SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DO DESDOBRO DA MADEIRA

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE INFORMÁTICA (BACHARELADO) SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DO DE...
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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE INFORMÁTICA (BACHARELADO)

SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DO DESDOBRO DA MADEIRA

MIGUELANGELO DOMENEGHINI

LAGES, NOVEMBRO DE 2006

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE INFORMÁTICA (BACHARELADO)

SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DO DESDOBRO DA MADEIRA Relatório do Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos de disciplina com nome equivalente no curso de Informática Bacharelado. MIGUELANGELO DOMENEGHINI

Orientador: Prof. Alexandre Perin de Souza, M.Sc.

LAGES, NOVEMBRO DE 2006

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SOFTWARE PARA OTIMIZAÇÃO DO DESDOBRO DA MADEIRA MIGUELANGELO DOMENEGHINI ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI JULGADO ADEQUADO PARA OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO VIII SEMESTRE, OBRIGATÓRIA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE: BACHAREL EM INFORMÁTICA

Prof. Alexandre Perin de Souza, M.Sc. Orientador

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M.Sc. UNIPLAC

Prof. Antonio Carlos Néri, Dr. UNIPLAC

Prof. Angelo Augusto Frozza, Esp. Supervisor de TCC

Prof. Wilson Castelo Branco Neto, Dr. Coordenador de Curso

Lages, 08 de Dezembro de 2006

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Agradeço.... Primeiramente a Deus. A meus pais pelo apoio e cooperação. A minha namorada Claudia pela dedicação e pela ajuda para concluir este trabalho. Gostaria de deixar meus agradecimentos à coordenação do curso de Informática principalmente ao professor orientador Prof. Alexandre Perin de Souza por sua atenção e enorme generosidade. A conclusão deste trabalho não seria possível sem estas presenças.

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“Toda vitória é alcançada com luta e sofrimento; porém a luta passa, o sofrimento é apenas temporário, mas a vitória que se consegue permanece”. James Allen

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ................................................................................... VIII LISTA DE SIGLAS .................................................................................................... IX RESUMO ....................................................................................................................... X ABSTRACT ................................................................................................................ XI 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 1 1.1 Apresentação ............................................................................................................. 1 1.2 Descrição do problema .............................................................................................. 2 1.3 Justificativa ................................................................................................................ 2 1.4 Objetivo geral ............................................................................................................ 4 1.5 Objetivos específicos ................................................................................................. 4 1.6 Metodologia ............................................................................................................... 4 2 CAPÍTULO 2 - PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA MADEIRA SERRADA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO......................................................................................................... 6 2.1 Desdobro da madeira ................................................................................................. 6 2.1.1 Técnicas de desdobro ........................................................................................................ 7 2.1.2 Operações de desdobro ..................................................................................................... 8 2.1.3 Automação na classificação de tora.................................................................................. 9

2.2 Sistemas de informação ........................................................................................... 10 2.2.1 Tipos de sistemas de informação ..................................................................................... 10 2.2.2 Sistemas de processamente de transações....................................................................... 11 2.2.3 Sistemas de informações gerenciais ................................................................................ 12 2.2.4 Sistemas de suporte à decisão ......................................................................................... 13 2.2.5 Sistemas de automação de escritório .............................................................................. 14 2.2.6 Sistemas de suporte executivo ......................................................................................... 14 2.2.7 Sistemas de apois a trabalhador do conhecimento ......................................................... 15

2.3 Conclusão................................................................................................................15 3 CAPÍTULO 3 - MODELAGEM DO SISTEMA .................................................................. 16 3.1.Concepção .............................................................................................................. 16 3.1.1 Sumário executivo............................................................................................................ 16 3.2.1 Levantamento de requisitos ............................................................................................. 17 3.1.3 Organização dos requisitos em casos de uso .................................................................. 18 3.1.4 Lista de conceitos e operações cadastrais ...................................................................... 19

3.2 Elaboração ............................................................................................................... 19

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3.2.1 Análise ............................................................................................................................. 19

3.3 Conclusão................................................................................................................22 4 CAPÍTULO 4 - APRESENTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA ........................... 23 4.1 Tecnologias utilizadas no desenvolvimento do simulador ...................................... 23 4.2 Apresentação do funcionamento do sistema ........................................................... 23 4.2.1 Interface inicial ............................................................................................................... 23 4.2.2 Interface do gráfico simulador ........................................................................................ 24 4.2.3 Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes ................................................... 25

4.3 Algoritmos utilizados no desenvolvimento do simulador ....................................... 27 4.3.1 Algoritmo livre................................................................................................................. 27 4.3.2 Algoritmo retangular ....................................................................................................... 28

4.4 Conclusão................................................................................................................29 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 32 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ..................................................................... 33

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6 FIGURA 7 FIGURA 8 FIGURA 9 FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA 12 FIGURA 13 FIGURA 14 -

Tela do software MaxiTora ................................................................... 7 Tipos de Sistemas de Informação........................................................ 11 Apresentação de um SPT .................................................................... 12 Sistema de Infomação Gerencial ......................................................... 13 Componente de um SAD..................................................................... 13 Diagrama de um caso de uso para SI de uma serraria......................... 18 Diagrama de sequência do caso de uso fluxo principal ...................... 21 Camada de interface ............................................................................ 22 Interface inicial .................................................................................... 24 Gráfico simulador ................................................................................ 25 Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes ........................ 26 Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes ........................ 26 Interface do gráfico simulador utilizando algoritmo livre .................. 28 Interface do gráfico simulador utilizando algoritmo retangular ......... 29

QUADRO 1 QUADRO 2 QUADRO 3 QUADRO 4 QUADRO 5 QUADRO 6 QUADRO 7 -

Requisitos associados ao processo manter cadastro de tábuas. .......... 17 Simular corte. ...................................................................................... 17 Requisitos suplementares. ................................................................... 18 Caso de uso .......................................................................................... 19 Lista de conceitos com suas operações cadastrais .............................. 19 Caso de uso simular corte das tábuas ou blocos ................................. 20 Tecnologias utilizadas ......................................................................... 23

LISTA DE SIGLAS

SGBD SI UC UFPR UNIPLAC

- Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados - Sistemas de Informação - Use Case - Universidade Federal do Paraná - Universidade do Planalto Catarinense

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade mostrar um sistema de informação que simula modelos de cortes para otimização do desdobro da madeira. Em grande parte das serrarias, o procedimento mais comum, para obter um maior aproveitamento da madeira, no momento do desdobro, é feito de forma manual. Neste processo, o operador da serra utiliza da sua experiência na tentativa de conseguir um maior beneficiamento para a madeira. Além do tempo gasto para calcular a quantidade de tábuas a serem obtidas é possível que, em algumas situações, o rendimento da madeira não seja o mais adequado. Isto gera desperdícios, além de aumentar o custo da matéria-prima, a madeira. Este simulador permite que seja feito um cadastro de tábuas que, posteriormente, serão selecionadas para a simulação. A simulação baseia-se nas informações do tipo de corte, espessura da serra, diâmetro da tora e desconto da casca. Com base nestes dados, o simulador procura determinar o melhor desdobro, ou seja, o melhor rendimento de acordo com as tábuas selecionadas para participarem da simulação. Terminado o processo de simulação o operador é levado a uma tela que apresenta a melhor disposição de tábuas para o corte da referida tora. Diante da escassez da madeira, este simulador pretende contribuir fortemente para que as serrarias possam obter maior produtividade em seus processos, permitido a elas serem mais competitivas neste segmento de mercado.

Palavras-chave: Desdobro da Madeira; Simulador de Corte; Otimização de Corte.

ABSTRACT

This work has as purpose to show an information system that simulates models of cuts in order to improve the act of unfold the wood. In most sawmills, the most common procedure to obtain a better and bigger use of the wood, at the time to unfold, is handoperated. In this process, the saw operator uses his experience in the attempt to get a grater benefit to the wood. Despite the time that is spent to calculate the quantity of boards that have to be obtained, it’s possible that, in some situations, the income of the wood couldn’t be the most adjusted. It produces wastes and increases the cost of the raw material – the wood. This simulator allows that it have been done boards list that after will be selected to the simulation. The simulation is based in information of type of cut, saw thickness diameter of the log and discounting of the rind. Based on these data, the simulator tries to determine the best type to unfold, the best income in agreement with the selected boards that were selected to participate of the simulation. When the process of simulation finishes, the operator is taken to a screen that presents the best disposition of the boards to the cut of the referred log. In front of the wood scantiness, this simulator intends to contribute in a strong way to that sawmills could obtain more productivity in their processes, allowing them to be more competitive in the business scope.

Keywords: To Unfold Wood; Cut Simulator; To Improve the Cut.

1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação O período de 1940 a 1960 foi o auge da extração de araucária que marcou o desenvolvimento da região da Serra Catarinense, ficando conhecida como o pólo madeireiro do estado de Santa Catarina. A partir daí, a Serra Catarinense possui uma vocação natural para obtenção e a transformação de madeira. Este desenvolvimento regional proporcionou a criação de várias serrarias e, com elas, problemas relacionados com o processo de corte da madeira serrada. O processo de corte da madeira apresenta alguns contrastes quanto ao nível de tecnologia usado. Enquanto algumas empresas de grande porte processam e beneficiam a madeira com mais eficiencia de corte, ou seja, de forma mais eficiente e econômica, um grande número de pequenas e médias indústrias serrarias utiliza técnicas de desdobro que nem sempre são empregadas de forma a obter um resultado satisfatório. A respeito, NÉRI (2005) enfatiza que o rendimento de madeira serrada pode ser afetado pela interação dos vários fatores relacionados à madeira, ao maquinário de corte e ao processamento. Diversas técnicas são apresentadas por muitos pesquisadores para o aumento do rendimento da madeira serrada. Dentre elas, a seleção das toras por classes diamétricas, a otimização do traçamento dos fustes e o descascamento das toras são técnicas que não podem mais ser dispensadas, tendo em vista, a escassez de matéria prima.

Diante disso, o objetivo deste trabalho é propor o desenvolvimento de um Sistema de Informação que resulte numa melhoria contínua dos processos de

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transformação mecânica da madeira, aumentando a qualidade e reduzindo seus custos de produção. O desenvolvimento de um simulador de corte otimizado das toras desempenha um papel fundamental nas indústrias serrarias, o que pode ser determinante para a competitividade e para o sucesso do negócio. Além do capítulo introdutório, este trabalho apresenta mais quatro capítulos. No segundo capítulo, registra-se o referencial teórico usado neste trabalho, onde especificamente estão sendo tratados os seguintes temas: desdobro da madeira, operações de desdobro, sistemas de corte de madeira, automação na classificação de toras e fundamentos de Sistemas de Informação. O capítulo 3 é responsável por apresentar a análise e projeto do simulador de corte. Neste capítulo são mostrados vários artefatos que foram usados como base para a codificação do simulador. No capítulo 4 são descritas as tecnologias usadas na construção do simulador, bem como as partes importantes da implementação do sistema. Por fim, no capítulo 5 são tecidas algumas considerações acerca do trabalho.

1.2 Descrição do problema O processo de desdobro consiste em fazer o beneficiamento da madeira a partir de toras que são serradas em diversos tipos e quantidade de tábuas ou blocos. Diante disso, o problema a ser explorado neste trabalho refere-se a dificuldade que o operador da serra encontra quando é preciso obter o máximo de tábuas a partir de uma tora, pois a forma utilizada hoje pelo operador de uma serra o obriga a fazer demoradas simulações até encontrar a forma de medida que proporciona um maior rendimento, tendo sempre em vista o custo de produção e o preço de venda.

1.3 Justificativa Com base em diagnósticos junto às serrarias da região e relatos de profissionais ligados ao setor da transformação mecânica da madeira, verificou-se uma

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grande ausência no uso de novas tecnologias nas serrarias que praticam o desdobro de toras para obtenção de tábuas ou blocos. Diante destas informações, buscou-se saber qual é o procedimento utilizado para diagramas de corte no desdobro das toras nas indústrias serrarias da região. Através das informações obtidas em visitas às serrarias, verificou-se o uso de procedimentos arcaicos, feitos de forma manual, pelos quais o próprio operador da serra é quem faz os cálculos para os cortes, na tentativa de aproveitar o máximo da madeira. Uma solução encontrada para resolver este problema é a utilização de um aplicativo desenvolvido por pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná), denominado MaxiTora. Este software permite ao profissional da indústria de madeira serrada tomar decisões rápidas e eficientes na otimização do desdobro da madeira reflorestada. Este software estabelece um cadastro de tábuas. E, definida a classe de medidas de tábuas para o corte, o MaxiTora calcula o melhor diagrama de corte. O usuário visualiza na tela as peças e as quantidades que serão obtidas de cada tora. Porém, este aplicativo apresenta algumas limitações quanto a valores, manutenção e licenças que não são acessíveis para as serrarias, porque os produtos de serrarias em geral, não são tão grandes e as serras requerem regulagens para cada diagrama de corte. Sendo assim, a função do software é somente gerar os diagramas. E há, também, contrastes quanto ao cadastro de produtos que possui uma limitação na quantidade de medidas das toras cadastradas. Diante disso, propõe-se um software tão eficiente quanto ao MaxiTora, com as mesmas competências, porém, com a disponibilidade de um cadastro de produto maior, utilizando-se de um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) e, também, com um valor mais acessível às indústrias madeireiras. Contudo, há uma necessidade do desenvolvimento de um novo software capaz de solucionar estes problemas no desdobro da madeira serrada, permitindo que cada operador de uma serra disponha de uma ferramenta capaz de disponibilizar gráficos, auxiliando-lhes para tomadas de decisões rápidas e eficientes na otimização do desdobro da madeira serrada.

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Desta forma, o software possibilitará um diagrama de corte adequado às necessidades de produção da serraria, proporcionando um melhor aproveitamento da madeira, tudo isso de forma fácil, ágil e com menor custo.

1.4 Objetivo geral Este trabalho tem como objetivo principal o desenvolvimento de um simulador de modelos de corte para a otimização de toras serradas.

1.5 Objetivos específicos a) Melhorar o aproveitamento da matéria-prima; b) Reduzir o tempo para o cálculo do corte em madeiras serradas; c) Automatizar o processo de corte de madeira serrada.

1.6 Metodologia No início deste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a otimização no desdobro da madeira, o qual deu-se através de revistas, artigos, Internet e, principalmente, livros que trataram dos assuntos em questão. Na etapa seguinte, contou-se com o apoio de pesquisadores da área de transformação mecânica da madeira para obter as informações iniciais para a elaboração deste projeto. A seguir, foram realizadas entrevistas com funcionários da Madeireira Lages Ltda, nas quais foram obtidas informações necessárias para o desenvolvimento do aplicativo de otimização de desdobro da madeira. Concluídas as etapas anteriores, passou-se para a modelagem do sistema. Nesta fase do trabalho, utililizou-se o Processo Unificado de desenvolvimento de sistemas e a ferramenta Enterprise Architect para a representação dos artefados do sistema.

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O passo seguinte foi a implementação do sistema, para o qual utililizou-se o Delphi como linguagem de programação e o Interbase como Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados.

2 PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA MADEIRA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Neste capítulo são apresentados os conceitos fundamentais necessários ao entendimento do que vem a ser o Processo de Transformação da Madeira e Sistemas de Informação.

2.1 Desdobro da madeira

No processo de desdobro da madeira são utilizadas técnicas relacionadas ao maquinário, as formas de desdobro e no que correspondem principalmente à matériaprima. Em geral, as técnicas utilizadas pelas indústrias serrarias nem sempre obtêm resultados satisfatórios no que diz respeito ao rendimento da madeira serrada, no processo, qualidade de corte e na economia da energia elétrica utilizada no processamento. Atualmente, são utilizadas técnicas convencionais de desdobro onde são empregadas diferentes máquinas de serragem evidenciando a necessidade dos diferentes processos, no que diz respeito ao rendimento de madeira serrada , na qualidade do corte e consumo de energia. Na seleção de toras por classes diamétricas, softwares de otimização no sistema de desdobro (exemplo Figura 1), são técnicas utilizadas para o maior rendimento da madeira serrada apresentadas por pesquisadores, onde o maquinário de corte tem papel fundamental para a contribuição no rendimento de madeira serrada.

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FIGURA 1 - Tela software MaxiTora (Fonte: REVISTA DA MADEIRA, 2005)

Conforme ROCHA (2004), “a matéria prima geralmente é de origem nativa, com custo elevado, onde ocorre uma grande variação de espécies, diâmetros e comprimentos. A grande variação faz com que haja pequenos lotes (com poucas toras) distribuídos em várias classes diamétricas”. ROCHA (2004) ressalta também que (...) o processo de desdobro de toras convencional é muito lento e, para que cada tora possa ser desdobrada, ocorre um ajuste nos equipamentos. Cada tora recebe um tratamento particular para um maior aproveitamento da madeira, tendo por base a pouca automatização nas serrarias, resultando assim na baixa produção e eficiência. Esta técnica convencional utilizada nas serrarias para o desdobro da madeira é muito usada na região Norte, pois, se tratando de madeira nativa, há uma maior variabilidade e custo em termos de espécie e diâmetros, desta forma, justifica o uso da técnica convencional porque a baixa produção é compensada pelo alto custo do produto final. Onde ocorre o uso de técnicas modernas de desdobro de toras, além de um processo rápido com grande automação, e, se tratando de madeira de reflorestamento onde o custo é mais baixo, com poucas variações, diâmetros e comprimentos, o resultado se dá num produto final com custo relativamente baixo o que é compensado pela elevada produção da indústria.

2.1.1 Técnicas de desdobro Para o desdobro de toras, são utilizadas diferentes técnicas. Isso decorre de

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acordo com as características relacionadas ao maquinário, forma de desdobro e principalmente, à matéria prima. São chamadas de técnicas convencionais ou técnicas modernas de serrarias. De acordo com ROCHA (2004), (...) no pátio de toras de uma serraria que utiliza técnicas convencionais, a matéria prima geralmente é de origem nativa, com custo elevado, onde ocorre uma grande variação de espécies, diâmetros e comprimentos. A grande variação, faz com que hajam pequenos lotes (com poucas toras) distribuídos em várias classes diamétricas. Desta forma a serraria não tem estoque suficiente para trabalhar por um período ou turno com uma única espécie, numa única classe diamétrica. Sendo assim, para que cada tora possa ser desdobrada é realizado um ajuste nos equipamentos de desdobro, ou seja, cada tora recebe um tratamento particular. Isto pode até implicar num melhor aproveitamento da tora, proporcionando um maior rendimento, porém, a eficiência é muito pequena”.

Já no que diz respeito às técnicas modernas utilizadas em serrarias, ROCHA (2004) comenta que (...) geralmente a matéria prima tem custo relativamente baixo, ou seja, é madeira de reflorestamento, com pouca variação de espécies, diâmetros e comprimentos. No caso da espécie, se houver mais de uma, estas serão muito semelhantes, consideradas com certa homogeneidade. Desta forma, pode-se dizer que a matéria prima é homogênea, o que na maioria das vezes só é encontrado em madeiras de reflorestamentos.

De acordo com isso, a técnica utilizada deve ficar por conta e critério de cada serraria, a análise para determinar a melhor técnica é de extrema importância na tentativa de baixar o custo do produto final. 2.1.2 Operações de desdobro

Em uma serraria, quanto maior for seu nível de automação, maior é sua eficiência em madeira serrada contando que, o máximo rendimento é afetado pelo diâmetro das toras, bitolas e equipamentos. No que se refere à técnicas de redução, ou seja, reduzir dimensões das toras num posterior desdobro, pode-se ter variações quanto ao rendimento em função dos equipamentos utilizados. Neste contexto, ROCHA (2004) salienta que

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(...) quando se opta por serras circulares, tem-se um rendimento em madeira serrada menor com uma eficiência maior. Porém, quando se opta por serras de fita, tem-se um aumento no rendimento com uma eficiência mais baixa. Entra aí novamente, o planejamento e a avaliação econômica, onde se deve levar em conta o custo da mão de obra, da matéria prima e dos equipamentos a fim de se atingir os melhores resultados econômicos. Com as toras em tamanhos menores, após o processo de redução nas serras, passam pelas resserras, reaproveitando as partes externas. A classificação da madeira serrada deve ter o máximo de rigor e critério na sua seleção para o plano de corte.

Conforme ROCHA (2004), “ao se separar peças serradas com faces tangenciais tem-se desenhos esteticamente mais adequados no caso de painéis maciços, do que peças com faces radiais.Tal procedimento pode melhorar o preço do painel acabado”. Ainda, ROCHA (2004) ressalta que (...) observa-se um baixo aproveitamento quanto à matéria-prima nas serrarias. Isto se deve a falta de estudo e planejamento, já que, há pouca ou nenhuma utilização dos resíduos gerados. Busca-se, desta forma, um procedimento quanto ao maior rendimento da matériaprima e qualidade dos produtos, visando na criteriosa avaliação de custos e aproveitamento de resíduos.

2.1.3 Automação na classificação de toras Atualmente tem-se observado uma grande escassez de matéria-prima, aumento dos custos de mão de obra e um aumento relevante na concorrência. Devido a estes fatores, vem sendo pensado mais nas possibilidades de novos investimentos em automação na classificação de toras. Um sistema pode permitir que tais funções podem estar presentes desde o pátio de toras, passando pelo desdobro e classificação, até chegar ao empacotamento e a expedição dos produtos. Conforme ROCHA (2004), (...) atualmente, as serrarias que tem como matéria prima madeira de reflorestamento passam por uma situação de certo modo inadequada. Em termos de equipamentos, normalmente se observa uma adaptação de equipamentos pouco apropriados à maioria das operações necessárias, prejudicando a qualidade e o rendimento dos produtos, mas principalmente a eficiência das operações. Associado a isto, se tem ainda baixos níveis de automação e pouca preocupação com a manutenção de serras e equipamentos. Na obtenção de madeira serrada, quanto maior for o nível de automação de uma indústria, maior será a sua eficiência, ou seja, maior será a quantidade de m3 serrados por operário num turno. Porém, isto não significa que em função disso a serraria terá o máximo rendimento, pois

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este ainda é afetado pelo diâmetro das toras, bitolas fabricadas e equipamentos utilizados.

Desta forma, tem-se como desafio a modernização dos equipamentos buscando alternativas de automação dos processos, o que acarreta ganhos em eficiência, rendimento e qualidade dos produtos. Quanto à matéria prima, é necessário um maior critério na seleção e um maior aproveitamento da mesma.

2.2 Sistemas de informação Sistemas de informação pode ser conceituado, conforme LAUDON e LAUDON (1999), como: (...) um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a analise e o processo decisório em empresas e outras organizações. Os SI contém informação sobre pessoas, lugares e coisas de interesse, no ambiente ao redor da organização e dentro da própria organização. Os SI essencialmente transformam a informação em uma forma utilizável para a coordenação de fluxo de trabalho de uma empresa, ajudando empregados ou gerentes a tomar decisões, analisar e visualizar assuntos complexos e resolver outros tipos de problemas.

SI é “uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback” (STAIR, 1998). Para OLIVEIRA (2000), um sistema é “uma rede de componentes interdependentes que trabalham em conjunto para tentar realizar o objetivo do sistema. Um sistema deve ter um objetivo. Sem um objetivo não existe um sistema”. 2.2.1 Tipos de sistema de informação A respeito de sistemas de informação, LAUDON e LAUDON (1999) classificam como “quatro principais tipos de sistemas de informação que servem a níveis de organização diferentes: sistemas de nível operacional, sistemas de nível de

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conhecimento, sistemas de nível gerencial e sistema de nível estratégico”. A Figura 2, apresenta os níveis dos sistemas de informação bem como as cinco áreas funcionais: vendas e marketing, produção, financeira, contabilidade e recursos humanos.

FIGURA 2 - Tipos de Sistemas de Informação (Fonte: LAUDON e LAUDON, 2000)

2.2.2 Sistema de processamento de transações O processamento de transações foi um dos primeiros processos de negócios a ser automatizado. STAIR (1998) ressalta que sistema de processamento de transações é, (...) um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, banco de dados e dispositivos usados para registrar transações de negócios completadas, como folhas de pagamento. As entradas primárias para um SPT (Sistema de Processamento de Transações) de folha de pagamento são as horas trabalhadas dos empregados durante a semana e a taxa de pagamento. A saída primária consiste nos contracheques de pagamento.

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Horas Trabalhadas durante a semana (Entrada)

Contra-cheques (Saída)

Taxas de pagamento (Entrada)

FIGURA 3 - SPT de folha de pagamento (Fonte: STAIR, 1998)

LAUDON e LAUDON (1999) consideram que (...) sistemas de processamento de transações (SPT) são os sistemas empresariais básicos que servem o nível operacional da organização. Um sistema de processamento de transações é um sistema computadorizado que executa e registra as transações rotineiras diárias necessárias para a condução do negócio. Os gerentes precisam de SPT para monitorar a posição das operações internas e o relacionamento da firma com o ambiente externo. Os SPT também são os principais produtores de informação para outros tipos de sistemas.

2.2.3 Sistema de informações gerenciais Os sistemas de informações gerenciais surgiram com o propósito de auxiliar gerentes em suas determinadas funções no decorrer do tempo, este tipo de sistema acabou sendo utilizado por qualquer funcionário que tome decisões. Para OLIVEIRA (2001), Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) são “o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”. Sobre o assunto, STAIR (1998) ressalva que “SIG focaliza a eficiência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas funcionais são apoiadas pelos sistemas de informação gerenciais e ligadas através de um banco de dados comum”. A Figura 4 mostra um sistema de informação de gerenciamento funcional

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que utiliza os dados do sistema de processamento de transações da organização. SI de gerenciamento de produção

SI de gerenciamento de marketing

Banco de Dados Comum

SI de gerenciamento financeiro

SPT

SI de gerenciamento de outros gerenciamentos

FIGURA 4 - Sistema de Informação Gerencial (Fonte: STAIR, 1998)

2.2.4 Sistema de suporte à decisão De acordo com STAIR (1998), sistema de apoio à decisão é (...) um grupo organizado de pessoas, procedimentos, banco de dados e dispositivos usados para dar apoio à tomada de decisões referentes a problemas específicos. O foco do sistema de apoio à decisão (SAD) é a eficácia da tomada de decisões. Os SAD são usados quando o problema é complexo e a informação necessária à melhor decisão é difícil de ser obtida e usada. Os elementos essenciais do SAD incluem uma série de modelos de apoio tomadores de decisões ou usuários (base de modelo), sistemas e procedimentos para o desenvolvimento ou geração de um SAD mais fácil (gerador de SAD), uma coleção de fatos e informações para assistir na tomada de decisões (bando de dados) e sistemas e procedimentos (interface com o usuário) que ajudam os tomadores de decisão e outros usuários a interagir com o SAD.

GERADOR SAD

Banco de Dados

Base de Modelo

Interface com o usuário

FIGURA 5 - Componentes de um SAD (Fonte: STAIR, 1998)

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2.2.5 Sistema de automação de escritório

Segundo LAUDON e LAUDON (1998), sistemas de automação de escritório (SAE) são “sistemas de computador, tal como processadores de texto e sistema de correio eletrônico, que visam aumentar a produtividade dos trabalhadores no escritório”. Este tipo de sistema (SAE) auxilia na redução de custos, no aumento da produtividade e resulta na maior qualidade. Neste contexto, LAUDON e LAUDON (1999) disponibilizaram diversas funções, a citar: “processadores de textos, agendas eletrônicas, editores de imagens e possibilidade de gerenciamento de diversos tipos de projetos, entre outros”. 2.2.6 Sistema de suporte executivo Os sistemas de suporte executivo (SSE) são entendidos por FURLAN (1994) como “sistemas computacionais destinados a satisfazer necessidades de informação dos executivos, visando eliminar a necessidade de intermediários entre estes e a tecnologia”. LAUDON e LAUDON (1999), neste contexto complementam que os sistemas de suporte executivo (...) dão suporte ao nível estratégico da empresa. Eles enfocam decisões não-estruturadas e criam um ambiente computadorizado e de comunicações generalizado, em vez de fornecerem qualquer aplicação fica ou capacidade especifica. Os SSE são projetados para incorporar dados sobre eventos externos tais como uma nova lei tributária ou concorrente, mas também extraem informações internas resumidas do SIG e SSD. Eles filtram, comprimem e monitoram dados vitais, enfatizando a redução de tempo e exigindo esforços para obter informações proveitosas para os executivos. Como os SSE são projetados para serem usados pelos gerentes seniores que freqüentemente têm pouco ou nenhum contato direto ou experiência com sistema de informação baseados em computador, eles incorporam interfaces gráficas fáceis de usar.

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2.2.7 Sistema de apoio ao trabalhador do conhecimento

Este sistema atende as tarefas especializadas de uma organização. LAUDON e LAUDON (1998) consideram como sistema de apoio ao trabalhador do conhecimento como “sistemas de informação que ajuda os trabalhadores na criação e integração de conhecimento novo na organização”.

2.3 Conclusão Este capítulo tratou de registrar o referencial teórico usado neste trabalho,abordando temas sobre o Processo de Corte da Madeira e Sistemas de Informação. Diante do exposto, percebe-se que durante o processo de corte da madeira, existe um fator muito importante para uma indústria madeireira que é a priorização do beneficiamento da madeira devido a escassez da matéria prima. Neste capítulo, percebe-se também, que os sistemas de informações possuem um papel importante no que diz respeito à competitividade e sobrevivência de uma empresa e, cabe a cada indústria madeireira priorizar seus processos que permitam de forma prática a organização, a inserção e o armazenamento de informações necessárias para atingir seus objetivos. Baseado nas diferentes classificações dos Sistemas de Informação citados neste capítulo, conclui-se que o sistema de informação desenvolvido para o projeto se identifica como um Sistema Especialista (SE). Justifica-se a afirmação, haja visto que os SEs servem como base para resolver situações nas quais um sistema desempenha o papel de um operador de serra, o qual é especialista nesta função. Sendo assim, este projeto deve proporcionar a indústria madeireira a substituição dos trabalhos manuais por procedimentos informatizados, diminuindo o desperdício de tempo do operador da serra e aumentando o rendimento da madeira. Desta forma, a importância do referencial teórico registrado neste capítulo serve como base conceitual para o desenvolvimento do restante do trabalho.

3 MODELAGEM DO SISTEMA

O objetivo deste capítulo é apresentar a modelagem do sistema de informação com base em alguns artefatos do Processo Unificado. Cada fase do processo corresponde a uma etapa de desenvolvimento do sistema, na qual vários segmentos são desenvolvidos com a finalidade de garantir uma melhor qualidade do sistema a ser produzido.

3.1 Concepção Segundo LARMAN (2004), a concepção é (...) a fase responsável por: levantamento dos requisitos funcionais, definição dos módulos iniciais do sistema, listagem dos casos de uso, construção dos diagramas de casos de uso mais relevantes e, baseados nestes casos de uso, construção do diagrama do caso de uso, análise orientada a objetos para definição de uma arquitetura candidata.

3.1.1 Sumário executivo O sistema de informação tem como finalidade apresentar graficamente a disposição das tábuas de acordo com o diâmetro da tora de madeira. Além disso, o sistema fornece funcionalidades para o cadastro de tábuas e blocos. Espera-se que o sistema possibilite um maior aumento no aproveitamento e rendimento de tábuas ou blocos a partir de toras.

17

3.1.2 Levantamento de requisitos Para LARMAN (2004), requisitos são: “encontrar, comunicar e lembrar (o que geralmente quer dizer registrar) o que realmente é necessário, expressando isso de forma clara para o cliente e membros da equipe de desenvolvimento”. Segundo WAZLAWICK (2004), os Requisitos Funcionais (F) são: “todas as atividades que o futuro sistema deve fazer”. Já os requisitos não funcionais (NF), para WAZLAWICK (2004), são “todas as restrições sobre como o sistema executa suas funções”. Para o sistema em questão, os requisitos foram levantados através de reuniões realizadas com o apoio de pesquisadores da área de transformação mecânica da madeira e, principalmente, com profissionais da Madeireira Lages Ltda, na qual tive-se a oportunidade de acompanhar na prática do processo e, assim, obter todas as informações necessárias para o desenvolvimento deste projeto. Os quadros 1 e 2 apresentam os requisitos funcionais e não funcionais do sistema de informação. QUADRO 1 - Requisitos associados ao processo de manter informação sobre as medidas de tábuas F1 Manter informações sobre medidas de Oculto () tábuas Descrição: O sistema deverá possibilitar a execução das operações de inclusão, exclusão, alteração e consulta de uma tábua, sendo as informações para cadastro os seguintes: largura e espessura. Requisitos não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF1.1 Unidade de A unidade usada deverá ser em Especificação NÃO SIM Medida milímetros(mm).

QUADRO 2 - Simular o corte da tora F2 Simular o corte da tora Oculto () Descrição: Permite ao usuário a visualização de um gráfico ilustrando os pontos para o corte da tora Requisitos não Funcionais Nome Restrição Categoria Desejável Permanente NF2.1 Diâmetro da Somente será considerado toras com o Especificação NÃO SIM tora diâmetro  150mm. NF2.2 Informação da Será aplicado uma porcentagem de Especificação casca da tora desconto sobre o diâmetro da tora devido a sua casca. NF2.3 Unidade de A unidade deverá ser informada em Especificação medida milímetros(mm).

NÃO

SIM

NÃO

SIM

18

NF2.4 Tipo de serra

Serra fita ou serra circular

NF2.5 Tipo de Corte Cortes horizontais e/ou verticais.

Especificação

NÃO

SIM

Especificação

NÃO

SIM

O quadro 3 apresenta os requisitos suplementares do sistema. QUADRO 3 – Requisitos suplementares. Nome S1 Plataformas de Sistemas Operacionais

Restrição O sistema só funcionará utilizando plataforma Windows.

Categoria Implementação

Permanente SIM

S2 Linguagem de desenvolvimento

Será desenvolvido em linguagem Delphi

Implementação

SIM

S3 Forma de armazenamento

Será implementado utilizando Interbase

Armazenamento

SIM

3.1.3 Organização dos requisitos em casos de uso Este item mostra a organização dos requisitos em casos de uso (UC) que, segundo LARMAN (2004), são “mecanismo que descrevem os processos de negócio de forma simples e compreensível para todos os interassados no sistema. Em síntese, são narrativas que mostram com usar um sistema para atingir objetivos”. A Figura 6 apresenta o diagrama de caso de uso seguindo a notação da UML.

EA

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

Caso de Uso

-

51 3.

-

51 3.

-

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

-

EA

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

-

EA

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

Diagrama de caso de uso para SI de uma serraria

EA

SIMULAR CORTE

EA

51 3.

51 3. EA

-

EA

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

-

EA

EA

EA

51 3.

51 3.

51 3.

-

EA

EA

EA

3.

3.

3.

n n n n n io io io io io rs rs rs rs rs Ve Ve Ve Ve Ve Ve L L L L L L IA IA IA IA IA IA TR TR TR TR TR TR d d d d d d d re re re re re re re te te te te te te te is is is is is is is eg eg eg eg eg eg eg e nr nr nr nr nr nr nr nr -U -U -U -U -U -U -U -U

51 3. EA

EA

FIGURA 6 -

EA

51 3.

n n n n n io io io io io rs rs rs rs rs Ve Ve Ve Ve Ve Ve L L L L L L IA IA IA IA IA IA TR TR TR TR TR TR d d d d d d d re re re re re re re te te te te te te te is is is is is is is eg eg eg eg eg eg eg e nr nr nr nr nr nr nr nr -U -U -U -U -U -U -U -U

EA

OPERADOR

Sistema de Informação para Serrarias

19

QUADRO 4 – Caso de uso. Nome UC1 Simular corte

Atores Operador da serra

Descrição O operador seleciona as medidas desejadas das tábuas para o desdobro para ser gerado o gráfico simulando o corte.

Referências Cruzadas F1 e F2

3.1.4 Lista de conceitos e operações cadastrais

O quadro 5 apresenta a lista de conceitos com suas operações cadastrais de uso do sistema. QUADRO 5 – Lista de conceitos com suas operações cadastrais. Conceito

I

A

E

C

Observação

Tábua

X

X

X

X

A inclusão de uma medida de uma tábua será feita através do caso de uso Cadastrar Tábua.

Referências Cruzadas F1

3.2 Elaboração Segundo LARMAN (2004), a fase de elaboração é “o levantamento dos requisitos restantes, detalhamento dos casos de uso identificados, refinamento dos diagramas já desenvolvidos e construção do diagrama de classe”. 3.2.1 Análise Segundo LARMAN (2004), “a análise enfatiza uma investigação do problema e dos requisitos, em vez de uma solução. É um termo de significado amplo, melhor qualificado como análise de requisito (uma investigação dos requisitos) ou análise de objetos (uma investigação dos objetos do domínio)”. 3.2.1.1 Expansão dos casos de uso A respeito, LARMAN (2000) enfatiza que um caso de uso é um documento narrativo que descreve a seqüência de eventos de um ator (um agente externo) que usa um sistema para completar uma processo (Jacobson92). Eles são histórias ou casos de utilização de um sistema. Casos de uso não são exatamente especificação de requisitos ou especificação funcional, mas ilustram e implicam requisitos na história que

20

eles contam.

O quadro 6 apresenta o caso expandido referentes ao sistema proposto. QUADRO 6 – Caso de uso simular corte das tábuas ou blocos. Caso de uso: Simular Corte(UC) Passo 1[EV] 2[RS] 3[EV] 4[RS] 5[EV] 6[EV] 7[RS] Passo 2a 2b 2c 3a 3b 3c

Ator: Operador Fluxo Principal Descrição O operador informa o valor do diâmetro da tora O operador informa o valor do desconto da casca da tora O operador entra com as medidas da serra (horizontal e vertical) O sistema mostra a lista de medidas das tábuas cadastradas O operador escolhe uma medida de tábua, será possível escolher outras medidas de tábuas voltando ao passo 5 O operador escolhe o tipo de corte O sistema apresenta um gráfico com o desenho da tora e das peças produzidas a partir da tora Fluxo Alternativo Descrição Medida de tábua não cadastrada Cadastrar tábua Volta ao passo 2 Diâmetro da tora fora da faixa especificada Informa outro vador Volta ao passo 3

3.2.1.2 Diagrama de seqüência Segundo LARMAN (2004), um diagrama de seqüência do sistema é uma figura que mostra, para o cenário específico de um caso de uso, os eventos que os atores externos geram, sua ordem e os eventos entre sistemas. Todos os sistemas são tratados como uma caixa preta; a ênfase dos diagrama está nos ventos que atravessam a fronteira do sistema entre atores e outros sistemas.

A Figura 7 apresenta o diagrama de seqüência para o fluxo principal dos caso de uso Simular Corte:

21

-U

i eg nr

51 3.

51 3.

i eg nr

-U

A

E

51 3.

i eg nr

-U

A

E

-U

51 3.

i eg nr

A

E

-U

51 3.

i eg nr

A

E

is eg

51 3.

nr

-U

A

E

-U

51 3.

i eg nr

A

E

-U

51 3.

i eg nr

A

E

i eg

51 3.

nr

-U

A

O sistema apresenta um gráfico com o desenho da tora e das peças produzidas a partir desta tora

E

i eg

-U

51 3.

i eg nr

A

E

51 3.

i eg nr

-U

A

E

51 3.

i eg nr

A

-U

E

i eg

51 3.

nr

-U

A E

Como o sistema de corte terá seu foco no objetivo de determinar um melhor i eg

nr

51 3.

algoritmo para o aproveitamento da tora, somente uma tabela servirá para o cadastro

A

-U

E

51 3.

nr

-U

A E

51 3.

nr

A

-U

E

A Figura 8 ilustra a camada de interface do sistema conforme notação da

51 3.

nr

A

-U

E

-U

51 3.

nr

A

E

-U

51 3.

nr

A

E

-U

51 3.

nr

A

E

51 3.

nr

-U

A

E

51 3.

nr

A

-U

E

51 3.

nr

-U

A

E

-U

A

E

3

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR d ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed r r r r r r r r r r re er er er er er er er er er er er er er er te te te te te te te te te te te st st st st st st st st st st st st st st is is is is is is is is is is eg eg eg eg eg eg eg eg eg eg nr i eg nr

A

E

Registra o tipo do corte

-U

51 3.

i eg nr

-U

Registra a medida

-U

A

E

51 3. A

E

51 3. A

E

51 3.

-U

i eg nr

51 3.

i eg nr

A

E

-U

-U

51 3.

i eg nr

A E

-U

51 3.

is eg nr

-U

A E

is eg

-U

51 3.

i eg nr

A E

-U

-U

i eg nr

51 3.

i eg nr

A E

-U

51 3.

nr

-U

A E

i eg

nr

-U

-U

51 3.

i eg nr

A E

i eg nr

51 3.

i eg nr

-U

A

E

51 3.

i eg nr

A

-U

E

i eg nr

-U

51 3.

nr

-U

A E

-U

51 3.

nr

A

-U

E

nr

-U

51 3.

nr

-U

A E

nr

-U

51 3.

nr

A

-U

E

-U

3.2.1.4 Modelo de interface

51 3.

nr

A

-U

E

-U

51 3.

nr

A

E

UML, elaborada com base nos registros do sistema.

i eg nr A

E

i eg nr

-U

O sistema retorna uma lista de medidas de tábuas

-U 51 3.

i eg nr

Registra a medida da serra

A

51 3.

i eg nr

-U

das medidas das tábuas.

A

i eg nr

-U

3.2.1.3 Modelo de dados

E

i eg nr

Diagrama de seqüência do caso de uso fluxo principal FIGURA 7 -

E

i eg nr

O operador visualiza o gráfico

51 3.

-U

Registra o valor de desconto da casca

-U

51 3.

nr

A

E

-U

51 3.

nr

A

E

51 3.

nr

-U

A

E

51 3.

nr

A

-U

E

51 3.

nr

-U

A

E

-U

A

E

3

on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR d ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed ed r r r r r r r r r r re er er er er er er er er er er er er er er te te te te te te te te te te te st st st st st st st st st st st st st st is is is is is is is is is is eg eg eg eg eg eg eg eg eg eg nr

51 3.

-U

O operador escolhe o tipo de corte

i eg nr O operador entra com as medidas da serra (horizontal ou vertical)

Retorna ao passo anterior

O operador escolhe uma medida

-U

Registra o diâmetro da tora

-U

51 3.

i eg nr

A E

A E

51 3.

A E

51 3.

A E

51 3.

A E

51 3.

51 3.

i eg nr

A E

51 3.

nr

-U

A E

51 3.

i eg nr

A E

A E

51 3.

A E

51 3.

-U

A E

51 3.

51 3.

i eg nr

-U

A E

E

A

51 3.

i eg

51 3.

nr

A E

E

A

51 3.

A E

51 3.

E

51 3.

nr

A

51 3.

nr

A

-U

E

-U

51 3.

nr

A

E

-U

51 3.

nr

A

E

-U

51 3.

nr

A

E

51 3.

nr

-U

A

E

51 3.

nr

A

-U

E

51 3.

nr

-U

A

E

-U

A

E

3

on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on on si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si si er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er er V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR d d d d d d d d d d d d d d d d d d ed ed ed ed ed ed ed e e e e e e e re re re re re re re re re re re er er er er er er er er er er er er er er te te te te te te te te te te te st st st st st st st st st st st st st st is is is is is is is is is is eg eg eg eg eg eg eg eg eg eg nr 51 3.

i eg nr

A

E

-U

O operador informa o valor do desconto da casca da tora

Controlador Aplicação

A E

Mostra a lista com as medidas

A

51 3.

51 3.

O operador informa o diâmetro da tora

E

A

E

A E

Operador

22

FIGURA 8 – Camada de interface do sistema

3.3 Conclusão Este capítulo teve a preocupação de explorar a análise e o projeto do sistema através do Processo Unificado. A partir da extração dos requisitos do sistema, foi determinado o caso de uso de simular corte. Para este caso de uso, foram gerados artefatos que devem facilitar a sua implementação, pois, percebe-se claramente como a informação trafega e quais foram as suas transformações durante um processo de execução do caso de uso. Destaca-se também neste capítulo, a importância das descrições das interfaces que irão compor o sistema, bem como, os eventos planejados para que o ator do sistema possa ter uma visão ampliada de como chegá-las até elas. Este capítulo se constitui a base para a construção do próximo capítulo deste trabalho. Cada artefato desenvolvido servirá como ponto de partida para a codificação do sistema como um todo.

4 APRESENTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA

O principal objetivo deste capítulo é apresentar as tecnologias de informação utilizadas para a implementação de sistema de informação para o desdobro da madeira serrada, bem como apresentar as interfaces do sistema.

4.1 Tecnologias utilizadas no desenvolvimento do simulador Para o desenvolvimento do sistema foram utilizadas as tecnologias apresentadas no quadro 7. QUADRO 7 – Tecnologias utilizadas. Tecnologia

Versão

Utilização

Delphi

6.0

Para implementação do sistema

Interbase

6.01

SGBD(Sistema de Gerenciamento de Bando de Dados

Windows

XP

Sistema Operacional

4.2 Apresentação do funcionamento do sistema Neste tópico são descritas as principais interfaces do sistema de informação desenvolvidos para uma serraria. 4.2.1 Interface inicial Apresenta-se na Figura 16 a interface inicial do sistema, onde disponibiliza uma tela com as medidas disponíveis de tábuas para o estabelecimento de uma classe

24

diamétrica e as configuração do tipo de corte e mediadas.

FIGURA 9 – Interface inicial do sistema

4.2.2 Interface do gráfico simulador Na Figura 17, apresenta-se a interface do simulador de corte, onde o operador da serra visualiza o gráfico da distribuição das tábuas com suas medidas e quantidades.

25

FIGURA 10 – Interface do gráfico simulador

4.2.3 Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes As Figuras 11 e 12 mostram exemplos de planos de corte para as mesmas medidas de tábuas e tora, porém diferentes ajustes no processo de simulação. Analisando as Figuras, observa-se que o rendimento foi de 76% para a Figura 11 e de 74% para a Figura 12, isto devido a diferença de medida da espessura da serra, tipo de corte e desconto da casca da tora.

26

FIGURA 11 – Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes

FIGURA 12 – Interface do gráfico simulador com ajustes diferentes

27

4.3 Algoritmos utilizados no desenvolvimento do simulador Neste tópico serão descritos os dois algoritmos utilizados para o desenvolvimento do simulador. 4.3.1 Algoritmo livre O algoritmo livre consiste em distribuir as tábuas dentro do diâmetro da tora de forma livre, sem restrições, com a intenção de adquirir o maior aproveitamento possível da madeira. Os passos usados para desenvolver este algoritmo são os seguintes: A partir dos dados das tábuas, diâmetro da tora, espessuras das serras e percentual de desconto da casca, os passos ficam:

1. Preencher com a tábua primária de cima até em baixo da tora; 2. Aproveitar as costaneiras da parte superior e inferior da tora com medidas de tábuas inferiores; 3. Preencher as duas laterais da tora com as tábuas primárias em combinações com outras medidas de tábuas; 4. Aproveitar as costaneiras laterais com medidas de tábuas menores. A Figura 13 demonstra um exemplo de plano de corte utilizando o algoritmo livre.

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FIGURA 13 – Interface do gráfico simulador utilizando algoritmo livre

4.3.2 Algoritmo retangular Consiste em distribuir as tábuas dentro do diâmetro da tora de forma a obter um bloco, e posteriormente adquirir um aproveitamento das quatro costaneiras. Os passos utilizados para desenvolver este algoritmo são os seguintes: A partir dos dados das tábuas, diâmetro da tora, espessuras das serras e percentual de desconto da casca, os passos ficam:

5. Encontrar o quadrado perfeito dentro do diâmetro da tora; 6. Preencher o quadrado com tábuas primárias; 7. Aproveitar as costaneiras superior e inferior com medidas de tábuas inferiores; 8. Preencher as duas laterais da tora com tábuas primárias em combinação com outras medidas de tábuas; 9. Aproveitar as costaneiras da direita e esquerda com medidas de tábuas inferiores.

29

A Figura 14 mostra um exemplo de plano de corte utilizando algoritmo retangular.

FIGURA 14 – Interface do gráfico simulador utilizando algoritmo retangular

4.4 Conclusão Este capítulo tratou de mostrar aspectos do desenvolvimento do simulador de corte. Foram apresentadas as tecnologias utilizadas nesta tarefa. Um fato de destaque no processo de implementação foi a experiência do autor deste trabalho no delphi. Isto possibilitou que o software fosse implementado com maior rapidez e qualidade. Algumas modificações no código ainda precisam ser alteradas para que o programa fique mais completo e eficiente, o que indica que ainda precisa de algumas correções. Por fim, espera-se que o simulador possa ser instalado numa serraria para ser testado e validado por profissionais.

30

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tratou-se, neste trabalho, o desenvolvimento de um simulador de corte para madeiras serradas. Este simulador é uma ferramenta computacional que permite ao operador da serra visualizar graficamente a disposição de tábuas em função da tora a ser serrada. Para que este sistema de informação fosse desenvolvido, foi necessária a realização de um estudo criterioso no que tange aos procedimentos relacionados com o processo de corte nas serrarias. Para isso, foi necessária a realização de uma série de leituras em materiais especializados, além da ajuda de profissionais ligados à área da madeira. Além da falta de experiência na área de desdobro da madeira, o grande problema enfrentando foi a construção de um algoritmo que pudesse controlar uma série de variáveis. Dentro disso, a principal dificuldade foi equacionar a disposição de tábuas nas bordas da tora. Isto gera uma série de combinações que podem comprometer o desempenho do algoritmo, pois quanto mais tábuas participam da simulação maior são as possibilidades de desdobro. Outro ponto que merece destaque foi a inclusão da medida da serra no cálculo do desdobro, já que cada tábua deverá possuir uma interface com a serra, tanto vertical como horizontal. De forma geral, percebe-se que a modelagem do sistema de informação foi relativamente tranqüila, pois havia somente um caso de uso com poucos dados de entrada e poucos dados de saída. Diante disso, mais uma vez ressalta-se a importância da concepção e implementação do algoritmo que mostra a disposição das tábuas numa tora como sendo a maior contribuição deste trabalho. Em relação ao problema descrito durante este trabalho, percebe-se que este simulador se caracteriza como uma solução, já que permite ao operador simular o

31

desdobro de madeira de forma rápida para qualquer medida de tora e para um conjunto de tábuas. Além disso, este simulador permite ao operador visualizar rendimento da tora contribuindo assim para que o desperdício da matéria-prima seja o menor possível no processo de corte. O objetivo deste trabalho é o melhor aproveitamento da matéria prima e da redução do tempo de cálculo para o corte através da automatização do processo de desdobro da madeira. Precisa-se colocá-lo em prática para obter o resultado, e caso positivo qual será o seu rendimento em relação ao sistema usado antes do uso do software. Como pesquisa futura, pretende-se aprimorar o algoritmo de simulação e verificar a possibilidade de conexão do simulador com uma máquina de serra para automatizar o processo de corte. Além disso, sugere-se que este simulador faça parte de um sistema mais amplo de gerenciamento de serrarias.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FURLAN, J. D. et al. Sistema de informações executive. São Paulo: Makron Books, 1994. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Management information systems. 5ed. New Jersey: Prentice Hall, Inc., 1998. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Gerenciamento de sistemas de informação. Trad. Alexandre Oliveira. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999a. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação: com Internet. Trad. Dalton Conde de Alencar. Rio de Janeiro: LTC, 1999b. NÉRI, A. C. et al. Avaliação do rendimento de Madeira serrada de Pinus. Revista da Madeira, Curitiba (PR), n 83, ano 14, ago. 2004. NÉRI, A.C. Parâmetros de corte na usinagem da madeira de reflorestamento. 2003. 131f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas – SP. OLIVEIRA, F. O. Sistemas de informação: um enfoque gerencial inserido no contexto empresarial e tecnológico. São Paulo: Érica, 2000. |OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas, operacionais. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2001. ROCHA, M. P. Otimização no desdobro de toras de pinus. Revista da Madeira, Curitiba (PR), n 83, ano 14, ago. 2004. STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informações: Uma abordagem gerencial. TRad. Maria Lúcia Lecker Vieira e Dalton Conde de Alencar. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ROCHA, M. P. Técnicas e plenejamento em serrarias. Curitiba: FUPEF, 2004. SIMIONE, F. J.; HOFF, D. N. O setor de base florestal na serra Catarinense. Lages: 2005.