TAfs GREIN
A GRAVURA NA ESCOLA
Trabalho desenvolvido para o curso de Metodologia do Ensino da Arte da Universidade Tuiuti do
Parana,
sob a orientayao
da Professora Denize Araujo.
CURITffiA 2001
Doutora
"Toda graVlInt C lcslcmllnhu dc tlma lon;;a. Toda gravura e um devaneio de \"Onlade, uma impaeieneiada vontadeconstrutiva." Gaston Bachelard
SUMARIO
Capitulo I ...01
1.1 - introduQao ... Capitulo 2 2. I - Urn breve historico 2.2 - Grandcs
.
da gravura ....
nomes da gravura no Brasil..
2.3 - Expoentes
. .
no Parana ...
22
..
.
2.4.2 - Litografia ..
.
2.4.3 - Gravura em metal. ..
24
2.4.4 - Papelogravura
25
2.4.6 - Monotipia ..
.
26
..
26
.
ou silk-screen ..
26
2.5 - A gravura em sala de aula - uma proposta ... 2.5.1 - Relato de experiencias Capitulo
23 23
.
2.4.5 - Metodo Marcon ..
2.4. 7 - Serigrafia
09 17
.
2.4 - As lecnicas de gravura .. 2.4.1 - Xilogravura
03
...
.
28
.
30
3
3.1 - Conclusao ...
.
Anexos .. Referencias
Bibliognl.ficas
..
43 .
..44
.
56
Introdu~ao
Muito
se tcm discutido
nova id6ia nas escolas. arte, buscando criadora,
levando
uma busca de sensibilizayRo, mundo do educando. afetivo, cognitivo
discutida
Este problema
uma da
e priltica
de, simplesmente,
ensinar
E, antes
ali ada, levando-a
de mais nada,
a fazer parte do
urn crescimento
Magisterio,
sem cursar
que lecionam
urn curso
da arte) esbarra
superior
a arte fica muito distante
ainda
no preconceito
aquelas que fazem
humane
hoje. apesar
em relayao
do
as outras
aluno vencer no vestibular.
0
em inumeras
como materia
persiste e se fortalece
os profissionais
escolas
por todo
0
pais, cai na
"nao seria" .
com a nao qualificacao EducaCao
Artistica
na area de Artes.
profissional apenas
Deste quadro
da sala de aula. e
0
do educador.
fizeram
aluno,
0
curso
de
de profissionais
ao inves de receber
recebe entretenimento.
Com a dificuldade
da qualificacao,
por parte dos arte-educadores A gravura
nao e uma tecnica
Entre os motivos
espaco apropriado
Estes profissionais a gravura,
nao vern gerando
no ensino
interesse
essa maneira
se esquecem
0
muito e1itizada, trabalho
trabalhosa.
fonnais,
da tecnica.
devido
de
A falta de Ha,
aos altos custos
com os alunos em sala de aula.
que ha meios e materiais
os mesmos conceitos
da ane nas
desta maneira
poderia ser outro motivo para a nao aplicacao
nao sendo assirn viavel
trabalhando
ou divulgada
estao a falta de conhecimento
uma vez que e uma tecnica bastante
que consideram
dos materiais empregados,
muito pesquisada
mais aparentes
nas escolas
ainda, os professores
uma tecnica especifica
a gravura.
fazer arte, ou urn certo preconceito,
utilizar
(ou ensino
como ainda e charnada
Geralmente
escolas.
como no munda
analise
proporcionar
e implantada.
mais importantes.
ludica, a hora da diversao,
conhecimento,
estetica,
alune urn artista.
visa, portanto,
da arte-educaQao
Artistica",
desqualificados,
Nao se trata 0
educando
0
da apreciaQ80
educando.
0
da arte-educayao
em inserir
e estetico.
consideradas
atividade
a respeito
tendo a arte como principal
em que vern sendo
A " Educayao
atraves
ou mesmo tamar
Este procedimento
A boa inlenyao
disciplinas
cultural,
a obra de arte ate estilos artisticos
decadas
fundamentalmente,
uma familiarizayao
tecnicas, trabalhar
tempo
nas ultimas
Baseia-se,
alternativos
aprimorando
em que se pode 0
olhar do aluno,
levando-o
a conhecer
professores,
esta arte, sem acarretar
maiores
custos nem para a escola,
nem para os
nem para os alunos.
o trabalho habilidades
de gravura
visuais
e de
com crianyas
e motoras,
e
pois
grande
uma tecnica
importancia
(apesar
no desenvolvimento
da diversidade
de
de materiais)
que
exige urn maior apuro no trato com a linha No trabalho primeira
de sala de aula, a sensibilizayao
matriz, e satisfaz-se
processo, produzida multiplas
o
0
aluno
quando ve
vai aos poucos
em uma matriz,
onde
0
adquirindo aluno
0
comeya quando
seu primeiro
trabalho
conceito
0
produz
0
educando
impresso.
de gravura,
a sua marca,
e deste
produz a sua
No decorrer onde
deste
a imagem
processo
e
surgem
imagens. trabalho
com a linha amplia-se
enfim, pre-requisitos
para a explorayao
Alem dos aspectos
formais,
0
estudo
da historia
uma viagem pela historia da arte e da imprensa, como a tipografia
de texturas,
que servidio ao aluno de base para produyoes
foi evoluindo
artisticas
da gravura
de como surgiram
e a gravura ganhando
relevos,
pianos,
futuras.
proporcionanl as primeiras
ao aluno
impress6es
e
maior valor artistico.
Vale colocar aqui as palavras de Herskovitz: Arte C wlla lonna de rclacionar-sc roIll 0 IIlundo. E~tend •. :r 0 conh •. :eimenlo de uma tecnica artislica atraves de urn livTo e fomccer um instrurnento de aproxirnm;110 1\ eomprecllS110 da arlc C do luzcT artistieo. 0 artiSla, t:mbom solillirio em seu trahalho c nada mais solitario do que a luta da mao com a itleia c do ferro (om a madeira sonha com cssa aproxillllll;110 em looos os niveis, pois erc que a artc Ilao dcve seT UlIl privilcgio de pOlleos. (p.8)
Os objetivos
deste trabalho
de aula e relatar uma experiencia
sao oferecer desenvolvida
novas maneiras
vale a pena, e que a gravura
pode trazer grandes
trabalho,
aqueles
destinado
significativas
a todos
na arte-educayao.
que
de utilizar
a gravura
com alunos de 1 grau. Acreditando
buscam
0
transformayoes novos
para os alunos,
caminhos
e novas
em sal a que a arte
segue este experiencias
Capitulo
2.1- Urn breve hist6rico
Os primeiros paredes
da gravura
traQos gravuristas
ha
das cavernas
humanidade. Mas
2
e na Antiga
sao as sulcas encontrados
de que se tern naticia
milhares
de anos,
nas primeiras
China que a gravura
manifestavoes
nas
artisticas
tern seu marco inicial como
da
tecnica de
impressao, 1I1ilizadana estampagem da seda. No en tanto, com a invenltao do papel, este passa a ser urn dos principais Os processos
suportes da gravura.
de gravura
foram se desenvolvendo
ao longo do tempo.
No seculo
IV,
por excmplo, a gravura ern madeira era bastante utilizada na China e Japao. So chegou ao Ocidente
por volta do
com a venda religiosas
com
imagens
nas feiras da igreja, geralmente
rap ida mente. Segundo religiosa,
seculo XIV, onde as ordens religiosas
de indulgencias
feitas em folhas
e her6icos,
as comemoracoes,
festas, etc. Alem da venda popular,
pelos grandes
influenciararn Os monges soltas,
senhores."
(DASILVA,
0
os retratos,
editor
e
1976, p.2S). A gravura
conlar a hist6ria da vida dos santos, uma vez que era muito alto hist6ria contada per imagens era entendida No seculo XV, grandes de suas obras. aceitando
diversificando Mas
Instalaram
encornendas,
independente.
pinteres atelies
gravuras
que se popu[arizou
a invencao
de sua funeao
as edicoes especiais
patrocinado
pelo governo
era utilizada 0
tambem
e
para
indice de analfabetos
e a
per todos.
usaram
0
processo
xilografico
nao 56 para reproducao
preparando
assim seus trabalhos
foi com
distanciar-se
0
sua divulga~ao
vendiam
Orlando Dasilva, nesta epoca aparece " a estampa de critica social, a
os feitos hist6ricos
para marcarem
de santos.
edicoes
para maior divulgavao
de suas obras,
comernorativas
e de
feitos
mas tarnbem importantes,
e sua renda.
da imprensa
rnerarnente
de tipos
utilitaria
moveis
para ganhar
que
a gravura
status de producao
passou artistica
a
A prospcriiliKle du Franya de Luis XlV, a lIuloriza'Yilo do dctaUIl: 11(1 dccora'Yao, mostram-sc iuvoni\'cis it d..:s-:olx:rtu de que a gravum poderia scrvir na parcde, innanadu Ii pinlufU, ou ule cm concorrcncia com da. A gravum loi colotada alnis d..: lim vidro, ganhou passepartout c moldura, ( ...) CriOLl-S":uma lecnica nova pUn! a gravun! de paredc. NiIo seria uma gravura em rUlu.ao dus Ictrus, que lIive di.."1llrodo livro, nem dn valor III.lil-visual. cujo lugar c u pasta. ( ...) A gmvum de pan:de s.;:.,j uma cslmnpn de reilUra larga, com clum-cscllm vigoroso, de impm;to muis direto e illslunliinco. (DASILVA, 1976, p. 28)
o apogeu
da xilografia
Durer aparecem A gravura
atinge
Gauguin,
expressividade
Emile
xilogravura
Bernard,
experiencias,
e marcar
Maurice
utilizando
na Europa,
Denis,
grande
na sua busca de uma arte mais primitiva
e direta,
materiais
outros,
como
lixas e pregos
diversas
texturas.
no final do seculo foi Edward
Munch,
que fez da gravura
de expressao,
No seculo XX, a gravura
japonesa.
encontram
diferentes
entre
no fim do seculo
para a gravura
obtendo
meio principal
a madeira,
excepcional
dada pelos impressionistas
nesta tecnica. Gauguin,
raz inumeras arranhar
pela escola alema do seculo XVI, onde nomes como
um desenvolvimento
it grande valoriza~ao
XIX, devido Paul
e atingido
como figuras de grande talento renovador.
vindo a influenciar atraiu artistas
como
severamente Henry
Mas
0
grande
0
em madeira
Expressionismo
Matisse,
para
nome
Andre
da seu
alemao.
Derain
e Pablo
Picasso. PUn! 0 ExpressionislIIo, movimcnlo quc rcloma u xilogravum com grande vigor, t.:Ssa tCcnica signiticu lllll!l oposiljll0 uo lIlundo indllstrializudo e automatizado e e a cxprcssilo da revolta do artista colllw esse Illlludo quc 0 opTilllC e 0 isola. A xilogravura, com ~lJ trubulho dircto, cortes bru~os c d~-itos 1Illguiosos, expressa esses scnlimelllos, CSStI rcalidudc c SllllS iucias mc1hor que qualqucr oulnt t(.\;nica.(HERSKOVITZ. 1986, p.120)
Em 1796, Aloysius
Senefelder,
intuito de divulgar suas pe~as teatrais, atraente
para industriais
se da tecnica da gravura, de movimento Van Gogh,
e artistas.
autor teatral, 0
Foi atraves da litografia
pela possibilidade
de desenhar
do lra~ado. Entre os que experimentaram
Renoir,
Manet,
inventa
entre cutros.
a tecnica
da Iitografia,
que, logo no inicio do seculo XIX tornou-se que muitos pintores
livremente
0
aproximaram-
sobre a pedra e a liberdade
essa tecnica estao Pissarro,
Em 1805 surge a primeira
Itiliia, logo difundindo-se em outros paises da Europa (ODAHARA,
com bastante
empresa
1995),
Cezanne,
litografica
na
No Brasil, considera-se Padre Jose Joaquim
que a primeira
Viegas
de Menezes,
freqOenlOu a Regia Oficina Frei brasileiro produzidas
Jose
Tipognifica,
Mariano
pessoa
Calcognifica,
da Concei9ao
por depoimentos
Com portugueses
a
rela~ao
antigos gravura
(LEITE,
registradas,
a trabalhar
Regia que se inicia
pode-se
I-Ia registros
da lecnica ocorrendo
na Impressao
litognifica
demorou
a florescer,
Modesto
Brocos y Gomes.
utilizado
como meio de reproduvao,
onde
dirigida
nenhuma
sendo
afirmar
0
das
pelo
gravuras
seu pioneirismo
que
os primeiros
apenas
Deve-se considerar
0
que
0
portanto,
no pais (LEITE,
no Brasil em 1818, enquanto
processo
xilografico
que a xilogravura produzido
por
estava ainda sendo
estando longe ainda de atingir seu valor artislico.
deu muitos anos depois, quando Goeldi retornou
em
1966).
0 Meqlletrefe,
peri6dico
os
Frei Veloso
E,
por D. Joao VI.
da gravura
depois de 1870, com
foram
que acompanharam
Regia, fundada
movimento
0
sido 0
1966).
em metal,
lorno da Impressao
tenha Portugal,
e Literaria,
Entretanto,
Romao Eloi Casado e Paulo dos Santos Ferreira,
ao Brasil, passando
corn gravura para Lisboa,
Tipoplastica
Veloso.
por ele restam ou foram devidamente
resgatado
a trabalhar
que em 1797 seguiu
da Europa com as novas tendencias
Isso se (LEITE,
1966). No
Brasil
colabora~ao artista frances
Steinmann,
fbi chamado
no Brasil.
no Brasil
A introdu9ao tendo
emancipa¥ao ilustra~oes
anos
as oficinas
da Academia
restringia-se
como jornal
politica e caricaturas
do
corn
a
0
urbanas.
por D. J03.0 VI, em 1822, para trabalhar sendo uma das primeiras
mais tarde,
em
de Senefelder
Militar,
1825,
0
na Europa,
sendo considerado
suivo
pessoas
a
Johan
Jacob
e contratado
como
0 introdutor
oficial da
it ilustra9ao de livros. Ji no come~o do seculo xx
ainda
sobretudo
da tecnica xilogrifica
a xilogravura
principal mente de paisagens
(DASILVA,1976).
cicio de xilos populares,
impulsionou
1997).
AJguns
que havia frequentado
imprensa,
it transmissao
no Rio de Janeiro,
A xilogravura
Cordel.
desenvolveu-se
Militar
oficial e protessor
0
a lilOgrafia principal mente
Palliere
lecnica lilogrMica
lemos
XIX,
aplicada
da Academia
litografias
litografo
seculo
Arnaud Julien
como professor realizar
do
dos europeus,
"0 Araripe"
pioneiro no nordeste
povoado. politicas
no Nordeste,
As
manifestando-se
no Cariri cearense
[oi
que recorriam
de da
de 1855. Mas
"0 Rebate",
paginas
na Literatura
deu-se com a implanta9ao
deste
criado
semanario
as matrizes
0
em
jornal
que realmente
1909 para traziam
xilograficas
as
lutar
pel a
primeiras
(CARVALHO,
Esse mesmo jornal tornou acessivel sec;ao Lyra Popular, Assim tloresceu
a Literatura
de fatos corriqueiros os folhetos europeia,
trazida
0 nome "cordel"
para serem vendidos
ao Brasil
relacionadas
textos da literatura
Gomes de Barros
de Cordel, que tern em seu repert6rio
ou hist6rias recriadas.
eram pendurados
populares
a seu publico
que republica va versos de Leandro
pelos
com
portugueses,
na
Manso.
escritas
ou orais
ao fio de barbante
(fig. I). A literatura
onde
de Cordel e de origem
mas rapidamente
cicio do cangac;o e figuras
0
narrativas
refere-se
de folhetos,
e Cordeiro
incorporou
hist6ricas
como
0
as tradic;oes padre Cicero,
figura central dos relatos.
o
romeiro
religiosas,
alagoano
Jose Bernardo
As vendas foram Hio expressivas 20 adquire sua primeira
a mao
o incremento
da atividade.
fortes
A produc;ao
imaginario perdendo folhetos
Assim,
dos
folhetos
da seca, da crescente popular
e tirando
no tempo.
0
encontradas,
cordel abandonaram Apesar
"a xilogravura
disso,
a imaginac;ao
comec;ou
tempo dedicado
entre artigos
as ruas, preferindo a xilogravura
desse
a decair
no Nordeste,
utilitarios
ao
renovac;ao
social e politico.
da xilogravura,
final
ao folheto,
ao
de tanta
1997, p.9). dos
anos
50, 0
Assim, essa arte foi se
pouco espac;o sobrou
importados;
e decorativos.
para os
as xilogravuras
sao
E os cantadores
do
soltar a voz nos pro,b'Tamas de radio.
continuou
a se manifestar
como
De certa forma, a crise dos folhetos
levando
dar para
da TV, moditicando
muita fon;:a, tendo Abraao Batista e Stenio Diniz com atuac;ao marcante, forte conteudo
e contribuir
imaginario,
(CARVALHO,
e da chegada
de produtos
recorre
a partir dos elementos
it leitura dos folhetos.
entre infmidades
perdidas
visual
de cordel
os folhetos,
urnbilicalmente,
da narrativa,
da sociedade"
mercadorias.
da regiao, que deveriarn
mais atraentes
ligou-se,
industrializaC;ao
das feiras e festas
a editor. Ao final dos anos
de incrementar
e santeiros
subalternas
Nas feiras que ainda restam
de cordel, misturados
raramente
necessidade
de ex-votos
para tornar os folhetos
e tornou-se
por parte das camadas
consequencia
circuito
0
junto com as suas outras
Passou a ser uma especie de sintese
e expressivos,
reccptividade
Sentindo
de escultores
valcntcs e princesas
a hist6ria.
romance e
a venda,
que logo ele passa de ambulante
impressora.
de obra especializada
forma aos dragoes,
mais
da Silva, que fazia
teve a ideia de colocar os folhetos
os artistas
a
busca
de novas
expressao
estetica
produzindo
de cordel promoveu formas
de
xilos de uma
de expressao
e
sobrevivencia.
Atualmente, na tentativa de nao deixar morrer esta tradi,ao popular, a Funda,iio de Cultura
de Caruaru
mantem
0
Museu do Cordel.
Ha
os mais otimistas
que afirmam
que
0
cordel nao esta se acabando publicando que
livros sobre
trazem
mudan~as,
artigos, 0
e chamativas,
0
- pelo contrario, assumo,
gravuras,
folhetos
folheto de cordel prescindiu
modernista,
ABRAMO. pelo
Brasil.
CALDERARI
esta se remodelando.
em universidades, e ate concurso
da xilogravura,
e formato urn pouco maior. (Revista
Apesar disto, a gravura pcriodo
estudos
s6 encontrou
com nomes
como
A partir desses grandes No
Parana,
GUIDO
nomes,
de repente.
PALAVRA,
VlARO,
Para
acompanhar
as
POTY
mais salida
OSV ALDO
algumas
sao alguns nomes que merecem destaque.
2000).
artistica
SEGALL,
surgem
de estudiosos
e ate sites na Internet,
para dar lugar a capas mais coloridas
uma pnitica
LASAR
Ha dezenas
oficinas
escolas
no Brasil no
GOELDI
e oficinas
LAZZAROTTO
e
e LivID espalhadas
FERNANDO
Litemtum de Cordel
(fig.
I)
2.2
- Grandes ncmes da gravura no Brasil
Nao ha como impossivel gravura,
colocar
realizar
este capitulo
principal mente no que se vern realizando
dos nomes mais importantes gravado,
sem cometer
aqui todos os nomes que representam
acabaram
na atualidade.
na historia da gravura
influenciando
algumas
um trabalho
injustic;as.
Seria
de alta qualidade
Neste capitulo
em
estao alguns
no pais, nomes que, alem de seu trabalho
novas gerac;oes de gravuristas.
LASAR SEGALL
Segall nasceu na Litufinia, em 1890 e foi urn dos primeiros Chegando que
aqui em mead os da decada
inspiram
importancia, regem
parte
de suas
pinturas
qualitativamente
a gravura,
elaborando
de 20, encanta-se e gravuras.
e quantitativamente,
trabalhando
com rnestria
As primeiras de aprendizagem impressionismo de afirmat;ao
estampas
sua obra,
tendo
se apropriado
e Berlim,
influenciado
cedo
naturais, de grande
das leis que
e gravura
em metal,
e datam de 1910, executadas pelo Expressionismo
Segall, porern, parte para novas tecnicas
de urn estilo rnais condizente
e
porem,
xilografia
no Brasil.
e belezas
e importancia.
de Segall sao litografias
em Dresden de Corinth.
Toda
oa litografia,
uma obra pessoal, de altissirna qualidade
a fazer gravura
com a paisagem
com sua personalidade,
no tempo
alemao
e experiencias,
e pelo na busca
para uma obra que tivesse
a sua propria voz. As caracteristicas aparecem
em todas
geometrica elevado
das rormas, conteudo
personagens.
mais marcantes
as suas gravuras, a estrutura~o
emotivo,
que
Estas caracteristicas
que sera sua forma de expressao em obras literarias,
de seu trabalho como
do espa~
aparecem se mantern
favonta
entre outros.
com
0
nit ida mente
sao caracteristicas da linha
auxilio nas
ainda na gravura
reta,
formais
que
a simplificat;ao
das diagonais, fisionomias
sem falar
e atitudes
00
dos
em metal e na xilogravura,
desde 1918. Alguns de seus trahalhos
como as de Dostoiewsky,
Andrade e Manoel Bandeira,
a utilizac;ao
sao inspirados
Jorge de Lima (oa serie Mongue),
Mario
de
10
Em contata SegaJl produzini
com
0
meio brasileiro,
uma srhie de trabalhos
prelO, Fazel/da), intercalados
artista cncontra
inicia
sellS
trabalhos
a linguagem
utilizadas
expressionista.
obra gnifica de Segall apresenta
estudos
Cabe(fQ de
a saudade da sua terra natal.
epoea (xilogravura,
impressionistas,
litografia
logo abandonadas
de corpos e de expressoes assim, diversas
Morreu ern Sao Paulo, ern 1957.
exuberantes,
Pe de cafe,
Na decada de 30 utiliza a xilogravura
expor a alma humana em sua obra. Conseguiu ordem social brasileira.
em sua
com obras
com as paisagens
loeais (Morro,
com temas que dernonstram
GraVOll em todas as tecnicas Na litografia,
e encantando-se com lemas
e metal). quando
faciais, numa tentativa
matrizes
0
e metal. A
que sao uma critica
de
a
il
Villi:!
Mulhcrcsdo
c eu.
1910 - LilograJiIl
M;'IlIb'lIC com Espclho.
(lig. 2)
192
desenhista,
brasileira.
As primeiras instrumentos
na decada de 30, sendo tambem
influencia de Segall e Goeldi. Torna-se urn dos introdutores
sociais, uma vez que recebeu gravura moderna
ligac;:ao entre Segall e Goeldi . Nasceu em Araraquara
de
Iniciou-se
Segundo
Mario
com dezenas Pedrosa
em
1987: ele 0 primeiro urtista, no que se SIdhu, u lnlllspor pam a xilo o lemll da lulu de clIlSSC: 0 opt..">flirionu [limen, 0 opL'nlrio coleliYmm.'llle COl protesto, a "cUm fitbric.'l de Iccidos com 0 seu perfil recortado, grades c chamines en.ius COIll uma infimlariu em facc do inillli~o c cm voIla, pelu aci