Prof. Reinaldo Guerreiro1

SUMÁRIO 1. O que é a teoria das restrições? 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Histórico Conceitos e medidas Sincronização da produção Princípios de otimização da produção Modelo de decisão Críticas à contabilidade de custos

1. O QUE É A TEORIA DAS RESTRIÇÕES?

3

A TEORIA DAS RESTRIÇÕES

Modelo de Gestão Empresarial

. Conjuntos de princípios . Modelo de decisão . Conjunto de medidas

MODELO DE TOMADA DE DECISÕES ..... ...no sentido de minimizar o impacto das restrições existentes e otimizar o desempenho da produção, para que a empresa atinja sua meta

A otimização local não garante a otimização total

FILOSOFIAS DE GERENCIAMENTO GLOBAL ... “Just in time” => Não faça o que não for necessário

“Total Quality Management” => Não é suficiente fazer certo as coisas. O mais importante é fazer as coisas certas

2. HISTÓRICO

7

HISTÓRICO: INÍCIO DOS ANOS 70 EM ISRAEL • GOLDRATT ESTUDANTE DE FÍSICA • FORMULAÇÃO MATEMÁTICA ==> FÁBRICA DE GAIOLAS • MÉTODO TORNA-SE BASE DO SOFTWARE “OPT”

HISTÓRICO: 1979 SAINDO DE ISRAEL • CONSTITUIÇÃO DA “CREATIVE OUTPUT INC.” • COMERCIALIZAÇÃO DO SOFTWARE (Filiais EUA e Europa) • EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS: Problema e a Solução  Embasados em Princípios

HISTÓRICO: FORMULANDO PRINCÍPIOS • OS PRINCÍPIOS: Diagnóstico e Solução de Problemas • OS PRINCÍPIOS: Lógicos e Óbvios

• O PENSAMENTO TRADICIONAL: Os ignorava • CONJUNTO DE PRINCÍPIOS  PENSAMENTO “OPT”

ANOS 80 - EUA: FORMULANDO A TOC • GOLDRATT DESENVOLVEU A TEORIA DAS RESTRIÇÕES • AMPLIAÇÃO DO PENSAMENTO “OPT” • “OPT”  Gargalo (algo físico) • “TOC”  Restrição (q.q. coisa)

OS LIVROS • 1984: GOLDRATT EDITOU “A META” JUNTAMENTE COM JEFF COX (princípios fundamentais da TOC)

•1985: NOVO LIVRO: “A CORRIDA PELA VANTAGEM COMPETITIVA” (Produção Sincronizada)

OS LIVROS

1991: A SÍNDROME DO PALHEIRO (formalização do processo decisório e arquitetura de um sistema de informação)

1994: NOVO LIVRO: “Mais que Sorte... Um processo de Raciocínio” (processo de lógica)

MUDANÇA DE RUMO FINAL DE 1985: • SOFTWARE “OPT” FOI VENDIDO A UMA EMPRESA INGLESA. GOLDRATT FOCALIZA SUA ATENÇÃO NÃO MAIS NO SOFTWARE, MAS EM IDÉIAS SALA DE AULA

• GOLDRATT CRIOU NOS EUA, A ENTIDADE AVRAHAM Y. GOLDRATT INSTITUTE

CRÍTICA À CONTABILIDADE

EM 83 GOLDRATT AFIRMA: Contabilidade de custos é a inimiga n. 1 da competitividade das empresas do mundo ocidental

Década de 80: Década das críticas à Contabilidade de Custos

3. CONCEITOS E MEDIDAS

16

CONCEITOS Sistema Conjunto de elementos que interagem para atingir uma meta

FORTE RELAÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA • Cada elemento depende um do outro • O desempenho global do sistema depende dos esforços conjuntos

CONCEITOS QUAL É A META? Eficiência? Qualidade? Tecnologia? Volume de vendas? “Market Share”?

A META É GANHAR DINHEIRO,TANTO HOJE COMO NO FUTURO São todos importantes, desde que levem a empresa ao alcance da Meta

CONCEITOS Restrição: Qualquer coisa que limita o melhor desempenho do sistema

Toda empresa apresenta sempre pelo menos uma restrição. Se assim não fosse, a empresa teria lucro infinito...

TIPOS DE RESTRIÇÕES

FÍSICAS • Mercado • Fornecedor • Materiais • Pessoas

POLÍTICAS • Normas • Procedimentos • Práticas ultrapassadas • “Cultura organizacional”

MENSURAÇÃO DA META

“... Tente medir por três ou mais medidas não financeiras e você basicamente terá perdido todo o controle. As medidas não financeiras são equivalentes à anarquia.” Goldratt

PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META ..... Índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas Valor das vendas menos o custo da matéria prima contido nos produtos vendidos Só é reconhecido quando a empresa vende seus produtos e não quando ela produz

PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META .....

Montante de recursos adquiridos e não consumidos Estoque de matérias primas, produtos em processo e produtos acabados, máquinas e construções Estoque de produtos valorizado somente pelo custo do material

PARÂMETROS PARA ALCANCE DA META .....

Tudo o que é gasto para transformar inventário em ganho: = mão-de-obra = energia elétrica = depreciação de máquinas

MEDIDAS DO ALCANCE DA META GANHO MENOS DESPESAS OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO

MEDIDA ABSOLUTA MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL

MEDIDAS DO ALCANCE DA META

RETORNO S/ INVESTIMENTO

LUCRO LÍQUIDO DIVIDIDO PELO INVENTÁRIO MEDIDA RELATIVA DO DESEMPENHO EMPRESARIAL

MEDIDAS DO ALCANCE DA META

FLUXO DE CAIXA

MANUTENÇÃO DE FLUXO DE CAIXA EQUILIBRADO É CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA

4. SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

28

RELEMBRANDO ...

PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO • GANHO • INVENTÁRIO • DESPESA OPERACIONAL

E M M P E D R T A E A S A

“O mundo dos ganhos foca as restrições, pois são elas que determinam o desempenho global da empresa” 29

QUESTÃO FUNDAMENTAL

30

RESPOSTA

31

SINCRONIZAÇÃO

Qualquer maneira sistemática que tenta movimentar o material de forma rápida e uniforme através dos vários estágios da fábrica, de acordo com a demanda do mercado. 32

TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO TAMBOR

Elemento que dita o rítmo da produção

PULMÃO

Inventários na forma de intervalos de tempo, localizados em posições estratégicas, visando à não interrupção do processo de produção

CORDA

Força os elementos do sistema a não ultrapassar o rítmo do tambor

33

TÉCNICA DE SINCRONIZAÇÃO

TAMBOR

ÉA RESTRIÇÃO

PULMÃO

“SHIPPING BUFFER” “RESOURCE BUFFER” “ASSEMBLY BUFFER”

CORDA

ÉO PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

34

SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO EXEMPLIFICANDO ... 1 2 GARGALO

4 5 AJUSTE DA VELOCIDADE ESTOQUE DE SEGURANÇA

DEFINE O RÍTMO DO SISTEMA RÍTMO DEFINIDO PELO GARGALO ESTOQUE PROVISÓRIO 35

VISÕES. . . LEMA DA PROGRAMAÇÃO CONVENCIONAL

O ÚNICO MEIO DE CONSEGUIR O ÓTIMO TOTAL É ATRAVÉS DO ALCANCE DOS ÓTIMOS LOCAIS LEMA DA PROGRAMAÇÃO NA TEORIA DAS RESTRIÇÕES A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL 36

5. PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

37

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO “ A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL” 1 - Balancear o fluxo e não a capacidade 2 - O nível de utilização de um recurso “não-gargalo” não é determinado por seu próprio potencial e sim por outra restrição do sistema 3 - A utilização e ativação de um recurso não são sinônimos 4 - Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro 56789-

Uma hora economizada onde não é gargalo é uma ilusão Os gargalos governam o ganho e o inventário O lote de transferência não pode ser igual ao lote de processamento O lote de processo deve ser variável e não fixo Os programas devem ser estabelecidos considerando todos os gargalos simultaneamente

38

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL Ênfase sobre a capacidade instalada ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Ênfase sobre o fluxo de produtos A RESTRIÇÃO: • CONTROLA O FLUXO • GOVERNA O GANHO (VOLUME DE VENDAS E INVENTÁRIO) 39

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL O nível de utilização é determinado pelo próprio potencial ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES O nível de utilização é determinado pelas restrições existentes no sistema A RESTRIÇÃO DEVE PARAMETRIZAR A UTILIZAÇÃO DO RECURSO NÃO RESTRIÇÃO

40

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL Os termos têm o mesmo significado

ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os termos têm significados diferentes A ativação de um recurso, mais do que suficiente para alimentar um recurso limitante, não contribui com os objetivos da otimização da produção: • o fluxo se mantém constante • há geração de estoque • há aumento das despesas operacionais 41

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL É apenas uma hora perdida do recurso ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES É uma hora perdida no sistema inteiro Qualquer tempo perdido no recurso restrição, seja pela preparação de máquinas ou fabricação de produtos não demandados pelo mercado, diminui o tempo total disponível para atender o volume do ganho.

42

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL É uma hora efetivamente economizada do recurso ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES É apenas uma miragem... A economia de tempo onde não há restrição apenas eleva o montante do tempo ocioso já existente.

43

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL As restrições limitam temporariamente o fluxo, mas têm pouco impacto sobre o inventário ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES As restrições governam tanto o fluxo quanto o inventário As restrições determinam o ganho e o nível dos estoques. É preciso evitar que qualquer atraso produzido por flutuações estatísticas ou eventos aleatórios provoquem atraso no recurso restrição. 44

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL O lotes de Transferência e de Processamento são iguais (desencoraja a programação de lotes pequenos e sobrepostos) ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os lotes de Transferência e de Processamento não precisam ser iguais A diferença entre o tamanho do lote que vai ser processado e o tamanho do lote transferido para uma próxima operação, permite dividir os lotes e reduzir o tempo de passagem dos produtos pela fábrica

45

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL Igual para todas as operações de fabricação ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Pode variar de uma operação para outra É preciso levar em consideração a escolha do tamanho do lote, uma vez que as características das operações individuais podem conduzir a um cálculo de lote diferente 46

PRINCÍPIOS DA OTIMIZAÇÃO

ABORDAGEM CONVENCIONAL Os lead times podem ser estabelecidos antes do processo de planejamento ABORDAGEM DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES Os lead times são resultado do processo de planejamento A programação da produção, ao responder O QUÊ, QUANDO e QUANTO, deve levar em consideração o conjunto de restrições existentes. Assim, deve ser observado o tratamento dado aos lead times, que correspondem aos tempos de ressuprimento. 47

ANÁLISE SOB A ÓTICA ECONÔMICA CAPACIDADE E CUSTOS FIXOS

DADOS Capacidade Instalada Custo Fixo

DEPARTAMENTO "A" 1.000 hm 900

DEPARTAMENTO "B" 300 hm 500

ESTRUTURA DE PREÇOS E RECURSOS POR UNIDADE DE PRODUTO

DADOS Preço Material Custo Variável "A" Custo Variável "B"

QTDE 1 un 2 un 2 hm 1 hm

VALOR UNITÁRIO 17 2 1 4

TOTAL 17 4 2 4

CUSTOS DE OPORTUNIDADE SOBRE OS ATIVOS DA EMPRESA: 5% AO PERÍODO 48

SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIOS: BALANCEAR O FLUXO E NÃO A CAPACIDADE OS GARGALOS GOVERNAM O GANHO E O INVENTÁRIO RESULTADO DA PRODUÇÃO

RESULTADO ECONÔMICO

SITUAÇÃO Produção Entrega Estoque

DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 0 RESULTADO ECONÔMICO 100

DEPTO "A" DEPTO "B" 300 300 300 300 0 0

49

SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: A SOMA DOS ÓTIMOS LOCAIS NÃO É IGUAL AO ÓTIMO TOTAL

RESULTADO DA PRODUÇÃO SITUAÇÃO Produção Entrega Estoque

DEPTO "A" DEPTO "B" 500 300 300 300 200 0

RESULTADO ECONÔMICO DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60 RESULTADO ECONÔMICO 40

50

SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: UMA HORA ECONOMIZADA ONDE NÃO É GARGALO É UMA ILUSÃO

RESULTADO DA PRODUÇÃO SITUAÇÃO Produção Entrega Estoque

DEPTO "A" DEPTO "B" 501 300 300 300 201 0

RESULTADO ECONÔMICO DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO Receita 5.100 Custo Material 1.200 Custo Variável 1.800 Margem 2.100 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60,3 RESULTADO ECONÔMICO 39,7

51

SIMULANDO, TEMOS... PRINCÍPIO: UMA HORA PERDIDA NO GARGALO É UMA HORA PERDIDA NO SISTEMA INTEIRO RESULTADO DA PRODUÇÃO SITUAÇÃO Produção Entrega Estoque

DEPTO "A" DEPTO "B" 500 299 300 299 200 0

RESULTADO ECONÔMICO DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO Receita 5.083 Custo Material 1.196 Custo Variável 1.794 Margem 2.093 Custo Fixo "A" 900 Custo Fixo "B" 500 Despesas Gerais 600 Custo Financeiro Inventário 60 RESULTADO ECONÔMICO 33

52

REFLETINDO...

“Os custos unitários apurados pela contabilidade de custos ortodoxa, não induzem os gestores à otimização do resultado global “

53

EXPLICANDO...

CUSTOS DE CAPACIDADE MÁXIMA CAPACIDADE DE "A" PRODUÇÃO DE "A" DE ACORDO "B" Custo Variável 1.000 600 Custo Fixo 900 900 Total 1.900 1.500 Produção 500 300 CUSTO UNITÁRIO 3,80 5,00 RESULTADO GLOBAL 40 100,00

Os dados demonstram que, decisões embasadas na informação dos custos unitários “por absorção”, são inadequadas e induzem a ações equivocadas.. O melhor resultado econômico é obtido quando se trabalha de acordo com as necessidades do gargalo.

54

OTIMIZAR...

ADMINISTRAN- TRANSFERIDO DO OS SET -UPS OPERAÇÕES

NÃO DESPERDIÇANDO

EVITANDO O

O TEMPO

REPROCESSAMENTO 55

OBSERVE

“Os gargalos devem trabalhar apenas os produtos que contribuirão para o volume de vendas do curto prazo - não devem trabalhar para atender pedidos futuros em detrimento dos pedidos atuais” 56

6. MODELO DE DECISÃO

57

MODELO DE DECISÃO

1. Identificar as restrições do sistema 2. Decidir como explorar as restrições do sistema

3. Subordinar qualquer outra coisa à decisão anterior 4. Eliminar as restrições do sistema 5. Se uma restrição for quebrada volte ao passo 1, porém sem deixar que a inércia se torne uma restrição

58

MODELO DE DECISÃO

1. Identificar as restrições do sistema. A empresa opera sempre com algum tipo de restrição (de recurso ou de política).

59

MODELO DE DECISÃO 2. Decidir como explorar as restrições do sistema. Obter o melhor resultado possível dentro da condição de restrição.

60

MODELO DE DECISÃO

3. Subordinar qualquer coisa à decisão anterior. Os recursos não-restrição devem ser utilizados na medida exata demandada pela forma empregada de exploração das restrições.

61

MODELO DE DECISÃO

4. Eliminar as restrições do sistema. As etapas 2 e 3 visam o funcionamento do sistema com a melhor eficiência. Atacar as restrições acrescentando novos recursos no sistema.

62

MODELO DE DECISÃO

5. Se uma restrição for quebrada volte ao passo 1, porém sem deixar que a inércia se torne um restrição. Como surgirá uma nova restrição após o quarto passo, o ciclo deverá ser reiniciado.

63

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

CONSIDERANDO-SE OS SEGUINTES DADOS: DADOS DO PRODUTO PROD. PREÇO CUSTO TEMPO A $10,00/u $ 5,00/u 2 hm/u B $15,00/u $ 7,50/u 5 hm/u C $20,00/u $12,00/u 4 hm/u

DADOS DA ESTRUTURA CAPACIDADE: 1800hm DESPESAS: $ 3500,00/mês

DADOS DA DEMANDA PROD. A = 400 u/mês PROD. B = 200 u/mês PROD. C = 300 u/mês

TEMOS...

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

QUAL O LUCRO MÁXIMO MENSAL DA EMPRESA? PRODUTOS A B C

QTD. GANHO 400u $5 200u $7,5 300u $8 SOMA DESPESAS LUCRO

TOTAL $2000 $1500 $2400 $5900 ($3500) $2400

Lucro = $ 2.400/mês - Será uma verdade?

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

PORQUE FOI ESQUECIDA A PRIMEIRA REGRA DA TOC

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES PRIMEIRA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES IDENTIFICAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA

A RESTRIÇÃO DA EMPRESA É SUA CAPACIDADE HORAS-MÁQUINAS DISPONÍVEIS: 1800hm/mês PARA ATENDER TODA A DEMANDA DO MERCADO PROD. A B C

QTD TEMPO 400u 2 hm/u 200u 5 hm/u 300u 4 hm/u TOTAL:

TOTAL 800hm 1000hm 1200hm 3000hm

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES •

A HORA DE MÁQUINA É A PRINCIPAL RESTRIÇÃO. DEVEMOS UTILIZAR ESSE RECURSO PARA PRODUZIR OS PRODUTOS QUE APRESENTAM MAIOR GANHO POR UNIDADE, PROD C; PROD B E PROD A?

Quan Tempo Carga Carga Disp. Folga Prod (Un.) (Hm) (Hm) Total (Hm) (Hm) C B

300 120

4 5

Ganho ”C” = $8 X 300 = $2400/mês Ganho “B”= $7,5 X 120 = $900/mês Ganho Total: $3.300/mês

1200 600

1800

1800

0

Desp.Operacional = $3.500/mês PREJUÍZO $200

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

A EMPRESA TERÁ PREJUÍZO DE $ 200. SERIA VERDADEIRA ESSA AFIRMAÇÃO???

PORQUE A RESTRIÇÃO NÃO FOI EXPLORADA

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES SEGUNDA REGRA DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES DECIDIR COMO EXPLORAR AS RESTRIÇÕES DO SISTEMA HORA DE MÁQUINA...

QUAIS PRODUTOS GERAM MAIOR GANHO POR HORA DE MÁQUINA? PROD GANHO(G) A $5 B $7,5 C $8

TEMPO (T) 2hm 5hm 4hm

G/T $2,5 $1,5 $2,0

OTIMIZAÇÃO DO RESULTADO EM AMBIENTE DE RESTRIÇÕES

O PRODUTO “A” DEVE SER PRIORIZADO, RESPEITANDO-SE O SEU POTENCIAL DE MERCADO. AS FOLGAS DO GARGALO SERIAM UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE “C” E “B”

Ganho ”A” = $5 X 400u = $2.000/mês Ganho “C” = $8 X 250u = $2.000/mês Ganho Total Desp Operacional.

$4.000/mês = $3.500/sem

LUCRO LÍQUIDO: $500