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IDENTIFICAÇÃO (Nº) c) HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, EPE Comissão de Controlo de Infecção PROCESSO Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tubercul...
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IDENTIFICAÇÃO

(Nº) c)

HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, EPE Comissão de Controlo de Infecção PROCESSO Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis

Revisão Nº Mês/Ano

Pág.

1

Jun. 2006

Nº Total de Pág.6

RESUMO DE REVISÕES DATA

DESCRIÇÃO Inicial

Junho 2006

DATA PRÓX. REVISÃO Junho 2007

1. OBJECTIVO:



Diminuir transmissão do agente infeccioso, isolado ou suspeito, tendo como pontos de referência o doente/utente e a sua unidade;



Diminuir risco de surto infeccioso;



Aumentar medidas protectoras;



Uniformizar procedimentos.

2. APLICAÇÃO



Profissionais de saúde



Visitas

3. REFERÊNCIAS Organização Mundial de Saúde Departement of Animal Health and Biomedical Sciences – University of WisconsinMadison, Wisconsin, United States of America (USA) Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia, USA Administração Regional de Saúde do Norte, Centro regional de Saúde Pública do Norte

ELABORADO POR

CONTROLO DE PUBLICAÇÃO VERIFICADO POR

Data:7 de Junho 2006 CCI-Dr.José Soares Enfª Cristina Monis

Data:7de Junho 2006 Assistente de patologia clínica –Dra Mariana Fernandes

APROVADO POR

Conselho de Administração

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DATA PRÓX. REVISÃO Junho 2007

4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS Ex.: - Exemplo. Fig. - Figura. Rx – Raio x

5. REQUISITOS Em casos particulares, como o de doentes com tuberculose pulmonar (ou suspeita) para além das precauções padrão são necessárias medidas de isolamento aéreo. Este agente infeccioso, com dimensões inferiores a 5µm, que pode permanecer em suspensão no ar e serem dispersadas por correntes de ar dentro do quarto, ou para longa distância. Cada indivíduo em fase contagiosa, transmite o TB a cerca de 12 a 20 pessoas e destas 2 a 4 contraem a doença. A transmissão do Micobacterium tuberculosis é mais provável quando os doentes têm tuberculose não diagnosticada, não aderem à terapêutica ou não se encontram em isolamento respiratório de partículas.

DOENTE/UTENTE



Isolar o doente/utente num quarto individual com pressão negativa em relação às áreas vizinhas;

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Junho 2006

DATA PRÓX. REVISÃO Junho 2007



A porta deve permanecer sempre fechada;



Sempre que o doente/utente tiver que sair do quarto, o que deve ser reduzido ao mínimo possível, usar máscara;



Este deverá usar uma máscara com forma de “bico de pato” com as características idênticas às máscaras cirúrgicas, com o objectivo de reter o maior número de partículas possível1;



Deve ser estimulado a pôr a mão em frente da boca sempre que tussa;

MATERIAL CLÌNICO Assegurar que o quarto de isolamento contenha: –

Saco impermeável para roupa de cama suja ou contaminada;



Recipiente de lixo com revestimento plástico;



Utilizar preferencialmente material clínico de uso único;



Dispositivos que possuam peças para utilização posterior devem permanecer na unidade do doente;



Solutos, colírios, outros devem ser de uso exclusivo nesse doente;



Se o uso de equipamento comum for inevitável este deverá ser adequadamente limpo e desinfectado antes de ser utilizado noutro doente.

REPROCESSAMENTO DE EQUIPAMENTO/MATERIAL RE-UTILIZÁVEL:



Material não crítico: o

– 1

Necessita apenas de lavagem com água e detergente;

Material semi-crítico:

Se não houver máscara cirúrgica com forma “bico de pato”, usar uma máscara cirúrgica simples.

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o –

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Necessita de lavagem e desinfecção;

Crítico: o

Necessita de lavagem e esterilização.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE



Usar protecção facial: o

Respirador de partículas (ex.: FFP1 conforme norma EN 149 ou N-95) sempre que entre no quarto;

o

A distancias menores que 1 metro e se o doente tiver tosse produtiva, usar protecção ocular;



Cumprir com as precauções padrão: o

Lavar as mãos;

o

Usar Luvas;

o

Usar Bata.

VISITAS –

Devem ser informadas do isolamento do doente/utente e sensibilizadas das medidas de precaução;



A restrição de visitas deve estar de acordo, com os seguintes objectivos:





Controlar a disseminação do microrganismo;



Salvaguardar direitos do doente e família;



Usar de bom senso.

Usar respirador de partículas (FFP1 conforme norma EN 149 ou N-95).

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As visitas não devem sentar-se na cama do doente e tocar nos objectos e equipamentos do doente;



Antes de sair do quarto, as mãos devem ser lavadas segundo técnica asséptica;



Imediatamente após sair do quarto deve ser retirada a máscara e as mãos devem ser lavadas com solução alcoólica.

HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE



Com excepção dos resíduos de Grupo IV, todos os restantes resíduos devem ser eliminados como Grupo III.



Deve ser feita descontaminação da unidade do doente, material e mobiliário usado pelo doente da seguinte forma: o

Água e detergente;

o

Começar pelas zonas mais limpas para as mais sujas: iniciar paredes, em seguida mobiliário e por fim chão;

o

Desinfectar

as

superfícies

com

Dicloroisocianurato

de

sódio

(Presept®) a 140 ppm (1pastilha de 2.5g em 10 litros) diariamente, todas as zonas e secar bem; o

Em caso de derrame de sangue aumentar para 10 000 ppm (7pastilhas num litro).

O protocolo de limpeza deve estar de acordo com os seguintes procedimentos: –

Limpeza diária e sempre que necessário;



Remoção de salpicos e derrames de matéria orgânica vertida;



Limpeza terminal após a alta (alta, transferência, morte) do doente;

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DATA PRÓX. REVISÃO Junho 2007

Os materiais de limpeza devem ser de uso exclusivo para a área de isolamento;



Os panos de limpeza devem ser identificados por código de cores que os diferencie por áreas (sanitários, unidade do doente, áreas de apoio e para o chão.

SITUAÇÕES ESPECÍFICAS Serviço de Urgência: –

Devem adoptar-se medidas de isolamento para evitar a transmissão aérea perante suspeita de tuberculose pulmonar, sobretudo perante sinais e sintomas sugestivos de tuberculose activa: o

Tosse com mais de três semanas;

o

Expectoração hemoptóica;

o

Doença já diagnosticada de tuberculose que tenha sido abandonado o tratamento.

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