Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2013

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2013. À BM&FBOVESPA S.A. - BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS At.: Sr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acomp...
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Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2013.

À BM&FBOVESPA S.A. - BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS At.: Sr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamento de Empresas C.c.:

Comissão de Valores Mobiliários Sr. Fernando Soares Vieira – Superintendência de Relações com Empresas Sr. Waldir de Jesus Nobre – Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários

Ref.:

Ofício GAE 3439/13 – Solicitação de esclarecimentos

Prezados Senhores, MMX Mineração e Metálicos S.A. (“MMX” ou “Companhia”), com endereço na Praça Mahatma Gandhi, 14, 6º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 02.762.115/0001-49, representada por seu Diretor Presidente e de Relações com Investidores, vem, pela presente, apresentar resposta ao Ofício GAE 3439/13 (“Ofício”), abaixo reproduzido, que solicita esclarecimentos quanto à notícia “MMX ON diminui ritmo de queda com possível venda” veiculada na agência Estado - Broadcast em 04 de setembro de 2013 bem como outras informações consideradas relevantes. Conforme informado em outras ocasiões, a MMX encontra-se em processo de avaliação de oportunidades de negócio na busca de maior valor agregado para seus acionistas, entretanto, até o presente momento, a Companhia não é parte de qualquer contrato ou documento vinculante, objeto de divulgação mandatória, conforme as previsões da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 358/2002 (“Instrução CVM 358)”.

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Adicionalmente, em cumprimento às determinações do art. 4º, parágrafo único da Instrução CVM 358, a Companhia consultou seu acionista controlador sobre o conteúdo da notícia em questão e foi informada, conforme fato relevante divulgado nesta data, de que o mesmo está em tratativas para potencial redução de sua participação acionária na MMX e, que, neste contexto, existem negociações em andamento cujo estágio não confere qualquer segurança acerca da sua conclusão. Contudo, até o momento, não há qualquer documento assinado. Outrossim, informa que notificará de imediato a Companhia para que tome as providências de divulgação junto ao mercado tão logo exista qualquer fato ou decisão passível de ser divulgada de maneira completa, suficiente e adequada. Permanecemos à inteira disposição de V.Sas para prestar esclarecimentos adicionais eventualmente necessários. Atenciosamente,

Carlos Gonzalez Diretor Presidente e de Relações com Investidores MMX Mineração e Metálicos S.A.

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“GAE 3439-13 04 de setembro de 2013 MMX Mineração e Metálicos S.A. Diretoria de Relações com Investidores Sr. Carlos Roberto de Castro Gonzalez Prezados Senhores, Solicitamos esclarecimentos, até 05/09/2013, sobre o teor da notícia veiculada pela agência Estado-Broadcast, em 04/09/2013, sob o título “MMX ON diminui ritmo de queda com possível venda”, bem como outras informações consideradas importantes. Esta solicitação se insere no âmbito do Convênio de Cooperação, firmado pela CVM e BM&FBOVESPA em 13/12/2011, e o seu não atendimento poderá sujeitar essa companhia à eventual aplicação de multa cominatória pela Superintendência de Relações com Empresas – SEP da CVM, respeitado o disposto na Instrução CVM nº 452/07. Atenciosamente Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamento de Empresas BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros c.c. CVM - Comissão de Valores Mobiliários Sr. Fernando Soares Vieira - Superintendente de Relações com Empresas Sr. Waldir de Jesus Nobre - Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários

Esclarecemos que a resposta dessa empresa deve ser enviada exclusivamente por meio do Sistema IPE, selecionando-se a Categoria: Fato Relevante ou Categoria: Comunicado ao Mercado e, em seguida, o Tipo: Esclarecimentos sobre consultas CVM/Bovespa, o que resultará na transmissão simultânea do arquivo para a BM&FBOVESPA e CVM. Para um melhor entendimento do mercado, no arquivo a ser enviado deve ser transcrito o teor da consulta acima formulada antes da resposta dessa empresa.

Notícias da Agência Estado - Broadcast 16:07 PULSO DO MERCADO: MMX ON DIMINUI RITMO DE QUEDA COM POSSÍVEL VENDA São Paulo, 04/09/2013 - MMX ON diminuiu o ritmo de queda e, há pouco, operava em baixa de 0,45%, cotada a R$ 2,21, após novas notícias sobre proposta para venda de participação na companhia. Na mínima, o papel chegou a atingir R$ 2,16, entre as maiores quedas do Ibovespa. Segundo fontes, as propostas pelo controle da MMX, braço de mineração do grupo EBX, já estão na mesa de Eike Batista desde o fim da última semana. Estão no páreo um consórcio formado pelo Mubadala Development, fundo soberano de Abu Dhabi, e a trading holandesa Trafigura, e a suíça Glencore Xstrata.

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O modelo do negócio seguirá o modelo usado na MPX e na LLX, ou seja, um aumento de capital na companhia sem a participação de Eike Batista. O empresário abrirá mão de seu direito de preferência na operação em nome do grupo investidor e terá sua participação diluída, deixando o controle da MMX. As propostas partem de um valuation entre R$ 2,60 e R$ 2,80 para o valor de emissão do papel MMXM3. A capitalização deverá atingir um valor entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. (Veja mais em reportagem publicada às 15h55) A ação ON da MMX acumula queda de 50,11% em 2013, mas no último mês registra alta de mais de 40% por conta dos rumores de venda. No pregão de ontem a ação fechou cotada a R$ 2,18 até o momento, com queda de 1,80%. (Vanessa Stecanella [email protected])

15:55 FONTES: PROPOSTAS PELA MMX JÁ ESTÃO NA MESA Rio, 04/09/2013 - As propostas pelo controle da MMX, braço de mineração do grupo EBX, já estão na mesa de Eike Batista desde o fim da última semana. Estão no páreo um consórcio formado pelo Mubadala Development, fundo soberano de Abu Dhabi, e a trading holandesa Trafigura, e a suíça Glencore Xstrata, segundo fontes próximas às negociações. O modelo do negócio seguirá o modelo usado na MPX e na LLX, ou seja, um aumento de capital na companhia sem a participação de Eike Batista. O empresário abrirá mão de seu direito de preferência na operação em nome do grupo investidor e terá sua participação diluída, deixando o controle da MMX. As propostas partem de um valuation entre R$ 2,60 e R$ 2,80 para o valor de emissão do papel MMXM3. A capitalização deverá atingir um valor entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. A ação ON da MMX acumula queda de 50,11% em 2013, mas no último mês registra alta de mais de 40% por conta dos rumores de venda. No pregão de ontem a ação fechou cotada a R$ 2,18 até o momento, com queda de 1,80%. A negociação inclui tanto o Porto do Sudeste, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, quanto os ativos de mineração da empresa no sistema MMX Sudeste (com as minas Serra Azul e Bom Sucesso, em Minas Gerais). A MMX é controlada por Eike com uma fatia de 59,3% e tem também como sócios os chineses da Wisco (10,5%) e a sul coreana SK Networks (8,8%). Outros 21,4% estão com acionistas minoritários no mercado. Além da falta de interesse pelas minas da MMX e a pressão inicial dos candidatos para comprar apenas o Porto do Sudeste - o que não deve ocorrer - há um outro ponto que dificulta a negociação: o destino dos papéis MMXM11. A origem do papel vem de 2010, quando houve a cisão parcial da LLX e foi criada a PortX, que tinha como ativo o Porto do Sudeste. Mais tarde, a MMX incorporou as ações da PortX, dando em troca os títulos híbridos negociados sob a sigla MMXM11 e ações da MMX (MMXM3). O MMXM11 é um título de remuneração variável baseado em royalties pagos trimestralmente por volume embarcado. O papel dá a seu dono o direito de receber US$ 5 por tonelada de minério exportada pelo Porto do Sudeste, valor indexado ao índice de inflação ao produtor dos Estados Unidos (PPI).

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A previsão era de que o porto iniciasse atividades este ano com embarques de 10 milhões de toneladas - operação que está atrasada - e em 2015 atingisse a plena capacidade de operação, exportando 50 milhões de toneladas/ano. O dólar em alta aumenta a renda potencial do título. O detentor do papel também pode ter ganhos com a variação do preço do papel na bolsa de valores. Ontem, o MMXM11 terminou o pregão valendo R$ 2,50 Na prática, o papel MMXM11 representaria uma dívida para o futuro comprador da MMX, que não teria interesse em carregá-lo. Haveria aí um impasse sobre que fim dar aos títulos entre os grupos interessados na empresa e Eike Batista, dono de dois terços do total desses títulos. Na OPA da PortX, em 2010, foram emitidos 992,5 milhões de títulos, o que multiplicado pela cotação atual chegaria a quase R$ 2,5 bilhões. Esse seria um dos poucos ativos de Eike desvinculados de qualquer dívida com instituições financeiras e, por isso mesmo, muito valioso para o empresário. O analista do Goldman Sachs, Marcelo Aguiar, avalia que em um cenário de preço decrescente do minério de ferro os títulos tornam o Porto do Sudeste muito caro. Em recente relatório sobre a MMX, a equipe de análise formada por Aguiar, Diogo Miura e Humberto Meireles recomenda a venda dos papéis da mineradora e reduzem o preçoalvo das ações nos próximos 12 meses de R$ 2,80 para R$ 1,80, o que já leva em conta as necessidades de pagamento para MMXM11. Segundo os analistas, a necessidade de caixa de curto prazo continua sendo a principal pendência da MMX. Eles enxergam riscos de execução para a maturidade dos projetos de minério de ferro e do porto, com risco elevado de mais atrasos e embarques inferiores ao previsto. "Com R$ 1,2 bilhão em dívida de curto prazo, mais cerca de R$ 1 bilhão comprometidos com investimentos para os próximos 12 meses, se a MMX não for capaz de rolar sua dívida de curto prazo, continuamos a ver necessidade de aumento de capital", afirmam os analistas do Goldman Sachs, em relatório. O cálculo é que a empresa poderá precisar de algo entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão de caixa para atender necessidades de curto prazo nos próximos 12 meses. Ao fim do segundo trimestre a posição de caixa da MMX era de apenas R$ 451 milhões. (Mariana Durão - [email protected]).”

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