizada com ângulo de disparo α. Para sincronismo com circuitos externos. QZ(7): Sinal correspondente à operação NÃO OU entre Q1 e Q2. C12(12): Capacitor para controle de largura dos pulsos de disparo. Pino 13: Estende as saídas negadas até próximo zero da rede. 19

Módulo de Comando Integrado TCA785

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Exemplo de Circuito com TCA785 (Ivo Barbi) 220V +15V 1M5 16 6

5K

11 8

13

5

Carga BAY61

15

TCA785 9 47K

10

14

180R

A2 A1

8nF

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Módulo de Comando Integrado TCA785  Exemplo (datasheet)

Tensão de alimentação gerada por diodo zener.

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Referências  BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência, 6ª Edição, Ed. do Autor, Florianópolis, 2006.  de ALMEIDA, J. L. A. Dispositivos Semicondutores: Tiristores Controle de Potência em CC e CA, 12ª Edição, Érica, São Paulo, 2010

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