Trabalho colaborativo e o futuro da sociedade brasileira

Trabalho colaborativo e o futuro da sociedade brasileira F redr ic M. Lit t o Font e: Apr endiz do Fut ur o ( sit e) Duas ou t r ês v ez es por sem a...
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Trabalho colaborativo e o futuro da sociedade brasileira F redr ic M. Lit t o Font e: Apr endiz do Fut ur o ( sit e)

Duas ou t r ês v ez es por sem ana, t ent o acha r t empo par a andar dur ant e um a hor a, pr efer encialm ent e bem cedo na par t e da m anhã , no lindo Pa r que Ibira puer a, na zona sul de S ão P aulo. É sem pre um a opor t unida de pa ra faz er o óbvio benéfico exer cício físico, e t am bém par a r ecar r egar minha s "pilha s" emociona is e espirit uais, vendo a s bonit a s ár v or es e a r bust os, os cisnes e ga nsos per t o do la go, e pondo a minha im agina çã o par a t r abalhar . Pa r a a j udar o ex er cício da ima ginação, e pa ra m ant er um passo fir m e e r egula r , lev o um walk m an com fit as ou C Ds de m ar chas m ilit a res t oca da s por ba ndas de ga it as escocesa s. Agor a, é per feit am ent e legít im o pergunt ar por que um "bom m enino j udeu de N ova Ior que" encont r a alim ent a çã o emociona l e espir it ual nesse t ipo de música e o significa do disso par a out r as pessoas. Acho essa s m úsicas m uit o inspir a dor a s e quando a s escut o, ent r o num m undo de fant asia que me eleva ao nív el da m ais agra dá vel sensaçã o possív el, esquecendo a s coisas m undanas do dia - a- dia , t ir a ndo- me do m eu isolam ent o com o um indiv íduo e colocando-m e dent r o de um gr upo m a ior , feit o de indiv íduos com o eu, m as que est á a gindo com o um "cor po" único. N a m inha fa nt a sia , v ej o-m e com o um soldado escocês, ma r chando com os m eus cont er râ neos, a com panha do daquela música t ã o inspir ador a, pa r a defender o nosso pa ís, nosso pov o, cont ra um a gr essor ex t er no. É um a fant asia m eio complicada pa r a mim, por que f undam entalm ent e sou um pa cifist a, e nã o t oler o a idéia de m a ta r out r os seres huma nos, a não ser em absolut a aut o- defesa. Mas o pra zer que vem de me j unta r vir t ua lm ente a um gr upo com o qual compar t ilho va lor es e m eta s, submet er m inha indiv idualidade, minha s idiossincr a sias e desej os à ex ecução de uma açã o feit a em conj unt o, é indescr it ível. A a dr enalina cor re solt a e eu nã o sint o cansa ço. Pa r a m ar char a companhando out r os, é necessár io não apenas ma nt er o passo cor r et o ( em r elação à m úsica ) , ma s m ant er a dist â ncia pr ecisa do suj eit o que est á na fr ent e, e dos suj eit os que estã o nos dois la dos, ist o feit o sem vira r a cabeça, que t em que fica r qua se imóvel, em bor a o r est o do cor po est ej a em pleno m ov iment o. É necessá rio puxa r a bar r iga pa ra dent r o, m ant er os om bros par a baix o e pa ra t r ás, balança r os br aços nem m ais e nem menos do que ficou est abelecido no t r eina ment o, e ma nt er sempr e o alinha ment o da fila e da coluna a que se per t ence (t udo isso sem vir a r a ca beça ). A per feit a execuçã o de um gr upo de hom ens ou mulher es m ar chando em conj unt o é um a coisa linda de se ver . Suger e par a o espect a dor que esse gr upo de ser es huma nos indiv iduais sabe agir de for m a coor denada , ha rm oniosa , eficient e... com o um r elógio, com t odas a s suas peça s cont r ibuindo pa r a o sucesso da funçã o do relógio: ma r ca r o t empo. O u com o os inst rum entist a s de um a or quest r a sinfônica : se ca da um ent r a com o seu som qua ndo bem quiser , é

um caos tot al. É fá cil sa ber , ao ouvir o r ádio, se a or quest ra que est á t ocando é de segunda ca t egor ia ou é um dos celebr ados conj untos m usicais de r eput a çã o int er naciona l: as ent r adas de som de um a dezena de inst r um ent os de cor da ou de ma deir a sã o com o um só inst r ument o. C omo é que conseguem essa per feição quando há t ant as possibilidades, dev ido às v ar iáv eis im plícit as na sit uação, de ca os pur o? Idênt ica é a sit uaçã o dos rema dor es num espor t iv o bar co a r em o com oit o indiv íduos: se t odos os r em os não ent r ar em na á gua e sa ír em dela exat a ment e ao m esm o t em po, o ba r co começar á a m udar de r um o e a per der sua v elocidade má xima . O rem ador , a lém de faz er o pesa do r em o ent r ar e sair pr ecisa ment e em conj unção com os seus colegas, t em que coor denar os r ápidos m ov im entos par a fr ent e e par a tr á s do car r inho no qua l est á sent ado ( com os pés a m ar r ados e fixos no chão) de for m a a não bat er nas cost a s do r em ador a sua fr ent e; os cor pos dos dois ocupam o mesm o espaço físico em m om ent os alt er na dos por um a fra ção de segundo. O h! E t em t am bém que seguir as inst r uções gr it a da s do t im oneir o, ex at a ment e com o o inst r um ent ist a de orquest r a t em que tir ar os olhos de par t it ur a par a seguir as inst r uções visua is do regent e, da das a tr a vés de sua ba t ut a e da s emoções que expr essa no rosto. N ã o resta dúv ida de que sã o o t alent o na t ur al e a s hor as int er m iná veis de pr á t ica que fa z em a difer ença ent re rem ador es e inst r um ent ist a s ex celent es e os am ador es, m as t em um out r o com ponent e t a mbém : a a ceit açã o do "j ogo" do t r a balho cola bor a t ivo, ist o é, da subm issã o da ident idade indiv idual em fa vor da quela de um grupo. Exam inando m inha pr ópria v ida, v ej o que sem pr e procur ei a tividades em que era possível faz er pa rt e de um gr upo, em que gr a nde par t e da gr at ifica çã o de par t icipação v inha do pr az er de ser int egr ante de a lgo envolvendo vá r ias pessoa s, cada um a cont r ibuindo, a seu m odo, par a at ingir um a m et a difícil, de valor int r ínseco e do gr upo. Q ua ndo adolescent e fiz pa rt e do corpo de balé do Museu de B r ooklyn, em N ova Iorque; na escola secundá r ia, t oquei violoncelo na or quest r a, e qua ndo aluno na Univer sidade da C alifór nia, Los A ngeles, toca va inst r um ent os de per cussã o na or quest r a e r em av a na equipe de remo da inst it uiçã o; no B r a sil, t iv e a honra e o pra zer de fa zer par t e da ba t er ia da escola de sa mba C a misa V er de e B r anco dur ant e set e car na va is, t oca ndo o meu choca lho-det r ês- andar es no m eio dos out r os inst r um ent ist a s que nã o quer ia m sa ber de onde eu vinha , qual o m eu Q .I. (nos dois sent idos! ) ou m inha pr ofissã o, e m e aceit a r am com o apenas m a is um que quer ia colabora r no a t o pr a zeroso de faz er m úsica em conj unt o e t alv ez t ra z er honr ar ia à nossa escola . É um a pena nã o poder dizer que no m eu t r abalho pr ofissional no B r asil encont r ei condições de m e integr a r a um gr upo onde t iv e o pr az er de t r abalhar colabor a t iva ment e. Em 28 anos com o professor t it ula r ( ist o é, com direit o de pa r t icipa r de muit os colegiados onde decisões significa tiva s sã o t om adas) da m aior univ er sida de br asileir a, ainda não encont r ei um a mbient e pr opício par a o t r a ba lho har m onioso e gra t ificant e que sem pr e r esult a quando uma equipe bem ar t icula da funciona, seguindo pr incípios de respeit o m út uo e de colabor ação pr ofissional. Em doz e anos como consult or do C N P q, C A PES e MEC t ive a opor t unidade de ver ificar que est e fenôm eno de nã ocola bora ção é endêm ico no país, em t odos os set or es a cadêm icos, e qua ndo, por acident e, ocor re o cont r á rio, é por pouco t em po, de t ão inst áv el que é o espír it o cola bor at iv o ent r e nós.

Esse fenôm eno fa z par t e das pr ofunda s r a ízes cult urais br a sileir a s, não t enho dúvida; é só obser va r que apena s as ca ma da s m enos fav or ecidas econom icam ent e ma nt êm a pr át ica de mut ir ões (par a a const r ução de suas r esidência s e a lim pez a de suas r ua s, feit a s por a bsolut a necessida de de sobrevivência) , a sober ba organiza ção da s gr andes escola s de sa m ba, e a bela int egra ção dos t im es de fut ebol. J á as ca ma da s super iores dem onst r am ( pr oposit a lment e? C f. T hor st en Veblen, T eor ia da s C lasses de Laser ) ignorâ ncia sobr e a sensa t ez do t r abalho coopera t ivo, pr efer indo seguir a "Lei do G er son" e o seu conceit o de opor t unismo. Por que o t r abalho em colabor ação é t ã o im por t a nt e hoj e e no futur o? P or causa do a um ent o da com plexidade em t odos os a ssuntos hum anos. N unca houv e t ant as: pessoas na face da t er r a, opções onde m or ar , indiv íduos com quem ca sa r , car r eir a s à seguir , luga r es par a est udar , r eligiões a pr at icar e com ida s diferent es a compr ar e com er. A té pa r a pa ssa r dua s hor a s de divert iment o t em os que escolher ent r e um a dez ena de for ma t os difer ent es, pa r a falar a pena s da queles que dependem de t ecnologia . O s m elhor es exem plos da r elaçã o ent r e com plexidade e necessida de de colabor a çã o sã o os fat os de que desde meados do século XX, a s guer ra s são vencida s não por um gener a l ou coma ndante, ma s por um a equipe de gener a is, e os ga nhador es do P rêm io N obel não são m ais cientist a s indiv iduais t ra ba lha ndo em condições de isola ment o e penúria, m a s sim equipes de pesquisa, bem equipadas, à s vezes espa lha da s em v ár ios cont inent es, e sempr e soma ndo esforços difer encia dos pa ra a lcança r com êxit o o alvo de sua investigaçã o. A complex ida de no m undo só t ende a a um ent ar ; nã o dim inuir á de for m a alguma . E as cult ur as que na sua educa çã o bá sica , form al e infor m al, nã o inculcar em bons há bit os de t r abalho cola bor at iv o nos seus j ov ens, cer t am ent e sofr er ão a s conseqüências t er ríveis de não-com pa t ibilidade com aquelas cult ur as na qua l a cola bor ação per mit a m aior com pet it ividade e o or gulho de faz er pa rt e de um t im e que est á ganhando ex at a ment e por que funciona com o t ime. Duvido que sej a possív el pa ra uma cult ur a t er êxit o quando m uit os dos seus m em br os apr endem e acr edit am em conceit os com o "N unca ensina r o últ im o pulo do ga t o", "Va mos esconder o leit e", ou "O ót imo é inim igo do bom ". Est á clar o par a t odos que se pr eocupam com o futur o que um a boa par t e da for ça de t r abalho, da qui em dia nt e, ser á or ganiza da por grupos ad hoc de especialist a s em assunt os ou cam pos de conheciment o difer ent es, convoca dos por per íodos longos ou cur t os par a solucionar det er mina dos pr oblema s. Dificilment e esses gr upos ser ão sempre compost os pelas mesm as pessoas, hav endo um fluxo gr ande e const ant e de pessoa s ent r ando e sa indo de gr upos, pr ov ocando a for m ação de gr upos novos e a ext inçã o de out r os. Q uem não t iver um compor t am ent o profissiona l apr opriado simplesm ent e aca bar á sendo excluído dos gr upos de m aior r eput a ção, independent em ent e da sua compet ência t écnica pessoal. Em que consist e a pr epa r ação a dequa da pa r a par t icipa r com êx it o de um t im e que est á fa zendo um t r aba lho de na tur ez a colabor a tiva ? Em pr im eir o luga r, um a sincer a e m adur a ca pa cidade de aceit ar cr ít ica sobr e a contr ibuiçã o feit a.

N a cult ur a br asileir a, essa ca pa cidade é dificilment e encont r ada na população em ger al, prova velm ent e por int erfer ir com a ex igência de cor dialidade que fa z par t e im por t ant e do t ecido dessa cult ur a . Q uem cr itica o t r abalho de out r o não está sendo cor dial com ele ou ela. Mesm o qua ndo a crít ica é feit a de for m a const r ut iva , nã o é bem r ecebida e nor ma lm ent e pr ovoca desentendim entos pessoais. P ar a poder cola bora r v er da deir am ent e, é necessá r io t er um bom senso de a ut o- cr ít ica e de honest idade, admit indo os er r os com et idos, a ceit ando sem r ancor a demonst ração cabal de que o t r abalho r ev ela v iés, ou um a enunciação est úpida, ou a a pr esent açã o insuficient e de evidência pa ra as conclusões. H um ildade, t r anspar ência, aut ent icidade e honest ida de t ot al são os com ponent es compor t am ent ais indiv iduais fundam ent ais pa r a ger ar a confiança necessá r ia par a um t r abalho de gr upo bem sucedido. Q uem nã o compar t ilha a inform a çã o, quem nã o é cândido, quem não cum pr e prom essa s feit as ( ent r egar um t r abalho em da t a com binada, r ea liz ar um tr a ba lho ou leva nt am ent o r ealm ente ex aust iv o) , per de a confia nça do gr upo, e mer ece ser excluído dele. Em segundo lugar , a lider ança de qualquer grupo que quer t er êx it o na sua m issã o ex ige que qualquer t ipo de int im idação ou coer sã o sej a elim ina da dos pr ocedim ent os. Um v er da deir o líder não pr ecisa im por sua s idéia s ao gr upo. Ele est á lá par a coordenar as idéias cr ia t iva s dos out r os, apena s de vez em quando la nçando m ão de uma cont r ibuiçã o sua. Em t erceir o lugar , a busca per ma nent e pela ex celência no t ra ba lho do gr upo é essencial- - apenas isso ga r ante a r enova çã o e at ua liz ação const ant e do gr upo. Acr edit o ser nega t ivos e

possível posit ivos

a gor a enumera r as a t it udes que t êm um efeit o dir et o

e compor t a ment os no tra ba lho hoj e:

A t i t u d es n eg at i vas • • • • •



t er uma "agenda ocult a" pessoal ser am bicioso pessoalm ent e t er fa lt a de confiança no gr upo ou em cer t os m em br os do grupo e silenciar sobre isso ser motiva do apenas pela remuner ação que r esult a r á do t r abalho, e nã o pelo pra z er e or gulho que v em da r ea liz ação de um tr aba lho bem feito e que t em v alor int r ínseco além do pecuniá rio ser cont r a a adoção de cr it ér ios, m odelos ou sist ema s pr ov indos de out r as r egiões ou países sim plesment e por consider ações nacionalist as nã o quer er passa r par a os colega s do gr upo os seus conhecim ent os sobr e qualquer fenômeno, seus pont os for t es e fr acos nã o a ceit ar cr ít icas const r ut iv as ao seu t r abalho.

A t i t u d es p o s i t i vas • •



t er uma for t e ca pacidade a ssocia tiva est a r dispost o a aprender coisa s novas e t er ex per iência s nov as apr ecia r a het erogeneida de do grupo e r espeit ar a diversidade est a r aber t o à div er gência ; r espeit ar honest am ent e a opiniã o e a exper iência dos out r os com pr om eter - se sincera ment e e t ot alm ent e com os objet iv os e m eta s do gr upo



aceit ar pa rt icipar da r ao gr upo o

do planej a ment o m áx im o da sua

de algo a cur t íssimo pr az o capacida de cr ia t iva e cr ít ica.

C o m p o rt am en t o s n eg ati v o s • •

• • • • •

r ea liz ar um a lut a de poder dent r o do gr upo exibir com port a ment o a nt i- social, com o pat er nalism o, ar r ogância, aut or it a rism o, mega lom ania , ga nâ ncia, decepção e nar cisism o ( incapacidade de t er em pa t ia com alguém a lém de si m esm o) deix ar at r it os e fr icções lev ar em a confr ont ações e t ensã o t er m edo de pedir a j uda ou de dá - la; ou t er t im idez a o pr opor um a nov a idéia ; ter medo de cor rer r iscos, de inov ar ser pr eguiçoso, sem inicia tiva - - fa zer a pena s aquilo que lhe é solicit ado for m alment e t er um comissionam ent o individua l ex clusiv o, r em uner a do ou nã o, com empresa ou ent ida de, sem o conhecim ento do gr upo ser pir at a das idéias, planos e pr oblem as do grupo, pa ssa ndo- os pa r a t er ceiros ser ant i- ét ico, com o cobra r de a lguém algo que não foi com binado, ou que foi ex plicita m ent e desca r ta do, ou elogiar fa lsam ente ou de for m a insincer a, ou procur ar acha r um "bode expiat ór io".

C o m p o rt am en t o s p o si ti v o s •

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m anter uma idéia clar a da missão e das ta r efa s do gr upo, escut a r os out r os ( pr est a r at ençã o, não int er romper) exibir hum ildade, gener osidade e honest ida de falt ar a r euniões do gr upo, ou at r asa r, apenas em cir cunst â ncias excepciona is ser afir m at ivo, ist o é, de não fica r "em cim a do mur o", ma s sempre t om ar um a posiçã o; ser câ ndido; ser agr essivo nã o como indiv íduo ma s com o alguém pr omovendo o sucesso do grupo [ "P ar a ser grande, sê int eir o: na da t eu exa gera ou exclui. Sê t odo em ca da coisa. Põe qua nt o és no m ínim o que faz es…." ( Fernando Pessoa ,1933) ] . saber o que est á sendo realiza do por t odos os m embros do gr upo saber ger encia r , sem lam úr ia s, cont ingência s inesper adas, r ecur sos escassos.

O s gr upos que não conseguem elim inar as a t it udes e compor t a ment os nega t ivos, enfa tiza ndo os posit iv os, cer t am ente serão "int oxica dos", disfuncionais, desperdiçando seus r ecur sos e ga st a ndo suas ener gias em t udo m enos a sua missão. Ta nt o é impor t ant e a quest ão da colabor a çã o hoj e que um nov o t er mo est á sur gindo: co-opet içã o, par a descrever a sit ua çã o quando dua s em pr esas nor ma lm ent e concor r ent es na m esm a pr aça ou m er cado resolv em colabor ar ent r e si, ou par a r eduz ir cust os ou pa ra com par t ilhar conheciment os t ecnológicos ou mer ca dológicos, de for m a que a mbas se beneficiem . C o-opet ição ser á um a a lt er nat iv a de t ra ba lho t a nt o pa ra ent idades quant o pa r a indiv íduos t r a ba lha ndo como "fr ee- lancer s". Est á na hora de prepa r ar a pr óxim a ger ação de br asileir os pa ra o t r a balho colabor at iv o.