ALGUNAS NOTAS SOBRE EL USO DE LOS ADVERBIOS EN MENTE EN EL HABLA INFANTIL*

NOTAS ALGUNAS NOTAS SOBRE EL USO DE LOS ADVERBIOS EN MENTE EN EL HABLA INFANTIL* El, ADVERBIO: UNA C A T E G O R I A El a d v e r b i o es u n a ...
6 downloads 1 Views 300KB Size
NOTAS

ALGUNAS NOTAS SOBRE EL USO DE LOS ADVERBIOS EN MENTE EN EL HABLA INFANTIL*

El,

ADVERBIO: UNA C A T E G O R I A

El

a d v e r b i o es u n a

"límites

1

difusos" .

a d v e r b i o , sea

ESPECIAL

categoría En

c u a l sea

efecto,

gramatical caracterizada por en

cualquier

estudio

sobre

su enfoque t e ó r i c o , nos e n c o n t r a m o s

diversas a r g u m e n t a c i o n e s que

p o n e n de

m a n i f i e s t o el

sus el con

carácter

v a r i a d o y c o m p l e j o de su n a t u r a l e z a f o r m a l , f u n c i o n a l y s e m á n t i 2

ca y p o r e n d e , l a d i f i c u l t a d de su d e f i n i c i ó n y c l a s i f i c a c i ó n . este t r a b a j o , p r e t e n d o sacar del " c a j ó n de s a s t r e " bios, a los t e r m i n a d o s en mente* y hacer u n a

3

En

de los a d v e r -

p r i m e r a cala de

su

* C o m o suele decirse en estos casos, la responsabilidad de esta nota es sólo m í a . Sin embargo, agradezco a los profesores Luis Fernando L a r a y Pedro M a r t í n B u t r a g u e ñ o por sus valiosos comentarios y sugerencias. C o n t r i buyeron a enriquecerme y a enriquecer el trabajo. 1

H E R N A N Z y B R U C A R T 1 9 8 7 , p.

33.

2

E l problema de la definición y clasificación del adverbio rebasa, con mucho, los objetivos de este trabajo. Por el momento, q u e d é m o n o s con la cita de A N A M A R Í A BARRENECHEA, como representativa de las variaciones sobre el tema: " e l adverbio se presenta como una categoría h í b r i d a que la g r a m á t i c a tradicional ha elaborado y cuyos problemas sintácticos y s e m á n t i c o s no han sido resueltos en forma satisfactoria" ( 1 9 7 9 , p. 3 1 3 ) . V e á n s e t a m b i é n JESPERSEN 1987,

1 9 7 5 , p.

p. 257;

89;

ALCINA

y B L E C U A 1 9 7 5 , pp.

H E R N A N Z y B R U C A R T 1987,

3

p.

700-701;

LÁZARO

MORA

268.

Por su c a r á c t e r multifacético, es u n lugar c o m ú n en la literatura llam a r a los adverbios con este ilustrativo t é r m i n o de cajón de sastre: " l a lingüística estructural, la g r a m á t i c a generativa y la p r a g m á t i c a lingüística, aliadas o no con la lógica formal, han tratado y están tratando de poner u n poco de orden en ese cajón de sastre del adverbio" ( G I R Ó N A L C O N C H E L 1 9 9 1 , p. 7). Estos adverbios no escapan a los rasgos de su clase " s u heterogeneidad no sólo afecta a aspectos s e m á n t i c o s y formales sino que se extiende al dominio de la sintaxis" ( H E R N A N Z y B R U C A R T 1 9 8 7 , p. 2 6 8 ) . Para u n estudio completo y descriptivo de los adverbios en mente, véase EGEA 1 9 7 9 . 4

NRFH,

X L I I (1994), núm. 2, 563-572

NRFH,

REBECA B A R R I G A V I L L A N U E V A

564

XI,II

uso en dos m o m e n t o s concretos del h a b l a i n f a n t i l : seis y doce a ñ o s , edades fundamentales pues representan los puntuales — i n i c i o y t é r m i n o — de los a ñ o s escolares. E n efecto, a l o l a r g o de estos a ñ o s , el i m p a c t o de la escuela y los nuevos contextos c o m u n i c a t i v o s que supone, i n c i d e n d i r e c t a m e n t e en el desarrollo l i n g ü í s t i c o . E l n i ñ o va i n t e g r a n d o , poco a poco, en el e n t r a m a d o d i s c u r s i v o , elementos — y a nuevos, y a viejos y reorganizad o s — s i n t á c t i c o s y s e m á n t i c o s que e n r i q u e c e n su g r a m á t i c a y cohesionan su c o m u n i c a c i ó n d e n t r o de los nuevos marcos de i n t e r a c c i ó n social en los que p a r t i c i p a . H a c i a los seis a ñ o s , " e d a d f r o n t e r a " , se da u n paso sustantiv o que v a del qué se adquiere (estructuras y l é x i c o , b á s i c a m e n t e ) de los p r i m e r o s a ñ o s de a d q u i s i c i ó n , al cómo ( d i v e r s i d a d de situaciones c o m u n i c a t i v a s y de interlocutores) se adquiere de las etapas tardías (de siete a doce a ñ o s ) . Si b i e n el n i ñ o de seis a ñ o s h a a d q u i r i d o la c o l u m n a v e r t e b r a l de su l e n g u a , a lo l a r g o de los a ñ o s escolares t e n d r á que d a r a ú n m u c h o s y variados pasos p a r a llegar a su d o m i n i o . D e todos los aspectos de i n t e r é s que presenta el uso de los adverbios e n mente, d e n t r o de este c o m p l e j o proceso en el que se i m b r i c a n l a a d q u i s i c i ó n - a p r e n d i z a j e , a q u í d e s t a c a r é dos de los q u e , a m i parecer, son m á s relevantes. E l p r i m e r o es el concepto de modo, tiempo y cantidad que subyace a estos adverbios, nociones c u y a d i f i c u l t a d se relaciona estrechamente con el desarrollo l i n g ü í s t i c o y cognoscitivo del n i ñ o . Estos adverbios a u n q u e p u e d e n emerger m u y t e m p r a n o en el h a b l a i n f a n t i l en f o r m a de simples ítems l é x i c o s , n o son d o m i n a 5

6

7

8

5

Cf. R O M A I N E 1 9 8 4 , pp. 1 5 4 - 1 5 5 . E n su interesante estudio sobre el lenguaje de n i ñ o s y adolescentes, esta autora destaca la importancia de las nuevas situaciones comunicativas a las que se enfrenta el n i ñ o durante sus años escolares. V é a n s e 1988,

también

H O F F N E R et al.

ELLIOT

1 9 8 3 , SCOTT

1984, KARMILOFF-SMITH

1990.

6

L a idea del desarrollo del lenguaje como u n proceso de r e o r g a n i z a c i ó n en el que las primeras formas adquiridas se transforman en nuevos contenidos, ha sido largamente trabajada en los estudios de adquisición del lenguaje. Cf.

SLOBIN 1973, BOWERMAN 7

8

Véanse

1984.

ROMAINE 1984, KARMILOFF-SMITH

1988.

" T h e linguistic developments i n adverbial connectivity undoubtedly have important cognitive and social analogues. Obviously, it is not coincidental that such structures begin to appear shortly after the onset of concrete operational thought w i t h its attendant hallmarks i n the ability to deal simultaneously w i t h more than one concept, and to manipulate conceptual interrelationships m e n t a l l y " ( S C O T T 1 9 8 4 , p . 4 5 0 ) .

NRFH,

XLII

ADVERBIOS EN MENTE

EN EL HABLA INFANTIL

565

dos e n t o d a su c o m p l e j i d a d s e m á n t i c a p o r el n i ñ o . C o n el desar r o l l o de otras habilidades —las discursivas, p r i n c i p a l m e n t e — , e l n i ñ o i n c r e m e n t a el uso p e r t i n e n t e de estas c a t e g o r í a s , en t a n t o que v a desvelando el significado que les subyace c o n sus v e r d a d e ras i m p l i c a c i o n e s l ó g i c a s y s e m á n t i c a s . E l o t r o aspecto i m p o r t a n t e de los adverbios e n mente e n relac i ó n c o n el h a b l a i n f a n t i l es su v i n c u l a c i ó n c o n l a a c t i t u d y l a i n t e n c i o n a l i d a d . Su uso relfeja l a o p c i ó n que tiene el h a b l a n t e — e l n i ñ o e n este caso— de m a r c a r su discurso c o n ciertos elem e n t o s que p o n e n de relieve su s u b j e t i v i d a d . D e s a f o r t u n a d a m e n t e , h a y u n a casi t o t a l ausencia de estudios de lenguaje i n f a n t i l que p r o f u n d i c e n e n este i m p o r t a n t e t e m a de la s u b j e t i v i d a d , q u e c o m p l e t a l a v i s i ó n t o t a l de las funciones del lenguaje e n l a p r o d u c c i ó n i n f a n t i l . A l a p a r que el n i ñ o a d q u i e r e y aprende nuevas estructuras y significados, t o m a c o n ciencia del v a l o r de su p r o p i a a c t i t u d frente a su h a b l a y de l a carga e m o t i v a y expresiva que puede i m p r i m i r l e . E n suma, l a p r o d u c c i ó n de adverbios en mente en el habla infant i l resulta i m p o r t a n t e porque supone u n gradual d o m i n i o que atraviesa varios niveles: sintáctico, s e m á n t i c o y discursivo y que trasciende las fronteras de la m e r a competencia l i n g ü í s t i c a p a r a Ilegal" a la competencia c o m u n i c a t i v a . É s t e sería u n hilo m á s para entender el entramado del desarrollo del lenguaje infantil. 9

10

11

12

9

H a y una rica bibliografía en torno al problema del desarrollo y d o m i nio de conceptos en el lenguaje infantil, pero sin duda, el punto de partida obligado en este caso son P I A G E T 1981 y V Y G O T S K Y s/a. Para la a d q u i s i c i ó n del inglés el tema se ha tratado ampliamente. Entre otros, C L A R K & C L A R K 1977,

D E VILLIERS & D E VILLIERS 1 9 7 8 , SCOTT 1 9 8 4 , E L L I O T 1 9 8 3 , HOFFNER

et al. 1 9 9 0 y YOUSSEF 1 9 9 0 . E n el e s p a ñ o l , en cambio, la investigación en esta á r e a c o n t i n ú a siendo m u y escasa: P E R O N A R D 1 9 8 5 , B A R R I G A V I L L A N U E V A 1990. Resulta interesante analizar la procedencia del morfema mente. Su form a c i ó n proviene del sustantivo latino mens, mentís cuyo significado es mente, espíritu, intención (cf. Esbozo 1985, p. 200; las cursivas son m í a s ) . E n su estudio sobre la e n u n c i a c i ó n , K E R B R A T - O R E C G H I O N I afirma que la subjetividad del lenguaje es omnipresente pero que hay "lugares de anclaj e " en los que se manifiesta m á s perceptiblemente la subjetividad: deícticos, adjetivos, verbos y adverbios en mente (1987, p. 4 4 ) . E n torno a la subjetividad del lenguaje, BENVENISTE dice: "es en y por el lenguaje como el hombre se constituye como sujeto; porque sólo el lenguaje funda en realidad, en su realidad que es la de ser, el concepto de « e g o » " (1978, p . 180). Constituirse en sujeto de su lenguaje y hacerlo consciente es u n proceso que necesariamente h a b r á de seguir u n n i ñ o en su camino a la a d q u i s i c i ó n del lenguaje. 1 0

1 1

1 2

Cf.

B A R R I G A V I L L A N U E V A 1990,

pp.

182-239.

566

REBECA BARRIGA V I L L A N U E V A

UNA PRIMERA CALA DE LOS ADVERBIOS EN

NRFH,

XLII

MENTE

L o s adverbios que a q u í analizo pertenecen al corpus de m i investig a c i ó n d o c t o r a l , que e s t á f o r m a d a p o r diversas conversaciones grabadas c o n v e i n t i c u a t r o n i ñ o s , entre n i ñ o s y n i ñ a s : doce de seis a ñ o s y doce de doce a ñ o s , de u n estrato s o c i o e c o n ó m i c o m e d i o . L a s grabaciones f u e r o n hechas en dos sesiones de m e d i a h o r a cada u n a , c o n u n i n t e r v a l o a p r o x i m a d o de u n mes entre u n a y o t r a . D u r a n t e estas grabaciones, d i a l o g a b a y conversaba c o n los n i ñ o s sobre t o d o t i p o de temas: experiencias personales, n a r r a ciones de cuentos, p e l í c u l a s , telenovelas, relatos f a n t á s t i c o s , desc d p c i o r e c de i . i - v r d^c

Suggest Documents