Relatório e Contas 2013
RELATÓRIO E CONTAS 2013
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“Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente” (Paul Watson)
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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ....................................... 6 APRESENTAÇÃO DA ADC, EM ............................................................................................................. 8 ENQUADRAMENTO JURÍDICO ......................................................................................................... 8 DADOS DA EMPRESA ............................................................................................................................. 9 ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE ............................................................................................ 9 INDICADORES .......................................................................................................................................... 9 GERAIS .................................................................................................................................................. 9 ECONÓMICO-FINANCEIRO .............................................................................................................. 9 ÓRGÃOS SOCIAIS ................................................................................................................................. 10 ASSEMBLEIA-GERAL: ....................................................................................................................... 10 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: ............................................................................................... 10 FISCAL ÚNICO:.................................................................................................................................. 10 ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA ADC................................................................................................... 11 O SISTEMA DE ABASTECIMENTO ..................................................................................................... 11 O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS ....................................................................... 12 RESÍDUOS URBANOS E LIMPEZA URBANA ..................................................................................... 12 RESÍDUOS URBANOS ............................................................................................................... 12 LIMPEZA URBANA .................................................................................................................... 13 PARQUES E JARDINS............................................................................................................................. 13 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA ............................................................................................... 14 ACTIVO NÃO CORRENTE ............................................................................................................... 14 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS .......................................................................................... 14 ACTIVO CORRENTE ......................................................................................................................... 14 INVENTÁRIOS .................................................................................................................... 14 CLIENTES ........................................................................................................................... 14 OUTRAS CONTAS A RECEBER ...................................................................................... 15 CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS ............................................................................... 15 PASSIVO NÃO CORRENTE .............................................................................................................. 15 FINANCIAMENTOS OBTIDOS ........................................................................................ 15 OUTRAS CONTAS A PAGAR .......................................................................................... 15 PASSIVO CORRENTE ........................................................................................................................ 16 FORNECEDORES ............................................................................................................... 16 3
Relatório e Contas 2013 OUTRAS CONTAS A PAGAR .......................................................................................... 17 ACTIVIDADE COMERCIAL ................................................................................................................... 17 NÚMERO E CONSUMO POR TIPO DE CLIENTE ......................................................................... 18 RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................................... 18 DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO PROFISSIONAL ............................................................................. 18 ANÁLISE FINANCEIRA ......................................................................................................................... 19 RENDIMENTOS .................................................................................................................................. 19 EVOLUÇÃO TARIFÁRIA DA ÁGUA................................................................................................ 21 GASTOS ................................................................................................................................................... 21 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................................ 22 RÁCIOS E INDICADORES ..................................................................................................................... 23 SITUAÇÃO FINANCEIRA ......................................................................................................... 23 SITUAÇÃO ECONÓMICA ........................................................................................................ 23 OBJECTIVOS PARA 2014 .................................................................................................................... 23 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 24 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................ 24 ANEXOS I – QUADRO E GRÁFICOS DE ACTIVIDADES ................................................................. 25 SISTEMA GERAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO CONCELHO DA COVILHÃ .................. 26 1.
NOTA INTRODUTÓRIA .............................................................................................................. 56
2.
REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS ......................................................................................................................................... 56
3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS .......................................................................... 57 3.1 BASES DE APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 57 3.2 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS ....................................................................................................... 57 3.3 ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................... 58 3.4 IMPARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS .......................................... 59 3.5 INVENTÁRIOS ............................................................................................................................. 60 3.6 ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS ....................................................................................... 60 3.7 RÉDITO ......................................................................................................................................... 63 3.8 JUÍZOS DE VALOR CRÍTICOS E PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA ASSOCIADAS A ESTIMATIVAS ..................................................................................................................................... 64
3.9 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ......................................................................................... 65 3.10 PROVISÕES................................................................................................................................ 65 4
Relatório e Contas 2013 3.11 ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS ........................................... 65 3.12 ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS ..................................................................................... 65 3.13 ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES ................................................................................ 66 4.
FLUXOS DE CAIXA ...................................................................................................................... 66
5.
ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS .............. 67
6.
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ...................................................................................................... 67
7.
ACTIVOS INTANGÍVEIS .............................................................................................................. 69
8.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO ......................................................................................... 70
9.
OUTRAS CONTAS A RECEBER .................................................................................................. 71
10.
INVENTÁRIOS ............................................................................................................................ 72
11.
ACTIVOS FINANCEIROS.......................................................................................................... 74
12.
DIFERIMENTOS ACTIVOS ....................................................................................................... 74
13.
INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO .............................................................................. 75
14.
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES ...................... 75
15.
PASSIVOS FINANCEIROS ........................................................................................................ 76
16.
ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR .................................. 77
17.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ................................................................................ 78
18.
RÉDITO ........................................................................................................................................ 78
19.
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ........................................................................ 80
20.
GASTOS COM O PESSOAL ...................................................................................................... 80
21.
AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES ..................................................................................... 81
22.
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS ................................................................................... 82
23.
OUTROS GASTOS E PERDAS.................................................................................................. 82
24.
JUROS E OUTROS GASTOS E RENDIMENTOS SIMILARES ................................................ 83
25.
PARTES RELACIONADAS ........................................................................................................ 83
26.
DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS .......................................................... 85
27.
SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO........................................................ 85
28.
GARANTIAS ............................................................................................................................... 85
29.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................... 86
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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração A continuação da recuperação económico-financeira da empresa continuou a ser o principal desiderato da Administração da empresa, obtido à custa de uma redução de gastos relativamente superior à redução de rendimentos, face a uma situação de crise económica que inverteu a previsão para os rendimentos que era de ligeiro incremento. O resultado líquido do exercício foi positivo pelo terceiro ano consecutivo, mantendo-se a empresa na senda da amortização dos resultados transitados, em ordem ao seu saneamento financeiro. A principal actividade do ano de 2013, foi o acordo com a Resiestrela, selando um diferendo com anos, regularizando a dívida e os procedimentos entre as duas empresas, com ganhos mútuos. Prosseguiu-se o esforço de investimento, embora com baixa taxa de execução, incindindo principalmente na renovação do parque de contadores, de modo a reduzir as perdas por sub-medição e, na renovação da rede de saneamento da cidade, na zona do bairro do jardim do Lago e na rede de águas pluviais na ADE, no Serra Shopping e no Centro de Artes. Também foi renovada a rede de água afectada pelo grande incêndio florestal da vertente da Serra da Covilhã, nomeadamente a conduta adutora Rosa Negra, as adutoras entre os reservatórios e minas da zona (cerca de 2 Km, em montanha) e beneficiados de urgência os caminhos locais, muito deteriorados após as primeiras chuvas arrastarem todo o tipo de detritos e entupirem valetas e aquedutos, de modo a mantê-los transitáveis e a garantir a acessibilidade às infraestruturas. Construiu-se a rede de água necessária ao abastecimento com água não tratada do Data-Center. Finalmente a empresa participou no Encontro Nacional de Entidades Gestoras – ENEG2013 – com duas comunicações, designadamente “Gestão Patrimonial de Infraestruturas” e “A nova Barragem para Abastecimento de Água no Concelho da Covilhã” e iniciou uma colaboração com o LNEC no sentido da implementação do projecto piloto nacional “IPerdas”, no sentido de reduzir a prazo as perdas de água, apear de estarem abaixo das perdas de água médias, quer em termos nacionais, quer em termos do cluster.
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Relatório e Contas 2013 A empresa permanecerá atenta à evolução tecnológica e às grandes questões, debatidas a nível nacional, de modo a continuar a ser uma empresa de referência do sector, quer no interior do País, quer a nível nacional.
O Presidente do Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro, Eng.º
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Apresentação da ADC, EM Enquadramento Jurídico A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída em 1 de Abril de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais), com o número único 507611977 de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial da Covilhã, com sede na Rua Ruy Faleiro, Apartado 38, 6201-999 Covilhã, que, por delegação do Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos serviços municipais do ambiente e que tem como actividade principal a Distribuição de Água (CAE 36002). Em 23 de Junho de 2008, por via de uma operação de cisão, o capital social foi reduzido para 9.000.000 euros. Nesta operação foram destacadas da empresa as infraestruturas de saneamento básico e espaços verdes. A 10 de Julho de 2008, foi assinado um contrato entre o Município da Covilhã e a AGS – HIDURBE Serviços Ambientais, SA., cedendo, o Município da Covilhã à AGS – HIDURBE Serviços Ambientais, SA., 49% do capital estatutário da ADC – Águas da Covilhã, EM.. Em Janeiro de 2009, foi deliberado pelo Município da Covilhã, proceder ao parqueamento da participação social de 51% do capital social da ADC – Águas da Covilhã, EM. na ICOVI – Infraestruturas e Concessões da Covilhã, EEM., com capital 100% do Município da Covilhã.
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Relatório e Contas 2013 Dados da Empresa Enquadramento da actividade A empresa continuou a executar obras de ampliação de redes e de beneficiação e remodelação de água e de saneamento e a racionalizar circuitos de recolha de resíduos e limpeza urbana. Os espaços verdes foram também modernizados, no sentido de permitirem uma gestão mais automatizada. O processo de reorganização da gestão com a adopção de medidas visando a melhoria da eficiência e da eficácia dos diversos sectores continuou, através da racionalização dos meios humanos e da aquisição dos equipamentos necessários para satisfação do cliente/consumidor, e para progressiva redução de perdas de água.
Indicadores Gerais Ano 2013 Capital Social 3
Água Facturada (m )
Ano 2012
Ano 2011
Ano 2010
9.000.000,00 €
9.000.000,00 €
9.000.000,00 €
9.000.000,00 €
2.199.178,00
2.206.568,00
2.304.149,00
2.367.277,00
116
116
125
127
N.º de Trabalhadores
Nota: O volume de água facturada inclui os consumos próprios.
Económico-Financeiro Ano 2013
Ano 2012
Ano 2011
10.874.261,88
10.614.939,00
10.383.510,59
8.760.099,25
797.890,74
841.572,13
622.765,83
-538.116,41
Activo Líquido
28.425.587,08
30.233.289,90
29.703.533,19
30.413.553,59
Passivo
19.451.329,79
21.317.016,95
21.613.817,97
23.057.139,45
Capital Próprio
8.974.257,29
8.916.272,95
8.089.715,22
7.356.414,14
Cash-Flow
1.741.006,99
2.004.132,12
1.725.868,06
405.248,79
31,57%
29,49%
27,23%
24,19%
Volume de Negócios Resultado Líquido
Autonomia Financeira
Ano 2010
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Órgãos Sociais Assembleia-Geral: - David António Esteves Fontes Neves – Presidente da Mesa; - Filipa Pinto Basto de Sousa Macedo Ravasco Mendes – Secretária Conselho de Administração: - José António Afonso Calmeiro – Presidente executivo - António José Lobo Guerra – Vogal executivo - José Curto Pereirinha – Vogal não executivo; - Luís Manuel Carreira Fiadeiro – Vogal não executivo até 28/02/2013; - Altino Barbosa da Conceição – Vogal não executivo até 28/02/2013.
Fiscal Único: - Cruz Martins & Pega Magro – S.R.O.C, representada por João Alberto da Cruz Martins; - Fernando José Pega Magro – Fiscal único suplente
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Áreas de intervenção da ADC Os diversos sectores da empresa, água, saneamento, resíduos urbanos e espaços verdes, são apoiados por prestações de serviços externas, cujo objectivo é a optimização dos resultados operacionais e a racionalização de custos, e o obstar à redução dos meios humanos por via das aposentações ocorridas. O sistema de abastecimento No que respeita ao abastecimento de água, os objectivos que nortearam a actividade da ADC, EM, em 2013, foram os de continuar a garantir o normal abastecimento de água para consumo humano, com fiabilidade e com a qualidade adequada. O abastecimento de água no concelho da Covilhã é feito através de 14 sistemas: 11 geridos pela ADC e 3 geridos pelas respectivas Juntas de Freguesia de Cortes do Meio, Erada e Unhais da Serra. Os sistemas da ADC abastecem 95% da população concelhia. O maior sistema de abastecimento tem como captação principal a Albufeira da Cova do Viriato e fornece água a 84% dos habitantes do concelho. Os outros sistemas dependem de captações de água subterrâneas: poços e minas. Em 2013 o volume de água distribuído, medido à saída dos reservatórios de distribuição foi de 3.405.582 m3 sendo 30% de origem superficial e 70% de origem subterrânea. Toda a água captada para abastecimento da população beneficia de tratamentos físicoquímicos, de forma a assegurar a sua potabilidade. A desinfecção da água é garantida pelas 32 instalações de tratamento que funcionam como reforço. A regularidade do fornecimento da água é assegurada pelos 64 reservatórios em serviço, que possuem uma capacidade total de armazenamento de 25.389 m3. A ADC é responsável pela exploração e manutenção de 11 sistemas públicos de abastecimento de água no concelho da Covilhã que no total englobam 23 zonas de abastecimento para as quais é elaborado, anualmente um programa de qualidade de água (PCQA) sujeito à aprovação da ERSAR.
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Relatório e Contas 2013 Em relação ao cumprimento do PCQA, e à semelhança dos anos anteriores, foram executadas todas as análises previstas representando assim uma taxa de execução de 100%, sendo de 99,33% a percentagem de análises realizadas com cumprimento do valor paramétrico.
O sistema de drenagem de águas residuais A actividade deste sector consiste na: Desobstrução de redes públicas de drenagem de esgoto doméstico e/ou pluvial; Limpeza de fossas sépticas; Reparação de caixas de visita ou de ramais e subida das mesmas ao nível do pavimento; Reparação ou substituição das tampas das caixas de visita e ramal; Construção de colectores e ramais; Reparação de sarjetas ou sumidouros; Manutenção das 9 estações elevatórias e do tamisador nas Penhas da Saúde. Resíduos Urbanos e Limpeza Urbana •
Resíduos Urbanos
As tarefas diárias consistem na: Recolha indiferenciada de Resíduos Urbanos; Recolha selectiva de materiais recuperáveis e de objectos volumosos fora de uso, vulgo “monstros”; Reparação, substituição e lavagem de contentores; Fiscalização das descargas ilegais de resíduos;
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•
Limpeza Urbana
As tarefas diárias consistem na: Limpeza de valetas e desobstrução de sarjetas; Corte de arbustos e silvas em taludes; Lavagem de passeios e arruamentos; Remoção de cartazes publicitários afixados; Desratização e desbaratização na cidade. No ano de 2013 foram recolhidas 16.217 toneladas de resíduos indiferenciados, 549 de vidro, 504 de papel e cartão, 230 de mistura de embalagens, 24 de sucata metálica, 213 de monstros, 2 de pilhas usadas, 3 de pneus e 23 de resíduos de equipamentos eléctricos.
Parques e Jardins A actividade desta área traduz-se na requalificação e manutenção de espaços públicos, incluindo a rega com água não tratada, que passa pela manutenção de poços/reservatórios e da respectiva rede de distribuição. O Viveiro Municipal produz espécies utilizadas nos espaços verdes do concelho.
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Análise Económico-Financeira Activo não Corrente
Activos fixos tangíveis e intangíveis No decorrer do ano de 2013 foram realizados investimentos em activos fixos tangíveis e intangíveis no montante de 40.465,55 euros, destacando-se os seguintes: Ano 2013 Contadores Equipamentos RSU´s Programas de computador Outros investimentos
27.838,79 € 6.413,13 € 80,00 € 6.132,63 € Total 40.464,55 €
Os investimentos realizados contribuíram para a manutenção da fiabilidade dos serviços prestados e para a adequação dos meios à actividade da empresa.
Activo Corrente Inventários As existências de materiais apresentavam no final de 2013 um valor de 250.326,60 euros, destacando-se as matérias-primas para o sector da água com 175.073,88 euros e as matérias-primas de saneamento com 40.554,54 euros. As perdas por imparidade nos inventários registavam, à data de 31 de Dezembro, o montante de 26.177,08 euros. Clientes O valor das dívidas de clientes apresentava a 31 de Dezembro de 2013 um saldo de 1.545.572,07 euros, sendo 931.216,53 euros de clientes da facturação de água e de prestações de serviços e 614.355,54 euros referentes a clientes de cobrança duvidosa, para os quais está contabilizada uma perda por imparidade de igual montante.
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Relatório e Contas 2013 Outras contas a receber O valor de 5.671.773,25 euros apresentado no Balanço, respeita fundamentalmente à contabilização na rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos”, dos subsídios à exploração devidos pelo Município da Covilhã, e respeitantes aos anos de 2010, 2012 e 2013, no montante global de 2.933.646,04 euros, e ainda ao registo do valor de 2.145.000 euros relativos à compensação do valor a receber da ADS -Águas da Serra, SA, por via da antecipação da totalidade dos dividendos, no montante global actualizado de 2.145.000 euros, a receber pelo Município da Covilhã, (por deter 30% do capital social daquela empresa). Caixa e depósitos bancários Em 31 de Dezembro de 2013 o valor registado em Caixa e Depósitos Bancários ascendia a 1.419.726,12 euros, estando constituídos depósitos a prazo no valor de 537.181,24 euros. Passivo não Corrente Financiamentos obtidos O valor de 6.039.675,70 apresentado no Balanço está deduzido das amortizações a pagar durante o ano de 2014, respeita a dois empréstimos bancários de médio prazo, contraídos com o Santander e com o Millenniumbcp, nos montantes de 2.000.000,00 e 2.900.000,00, respectivamente. Aquele montante inclui ainda 2.000.000,00 euros respeitantes ao suprimento do accionista privado efectuado aquando da aquisição dos 49% do capital social desta empresa. Outras contas a pagar O montante de 5.803.057,87 euros reflectido nesta rubrica, encontra-se coberto com protocolos de acordo desta empresa com factoring contratado por fornecedores e empreiteiros, sendo pago com amortizações mensais. É de salientar que no ano de 2013 foram liquidados 822.283,61 euros, que, levando em linha de conta a conjuntura local e nacional, representou um enorme esforço de redução do passivo.
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Relatório e Contas 2013 Passivo Corrente Fornecedores Nesta rubrica importa salientar que, cerca de 70% do seu valor se encontra concentrado em dois fornecedores, a saber: - 1.664.574,54 euros de dívida à ADS – Águas da Serra, SA, referente à concessão do serviço de saneamento em alta e; - 586.241,15 euros à Resiestrela, SA.. Em Setembro de 2013 a ADC assinou com a Resiestrela o Contrato de Entrega e Recepção de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e de Recolha Selectiva para a Valorização, Tratamento e Destino Final, tendo pago a dívida para com a Águas do Zêzere e Côa e para com a Resiestrela, através de cheques no valor de 4.215.131,17 euros, utilizando os montantes dos empréstimos bancários. Foi igualmente liquidado o montante de 560.984,11 euros através da dação em cumprimento pela transmissão da propriedade de bens afectos ao sector dos resíduos sólidos, nomeadamente, a estação de transferência e o ecocentro e equipamento básico. A ADC reconheceu a obrigação de pagamento à Resiestrela de 394.426,40 euros, que serão liquidados em 114 prestações com o débito, para efeito de encontro de contas, de facturas emitidas à Resiestrela pela cedência de dois trabalhadores afectos ao Ecocentro, gastos de electricidade, água, saneamento de esgotos e gastos conexos.
Financiamentos obtidos O valor de 860.324,30 euros inscrito nesta rubrica respeita aos empréstimos bancários contraídos por esta empresa municipal, referidos anteriormente, e cujas amortizações ocorrem durante o ano de 2014.
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Relatório e Contas 2013 Outras contas a pagar Nesta rubrica estão reflectidos 677.400,37 euros referentes às amortizações mensais dos protocolos de acordo com factoring contratado por fornecedores e empreiteiros, que se vencem em 2014. De salientar ainda o montante 2.542.880,43 euros contabilizados em “Credores por acréscimos de gastos”. O valor mais significativo registado nesta rubrica, 2.010.069,07 euros, respeita ao gasto com a assistência técnica de gestão da AGS – Hidurbe. Foram contabilizados 248.152,39 euros relativos à estimativa de férias, subsídio de férias e encargos. Está também incluído o valor de 33.634,83 euros relativos à dívida por “depósito de garantia”, respeitante às garantias da execução de obras pelos empreiteiros, em função dos valores contratados.
Actividade Comercial Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012
Ano 2013
Nº Clientes no início do ano
27.700
27.875
27.898
27.837
Nº Clientes no fim do ano
27.875
27.898
27.837
27.804
Nota: inclui contratos de consumos próprios que no início de ano eram 224 e no final de 2013 o número ascendia a 223. Estrutura do Tipo de Consumidores (2013)
Tipo Domésticos Com/Ind. Outros Total Cons. Próprios Total
Número
%
m3
%
Euros
%
25.480
92%
1.623.686
74%
1.202.580
48%
1.688
6%
248.133
11%
618.999
25%
413
1%
272.451
12%
664.472
27%
27.581
99%
2.144.270
98%
2.486.050
100%
223
1%
54.908
2%
0
0%
27.804
100%
2.199.178
100%
2.486.050
100%
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Relatório e Contas 2013 Número e consumo por tipo de cliente 3
Número
Tipo de clientes
Ano 2010 Ano 2011 Domésticos
m facturados
Ano 2012 Ano 2013 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
18.262
24.246
24.719
Domésticos idosos
7.030
1.176
741
25.013 1.306.773 1.504.814 1.577.576 1.590.824 467
459.244
199.341
59.150
32.862
Comercial
1.563
1.499
1.429
1.589
168.167
148.331
141.195
136.175
Industrial
124
98
93
87
94.656
77.277
88.515
111.958
Administração Local
143
164
153
152
66.951
61.491
53.367
61.621
Administração Central
78
81
81
81
128.944
128.745
122.357
110.159
Instituições s/ fins lucrativos
251
234
230
62
77.121
76.283
67.995
58.285
Obras
115
97
88
50
15.746
12.026
14.555
9.041
95
72
67
68
1.801
1.308
1.242
3.060
12
0
23.381
25.319
30.285
Rega Hotelaria/Grandes Superfícies
0
11
12
Subtotal
27.661
27.678
27.613
214
220
224
Total
27.875
27.898
27.837
Consumos próprios
27.581 2.319.403 2.232.997 2.151.271 2.144.270 223
47.874
71.152
55.297
54.908
27.804 2.367.277 2.304.149 2.206.568 2.199.178
Os clientes desta empresa são maioritariamente domésticos, representando estes, cerca de 92% do total. Recursos Humanos No final do ano de 2013, a ADC – Águas da Covilhã, EM, era gerida por três Administradores, dois dos quais executivos, e registava um universo de 115 colaboradores, dos quais 97 com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, e em regime de mobilidade geral, por cedência de interesse público nesta empresa, 5 com contrato de trabalho sem termo e 13 com contrato de trabalho a termo certo. Distribuição por grupo profissional
2011 2012 2013
90
Adm. Administrador
5
5
3
80
Dirig. Dirigente
1
1
1
70
C.S.
Coordenador de serviço
3
3
3
60
T.S.
Técnico Superior
9
9
9
50
2011
E.I.
Especialista Informática
1
1
1
40
2012
C.T.
Coordenador Técnico
1
1
1
30
2013
A.S.
12
12
13
20
E.O.
Assistente Técnico Encarregado Operacional
6
6
6
10
A.O.
Assistente operacional
82
72
70
0
Out.
Outras
10
11
11
130
121
118
Total
Adm.Dirig. C.S. T.S. E.I. C.T. A.S. E.O. A.O. Out.
18
Relatório e Contas 2013 Análise Financeira Rendimentos As vendas de água apresentam um valor de 2.486.050,45 euros (já deduzido do valor do desconto do cartão do idoso de 5.161,11 euros). As prestações de serviços apresentam um valor líquido de 8.388.211.43 euros, sendo 2.316.656,07 euros do sector da água; 4.166.980,33 euros do sector do saneamento e 1.798.579,22 euros do sector dos resíduos sólidos. O valor do desconto do cartão do idoso afecto às prestações de serviços foi de 17.511,07 euros. Os serviços diversos prestados a terceiros desde reparações de rupturas nas redes públicas de distribuição de água, limpeza de colectores de esgoto e fossas sépticas, entre outros, apresentavam no final do exercício um valor de 6.770,80 euros. A tarifa de encargos de cobrança registou um valor de 116.736,08 euros. O desconto do idoso apresentou um valor global de 22.672,18 euros. O valor registado em “Subsídios à Exploração” respeita aos Contratos de Gestão para o ano de 2013. O montante de 643.349,04 euros foi contabilizado por contrapartida de “Devedores por acréscimos de rendimentos”. Na rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” importa salientar o valor de 108.863,66 euros referente à compensação do valor a pagar à ADS -Águas da Serra, SA, por via da antecipação dos dividendos a receber pelo Município da Covilhã quando detiver 30% do capital social daquela empresa e respeitantes ao ano de 2013. Foi contabilizado o montante de 15.014,40 euros resultantes da transferência dos subsídios ao investimento de “Outras variações no capital próprio - Subsídios” na proporção da amortização dos bens subsidiados. Em 2013, o total dos rendimentos registou uma diminuição de 356.233,03 euros, correspondendo a -2,94%.
19
Relatório e Contas 2013 Para uma melhor compreensão apresentamos a seguinte análise das rubricas de Rendimentos: SNC
Rubricas
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
Ano 2013
Variações Peso na estrutura 2012-2013
2013
71
Vendas
2.636.640,79 € 2.719.215,49 € 2.674.670,78 € 2.486.050,45 €
-7,05%
21,13%
72
Prestações de Serviços
6.123.458,46 € 7.664.295,10 € 7.940.268,22 € 8.388.211,43 €
5,64%
71,28%
74
Trabalhos para a própria empresa
75
Subsídios à Exploração
76
Reversões
78
Outros rendimentos e ganhos
79
Juros, dividendos e outros rendimentos Total
15.528,22 €
41.090,66 €
26.976,26 €
0,00 € -100,00%
0,00%
1.388.000,00 €
799.236,00 €
902.297,00 €
643.349,04 € -28,70%
5,47%
5.271,89 €
3.615,36 €
9.812,57 €
22.694,22 € 131,28%
0,19%
563.245,08 €
523.096,58 €
535.754,18 €
176.123,57 € -67,13%
1,50%
20.251,31 €
45.097,57 €
34.731,09 €
51.848,36 €
49,29%
0,44%
10.752.395,75 € 11.795.646,76 € 12.124.510,10 € 11.768.277,07 €
-2,94%
100,00%
Sendo a prestação de serviços proveniente das seguintes sub-rubricas: Rubricas Sector Água Tarifa de disponibilidade Tarifa de ligação de contador
Variações
Peso na estrutura
20012-2013
2013
1.889.809,67 2.063.893,84 2.076.680,32 2.316.656,07
11,56%
27,62%
1.675.643,63 1.813.725,14 1.872.638,11 2.133.819,05
13,95%
25,44%
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
Ano 2013
111.239,96
112.953,81
107.716,14
111.976,01
3,95%
1,33%
Ramais
28.852,06
89.626,19
53.038,56
33.402,30
-37,02%
0,40%
Outras tarifas
74.074,02
47.588,70
43.287,51
37.458,71
-13,47%
0,45%
3.208.038,09 4.121.715,75 4.008.723,60 4.166.980,33
3,95%
49,68%
3.184.305,10 3.520.084,38 3.356.457,84 3.360.886,58
0,13%
40,07%
Sector de Saneamento Tarifa de saneamento Tarifa de disponibilidade Ramais Outras tarifas Sector dos Resíduos Sólidos Desconto do cartão do idoso Outras tarifas e serviços diversos Total
0,00
529.045,73
571.949,33
736.875,02
28,84%
8,78%
19.187,40
20.352,70
25.759,68
25.760,11
0,00%
0,31%
4.545,59
52.232,94
54.556,75
43.458,62
-20,34%
0,52%
1,32%
21,44%
1.213.979,38 1.467.664,04 1.775.147,58 1.798.579,22 -293.055,62
-93.976,06
-32.751,52
-17.511,07
-46,53%
-0,21%
104.686,94
104.997,53
112.468,24
123.506,88
9,81%
1,47%
6.123.458,46 7.664.295,10 7.940.268,22 8.388.211,43
5,64%
100,00%
20
Relatório e Contas 2013 Evolução Tarifária da Água Este crescimento dos rendimentos decorreu de aumentos tarifários, diferenciados por tipo de consumidor e por escalão, e que no que diz respeito à maioria dos consumidores do Concelho, tiveram uma expressão mais reduzida ou nula, mas que em termos globais se cifrou em 3%, acrescido de 3% de inflacção (IPC), no período 2012/2013. Gastos A totalidade dos gastos diminuiu 295.201,95 euros. Os decréscimos mais significativos verificaram-se nas seguintes rubricas: •
“custo das mercadorias e matérias consumidas”;
•
“gastos com pessoal”;
•
“provisões do exercício”.
Em compensação as rubricas “fornecimentos e serviços externos”, “perdas por imparidade”, “outros gastos e perdas” e “gastos e perdas financiamento” foram as que registaram aumentos relativamente ao ano anterior.
Para uma melhor compreensão apresentamos a seguinte análise das rubricas de Gastos:
SNC
Rubricas
Ano 2010
61
Custo mercadorias e matérias consumidas
537.726,89
733.457,27
648.178,86
62
Fornecimentos serviços externos
6.560.658,04 6.645.238,69
6.608.084,92
6.692.233,36
63
Gastos com pessoal
2.564.915,72 2.298.141,04
64
Gastos de depreciação e de amortizações
65
Perdas por imparidade
67 68 69
Gastos e perdas de financiamento
672.290,83
Ano 2011
Ano 2012
2013
Variações
Peso na estrutura
2012-2013
2013
-11,63%
5,95%
1,27%
61,46%
2.231.839,11
2.119.596,33
-5,03%
19,47%
943.365,20
922.978,98
926.894,22
907.937,45
-2,05%
8,34%
99.739,79
132.033,04
44.412,39
57.873,02
30,31%
0,53%
Provisões do exercício
0,00
51.705,57
201.065,96
0,00
Outros gastos e perdas
73.269,34
61.676,30
40.377,86
53.519,12
370.577,30
518.394,72
397.188,53
408.780,17
2,92%
3,75%
11.284.816,22 11.167.895,23
11.183.320,26
10.888.118,31
-2,64%
100,00%
Total
-100,00%
0,00%
32,55%
0,49%
21
Relatório e Contas 2013 Para uma análise da rubrica “fornecimentos e serviços externos”, sem a afetação dos encargos resultantes dos acordos/contratos celebrados, não assistindo ao Conselho de Administração a possibilidade de os alterar, por decorrerem de acordos accionistas, tais como: •
a “tarifa de concessão – AdS”;
•
a “cedência das infra-estruturas ICOVI”;
•
a “assistência técnica e consultadoria – AGS”.
apresenta-se o seguinte quadro, de que resulta que a redução efectiva dos gastos resultantes da gestão da empresa, relativamente ao ano anterior foi de 6,46%: Variações SNC
Rubricas
61
Custo mercadorias e matérias consumidas
62
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
672.290,83
537.726,89
733.457,27
2013
Peso na estrutura
2012-2013
2013
648.178,86
-11,63%
9,38%
Fornecimentos serviços externos
3.001.327,54 2.913.363,98 2.814.894,43 2.716.966,58
-3,48%
39,30%
63
Gastos com pessoal
2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11 2.119.596,33
64
Gastos de depreciação e de amortizações
65
-5,03%
30,66%
943.365,20
922.978,98
926.894,22
907.937,45
-2,05%
13,13%
Perdas por imparidade
99.739,79
132.033,04
44.412,39
57.873,02
30,31%
0,84%
67
Provisões do exercício
0,00
51.705,57
201.065,96
0,00
-100,00%
0,00%
68
Outros gastos e perdas
69
Gastos e perdas de financiamento Total
73.269,34
61.676,30
40.377,86
53.519,12
32,55%
0,77%
370.577,30
518.394,72
397.188,53
408.780,17
2,92%
5,91%
7.725.485,72 7.436.020,52 7.390.129,77 6.912.851,53
-6,46%
100,00%
Resultado do Exercício Resultado Líquido do Exercício 2010 Resultado Líquido do Exercício -538.116,41 €
Ano 2011 622.765,83 €
Ano 2012 841.572,13 €
Ano 2013 797.890,74 €
Os resultados apurados em 2013 foram de 797.890,74 euros, registando em relação ao ano anterior um decréscimo de 5,19%, com menos 43.681,39 euros. Esta variação negativa deve-se fundamentalmente à diminuição verificada nos rendimentos que foi superior ao decréscimo dos gastos. Importa salientar que o imposto sobre o rendimento passou de 99.617,71 euros em 2012 para 82.268,02 euros em 2013.
22
Relatório e Contas 2013 Rácios e Indicadores Situação Financeira 2013
2012
2011
2010
Solvabilidade Total
0,461
0,418
0,374
0,319
Autonomia Financeira
0,316
0,294
0,272
0,242
Liquidez Geral
1,117
0,704
0,735
0,352
Situação Económica 2013
2012
2011
2010
Rentabilidade do Activo
0,028
0,028
0,021
-0,018
Rentabilidade dos Capitais Próprios
0,089
0,094
0,077
-0,073
Rentabilidade Líquida das Vendas
0,073
0,079
0,060
-0,061
Cash-Flow
1.741.006,99 € 2.004.132,12 € 1.725.868,06 € 405.248,79 €
Objectivos para 2014 Os objectivos para o ano de 2014 que se pretendem concretizar, são: Redução dos gastos reais; Manutenção do serviço do sector da água e redução do volume total de perdas; Manutenção do nível de serviços no sector do saneamento; Manutenção do nível de serviço no sector de parques e jardins; Manutenção da externalização de serviços; Incremento da polivalência nos quadros da empresa; Execução de um conjunto de investimentos no valor de 586.750 euros e de aquisição de equipamentos no montante de 148.000 euros, o que totaliza uma previsão de investimento no valor global de 734.750 euros; Continuação da execução do Plano de Formação; Continuação da renovação do equipamento informático.
23
Relatório e Contas 2013
Considerações Finais O Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todas as entidades que deram o seu apoio e aos que prestaram colaboração na actividade desenvolvida, nomeadamente: - Ao Executivo Camarário e ao Accionista Privado pela colaboração prestada; - Ao Presidente da ERSAR, pelo seu empenho e apoio demonstrado; - Aos Presidentes das Juntas de Freguesia pela ajuda na intermediação com as populações; - Ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e respectiva Secretária; - Ao Fiscal Único pelo sentido de exigência e pela sua prontidão; - A todos os funcionários e colaboradores da empresa, que com o seu zelo, dedicação e competência possibilitaram a concretização dos objectivos definidos; - A todos os cidadãos e consumidores em geral, pela confiança relativa à fiabilidade dos serviços prestados e pela compreensão perante eventuais avarias e perante o esforço de consolidação da empresa.
Proposta de aplicação dos Resultados O Conselho de Administração da ADC, EM propõe que os Resultados Líquidos do Exercício no montante de 797.890,74 euros sejam transferidos para Resultados Transitados.
Covilhã, 13 de Fevereiro de 2014
O Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro (Presidente Executivo do Conselho de Administração)
António José Lobo Guerra (Administrador Executivo)
José Curto Pereirinha (Administrador)
24
Relatório e Contas 2013
Anexos I – Quadro e Gráficos de Actividades
25
Relatório e Contas 2013
Sistema Geral de Abastecimento de Água ao Concelho da Covilhã
Sistema Geral de Abastecimento de Água ao Concelho da Covilhã
26
Relatório e Contas 2013 3
Evolução de facturação ( m )
Anos
Facturação (ADC)
2007
2.575.743
2008
2.489.052
2009
2.475.307
2010
2.367.277
2011
2.304.149
2012
2.206.568
2013
2.199.178
2.700.000 2.600.000 2.500.000 2.400.000 2.300.000 2.200.000 2.100.000 2.000.000 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Facturação (ADC)
3
Evolução da água consumida em m
Tipo de Consumidor Doméstico
2008
2009
2010
2011
2012
2013
1.819.771
1.809.495
1.766.017
1.704.155
1.636.726
1.623.686
Com./Ind.
242.930
225.115
262.823
225.608
229.710
248.133
Outros
348.652
321.377
290.563
303.234
284.835
272.451
2.411.353
2.355.987
2.319.403
2.232.997
2.151.271
2.144.270
77.699
79.320
47.874
71.152
55.297
54.908
2.489.052
2.435.307
2.367.277
2.304.149
2.206.568
2.199.178
Total Consumos Próprios Total
27
Relatório e Contas 2013 Evolução da facturação ( €)
Anos
Água
Saneamento
2007
4.288.745
1.745.815
2008
4.243.870
1.915.827
2009
4.350.140
2.560.433
2010
4.526.451
3.208.038
2011
4.783.109
4.121.716
2012
4.751.351
4.008.724
2013
4.802.707
4.166.980
5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Água
Saneamento
Evolução da facturação de RSU's (€)
RSU € 2007
1.193.967
2008
1.237.659
2009
1.410.116
2010
1.213.979
2011
1.467.664
2012
1.775.148
2013
1.798.579
2.000.000 1.800.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000
RSU €
800.000 600.000 400.000 200.000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
28
Relatório e Contas 2013 Volumes de água para abastecimento
Volumes captados Volumes distribuídos Volumes facturados
2007 4.260.543 3.834.489 2.575.743
2008 4.437.044 3.890.094 2.489.052
2009 3.946.797 3.749.457 2.475.307
2010 4.182.087 3.862.521 2.367.277
2011 3.683.022 3.421.878 2.304.149
2012 3.578.745 3.424.028 2.206.568
2013 3.585.435 3.405.582 2.199.178
5.000.000 4.500.000
Volumes [m3]
4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 2007
2008
Volumes captados
2009
2010
Volumes distribuídos
2011
2012
2013
Volumes facturados
Volumes por tipo de origem de água
Poço Minas e nascentes Barragem
2007 962.456 1.983.709 1.314.377
2008 1.117.992 1.925.820 1.393.232
2009 1.032.275 1.480.012 1.434.510
2010 762.416 1.922.044 1.497.627
2011 495.413 1.948.562 1.239.047
2012 638.067 1.685.164 1.255.514
2013 473.482 2.028.007 1.083.946
2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 2007
2008
Poço
2009
2010
Barragem
2011
2012
2013
Minas e nascentes
29
Relatório e Contas 2013
Distribuição média anual dos volumes captados
19,8% 33,3%
46,9%
Poço
Minas e nascentes
Barragem
Controlo da qualidade da água - PCQA
2007 2204 19 99,14%
N.º de análises com VP* n.º de incumprimentos % de cumprimentos
2008 2358 14 99,41%
2009 2413 13 99,46%
2010 2267 3 99,87%
2011 2543 4 99,84%
2012 2511 11 99,56%
**2013 2397 12 99,50%
* - Inclui os parâmetros conservativos da Alta (dados de acordo com a ERSAR).
3000
99,14% 99,41% 99,46% 99,87% 99,84% 99,56% 99,50%
n.º de análises
2500 2000 1500 1000 500 19
14
13
3
4
11
12
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
0
N.º de análises com VP*
1 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,9
Taxa de cumprimento
** - Valores provisórios.
n.º de incumprimentos
% de cumprimentos
30
Relatório e Contas 2013
Consumos facturados por tipo de clientes %
m3
Adm.Central
5,01%
110.159
Adm. Local
2,80%
61.621
Cons. Comercial
6,19%
136.175
Cons. Industrial
5,09%
111.958
Cons. Obras
0,41%
9.041
Cons. Próprios
2,50%
54.908
Cons. Rega
0,14%
3.060
Domésticos
73,83%
1.623.686
Inst.S/ Fins Luc.
2,65%
58.285
Hotelaria/Grandes Superfícies
1,38%
30.285
Total
100%
2.199.178
80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
31
Relatório e Contas 2013
Facturação Água (€) - 2013 €
%
1.202.580,28
48%
Comercial
297.417,62
12%
Industrial
321.581,04
13%
Administração Local
78.874,88
3%
Administração Central
386.763,36
16%
Instituições s/ fins lucrativos
74.500,80
3%
Obras
29.021,61
1%
9.822,67
0%
85.488,19
3%
2.486.050,45
100%
Domésticos
Rega Hotelaria/Grandes Superfícies Total
1.400.000,00 1.200.000,00 1.000.000,00 800.000,00 600.000,00 400.000,00 200.000,00 0,00
€
32
Relatório e Contas 2013
Evolução do número de consumidores Evolução do número de consumidores
Evolução do número de consumidores 27.900
Anos
Contratos
2007
27.536
2008
27.559
27.700
2009
27.688
27.600
2010
27.875
2011
27.898
2012
27.837
27.400
2013
27.804
27.300
27.800
27.500
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Contratos
Distribuição dos consumos por tipo de clientes
5,13% 3,41%
Domésticos Comércio Outros
Distribução dos consumos por tipo de cliente - 2013 Tipo tarifa Domésticos
%
Nº contratos
91,46%
25.480
Comércio / Industria
5,13%
1.688
Outros
3,41%
636
Total
100,00%
27.804
91,46%
33
Relatório e Contas 2013
Intervenções do Piquete
Intervenções do piquete
2007 1.134
2008 966
2009 1.271
2010 957
2011 1.092
2012 1.290
2013 1.268
1400
n.º de intervenções
1200 1000 800 600 400 200 0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Evolução das quantidades recolhidas de resíduos sólidos indiferenciados
Evolução das quantidades recolhidas de resíduos
19.000
sólidos indiferenciados
18.500
18.642 17.928 17.885
Toneladas
Ano
18.642
2007
17.928
2008
17.885
2009
17.443
2010
16.688
2011
16.141
2012
16.217
2013
Toneladas
18.000
17.443
17.500 17.000
16.688
16.500
16.141 16.217
16.000 15.500 15.000 14.500 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
34
Relatório e Contas 2013
Evolução dos gastos com a deposicão de RSU
Ano
RSU
Total
ton/ano
€/ton
(€)
2007
18.642,00
50,72
945.522,24
2008
17.928,00
50,72
909.308,16
2009
17.855,00
50,72
905.605,60
5.631,18
50,72
285.613,45
2010
11.812,30
48,50
572.896,55
2011
16.688,00
48,50
809.368,00
2012
16.126,36
47,02
758.261,64
2013
16.217,00
46,60
755.673,28
Estes valores são com IVA incluído
1.000.000,00 800.000,00 600.000,00 400.000,00
Evolução dos gastos com a deposicão de RSU
200.000,00 0,00 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
35
Relatório e Contas 2013 Prestações de Serviço do Sector Parques e Jardins
2007 Corte de relva
2008
144.132,49 €
2009
2010
2013
172.765,80 € 178.406,28 € 149.775,40 € 62.314,49 € 63.997,84 €
51.817,68 €
51.817,68 € 50.820,00 €
51.817,68 €
Rega de floreiras
12.124,20 €
48.000,00 € 53.568,01 €
39.976,70 €
Total
2012
167.790,60 €
Mão-de-obra de serventes
Poda de árvores
2011
165.672,00 € 167.062,05 €
90.234,98 €
-
-
-
4.628,70 €
54.950,72 €
28.495,50 €
34.095,00 € 34.095,00 €
10.364,30 €
50.978,15 €
236.569,87 €
299.584,68 € 305.545,06 €
269.949,28 €
286.058,44 € 247.032,82 € 294.961,10 €
200.000,00 € 180.000,00 € 160.000,00 € 140.000,00 € 120.000,00 € 100.000,00 € 80.000,00 € 60.000,00 € 40.000,00 €
Corte de relva Mão-de-obra de serventes Rega de floreiras Poda de árvores
20.000,00 € 0,00 € 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Gastos directos anuais sector Parques e Jardins
Totais
2008
2009
2010
2011
2012
2013
677.981,99 €
705.862,55 €
581.744,81 €
559.914,01 €
450.273,26 €
501.251,83 €
800.000,00 € 700.000,00 € 600.000,00 € 500.000,00 € 400.000,00 €
Gastos directos anuais sector Parques e Jardins
300.000,00 € 200.000,00 € 100.000,00 € 0,00 €
2008
2009
2010
2011
2012
2013
36
Relatório e Contas 2013
Evolução dos gasto com Viaturas e Energia Eléctrica 2007 - 2013
2007 Manutenção da Frota Combustíveis (litros) Energia Eléctrica
D 07-08
2008
D 08-09
2009
D 09-10
2010
D 10-11
2011
D 11- 12
2012
D 12- 13
2013
D 07- 13
-2,84%
92.347,59 €
-9,75%
83.341,89 €
4,82%
87.356,96 €
-52,74%
-18,25%
133.485
-7,77%
123.112
-1,20%
121.635
-41,25%
21,54%
208.527,33 €
5,84%
184.860,80 € 2,81% 190.057,75 € -14,58% 162.339,21 € -41,50% 94.971,34 €
207.025
-2,34%
202.190
-14,88%
172.096
-8,28%
157.849
197.014,42 € 15,15% 226.854,99 € 7,95% 244.893,47 € -24,05% 185.985,86 € 0,43% 186.781,45 € 28,20% 239.449,63 €
Consumo de energia eléctrica por sector
Edifícios Água
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
47.966,54 €
44.251,09 €
40.208,45 €
40.303,41 €
38.386,80 €
33.547,57 €
36.850,33 €
117.051,24 € 150.776,28 € 176.040,67 € 115.168,35 € 118.584,04 € 162.194,42 € 136.659,53 €
Jardins
13.382,09 €
23.628,01 €
19.078,74 €
18.857,36 €
18.303,64 €
23.305,47 €
22.078,88 €
Saneam.
18.614,55 €
8.199,61 €
9.565,61 €
11.656,74 €
11.506,97 €
11.328,79 €
12.938,59 €
197.014,42 € 226.854,99 € 244.893,47 € 185.985,86 € 186.781,45 € 230.376,25 € 208.527,33 € obs.: Os consumos energéticos do edifício sede foram comunicados pela CMC e não incluem os valores de Novembro e Dezembro
Consumo de energia eléctrica por sector
200.000 € 180.000 € 160.000 € 140.000 € 120.000 € 100.000 € 80.000 € 60.000 € 40.000 € 20.000 € 0€ 2007
2008
Edifícios
2009
2010
Água
2011
Jardins
2012
2013
Saneam.
37
Relatório e Contas 2013 Custos de manutenção da Frota
2007 Água
2008
2009
31.373,97 € 34.947,73 €
RSU's Jardins
2010
2011
2012
2013
27.551,68 € 18.807,52 € 16.981,64 € 16.418,05 €
16.993,66 €
116.290,14 € 114.740,53 € 102.122,52 € 52.856,74 € 57.765,16 € 34.138,22 €
50.540,20 €
6.890,49 €
4.918,02 €
6.051,02 €
1.656,12 €
2.116,36 €
2.992,98 €
1.444,11 €
Saneam.
19.928,59 € 17.338,27 €
17.500,69 €
8.945,58 €
6.619,78 €
5.188,38 €
9.265,85 €
Apoio
10.072,99 € 15.404,24 €
7.474,40 € 16.779,47 €
7.297,44 €
1.390,26 €
7.824,79 €
1.815,69 €
184.860,80 € 190.057,75 € 162.339,21 € 94.971,34 € 92.347,59 € 83.341,89 €
87.356,95 €
Adm.
304,62 €
2.708,96 €
8.845,80 € 10.230,66 € 267,51 €
2.474,72 €
Custos de Manutenção da Frota Automóvel 140.000 € 120.000 € 100.000 € 80.000 € 60.000 € 40.000 € 20.000 € 0€ 2007
2008
Série1
2009
Série2
2010
Série3
2011
Série4
2012 Série5
2013 Série6
Consumo de combustíveis por sector 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Águas
40.498
38.620
34.978
38.618
34.244
25.913
27376
RSU's
107.087
104.964
90.641
87.684
70.429
65.850
61809
Jardins
30.308
31.371
21.589
5.432
5.146
6.485
6517
Apoio
15.964
14.670
10.755
9.731
10.293
12.363
7486
Direcção
1.394
1.714
2.040
6.691
5.463
5.341
6123
Saneam.
11.774
10.850
12.094
9.692
7.911
7.161
12324
207.025
202.190
172.096
157.849
133.485
123.112
121.635
Consumo de combustíveis por sector (litros) 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 2007 Série1
2008 Série2
2009 Série3
2010
2011 Série4
2012 Série5
2013 Série6
38
Relatório e Contas 2013
Evolução dos Rendimentos
SNC
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
71
Vendas
2.588.737,27 2.514.130,17
2.659.166,68
2.636.640,79
2.719.215,49
2.674.670,78
2.486.050,45
72
Prestações de Serviços
4.434.455,64 4.700.341,69
8.388.211,43
74
Trabalhos para a própria empresa
75
Subsídios à Exploração
76
Reversões
78
Outros rendimentos e ganhos
79
Juros, dividendos e outros rendimentos Total
5.431.684,50
6.123.458,46
7.664.295,10
7.940.268,22
579.600,48
525.146,66
140.788,01
15.528,22
41.090,66
26.976,26
0,00
1.000.000,00
762.079,74
1.808.000,00
1.388.000,00
799.236,00
902.297,00
643.349,04
26.571,41
918.942,96
0,00
5.271,89
3.615,36
9.812,57
22.694,22
367.508,65
326.022,13
592.775,50
563.245,08
523.096,58
535.754,18
176.123,57
40.167,88
54.706,82
24.639,74
20.251,31
45.097,57
34.731,09
51.848,36
9.037.041,33 9.801.370,17 10.657.054,43 10.752.395,75 11.795.646,76 12.124.510,10 11.768.277,07
Rendimentos
9000000 8000000 7000000 2007
6000000
2008 5000000
2009 2010
4000000
2011
3000000
2012 2000000
2013
1000000 0
Vendas
Prestações de Serviços
Trabalhos para a própria empresa
Subsídios à Exploração
Reversões
Outros rendimentos Juros, dividendos e e ganhos outros rendimentos
Total 14000000
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
39
Relatório e Contas 2013
Evolução dos gastos
SNC
2007
61
Custo mercadorias e matérias consumidas
62 63
2008
2009
2010
2011
2012
2013
665.896,24
694.078,23
611.645,61
672.290,83
537.726,89
733.457,27
Fornecimentos serviços externos
4.666.367,99
5.830.269,55
7.060.644,67
6.560.658,04
6.645.238,69
6.608.084,92
6.692.233,36
Gastos com pessoal
2.862.299,22
2.901.176,31
2.402.170,93
2.564.915,72
2.298.141,04
2.231.839,11
2.119.596,33
64
Gastos de depreciação e de amortizações
1.214.773,11
1.232.044,96
939.883,64
943.365,20
922.978,98
926.894,22
907.937,45
65
Perdas por imparidade
45.641,05
36.522,74
58.317,39
99.739,79
132.033,04
44.412,39
57.873,02
67
Provisões do exercício
438.638,97
0,00
0,00
0,00
51.705,57
201.065,96
0,00
68
Outros gastos e perdas
158.614,06
108.357,52
99.238,73
73.269,34
61.676,30
40.377,86
53.519,12
69
Gastos e perdas de financiamento
648.953,88
781.908,46
459.405,70
370.577,30
518.394,72
397.188,53
408.780,17
Total
648.178,86
10.701.184,52 11.584.357,77 11.631.306,67 11.284.816,22 11.167.895,23 11.183.320,26 10.888.118,31
Gastos
8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 Custo mercadorias e matérias consumidas
Fornecimentos serviços externos
Gastos com pessoal
2007
Gastos de depreciação e de amortizações
2008
2009
Perdas por imparidade
2010
2011
Provisões do exercício
2012
Outros gastos e Gastos e perdas perdas de financiamento
2013
Total 11800000 11600000 11400000 11200000 11000000 10800000 10600000 10400000 10200000 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
40
Relatório e Contas 2013
Evolução dos Resultados Líquidos do Exercício
2007 Resultado Líquido do Exercíco
2008
2009
2010
2011
2012
2013
-1.667.037,62 -1.790.152,09 -974.655,03 -538.116,41 622.765,83 841.572,13 797.890,74
1.000.000,00 500.000,00 0,00 -500.000,00 -1.000.000,00 -1.500.000,00 -2.000.000,00 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
41
Relatório e Contas 2013
Evolução dos Gastos (sem a afetação dos encargos resultantes dos acordos/contratos na rubrica FSE's)
SNC
Rubricas
2007
2008
61
Custo mercadorias e matérias consumidas
62
Fornecimentos serviços externos
3.620.312,21 3.772.002,08 3.577.014,01 3.001.327,54 2.913.363,98 2.814.894,43 2.716.966,58
665.896,24
2009
694.078,23
2010
611.645,61
672.290,83
2011 537.726,89
2012
2013
733.457,27
648.178,86
63
Gastos com pessoal
2.862.299,22 2.901.176,31 2.402.170,93 2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11 2.119.596,33
64
Gastos de depreciação e de amortizações
1.214.773,11 1.232.044,96
939.883,64
943.365,20
922.978,98
926.894,22
907.937,45
65
Perdas por imparidade
45.641,05
36.522,74
58.317,39
99.739,79
132.033,04
44.412,39
57.873,02
67
Provisões do exercício
438.638,97
0,00
0,00
0,00
51.705,57
201.065,96
0,00
68
Outros gastos e perdas
158.614,06
108.357,52
99.238,73
73.269,34
61.676,30
40.377,86
53.519,12
69
Gastos e perdas de financiamento
648.953,88
781.908,46
459.405,70
370.577,30
518.394,72
397.188,53
408.780,17
Total
9.655.128,74 9.526.090,30 8.147.676,01 7.725.485,72 7.436.020,52 7.390.129,77 6.912.851,53
Nota: ver quadro II da pág. 22 do Relatório de Gestão
Gastos
4000000 3500000 3000000 2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 Fornecimentos Custo mercadorias e serviços matérias externos consumidas
Gastos com pessoal
2007
2008
Gastos de depreciação e de amortizações 2009
Perdas por imparidade
2010
2011
Provisões do Outros gastos e Gastos e perdas exercício perdas de financiamento
2012
2013
Total 12000000 10000000 8000000 6000000 4000000 2000000 0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
42
Relatório e Contas 2013
Evolução dos Investimentos
Anos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Valores em euros
2.172.357
1.484.760
777.232
179.182
167.566
177.171
40.465
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Investimentos
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Realizado
1.484.760
777.232
179.182
167.566
177.171
40.465
Previsto
1.911.500
1.387.528
1.294.900
849.100
881.978
754.750
Desvio
-426.740
-610.296
-1.115.718
-681.534
-704.807
-704.807
78%
56%
14%
20%
20%
5%
Taxa Execução
4000000 3500000 3000000 2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 2008
2009
2010 Realizado
2011
2012
2013
Previsto
43
Relatório e Contas 2013
Tubagem aplicada (ampliações, substituições e reparações) 2008 14.100
Tubagem aplicada
2009 5.352
2010 3.078
2011 6.493
2012 2.758
2013 2.257
16000
Tubagem aplicada [m]
14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ramais de água e saneamento executados
Ramais água Ramais saneamento
2007 112 63
2008 94 36
2009 73 38
2010 57 37
2011 97 50
2012 85 39
2013 73 64
120
Quantidade de ramais
100 80 60 40 20 0 2007
2008
2009
Ramais água
2010
2011
2012
2013
Ramais saneamento
44
Relatório e Contas 2013
Evolução do número de horas extras por mês 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
N.º Horas
N.º Horas
N.º Horas
N.º Horas
N.º Horas
N.º Horas
N.º Horas
Janeiro
639,0
1.011,3
431,5
173,0
99,5
74,0
78,0
Fevereiro
785,5
967,3
238,5
123,0
53,0
110,5
92,5
Março
1.223,0
1.277,8
191,0
122,0
182,0
59,0
154,5
Abril
1.306,0
850,1
455,5
390,8
361,5
382,0
367,0
Maio
884,0
1.338,6
338,0
260,0
190,0
123,5
145,0
Junho
1.401,5
912,8
445,0
225,0
351,0
107,0
207,0
Julho
1.434,0
1.329,0
284,5
281,5
154,0
186,5
171,0
Agosto
1.648,5
1.411,7
330,5
367,0
294,5
199,0
375,5
Setembro
1.311,0
757,7
142,0
263,5
152,5
131,0
157,5
Outubro
1.392,0
943,0
454,5
431,5
328,0
297,5
97,0
Novembro
1.334,5
730,8
286,5
290,0
198,5
151,5
116,0
Dezembro
1.783,5
1.207,3
653,0
523,5
630,9
613,0
361,0
Total…
15.142,5
12.737,3
4.250,5
3.450,8
2.995,4
2.434,5
2.322,0
2000 1800 1600 1400 1200 1000
2007 2008 2009
800 600 400
2010 2011 2012 2013
200 0
45
Relatório e Contas 2013 Evolução dos gastos com horas extraordinárias por mês.
2007
2008
2011
2012
Janeiro
4.199,40 €
8.768,03 €
3.486,26 €
1.489,83 €
936,61 €
229,52 €
407,83 €
Fevereiro
5.459,97 €
8.769,09 €
1.888,13 €
1.417,28 €
478,76 €
273,55 €
554,27 €
Março
6.862,00 €
10.299,36 €
1.403,55 €
994,95 €
1.623,13 €
895,36 €
902,48 €
Abril
9.005,88 €
6.723,03 €
3.542,16 €
3.534,17 €
3.215,59 €
156,49 €
2.130,34 €
Maio
4.198,90 €
10.936,14 €
2.702,83 €
2.452,70 €
1.613,75 €
476,80 €
802,57 €
Junho
8.083,07 €
7.152,35 €
3.651,10 €
2.112,73 €
3.213,99 €
247,12 €
1.110,04 €
Julho
7.354,25 €
10.532,12 €
2.520,14 €
2.563,47 €
1.324,40 €
130,17 €
970,25 €
Agosto
8.961,67 €
11.610,83 €
2.720,31 €
3.384,88 €
2.638,35 €
93,36 €
2.169,94 €
Setembro
7.184,32 €
6.239,89 €
1.169,16 €
2.320,63 €
1.339,96 €
368,89 €
854,08 €
Outubro
8.203,59 €
7.628,70 €
3.526,82 €
3.838,81 €
2.850,40 €
364,62 €
531,12 €
Novembro
8.403,55 €
5.822,43 €
2.343,61 €
2.650,59 €
1.729,64 €
765,32 €
543,82 €
Dezembro
12.170,73 €
9.477,56 €
5.187,03 €
4.883,76 €
5.942,28 €
133,91 €
1.931,05 €
2.845,09 €
2.636,98 €
2.242,24 €
344,59 €
1.075,65 €
Média/Mês
7.507,28 €
2009
8.663,29 €
2010
2013
14.000 €
12.000 €
10.000 € 2007 2008
8.000 €
2009
6.000 €
2010 2011
4.000 €
2012 2013
2.000 €
Dezembro
Novembro
Outubro
Setembro
Agosto
Julho
Junho
Maio
Abril
Março
Fevereiro
Janeiro
0€
46
Relatório e Contas 2013
Documentos de Prestação de Contas (alínea p) do número 3 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa) Balanço
•
•
•
Demonstração das alterações no capital próprio •
•
Demonstração dos resultados
Demonstração dos fluxos de caixa
Execução anual do plano plurianual de investimentos •
•
Anexo
Parecer do Fiscal Único
47
Relatório e Contas 2013 BALANÇO 31 de Dezembro de 2013 M o nt a nt e s e xpre s s o s e m E UR O
RUBRICAS
NOTAS
PERÍODOS 2013
2012
ACTIVO Activo não corrente: Activos fixos tangíveis…………………………………………………...
3.2, 6
19.942.895,77
Activos intangíveis……………………………………………………….
3.3, 7
23.573,14
21.336.641,99 31.062,77
19.966.468,91
21.367.704,76
Activo corrente: Inventários…………………………………………………………………
3.5, 10
250.326,60
260.039,08
Clientes…………………………………………………………………….
11
931.216,53
1.232.292,90
Adiantamentos a fornecedores…………………………………………
16
72.349,74
72.349,74
Estado e outros entes públicos………………………………………….
17
32.654,47
27.096,24 5.352.683,69
Outras contas a receber…………………………………………………
9
5.671.773,25
Diferimentos……………………………………………………………….
12
81.071,46
15.362,02
Caixa e depósitos bancários…………………………………………….
4
1.419.726,12
1.905.761,47
8.459.118,17
8.865.585,14
28.425.587,08
30.233.289,90
9.000.000,00
9.000.000,00
Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio: Capital realizado…………………………………………………………..
13, 25
Outras reservas………………………………………………………….. Resultados transitados…………………………………………………..
13
Outras variações no capital próprio…………………………………….
27
Resultado líquido do período……………………………………………..
Total do capital próprio
1.172.141,82
1.172.141,82
-2.496.210,54
-2.612.890,67
500.435,27
515.449,67
8.176.366,55
8.074.700,82
797.890,74
841.572,13
8.974.257,29
8.916.272,95
8.974.257,29
8.916.272,95
Passivo Passivo não corrente: Provisões…………………………………………………………………. 3.10, 14 Financiamentos obtidos…………………………………………………..
15
Outras contas a pagar…………………………………………………...
16
33.963,57
243.199,34
6.039.675,70
2.000.000,00
5.803.057,87
6.480.458,24
11.876.697,14
8.723.657,58 7.330.469,29
Passivo corrente: Fornecedores……………………………………………………………..
15
3.209.221,28
Estado e outros entes públicos………………………………………….
17
230.956,63
227.538,83
Financiamentos obtidos…………………………………………………..
15
860.324,30
2.000.000,00
Outras contas a pagar…………………………………………………...
16, 28
Total do passivo
Total do Capital Próprio e do Passivo
O Técnico Oficial de Contas
3.274.130,44
3.035.351,25
7.574.632,65
12.593.359,37
19.451.329,79
21.317.016,95
28.425.587,08
30.233.289,90
O Conselho de Administração
48
Relatório e Contas 2013
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 31 de Dezembro de 2013 M o nt a nt e s e xpre ss o s em E UR O
RUBRICAS
NOTAS
2013
PERÍODOS 2012
RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados..................................................................................................
3.7, 18
10.874.261,88
10.614.939,00
Subsídios à exploração............................................................................................................
25
643.349,04
902.297,00
10
-648.178,86
-733.457,27
Trabalhos para a própria entidade............................................................................................ Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas.................................................
26.976,26
Fornecimentos e serviços externos.........................................................................................
19
-6.692.233,36
-6.608.084,92
Gastos com o pessoal..............................................................................................................
20
-2.119.596,33
-2.231.839,11
Imparidade de inventários (perdas/reversões).........................................................................
10
3.638,37
240,38
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)..............................................................
11
-57.778,35
-44.412,39
Provisões (aumentos/reduções)...............................................................................................
14
18.961,18
-191.493,77
Outros rendimentos e ganhos...................................................................................................
22
176.123,57
535.754,18
Outros gastos e perdas............................................................................................................
23
-53.519,12
-40.377,86
2.145.028,02
2.230.541,50
-907.937,45
-926.894,22
1.237.090,57
1.303.647,28
Resultados antes de depreciações, gastos de financiam ento e im postos Gastos/reversões de depreciação e de amortização.............................................................
21
Resultado operacional (antes de gastos de financiam ento e im postos) Juros e rendimentos similares obtidos......................................................................................
24
51.848,36
34.731,09
Juros e gastos similares suportados........................................................................................
24
-408.780,17
-397.188,53
880.158,76
941.189,84
-82.268,02
-99.617,71
797.890,74
841.572,13
Resultado antes de im postos Imposto sobre o rendimento do período.................................................................................... Resultado líquido do período
O Técnico Oficial de Contas
3.9, 8
O Conselho de Administração
49
Relatório e Contas 2013
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2013 M o nt a nt es e xpre ss o s em EUR O S ( s e m de cim a is )
MOVIMENTOS NO PERÍODO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013
No tas
1
Acçõ es (quo tas) pró prias
Capital realizado
Outro s Prémio s de instrumento s emissão de capital
Reservas legais
9.000.000
Outras reservas
1.172.142
Ajustamento s Resultado s Excedente de em activos transitado s revalorização financeiros
Outras variações no CP
Resultado líquido do perío do
TOTAL
Interesses minoritários
TOTAL do Capital Próprio
-2.612.891
515.450
841.572
8.916.273
8.916.273
116.680
-15.014
-841.572
-739.906
-739.906
116.680
-15.014
Alterações do período: Primeira ado pção do referencial co ntabilístico Alteraçõ es de po líticas co ntabilísticas Diferenças de co nversão de dem.financeiras Realização do exced.revalo r.AFT e AI Exced.revalo r.A FT e A I e respectivas variações Ajustamentos por impo sto s diferido s Outras alteraçõ es reco nhecidas no CP
2
Resultado líquido do período Resultado integral
-841.572
-739.906
-739.906
3
797.891
797.891
797.891
4=2+3
-43.681
57.984
57.984
797.891
8.974.257
8.974.257
Operações com detentores de CP: Realizaçõ es de capital Realizaçõ es de prémio s de emissão Distribuições Entradas para co bertura de perdas Outras o peraçõ es
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013
5
0
6=1+2+3+5
9.000.000
0 1.172.142
-2.496.211
500.435
Le genda: A FT = Activo Fixo Tangível A I = A ctivo Intangível CP = Capital Próprio
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2012 M o nt a nt e s e xpres s o s em E UR O S ( s em dec im a is )
MOVIMENTOS NO PERÍODO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012
No tas
1
A cções (quo tas) próprias
Capital realizado
9.000.000
Outro s P rémio s de instrumento s emissão de capital
Reservas legais
Outras reservas
1.172.142
Resultado s transitado s
Ajustamento s Excedente de em activo s revalo rização financeiro s
Outras variações no CP
Resultado líquido do período
TOTAL
Interesses mino ritário s
TOTAL do Capital Próprio
-3.235.657
530.464
622.766
8.089.715
8.089.715
622.766
-15.014
-622.766
-15.014
-15.014
622.766
-15.014
Alterações do período: Primeira ado pção do referencial co ntabilístico Alterações de po líticas contabilísticas Diferenças de conversão de dem.financeiras Realização do exced.revalo r.AFT e AI Exced.revalo r.AFT e A I e respectivas variaçõ es Ajustamento s po r impo sto s diferido s Outras alteraçõ es reconhecidas no CP
2
Resultado líquido do período Resultado integral
-622.766
-15.014
-15.014
3
841.572
841.572
841.572
4=2+3
218.806
826.558
826.558
841.572
8.916.273
8.916.273
Operações com detentores de CP: Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuiçõ es Entradas para cobertura de perdas Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012
5
0
6=1+2+3+5
9.000.000
0 1.172.142
-2.612.891
515.450
Le genda : A FT = A ctivo Fixo Tangível A I = A ctivo Intangível CP = Capital P ró prio
50
Relatório e Contas 2013
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 31 de Dezembro de 2013 (Método Directo) M o ntantes expressos em EURO
PERÍODOS RUBRICAS
NOTAS
2013
2012
Actividades Operacionais Recebimentos de Clientes
11.962.194,34
11.411.317,62
-12.358.863,50
-7.580.510,21
-2.072.962,58
-1.972.480,12
-2.469.631,74
1.858.327,29
Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento
-110.579,38
-33.868,25
Outros recebimentos/pagamentos
-186.840,09
-22.208,50
-2.767.051,21
1.802.250,54
-835.486,30
-1.367.396,71
-98,40
-16.431,23
Pagamentos a Fornecedores Pagamentos ao Pessoal Caixa gerada pelas operações
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Actividades de Investim ento Pagamentos respeitantes a : Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Recebimentos provenientes de : Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
17.565,17
11.297,60
-818.019,53
-1.372.530,34
Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de : Financiamentos obtidos
4.900.000,00
Outras operações de financiamento
569.620,00
787.620,00
Pagamentos respeitantes a : Financiamentos obtidos
-2.000.000,00
Juros e gastos similares Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
-370.584,61
-348.836,09
3.099.035,39
438.783,91
-486.035,35
868.504,11
Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período
4
1.905.761,47
1.037.257,36
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
1.419.726,12
1.905.761,47
-486.035,35
868.504,11
Variação de caixa e seus equivalentes (Saldo final-Saldo inicial)
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
51
Relatório e Contas 2013
EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS 31 de Dezembro de 2013 M o nt a nt es e xpre s s o s e m E UR O
EXECUÇÃO ANUAL INVESTIMENTOS
Previsto
Realizado
Desvios
Execução Financeira %
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS CONDUTAS
135.000,00
135.000,00
0%
Abastecimento de água - Redes
100.000,00
0,00
100.000,00
0%
Águas Residuais - Redes
10.000,00
10.000,00
0%
Águas Residuais - Ampliação/ Remodelação Redes
25.000,00
25.000,00
0%
CONSTRUÇÃO CIVIL
371.750,00
371.750,00
0%
Reservatórios
356.750,00
356.750,00
0%
15.000,00
15.000,00
0%
74.854,72
33%
Estações Elev. Saneamento EQUIPAMENTOS
112.500,00
0,00
37.645,28
Reservatórios
17.500,00
Contadores
36.000,00
27.838,79
2.000,00
593,36
Telegestão SIG + Softw are (inclui MAC)
50.000,00
17.500,00
0%
8.161,21
77%
1.406,64
30%
50.000,00
0%
Equipamentos RSU's
4.000,00
6.413,13
-2.413,13
160%
Outros equipamentos
3.000,00
2.800,00
200,00
93%
135.500,00
2.739,27
132.760,73
2%
2.000,00
1.544,39
455,61
77%
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS - OUTROS Informática Equipamento de transporte
130.000,00
Outros diversos
130.000,00
0%
3.500,00
1.194,88
2.305,12
34%
0,00
80,00
-80,00
80,00
-80,00
40.464,55
714.285,45
ACTIVOS INTANGÍVEIS ACTIVOS INTANGÍVEIS - OUTROS Programas de computador
Total dos Investimentos
Sector de Actividade
754.750,00
Previsto
Total do Sector da Água
Realizado
Desvios
5%
Execução Financeira %
512.250,00
28.432,15
483.817,85
6%
50.000,00
0,00
50.000,00
0%
Total do Sector dos Resíduos Sólidos
134.000,00
6.413,13
127.586,87
5%
Total dos Diversos
58.500,00 754.750,00
5.619,27 40.464,55
52.880,73 714.285,45
10% 5%
Total do Sector do Saneamento
Total Geral O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
52
Relatório e Contas 2013
1.
SECTOR DA ÁGUA
No sector da água, a taxa de execução no ano de 2013, foi de 6%, devendo-se essencialmente ao investimento em contadores de água, e de telegestão, representando respetivamente, 77% e 30% dos valores orçamentados, mostrando o empenho da administração da empresa, na renovação destes equipamentos no concelho, com o objetivo de adaptar as contagens à realidade de faturação.
2.
SECTOR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
No sector dos resíduos sólidos, verificou-se uma taxa de execução de 5%, derivada do investimento efetuado em equipamentos, de forma a melhorar a recolha destes resíduos na cidade da Covilhã.
3.
DIVERSOS INVESTIMENTOS
Nos outros investimentos, os maiores destaques vão para a aquisição de novos produtos informáticos (computadores e softwares), para a área administrativa e operativa, visando uma maior eficácia nos procedimentos laborais.
Globalmente, verificou-se uma taxa de execução de 5%, no presente exercício, apesar das condicionantes económicas que o país está atravessar, demonstrando o esforço da administração no bem estar geral da população do concelho da Covilhã.
53
Relatório e Contas 2013 Índice Anexo às Demonstrações Financeiras
1. Nota introdutória e Identificação da Entidade 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 3. Principais políticas contabilísticas 4. Fluxos de caixa 5. Alterações de políticas contabilísticas e correções de erros 6. Ativos fixos tangíveis 7. Ativos intangíveis 8. Impostos sobre o rendimento 9. Outros ativos não correntes 10. Inventários 11. Ativos financeiros 12. Diferimentos ativos 13. Instrumentos de capital próprio 14. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 15. Passivos financeiros 16. Adiantamentos de clientes, a fornecedores e outras contas a pagar 17. Estado e outros entes públicos 18. Rédito 19. Fornecimentos e serviços externos 20. Gastos com o pessoal 21. Amortizações e Depreciações 22. Outros rendimentos e ganhos 23. Outros gastos e perdas 24. Juros e outros rendimentos e gastos similares 25. Partes relacionadas 26. Divulgações exigidas por diplomas legais 27. Subsídios do governo e apoios do governo 28. Garantias 29. Aprovação das demonstrações financeiras
54
Relatório e Contas 2013
ANEXO às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2013 (Montantes expressos em Euros)
55
Relatório e Contas 2013 1. NOTA INTRODUTÓRIA
A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída em 1 de Abril de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais), com o número único 507.611.977 de pessoa coletiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial da Covilhã, com sede na Rua Ruy Faleiro, n.º 111, Apartado 38, 6201999 Covilhã, que, por delegação do Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos serviços municipais do ambiente e que tem como atividade principal a Distribuição de Água (CAE 36002). As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 13 de Fevereiro de 2014. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia-Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, ADC – Águas da Covilhã, E.M., bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou outras situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-IFRIC.
56
Relatório e Contas 2013 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, e atendendo aos pressupostos constantes do anexo ao Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC.
3.2 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao custo ajustado, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, ou também designado método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
Os bens foram objeto de depreciação às taxas mínimas permitidas, agora pelo DR 25/2009 de 14 de Setembro, em substituição do anterior DR 12/1990 de 12 de Janeiro, conforme deliberação do Conselho de Administração de 27 de Dezembro de 2006, o que se traduz nas seguintes vidas úteis médias:
57
Relatório e Contas 2013 Classe de bens
Anos
Edifícios e outras construções
20 - 50
Equipamento básico
5 - 16
Equipamento de transporte
8 - 16
Equipamento administrativo
6 - 16
Outros activos tangíveis
6 - 20
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais, são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada no ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
3.3 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os ativos intangíveis são constituídos por direitos de passagem e licenças, as quais são amortizadas pelo método das quotas constantes. Não é considerada qualquer quantia residual. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
58
Relatório e Contas 2013 Classe de bens
Anos
Programas de computador
6
Propriedade industrial
6
As vidas úteis e método de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. Os ativos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade com uma periodicidade anual, ou menor sempre que haja uma indicação de que o intangível possa estar em imparidade.
3.4 Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). A quantia recuperável do ativo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do ativo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas. Sempre que a quantia escriturada do ativo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização. 59
Relatório e Contas 2013 A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
3.5 Inventários
Os inventários (mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo) encontramse registados ao menor de entre o custo médio de aquisição e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para concluir os inventários e para efetuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respetiva diferença. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas nas rubricas de resultados “Perdas por imparidade em inventários” e “Reversões de ajustamentos em inventários”.
O método de custeio dos inventários adotado pela Empresa consiste no custo médio ponderado.
3.6 Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
60
Relatório e Contas 2013 (i)
Ao custo ou custo amortizado
São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:
•
Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
•
Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
•
Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é calculado através da taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro (taxa de juro efetiva). Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: a) Clientes e outras dívidas de terceiros Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e outros depósitos bancários vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo ou ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. d) Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo ou ao custo amortizado.
61
Relatório e Contas 2013 (ii)
Imparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados. Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original. Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).
(iii)
Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.
62
Relatório e Contas 2013 A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
3.7 Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: •
Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador;
•
A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
•
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
•
É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa;
•
Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: •
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
•
É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa;
•
Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade;
•
A fase de acabamento da transação/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.
63
Relatório e Contas 2013 O rédito proveniente de royalties é reconhecido segundo o regime do acréscimo de acordo com a substância dos correspondentes contratos, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. O rédito proveniente de dividendos é reconhecido quando se encontra estabelecido o direito da Empresa a receber o correspondente montante.
3.8 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
64
Relatório e Contas 2013 3.9 Imposto sobre o rendimento
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
3.10 Provisões
As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado e é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.11 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.12 Especialização de exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou
65
Relatório e Contas 2013 pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
3.13 Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4. FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui-se o numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalha-se conforme se segue:
Descrição Numerário
2013
2012 3.515
3.661
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
879.030
1.152.411
Outros depósitos bancários
537.181
749.689
1.419.726
1.905.761
Total de caixa e seus equivalentes
66
Relatório e Contas 2013 5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS
Adoção inicial de novas normas ou de normas revistas As seguintes normas e interpretações novas ou revistas, foram adotadas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, tendo afetado os montantes relatados nas respetivas demonstrações financeiras. Alteração em estimativas contabilísticas Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício de 2012.
6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os movimentos ocorridos nas quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:
2013 Descrição
Terrenos e
Edifícios e
recursos
outras
Equipam .
Equipam . de
Equipam.
activos fixos
Outros
Activos fixos tangíveis
naturais
construções
básico
transporte
adm inist.
tangíveis
em curso
Total
Activos Saldo inicial
225.930
25.060.990
2.349.319
1.219.681
334.964
152.380
-
Aquisições
-
-
37.731
-
1.625
732
-
40.088
(208.357)
-
-
-
(690.705)
Alienações
(79.375)
(391.065)
Transferências
-
Abates
-
-
146.555
24.669.925
2.120.571
1.208.957
Saldo final
(58.122)
(10.724)
-
(11.907)
29.343.265
-
-
1.357
-
336.307
142.562
-
28.624.877
8.006.623
(282)
(67.771)
Amortizações acum uladas e perdas por im paridade Saldo inicial
-
4.675.216
1.767.649
1.121.154
310.761
131.844
-
Amortizações do exercício
-
764.793
107.660
22.348
8.383
4.194
-
907.378
Alienações
-
(57.174)
(112.790)
-
-
-
-
(169.964)
Transferências
-
-
-
-
Abates
-
-
Saldo final Activos líquidos
(48.869)
(10.724)
(282)
(2.180)
-
(62.055)
-
5.382.834
1.713.650
1.132.777
318.862
133.858
-
8.681.982
146.555
19.287.090
406.921
76.179
17.446
8.704
-
19.942.896
67
Relatório e Contas 2013 2012 Descrição
Terrenos e
Edifícios e
recursos
outras
Equipam.
Equipam. de
Equipam .
activos fixos
Outros
Activos fixos tangíveis
naturais
construções
básico
transporte
administ.
tangíveis
em curso
Total
Activos Saldo inicial
225.930
24.945.764
2.373.810
1.247.576
385.988
146.223
-
29.325.290
Aquisições
-
-
33.940
-
8.882
6.158
115.225
164.206
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
115.225
-
-
-
-
Abates
-
-
Outros Saldo final
(58.430)
(27.895)
(59.906)
(115.225)
-
-
(146.231)
-
-
-
-
-
-
-
-
225.930
25.060.990
2.349.319
1.219.681
334.964
152.380
-
29.343.265
Amortizações acum uladas e perdas por im paridade Saldo inicial
-
3.839.930
1.768.638
1.123.580
367.376
126.631
-
7.226.155
Amortizações do exercício
-
756.405
120.927
25.469
10.488
5.213
-
918.503
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
78.881
-
-
(0)
Abates
-
-
-
-
Saldo final
-
4.675.216
1.767.649
1.121.154
310.761
131.844
-
8.006.623
225.930
20.385.774
581.671
98.527
24.204
20.536
-
21.336.642
Activos líquidos
(71.682) (50.234)
(27.895)
(7.198) (59.906)
(138.035)
Os ativos fixos tangíveis são amortizados de acordo com o método das quotas constantes ou também designadas de linha reta, sendo calculadas as suas amortizações e depreciações, com base nas seguintes vidas úteis estimadas:
Classe de bens
Anos
Edifícios e outras construções
20 - 50
Equipamento básico
5 - 16
Equipamento de transporte
8 - 16
Equipamento administrativo
6 - 16
Outros activos tangíveis
6 - 20
As depreciações do exercício, foram no montante de 900.368 euros (918.503 euros em 2012).
68
Relatório e Contas 2013 7. ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os movimentos ocorridos nas quantias escrituradas dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:
2013 Descrição
Program as de com putador
Propriedade industrial
Total
Activos Saldo inicial
156.816
20.208
Aquisições
80
-
80
Transferências
-
1.503
1.503
Abates
-
-
-
156.896
21.711
178.607
125.774
20.187
145.961
7.549
21
7.570
-
1.503
1.503
Saldo final
177.024
Am ortizações acum uladas e perdas por im paridade Saldo inicial Amortizações do exercício Transferências Abates Saldo final
-
-
-
133.323
21.711
155.034
23.573
-
23.573
Activos líquidos
2012 Descrição
Program as de com putador
Propriedade industrial
Total
Activos Saldo inicial
143.850
20.208
164.058
Aquisições
12.966
-
12.966
Transferências
-
-
-
Abates
-
-
-
Outros
-
-
-
156.816
20.208
177.024
117.633
19.937
137.570
Saldo final Am ortizações acum uladas e perdas por im paridade Saldo inicial Amortizações do exercício
8.141
250
8.391
Transferências
-
-
-
Abates
-
-
-
125.774
20.187
145.961
31.042
21
31.063
Saldo final Activos líquidos
69
Relatório e Contas 2013 As depreciações do exercício, relativas aos ativos intangíveis, foram no montante de 7.570 euros (8.391 euros em 2012). Vidas úteis Os ativos intangíveis com vida útil finita, apresentam para o cálculo das respetivas amortizações e depreciações, as seguintes vidas úteis estimadas:
Classe de bens
Anos
Programas de computador
6
Propriedade industrial
6
8. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2010 a 2013 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. De acordo com o OE 2012, foi abolido o regime da interioridade, passando a taxa de IRC de 15 para 25%, sendo que, de igual modo, a dedução dos prejuízos fiscais de exercícios anteriores, foi limitada até 75% do valor da coleta apurada. Esta situação teve impacto no cálculo do imposto para o exercício de 2013. A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012. Em 31 de Dezembro de 2013 os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam a cerca de 4.241.275,82 euros.
70
Relatório e Contas 2013 Devido à incerteza de utilização dos prejuízos fiscais e face aos limitados prazos de utilização destes prejuízos, entendeu a Administração, de acordo com a NCRF 25, não efetuar o seu reconhecimento. Impostos diferidos O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foi como se segue: 2013 Activos por im postos diferidos
Descrição
2012
Passivos por im postos diferidos
Activos por im postos diferidos
Passivos por im postos diferidos
Saldo inicial Prejuízos f iscais reportáveis
128.862
-
132.616
-
-
128.862
-
132.616
128.862
128.862
132.616
132.616
(128.862)
(128.862)
Subsídios sub-total Ajustamentos Saldo final
0
0
(3.754) 128.862
(3.754) 128.862
Tendo por base o entendimento da Comissão de Normalização Contabilística (CNC), a empresa optou por desreconhecer o efeito dos impostos diferidos, derivados dos subsídios ao investimento relacionados com ativos fixos tangíveis, que vinha sendo contabilizado, pois não teria qualquer impacto contabilístico e fiscal, no futuro, decidindo saldar as respetivas contas, não resultando deste facto, qualquer alteração dos capitais próprios da empresa.
9. OUTRAS CONTAS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição: De scrição
2013
Juros a receber Acréscimos f acturação de água
2012 1.483
2.257
371.841
377.888
Município da Covilhã - Contratos de Gestão
2.933.646
2.859.913
Prestação de Contrato
2.145.000
2.036.136
5.451.970
5.276.194
92.469
75.490
133.702
7.866
Devedores por acréscimos de rendimentos EDP Portugal, SA Outros Saldo devedor de f ornecedores
1.498
1.000
Outros devedores
227.670
84.356
Montante bruto
5.679.639
5.360.550
Perdas por imparidade
(7.866) M ontante líquido
5.671.773
(7.866) 5.352.684
71
Relatório e Contas 2013 10.
INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2013 Montante Bruto
Descrição
2012
Perdas por Im paridade
Montante Líquido
Montante Bruto
Perdas por Im paridade
Montante Líquido
Mercadorias Matérias-primas Matérias-primas de água
175.074
-
175.074
190.057
-
Matérias-primas de electricidade
15.394
-
15.394
17.115
-
17.115
Matérias-primas de saneamento
40.555
-
40.555
42.081
-
42.081
Matérias-primas de serralharia
190.057
260
-
260
319
-
319
Matérias-primas de parques e jardins
9.203
-
9.203
7.733
-
7.733
Matérias-primas de resíduos sólidos
8.313
-
8.313
6.060
-
6.060
7.519
-
7.519
7.517
-
7.517
597
-
597
321
-
321
14.364
-
14.364
12.418
-
12.418
5.226
-
5.226
6.234
-
6.234
-
(26.177)
(26.177)
-
(29.815)
(29.815)
276.504
(26.177)
250.327
289.855
(29.815)
260.040
Matérias subsidiárias Matérias subsidiárias Combustíveis e lubrificantes Materiais diversos Materiais de consumo Economato - material de escritório Perdas por imparidade acumuladas Total
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos inventários de produção O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, que incluem, o preço de compra, impostos não dedutíveis, custos de transporte e outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens e materiais, deduzidos dos descontos comerciais, é detalhado conforme se segue: 2013 Descrição
Mercadorias
Saldo inicial Compras
Matérias - prim as, subsidiárias e de consum o
Outros
Total
-
289.855
-
289.855
430.341
230.701
-
661.043
Regularizações
-
(26.215)
-
(26.215)
Saldo final
-
(276.504)
-
(276.504)
430.341
217.838
-
648.179
CMVMC
2012 Descrição Saldo inicial Compras Regularizações Saldo final CMVMC
Matérias - prim as, subsidiárias e de consum o
Mercadorias
Outros
Total
-
307.944
-
482.892
249.549
-
307.944 732.441
-
(17.073)
-
(17.073)
-
(289.855)
-
(289.855)
482.892
250.565
-
733.457
72
Relatório e Contas 2013 Perdas por imparidade A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 é detalhada conforme se segue: 2013 Descrição
Saldo Inicial
Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Aumentos
Reversões
Utilizações
Saldo Final
-
-
-
-
-
29.816
-
(3.638)
-
26.177
-
-
-
-
-
Produtos acabados e intermédios Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
-
-
-
-
-
Produtos e trabalhos em curso
-
-
-
-
-
29.816
-
(3.638)
-
26.177
Total
2012 Descrição
Saldo Inicial
Mercadorias
Aumentos
Reversões
Utilizações
Saldo Final
-
-
-
-
-
30.056
-
(240)
-
29.816
Produtos acabados e intermédios
-
-
-
-
-
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
30.056
-
(240)
-
29.816
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Produtos e trabalhos em curso Total
No ano de 2010 com a introdução da NCRF 18 – Inventários, esta norma veio preconizar que os ativos que constituíam a rubrica de inventários deviam ser expressos em Balanço pela quantia mais baixa entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. Nessa situação a norma exigia o reconhecimento de um ajustamento (Imparidade) à quantia previamente escriturada. Em 2013, a empresa manteve o critério do reconhecimento de um ajustamento (imparidade), para os materiais que não têm movimento. Para estes, a empresa considera que não têm qualquer valor de mercado, sendo por isso, o seu valor realizável líquido igual a zero.
73
Relatório e Contas 2013 11.
ACTIVOS FINANCEIROS
Clientes e outras contas a receber Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:
2013 Descrição
2012
Montante
Im paridade
Montante
Montante
Im paridade
Montante
bruto
acum ulada
líquido
bruto
acum ulada
líquido
Correntes: Clientes Clientes conta corrente
931.217
Clientes de cobrança duvidosa
614.356
Outras contas a receber Adiantamentos a fornecedores Total
-
931.217
1.232.293
-
554.543
(554.543)
-
(7.866)
5.352.684
(614.356)
5.671.773
-
5.671.773
5.360.550
72.350
-
72.350
72.350
6.675.340
7.219.736
7.289.695
(614.356)
-
(562.409)
1.232.293
72.350 6.657.327
No decurso do exercício findo em 2013, foram reconhecidas perdas por imparidade líquidas em dívidas a receber no montante de 57.873 euros (44.412 euros em 2011).
12.
DIFERIMENTOS ACTIVOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 as rubricas do ativo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
Descrição
2013
2012
Diferimentos Seguros
10.034
Juros de empréstimos
69.689
Rendas e alugueres Total
15.362
1.348
-
81.071
15.362
74
Relatório e Contas 2013 13.
INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
Capital social Em 31 de Dezembro de 2013 o capital da Empresa era de 9.000.000 euros, sendo 51% deste valor pertencente à Entidade Pública Participante ICOVI, EEM. (detida em 100% pelo Município da Covilhã), e os restantes 49% pertencentes à Entidade Privada Participante AGS-Hidurbe, SA. No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, as outras reservas apresentavam o montante de 1.172.142 euros, resultantes da reserva criada aquando da cisão simples da ADC – Águas da Covilhã, EM., para a ICOVI, EEM. Por via da assinatura, em Setembro de 2013, com a Resiestrela do Contrato de Entrega e Recepção de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e de Recolha Selectiva para a Valorização, Tratamento e Destino Final, a ADC reconheceu juros de anos anteriores no montante de 724.892 euros que registou em Resultados Transitados. A variação desta rubrica de capitais próprios é resultado da transferência dos Resultados Líquidos de 2012, no valor de 841.572,13 euros, deduzido do montante anteriormente referido.
14.
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
A evolução das provisões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 é detalhada conforme se segue: 2013 Descrição
Saldo inicial
Aum entos
Reversões
Utilizações
Saldo final
Impostos
-
-
-
-
-
Garantias a clientes
-
-
-
-
-
Processos judiciais em curso Outras provisões Total
200.728
-
(190.275)
-
10.453
42.472
5.799
(24.760)
-
23.511
243.199
5.799
(215.035)
-
33.964
75
Relatório e Contas 2013 2012 Saldo inicial
Aum entos
Reversões
Utilizações
Saldo final
Impostos
-
-
-
-
-
Garantias a clientes
-
-
-
-
-
Processos judiciais em curso
20.025
180.702
-
200.728
Outras provisões
31.680
10.791
-
42.472
51.706
191.494
-
243.199
Outras provisões
-
O montante de provisões criado no exercício de 2011, reforçado durante os anos de 2012 e 2013, reflete a estimativa de prováveis exfluxos que incorporem benefícios económicos, relativos a processos judiciais e outros, entre a empresa e clientes. De salientar que se verificou uma diminuição no montante de 190.275 euros, devido ao acordo alcançado entre a administração desta empresa municipal e a “Resistrela, SA”, para a assinatura de um contrato, tendo em vista a atribuição de competências e receitas à Resiestrela pela recolha seletiva, bem como pelo transporte de RSU´s da Estação de Transferência para o aterro.
15.
PASSIVOS FINANCEIROS
Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 as rubricas de “Fornecedores” apresentavam a seguinte composição: 2013
2012
Descrição Fornecedores Fornecedores, conta corrente Fornecedores, fact. em recepção e conferência Total
3.204.425
7.329.784
4.796
685
3.209.221
7.330.469
76
Relatório e Contas 2013 Financiamentos obtidos O saldo dos financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 são detalhados conforme se segue: 2013
2012
Montante utilizado
Montante utilizado
Corrente
Descrição
Não corrente
Corrente
Não corrente
Instituições financeiras: Empréstimos bancários: Empréstimo M/L prazo Total instituições financeiras
860.324
4.039.676
2.000.000
-
860.324
4.039.676
2.000.000
-
-
2.000.000
-
2.000.000
-
2.000.000
-
2.000.000
860.324
6.039.676
2.000.000
2.000.000
Outras entidades: Outros empréstimos obtidos: AGS Hidurbe - Serviços Ambientais, SA Total outras entidades Total
16.
ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
A rubrica “Outras contas a pagar” apresentava em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 os seguintes valores: 2013
Descrição
Corrente
2012 Não Corrente
Corrente
Não Corrente
Credores por acréscimos de gastos Subsídio de Férias e Natal (Pessoal)
161.020
-
160.020
Esimativa de Férias e Subsídio de Férias
248.152
-
282.786
-
77.993
-
93.562
-
Juros a liquidar Assistência médica – ADSE Rendas e alugueres Assistência técnica de gestão Outros
-
-
-
15.414
2.953
-
54
-
2.010.069
-
1.571.111
-
42.693
-
25.196
-
2.542.880
-
2.148.143
-
BPI Factoring
654.000
5.803.058
654.000
6.457.058
BES Factoring
23.400
-
168.284
23.400
942
-
942
-
52.908
-
63.982
-
Credores por acréscimos de gastos Outras contas a pagar
Saldos credores de clientes Outros credores Dívidas a pessoal
-
-
-
-
Outras contas a pagar
731.250
5.803.058
887.208
6.480.458
Total
3.274.130
5.803.058
3.035.351
6.480.458
77
Relatório e Contas 2013 17.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
À data do relato, não existiam dívidas em mora ao Estado e outros entes públicos, e em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2013 Descrição
Activo
2012 Passivo
Activo
Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta
-
-
11.474
-
Estimativa de imposto
-
-
-
20.200
Retenção na Fonte
-
-
-
-
16.017
-
11.988
7.530
17.984
15.622
14.188
Contribuições para a Segurança Social
-
37.800
-
35.007
Outros Impostos
-
159.155
-
146.156
32.654
230.957
27.096
227.539
25.125
Imposto a recuperar
-
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Imposto sobre o valor acrescentado
Total
18.
RÉDITO
A gestão e operacionalidade da ADC – Águas da Covilhã, E.M., está estruturada em três áreas de negócio, designadamente, Água, Saneamento e Resíduos Sólidos, obtendo ainda esta empresa, réditos relacionados com outras prestações de serviços não especificadas. Em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, o rédito reconhecido pela Empresa, é detalhado conforme se segue: 2013 Descrição
Prestações de Serviços
Vendas
Água
2.491.212
2.316.656
TOTAL 4.807.868
Saneamento
-
4.166.980
4.166.980
ResíduosSólidos
-
1.798.579
1.798.579
Serviços Diversos Prestados
-
6.771
6.771
(5.161)
(17.511)
(22.672)
-
116.736
116.736
2.486.050
8.388.211
10.874.262
Descontos e Abatimentos Outras Prestações de Serviços Total
78
Relatório e Contas 2013 2012 Descrição
Prestações de Serviços
Vendas
Água
2.686.492
2.076.680
TOTAL 4.763.172
Saneamento
-
4.008.724
4.008.724
ResíduosSólidos
-
1.775.148
1.775.148
Serviços Diversos Prestados
-
7.352
7.352
(11.821)
(32.752)
(44.573)
-
105.117
105.117
2.674.671
7.940.269
10.614.940
Descontos e Abatimentos Outras Prestações de Serviços Total
A análise gráfica abaixo demonstra a evolução das vendas e prestações de serviços nos anos 2013 e 2012:
Euros 5.000.000 4.500.000 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Água
2013 4.807.867,63
2012 4.763.172,00
Saneamento
4.166.980,33
4.008.724,00
Resíduos Sólidos
1.798.579,22
1.775.148,00
116.736,08
105.117,00
Outras Prest. Serviços
79
Relatório e Contas 2013 19.
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 é detalhada conforme se segue: Rubrica
Descrição
Variação Absoluta
2013
2012
Variação %
4.805.833
4.710.266
2,03%
95.567
721.656
708.807
1,81%
12.849
621
SUBCONTRATOS
6221
TRABALHOS ESPECIALIZADOS
6222
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
1.244
1.367
-8,98%
-123
6224
HONORÁRIOS
9.940
11.488
-13,47%
-1.548
6225
COMISSÕES
6226
CONSERVAÇÃO E REPARAÇÕES
6228
OUTROS
6231
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE DESGASTE RÁPIDO
6232
LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
6233
MATERIAL DE ESCRITÓRIO
6234
ARTIGOS PARA OFERTA
6241 6242 6248 6251
88.392
87.108
1,47%
1.284
139.808
137.896
1,39%
1.912
6.734
6.029
11,70%
705
16.003
11.642
37,46%
4.361
1.232
926
33,00%
306
7.574
7.646
-0,94%
-72
0
60
-100,00%
-60
ELECTRICIDADE
186.640
186.959
-0,17%
-319
COMBUSTÍVEIS
149.717
158.809
-5,72%
-9.092
OUTROS
6.277
7.468
-15,94%
-1.191
DESLOCAÇÕES E ESTADAS
5.587
4.195
33,18%
1.392
6253
TRANSPORTES DE MERCADORIAS
1.073
462
132,18%
611
6261
RENDAS E ALUGUERES
442.315
447.641
-1,19%
-5.326
6262
COMUNICAÇÃO
19.159
19.828
-3,38%
-669
6263
SEGUROS
28.073
30.215
-7,09%
-2.142
6265
CONTENCIOSO E NOTARIADO
9.909
10.526
-5,86%
-617
6267
LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO
35.839
49.948
-28,25%
-14.109
6268
OUTROS SERVIÇOS
9.228
8.800
4,86%
428
6.692.233
6.608.086
1,27%
84.147
Total
20.
GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, é detalhada conforme se segue:
Descrição
2013
Remunerações dos orgãos sociais Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego
2012
66.280
79.767
1.563.702
1.708.623
14.937
24.243
308.073
244.218
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
16.660
19.034
Custos de acção social
79.576
82.306
Encargos sobre remunerações
Outros gastos com o pessoal
17.941
18.093
Outros
52.427
55.555
2.119.596
2.231.839
Total
80
Relatório e Contas 2013 O número de colaboradores da empresa à data de 31 de Dezembro de 2013 era de 116. O Conselho de Administração era composto por 3 administradores, dos quais 2 executivos. Em 2012, existiam 116 colaboradores e o Conselho de Administração era composto por 5 administradores, dos quais 2 executivos. Descrição
2013
2012
3
5
N.º médio de colaboradores
116
118
N.º de colaboradores no fim do período
116
116
Membros do Conselho de Administração
2013 Núm ero Médio de Pessoas
Descrição
Pessoal ao serviço da empresa Pessoas remuneradas ao serviço da empresa
2012 Núm ero de Horas Trabalhadas
Núm ero Médio de Pessoas
Núm ero de Horas Trabalhadas
116
3.843
118
3.909
116
3.843
118
3.909
116
0
118
0
Pessoas não remuneradas ao serviço da empresa Pessoal ao serviço da empresa por tipo horário Pessoas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo
116
Pessoal ao serviço da empresa por sexo
21.
118
116
0
118
Homens
104
106
Mulheres
12
12
0
AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 é conforme se segue:
Descrição
2013
Activos fixos tangíveis (Nota __) Activos Intangíveis (Nota __) Total
2012
900.368
918.503
7.570
8.391
907.937
926.894
81
Relatório e Contas 2013 22.
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 é conforme se segue:
Descrição
2013
2012
Rendimentos suplementares: Recuperação de custos (ICOVI, EEM) Prestação de contrato Venda de artigos de resíduos sólidos
22.940
108.864
439.713
15.482
13.437
Ganhos em inventários
592
12.472
Alienações de viaturas
0
2.707
28.246
44.486
176.124
535.754
Outros rendimentos suplementares Total
23.
22.940
OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012 é conforme se segue:
Descrição
2013
2012
Outros gastos e perdas: Impostos
11.101
Alienações de contadores Outros gastos e perdas Total
11.941
5.746
8.196
36.672
20.241
53.519
40.378
82
Relatório e Contas 2013 24.
JUROS E OUTROS GASTOS E RENDIMENTOS SIMILARES
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue: Descrição
2013
2012
Juros suportados Factoring
182.019
226.272
Empréstimo AGS
46.550
63.500
Empréstimo BES
45.055
107.164
Empréstimo Santander
41.428
-
Empréstimo Millenniumbcp
36.910
-
De mora
51.348
253
5.471
-
408.780
397.189
Outros Total
Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:
Descrição
2013
2012
Juros obtidos De depósitos
21.431
15.801
De mora (Facturação da água)
30.418
18.930
-
-
51.848
34.731
Outros Total
25.
PARTES RELACIONADAS
O capital da Empresa no valor de 9.000.000 euros, é detido em 51% pela Empresa Municipal “ICOVI, EEM.” (detida em 100% pelo Município da Covilhã) com sede no Tortosendo - Covilhã, e em 49% pela empresa “AGS – Hidurbe, SA” com sede no Linhó – Sintra.
Percentagem de Firm a
Capital detido
Valor
ICOVI, EEM./Município da Covilhã
51%
4.590.000
AGS-Hidurbe, SA
49%
4.410.000
100%
9.000.000
Total
83
Relatório e Contas 2013 No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro 2012, foram efetuadas as seguintes transações com partes relacionadas: ICOVI, E.E.M. Descrição
2013
Vendas e/ou prestações de serviços
2012
2013
262
517
0
22.940
0
0
853.627
891.342
116.185
120.226
Município da Covilhã Descrição
Vendas e/ou prestações de serviços
2012
22.940
Outros Rendimentos e Ganhos Compras e Aquisições de Serviços
AGS-Hidurbe, S.A.
2013
0
AdS - Águas da Serra, S.A.
2012
2013
2012
308.191
268.106
10.012
28.240
Outros Rendimentos e Ganhos
0
0
108.864
439.713
Compras e Aquisições de Serviços
0
0
3.140.707
2.978.216
AGS - Ad. Gestão Salub., S.A. Descrição
2013
2012
Vendas e/ou prestações de serviços
0
0
Outros Rendimentos e Ganhos
0
232
4.800
12.260
Compras e Aquisições de Serviços
Durante o mesmo período, os saldos com partes relacionadas eram os seguintes: ICOVI, E.E.M. Descrição
2013
Outras Contas a Receber
AGS-Hidurbe, S.A. 2012
2013
2012
14.108
35.625
0
0
512.635
611.868
2.235.513
1.810.473
Subsídios à Exploração
0
0
0
0
Financiamentos obtidos
0
0
2.000.000
2.000.000
Outras Contas a Pagar
Município da Covilhã Descrição
Outras Contas a Receber
2013
AdS - Águas da Serra, S.A.
2012
2013
2012
2.432.922
2.101.320
2.217.275
2.108.411
0
15.414
1.664.575
1.769.255
Subsídios à Exploração
643.349
902.297
0
0
Financiamentos obtidos
0
0
0
0
Outras Contas a Pagar
84
Relatório e Contas 2013 26.
DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas Os honorários totais faturados no exercício findo em 2013 pelo Revisor Oficial de Contas relacionados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 10.290 euros.
27.
SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Os subsídios atribuídos pelo governo são reconhecidos de acordo com os montantes financeiros recebidos. Assim os subsídios ao investimento, são reconhecidos na demonstração de resultados na parte proporcional à depreciação dos ativos fixos subsidiados, conforme descrito abaixo:
Subsídio
Montante
Im putação Subsídio
Montante
31.12.2012
para Investim entos
31.12.2013
Subsídios relacionados com activos: POA - Programa Operacional do Ambiente Total
28.
515.450
15.014
500.435
515.450
15.014
500.435
GARANTIAS
A empresa tem à sua guarda valores prestados por clientes e fornecedores (empreiteiros), que se encontravam devidamente evidenciados nas suas demonstrações financeiras. Valor
Descrição Garantias prestadas por clientes (contratos não domésticos e provisórios)
942
Garantias retidas a fornecedores por boa execução de empreitadas
33.635 Total
34.577
85
Relatório e Contas 2013 29.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 13 de Fevereiro de 2014.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
86