O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL BRUNO MASCIA DALTRINI O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CH...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL

BRUNO MASCIA DALTRINI

O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA

Rio de Janeiro Setembro, 2006.

BRUNO MASCIA DALTRINI

O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de PósGraduação em Economia da Indústria e da Tecnologia, Instituto de Economia Industrial, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Ciências Econômicas. Orientador: Prof. Dr. Carlos Aguiar de Medeiros

Rio de Janeiro 2006

BRUNO MASCIA DALTRINI

O PAPEL DAS EMPRESAS ESTATAIS NO DESENVOLVIMENTO DA CHINA

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2006

Aprovada por:

_________________________________________ Prof. Dr. Carlos Aguiar de Medeiros (UFRJ – IE)

_________________________________________ Prof. Dr. Franklin Leon Peres Serrano (UFRJ – IE)

_________________________________________ Prof. Dr. Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos (UFF – IE)

RESUMO

A controvérsia do papel das empresas estatais no processo de desenvolvimento se mantém. Autores da corrente ortodoxa afirmam que essas empresas são um entrave ao crescimento econômico e ao processo de desenvolvimento. Autores de várias correntes heterodoxas reconhecem a importância que as estatais tiveram no crescimento econômico de vários países, sendo empregadas como uma das formas de manter o controle macroeconômico, o nível de emprego, o controle dos preços ou ofertar produtos essenciais para industrialização desses países. Porém, mesmo esses autores se mostram céticos quanto à capacidade de empresas estatais desempenharem um papel central no processo de desenvolvimento. O caso da China nos mostra que essas empresas possuem não apenas um papel social, mas também um importante papel econômico que pode ir além de apenas apoiar empresas privadas ou estrangeiras. O posicionamento estratégico das estatais chinesas e sua ainda enorme participação nos ativos de várias indústrias permitem ao governo controlar não apenas os ciclos de crescimento, mas colocar em prática uma política de internacionalização de empresas nacionais, elegendo empresas campeãs para se lançarem na concorrência internacional, mudando a posição da China na divisão internacional do trabalho e a natureza da restrição externa do país. Palavras-chave: Desenvolvimento Econômico, Empresas Estatais, China.

ABSTRACT

There is still a great controversy about the role of state owned enterprises in economic growth and development. While orthodox authors preach that those enterprises hinder the development process, many heterodox economists have already shown that state owned enterprises have played a significant role in the development process of many countries. Although heterodox economists recognize the importance of using this kind of enterprise to promote social stability, price controls and as a provider of strategic commodities necessary for the country’s industrialization, they still don’t believe that state owned enterprises can be the core of a development strategy. China’s extraordinary economic growth and export boom shows that those enterprises can perform a central role in development strategies. Those enterprises own a high share of assets in China’s strategic industries, which grants the Chinese government not only a great influence on the country’s economic cycles, but also creates an favorable scenario to put an industrial policy that seeks the internationalization of state owned enterprises into effect, changing China’s position in the international division of labor, thus changing the nature of the country’s external constraint. Keywords: Economic Development, State Owned Enterprises, China

AGRADECIMENTOS Inicialmente, agradeço ao Prof. Dr. Carlos Medeiros por sua ajuda, orientação e, principalmente, por sua paciência. Espero que este trabalho ofereça alguma contribuição para sua valiosa pesquisa sobre a economia chinesa. Aos novos amigos da Universidade Federal do Rio de Janeiro pelas inúmeras discussões que muito me ensinaram e pelo apoio enquanto estava longe de casa. Agradeço aos Prof. Dr. Franklin Serrano e Prof. Dr. Fábio Freitas por me mostrarem uma nova maneira de se pensar a economia e pelos conselhos dados na fase de elaboração do projeto deste trabalho. Agradeço também aos Prof. Dr. Plínio de Arruda Sampaio Jr. e Profª. Drª. Maria Alejandra Caporale Madi os quais foram responsáveis por meu interesse pelos temas de desenvolvimento econômico e economia internacional. Aos meus grandes amigos de longa data, Igor Peretta e Daniel Granado pelas inúmeras discussões e pela ajuda na diagramação deste trabalho. À Daniela Gomes pela compreensão e força em enfrentar a distância que nos foi imposta. À minha família, especialmente meus pais, por sempre apoiarem minhas decisões.

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................7 1.1. O Gradualismo da Transição para Economia de Mercado ..............................................7 1.2. O Modelo Chinês de Desenvolvimento...........................................................................9 1.3. Empresas Estatais e Desenvolvimento ..........................................................................12 1.3.1. Empresas Estatais na China....................................................................................13 2. MUDANÇAS ESTRUTURAIS ...........................................................................................15 2.1. Introdução......................................................................................................................15 2.2. Mudança nos Padrões de Consumo e Crescimento do Mercado Interno ......................16 2.2.1. A Mudança nos Padrões de Consumo Urbano. ......................................................18 2.2.2. A Concentração da Renda Urbana .........................................................................21 2.2.3. A Concentração da Renda nas Regiões Urbanas....................................................23 2.3. Mudança Estrutural do Parque Produtivo Chinês .........................................................24 2.3.1. Mudanças na Pauta de Importações .......................................................................26 2.3.2. Mudanças em Alguns Setores ................................................................................28 2.3.3. Desagregando os Setores ........................................................................................31 2.4. Mudanças na Pauta de Exportações ..............................................................................33 2.4.1. Mudanças no Padrão de Exportações da China......................................................34 3. O PAPEL DAS EMPRESAS DE PROPRIEDADE ESTATAL NA CHINA .....................39 3.1. Introdução......................................................................................................................39 3.2. Privatização “por Baixo” ...............................................................................................43 3.3. O Posicionamento Estratégico das EE...........................................................................47 3.3.1 Bens de Consumo ....................................................................................................48 3.3.2. Matérias-Primas e Insumos Básicos .......................................................................51 3.3.3. Outros Insumos e Componentes .............................................................................54 3.3.4. Energia....................................................................................................................56 3.3.5. Bens de Capital, Equipamento de Transporte e Produtos de Alta Tecnologia.......58 3.3.6. Observações sobre os Dados: O que são EE? ........................................................61 3.3.7. Financiamento e Bancos Estatais ...........................................................................63 3.3.8. Grandes e Médias Empresas Estatais. ....................................................................65 3.4. Características da Economia Internacional....................................................................69 3.5. Empresas Campeãs Nacionais. ......................................................................................72 3.6. As Reformas das Empresas de Propriedade Estatal Chinesas.......................................75 3.7. Desafios na Formação das Empresas Campeãs Nacionais............................................84 3.8. Empresas Estatais e Crescimento ..................................................................................87 3.9. O Papel Social das Empresas Estatais na China............................................................92 3.9.1 Emprego ..................................................................................................................93 3.9.2. Salários ...................................................................................................................97 3.10. Empresas de Propriedade Estatal e a Mudança Estrutural na China. ..........................99 3.10.1. O Papel das EPE na Distribuição e na Concentração de Renda.........................100 3.10.2 O Papel das EE no Processo de Substituição de Importações.............................102 5. CONCLUSÃO....................................................................................................................105 REFERÊNCIAS .....................................................................................................................110 ANEXO I: ANEXO ESTATÍSTICO ......................................................................................115

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Capítulo 1. INTRODUÇÃO

1.1. O Gradualismo da Transição para Economia de Mercado

O modelo de desenvolvimento chinês inspira-se nas experiências de muitos países, não havendo a pretensão de copiar um modelo, mas sim criar um modelo único, fortemente influenciado por um componente ideológico na definição de seus objetivos e ferramentas (MANGABEIRA UNGER & CUI, 1994). Nesse sentido, Medeiros afirma:

[...] a estratégia de desenvolvimento adotada na China a partir de 1978 combinou e aplicou de forma original diversas políticas baseadas em sua própria história e em diferentes experiências internacionais. Em síntese, o programa chinês fundou-se num conjunto de reformas e num programa estratégico de desenvolvimento [...] (MEDEIROS, 1999, p. 398)

Uma das características mais importantes desse modelo é a capacidade adaptativa das políticas de desenvolvimento, em mudança constante, sempre se adaptando a novos desafios. A escolha do gradualismo nas reformas de transição reflete esse modelo de desenvolvimento. Zhaomu (2000, p. 445-452) expõe algumas importantes características do gradualismo. Em primeiro lugar, as reformas caminhavam do campo para a cidade. Eram testadas no campo, buscando o aumento da produtividade agrícola, permitindo o crescimento urbano. Completados os experimentos nas zonas rurais, as reformas eram adaptadas para serem implementadas nas regiões urbanas. A segunda característica é o movimento de avanço das reformas das regiões costeiras para o interior da China. Foram estabelecidas Zonas Econômicas Especiais (ZEE) nas províncias costeiras de Guangdong e Fujian. Nessas províncias foram observadas as

8 conseqüências da atração de investimentos estrangeiros, da regulação de atividades econômicas via mercado, da adoção de sistemas de impostos e taxas preferenciais, da maior delegação de poder às autoridades locais e da implementação de regras de importação e exportação mais flexíveis. O grande crescimento das cidades nas ZEE fez com que gradualmente o número de cidades designadas como zonas especiais fosse expandido1. Sucessivas ondas de reformas buscaram mudar o sistema produtivo estatal. Essas reformas tinham como objetivo criar empresas estatais (EE) capazes de competir com empresas privadas nacionais ou estrangeiras em mercados nacionais, para posteriormente competirem com as grandes empresas estrangeiras em outros mercados. As EE deveriam ser a espinha dorsal da economia, enquanto outras formas de propriedade eram estimuladas. Outra característica importante do gradualismo foi a adoção do sistema duplo de preços, tanto para o câmbio quanto para mercadorias estratégicas. Esse sistema buscava incentivar a produção de certos bens e certas exportações, além de controlar preços de bens estratégicos e importações. Kotz (2004) observa que o gradualismo é uma forma de transição onde o Estado exerce alto grau de controle, assim como no desenvolvimentismo. De acordo com o autor, a adoção da alternativa neoliberal (o choque de transição) na Rússia causou uma catástrofe econômica no país. O rápido processo de privatização, ao invés de criar uma indústria competitiva, colocou a indústria nacional nas mãos de grupos que apenas se importavam com o seu rápido enriquecimento pessoal através da depredação dos ativos da empresa, causando um fenômeno de desindustrialização. Assim, não ocorre na China um amplo processo de privatização. Gabriele (2002) observa que houve um processo de desestatização com reformas sobre o sistema de 1

Medeiros (1999, p. 401) observa que a criação das ZEE não atendia apenas às reformas no país, sendo um importante instrumento de atração de investimentos da China não-continental, servindo como ferramenta para a reincorporar Hong Kong e, principalmente, Taiwan.

9 propriedade das EE, porém, essas reformas, em vários casos, significaram a pulverização da propriedade das EE entre várias esferas do governo, mantendo a propriedade pública da empresa. Ademais, Medeiros (1999, p. 402) observa que o controle das grandes EE que atuavam em setores estratégicos foi mantido nas mãos do governo central, com o processo de desestatização atingindo principalmente as pequenas e médias empresas estatais. O gradualismo deve ser visto como um componente da estratégia chinesa de desenvolvimento. Assim como o processo de desenvolvimento, o processo de transição deve ser controlado pelo Estado de forma a garantir o maior crescimento possível da economia nacional. Apenas o Estado pode oferecer o horizonte histórico e os objetivos de longo prazo que guiem de forma eficiente o processo de transição. Dessa forma, Kotz (2004) explica que o gradualismo, assim como a intervenção do Estado no processo de desenvolvimento, não garante o sucesso do processo de transição, mas a ausência do Estado garante o fracasso.

1.2. O Modelo Chinês de Desenvolvimento

As características únicas da China não diferenciam o modelo chinês de desenvolvimento apenas da experiência russa e do leste europeu. Uma das comparações mais comuns atualmente é entre o crescimento da China e o da Índia. Essas comparações se centram principalmente em fatores como população, liberalização e território. Porém, a China e a Índia possuem características muito diferentes, como o sistema político, a taxa de crescimento e investimento, a estrutura do sistema financeiro e o peso de empresas estatais em cada economia (Ghosh, 2005). A compreensão do extraordinário crescimento da China deve passar por questões políticas. Devemos levar em conta a existência de um partido único e pressões populares que buscam a democratização do regime. Essas pressões criam a necessidade de legitimação do

10 regime, que pode ser conquistada através do aumento da renda das famílias. Portanto, o extraordinário crescimento chinês representa uma tentativa do Partido Comunista Chinês de se manter no poder, enquanto a estagnação representa o acirramento dos conflitos sociais. A preocupação com a estabilidade na China (não apenas macroeconômica) aparece de forma clara no trabalho de Zhaomu (2000, p. 430-480), onde o autor observa as relações entre reformas, desenvolvimento e estabilidade. A enorme presença de EE na economia chinesa é marcante. Mesmo no auge do intervencionismo econômico na Europa e na América Latina, as estatais não desempenharam um papel tão importante quanto desempenham na China. O escopo e a diversidade de atuação das antigas EE latino-americanas e européias também diferem das estatais da China. As EE chinesas estão presentes em quase todos os setores produtivos do país, exercendo enorme influência sobre setores estratégicos, sendo proprietárias de parcelas consideráveis dos ativos e do capital de vários setores. A atuação do Estado chinês em atividades produtivas é maior ainda quando consideramos empresas coletivas urbanas, de propriedade de governos locais, e empresas de cantão e vila (ECV), também de propriedade de governos locais, porém rurais. Essas outras empresas de propriedade estatal (EPE)2 possuem uma relação simbiôntica com as empresas estatais, seguindo a liderança tecnológica das grandes EE. As EPE estão no centro das políticas de desenvolvimento da China. Há uma clara divisão de tarefas e objetivos para cada forma de propriedade, com as EE desempenhando um papel central no desenvolvimento tecnológico do país, assim como em muitas mudanças estruturais da China.

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No caso chinês, as EPE podem ser divididas em três grandes grupos: Empresas Estatais (EE), sob o controle do governo central, Empresas de Cantão e Vila (ECV), empresas rurais controladas por governos locais e, finalmente, Coletivas, empresas urbanas controladas por governos locais. Como será mostrada, tal distinção é essencial, já que cada tipo de empresa possui suas funções e características próprias.

11 Dessa forma, o papel das EE chinesas vai muito além do papel tradicional das estatais em outros países, atuando em diversos setores estratégicos de tecnologia de ponta e de produtos de alto valor agregado, não se confinando a setores de insumos básicos. Os enormes investimentos dessas empresas são capazes de ditar os ciclos econômicos da China ao mesmo tempo em que impulsionam o processo de mudança estrutural do parque produtivo chinês e o processo de substituição de importações3. O papel social das EPE não é menor que seu papel econômico. Essas empresas ainda são responsáveis por uma grande parcela do emprego no país. Nesse sentido, devemos destacar o enorme papel das ECV nas zonas rurais. Esse enorme papel sobre o emprego faz com que a parcela dos salários pagos pelas EE na massa salarial seja significativa, sendo, portanto, essas empresas responsáveis pelo aumento da renda de milhões de trabalhadores. Dada sua importância social, as EPE desempenham também um importante papel nas enormes mudanças de padrões de consumo que a China vem passando. A política salarial dessas empresas, assim como seus investimentos, é capaz de aumentar e concentrar a renda dos trabalhadores, acelerando o processo de mudança de padrões de consumo. As EE passaram por várias ondas de reformas, tendo como objetivo o aumento de sua eficiência microeconômica. Essas reformas estão de acordo com a política industrial chinesa, que busca a criação de empresas campeãs nacionais capazes de concorrer no atual ambiente externo, dominado por gigantescas empresas sediadas nos países centrais. Apesar dessa política ainda não ter tido um resultado significante sobre a inserção externa das EE chinesas, ela já foi capaz de gerar algumas mudanças estruturais no país. O

3

No caso da China é impossível deixar de lado a importância de outros gastos públicos, como o gastos em infraestrutura e construção civil. Porém, como mostraremos no terceiro capítulo, os gastos das EPE ainda possuem uma forte influência sobre os ciclos econômicos do país.

12 parque industrial chinês é hoje muito mais diversificado, sendo capaz de produzir bens de capital e produtos intensivos em tecnologia. A política de substituição de importações foi aliada a uma política de mudanças na pauta e promoção de exportações. Nesse sentido a capacitação tecnológica das empresas estatais e o aumento de sua produtividade estão mudando a inserção internacional da China, não mais dependente das exportações de bens de consumo intensivos em mão de obra e de pouco valor agregado.

1.3. Empresas Estatais e Desenvolvimento

Economistas ortodoxos insistem na ineficiência das empresas estatais. Chang (2003, p. 206-216) demonstra, através de críticas aos argumentos mais comuns e exemplos históricos, que tal afirmação não é verdadeira. Na inexistência de argumentos teóricos para a ineficiência das EPE, o autor argumenta que na maioria dos casos o resultados microeconômicos (lucros) dessas empresas dependem das condições macroeconômicas do país, das condições da indústria ou mesmo das empresas, independendo da forma de propriedade (Chang, 2003, p. 219-222) Mais do que criticar argumentos teóricos sobre a ineficiência microeconômica das EPE, o autor nos chama a atenção para a inadequação dos critérios de eficiência geralmente adotados para avaliá-las. A avaliação de eficiência das empresas de propriedade estatal apenas por critérios microeconômicos (lucro ou rentabilidade) se mostra extremamente incapaz de julgar os benefícios (externalidades) que essas empresas trazem à economia. Entre os motivos para a criação de uma EPE dificilmente o aumento da renda do Estado está entre um deles, não havendo como objetivo primordial o lucro dessas empresas.

13 Empresas estatais muitas vezes são criadas por motivos estratégicos, como forma de oferecer insumos importantes e infra-estrutura. Cumprem o papel de preencher lacunas na cadeia produtiva, lacunas estas que o setor privado é incapaz ou não possui interesse de preencher. Adicionalmente as EPE podem cumprir um papel macroeconômico na economia. Sua criação pode ter como motivo principal a criação empregos, diminuição da restrição externa através de exportações (ou através da diminuição de importações com a substituição de importações), sustentação da demanda efetiva através de seus gastos e investimento, estabilização de preços e controle da inflação através de oferta de bens e insumos subsidiados, desenvolvimento regional e diminuição da heterogeneidade regional através da alocação de plantas ou até mesmo como ferramenta de política industrial, através de políticas de compra. Devemos destacar que, ao buscar cumprir essas funções, muitas vezes a empresa de propriedade estatal é impossibilitada de obter um bom resultado financeiro. Sendo assim o desempenho dessas empresas não deve ser medido apenas por critérios de lucratividade, mas deve passar por critérios que captem os benefícios econômicos que essas empresas trazem ao país.

1.3.1. Empresas Estatais na China

No caso da China, as EE desempenham um papel central na estratégia de desenvolvimento do país. Além da importância social das EPE, responsáveis por milhões de empregos e por uma parcela considerável da massa salarial, essas empresas possuem um importante papel de controle macroeconômico. As EE chinesas estão presentes em todos os setores produtivos, porém, possuem uma maior influência em setores estratégicos, praticamente dominando os setores de insumos

14 básicos e energia e exercendo uma considerável influência sobre os setores de bens de capital e produtos de alta tecnologia. A diminuição da participação das EE na economia chinesa não se dá em função de um amplo processo de privatização, havendo um contínuo aumento do capital e dos ativos dessas empresas em quase todos os setores produtivos. Dessa forma, a diminuição da participação das EE se dá em função do enorme crescimento das outras formas de propriedades. Os gastos das EE (principalmente seus investimentos) são de fato tão grandes que ainda são capazes de determinar os ciclos econômicos do país, proporcionando ao Estado chinês uma eficiente ferramenta de controle macroeconômico. Nesse trabalho, analisaremos o papel das Empresas Estatais no desenvolvimento chinês. Para tal, dividimos o trabalho em quatro capítulos, incluindo a presente introdução. No capítulo seguinte, analisaremos as mudanças estruturais na China. Iniciaremos com a concentração de renda e mudanças nos padrões de consumo. Seguiremos analisando as mudanças no parque produtivo chinês e o processo de substituição de importações, para, finalmente, analisarmos as mudanças estruturais na pauta de exportações do país. No terceiro capítulo, analisaremos o posicionamento estratégico das EE, sua importância social e para os ciclos econômicos e a atual política industrial chinesa, centrada nessas empresas. Por fim, apresentaremos nossas conclusões no quarto capítulo.

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Capítulo 2. MUDANÇAS ESTRUTURAIS

2.1. Introdução

O enorme e prolongado crescimento da China, ao mesmo tempo em que é alimentado por reformas e mudanças estruturais, também gera mudanças. O enorme crescimento da renda per capita e a concentração de renda provocam profundas mudanças nos padrões e consumo do país. As mudanças nos padrões de consumo, por sua vez, alimentam a demanda necessária às mudanças na estrutura industrial chinesa, permitindo a diversificação produtiva. Essas mudanças afetarão necessariamente a pauta de importações do país, mudando o peso de cada categoria de produto. Surge assim o processo de substituição de importações, com vários setores sendo internalizados. Esse processo já avançou significativamente, sendo internalizados setores de produção de bens de capital e setores de produção de produtos intensivos em tecnologia. A política industrial chinesa já apresenta resultados relevantes. A diversificação produtiva permitiu a mudança da pauta de exportações do país. Produtos intensivos em mão de obra cederam espaço no total das exportações para produtos intensivos em tecnologia e de alto valor agregado. Essa mudança qualitativa nas exportações chinesas representa o início de uma nova inserção do país na divisão internacional do trabalho (DIT). As exportações chinesas agora se concentram em mercados mais dinâmicos, o que permite um relaxamento da restrição externa. Nesse capítulo mostraremos tais mudanças para, no próximo, mostrarmos que as EPE desempenham um importante papel nas mudanças estruturais na China. Claro que

16 reconhecemos que as EPE não são a única força por trás das mudanças estruturais na China. Porém mostraremos que elas são um importante componente dessas forças.

2.2. Mudança nos Padrões de Consumo e Crescimento do Mercado Interno

No capítulo três mostraremos que até o período do início das reformas, em 1978, uma das maiores restrições ao crescimento da China estava no setor de produção de bens de consumo básicos (alimentação e roupas), sendo estes os setores mais pressionados nas fases de crescimento4. Tal afirmação traz consigo a definição de um padrão de consumo, baseado nesses produtos. Em função da baixa renda per capita, o padrão de consumo na China era pouco diversificado e baseado em bens de consumo simples. Porém, como Medeiros (2006, p. 388-389) afirma, esse padrão de consumo começou a apresentar mudanças. Essas ocorrem impulsionadas por dois motores: o crescimento econômico e a concentração da renda. O crescimento econômico incorpora novas famílias ao mercado. O crescimento da renda dessas famílias permite que elas gastem cada vez mais uma parte maior de sua renda em bens supérfluos ou mais sofisticados. Um dos grandes fatores para o crescimento da renda das famílias está no crescimento do salário real, que de acordo com Flassbeck et al.(2005, p. 1931) ficou em torno de 8% ao ano entre 1987 e 2000. Surge, assim, uma expansão horizontal do mercado. Porém, ao avaliarmos o tamanho de um mercado, não devemos olhar apenas o tamanho da população ou da renda. Assim, junto ao crescimento horizontal do mercado chinês, temos ainda a concentração de renda como um importante fator que cria uma elite

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Ver Imai (1996, p. 159) e Medeiros (1999, p. 384)

17 com uma renda que permite uma diversificação ainda maior de seu consumo, diversificando ainda mais o mercado interno chinês. Ao analisarmos esses dois fatores de mudança nos padrões de consumo e o novo mercado interno chinês, devemos levar em consideração o tamanho absoluto desse mercado. A população da China ultrapassa os 1,3 bilhões de pessoas, sendo o país mais populoso do mundo. Assim, uma concentração de renda, mesmo que atingindo apenas uma pequena parcela da população, é responsável pela mudança no padrão de consumo de milhões de pessoas, sendo, portanto, um fator fundamental para entendermos os novos padrões de consumo na China. A concentração de renda que ocorre na China possui vários aspectos. Um primeiro aspecto é a concentração de renda que ocorre dentro das cidades e das regiões rurais provocada pela enorme diferença entre os salários pagos por diferentes empresas e os rendimentos de diferentes atividades. Em segundo lugar, temos a concentração da renda nas regiões urbanas em contrapartida com as áreas rurais, muito mais pobres. Em terceiro lugar, temos a concentração regional da renda, com as províncias costeiras mais ricas que as províncias ocidentais. O Trade and Development Report (TDR) 2005 (UNCTAD, 2005, p. 36) mostra que o número de famílias vivendo em pobreza absoluta diminuiu, o que significa que mesmo as famílias mais pobres se beneficiaram do crescimento econômico. Porém, ao mesmo tempo, há uma piora do coeficiente de Gini que, entre 1981 e 2002, passa de 0,18 para 0,33 nas regiões urbanas e de 0,25 para 0,36 nas regiões rurais, com o coeficiente nacional igual a 0,44 em 2001. A diferença entre o coeficiente nacional e os coeficientes urbanos e rurais se dá em função da disparidade entre a renda urbana e rural e da concentração regional da renda.

18 2.2.1. A Mudança nos Padrões de Consumo Urbano.

A renda e o consumo na China cresceram de forma extraordinária. Porém, as regiões urbanas merecem destaque nesse crescimento. O gráfico 1 mostra a taxa de crescimento da renda real rural e urbana.

Gráfico 1. TAXA DE CRESCIMENTO DA RENDA PER CAPITA REAL DISPONÍVEL 16%

Taxa de Crescimento

14% 12% 10% Famílias Rurais

8%

Famílias Urbanas

6% 4% 2% 0% 1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas: Para o cálculo da renda real foi utilizado o índice de preços ao consumidor urbano e o índice de preços ao consumidor rural. O ano base é 1989.

Como podemos ver, a renda urbana cresceu mais que a renda rural em vários anos, com exceção do período entre 1995 e 1997. Apesar do menor crescimento da renda rural, esta ainda cresceu bem acima da inflação ao consumidor possibilitando um grande aumento da renda real, tanto urbana quanto rural. O enorme crescimento da renda das famílias urbanas sozinho é capaz de provocar uma mudança nos padrões de consumo dessas famílias. Dados do China’s National Bureau of

19 Statistics mostram que participação de bens de consumo básicos, como alimentos5 e roupas, diminui rapidamente a partir da década de 1990, aumentando o consumo de serviços. A diminuição

da

participação

de

produtos

e

serviços

domésticos

(aqui

incluídos

eletrodomésticos) não significou uma queda no consumo de bens duráveis. O peso dos custos de moradia no total da renda do trabalhador cresce continuamente. Tal crescimento se dá em função de dois motivos: primeiro, temos o grande processo de urbanização6; em segundo lugar, temos as reformas das EE. Como veremos no capítulo seguinte, as EPE possuem um enorme papel social. Porém essas empresas passaram por grandes reformas e parte dessas reformas foi a diminuição dos benefícios sociais oferecidos, sendo moradia um dos grandes benefícios. O gráfico 2 nos mostra o crescimento do número de produtos que cada 100 famílias urbanas possuem. Podemos notar um extraordinário aumento do consumo de bens de consumo duráveis. Nesta categoria, devemos destacar o aumento do consumo de computadores, motocicletas e automóveis. O aumento do consumo de motocicletas e computadores é visível no gráfico, porém o consumo de automóveis não deve ser desprezado. A propriedade de automóveis por 100 famílias urbanas passa de 0,5 em 2000 para 2,2 em 2004, sendo, portanto, um aumento extraordinário. Assim, o padrão de consumo das famílias urbanas vem se modernizando, com o grande aumento do consumo de bens de alta tecnologia e alto valor agregado. Apesar do indicador utilizado não apresentar o consumo absoluto dos produtos analisados, ele serve como um bom indicador. Para se ter uma idéia do crescimento do consumo urbano desses produtos, basta juntar o crescimento da propriedade dos produtos por 5

De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 46) o “padrão de consumo de alimentos na China já passou por grande parte do primeiro estágio de transição na nutrição [...] Portanto, um crescimento futuro do nível de consumo de alimentos deve ser muito menor que no passado”. Dessa forma, as mudanças nos padrões de consumo tendem a se acelerar, com o consumo de produtos supérfluos e serviços aumentando proporcionalmente mais. 6 De acordo com Medeiros (2006, p. 388) a taxa de urbanização na China nos últimos 20 anos foi de 38% ao ano.

20 100 famílias ao crescimento populacional urbano7. Não apenas as famílias começaram a consumir mais bens de consumo duráveis, mas mais famílias os consomem.

Gráfico 2. NÚMERO DE BENS POR 100 FAMÍLIAS URBANAS 160 140

Número de Bens

120

Motocicleta Automóvel

100

Refrigerador

80

TV Colorida Aparelho de DVD

60

Computador Telefone Móvel

40 20 0 1985

1990

1995

2000

2004

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

A mudança nos padrões de consumo urbano, com a intensificação do consumo de produtos com alto teor tecnológico e valor agregado, em conjunto com o processo de urbanização criam um enorme mercado interno em setores estratégicos. Ao explorar esses mercados, empresas nacionais podem construir bases sólidas para se lançarem na concorrência externa, mudando a estrutura de exportações da China. De fato os estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que algumas EE obtiveram um bom resultado em sua inserção nacional, apesar de ainda não estarem prontas para concorrer com os grandes oligopólios internacionais.

7

A população urbana em 1978 era de 172,45 milhões de pessoas, ou 17,92% da população total da China. Em 1997, a população urbana sobe para 394,49 milhões (31,92%) e, em 2004, atinge 542,83 milhões (41,76% da população total).

21 2.2.2. A Concentração da Renda Urbana

O crescimento da renda per capita é capaz de mudar os padrões de consumo das famílias urbanas. Porém, essa mudança é acelerada pela concentração da renda urbana. O gráfico 3 nos mostra o crescimento da renda real das famílias urbanas, divididas por faixas de renda.

Gáfico 3. TAXA DE CRESCIMENTO DA RENDA REAL PER CAPITA DAS FAMÍLIAS URBANAS 40% 35% Nacional

30%

Taxa de Crescimento

25%

Famílias com Menor Renda (Primeiro Decil)

20% 15%

Famílias com Baixa Renda (Segundo Decil)

10%

Famílias com Média Renda (Terceiro Quintil)

5%

Famílias com Alta Renda (Nono Decil)

0% -5%

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Famílias com Mais Alta Renda (Décimo Decil)

-10% -15% Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas:a) Para o cálculo da renda real urbana foi utilizado o índice de preços ao consumidor urbano, sendo 1989 o ano base. b) A enorme diferença da taxa de crescimento da renda real em 2002, quando comparado aos outros anos da série, se dá em função de mudanças na metodologia de coleta dos dados.

Podemos notar um enorme aumento da renda das famílias de alta e mais alta renda, com menor crescimento da renda nas faixas de menor renda. Devemos destacar que o menor crescimento da renda das famílias mais pobres não significou um maior empobrecimento real

22 destas famílias, já que sua renda cresceu acima da inflação8. Assim, o aumento da desigualdade não se deu em função de transferências de renda, mas sim em função de diferenças na taxa de crescimento da renda de diferentes faixas de renda. A enorme desigualdade criada no período faz com que apareçam diferenças nos padrões de consumo. De acordo com dados do China’s National Bureau of Statistics, os alimentos e roupas possuem um enorme peso no consumo total das famílias mais pobres, sendo responsáveis por quase 70% do consumo total dessas famílias em 1995. Para o mesmo ano, o peso desses gastos é consideravelmente menor entre as famílias mais ricas (54%). Quanto maior a faixa de renda, maior é a proporção gasta em produtos domésticos. As famílias mais ricas são os grandes consumidores desses produtos, já que dedicam uma maior parte de sua considerável maior renda ao consumo de produtos domésticos. Os dados do China’s National Bureau of Statistics também mostram que as famílias mais ricas foram as grandes responsáveis pelo aumento do consumo de bens de alta tecnologia e alto valor agregado, com as famílias mais pobres mudando menos seus padrões de consumo. Como exemplo, temos o aumento do consumo de automóveis que ficou restrito às famílias de mais alta renda e, em menor grau, de alta renda. Assim, apenas 20% das famílias são as grandes demandantes de produtos de alto valor unitário. O aumento da renda das famílias urbanas cria o processo de mudança de padrões de consumo. Porém, esse processo é acelerado pela concentração de renda. Famílias em diferentes faixas de renda gastam proporções diferentes de seus orçamentos em bens básicos, bens de consumo duráveis e serviços.

8

A diminuição da renda real das famílias mais pobres em 1997 e 2002 é mais do que compensada pelo crescimento de sua renda em outros anos. Assim, entre 1995 e 2004, a renda real das famílias mais pobres cresce 23%.

23 Apesar da popularização de muitos bens de consumo duráveis, as camadas mais pobres ainda ficaram isoladas de alguns mercados. Assim, alguns produtos de valor agregado mais alto ficaram restritos ao consumo das camadas mais ricas. Devemos ressaltar que o fato desses bens estarem restritos às camadas mais ricas não significa que o mercado seja pequeno. Levando-se em conta que o tamanho médio das famílias urbanas de renda mais alta é menor que o tamanho médio total das famílias urbanas ainda temos, em 2004, aproximadamente 50 milhões de pessoas na faixa de mais alta renda e 50 milhões de pessoas na faixa de alta renda, sendo, portanto, um mercado de 100 milhões de pessoas.

2.2.3. A Concentração da Renda nas Regiões Urbanas

Há na China uma significativa concentração da renda nas regiões urbanas9. A já mostrada diferença nas taxas de crescimento da renda das famílias urbanas e rurais causa uma enorme concentração da renda nas regiões urbanas, sendo a diferença entre a renda rural e urbana um dos aspectos mais importantes da concentração de renda na China. As reformas no campo, iniciadas em 1978, diminuem o diferencial relativo de renda. Porém, esse diferencial volta a crescer e, em 2004, a renda per capita rural é pouco maior que a renda das famílias urbanas mais pobres (RMB 2.862,39). Finalmente, devemos lembrar que, mesmo com o diferencial entre a renda urbana e rural aumentando, a renda real rural aumenta significativamente. Dado esse diferencial de renda, é de se esperar um padrão de gastos das famílias rurais em consumo diferente do das famílias urbanas. Dados do China’s National Bureau of 9

A concentração da renda nas regiões urbanas (ou a concentração urbana da renda) não deve ser confundida com a concentração da renda urbana. A primeira se refere à concentração da renda nas cidades e a pobreza do campo, enquanto a segunda se refere à concentração da renda dentro das cidades.

24 Statistics mostram uma clara mudança nos padrões de consumo das famílias rurais, com uma grande diminuição do peso de alimentos e roupas que juntos eram, em 1985, responsáveis por 67,5% dos gastos e, em 2004, foram responsáveis por 52,7% dos gastos. Apesar do grande crescimento da renda per capita rural, enormes parcelas da população dessas regiões ainda estão excluídas do mercado. A concentração da renda nas regiões urbanas cria um padrão de consumo distinto entre regiões urbanas e rurais. A pobreza do campo cria uma convivência de padrões de consumo modernos com padrões extremamente atrasados, surgindo um padrão de consumo extremamente heterogêneo.

2.3. Mudança Estrutural do Parque Produtivo Chinês

A segunda grande mudança a ser discutida nesse capítulo é a mudança estrutural do parque produtivo chinês e o processo de substituição de importações. A teoria do desenvolvimento heterodoxa mostra as crescentes dificuldades do padrão de industrialização baseado na substituição de importações. Conforme o processo se aprofunda, passando de bens de consumo simples para insumos e bens semi-elaborados, desses bens para bens de consumo duráveis e com maior intensidade tecnológica, para finalmente chegar aos bens de capital, problemas tecnológicos, de demanda e de restrição externa vão se agravando. A diversificação do consumo provocada pelo aumento da renda per capita e por sua concentração é capaz de oferecer a demanda efetiva necessária para se internalizar o setor de bens de consumo duráveis. Dado o tamanho absoluto desses mercados, em função do tamanho da população e do tamanho da economia chinesa, surge a demanda de bens de capital e a oportunidade de internalizar esse setor. Duas políticas surgem como soluções para as dificuldades técnicas. Em primeiro lugar, temos a transferência de tecnologia feita pelas empresas estrangeiras. A intermediação

25 do Estado chinês na entrada dessas empresas no país obrigou-as a transferir parte de suas tecnologias às empresas nacionais. A participação de empresas estrangeiras em projetos, muitas vezes, tinha como condição a transferência de tecnologia para empresas chinesas que também participariam do projeto, como no caso da construção da Usina Hidroelétrica de Três Gargantas (NOLAN, 2001, p. 45-47). Em outros casos, a entrada da empresa estrangeira está condicionada à formação de um empreendimento conjunto com uma empresa chinesa e à transferência de tecnologia para esta empresa (GABRIELE, 2001, p. 9-14). Em segundo lugar, Freeman (2005) mostra o enorme acúmulo de capacitação tecnológica que a China vem atingindo através da qualificação de cientistas e das oportunidades oferecidas pelo seu mercado em expansão. Os problemas de restrição externa surgem com a necessidade de importações dos insumos e bens de capital necessários à industrialização. Tavares (2000, p. 233-237) observa que a dinâmica interna da nova indústria de bens de consumo acelera seu crescimento, pressionando as contas externas em função do aumento absoluto das importações de insumos e bens de capital. Na China, entretanto, a restrição externa não foi capaz de barrar as mudanças estruturais no parque produtivo e o processo de substituição de importações. Tal fato se deu em função do crescente superávit comercial e do saldo em conta corrente do país e da conseqüente superação temporária da restrição externa10, o que permitiu a continuidade do processo. Dadas essas características, a China foi capaz de, como veremos, aprofundar o processo de substituição de importações. Foram internalizados não apenas as indústrias 10

A superação da restrição externa em um certo período de tempo não significa sua eliminação. A eliminação completa da restrição externa vai muito além de saldos positivos em conta corrente: passa por mudanças na pauta de exportações de um país, sua posição na divisão internacional do trabalho e, principalmente, pela força de sua moeda nacional. Serrano (2004) mostra a importância do fato do dólar ser a moeda internacional para a eliminação da restrição externa dos EUA, além do esforço americano para a consolidação de sua moeda nacional como moeda internacional.

26 tradicionais, mas também indústrias de tecnologia de ponta, de bens de capital e outros bens de grande valor agregado.

2.3.1. Mudanças na Pauta de Importações

Uma característica comum dos processos de substituição de importação e mudanças no parque produtivo está na mudança da pauta de importações. As mudanças no parque produtivo deslocam as importações para setores ainda não internalizados. Em um primeiro estágio, cresce o peso das importações de bens de consumo mais elaborados e alguns insumos, conforme os bens de consumo mais simples são produzidos nacionalmente. Nessa mesma fase, aumenta o peso das importações de bens de capital necessários à industrialização. O aprofundamento do processo de substituição de importações continuará a aumentar o peso das importações de bens de capital, enquanto os setores de bens de consumo mais elaborados e insumos básicos são internalizados. Assim, os bens de capital passam a compor uma fatia considerável do total de importações. O padrão da mudança da estrutura de importações também é afetado pelas mudanças dos padrões de consumo. Com o aumento da renda per capita, uma fatia maior da renda dos trabalhadores é destinada ao consumo de bens de consumo duráveis, mudando a pauta de importações. O processo de substituição de importações busca suprir essas novas, ou mesmo antigas e reprimidas, demandas através da produção interna desses produtos. Mudanças na pauta de importações são reflexos das mudanças nos padrões de consumo e do processo de industrialização. Essas mudanças obedecem a certos padrões e, como veremos agora, a evolução das importações da China obedece a esses padrões. Vejamos o gráfico 4 (para mais detalhes, ver tabela 1 no anexo estatístico).

27 Gráfico 4. IMPORTAÇÕES DA CHINA 300,00

Valor (USD Bilhões)

250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Ano Alimentos e Animais Vivos para Alimentação Insumos Básicos Combustíveis Minerais, Lubrificantes e Produtos Relacionados Químicos e Produtos Relacionados Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos Máquinas e Equipamentos de Transporte

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

O aumento das importações de produtos primários se dá em função do enorme aumento das importações de produtos relacionados à industrialização da China. Mesmo com enormes investimentos nacionais nesses setores11, parte da demanda teve que ser deslocada para produtos estrangeiros. Atualmente, a pauta de importações da China é dominada por importações de manufaturados. Obedecendo ao padrão de industrialização descrito anteriormente, podemos notar um aumento do peso de produtos industriais leves, seguido por uma quase contínua diminuição de sua importância a partir de 1993. Sobem continuamente o peso de outros bens manufaturados, seguindo as mudanças nos padrões de consumo. O setor de máquinas e equipamentos merece destaque. Sua participação no total de importações sobe continuamente, atingindo seu ápice em 2003, quando foi responsável por 46,7% do total de importações. Essa tendência apenas é afetada no período 1995-1997,

11

No capítulo 3 estudaremos os investimentos em setores estratégicos.

28 quando seu peso diminui em função da desaceleração do crescimento do país. O ano de 2004 merece destaque. Apesar da manutenção da taxa de crescimento em relação ao ano anterior temos uma diminuição do peso da importação de máquinas e equipamentos no total das importações. Um último fator de forte influência nas mudanças na pauta de importações é a posição que o país ocupa na DIT. De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 60) uma importante mudança da pauta de importações da China está no grande aumento das importações de partes e componentes eletrônicos, reflexo da participação do país nas cadeias de produção global. Para compreendermos melhor o processo de substituição de importações, a análise das mudanças no parque produtivo da China se faz necessária, observando o crescimento de diferentes setores.

2.3.2. Mudanças em Alguns Setores

Iniciaremos nossa discussão com a análise da parte de usos finais das matrizes insumo-produto de 1995 e 2000 (para mais detalhes ver tabelas 2 e 3 no anexo estatístico). Os valores mostrados nas tabelas são calculados com base no índice de preços aos produtores nos respectivos anos. Em função da falta de dados sobre a inflação dos preços aos produtores, preferimos não deflacionar as matrizes. Apesar da matriz de 2000 não estar deflacionada, temos poucas distorções em função de mudanças nos preços, já que no período há uma baixa taxa de inflação que ainda é compensada por dois anos de deflação. O gráfico 5 nos mostra a participação de alguns setores na produção total.

29 Gráfico 5. PARTICIPAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO PRODUTO TOTAL 18%

Produtos Têxteis, Costura, Couro e Peles

16% 14%

Outras Manufaturas

Participação

12%

6%

Produção e Distribuição de Energia Elétrica, Vapor e Água Aquecida Coque, Gás e Refino de Petróleo

4%

Indústria Química

10% 8%

2%

Máquinas e Equipamentos

0% 1995

2000 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Podemos notar as mudanças estruturais na indústria chinesa. É comum o comentário de que a indústria chinesa baseia-se na produção de bens simples, intensivos em trabalho e de baixo valor agregado, sempre sendo destacado o papel da indústria têxtil. De fato, a indústria têxtil ainda possui um enorme peso na indústria chinesa. Porém, a produção de outras manufaturas cresce de forma acelerada, diminuindo o peso dos produtos têxteis. Os setores de energia cresceram de forma extraordinária, atendendo às demandas da industrialização e urbanização do país. Porém, tal crescimento não foi capaz de gerar a autosuficiência de combustíveis na China, com as exportações líquidas passando de um déficit de RMB 11 bilhões para um déficit de RMB 28 bilhões. A forte queda das exportações líquidas de combustíveis fósseis indica uma vulnerabilidade do país, dependente de fornecedores externos. A fonte de tal vulnerabilidade está na falta de campos petrolíferos em seu território. Como resposta, o governo chinês cria, em 1985, a Shenhua Coal Company, com o objetivo de

30 aumentar a produção de carvão e mudar a base energética para esse combustível, diminuindo a dependência do petróleo (NOLAN, 2001, p. 75-82). O valor do produto total da indústria química, mais intensiva em tecnologia e dominada por gigantes globais, também cresce de forma extraordinária (79%) no período. Assim como no setor de combustíveis fósseis, há uma deterioração das exportações líquidas. Porém, o enorme crescimento do produto total da indústria química indica que, apesar da China não ter eliminado totalmente sua dependência de importação desses produtos, as indústrias chinesas usam cada vez mais produtos químicos produzidos no país. O setor de máquinas e equipamentos merece destaque em função da dificuldade de internalizar essa indústria. Esse setor é um grande exemplo do avanço do processo de substituição de importações na China, com o produto total aumentando 105% entre 1995 e 2000. Como um bom indicador do avanço do processo de substituição de importações no setor, temos as exportações líquidas que passam de um déficit de RMB 182 bilhões em 1995 para um superávit de 5,3 bilhões em 2000. As importações de máquinas e equipamentos em 2000 continuaram fortes, atingindo RMB 810 bilhões. Esse alto nível de importações pode ser explicado por dois fatores. Em primeiro lugar, temos o rápido processo de crescimento e industrialização no país, que cria uma enorme pressão sobre o setor. Em alguns casos, a modernização de instalações deve ser feita em um curto período de tempo, obrigando empresas chinesas a comprar máquinas estrangeiras. Em segundo lugar, temos o relativo atraso tecnológico da indústria chinesa de máquinas e equipamentos. Os esforços para capacitar tecnologicamente as empresas chinesas12 já apresentaram alguns resultados, expressos no enorme volume de exportações do

12

Freeman (2005) descreve os investimentos chineses e o aumento da capacitação do país em tecnologia. Gabriele (2001) descreve a reforma do Sistema Nacional de Pesquisa chinês e como as EE são afetadas por essa reforma. Nolan (2001, p. 20-83), em seus estudos de caso, demonstra o aumento da capacitação tecnológica de muitas EE, ao mesmo tempo em que ressalta a necessidade de importar máquinas e equipamentos. Como exemplo, temos a indústria siderúrgica chinesa. Em 1991, a Shougang Iron and Steel Corporation já era capaz

31 setor. Porém, muitas empresas chinesas, para aumentar a produtividade e serem capazes de competir com empresas estrangeiras, compram máquinas estrangeiras de ponta, o que, em parte, explica o enorme volume de importações. Os dados agregados por setor mostram uma mudança estrutural no parque produtivo chinês. Manufaturas tradicionais (como produtos têxteis) perderam espaço para a indústria de bens de capital. O crescimento extraordinário desse setor, assim como do setor de produtos químicos, indica o aprofundamento do acelerado processo de substituição de importações.

2.3.3. Desagregando os Setores

A produção têxtil perdeu parte de sua importância entre 1995 e 2000. Porém, em função do nível de agregação dos dados, não é possível, através das matrizes de insumoproduto, analisar o crescimento de setores de produção de bens de consumo duráveis e bens intensivos em tecnologia. Assim, para tal análise, utilizaremos a tabela 4, apresentada no anexo estatístico. Nessa tabela temos a quantidade produzida, não havendo, portanto, distorções nos dados em função de variações nos preços. O quadro 1 mostra as taxas de crescimento da produção de alguns bens em relação ao ano anterior. Podemos notar a influência das mudanças nos padrões de consumo no crescimento da produção nacional de alguns bens duráveis, como refrigeradores e máquinas de lavar. Essas mudanças também impulsionam a indústria de bens de consumo com maior intensidade tecnológica. Há um enorme crescimento da produção de aparelhos de TV coloridos, assim como de gravadores de vídeo, sistemas de som, câmeras e celulares.

de montar suas próprias fornalhas automatizadas. Porém, em 1992, a mesma empresa comprou uma siderúrgica americana e transportou para a China todo o equipamento de ponta, em função da urgência em aumentar a produção.

32 Quadro 1. CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO 1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Refrigeradores Domésticos

7%

7%

1%

14%

6%

6%

18%

40%

35%

Máquinas de Lavar Domésticas

13%

17%

-4%

11%

8%

-7%

19%

23%

20%

Aparelhos de TV Coloridos

23%

7%

29%

22%

-8%

4%

26%

27%

12%

Equipamentos de Geração de Energia

-15%

2%

-33%

-15%

-9%

7%

58%

74%

93%

3%

-8%

28%

14%

3%

3%

23%

3%

41%

Ônibus

-13%

40%

21%

32%

36%

25%

20%

9%

22%

Carros

14%

27%

4%

13%

6%

16%

55%

90%

12%

Tratores Médios e Grandes

32%

-2%

-18%

-4%

-37%

-7%

19%

7%

101%

Motores de Combustão Interna

40%

-7%

-22%

11%

6%

9%

39%

12%

36%

Telefones Móveis

-6%

26%

54%

45%

-53%

64%

391%

50%

28%

Computadores

-6%

84%

13%

196%

5%

74%

77%

91%

7%

Item

Caminhões

Micro-computadores

66%

49%

41%

39%

66%

31%

67%

120%

40%

Circuitos Integrados

-29%

-34%

-78%

152%

71%

-7%

86%

259%

43%

Carvão

3%

-2%

-9%

-16%

-4%

16%

19%

21%

17%

Petróleo Cru

5%

2%

0%

-1%

2%

1%

2%

2%

3%

Gasolina

8%

7%

-1%

8%

11%

0%

4%

11%

10%

Óleo Diesel

11%

11%

-1%

29%

12%

6%

3%

11%

19%

Gás Natural

12%

13%

3%

8%

8%

12%

8%

7%

19%

Eletricidade

7%

5%

3%

6%

9%

9%

12%

16%

14%

Ferro Gusa

2%

7%

3%

6%

4%

19%

10%

25%

18%

Aço Processado

4%

7%

8%

13%

9%

22%

20%

25%

23%

Plásticos

11% 2%

19% 7%

1% -8%

26% 24%

25% 18%

19% 41%

13% 12%

13% -1%

8% 10%

Borracha Sintética

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

O crescimento da produção de veículos automotivos coloca a China como um dos maiores produtores mundiais de carros, com mais de 2,3 milhões de unidades produzidas em 2004. No setor de equipamentos, devemos destacar o grande crescimento da produção de equipamento para geração de energia, em função das características desse mercado, marcado pela presença de grandes oligopólios e dominado por poucas empresas de atuação global. O crescimento da produção de bens de alta intensidade tecnológica (computadores, circuitos integrados, centrais ópticas) é muito significativo, em função do dinamismo de seus mercados.

33 Nos setores de combustíveis fósseis, podemos ver o grande crescimento da produção de carvão, gasolina e óleo diesel. O baixo crescimento da produção de petróleo cru indica a dependência da China de petróleo importado. Porém, o crescimento da produção de derivados ficou muito acima da produção de petróleo, o que indica um crescimento das empresas que atuam na área de refinamento e petroquímica. Assim, apesar de dependente de petróleo estrangeiro, a China não estende sua vulnerabilidade aos setores de refino e processamento do petróleo. Mesmo sendo dependente de petróleo importado, de acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 59), a China ainda é, em 2004, o sexto maior produtor de petróleo do mundo. O mesmo relatório afirma que a China é o maior produtor de carvão do mundo. O grande crescimento da produção de ferro e aço busca atender parte da demanda interna desses produtos, tão importantes para o processo de industrialização e urbanização. O processo de substituição de importações se aprofundou rapidamente, atingindo setores de bens de consumo duráveis, bens de alta intensidade tecnológica e bens de capital, além de setores de insumos e componentes. Veremos no capítulo seguinte qual o papel das empresas nacionais, principalmente as EE, no crescimento da oferta desses produtos, ou seja, o papel das EE no processo de substituição de importações.

2.4. Mudanças na Pauta de Exportações

A política industrial chinesa já apresenta resultados significativos que vão além do processo de substituição de importações. A pauta de exportações chinesas tem mudado, se diversificando e intensificando exportações de produtos mais elaborados. De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. V) a “China melhorou substancialmente sua cesta de

34 exportações, na qual manufaturas intensivas em trabalho e recursos e, crescentemente, eletrônicos, tornaram-se dominantes”. A mudança da pauta de exportações da China é notável, com as “exportações de manufaturados da China crescendo a uma taxa anual de quase 18%, a qual é mais que o dobro do crescimento anual de exportações de manufaturados no mundo” (UNCTAD, 2005, p. 42)

2.4.1. Mudanças no Padrão de Exportações da China

Os gráficos 6 e 7 mostram a evolução de algumas exportações chinesas e o saldo comercial por categoria de produto:

Gráfico 6. EXPORTAÇÕES DA CHINA

Valor (USD Bilhões)

300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00

19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04

0,00

Ano

Produtos Primários Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos Máquinas e Equipamentos de Transporte

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

35

Valor (USD Bilhões)

Gráfico 7. SALDO COMERCIAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 -20,00 -40,00 -60,00 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Ano Bens Manufaturados Químicos e Produtos Relacionados Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos Máquinas e Equipamentos de Transporte

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

O enorme crescimento das exportações de bens manufaturados foi capaz de transformar o déficit no saldo desses produtos em um superávit de USD 108 bilhões em 2004. O déficit comercial em produtos químicos aumenta consideravelmente, apesar do significante aumento das exportações. Uma das mudanças mais significativas está no aumento das exportações de máquinas e equipamentos de transporte. Apesar do grande aumento das exportações de produtos industriais leves, suas exportações são ultrapassadas pelas exportações de máquinas e equipamentos de transporte em 1996. Em 2004, as exportações de máquinas e equipamentos de transporte são responsáveis por 45,2% do total de exportações, enquanto produtos industriais leves são responsáveis por 17%. As mudanças na pauta de exportações da China diminuem a importância de produtos industriais leves e têxteis no total das exportações. O saldo comercial de máquinas e equipamentos se aproxima rapidamente do saldo comercial de manufaturas simples.

36 Uma importante mudança na pauta de exportações da China está nos produtos com maior intensidade tecnológica. Em 2004, as exportações desses produtos são responsáveis por mais de 5% do total das exportações da China, o que demonstra uma mudança qualitativa na pauta de exportações do país.

Quadro 2. EXPORTAÇÕES POR PRODUTO (USD MILHÕES) Produto Total de Exportações

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

151.048 182.792 183.709 194.931 249.203 266.098 325.596 438.228 593.326 7.251

8.909

10.713

12.077

15.381

15.304

18.790

23.416

30.658

Motores Elétricos e Geradores

959

1.225

1.290

1.492

1.931

1.842

2.183

2.439

2.912

Conversores Estáticos

630

938

1.057

1.229

1.529

1.742

2.159

2.885

4.164

Células Primárias e Baterias

326

390

413

491

566

589

687

864

956

Acumuladores Elétricos

237

322

453

634

932

1.001

1.398

2.091

3.155

Aparelhos de TV

794

654

687

803

1.297

1.592

2.396

3.472

5.490

Capacitores Elétricos

282

376

361

569

775

654

835

985

1.230

Diodos e Semi-Condutores

323

471

589

855

1.084

960

1.339

1.733

2.427

Instrumentos Médicos

258

303

326

362

515

639

761

1.003

1.380

Maior Intensidade Tecnológica

1.672

2.256

2.417

2.489

2.814

3.448

4.003

5.821

8.328

Veículos Automotivos

147

190

157

103

194

208

267

418

781

Autopeças

382

447

530

780

1.123

1.351

1.842

2.416

4.411

1.497

1.889

1.894

2.988

3.137

Transporte

Navios Produtos Elétricos e Mecânicos

1.143

1.618

1.729

1.606

48.203

59.317

67.100

76.974

105.297 118.787 157.062 227.457 323.404

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Lardy (2003, p. 9) afirma que as exportações de produtos intensivos em tecnologia apenas são uma ilusão de sofisticação tecnológica na produção. A China seria usada como plataforma de montagem dos produtos, enquanto os componentes de alto valor agregado seriam feitos em outros países. Porém, o autor não mostra nenhuma fonte ou dado que corrobore sua afirmação. A afirmação de Lardy é recorrente. De fato, uma fatia considerável das exportações chinesas de produtos eletrônicos é proveniente de atividades de processamento, porém Gabriele (2002) e Freeman (2005) mostram, em vários pontos de seus trabalhos, que o setor

37 de alta tecnologia chinês vem passando por uma mudança estrutural. De acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 54) a China possuía, em 2001, o segundo maior número de pesquisadores no mundo. Ainda de acordo com o TDR 2005 (UNCTAD, 2005, p. 62) “o recente forte investimento

da

China

em

capacidade

manufatureira

doméstica

pode

reduzir

significativamente sua dependência de partes e componentes importados na indústria eletrônica [...]”. O mesmo relatório afirma que existem indícios de que o conteúdo nacional das atividades de processamento para exportação vem aumentando (UNCTAD, 2005, p.67). Como um indício, temos o já mostrado enorme aumento na produção nacional de semicondutores e de autopeças. Assim, como sintoma dessas mudanças, temos a construção de laboratórios de pesquisa de várias multinacionais na China. Devemos destacar que a China não é o México, nem nenhum outro país da América Latina, e que há, no país, uma política tecnológica definida e um interesse diferenciado por parte das empresas estrangeiras. Uma segunda mudança qualitativa na pauta de exportações da China está no extraordinário aumento das exportações de equipamentos de transporte, com destaque para navios e autopeças. O enorme aumento das exportações de autopeças mostra que o país não é apenas uma plataforma de montagem e exportação. A indústria de navios deve ser destacada, em função das dificuldades de se penetrar esse mercado cujos produtos têm um altíssimo valor agregado, unitário e uma alta intensidade tecnológica. O processo de desenvolvimento não depende apenas de mudanças de quantidades, exigindo mudanças qualitativas no país. Uma das mais importantes está na mudança qualitativa das exportações, capaz de modificar a natureza da restrição externa do país. A política industrial chinesa, baseada nas EE, já começa a apresentar resultados na mudança estrutural da pauta de exportações do país.

38 A estrutura de exportações da China sofreu enormes mudanças. Produtos industriais leves intensivos em mão de obra não são mais os grandes responsáveis pelo saldo comercial do país, com sua importância no total de exportações caindo. Os setores de bens de capital e outros produtos industriais são responsáveis em 2004 por 71,6% das exportações, sendo, portanto, de grande importância na atual estrutura comercial do país. Entendido o processo de desenvolvimento chinês e as mudanças estruturais a ele relacionadas, seguiremos estudando o papel das EPE nesse processo. Veremos que essas empresas estão no centro da atual política industrial chinesa, possuindo também um importante papel social, fazendo com que sejam importantes motores das mudanças estruturais e ferramentas fundamentais na estratégia chinesa de desenvolvimento.

39

Capítulo 3. O PAPEL DAS EMPRESAS DE PROPRIEDADE ESTATAL NA CHINA

3.1. Introdução

O debate sobre os pilares do excepcional desempenho da economia chinesa prossegue. Autores da corrente ortodoxa afirmam que o alto crescimento da China se dá em função de três processos básicos: primeiro, teríamos a liberalização comercial, gerando um maior crescimento através do comércio internacional; em segundo, teríamos os investimentos estrangeiros que trazem ao país novas tecnologias e empresas altamente eficientes; em terceiro, teríamos a explosão do setor privado com um amplo processo de privatização e a criação de milhares de pequenas empresas privadas. Para esses autores, portanto, o crescimento da China se dá em função do processo de liberalização do país, a despeito da manutenção de políticas intervencionistas e do grande número de EPE. Muitos trabalhos críticos já foram produzidos sobre a capacidade do investimento direto estrangeiro gerar crescimento, ou mesmo sobre seus alegados benefícios em economias subdesenvolvidas. Da mesma forma, teóricos do desenvolvimento mostram as limitações da teoria neoclássica de comércio internacional e as falhas no pensamento liberal. O investimento estrangeiro e a integração internacional chinesa tiveram sim seu papel para o grande crescimento do país. Porém, os mecanismos de contribuição destes elementos estão longe de ser os que economistas ortodoxos defendem. Em primeiro lugar, devemos ressaltar o termo “integração internacional” em contraste com “liberalização comercial”. A liberalização comercial por si só, como mostra o exemplo sul-americano na década de 1990,

40 não leva ao crescimento econômico, muito pelo contrário, contribui para a estagnação e aumento da dependência externa na região. A questão é, portanto, a reintegração da China na comunidade internacional. Medeiros (1999, p. 391-396) deixa clara a importância da aproximação dos EUA com a China e o papel que este fato político teve na diminuição da restrição externa chinesa, possibilitando o crescimento acelerado. É fato que ocorreu sim um processo de liberalização comercial na China; porém, esse processo foi gradual e controlado, fazendo parte da estratégia chinesa de reintegração internacional e ocorrendo, como o TDR de 2002 (UNCTAD, 2002, p. 143) afirma, em um período de crescimento econômico, não como uma última tentativa desesperada de buscar o crescimento. Desse modo, a reintegração internacional não foi o principal motor do crescimento chinês, mas cumpriu um importante papel ao deslocar a restrição externa e permitir o crescimento. Quanto às empresas estrangeiras, apesar de altamente eficientes, são relativamente poucas no país. O saldo comercial gerado por elas, como Chandrasekhar & Gosh (2005, p. 2) mostram, é baixo, em função do alto coeficiente de importações, sendo ainda as EE as grandes responsáveis pelo saldo comercial do país13. O papel positivo desempenhado pelo investimento estrangeiro direto (IED) foi a absorção de tecnologia por parte de algumas EE. Porém, devemos ressaltar que tal fato não ocorreu por mecanismos de mercado e apenas foi possível em função da intermediação e controle do Estado, obrigando as empresas estrangeiras a transferir sua tecnologia.

13

Dados do China Statistical Yearbook 2004 mostram que, em 2003, as empresas estrangeiras exportaram USD 240,3 Bilhões e importaram USD 231,9, com um saldo, portanto, de USD 8,4 Bilhões.

41 Por fim, temos o papel do enorme crescimento do número de pequenas e médias empresas privadas. Dificilmente poderíamos considerar hoje a China uma economia socialista, mas essas empresas não são as responsáveis pelo enorme crescimento do país. De acordo com a argumentação e observação histórica de Peter Nolan (2001, p. 3-15) não são as pequenas e médias empresas as grandes responsáveis pelo desenvolvimento de um país, mas sim os grandes conglomerados, corporações e oligopólios nacionais. O autor ressalta o esforço do Estado para criar grandes empresas na história da industrialização de países desenvolvidos. Essa história se repete em países como Inglaterra, EUA, Japão e NICs asiáticos. De acordo com o autor, a grande empresa desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento desses países. Peter Nolan afirma que o papel dessas empresas não diminui:

The role played by big business is even more important in the early 21st century than it has been at any previous point in the history of capitalism. Large capitalist firms now stand at the centre of a vast network of outsourced businesses which are highly dependent on the core system integrators for their survival. The system integrators posses the technology and/or brand name to ensure that it obtains the lion’s share of the profits from the transaction between the two sets of firms. (NOLAN, 2003, p. 317)

Apenas a grande empresa é capaz de competir na atual economia global e de gerar uma mudança estrutural na pauta de exportação e importação de um país. Seus enormes gastos em P&D e desenvolvimento tecnológico lhes permitem concorrer com outras grandes empresas e penetrar em seus mercados. A política industrial chinesa é inspirada nessas experiências, não em teorias ortodoxas sobre a importância da concorrência perfeita, e o Estado chinês preocupa-se com a criação de grandes empresas nacionais capazes de se inserir internacionalmente. Porém, ainda há certa descrença, mesmo entre autores heterodoxos que reconhecem o papel fundamental da intervenção estatal para o desenvolvimento industrial, da possibilidade de EPE estarem no centro de uma política industrial e tecnológica. A argumentação básica

42 mostrada por Evans (1995, p. 14; 94-98) é que essas empresas não possuem a agilidade necessária para atuar em setores dinâmicos e de tecnologia de ponta. O processo de desenvolvimento da China conta com a enorme presença do Estado, monitorando, regulando e até controlando esse processo, não deixando-o à sorte do mercado. Uma das mais importantes ferramentas nas mãos do Estado chinês são as EPE, que desempenham não apenas um importante papel social, mantendo a estabilidade política e social do país, mas são capazes de definir os ciclos de crescimento da China, através de seus gastos. Dentro desse grupo de empresas, se destacam as empresas estatais. Essas empresas foram, em 2003, responsáveis por 45% do valor adicionado pela indústria e 38% do valor bruto da produção industrial. A taxa de contribuição da indústria para o PIB em 2003 foi de 61,3%. No mesmo ano, produtos manufaturados corresponderam a 92% das exportações chinesas. Dessa forma, dada a importância do setor industrial para a China, a enorme presença das Estatais no setor já é, por si só, importante. Porém, mais importante ainda, é a análise de quais setores estas empresas estão mais presentes. As EE estão presentes em todos os setores produtivos da China, mas o grande papel das empresas estatais pode ser visto através dos setores nos quais estão mais presente. Estas empresas são responsáveis por uma parcela considerável dos ativos e do capital em setores como insumos básicos, bens de capital, produtos com alta intensidade tecnológica e equipamentos de transporte. O posicionamento estratégico das EE faz com que essas empresas sejam fundamentais na mudança da estrutura industrial da China. Assim sendo, estatais possuem uma enorme importância não apenas no processo de substituição de importações, mas também na mudança da pauta de exportações do país.

43 A ainda enorme presença de EPE na economia chinesa faz com que essas empresas não possuam apenas um papel econômico tradicional, estendendo o papel das EPE na área social e, portanto, no crescimento e na concentração da renda e nas mudanças dos padrões de consumo. Desse modo, iniciaremos esse capítulo com a análise do processo de privatização “por baixo”, mostrando que não houve um amplo processo de privatização dos ativos do Estado, com o peso das EE na economia chinesa diminuindo em função do grande crescimento das outras formas de propriedade. Em seguida, analisaremos o posicionamento estratégico das EE através do peso dessas empresas na estrutura produtiva chinesa. Seguiremos estudando as características da economia mundial e a atual política industrial promovida pelo governo chinês, assim como as reformas nas EPE. Finalizando, veremos outros papéis das empresas de propriedade estatal, como o papel das EE nos ciclos econômicos, o papel social das EPE e o papel das EE nas mudanças estruturais descritas no capítulo anterior.

3.2. Privatização “por Baixo”

Na discussão sobre choque e gradualismo em economias em transição, a privatização aparece, para os adeptos do choque, como essencial para o crescimento dessas economias. Dessa forma, é comum ouvirmos comentários sobre a grande privatização de ativos na China, sendo este fato importante para o crescimento do país. Porém, tal processo não ocorreu no país, sendo a diminuição da participação das estatais na produção provocada pelo grande aumento do número de empresas coletivas e, em menor grau, privadas.

44 Gráfico 8. Participação das EE no Total de Ativos por Setor

100% 90% 80%

Bens de Consumo

Participação

70%

Matérias-Primas e Insumos Básicos Outros Insumos e Componentes Energia

60% 50% 40% 30%

Bens de Capital e Alta Tecnologia

20% 10% 0% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Gráfico 9. ATIVOS DAS EE POR SETOR

4.000,0

Valor (RMB Bilhões)

3.500,0 Bens de Consumo

3.000,0

Matérias-Primas e Insumos Básicos Outros Insumos e Componentes Energia

2.500,0 2.000,0 1.500,0

Bens de Capital e Alta Tecnologia

1.000,0 500,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

45

O gráfico 9 nos mostra que o setor produtivo estatal chinês está presente em todos os setores produtivos da economia, mantendo uma grande presença em setores estratégicos. A diminuição da participação das EE no total dos ativos (gráfico 8) foi, em regra, causada pelo enorme crescimento dos ativos de outras formas de propriedade. Como podemos observar, os ativos das EE em setores estratégicos aumentam, apesar de haver diminuições significativas no número de empresas. Em outros setores, os ativos começam a diminuir em 1999, mas estão ainda maiores em 2003 do que em 1995. Mostraremos agora que o processo de “privatização” da economia chinesa se deu “por baixo”, ou seja, não por uma venda desenfreada dos ativos estatais, mas sim por um grande crescimento da economia privada. Naughton (1994, p. 266) chama a atenção para o processo de privatização por baixo na China, afirmando que a diminuição de participação das EE na produção se dá em função da entrada de novas empresas nos mercados, destacando o papel da empresas coletivas. Estas empresas, apesar do nome, não são de propriedade dos trabalhadores, mas sim do Estado, sendo a classificação dada pelo governo chinês às EPE urbanas controladas por governos locais (NAUGHTON, 1994, p. 267)14. De acordo com o autor (NAUGHTON, 1994, p. 268), por motivos ideológicos, o governo chinês se mostrou relutante em empregar um amplo processo de privatização, preferindo uma mudança institucional no controle dos ativos. Muitas EE, antes controladas pelo governo central, passaram para as mãos de governos locais, tornando-se ECV ou coletivas. Assim sendo, as empresas continuaram de propriedade pública. A tabela 7, no anexo estatístico, mostra operações de vendas de ativos de EE em cada ano. Ao convertermos o valor total das vendas de ativos em cada ano para Renminbi,

14

O termo “coletivas” foi mantido nas tabelas apresentadas no anexo. Dessa forma deve-se entender que nas tabelas nas quais aparecem o item “coletivas” os dados referem-se às EPE urbanas controladas por governos locais.

46 utilizando a taxa de câmbio nominal média para cada ano, temos as seguintes proporções entre receitas de ativos vendidos e ativos totais das EE no ano.

Quadro 3. PROPORÇÃO RECEITAS DE ATIVOS VENDIDOS SOBRE ATIVOS TOTAIS DAS EE 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 0,11% 0,14% 1,28% 0,07% 0,30% 1,01% 0,06% 0,15% Fonte: World Bank; China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

2003 0,52%

Como podemos ver, a venda total de ativos das EE foi irrisória se comparado aos seus ativos totais ou mesmo aos seus investimentos, podendo o mesmo ser dito se desagregarmos os dados por setores produtivos. Os dados do Banco Mundial apenas listam uma empresa (Zhouping Xinao Gas Company Limited) como sendo totalmente vendida, com as restantes tendo apenas parte de seus ativos vendidos. A colocação de ações no mercado e a venda de parte das EE é um lado da atual política industrial chinesa. Essas vendas são feitas como forma de tornar as empresas mais eficientes em um sentido microeconômico ou são uma maneira de formar uma joint venture com empresas estrangeiras. Como veremos posteriormente, ao discutir as reformas das EE, o controle majoritário das empresas, de forma geral, fica nas mãos do Estado, e as outras empresas participam como sócias minoritárias, com a função de transferir tecnologia. Também veremos que o próprio Estado (ministérios, secretarias, agências e governos locais) é um grande comprador desses ativos vendidos, pulverizando a propriedade das EE entre vários agentes (ou esferas) do Estado. Assim, não houve na China um grande processo de privatização. Gabriele (2001, p. 53-54) ressalta que, durante as reformas nas EE, houve sim um processo de desestatização, mas que esse processo não foi sinônimo de privatização.

47

3.3. O Posicionamento Estratégico das EE

A importância das EE na China não se restringe à sua contribuição para o PIB (ao seu valor da transformação industrial). Como vimos na introdução desse capítulo, uma das questões principais que deve ser colocada ao avaliarmos a importância das EE está no posicionamento estratégico destas empresas. Para analisar o posicionamento estratégico das EE (em quais setores elas estão mais presentes), utilizaremos cinco indicadores divididos por setor produtivo e por estrutura de propriedade em uma série de 1995 até 2003. Os indicadores utilizados serão: número de empresas; valor adicionado pela indústria; valor bruto da produção industrial; ativos totais e capital total. Para o ano de 2004, utilizaremos outros indicadores em função da mudança das estatísticas publicadas pelo China’s National Bureau of Statistics. Não havendo estatísticas sobre o capital total, valor bruto da produção industrial e valor adicionado, substituiremos esses indicadores por dois outros: valor médio do capital empregado e receita de vendas de produtos industriais. Olhar apenas para o número de empresas em cada setor não capta a importância das EE, já que podem existir diferenças no tamanho das empresas. Uma única grande empresa geralmente é muito mais influente do que muitas pequenas e médias empresas juntas. Porém, o número de empresas ainda nos é útil, pois quando analisado em conjunto com outros indicadores nos mostra a presença de grandes empresas no setor. Assim, na falta de estatísticas sobre grandes empresas separadas por meio de propriedade, usaremos o capital médio por empresa, sendo utilizados os dados apresentados no anexo estatístico. Shulian (2000, p. 99-100; 123) sumariza qual deve ser o papel da propriedade estatal de acordo com o relatório do 15º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês. Essa forma de propriedade deve ser capaz de controlar a espinha dorsal da economia,

48 desempenhando um papel central no desenvolvimento chinês. A propriedade estatal deve também desempenhar papéis que o setor não público não é capaz, não quer ou é proibido de desempenhar. Por fim, a propriedade estatal deve manter a estabilidade social, política e econômica da China, exercendo controle macroeconômico e regulação econômica, garantindo a reprodução do sistema social e a natureza socialista do país. Dessa forma, a propriedade estatal deve manter sua posição dominante, enquanto outras formas de propriedade devem ser desenvolvidas. Assim, apesar do incentivo do Estado chinês ao crescimento do setor produtivo não estatal, buscou-se manter o controle da economia usando as EE como uma das principais ferramentas. Zhou Shulian observa:

[...] the state-owned sector still holds a control and even monopolistic position in basic, naturally monopolist and special industries, such as infrastructure development, which includes resource exploitation, raw materials production, transport and communications, energy, water conservancy, post and telecommunications facilities, as well as such industries as national defense and tobacco processing. It also exercises rather tight control in some important key industries that are vital to the national socio-economic development and people’s livelihood, such as the petroleum, metallurgical, machine-building, medicinal, chemical engineering, electric power, aeronautics as well as post and telecommunications industries. (SHULIAN, 2000, p. 82-83)

Ao possuir empresas estatais ou exercer monopólio nesses setores, o Estado chinês foi capaz de controlar os investimentos nessas indústrias, mantendo uma importante ferramenta de política econômica e industrial em suas mãos.

3.3.1 Bens de Consumo

A análise desta seção e das seções seguintes baseia-se nas tabelas 8 a 13, apresentadas no apêndice estatístico desse trabalho. Para a comodidade do leitor apresentaremos gráficos com o resumo das tabelas.

49

Gráfico 10. NÚMERO DE EMPRESAS NO SETOR DE PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO 250.000

Número

200.000

150.000 Total EE

100.000

50.000

0 1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Gráfico 11. CAPITAL E VALOR ADICIONADO NO SETOR DE PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO 1.200,0

Valor (RMB Bilhões)

1.000,0 Capital Total

800,0

Capital das EE

600,0

Valor Adicionado Total

400,0

Valor Adicionado pelas EE

200,0 0,0 1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

2002

2003

50 Podemos notar a menor presença de EE em alguns setores de bens de consumo simples. Nesses setores, as EE vêm perdendo espaço para outras formas de propriedade, com participação em todos os indicadores caindo entre 1995 e 2004. Existe, também, uma diminuição do capital das EE. A enorme queda do número de EE entre 1997 e 1998 se dá em função de uma mudança na cobertura dos dados coletados pelo China’s National Bureau of Statistics. A partir de 1998 apenas são consideradas empresas cujo faturamento é superior a RMB 5 milhões. Podemos notar que o número de EE cai continuamente até 1997 e volta a subir em 1998. Assim, as EE chegam a 2004 com pouca influência sobre o setor de bens de consumo. Porém, podemos ainda notar outra mudança estrutural no setor. Enquanto o número de empresas cai, os ativos e capital diminuem pouco. O capital médio das EE nesses setores passa de aproximadamente RMB 11 milhões em 1999 para RMB 23,3 milhões em 2003. No mesmo período o capital médio do setor como um todo passa de RMB 10,3 milhões para RMB 11,8 milhões. Tal fato sinaliza para uma concentração produtiva das EE, eliminando as empresas menores e mais fracas e mantendo as empresas maiores e mais fortes. O enorme aumento dos ativos das EE em conjunto com a diminuição no numero de estatais (ou seja, o aumento da concentração de capital nas EE) corrobora com a afirmação de que o processo privatização ficou concentrado, mesmo que não restrito, nas pequenas e médias estatais15.

15

Estudaremos posteriormente o processo de desestatização das EE chinesas e a política de “deixar ir os fracos e fortalecer os fortes”, onde o governo chinês busca a criação de grandes empresas chinesas.

51 3.3.2. Matérias-Primas e Insumos Básicos

A pequena presença de EE nos setores de bens de consumo não se estende para todos os setores industriais. Como veremos agora, setores estratégicos ainda estão sob o controle ou sob forte influência do setor produtivo estatal. Tal fato demonstra o posicionamento estratégico das EE, com a busca por parte do governo chinês de controlar os setores mais importantes para o desenvolvimento do país.

Gráfico 12. CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO

70,0

Valor (RMB Bilhões)

60,0 50,0 Capital Total Capital das EE Valor Adicionado Total Valor Adicionado pelas EE

40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

52 Gráfico 13. CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA QUÍMICA 350,0

Valor (RMB Bilhões)

300,0 250,0 Capital Total Capital das EE Valor Adicionado Total Valor Adicionado pelas EE

200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Gráfico 14. CAPITAL E VALOR ADICIONADO NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA 400,0

Valor (RMB Bilhões)

350,0 300,0 250,0

Capital Total Capital das EE

200,0

Valor Adicionado Total Valor Adicionado pelas EE

150,0 100,0 50,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

53 A predominância das EE em atividades de mineração, manufatura química e fundição de metais mostra uma preocupação do Estado em prover os insumos necessários à industrialização. Do mesmo modo que nos setores de bens de consumo, as EE perdem espaço para outras formas de propriedade. Apesar desse fato, o peso das EE nesses setores de forma alguma é desprezível, sendo estas empresas responsáveis por fatias consideráveis do capital total, dos ativos, do valor adicionado e do produto total das indústrias de insumos. Novamente, podemos notar que a diminuição da importância das EE nesses setores não se deveu a uma diminuição da presença desse tipo de propriedade, mas sim por um maior crescimento dos outros tipos de propriedade, havendo um grande aumento dos ativos e do capital das EE. Há uma gradual diminuição no número de EE em cada indústria. Tal fato se dá em função de reformas16 da estrutura industrial chinesa e do fim do sistema de comunas e brigadas de produção. Após a revolução socialista, as indústrias de insumos básicos foram espalhadas por todo o território chinês no processo de industrialização do país por motivos estratégicos17. A diminuição do número de EE, em conjunto com o aumento dos ativos e do capital dessas empresas, cria gradualmente uma maior concentração produtiva, permitindo às estatais uma maior economia de escala. O capital médio das EE aumenta de forma acentuada, crescendo muito acima do capital médio das empresas como um todo. Avaliando a indústria de insumos básicos como um todo podemos ver que o capital médio das EE passo de RMB 51,6 milhões, em 1999, para

16

As reformas no sistema produtivo estatal chinês serão discutidas com mais detalhes posteriormente. A pulverização dessas indústrias permitiria que o sistema produtivo chinês sobrevivesse a uma eventual guerra nuclear, mas criou uma estrutura industrial pulverizada e com baixas economias de escala, tão importantes nesses setores.

17

54 RMB 115,3 milhões, em 2003, enquanto o capital médios das empresas da indústria como um todo passou de RMB 24,24 milhões para RMB 29,1 milhões. Dessa forma, identificamos o primeiro nicho estratégico de atuação das EE, ou seja, a produção de insumos básicos. A grande presença dessas empresas nesses setores é comum em países que buscam a industrialização e pode ser vista em muitos países de industrialização tardia. Tal presença tem como objetivo não apenas oferecer os insumos necessários à industrialização18, mas também manter controle sobre os preços desses insumos, já que estes podem afetar toda a cadeia produtiva. Exemplos de EE bem sucedidas nesses setores são vários, podendo ser citadas a POSCO coreana, a Companhia Siderúrgica Nacional e a Vale do Rio Doce brasileiras, entre outras. Devemos ainda destacar a importância das indústrias de mineração e processamento de minérios ferrosos e siderurgia. O enorme processo de urbanização ao qual a China passa (MEDEIROS, 2006, p. 388-389), assim como as obras de infra-estrutura, gera uma enorme demanda para esses produtos. Essas obras são um importante componente de demanda efetiva (YU, 2003, p. 5-12; 18-19) e muito importantes para a marcha para o oeste e o desenvolvimento do interior da China, extremamente carente em infra-estrutura. O investimento em tais indústrias busca não apenas suprir o mercado interno, mas diminuir a dependência do país por importações de insumos tão importantes.

3.3.3. Outros Insumos e Componentes

A presença de EE em outros setores de insumos e em setores de componentes também é marcante. Em 2004, estas empresas eram responsáveis por aproximadamente 1/3 do total de ativos e de capital nesses setores, com a exceção dos setores de plásticos e produtos metálicos. 18

De acordo com Roach (2006), em 2005, “a China respondeu por 50% do crescimento do consumo global de alumínio. No que diz respeito a outros materiais industriais as comparações batem todos os recordes...”.

55 Gráfico 15. CAPITAL E VALOR ADICIONADO EM OUTROS SETORES DE INSUMOS E COMPONENTES 600,0

Valor (RMB Bilhões)

500,0 400,0

Capital Total Capital das EE

300,0

Valor Adicionado Total Valor Adicionado pelas EE

200,0 100,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Apesar da diminuição do capital das EE (apenas a partir de 2001), grande parte da diminuição da participação dessas empresas nos setores de outros insumos e componentes se dá em função do maior crescimento das outras formas de propriedade, com os indicadores das EE estando maiores em 2003 do que em 1995. A queda do número de EE nesses setores mostra que a política de “deixar ir os fracos e fortalecer os fortes” também foi aplicada nas indústrias de insumos e componentes. O grande aumento do capital médio das EE, que passa de RMB 15,9 milhões em 1999 para RMB 29,3 milhões em 2003, mostra que foram mantidas as grandes empresas, concentrando mais o capital das EE nesses setores. Novamente o aumento do capital médio da indústria como um todo fica abaixo do aumento do capital médio das EE. Por fim, é relevante chamarmos a atenção para a grande presença de empresas estrangeiras nesses setores. Através de grandes investimentos, essas empresas aumentaram em

56 muito sua participação na produção desses insumos e componentes. A importância do aumento da participação das empresas estrangeiras será discutida em breve.

3.3.4. Energia

Outro importante nicho de atuação das EE está na energia. Há um virtual monopólio do Estado nos setores de energia.

Gráfico 16. CAPITAL DAS EMPRESAS DO SETOR DE ENERGIA 1.200,0

Valor (RMB Bilhões)

1.000,0 800,0 EE

600,0

Outras

400,0 200,0 0,0 1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Nota: Para o ano de 1998 os dados se referem ao capital total das empresas do setor de energia, não sendo possível separar entre EE e outras formas de empresas.

O controle desses setores por parte de EE faz parte da estratégia do governo chinês e define a estrutura produtiva dessas indústrias. Tal fato pode ser notado pela manutenção da participação das estatais nos ativos, no capital, na produção e no valor adicionado. Os investimentos nos setores de energia foram consideráveis. A diminuição do ritmo de investimentos na extração de petróleo se dá em função da já mencionada falta de campos

57 petrolíferos na China. Porém, a indústria de processamento mantém o nível de investimentos, como forma de diminuir a dependência de derivados.

Gráfico 17. CAPITAL DAS EE NOS SETORES DE ENERGIA 500,0 450,0 Mineração e Lavagem de Carvão

Valor (RMB Bilhões)

400,0 350,0

Extração de Petróleo e Gás Natural

300,0 250,0

Processamento de Petróleo, Coque, e Combustível Nuclear Energia Elétrica

200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Um setor que merece destaque é o de geração e distribuição de energia elétrica. Os investimentos neste setor não apenas buscam prover energia para a industrialização e urbanização do país, mas também fazem parte da política de gastos públicos que busca um maior crescimento das províncias ocidentais, sendo uma importante ferramenta da “marcha para o oeste”. O setor energético é extremamente importante para qualquer economia, seja esta desenvolvida ou em desenvolvimento. Além de ser um possível gargalo produtivo, ele exerce grande influência sobre a produtividade, o nível de preços internos (sendo um importante componente da competitividade externa) e contas externas (sendo um importante componente na pauta de importações de muitos países).

58 A importância estratégica do controle desse setor não se limita a fatores econômicos, estendendo-se sobre a estratégia geopolítica da China. Sendo tão importante para a economia de qualquer país, o controle da prospecção e refino de combustíveis é um importante fator na geopolítica atual. O fato de empresas estatais nacionais controlarem esse setor, oferece à China uma maior liberdade para perseguir suas ambições geopolíticas, não apenas por assegurar a estabilidade de um setor estratégico, mas também por diminuir a dependência do petróleo controlado ou sob a área de influência dos países ricos.

3.3.5. Bens de Capital, Equipamento de Transporte e Produtos de Alta Tecnologia.

As EE ainda marcam uma grande presença nas indústrias de máquinas e equipamentos de transporte. Os investimentos das estatais nesses setores foram grandes, mas, mesmo assim, perderam espaço para outras formas de propriedade, com a exceção da indústria de equipamentos de transporte. Como visto em todos os outros setores analisados, a diminuição da participação das EE nos setores de bens de capital, equipamentos de transporte e produtos de alta tecnologia é acompanhada por um aumento dos ativos e do capital das estatais que atuam nesses setores, não sendo, portanto, causadas por um amplo processo de privatização. As EE também possuem uma razoável presença nos setores de alta tecnologia, com destaque para a indústria eletrônica, onde estas empresas são responsáveis, em 2003, por 25% do capital.

59 Gráfico 18. CAPITAL E VALOR AGREGADO NAS INDÚSTRIAS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 800,0

Valor (RMB (Bilhões)

700,0 600,0 500,0

Capital Total Capital das EE Valor Adicionado Total Valor Adicionado Pelas EE

400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Gráfico 19. CAPITAL E VALOR ADICIONADO NAS INDÚSTRIAS DE BENS E ALTA TECNOLOGIA

Valores (RMB Bilhões)

600,0 500,0 400,0

Capital Total Capital das EE

300,0

Valor Adicionado Total Valor Adicionado Pelas EE

200,0 100,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

60 Internalizar o setor de bens de capital sempre foi um grande desafio no processo de substituição de importações, em função de problemas tecnológicos, de escala, de demanda e de restrição externa. Um fator que poderia ter sido responsável pelo sucesso da China ao internalizar esse setor foi o enorme crescimento nos últimos 28 anos, capaz de gerar a demanda efetiva necessária para a produção nacional desses bens. Porém, devemos ressaltar uma característica importante das EE: seus investimentos não dependem da demanda efetiva. Assim, a grande presença de EE no setor de bens de capital não indica apenas que existe demanda para esses bens, mas um comprometimento do governo chinês em internalizar o setor. Tal fato pode ser visto pela maior presença do Estado nos setores de maior tecnologia, de maior valor agregado e de menor demanda: os bens de capital específicos (Máquinas de Finalidades Específicas) e Equipamentos de Transporte. Por fim, podemos notar uma enorme concentração produtiva nos setores de bens de capital, equipamentos de transporte e produtos com alta intensidade tecnológica. Enquanto o número de EE cai significativamente, o capital médio das EE aumenta de forma significativa. Nos setores de máquinas e equipamentos de transporte o capital médio dessas empresa passa de RMB 23,7 milhões em 1999 para RMB 52,4 milhões em 2003. Nos setores intensivos em tecnologia o capital médio das EE passa de RMB 33,4 milhões em 1999 para RMB 62,8 milhões em 2003. O capital médio das outras formas de propriedade não aumenta na mesma proporção. Dessa forma, em 2003, o capital médio das EE nos setores de máquinas e equipamentos é 2,6 vezes maior que o capital médio total desses setores. Nos setores intensivos em tecnologia o capital médio das EE é 1,7 vezes maior que o capital médio do setor como um todo. Essa diferença vem aumentando, sendo um claro indicador do aumento da força das EE que atuam nesses setores. Mesmo com participação no total do capital diminuindo, as EE mantém sua presença e influência através de grandes empresas.

61 Por fim, devemos ainda ressaltar a grande presença de empresas estrangeiras atuando nesses setores. Sua participação em todos os indicadores vem crescendo e são responsáveis por 70% dos ativos e do capital no setor de produtos com alta tecnologia.

3.3.6. Observações sobre os Dados: O que são EE?

Devemos ainda fazer algumas importantes observações quanto aos dados apresentados. A classificação de Empresas Estatais usada pelo China’s National Bureau of Statistics considera como EE apenas unidades econômicas onde todo o ativo é do Estado. Dessa forma, ficam excluídas algumas empresas importantes que, apesar de não serem de inteiro controle do Estado, este possui grande influência. Como podemos ver pelo quadro 4, grande parte do investimento estrangeiro direto chega ao país na forma de joint ventures ou projetos de cooperação. Apesar do peso de empresas puramente estrangeiras vir crescendo, as outras duas formas de propriedade ainda são responsáveis por quase 1/3 do total de IED em 2004. Ao olharmos os dados acumulados, podemos

notar

claramente

a

importância

das

joint

ventures,

responsáveis

por

aproximadamente 38% do IED acumulado. Alberto Gabriele (2001, p. 28) ressalta que os parceiros das empresas estrangeiras são empresas estatais, na maioria das vezes como parceiras majoritárias. Desse modo, devemos levar em conta que os dados sobre a participação de empresas estrangeiras na economia chinesa muitas vezes se referem a empresas mistas controladas por EE. Levar em consideração esse fator de análise é extremamente importante em algumas indústrias onde o capital estrangeiro possui grande participação, como nos produtos de alta tecnologia.

62 Quadro 4. INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO (USD BILHÕES) Investimento Estrangeiro Direto Joint Ventures Operações de Cooperação Empresas Estrangeiras Em % Joint Ventures Operações de Cooperação Empresas Estrangeiras

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Acumulado

82,7 40,2 20,3 21,9

91,3 39,7 17,8 33,7

73,3 31,9 14,3 26,8

51,0 20,7 12,1 17,7

45,5 18,3 9,7 16,5

40,3 15,8 8,2 15,5

40,7 14,3 6,6 19,3

46,9 15,7 6,2 23,9

52,7 15,0 5,1 31,7

53,5 15,4 3,8 33,4

60,6 16,4 3,1 40,2

638,5 243,6 107,3 280,6

48,6 24,6 26,5

43,5 19,5 36,9

43,5 19,5 36,6

40,6 23,7 34,6

40,4 21,4 36,2

39,3 20,4 38,6

35,2 16,2 47,3

33,6 13,3 50,9

28,4 9,6 60,2

28,8 7,2 62,4

27,0 5,1 66,3

38,1 16,8 43,9

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Ainda temos que, como veremos à frente, muitas estatais passaram por reformas, tornando-se corporações limitadas e S.A., mas “mesmo depois de ofertas públicas, o Estado ainda mantém grandes participações acionárias na maioria das chamadas empresas de propriedade privada” (ROACH, 2006). Estas empresas, mesmo que ainda controladas pelo Estado, foram excluídas da categoria “empresas estatais”. Assim, parte das outras empresas, classificadas como outras formas de propriedade não estatal, também são EE com controle majoritário do Estado. Os setores de atuação dessas empresas (tanto as corporações como os empreendimentos conjuntos e cooperativos) geralmente são de alta tecnologia e estratégicos para a mudança da inserção da China na DIT. Estão entre estas empresas algumas das campeãs nacionais, base da atual política industrial chinesa. Ainda temos um grande número de ECV e coletivas atuando no setor produtivo industrial. Tais empresas não aparecem como EE nos dados, mas sim como empresas coletivas. Geralmente, são médias e pequenas empresas, não possuindo grande valor estratégico, mas que, em conjunto, possuem uma razoável presença na economia chinesa em função do seu grande número. Desse modo, a presença de EPE na indústria é ainda maior do que os dados demonstram.

63 3.3.7. Financiamento e Bancos Estatais

Como visto anteriormente, o investimento das EE não depende necessariamente da demanda efetiva, mas também de decisões dos formuladores de política. As decisões de investimento podem ser controladas diretamente por esses formuladores ou através da política de crédito bancário. De acordo com Holz & Zhu (2000, p. 75), as EE financiam seus investimentos com crédito basicamente de quatro bancos estatais19, sendo estes os responsáveis por 75% do total de empréstimos na China. De acordo com dados da Moody’s Investors Service citados por Story (2004, p. 197), em 1998, cerca de 90% de todos os empréstimos bancários destinaram-se às EE. O controle do crédito permite ao governo central controlar o volume de investimento através de intervenções nesses bancos. Dados do China Statistical Yearbook 2004 mostram que os créditos bancários ainda são uma importante fonte de financiamento das EE, correspondendo a 18,5% do total do financiamento dessas empresas. O chamado soft budget constraint, ou seja, a “não existência de restrições ao financiamento advindas de critérios de eficiência microeconômica, como lucro ou grau de endividamento”, possibilita grandes investimentos por parte das EE, financiados por créditos que muitas vezes não são pagos (“créditos podres”) que, por sua vez, são financiados pelo Banco Popular da China (o Banco Central Chinês) através de repasses para os bancos estatais. Esse sistema de financiamento, muito criticado por economistas ortodoxos, foi o grande responsável pela manutenção da capacidade das EE liderarem os ciclos econômicos20, mantendo importantes ferramentas nas mãos dos formuladores de política.

19

São eles: Banco Comercial e Industrial da China, Banco Agrícola da China, Banco da China e o Banco de Construção da China. 20 Descreveremos o papel das EE sobre os ciclos econômicos posteriormente.

64 Devemos ressaltar que o controle do crédito bancário não apenas oferece ao governo controle sobre os ciclos econômicos, mas também é uma importante ferramenta de política industrial e regional. De acordo com Story (2004, p. 297) o governo “utilizou o oligopólio bancário para transferir recursos das ricas províncias costeiras para as áreas rurais e mais pobres do interior”. Esse esquema de financiamento permitiu que EE deficitárias continuassem operando, capacitando-as a cumprir seus papéis econômico e social. Porém, não apenas EE deficitárias se beneficiam dos créditos bancários estatais. As grandes estatais, que, como veremos, são uma peça fundamental na política industrial chinesa, recebem grandes aportes de capital através desse esquema de financiamento, sendo este essencial, já que não há um mercado de capital bem desenvolvido na China. Além disso, muitas vezes essas empresas são impedidas de colocar ações no mercado, restando apenas o crédito bancário como forma de financiamento. Temos ainda o crédito ao consumidor e à construção civil. Como visto anteriormente, a China tem passado por uma enorme mudança nos padrões de consumo, aumentando o consumo de bens de alto valor unitário. A compra desses bens depende de crédito, principalmente quando levamos em conta o ainda baixo nível da renda familiar, mesmo se considerarmos as famílias mais ricas. A importância do crédito para o consumo pode ser vista nos dados do China’s Bureau of Statistics. O volume de empréstimos comerciais feitas por instituições financeiras totalizou RMB 1,8 trilhões em 2003. Instituições financeiras também possuem um importante papel no financiamento da urbanização do país, sendo essencial para o financiamento da construção de casas. Em 2003, o financiamento para a construção civil totalizou RMB 300 bilhões. O domínio do setor financeiro por EPE permite não apenas o Estado controlar o crédito ao investimento, mas também influenciar o consumo e as mudanças nos padrões de

65 consumo através do crédito ao consumidor, além de ser uma importante ferramenta de controle de juros na ponta, com os juros para empréstimos de curto e longo prazo ambos abaixo de 6% a.a. em fevereiro de 2002.

3.3.8. Grandes e Médias Empresas Estatais.

Como mostrado anteriormente, é inegável a importância das EE para a economia chinesa. Apesar da participação dessas empresas na produção total ter diminuído, Gabriele (2001, p. 30) mostra que, no subgrupo das grandes e médias empresas estatais (GME), a participação na produção total sobe de 42% para 46% entre 1980 e 1993. Em se tratando de exportações, o papel das EE ainda é inegável, sendo estas empresas responsáveis ainda por aproximadamente metade do total de exportações chinesas. Assim, as EE se tornaram as grandes responsáveis pelo resultado comercial do país, uma vez que importam pouco, ao contrário do outro grupo de grandes exportadores, as empresas estrangeiras, que, quando exportam, praticam principalmente atividades de processamento com um alto coeficiente de importação gerando, assim, um pequeno saldo comercial. A atual política industrial chinesa tem como lema “deixar ir os fracos e agarrar os fortes”. Dentro desta política, foram eleitas 1000 GME competitivas e que, em geral, já geravam lucros. Coube a essas EE utilizar com finalidades comerciais os conhecimentos gerados pelo sistema nacional de P&D, além de difundir as inovações. Gabriele (2001, p. 30) cita uma pesquisa mostrando que, em 1992, 90% das GME estavam implementando inovações de produtos ou processos e mais de 50% implementando grandes inovações. Nessas empresas, concentram-se grande parte dos recursos de P&D e a pesquisa de ponta, enquanto as empresas coletivas seguem as inovações das EE. É importante salientar que nem sempre a transferência de tecnologia dessas empresas para as empresas

66 coletivas ou para outras empresas se dá pelo mercado. Os direitos de propriedade públicos facilitam essas outras formas de transferência. Podemos ver no gráfico 20 o esforço para tornar as EE mais competitivas. O gráfico nos mostra o total de investimento em inovação técnicas de acordo com a relação administrativa dos projetos. As origens desses fundos são diversas e incluem: financiamento orçamentário estatal, fundos próprios, financiamento bancário, entre outras. Os investimentos em inovações técnicas ligados aos governos regionais são sempre maiores que os investimentos em inovações técnicas ligados ao governo central, crescendo continuamente a diferença.

Gráfico 20. FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM INOVAÇÕES TÉCNICAS POR RELAÇÃO ADMINISTRATIVA

1.000,0

Valor (RMB Bilhões)

900,0 800,0 700,0 600,0

Projetos Locais Governo Central

500,0 400,0 300,0 200,0 100,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

2003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995

1994

1993

1992

1991

1990

1989

1985

1980

0,0

67 Gráfico 21. FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM INOVAÇÃO TÉCNICA POR FONTE DE FUNDOS 1.000,0

Valor (RMB Bilhões)

900,0 800,0 700,0

Outros Levantamento de Fundos Investimento Estrangeiro Empréstimos Domésticos Apropriação Orçamentária

600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0

03 20

01 20

99 19

97 19

95 19

93 19

91 19

89 19

19

80

0,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Como foi mostrado anteriormente a atual política industrial da China busca fortalecer um núcleo de 1.000 EE. Dessa forma os investimentos ligados ao governo central são dirigidos principalmente para essas empresas, enquanto os investimentos ligados aos governos locais são pulverizados entre um enorme número de empresas coletivas e ECV. Dessa forma, mesmo com um menor volume absoluto de gastos do governo central, as EE individualmente ainda possuem um maior orçamento para inovação que as outras formas de EPE. Adicionalmente temos que as maiores fontes de financiamento são lucros retidos e empréstimos bancários. Levando em consideração que as EE são as empresas mais lucrativas e que estas empresas recebem prioridade no financiamento bancário, fica claro que sua capacidade de financiamento de inovações, pelo menos individualmente, é maior que a de outras EPE.

68 Comprovando o esforço de inovação das EE, temos outra pesquisa citada por Gabriele (2001, p. 30-31) que, apesar de defasada, serve para mostrar o papel das EE na inovação. Esta pesquisa mostrou que as EE mais avançadas tecnicamente concentram grande parte dos recursos de inovação, técnicos e gastos em P&D, enquanto empresas coletivas possuem, individualmente, um orçamento menor que não permite tais gastos. Se olharmos apenas as proporções de gastos, as coletivas destinam uma maior proporção de seus recursos a inovações, porém, o grosso dos gastos ainda está concentrado nas grandes EE. Estas empresas fazem pesquisas de ponta e as coletivas são suas seguidoras, com os esforços em inovação concentrados em imitar as EE líderes tecnológicas. Dessa forma, apesar de menos numerosas, as inovações desenvolvidas e aplicas pelas grandes empresas estatais são mais importantes do que as inovações das empresas coletivas. Temos ainda a importância do financiamento bancário das inovações técnicas. Mostramos anteriormente que o crédito na China é altamente concentrado em quatro bancos estatais controlados pelo governo central. Devemos agora ressaltar que, além da concentração dos empréstimos nesses bancos, existe também uma grande concentração entre os tomadores desses empréstimos, havendo uma clara preferência por um pequeno grupo de empresas. Houve também muitas mudanças estruturais nessas empresas em função de três ondas de reformas, as quais discutiremos mais tarde. Os resultados destas reformas já podem ser vistos. De acordo com Shulian (2000, p. 112), a qualidade dos produtos produzidos pelas EE é a melhor dentre todos os tipos de estrutura de propriedade. A maioria dos produtos com marcas internacionais produzidos na China são feitos por essas empresas, assim como os intensivos em tecnologia, além de ainda possuírem enormes fatias de mercado. Vimos, anteriormente, a preocupação do Estado chinês em manter sobre seu controle importantes setores da economia, usando as EE como ferramentas para exercer tal controle. Devemos agora ressaltar que esse papel não é de responsabilidade de todas as empresas de

69 propriedade estatal. A responsabilidade está sobre as GME, grandes EE ligadas ao governo central. A principal forma de exercer esse papel está na participação majoritária do Estado nas grandes empresas e conglomerados, além da participação em outras empresas. Estas empresas devem ser uma ferramenta de intervenção direta na economia, sendo importantes para o processo de desenvolvimento chinês, através de sua atuação em setores estratégicos e de tecnologia de ponta. Apenas grandes empresas possuem poder o suficiente para controlar seus setores de atuação, sendo, portanto, estratégicas para a política industrial e o desenvolvimento chinês. Veremos agora outro papel das EE, ou seja, o foco dado a estas empresas pela política industrial chinesa que busca criar conglomerados capazes de competir com os grandes oligopólios internacionais e redefinir a posição do país na divisão internacional do trabalho. Porém, se faz necessário primeiro uma breve exposição das atuais estruturas da economia internacional.

3.4. Características da Economia Internacional.

Nesta parte, iremos expor algumas características importantes das estruturas do mercado internacional. Tal caracterização é necessária, pois irá explicitar o ambiente de concorrência ao qual as empresas nacionais favorecidas pela política industrial estarão submetidas. Entender esse ambiente é o primeiro passo para uma política industrial bem sucedida e tem como função obter alguns objetivos ou metas dessa política. Uma das mais importantes características da economia internacional está em sua concentração, tanto na concentração produtiva como na de mercados. De acordo com dados da UNCTAD citados por Pei (2004, p. 79-80), em 2002, as empresas multinacionais eram responsáveis por 40% da produção global. O poder de mercado dos grandes oligopólios

70 mundiais pode ser visto através dos dados mostrados por Lall (2003, p. 281-282). Atualmente, empresas transnacionais são responsáveis por 2/3 do total do comércio mundial, sendo 1/3 desse comércio caracterizado por comércio intra-firma. Neste contexto Peter Nolan (2003, p. 299-300) caracteriza a atual fase da economia internacional como a “revolução dos negócios globais”. Esta revolução teria produzido uma “concentração sem precedentes do poder dos negócios em grandes corporações sediadas nos países ricos”. Os negócios mundiais são dominados por um pequeno número de atores globais em cada indústria. Empresas “integradoras do núcleo do sistema” (core system integrators), compostas por poderosas corporações, dominam o planejamento produtivo global exercendo grande influência na cadeia produtiva, tanto acima quanto abaixo. Essas empresas no núcleo do sistema ainda contribuem para o aumento da concentração mundial dos negócios, exercendo pressão sobre seus fornecedores, os quais passam a pressão cadeia abaixo. Elas ainda são responsáveis por grande parte das decisões de alocação das plantas produtivas, através do planejamento produtivo e do domínio exercido sobre seus fornecedores, determinando o local de suas plantas de acordo com seus interesses. Esse enorme poder sobre o planejamento produtivo mundial faz com que essas empresas possuam uma grande capacidade de influenciar os fluxos de comércio internacional e, assim, agravar ou afrouxar a restrição externa de vários países. O domínio exercido pelas empresas do núcleo do sistema não se restringe à esfera produtiva, entrando na questão tecnológica. Como Sanjaya Lall demonstra, existe uma enorme concentração na capacitação tecnológica, adquirida através da concentração dos gastos em P&D:

71 Large companies with transnational operations also increasingly dominate innovation [...] About 90% of world R&D expenditure is in the OECD countries. Within this group, seven countries (led by the USA) account for 90% of R&D, the USA alone for 40%. In the USA, just 50 firms (of a total of over 41.000) account for nearly half of industry-funded R&D. (LALL, 2003, p. 282)

Deve-se ressaltar ainda que as empresas integradoras do núcleo de sistema, além de serem líderes tecnológicas, concentrando grande parte dos gastos mundiais em P&D, influenciam os gastos de P&D em sua cadeia produtiva, estimulando alguns elos e empresas em particular (como fornecedores de matérias primas e componentes) de acordo com suas necessidades. Para a superação da restrição externa, os setores escolhidos como prioritários para a nova inserção externa são fundamentais. Como Furtado (2001, p. 43) mostra, a deterioração dos termos de troca também está presente em certos bens industrializados. As características dos mercados de bens facilmente produzidos ou copiados (bens padronizados), com baixa intensidade tecnológica, se aproximam cada vez mais das características dos mercados de commodities. Com isso, a industrialização não garante uma melhor inserção na DIT, já que o país pode se tornar apenas exportador desses produtos, mantendo os problemas estruturais de sua restrição externa. Lall (2003, p. 278-282) divide os produtos em primários e manufaturados, subdividindo os produtos manufaturados em quatro categorias: baseados em recursos naturais, baixa tecnologia, tecnologia média e alta tecnologia. Uma das conclusões tiradas pelo autor a partir dos dados do quadro 5 é que os produtos manufaturados ainda são mais dinâmicos que os produtos primários, crescendo aproximadamente três vezes mais. Adicionalmente o autor aponta que produtos manufaturados baseados em vantagens naturais (os baseados em recursos naturais) não possuem grande dinâmica, ficando atrás dos produtos de média e baixa tecnologia.

72 Claramente, os produtos mais dinâmicos e, portanto, alvos ideais para a política industrial e uma melhor inserção na DIT, são os produtos de alta tecnologia.

Quadro 5. ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS (USD MILHÕES E %) Produtos Todos os Setores Produtos Primários Manufaturas: Baseadas em Recursos Baixa Tecnologia Média Tecnologia Alta tecnologia

1985

2000

1.703.582.494 394.190.554 1.252.573.675 330.863.869 241.796.065 485.784.011 198.029.682

5.534.008.649 684.751.141 4.620.266.770 863.503.545 862.998.972 1.639.871.870 1.269.587.194

Taxa de Crescimento Participação Participação Anual em 1985 em 2000 8,17 100 100 3,75 23,1 12,4 9,09 73,5 83,5 6,6 19,4 15,6 8,85 14,2 15,6 8,45 28,5 29,6 13,19 11,6 22,9

Fonte: Lall (2003, p. 279)

Os setores de alta tecnologia, fundamentais em uma estratégia de inserção privilegiada na DIT, são dominados pelas empresas integradoras do núcleo do sistema. Portanto, são com estas empresas que as empresas nacionais terão que competir no mercado global.

3.5. Empresas Campeãs Nacionais.

Dentro das 1.000 empresas favorecidas pela atual política industrial chinesa, há ainda um núcleo de 120 EE eleitas para serem as campeãs nacionais e atuarem em áreas que, como Nolan (2001, p. 18) ressalta, Chandler identifica como sendo “crucial para o fortalecimento, crescimento e defesa de uma sociedade moderna, urbana e tecnologicamente avançada”. Desse modo, fazem parte desse grupo de EE empresas de: geração elétrica (8), mineração de carvão (3), Automobilística (6), Eletrônica (10), Siderúrgica (8), Máquinas (14), Química (7), Materiais de Construção (5), Transporte (5), Aeroespacial (6) e Farmacêutica (5). Os grupos empresariais foram escolhidos e construídos de forma a concentrar o mercado, criando grandes conglomerados. Como exemplo, de acordo com Nolan (2001, p.

73 20), temos que os oito grupos eleitos no setor metalúrgico são responsáveis por aproximadamente 40% da produção nacional de ferro e aço. Os seis grupos automobilísticos fabricam 57% dos carros chineses. Essas empresas foram responsáveis, em 1997, por um terço do total da produção das grandes e médias empresas e 50% do total dos lucros obtidos pelas EE. Por fim, podemos facilmente notar a coincidência entre os setores produtivos aos quais as empresas campeãs pertencem e os setores com maior presença de EE. Tal fato mostra a importância desses setores para a política industrial chinesa. A criação de empresas campeãs passa pelo controle dos setores aos quais estas pertencem. O posicionamento estratégico das EE não está apenas no controle de grande parte dos ativos de um setor considerado estratégico, mas no controle de empresas chaves nesse setor, grandes empresas capazes de exercer grande influência em sua indústria e, no futuro, se tornarem atores globais. A estratégia de eleição de grupos de empresas campeãs nacionais foi adotada não apenas pelo orgulho e nacionalismo chinês, mas tem por objetivo criar empresas capazes de concorrer internacionalmente com os grandes oligopólios globais. A grande importância dessa política está na inserção de empresas nacionais em mercados altamente dinâmicos, fortalecendo a posição comercial do país, mudando a estrutura de exportação e importação e diminuindo a restrição externa. Nolan (2001, p. 19) observa que o grupo de empresas campeãs nacionais foi pioneiro nas reformas, recebendo uma série de vantagens, na tentativa de tornar essas empresas mais competitivas. Essas vantagens foram compostas de reformas industriais e favorecimento na obtenção de créditos. Dessa forma, estas empresas receberam direitos de comércio exterior, oferecendo mais autonomia sobre decisões de importação e exportação. Foi também possibilitada a retenção de lucros (possibilitando a criação de fundos próprios para o financiamento de seus

74 investimentos), além de receberem permissão de estabelecer braços financeiros e estarem entre as primeiras empresas a poder colocar ações no mercado tanto nacional quanto em bolsas estrangeiras, neste caso, sob rígido controle. As mudanças na forma de financiamento destas empresas aumentaram sua autonomia sobre as decisões de investimento, além de possibilitar o acesso a recursos para os enormes investimentos necessários à criação de conglomerados, sendo agora permitido a estas empresas controlar outras EPE. Apesar das mudanças no sistema de financiamento das empresas campeãs nacionais, empréstimos bancários advindos de bancos estatais ainda cumprem um importante papel. O sistema de financiamento anteriormente descrito foi mantido, havendo prioridade para estas empresas. Como exemplo da importância desta forma de financiamento, Nolan (2001, p. 19) cita o caso da Konka, uma das principais empresas de eletrônica da china que, em 1997, recebeu meio bilhão de dólares para investimento através do Banco da China. No plano tecnológico, como parte da reforma do Sistema Nacional de Pesquisa (SNP)21, muitos dos centros de P&D foram incorporados às campeãs nacionais, criando departamentos internos de P&D, possibilitando a capacitação tecnológica destas empresas. O potencial da China para se tornar um grande produtor de bens com alta intensidade tecnológica é enorme22. Freeman (2005, p. 2-3) observa que, mesmo com uma pequena parte da mão de obra do país engajada em atividades de ciência e engenharia, o número de cientistas ainda é enorme, em função do tamanho de sua população. Os enormes investimentos em educação, assim como as reformas no SNP, permitem à China a capacitação tecnológica de suas empresas. A articulação da política tecnológica com 21

Para mais detalhes sobre a evolução do SNP chinês ver Gabriele (2001, p. 14-23). O CEO da CISCO declarou que a “CISCO é uma empresa chinesa” ao anunciar que a empresa estava montando um laboratório de pesquisa no país. Um dos maiores laboratórios de pesquisa da Microsoft está localizado em Pequim. A partir de meados de 2004, o governo chinês registrou no país mais de 600 laboratórios de pesquisas pertencentes a multinacionais. Em contraste, em 1997, foram registrados apenas 50 laboratórios de multinacionais (FREEMAN, 2005, p. 8-9). 22

75 a política industrial (baseada em EE e empresas campeãs nacionais) é uma das bases da estratégia de desenvolvimento do país. Essas políticas já começaram a mostrar resultados, levando à formação de grandes conglomerados (como os tão aclamados chaebols coreanos), essenciais a uma estratégia de internacionalização das empresas nacionais. No núcleo desses conglomerados geralmente está uma EE, interessada em controlar a qualidade dos produtos de seus fornecedores e sua tecnologia. A formação desses conglomerados é facilitada pelo fato das empresas no núcleo serem estatais. Peter Nolan (2001, p. 91-92) observa a enorme dificuldade de se criar grandes empresas no ambiente internacional atual, dominado por grandes oligopólios. Dadas as defasagens de conhecimento, habilidades e escala, dificilmente um grupo privado, mesmo que apoiado pelo Estado, aceitaria o desafio de competir internacionalmente com os grandes conglomerados dos países centrais. O autor ainda ressalta que as políticas industriais, anteriormente implementadas no Japão e nos tigres asiáticos e baseadas no capital privado, não necessariamente funcionariam no atual ambiente internacional, muito mais concentrado e liberalizado. Dessa forma, com a falta de capacidade e, muitas vezes, interesse do capital privado, as EE se mostram ainda mais eficientes na tarefa hercúlea de se lançar na concorrência internacional e tomar mercados dos grandes oligopólios dos países centrais.

3.6. As Reformas das Empresas de Propriedade Estatal Chinesas.

O parque industrial chinês, herdado do período das comunas, era altamente ineficiente na produção. Excessivamente descentralizado, gozava de pouca economia de escala. O viés militar da pesquisa cientifica, sem conexão com os setores de produção de bens de consumo,

76 criou um grande atraso na tecnologia empregada nesse setor. Dadas essas características, surgiu a necessidade de reformas nestas empresas com o objetivo de torná-las mais competitivas. Um marco importante das reformas foi o ano de 1992. Após o Comitê Central do Partido Comunista Chinês, no 14º Congresso Nacional do Partido, decidir adotar políticas mais flexíveis sobre as reformas das pequenas e médias empresas estatais (PME), principalmente compostas por ECV, ficou a cargo dos governos locais o processo de reestruturação da PME. A importância dessa decisão está na diferença dos papéis desempenhados pelas pequenas e médias empresas estatais e pelas GME. Como mostrado anteriormente, o principal papel das GME está no controle da economia e na mudança da inserção externa do país. Já as PME, como veremos, possuem um papel social relevante, sendo responsáveis pela absorção do excesso de mão-de-obra. Dadas as diferentes características e papéis destas empresas, claramente se faz necessário um programa de reforma diferente do programa de reformas das EE. A busca cega pela eficiência microeconômica nas PME agravaria o problema do desemprego e atrapalharia as reformas das GME, na medida em que diminuiria a capacidade das PME absorver o desemprego gerado pelas reformas nas GME. Em função do papel central das EE, com destaque para as empresas campeãs nacionais, tanto no crescimento como na mudança da inserção chinesa na DIT, analisaremos mais profundamente as reformas nestas empresas, reformas estas que buscavam integrar as EE ao sistema nacional de P&D, aumentar sua produtividade e eficiência, capacitando-as a manter sua posição de liderança na economia chinesa. A mudança institucional na indústria chinesa ocorre no fim da década de 1970, sendo caracterizada pelo gradualismo, elemento comum nas reformas promovidas pelo país. A ênfase no gradualismo pode ser vista em um relatório do Instituto Chinês para Reforma e

77 Desenvolvimento, um respeitado órgão de pesquisa e formulação de políticas econômicas. Mesmo clamando por reformas profundas nas EE, o documento ressalta que “elas deveriam ser feitas passo a passo para se acumular experiência gradualmente de modo a estabelecer um mecanismo operacional efetivo e regulado no processo de desenvolvimento e não deveria ser feita em função de pressões administrativas” 23. Mostraremos agora o processo de reforma das EE que teve início em 1978. O gradualismo e a experimentação podem ser notados nas várias fases das reformas. De acordo com He & Qin24 (2004, p. 100-102), a primeira fase das reformas se dá entre 1978 e 1986, tendo como objetivos:

1) Delegar mais poderes de decisão e responsabilidades aos gerentes das EE; 2) Permitir a retenção de lucros nas EE; 3) Substituir o sistema de entrega de lucros pelo sistema tributário; 4) Mudar gradualmente do financiamento governamental direto (orçamentário) dessas empresas para o financiamento bancário.

Shulian (2000, p.106) observa que todo o poder de decisão sobre o gerenciamento das empresas estava na mão dos governos, seja local ou central. As decisões de investimento, produção, emprego, entre outras, eram tomadas de acordo com o planejamento econômico. As mudanças no sistema de financiamento das empresas (pontos 1 e 4) teriam como principal função obrigar as empresas estatais a promover reformas internas que buscassem permitir a obtenção de lucros. Quanto ao ponto 4, na prática há pouca mudança em função do sistema de financiamento das EE através dos bancos estatais já descrito anteriormente. 23

Ver CIRD (2000, p. 135). Shulian (2000, p. 105-112) divide as fases das reformas nas EE de maneira semelhante, com a primeira fase ocorrendo entre 1978 e 1984. A segunda fase ocorreu entre 1985 e 1993 e a última fase iniciou-se em 1994.

24

78 Porém, deve-se ressaltar que a permissão de retenção de lucros (ponto 2 e 3) é um importante passo para uma maior autonomia das empresas, aumentando a liberdade sobre decisões de investimentos, uma vez que essas empresas não mais dependeriam tanto do financiamento fiscal para seus investimentos. De acordo com Shulian (2000, p. 106-108), as reformas têm início em 1978, com um grupo experimental de seis empresas na província de Sichuan, ao qual foi delegado mais poder de decisão, aumentando a autonomia sobre decisões gerenciais e operacionais. Em 1980, 6.000 empresas (responsáveis por 60% da produção nacional e 70% dos lucros) já adotavam as reformas. As reformas sobre a substituição do sistema de submissão de lucros pelo sistema tributário tiveram início em 1983. GME passaram a pagar um imposto de 50% sobre os lucros, sendo que parte dos lucros líquidos poderiam ser mantidos pelas empresas, enquanto parte continuava a ser entregue ao governo. As pequenas empresas de propriedade do Estado pagavam impostos sobre o lucro de acordo com uma tabela progressiva com oito escalas, sendo a tabela corrigida em 1984. Enquanto essas empresas pagassem seus impostos, elas seriam responsáveis por suas perdas ou lucros. Shulian (2000, p. 107) ainda cita dois importantes documentos do período. Em maio de 1984 foi lançado o “Regulações Interinas sobre a Expansão do Poder de Decisão de Empresas Industriais sob Controle do Estado”. O documento destacava dez áreas nas quais o poder de decisão das EE deveria ser expandido: (1) planejamento produtivo e gerencial; (2) mercantilização de produtos25; (3) definição de preço dos produtos; (4) compra de matériasprimas e equipamentos; (5) organização empresarial; (6) utilização de fundos próprios; (7) gerenciamento produtivo; (8) recursos humanos; (9) decisões sobre salários e bonificações; (10) operações de cooperação. 25

Antes dessas reformas, as empresas responsáveis pelo escoamento da produção (atacadistas) eram todas estatais e as EPE eram obrigadas a vender toda sua produção para estas empresas.

79 Em setembro de 1985, o documento “Provisões Interinas sobre Questões para Revigorar Grandes e Médias Empresas Industriais de Propriedade Estatal” buscava dar mais poder de decisão e maior retenção de lucros para estas empresas, quebrando o sistema de planejamento estatal. Temos ainda uma importante reforma no período: a transformação das empresas das comunas populares e brigadas de produção em ECV, colocando-as sob controle dos governos locais. Tal reforma buscava o fim do antigo sistema produtivo, baseado nas comunas e em pequenas empresas. Como segundo passo, entre 1987 e 1993, tem-se a adoção de um sistema semelhante ao contrato de responsabilidade agrícola. De acordo com He & Qin (2004, p. 100-101), o contrato

de

responsabilidade

empresarial

buscou

separar

legalmente

direitos

e

responsabilidades do Estado e da empresas. Através dessa separação foi estabelecido um sistema de incentivos aos gerentes das indústrias com o fim de aumentar a eficiência microeconômica das EE. A base legal do sistema de responsabilidade empresarial vem com o documento “Regulações Interinas Sobre o Sistema de Contrato de Responsabilidade Gerencial em Empresas Industriais de Propriedade do Estado”, em 1988. Dados apresentados por Shulian (2000, p. 108) mostram que, já em 1987, 70% das empresas que anteriormente recebiam recursos fiscais já haviam adotado o sistema. Ainda de acordo com o autor, ao final da primeira rodada de contratos, em 1990, 33.000 empresas (90% das empresas industriais estatais) haviam adotado o sistema. Na segunda rodada, 90% destas empresas renovaram os contratos. Como meio de aumentar a autonomia gerencial das EE em relação ao governo central, iniciaram-se, em 1984, experimentos de criação e venda de ações de algumas empresas. Porém, a adoção deste sistema foi acelerada por um documento emitido em 1992: “Métodos

80 sobre Experimentação em Empresas S.A.”. Em 1993, 3.200 empresas haviam adotado esta reforma, emitindo ações compradas por funcionários e empregados. Gabriele (2001, p. 24) observa que o sistema de incentivos, em conjunto com a maior autonomia, motivou os gerentes dessas empresas “a adquirir novas tecnologias, promover P&D dentro da firma, melhorar as habilidades técnicas de seus funcionários e aplicar inovações de processo e produto na produção”, na medida em que são recompensados por maiores lucros. Porém, uma das mais radicais transformações veio na terceira Sessão Plenária do 14º Comitê Central do Partido Comunista Chinês, em novembro de 1993, quando foi permitida a venda, seja para coletivas, seja para indivíduos, de pequenas EPE. A terceira onda de mudança institucional se deu a partir de 1994, com o fim oficial do sistema de contrato de responsabilidade empresarial. Essa última onda de reformas veio em conjunto com a declaração de falência e coletivização ou privatização de muitas pequenas e médias EE26. A política adotada a partir desse período é a de “agarrar os fortes e deixar ir os fracos”, buscando concentrar os esforços em 1.000 empresas27 e definindo a política industrial de acordo com estas empresas. Essa política foi parte da implementação das decisões da Terceira Seção Plenária do 14º Comitê Central do Partido que estipulava o estabelecimento de um sistema empresarial moderno nas EE. O experimento abrangia quatro áreas:

26

De acordo com Nolan (2001, p. 16), até 1996, aproximadamente 90% das EE foram privatizadas ou tornaramse coletivas nas províncias pioneiras e 50% em muitas outras províncias. 27 Essa política inicia-se em 1995. Em 1997, o número de empresas sobe de 1.000 para 1.212.

81 The first was to establish a modern enterprise system in 100 selected stateowned enterprises. The second was experiment to ‘optimize the capital structure’ in 18 cities (this experiment was extended to 111 cities in 1997). The third was trying out setting up enterprise groups and three state stockcontrolling companies (the number of enterprise groups was increased to 120 in 1997). The fourth was to spur on the overall reform of small enterprises. (SHULIAN, 2000, p. 111)

Estas reformas são o inicio do processo de criação das campeãs nacionais. A busca por empresas eficientes e modernas tem como objetivo criar empresas capazes de concorrer com os grandes oligopólios mundiais, inicialmente em território nacional e depois em outros mercados, dentro das regras da OMC. Um dos pontos centrais das novas reformas está na mudança da estrutura de propriedade das empresas. De acordo com um levantamento promovido pelo China’s Bureau of Statistics e citado por Shulian (2000 p. 124), de 2.562 empresas pesquisadas em 1998, 1.943 já haviam iniciado reformas que visavam à construção de um sistema corporativo. Destas empresas, 768 viraram companhias limitadas, 612 viraram S.A. e 563 continuaram com um único proprietário. Várias esferas do governo passaram a ser donos das companhias limitadas e S.A., sendo a propriedade dessas empresas dividida entre governo central, governos locais e provinciais, ministérios e outras instituições governamentais. Gabriele (2001, p. 28) observa que, muitas vezes, uma empresa estrangeira foi integrada como parceira, mesmo que minoritária. A formação de S.A. é tida como outro pilar da reforma nas estruturas de propriedade das EE chinesas. De acordo com relatórios do Instituto Chinês para Reforma e Desenvolvimento28, a transformação de GME em S.A. traria uma grande contribuição para a autonomia destas empresas. Sugere-se também a criação de holdings estatais que controlariam várias empresas pela participação acionária. Seriam sócios das empresas os trabalhadores, 28

Ver CIRD (2000, p. 109-278)

82 variadas esferas do governo, assim como seus órgãos e, como sócios minoritários, empresas estrangeiras. O conselho de acionistas elegeria a mesa de diretores que, por sua vez, exerceriam a função de gerenciamento da empresa livres da influência do governo que possuiria o controle indireto da empresa e precisaria barganhar com os outros grupos de acionistas (mesmo que estes também fossem do governo) para influenciar a empresa. O relatório29 ainda sugere que as reformas tenham como objetivo principal a separação das funções de dono e gerente da empresa, impedindo o governo de intervir diretamente nas decisões operacionais e produtivas da empresa e fazendo-o cumprir seu papel de dono da empresa. Porém a formação de holdings e S.A. estatais deve ser vista com cuidado. Um exagerado grau de autonomia e a simples separação das funções de dono e gerente da empresa diminuem o papel estratégico das EE, já que o governo não mais controla setores estratégicos através das estatais. Gabriele (2001, p. 28) observa que os conflitos gerados pela diferentes agendas das instituições proprietárias da empresa podem contribuir para seu desempenho e flexibilidade, na medida em que aumentam a autonomia da empresa estatal em relação ao governo central. Porém, a diminuição do controle de setores estratégicos pode ocorrer mesmo que o controle da S.A. ou holding continue nas mãos do setor público, sendo o governo central obrigado a barganhar com outras esferas do Estado, que muitas vezes possuem interesses contraditórios à estratégia de desenvolvimento adotada pelo governo central. Como mostramos no início deste capítulo, EE podem cumprir diferentes papéis no desenvolvimento econômico. Assim as reformas das EE devem levar tal fato em consideração, promovendo diferentes reformas para diferentes tipos de empresas. A 29

Ver CIRD (2000, p. 122-123)

83 transformação de EE em S.A. de forma alguma é única solução para aumentar a competitividade de empresas que devem concorrer externamente dentro das regras da OMC. Uma suposta vantagem da formação de S.A. geralmente apontada é que esta estrutura facilita o estabelecimento de grandes conglomerados através da troca de ações entre as empresas ou da ação das holdings estatais. O estabelecimento de grandes corporações é fundamental para a estratégia de internacionalização das EE chinesas e re-inserção do país na DIT, porém devemos salientar que a formação de S.A. não é de modo algum uma condição necessária à formação de grandes conglomerados. A preocupação chinesa com a criação de grandes grupos industriais é clara. Um documento do CIRD (2000, p. 147) sugere que o governo acelere o processo de fusões entre empresas nacionais, citando, como exemplos bem sucedidos de criação de grandes conglomerados a serem seguidos, os casos japonês e sul-coreano. Temos duas questões fundamentais nas reformas das EPE. A primeira delas se refere aos diferentes papéis que estas empresas cumprem no processo de desenvolvimento. Nesse sentido o tratamento desigual (diferentes reformas) das EPE é fundamental. A busca cega pelo aumento da lucratividade de todas as EPE afetará a capacidade dessas empresas cumprirem outros importantes papéis, levando o país ao caos social. A outra questão é a criação de empresas capazes de concorrer internacionalmente com os grandes conglomerados estrangeiros dentro das regras da OMC. Nesse sentido, a descrição do Estado desenvolvimentista ideal feita por Evans (1995, p. 10-18; 47-50) pode nos ser útil, ao estendermos o conceito de “autonomia e parceria” (embedded autonomy) às empresas de propriedade estatal. Estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que muitas EE se tornaram eficientes no sentido microeconômico. . Na China, o processo de privatização ou coletivização das EE centrou-se nas menos importantes, mantendo o controle de um núcleo estratégico de empresas, pulverizando os

84 direitos de propriedade destas EE entre várias instituições públicas. Não há a necessidade de privatizá-las para aumentar sua eficiência ou mesmo de considerá-las inerentemente incapazes de calcar a articulação da política industrial com a tecnológica, sendo as EE capazes de atuar em mercados dinâmicos e de alta tecnologia

3.7. Desafios na Formação das Empresas Campeãs Nacionais

Estudos de casos feitos por Nolan (2001, p. 20-82) mostram que o governo chinês obteve um relativo sucesso na criação de campeãs nacionais. O objetivo de criar grandes empresas nacionais foi alcançado em alguns casos. Porém, esses estudos também mostram que essas empresas ainda não estão capacitadas a enfrentar as gigantes estrangeiras, apesar de já possuírem um peso razoável no mercado chinês. Nolan (2001, p. 83-94) aponta as dificuldades enfrentadas na formação das campeãs nacionais. Em primeiro lugar, temos ainda o problema da autonomia das EE. Apesar de, com as reformas, essas empresas possuírem uma maior autonomia gerencial, muitos projetos de fusão e aquisição devem ainda passar pelo crivo de autoridades ministeriais do governo central. Muitas vezes, tentativas de fusões ou aquisições são barradas pelas autoridades, tendo como início do processo a reação de um gerente da empresa a ser adquirida ou mesmo as próprias autoridades que temem perder poder para as empresas. A intervenção do Estado chinês vai mais fundo. Apesar de impedir a fusão de grandes EE que atuam nos mesmos setores, o governo muitas vezes força a fusão de EE eficientes com outras empresas deficitárias, fragilizando as grandes EE. Muitas vezes, essas fusões forçadas são entre empresas que não participam do mesmo setor (não tem o mesmo core business), diversificando a atuação das empresas e construindo uma estrutura industrial já ultrapassada.

85 A inexistência de um sistema universal de proteção social também afeta a política de formação de empresas campeãs. Muitas EE ainda mantêm os antigos benefícios sociais, ao contrário de suas concorrentes, sejam elas empresas estrangeiras ou pequenas e médias empresas nacionais. A continuidade da atual política industrial chinesa depende da formação de um sistema de proteção social capaz de tirar esse fardo das EE. Investimentos em infra-estrutura também são essenciais. A China ainda possui um mercado fragmentado, com regiões inteiras praticamente isoladas. Nesse sentido a “marcha para o oeste” é essencial, abrindo novos mercados para as grandes EE estabelecidas no litoral. A continuação do processo de reformas nas grandes EE chinesas também depende da manutenção do crescimento. A reestruturação dessas empresas certamente causaria um enorme desemprego que teria que ser absorvido por outras EPE ou pelas pequenas e médias empresas privadas. Outro problema apontado por Nolan (2001, p. 88-89) está na qualidade dos fornecedores de matérias primas e componentes das EE campeãs. Como discutido anteriormente, os grandes oligopólios internacionais mantêm uma enorme rede de fornecedores, sendo responsáveis pelo planejamento produtivo. Os fornecedores destas empresas estão entre os mais eficientes e com melhor tecnologia, sendo capazes de oferecer insumos baratos e de alta qualidade. As grandes EE chinesas entram na competição em enorme desvantagem enquanto não forem capazes de montar uma rede semelhante de fornecedores. Finalmente há o ingresso da China na OMC. As grandes EE estarão mais vulneráveis à competição dos grandes oligopólios internacionais se a abertura prevista for feita. Porém, o ingresso do país na OMC não deve ser visto apenas de maneira negativa, permitindo ao país acesso a um fórum multilateral de negociação, onde podem ser defendidos seus interesses, principalmente sobre regras de comércio e resolução de conflitos. Países membros da OMC

86 serão obrigados (após certo período) a reconhecer a China como uma economia de mercado, tratando-a como qualquer outro país membro da organização. O governo chinês poderá defender suas empresas de acusações de dumping em um fórum multilateral, não mais necessitando negociar bilateralmente com cada país. Outro aspecto positivo do ingresso do país na OMC é a possibilidade de negociações comerciais. Todo ano, a China era obrigada a renegociar seus acordos comerciais com os EUA, cada vez mais hostil à expansão chinesa. Fazendo parte da OMC, tais negociações não são mais necessárias, assegurando um enorme mercado às empresas chinesas. Assim, apesar dos resultados obtidos pelas reformas já colocadas em prática (capacitação tecnológica, aumento dos lucros, processo de aprendizado das empresas) um novo estágio da política industrial se mostra necessário. O acirramento da concorrência oligopolística através de fusões e aquisições, o aumento da capacitação tecnológica, políticas de compras governamentais e processos de barganha com multinacionais para transferência de tecnologia ainda se mostram fundamentais. O enorme progresso obtido nas reformas das EE mostra que não há necessidade de se recorrer à privatização como meio de tornar EPE mais eficientes. De fato, a privatização destas empresas pode barrar o processo de formação de campeãs nacionais, dadas as enormes dificuldades de se competir com os grandes oligopólios internacionais. O Estado chinês ainda possui um grande papel na formação das empresas campeãs nacionais, podendo ainda, dadas as características do país, ser capaz de tornar essas empresas grandes atores globais, adaptando novamente a política industrial aos novos desafios impostos pela “revolução dos negócios globais”.

87

3.8. Empresas Estatais e Crescimento

O uso das EE como ferramenta de política industrial não se restringe ao seu posicionamento estratégico. Como veremos nessa seção, estas empresas possuem, através de seus gastos, um papel central na definição dos ciclos de crescimento da China. Iniciaremos esse tema com uma breve discussão sobre o processo de acumulação em economias socialistas, seus entraves e como estes foram superados com as reformas que se iniciaram a partir de 1978. Medeiros (1999, p. 383) ressalta que “a trajetória de acumulação de capital nas economias socialistas possui uma dinâmica distinta da que se verifica nas economias capitalistas”. Tal afirmação advém da constatação de que os meios de produção estão sob controle estatal. Dessa forma, o investimento não é determinado pela demanda efetiva, mas sim pelo planejamento central. Mas existem limites para o investimento. O autor, baseando-se nos modelos de Feldman, observa que a aceleração da acumulação de capital nessas economias acelera o crescimento. Porém, ao mesmo tempo geram pressões nos mercados de bens de consumo, alimentos e matérias-primas (estes últimos particularmente importantes na China), já que a acumulação de capital exige o aumento do número de trabalhadores, aumentando a massa salarial. Podemos assim concluir que as restrições ao crescimento em economias socialistas se encontram no lado da oferta. No caso chinês, tais pressões eram aliviadas pelo auxílio soviético, que permitia a importação de alimentos. O rompimento das relações e a crescente rivalidade do país com a URSS, especialmente com a Rússia imperialista, interromperam o ciclo de crescimento da década de 1950, ao limitar a capacidade de importação da China.

88 De fato Carlos Medeiros afirma: Nessas circunstâncias, a aceleração da taxa de crescimento e do investimento industrial (objetivos estratégicos) tornava-se dependente da expansão da capacidade produtiva do setor de bens de consumo e de alimentos. Se a desproporção entre os setores se elevasse de forma a pressionar os preços dos alimentos e matérias primas, o governo chinês era obrigado a desacelerar a taxa de investimento na indústria de bens de produção. (MEDEIROS, 1999, p. 384)

A análise dos ciclos econômicos chineses feita por Imai (1996, p. 155-165; 174-179) a partir de estatísticas oficiais e hipóteses sobre os ciclos de crescimento em países socialistas e na China identifica sete ciclos econômicos completos e um último iniciando-se em 1990, não se completando até 1994. Ao identificar os ciclos econômicos, o autor nota uma grande correspondência destes com os ciclos de investimento das EE. Percebe-se também, ao observar os dados apresentados pelo autor, que todos os ciclos econômicos começam com uma aceleração do ritmo de investimento dessas empresas. Fica claro, desta forma, que o ciclo de crescimento, mesmo após as reformas iniciadas ao final da década de 1970, iniciava-se com o investimento das EE, sendo limitado pela capacidade produtiva do setor de alimentos e matérias primas e pela capacidade de importar. Assim, ao analisar os fatores que limitam o crescimento do investimento das EE Hiroyuki, Imai afirma: High inflationary pressures are the result of abrupt supply shortfalls or the fast expansion of demand from households. Common causes of demand expansion include increases in nonagricultural employment and hikes in state sector wages or in the purchasing prices of agricultural products. Whenever inflationary pressures mount significantly, the government adopts contractionary policy (retrenchment), the major content o which is restraint of state fixed investment. (IMAI, 1996, p. 159)

89 A superação dessas restrições se dá em ambas as frontes. Do lado produtivo (interno), reformas, como o contrato de responsabilidade rural, foram capazes de aumentar significativamente a produtividade agrícola. Na fronte externa, o reatamento das relações com os EUA e a ajuda americana permitiram a diminuição da restrição externa, aumentando a capacidade de importação. Como já dito anteriormente, dificilmente podemos considerar hoje a China um país socialista. A dinâmica da acumulação se aproxima cada vez mais da dinâmica capitalista. O crescimento do setor privado faz com que cada vez mais o investimento dependa da demanda. Porém, demonstraremos a seguir que a dinâmica geral dos ciclos de investimento no país ainda depende essencialmente do investimento das EE. A participação dos investimentos estatais, mesmo que diminuindo desde o início das reformas, ainda é enorme. Como pode ser visto no gráfico 22, em 2004, as EE ainda são responsáveis por mais de 35% do total do investimento em ativos fixos no ano30.

Gráfico 22. INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE 8.000,0

Valor (RMB Bilhões)

7.000,0 6.000,0 Outros

5.000,0

Empreendimentos Individuais

4.000,0

Coletivas

3.000,0

EE

2.000,0 1.000,0

20 03

20 01

19 99

19 97

19 95

19 93

19 91

19 89

19 87

19 85

0,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 30

Para mais detalhes, ver tabela 17 no anexo estatístico.

90 Sabemos que o crescimento de um país capitalista depende do investimento e que este depende da demanda efetiva. A história nos mostrou o grande papel da intervenção do Estado no processo de desenvolvimento, sendo uma das formas essenciais de intervenção o estímulo à demanda através do gasto público. Podemos ver no gráfico 23 o gasto público e os investimentos das EE31. Levando-se em consideração a necessidade do gasto público para estimular a demanda e assim gerar crescimento, podemos tirar algumas conclusões. Por um grande período, os investimentos das EE foram maiores que os gastos públicos, sendo, portanto, uma das principais fontes de demanda efetiva. Mesmo nos anos em que há um grande aumento dos gastos públicos, o déficit primário ainda é consideravelmente menor do que os investimentos das EE.

Gráfico 23. GASTO PÚBLICO E INVESTIMENTO DAS EE 3.000,0

Valor (RMB Bilhões)

2.500,0 2.000,0 Gasto Investimentos das EE

1.500,0 1.000,0 500,0

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

31

Para mais detalhes, ver tabela 18 do anexo estatístico.

04

03

Ano

20

02

20

01

20

00

20

99

20

98

19

97

19

96

19

95

19

94

19

93

19

92

19

91

19

90

19

19

19

89

0,0

91 Devemos ainda considerar que o investimento das EE possui um grande multiplicador em função de empregarem um grande número de trabalhadores, sendo grande responsável pela massa salarial. Soma-se, ainda, ao efeito multiplicador do investimento destas empresas, o efeito acelerador potencializado pelo alto conteúdo nacional de sua produção. Assim, como pode ser visto no gráfico 24, há clara tendência do investimento privado em seguir o investimento das EE.

Gráfico 24. TAXA DE CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS

Taxa de Crescimento (%)

70,0 60,0 50,0 40,0 30,0

EE

20,0

Outros

10,0 0,0 -10,0

19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03

-20,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Notas: a) Outras formas de propriedade (Outros) são qualquer forma de propriedade que não seja EPE. b) Em 1992 ocorrem mudanças nas leis sobre propriedade privada, distorcendo os dados sobre investimentos de outras formas de propriedade. Dessa forma escolhemos por excluir esse ano da série.

Ao observarmos o gráfico 25, podemos notar claramente a correspondência entre crescimento econômico e aumento do investimento das EE. Podemos identificar 2002 como o fim do ciclo que, como Imai (1996, p. 177) mostra, começou em 1990. Esse último ciclo completo inicia-se com um expressivo aumento do investimento das EE. A pressão inflacionária iniciada em 1993 provoca sucessivas diminuições no ritmo de

92 investimento das estatais. Temos ainda claramente uma resposta à crise asiática de 1997, com o crescimento do investimento das EE em 1998 quase dobrando em relação ao ano anterior. Finalizando o ciclo econômico temos, como resposta ao período deflacionário (19982002), um grande aumento no ritmo de acumulação das EE, com a taxa de crescimento do investimento mais que dobrando. Esta reação desencadeia um aumento na taxa de crescimento do PIB, iniciando um novo ciclo.

Gráfico 25. TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DOS INVESTIMENTOS DAS EE

Taxa de Crescimento (%)

60,0 50,0 40,0 PIB

30,0

EE

20,0 10,0

4

3

20 0

2

20 0

1

20 0

0

20 0

9

20 0

8

19 9

7

19 9

6

19 9

5

19 9

4

19 9

3

19 9

2

19 9

1

19 9

19 9

19 9

0

0,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

3.9. O Papel Social das Empresas Estatais na China

Discutiremos agora o papel das empresas de propriedade estatal com a sua importância social. Dados do China’s National Bureau of Statistics mostram a precariedade da assistência social na China. Apesar de crescentes, os gastos com pensão e bem estar social são mínimos, não atingindo RMB 50 bilhões em 2003, representando menos de 0,5% do PIB. Devemos

93 salientar que os gastos em cultura, educação, ciência e saúde pública são consideravelmente maiores (RMB 450,5 bilhões, aproximadamente 4% do PIB em 2003). Na falta de um sistema universal de bem estar e seguridade social, coube às EPE oferecer a assistência necessária aos cidadãos. Estas empresas oferecem benefícios aos seus empregados, como moradia, aposentadoria e pensões. O peso de tais programas é tal que grande parte da ineficiência atribuída às estatais chinesas advém desses programas, muito necessários à estabilidade social na cidade e no campo.

3.9.1 Emprego

Uma das principais questões sociais na China é o emprego. Como Medeiros (1999, p. 407) já apontava, o desemprego é um enorme desafio para a economia chinesa. De acordo com Dahlman & Aubert (2000, p. 1), o país deve gerar cerca de 90 milhões de novos postos de trabalho entre 2000 e 2010 para que o problema do desemprego não se agrave. O quadro 6 nos mostra o número total de empregados no país e os divide entre trabalhadores rurais32 e urbanos. Para analisarmos a importância das EPE para o emprego urbano, utilizaremos o gráfico 26, baseado na tabela 20 do anexo estatístico. Como pode ser visto, o número de trabalhadores das EE e de coletivas urbanas cai bruscamente no período analisado. Dessa forma, diminui a participação das EE no emprego total, caindo também sua participação no emprego urbano. Porém, mesmo com essa diminuição, as EE ainda são responsáveis por uma fatia considerável do emprego urbano e total.

32

Note que o emprego rural, no caso chinês, não necessariamente significa emprego em atividades do setor primário, já que por motivos estratégicos as áreas rurais chinesas são industrializadas. Isso pode ser facilmente visto pela diferença entre a população rural (63,78% em 2000) e o emprego em atividades primarias (50% do total de emprego em 2000).

94

Quadro 6. EMPREGO URBANO, RURAL E TOTAL Urbano Rural Ano Total Participação Participação Total Total no Total no Total 488,5 1995 679,5 190,9 28,1% 71,9% 490,4 1996 688,5 198,2 28,8% 71,2% 493,9 1997 696,0 202,1 29,0% 71,0% 492,8 1998 699,6 206,8 29,6% 70,4% 495,7 1999 705,9 210,1 29,8% 70,2% 489,3 2000 720,9 231,5 32,1% 67,9% 490,9 2001 730,3 239,4 32,8% 67,2% 489,6 2002 737,4 247,8 33,6% 66,4% 487,9 2003 744,3 256,4 34,4% 65,6% 487,2 2004 752,0 264,8 35,2% 64,8% Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Gráfico 26. EMPREGO URBANO POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE

160,0

Milhões de Empregados

140,0 120,0 Outras Empresas Privadas Indivíduos Auto-empregados Coletivas Empresas Estatais

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0

20 04

20 03

20 02

20 01

20 00

19 99

19 98

19 97

19 96

19 95

0,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

95 Como vimos anteriormente, não houve no país um amplo processo de privatização. Dessa forma, a enorme diminuição no emprego das EPE urbanas se dá em função das reformas nessas empresas. Como vimos, essas reformas buscavam tornar as EE mais eficientes na produção. Assim, muitos trabalhadores redundantes foram demitidos, como forma de “racionalizar” a produção. Ainda temos o processo de desestatização contribuindo para a diminuição do número de empregados nas EPE urbanas. Como visto anteriormente, muitas EE foram passadas para o controle de governos locais, tornando-se ECV ou coletivas, ou simplesmente foram decretadas suas falências. Dessa forma, o processo de desestatização diminuiu muito o emprego nas EE, pouco afetando seus ativos ou capital.

Gráfico 27. EMPREGO RURAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE 200,0

Milhões de Empregados

180,0 160,0 140,0 120,0

Indivíduos Auto-empregados Empresas Privadas ECV

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0

04 20

03 20

02 20

01 20

00 20

98

99 19

19

96

97 19

19

19

95

0,0

Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

96 Já em zonas rurais, a importância das EPE no emprego aumenta. O número de empregados nas ECV sobe no período, apresentando apenas uma queda, considerável, no período da crise asiática. Essas empresas são os maiores empregadores da China, com quase 138,7 milhões de trabalhadores em 2004. Sendo responsáveis por 28,5% do total do emprego rural, é inegável a importância das ECV no campo. A diminuição da participação das EPE urbanas no emprego não significa uma diminuição de sua importância para a China, sendo o resultado do enfoque da política industrial chinesa que busca tornar algumas dessas empresas mais eficientes e capazes de concorrer com empresas privadas e estrangeiras. Mesmo sob essa política, a importância social dessas empresas ainda é enorme, sendo as EPE urbanas responsáveis por mais de 13,5% do total de trabalhadores urbanos. Se levarmos em conta as EPE como um todo (urbanas e rurais), notamos a sua grande importância social. Essas empresas ainda são responsáveis em 2004 por quase um quarto dos empregos na China. Assim, uma grande e ampla reforma, buscando apenas a eficiência microeconômica, causaria um desastre social com milhões de novos desempregados. Os dados mostram que as reformas foram concentradas nas EPE urbanas, principalmente nas EE. A absorção de trabalhadores pelas ECV se dá em função da pressão social que governos locais estão sujeitos, sendo os mais afetados por pressões populares relacionadas ao desemprego. Dessa forma, nota-se uma divisão de papéis entre as EPE. Enquanto as EE passam por reformas que buscam torná-las grandes empresas competitivas, dominando setores estratégicos, as ECV devem absorver o impacto social causado por essas reformas, absorvendo parte da mão de obra dispensada pelas EE.

97 3.9.2. Salários

A ainda considerável participação das EPE no emprego nos leva ao outro papel social dessas empresas: a massa salarial por elas paga. É comum o comentário que essas empresas pagam baixíssimos salários, sendo esta a única forma de sobreviverem. Porém, o quadro 7 nos mostra outra situação. O salário médio pago pelas EE é maior que o salário médio da maioria das outras formas de propriedade, perdendo apenas para as S.A. e empresas estrangeiras. Multiplicando o salário médio pelo número de empregados, temos a massa salarial paga por cada tipo de empresa. Calculamos a massa salarial urbana e rural multiplicando dados sobre o salário per capita urbano e salário per capita rural pelas suas respectivas populações. Somando esses dois resultados, temos a massa salarial nacional. Por falta de dados sobre o salário per capita rural entre 1996 e 1998 foi impossível calcular a massa salarial nacional para esses anos.

Quadro 7. SALÁRIO MÉDIO POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB) Empresas Propriedade Corporações Cooperativas Estatais Conjunta Limitadas 1995 5.663 6.056 1996 6.269 6.856 1997 6.647 7.310 1998 7.644 6.054 8.431 7.750 1999 8.350 6.709 9.501 8.632 2000 9.324 7.473 10.663 9.766 2001 10.619 8.398 11.887 10.993 2002 12.109 9.484 12.451 11.997 2003 14.028 10.575 13.531 13.392 2004 16.336 11.773 15.358 15.196 Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006 Ano

S.A. 7.277 7.623 7.693 8.833 9.720 11.131 12.385 13.850 15.857 18.545

Empresas Estrangeiras 8.058 9.383 10.361 11.767 12.951 14.372 16.101 17.892 19.366 20.440

98

Gráfico 28. PARTICIPAÇÃO DAS EE E COLETIVAS NOS SALÁRIOS URBANOS

Massa Salarial (RMB Bilhões)

4.500,0 4.000,0 3.500,0 3.000,0 Outras

2.500,0

Coletivas Urbanas

2.000,0

Empresas Estatais

1.500,0 1.000,0 500,0 0,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Ano

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19/06/2006

Em função dos relativamente altos salários pagos pelas EE, elas são mais responsáveis por uma participação maior nos rendimentos dos trabalhadores do que sua participação no emprego (ver gráfico 28). Apesar do crescimento do salário médio, a participação das EE na massa salarial nacional cai continuamente. Mesmo diminuindo, a participação das EE ainda é grande, sendo consideravelmente maior do que a dos outros tipos de propriedade. É impossível fazer esse exercício de comparação com as famílias rurais, em função da falta de dados sobre a massa salarial paga pelas ECV. Não nos cabe fazer estimativas pouco precisas sobre a massa salarial paga pelas EPE rurais, porém, é razoável supor que sua importância na renda do trabalhador rural é grande, em função de sua grande participação no emprego rural33. É comum o comentário que estas empresas pagam baixíssimos salários, o que não está longe da verdade. Mas a renda do trabalhador rural é mais baixa do que a dos

33

Salários foram responsáveis por 35% do total da renda do trabalhador rural em 2003. A importância dos salários para a renda rural vem crescendo, sendo a participação dos salários na renda rural em 1990 igual a 20%.

99 trabalhadores urbanos, com menores salários em todos os setores e tipos de empresa. Dessa forma, mesmo com baixos salários, a suposição anterior pode ser mantida. Não há como se avaliar precisamente a importância dos salários das EPE na massa salarial da China. Porém, com EPE urbanas (EE e coletivas urbanas) sendo responsáveis por 11,5% da massa salarial nacional e levando-se em consideração o grande número de trabalhadores das ECV, podemos concluir que as EPE ainda possuem um importante papel na renda dos trabalhadores chineses.

3.10. Empresas de Propriedade Estatal e a Mudança Estrutural na China.

Em função da ainda enorme importância das EE, estas empresas desempenham um importante papel nas anteriormente descritas mudanças estruturais no país. Nessa seção, iremos estudar a influência das EE e EPE nas mudanças estruturais apresentadas no capítulo anterior. O posicionamento estratégico destas empresas, conjugado com a política industrial de formação de empresas campeãs nacionais, faz com que estas empresas desempenhem um importante papel no processo de substituição de importações e na mudança da pauta de exportações. O papel social das EPE e EE faz com que estas empresas estejam diretamente ligadas ao processo de crescimento e concentração de renda. A política salarial dessas empresas afeta milhões de trabalhadores chineses, influenciando a renda das famílias, tanto urbanas quanto rurais, e, assim, seus padrões de consumo.

100 3.10.1. O Papel das EPE na Distribuição e na Concentração de Renda

A solução do problema da concentração de renda passa necessariamente pela adoção de políticas distributivas e sociais. Porém, nosso maior interesse aqui é chamar a atenção para o papel que as EPE podem desempenhar na distribuição e concentração da renda. Vimos na seção anterior o enorme papel social das EPE na China, tanto nas regiões urbanas quanto nas rurais. Sendo responsáveis por uma grande parcela do emprego e da massa salarial, as EPE estão fadadas a influenciar a distribuição de renda. No caso urbano, o papel das EPE na concentração de renda está nos níveis de seus salários. Como citamos anteriormente, o salário médio das EE é menor apenas do que o salário médio de algumas formas de propriedade, como as S.A. e as empresas estrangeiras, sendo estas formas de propriedade responsáveis por uma pequena parcela do emprego urbano. Ainda temos que dentro das EE existem diferenças salariais definidas pelo setor de atuação dessas empresas (para mais detalhes, ver tabela 23 no anexo estatístico). Em alguns setores o salário médio é muito mais alto que o salário médio pago pelas EE em geral, enquanto em outros é muito mais baixo. Devemos ainda salientar que essa diferença vem crescendo continuamente. Os relativamente altos salários pagos por algumas EE e por empresas estrangeiras e S.A. criam uma elite entre os trabalhadores, sendo seus empregados relativamente bem pagos, enquanto a maior parte da população urbana fica restrita a empregos de menor remuneração, criando assim a concentração da renda urbana. Essa concentração é agravada pelas reformas nas EE. Como parte das reformas foi dada uma maior liberdade para estas empresas definirem seus sistemas salariais. Muitas empresas adotaram sistemas que aumentam em muito o leque salarial interno, como o sistema

101 1:18, adotado pela Sanjiu (Nolan, 2001, p. 37), onde o maior salário pago dentro da empresa pode ser até 18 vezes maior que o menor salário. Porém, devemos levar em consideração que sem a atuação das EPE, a concentração de renda poderia atingir proporções ainda maiores. De fato os maiores salários pagos pelas EE contribuem para a criação de uma elite urbana, contudo essa elite existiria mesmo sem a presença de EE, mesmo que em menores proporções, em função dos maiores salários pagos por outras formas de propriedade, como S.A. e empresas estrangeiras. Assim a atuação das EE não cria a concentração de renda, mas sim amplia o tamanho da elite de trabalhadores. Dessa forma, a concentração de renda poderia ser ainda mais grave sem a atuação das EE. A ainda enorme presença de EPE na economia chinesa e seu enorme papel social permitem que essas empresas possam, dada a presença de vontade política, ser usadas como uma ferramenta de distribuição de renda. É claro que o uso dessas empresas para tal fim de modo algum substitui as políticas clássicas de distribuição de renda, porém sua contribuição pode ser relevante. As EE são capazes de, através dos seus investimentos, comandarem os ciclos de crescimento da China. Seus enormes investimentos em ativos criam novos empregos diretos e indiretos. Mesmo com a importância da massa salarial paga pelas EE diminuindo em função das reformas e do crescimento dos outros tipos de propriedade, o fato do salário médio pago pelas empresas estatais estar acima do salário médio pago pelas outras formas de propriedade coloca as EE como um ainda importante fator no crescimento da renda do trabalhador urbano. A alocação de plantas produtivas das EPE ainda pode servir como ferramenta para a diminuição da concentração regional da renda. Bhalla e Qiu (2002, p. 20-21) chamam a atenção para a possibilidade de um movimento de investimento para o oeste, em um modelo como o dos gansos voadores. Ao liderar esse processo as EPE o acelerariam, atraindo consigo outras empresas, aumentando a renda das províncias ocidentais. Tal processo não

102 necessariamente abalaria a competitividade das EE, caso estas ocupassem nichos de mercado interno, vendendo seus produtos à população da China ocidental. Desta maneira, essas empresas não seriam tão afetadas pela menor infra-estrutura do oeste do país. A política salarial das ECV é uma ferramenta chave para a diminuição do diferencial entre a renda urbana e rural. A importância dessas empresas no emprego rural e a importância dos salários na renda rural indicam que um aumento dos salários das EPE rurais certamente diminuiria a distância entre a renda urbana e a renda rural. Devemos lembrar, como foi dito no início desse capítulo, que diferentes EPE possuem diferentes papéis em qualquer economia. Dado a grande presença dessas empresas na economia chinesa, algumas delas podem ser usadas como uma ferramenta de distribuição de renda sem criar ameaças à formação de empresas campeãs nacionais.

3.10.2 O Papel das EE no Processo de Substituição de Importações.

Vimos, no início desse capítulo, o posicionamento estratégico das EE. Vimos também que não houve um grande processo de privatização na China. De fato, as EE, na maioria dos casos, aumentaram seus investimentos. Os investimentos dessas empresas foram consideráveis entre 1995 e 2003, sendo elas responsáveis por grande parte do aumento do capital em vários setores. Assim, os enormes investimentos das EE impulsionam a produção de setores estratégicos e aceleram o processo de substituição de importações. A grande participação do capital e da produção das EE em setores que possuem maiores barreiras à entrada mostra o comprometimento do Estado chinês com o processo de substituição de importações. Estas empresas não apenas dominam mercados estratégicos, mas são responsáveis por acelerar o processo de mudança estrutural do parque industrial chinês.

103 A preocupação do Estado chinês em promover o processo de substituição de importações pode ser notada também através de medidas de controle de importações que visam proteger o mercado interno. De acordo com Lardy (2003, p. 5-6), até 2001 o governo chinês controlava importações através de limites sobre o número de empresas que possuíam permissão para importar produtos estrangeiros, controlando também o escopo de produtos que estas empresas podiam importar. Eram utilizadas também listas de substituição de importações, sistemas de registros para certos produtos importados e requerimentos de inspeção dos produtos. Apesar do acesso da China na OMC e do desmantelamento de muitas dessas barreiras às importações, algumas sobreviveram, sendo mantida sob o controle de empresas estatais de comércio a importação de produtos considerados estratégicos.

3.10.3. O Papel das EE na Mudança da Pauta de Exportações.

Destacamos, na seção anterior, o papel das EE no processo de substituição de importações. Veremos agora que esse papel se estende à mudança na estrutura de exportações da China, com os investimentos das EE afetando essa estrutura. O enorme aumento das exportações de coque e produtos derivados do petróleo se dá em função da atuação das EE, já que esta forma de propriedade domina esses mercados na China. A política industrial chinesa teve um relativo sucesso na montagem de grandes conglomerados nesses setores (NOLAN, 2001, p. 49-56; 75-82), permitindo uma maior penetração de produtos chineses em mercados estrangeiros. O mesmo ocorre nos setores de mineração e siderurgia. Como vimos anteriormente, as EE possuem um grande peso na siderurgia e vários nichos da indústria de mineração. Sendo responsáveis por grande parte dos investimentos e pelo aumento da produção nesses setores,

104 não podemos descartar sua importância nas exportações dessas indústrias. O sucesso das EE nesses setores pode ser visto através do estudo de caso da Shougang Steel Corporation feito por Nolan (2001, p. 65-74), onde fica claro o crescimento e capacitação tecnológica da empresa que foi capaz de se integrar verticalmente e se internacionalizar. Vimos anteriormente que essas empresas foram responsáveis por uma fatia considerável dos investimentos e do aumento na produção dos setores de bens intensivos em tecnologia. Dada a importância dos investimentos das EE e sua participação no crescimento da produção, não podemos descartar a importância dessas empresas no aumento das exportações desses setores. Os investimentos das EE também foram fundamentais para o aumento das exportações de equipamentos de transporte. Estes produtos foram responsáveis, em 2004, por 1,4% do total de exportações da China, com sua importância crescendo continuamente. Devemos destacar o enorme crescimento das exportações de autopeças, o que mostra que a China não é apenas uma plataforma de montagem de carros destinados à exportação. A indústria de navios também deve ser destacada em função das dificuldades de se penetrar nesse mercado, cujos produtos têm um altíssimo valor agregado, unitário e uma alta intensidade tecnológica.

105

Capítulo 4. CONCLUSÃO

As teorias ortodoxas do desenvolvimento falham ao tentar explicar o enorme crescimento da China, sendo constantemente obrigadas a recorrer ao “paradoxo chinês”. Para essa corrente, o extraordinário crescimento da China se dá em função de três fatores básicos: privatização e crescimento do setor privado, liberalização econômica e a grande presença das eficientes empresas estrangeiras. A história nos mostrou o papel central da grande empresa no desenvolvimento econômico. Apenas a grande empresa é capaz de se inserir efetivamente no mercado internacional e, assim, deslocar a restrição externa do país. Na China, a economia privada nacional é composta por pequenas e médias empresas, não sendo elas, portanto, o principal motor do desenvolvimento. Quanto à privatização, os dados mostram que esta não ocorreu em massa na China. Houve sim um processo de desestatização relativa, com a mudança do controle de muitas estatais que passaram a ser comandadas não mais pelo governo central, mas sim por governos locais ou outras instituições públicas e do Estado. Esse processo ainda ficou mais restrito às pequenas e médias empresas ineficientes. Apesar de ter ocorrido um processo de liberalização comercial no país, este não foi o principal fator do crescimento econômico chinês. A teoria heterodoxa do desenvolvimento e o exemplo da América Latina mostram a falha no pensamento liberal de que a abertura econômica trás necessariamente o desenvolvimento econômico. O que deve ser destacado na área de relações internacionais da China é a reintegração do país à comunidade internacional,

106 o que permitiu um relaxamento das restrições ao crescimento, tanto internas como externas. A liberalização comercial ocorrida é apenas um lado desse processo de reintegração. Por fim, temos o papel das empresas estrangeiras. A contribuição dessas empresas para o desenvolvimento chinês está longe de ser o que pregam os economistas ortodoxos. Novamente, a teoria heterodoxa e a experiência histórica demonstram as falhas do pensamento liberal. As transferências de tecnologia, um dos maiores benefícios da presença de empresas estrangeiras, não ocorrem espontaneamente. Essas transferências apenas foram possíveis na China em função da intermediação do Estado que impôs condições para a instalação dessas empresas no país. O outro beneficio trazido pelas empresas estrangeiras, suas enormes exportações, também é ilusório. Em função do enorme coeficiente de importações dessas empresas, o saldo comercial por elas gerado é relativamente baixo, não sendo elas, portanto, as grandes responsáveis pelo relaxamento da restrição externa chinesa. A experiência histórica e a teoria heterodoxa do desenvolvimento mostram a importância das EE no processo de desenvolvimento de muitos países. Criadas como uma ferramenta de intervenção do Estado, elas cumprem diversos papéis, criando importantes externalidades na economia. Porém, mesmo entre autores heterodoxos, questiona-se a capacidade dessas empresas estarem no centro da estratégia de desenvolvimento nacional, sendo esta forma de propriedade incapaz de atuar em setores dinâmicos. Uma estratégia muito discutida na literatura do desenvolvimento está no tripé criado por empresas privadas nacionais, EE e empresas estrangeiras. A principal ferramenta do desenvolvimento econômico seria a empresa privada nacional, com as EE devendo oferecer suporte a essas empresas, criando externalidades. Cabe à empresa estrangeira trazer novas tecnologias para serem absorvidas pelas empresas privadas, tornando-as mais competitivas.

107 Porém, a atual estrutura econômica internacional é caracterizada por oligopólios de atuação mundial, muitas vezes em concorrência feroz em mercados altamente concentrados, com empresas chaves que controlam o planejamento das cadeias produtivas globais através de seu poder tecnológico ou de suas marcas, apropriando-se de grandes partes dos lucros obtidos nessas cadeias. Tal estrutura coloca em xeque a capacidade das empresas privadas nacionais se tornarem jogadores globais, limitando sua capacidade de induzir o processo de desenvolvimento. O modelo chinês de desenvolvimento é caracterizado pelo intervencionismo do Estado na economia. O característico gradualismo nas reformas de transição do socialismo para o capitalismo é mais uma face desse intervencionismo. Do mesmo modo que a presença do Estado no planejamento do desenvolvimento é essencial para esse o processo, a presença do Estado no processo de transição econômica é essencial para se evitar um processo de desindustrialização. Ao aliar o gradualismo e políticas desenvolvimentistas (política industrial, política tecnológica, política comercial, política macroeconômica, entre outras) a China foi capaz de manter um alto nível de crescimento por mais de duas décadas e meia. Ao não recorrer à teoria ortodoxa, é possível explicar o enorme crescimento da China sem se esconder atrás de artifícios no mínimo pouco científicos, como o “paradoxo chinês” ou a criação de hipóteses ad hoc para explicar o que a teoria é incapaz. Tendo em mente a importância das empresas estatais e da intervenção do Estado na economia em geral para o processo de desenvolvimento, podemos notar a enorme importância das EE na China. Dessa forma, uma das mais importantes ferramentas de intervenção do Estado na China, tanto no processo de desenvolvimento como no gradualismo da transição, são as EE. Grandes empresas estatais estão presentes em todos os setores produtivos do país, dominando

108 setores estratégicos, como insumos básicos, energia e bens de capital, através do controle de parcelas significativas dos ativos e do capital. Mais do que apenas fornecer importantes insumos para o processo de industrialização do país, as EE chinesas, diferentemente de estatais de outros países, possuem um papel central na estratégia de desenvolvimento da China. Reformas buscam tornar parte dessas empresas eficientes e competitivas. A estratégia de eleição de empresas campeãs nacionais, baseada nas EE, tem como objetivo uma re-inserção da China na divisão internacional do trabalho, mudando a natureza da restrição externa do país. Estas empresas dominam ou possuem forte influência sobre as exportações do país, atuando em setores de bens de capital e alta tecnologia. Apesar de ainda não ter obtido um grande sucesso na inserção internacional das campeãs nacionais, a política industrial chinesa foi capaz de criar grandes grupos que possuem uma importante atuação nacional. Essas empresas possuem um importante papel no processo de substituição de importações, sendo essenciais para a mudança estrutural do parque produtivo chinês. As enormes mudanças na estrutura produtiva da China impulsionam a mudança na pauta de exportações do país. Apesar do peso de produtos manufaturados simples na pauta de exportações ainda ser grande, hoje, máquinas e equipamentos de transporte são responsáveis por uma parcela considerável das exportações. Além do enorme peso desses itens na pauta de exportações, temos uma elevação das exportações de produtos intensivos em tecnologia. Sendo inicialmente atividades de processamento, essas exportações contêm um coeficiente nacional cada vez maior, introduzindo empresas nacionais em mercados altamente dinâmicos.

109 Ao mesmo tempo em que mudanças estruturais na China, como as mudanças nos padrões de consumo e o aumento da renda per capita em todas as faixas de renda, impulsionam o crescimento das EE, estas empresas influenciam essas mesmas mudanças. Os enormes investimentos das EE são capazes de definir os ciclos econômicos da China, influenciando assim o crescimento da renda per capita do país. Sua enorme importância social, tanto no emprego de trabalhadores quanto na massa salarial, faz com que estas empresas possuam um importante papel na concentração e em uma possível distribuição de renda. O papel central das EE ainda é complementado por outras formas de propriedade pública. Empresas coletivas e ECV possuem um importante papel social, absorvendo partes significativas do excesso de mão-de-obra do país e parte dos trabalhadores desempregados em função das reformas das EE. Dessa forma, temos na China um “tetrápode”: empresas estatais; empresas estrangeiras; empresas privadas nacionais; ECV e empresas coletivas. Empresas estatais estão no centro da estratégia de desenvolvimento do país, sendo responsáveis por uma parcela considerável do saldo comercial, pelo desenvolvimento de tecnologias próprias e pela absorção de tecnologias de empresas estrangeiras para, posteriormente, repassá-las a empresas coletivas ou ECV. Assim, o papel das empresas estrangeiras não é o aumento das exportações, mas sim a transferência de tecnologia para a capacitação tecnológica das campeãs nacionais, processo esse apenas possível em função da intermediação do Estado. Cabem às empresas privadas nacionais, ECV e empresas coletivas a manutenção da estabilidade social e política, através de seu enorme papel social e de absorção de mão de obra. As reformas que buscam criar EE competitivas internacionalmente dependem da capacidade dessas outras empresas absorverem mão de obra, já que tais reformas agravam o problema de desemprego.

110

REFERÊNCIAS

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115

ANEXO I – ANEXO ESTATÍSTICO

116 Tabela 1 VALOR DAS IMPORTAÇÕES POR CATEGORIA (USD BILHÕES) Bens Primários

Alimentos e Animais Vivos para Alimentação

Ano

Bebidas e Tabaco

Insumos Básicos

Combustíveis Minerais Lubrificantes e Produtos Relacionados

Óleo Animal e Vegetal, Gorduras e Cera

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

1980

6,96

34,8%

2,93

14,6%

0,04

0,2%

3,55

17,8%

0,20

1,0%

0,24

1,2%

1985

5,29

12,5%

1,55

3,7%

0,21

0,5%

3,24

7,7%

0,17

0,4%

0,12

0,3%

1989

11,75

19,9%

4,19

7,1%

0,20

0,3%

4,84

8,2%

1,65

2,8%

0,88

1,5%

1990

9,85

18,5%

3,34

6,3%

0,16

0,3%

4,11

7,7%

1,27

2,4%

0,98

1,8%

1991

10,83

17,0%

2,80

4,4%

0,20

0,3%

5,00

7,8%

2,11

3,3%

0,72

1,1%

1992

13,26

16,4%

3,15

3,9%

0,24

0,3%

5,78

7,2%

3,57

4,4%

0,53

0,7%

1993

14,21

13,7%

2,21

2,1%

0,25

0,2%

5,44

5,2%

5,82

5,6%

0,50

0,5%

1994

16,49

14,3%

3,14

2,7%

0,07

0,1%

7,44

6,4%

4,04

3,5%

1,81

1,6%

1995

24,42

18,5%

6,13

4,6%

0,39

0,3%

10,16

7,7%

5,13

3,9%

2,61

2,0%

1996

25,44

18,3%

5,67

4,1%

0,50

0,4%

10,70

7,7%

6,88

5,0%

1,70

1,2%

1997

28,62

20,1%

4,30

3,0%

0,32

0,2%

12,01

8,4%

10,31

7,2%

1,68

1,2%

1998

22,95

16,4%

3,79

2,7%

0,18

0,1%

10,72

7,6%

6,78

4,8%

1,49

1,1%

1999

26,85

16,2%

3,62

2,2%

0,21

0,1%

12,74

7,7%

8,91

5,4%

1,37

0,8%

2000

46,74

20,8%

4,76

2,1%

0,36

0,2%

20,00

8,9%

20,64

9,2%

0,98

0,4%

2001

45,74

18,8%

4,98

2,0%

0,41

0,2%

22,13

9,1%

17,47

7,2%

0,76

0,3%

2002

49,27

16,7%

5,24

1,8%

0,39

0,1%

22,74

7,7%

19,29

6,5%

1,63

0,6%

2003

72,76

17,6%

5,96

1,4%

0,49

0,1%

34,12

8,3%

29,19

7,1%

3,00

0,7%

2004

117,27

20,9%

9,15

1,6%

0,55

0,1%

55,36

9,9%

47,99

8,6%

4,21

0,8%

Bens Manufaturados

Químicos e Produtos Relacionados

Ano

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

1980

13,06

65,2%

2,91

1985

36,96

87,5%

4,47

1989

47,39

80,1%

1990

43,49

1991

52,96

1992

Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos Total

Participação na Importação Total

14,5%

4,15

10,6%

11,90

7,56

12,8%

81,5%

6,65

83,0%

9,28

67,33

83,6%

11,16

1993

89,75

86,3%

1994

99,13

85,7%

1995

107,67

81,5%

1996

113,39

1997

Máquinas e Equipamentos de Transporte

Outros Produtos

Produtos não Anteriormente Classificados

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

Total

Participação na Importação Total

20,8%

5,12

25,6%

0,54

2,7%

0,33

1,7%

28,2%

16,24

38,4%

1,90

4,5%

2,46

5,8%

12,34

20,9%

18,21

30,8%

2,07

3,5%

7,22

12,2%

12,5%

8,91

16,7%

16,85

31,6%

2,10

3,9%

8,99

16,9%

14,5%

10,49

16,4%

19,60

30,7%

2,44

3,8%

11,15

17,5%

13,8%

19,27

23,9%

31,31

38,9%

5,59

6,9%

9,70

9,3%

28,53

27,4%

45,02

43,3%

6,50

6,2%

12,13

10,5%

28,08

24,3%

51,47

44,5%

6,77

5,9%

0,68

0,6%

17,30

13,1%

28,77

21,8%

52,64

39,9%

8,26

6,3%

0,69

0,5%

81,7%

18,11

13,0%

31,39

22,6%

54,76

39,4%

8,49

6,1%

0,65

0,5%

113,75

79,9%

19,30

13,6%

32,22

22,6%

52,77

37,1%

8,55

6,0%

0,91

0,6%

1998

117,29

83,6%

20,16

14,4%

31,08

22,2%

56,85

40,5%

8,46

6,0%

0,75

0,5%

1999

138,85

83,8%

24,03

14,5%

34,32

20,7%

69,45

41,9%

9,70

5,9%

1,35

0,8%

2000

178,36

79,2%

30,21

13,4%

41,81

18,6%

91,93

40,8%

12,75

5,7%

1,65

0,7%

2001

197,81

81,2%

32,10

13,2%

41,94

17,2%

107,02

43,9%

15,08

6,2%

1,68

0,7%

2002

245,90

83,3%

39,04

13,2%

48,49

16,4%

137,01

46,4%

19,80

6,7%

1,56

0,5%

2003

340,00

82,4%

48,98

11,9%

63,90

15,5%

192,83

46,7%

33,01

8,0%

1,28

0,3%

2004

443,96

79,1%

65,47

11,7%

73,99

13,2%

252,83

45,0%

50,14

8,9%

1,53

0,3%

ANO

1980

1985

1989

1990

1991

1992

IMPORTAÇÃO TOTAL

20,02

42,25

59,14

53,35

63,79

80,59

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

103,96 115,61 132,08 138,83 142,37 140,24 165,70 225,09 243,55 295,17 412,76 561,23

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

252.396,0 11.778,0 392.954,7

10.397,9 16.048,5

129.420,4 38.399,7 39.950,4 64.541,4

518.254,9 20.449,2 226.286,8 110.409,0 34.204,9 25.108,2 6.365,2 47.035,6 55.409,9 18.038,7 74.391,3 32.171,6 89.014,2 20.006,7 9.918,7 89.213,2

AGRICULTURA

MINERAÇÃO

ALIMENTOS

PRODUTOS TÊXTEIS, COSTURA, COURO E PELES

OUTRAS MANUFATURAS

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, VAPOR E ÁGUA AQUECIDA

COQUE, GÁS E REFINO DE PETRÓLEO

INDÚSTRIA QUÍMICA

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E NÃOMETAIS

PRODUTOS METÁLICOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONSTRUÇÃO

Nota: a) Os dados são calculados com base nos preços aos produtores de 1995.

TRANSPORTE, CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES

COMÉRCIO

SERVIÇOS PÚBLICOS E RESIDENCIAIS

BANCOS E SEGUROS

OUTROS SERVIÇOS

29.484,4

107.957,8

60.865,0

14.081,8

23.215,4

67.158,6

198.829,6

1.457.479,5

FAMÍLIAS NÃOAGRÍCOLAS

1.376.278,0

FAMÍLIAS AGRÍCOLAS

153.754,6

49.869,0

58.406,5

218.434,5

61.656,0

182.349,0

34.087,2

65.807,7

107.900,6

20.447,0

48.323,5

101.363,5

309.238,6

619.241,5

32.227,2

770.650,9

2.833.757,5

549.401,0

119.649,0

669.050,0

703.155,6

49.869,0

178.055,5

218.434,5

61.656,0

182.349,0

34.087,2

65.807,7

107.900,6

20.447,0

48.323,5

101.363,5

309.238,6

619.241,5

32.227,2

770.650,9

3.502.807,5

9.876,7

40.889,4

30.726,5

5.418,8

583.385,2

14.701,1

6.206,8

48.058,6

2.030.050,0

19.155,3

1.062,4

131.947,1

-9.926,9

1.416,6

4.335,7

4.562,1

16.153,1

-24.698,5

79.287,6

9.017,4

125.338,2

357.650,0

FORMAÇÃO MUDANÇA BRUTA DE DE CAPITAL ESTOQUES FIXO

9.876,7

40.889,4

49.881,7

6.481,2

715.332,3

4.774,2

1.416,6

4.335,7

4.562,1

22.359,9

-24.698,5

79.287,6

9.017,4

173.396,8

2.387.700,0

SUB-TOTAL

FORMAÇÃO DE CAPITAL

USOS FINAIS

GASTOS EM CONSUMO CONSUMO TOTAL DO SUB-TOTAL GOVERNO

GASTOS EM CONSUMO DAS FAMÍLIAS

GASTOS EM CONSUMO FINAL

INSUMOS INTERMEDIÁRIOS

INSUMO

PRODUTO

-26.628,4

-3.205,4

14.532,0

10.698,5

22.402,3

-182.040,2

-16.984,1

15.057,0

-58.938,0

-11.032,1

2.519,8

56.730,9

241.634,9

10.801,1

-4.287,8

-16.623,0

54.300,2

EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS

686.403,9

46.663,7

233.476,9

279.014,7

90.539,4

715.641,1

21.877,3

82.281,3

53.298,3

13.977,0

50.843,3

180.454,3

526.175,0

709.330,2

36.956,9

927.424,6

5.944.807,7

TOTAL DE USOS FINAIS

787.221,0

245.840,0

430.578,0

1.100.135,9

527.024,2

2.033.953,0

1.150.468,0

622.096,9

1.208.531,0

264.467,8

293.389,5

632.823,1

1.366.304,6

1.071.693,0

545.676,4

2.034.100,0

15.654.492,4

PRODUTO TOTAL

117

Tabela 2 MATRIZ INSUMO PRODUTO DE 1995 (RMB MILHÕES)

165.268,3 347.307,2

453.699,1 4.183,0 478.534,6 215.022,0 98.940,9

28.648,6 91.487,2 52.427,6 20.449,0

99.636,9 231.676,6 150.086,9 90.471,7 193.199,5

641.854,6

7.923,3

404.259,2

125.969,7

49.688,7

21.318,5

4.778,2

77.487,2

19.719,0

17.057,1

148.834,2

65.631,4

115.630,6

148.605,9

57.123,1

70.932,3

AGRICULTURA

MINERAÇÃO

ALIMENTOS

PRODUTOS TÊXTEIS, COSTURA, COURO E PELES

OUTRAS MANUFATURAS

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, VAPOR E ÁGUA AQUECIDA

COQUE, GÁS E REFINO DE PETRÓLEO

INDÚSTRIA QUÍMICA

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E NÃO-METAIS

PRODUTOS METÁLICOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONSTRUÇÃO

Nota: a) Os dados são calculados com base nos preços aos produtores de 2000.

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

TRANSPORTE, CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES

COMÉRCIO

SERVIÇOS PÚBLICOS E RESIDENCIAIS

BANCOS E SEGUROS

OUTROS SERVIÇOS

202.696,4

49.181,8

2.460.341,7

1.976.813,1

INSUMOS INTERMEDIÁRIOS

264.131,7

147.594,8

298.692,8

351.530,6

37.506,1

72.146,6

168.974,4

33.426,8

70.500,3

148.629,6

340.991,7

882.793,8

12.106,3

1.095.553,7

4.437.154,8

FAMÍLIAS NÃOAGRÍCOLAS

INSUMO

USOS FINAIS FORMAÇÃO DE CAPITAL

1.050.066,3

120.463,7

1.170.530,0

1.314.198,1

147.594,8

419.156,5

347.307,2

165.268,3

351.530,6

37.506,1

72.146,6

168.974,4

33.426,8

70.500,3

148.629,6

340.991,7

882.793,8

12.106,3

1.095.553,7

5.607.684,8

50.437,0

37.215,8

7.718,5

882.291,0

21.658,6

21.889,8

72.398,4

3.262.380,0

-635,1

-172,2

19.309,8

-19.424,7

-506,0

9.026,9

-15.178,6

-13.341,3

-19.806,8

-25.418,8

15.264,6

38.482,2

-12.400,0

50.437,0

36.580,8

7.546,3

901.600,8

2.233,9

-506,0

9.026,9

-15.178,6

8.548,5

-19.806,8

-25.418,8

15.264,6

110.880,6

3.249.980,0

GASTOS EM FORMAÇÃO MUDANÇA CONSUMO CONSUMO BRUTA DE SUB-TOTAL DE TOTAL CAPITAL DO ESTOQUES SUB-TOTAL GOVERNO FIXO

GASTOS EM CONSUMO DAS FAMÍLIAS

GASTOS EM CONSUMO FINAL

FAMÍLIAS AGRÍCOLAS

PRODUTO IMPORTAÇÕES

EXPORTAÇÕES 6.668,6

1.564,0

100.390,6

149.871,6

76.150,1

815.622,0

145.072,0

39.362,3

191.906,3

22.612,3

130.637,1

445.884,7

93.128,5

40.062,3

58.470,1

1.320.866,6

149.158,7

569.984,1

533.759,5

248.964,7

2.068.753,4

184.812,0

111.002,9

369.907,6

40.860,4

70.500,3

287.815,2

767.069,7

950.503,6

67.433,1

1.264.904,3

-4.849,5

-20.455,9

-52.150,5

-6.945,5

-15.757,5

-810.313,1

-205.264,3

-23.145,0

-269.099,5

-50.842,8

-120.209,2

-113.014,8

-58.113,6

-159.574,5

-54.303,9

2.319.894,8 11.177.559,6 -1.968.154,2

TOTAL DE USOS FINAIS

-59.671,9

-5.254,8

-17.328,3

72.009,6

-29.902,5

105.067,4

-25.447,4

-15.593,9

-23.402,3

-20.508,7

-20.697,9

13.230,6

50.245,0

37.223,6

17.172,6

35.839,1

25.282,3

OUTROS

1.442.189,6

516.515,9

1.104.273,7

1.693.427,5

1.057.079,8

4.162.976,9

1.572.660,5

627.513,0

2.158.718,8

832.114,2

852.321,5

892.579,0

1.708.921,0

1.465.081,0

808.374,6

2.644.826,7

25.755.278,3

PRODUTO TOTAL

118

Tabela 3 MATRIZ INSUMO PRODUTO DE 2000 (RMB MILHÕES)

119 Tabela 4 PRODUÇÃO DE BENS MANUFATURADOS ITEM

1995

1996

Refrigeradores Domésticos

(10.000 aparelhos)

918,5

979,7

Freezer

(10.000 aparelhos)

322,7

355,3

Máquinas de Lavar Domésticas

(10.000 aparelhos)

952,5

Ares-Condicionados

(10.000 aparelhos)

682,6

Coifas

(10.000 aparelhos)

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

1.044,4 1.060,0 1.210,0 1.279,0 1.351,3 1.598,9 2.242,6 356,2

361,5

392,0

384,2

397,6

464,9

567,3

1.074,7 1.254,5 1.207,3 1.342,2 1.443,0 1.341,6 1.595,8 1.964,5 1.156,9 1.337,6 1.826,7 2.333,6 3.135,1 4.820,9

2004

CRESCIMENTO TOTAL (%)

3.033,4

230,2%

628,3

94,7%

2.348,9

146,6%

786,2

974,0

6.646,2

873,7%

309,2

287,6

258,2

351,4

366,2

456,3

426,5

477,3

537,8

73,9%

Medicamentos Chineses Tradicionais

(10.000 tons)

61,4

40,8

47,9

34,3

34,3

38,8

65,6

94,3

70,9

61,6

0,4%

Medicamentos Químicos

(10.000 tons)

48,7

42,9

44,3

41,6

43,6

52,6

76,2

73,9

99,4

93,4

91,9%

Aparelhos de TV Coloridos

(10.000 aparelhos) 2.057,7 2.537,6 2.711,3 3.497,0 4.262,0 3.936,0 4.093,7 5.155,0 6.541,4

7.328,8

256,2%

Gravadores de Vídeo

(10.000 aparelhos)

1.134,9 1.562,0 2.029,5

2.322,2

1014,5%

Sistemas de Som Hi-Fi Stereo

(10.000 aparelhos) 2.465,7 2.042,2 2.073,6 1.708,3 2.194,5 2.917,3 4.043,9 4.835,7 5.541,8

4.517,9

83,2%

Câmeras

(10.000 aparelhos) 3.326,2 4.120,8 4.686,9 5.521,9 4.832,3 5.514,5 5.962,1 5.309,6 6.198,1

6.218,0

86,9%

208,4

273,8

362,8

330,6

568,7

790,6

Equipamentos de Mineração

(10.000 tons)

86,9

49,6

53,2

35,6

30,1

30,5

64,2

84,0

79,1

103,1

18,7%

Equip. para Indústria Química

(10.000 tons)

41,3

29,1

30,5

17,0

17,6

17,5

27,5

28,1

29,3

31,4

-24,1%

7.137,9

158,1%

Equip. de Geração de Energia

(10.000 kw)

2.765,6 2.353,5 2.405,1 1.608,0 1.369,0 1.249,0 1.340,1 2.120,8 3.700,6

Ferramentas Mec. para Corte de Metal

(10.000 unidades)

39,5

17,7

18,7

11,9

14,2

17,7

25,6

30,9

30,6

38,9

-1,4%

Veículos Automotores

(10.000 unidades)

145,3

147,5

158,3

163,0

183,2

207,0

234,2

325,1

444,4

507,4

249,3%

Caminhões

(10.000 unidades)

60,9

62,5

57,4

73,6

84,0

86,3

89,0

109,2

112,4

158,5

160,2%

Ônibus

(10.000 unidades)

21,8

19,0

26,6

32,1

42,5

57,8

72,1

86,5

94,7

115,8

431,4%

Carros

(10.000 unidades)

33,7

38,3

48,6

50,7

57,1

60,7

70,4

109,2

207,1

231,4

586,6%

Motocicletas

(10.000 unidades)

825,4

916,8

1.033,4

829,1

978,2

960,2

1.581,6

91,6%

Tratores Médios e Grandes

(10.000 unidades)

6,3

8,4

8,2

6,8

6,5

4,1

Motores de Combustão Interna Vagões de Passageiros para Trens

(10.000 kw)

3,8

4,5

4,9

9,8

55,3%

15.819,0 22.152,8 20.641,9 16.034,3 17.801,6 18.857,3 20.531,2 28.505,8 31.851,3 43.400,4

174,4%

2.395,0 2.616,0 2.535,0 1.576,0 1.778,0 3.244,0 3.273,0 2.856,0 1.525,0

1.709,0

-28,6%

(10.000 unidades)

3,7

3,3

3,1

2,4

1,9

2,7

3,1

3,1

3,1

2,8

-24,4%

Equip. de Comunicação por Ondas (10.000 unidades)

4,5

1,7

1,0

0,8

0,9

1,1

0,5

0,4

0,5

0,5

-87,9%

Vagões de Carga para Trens Estações Ópticas de Telecom. Program-controlled Switchboards

(unidade)

1.041,5 1.198,8 1.461,3

(unidade)

86.549,0 139.600,0

(10.000 linhas)

7.379,9

8.464,8

Telefones Móveis

(10.000 unidades) 1.213,1 1.142,4 1.441,3 2.215,2 3.203,0 1.505,0 2.473,9 12.146,4 18.231,4 23.344,6

Máquinas de Fax

(10.000 unidades)

Computadores Micro-computadores

(unidade)

Máquinas Copiadoras

(10.000 unidades) (100 milhões unidades) (10.000 unidades)

Carvão

(100 milhões tons)

Circuitos Integrados

136,1

137,9

162,5

128,7

160,0

196,3

318,2

297,3

746,6

1824,3%

1.380,4

914,1%

1.416,0 1.331,0 2.443,0 2.767,0 8.199,0 8.625,0 15.040,0 26.622,0 50.910,0 54.446,0

3745,1%

83,6

138,8

206,6

291,4

405,0

672,0

877,7

4.512,4

5299,6%

55,2

38,9

25,6

5,6

14,0

23,9

22,3

1.463,5 3.216,7 41,3

148,3

211,5

283,3%

341,0

500,0

400,0

117,9

210,3

156,6

144,1

207,4

264,2

324,6

-4,8%

13,6

14,0

13,7

12,5

10,5

10,0

11,6

13,8

16,7

19,6

43,7%

Petróleo Cru

(10.000 tons)

15.005,0 15.733,4 16.074,1 16.100,0 16.000,0 16.300,0 16.395,9 16.700,0 16.960,0 17.500,0

Gasolina

(10.000 tons)

3.051,6 3.280,6 3.517,8 3.465,4 3.741,3 4.134,7 4.154,7 4.320,8 4.790,9

16,6%

5.249,8

72,0% 155,8%

Eletricidade

(10.000 tons) 3.972,6 4.419,3 4.924,5 4.884,1 6.302,7 7.079,6 7.485,7 7.706,1 8.532,8 10.162,1 (100 milhões m. 179,5 201,1 227,0 232,8 252,0 272,0 303,3 326,6 350,2 414,9 cub.) (100 milhões kWh) 10.077,3 10.813,1 11.355,5 11.670,0 12.393,0 13.556,0 14.808,0 16.540,0 19.105,8 21.870,0

Hidroelétrica

(100 milhões kWh) 1.905,8 1.879,7 1.959,8 1.988,9 1.965,8 2.224,1 2.774,3 2.879,7 2.836,8

Óleo Diesel Gás Natural

131,2% 117,0%

3.280,0

72,1%

Ferro Gusa

(10.000 tons)

10.529,3 10.722,5 11.511,4 11.863,7 12.539,2 13.101,5 15.554,3 17.084,6 21.366,7 25.185,1

139,2%

Aço Cru

(10.000 tons)

9.536,0 10.124,1 10.894,2 11.559,0 12.426,0 12.850,0 15.163,4 18.236,6 22.233,6 27.279,8

186,1%

Aço Processado

(10.000 tons)

8.979,8 9.338,0 9.978,9 10.737,8 12.109,8 13.146,0 16.067,6 19.251,6 24.108,0 29.723,1

231,0%

Ácido Sulfúrico

(10.000 tons)

1.811,0 1.883,6 2.036,9 2.171,0 2.356,0 2.427,0 2.696,3 3.050,4 3.371,2

3.994,2

120,6%

Cinzas de Soda

(10.000 tons)

597,7

669,3

725,8

744,0

766,0

834,0

914,4

1.302,5

117,9%

Soda Cáustica

(10.000 tons)

531,8

573,8

574,4

539,4

580,1

667,9

788,0

1.060,3

99,4%

Amônia Sintética

(10.000 tons)

2.742,1 3.094,2 3.000,3 3.134,2 3.431,7 3.363,7 3.427,3 3.675,3 3.822,7

4.222,2

54,0%

Fertilizantes Químicos

(10.000 tons)

2.556,2 2.809,0 2.821,0 3.010,0 3.251,0 3.186,0 3.383,0 3.791,0 3.881,3

4.469,5

74,9%

Pesticidas Químicos

(10.000 tons)

46,9

44,8

52,7

55,9

62,5

Plásticos

(10.000 tons)

519,6

576,9

685,8

692,6

871,1

Borracha Sintética

(10.000 tons)

58,6

60,0

64,2

58,9

73,3

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

60,7

78,7

1.033,2 1.133,6 878,0

92,9

945,3

76,7

1.087,5 1.288,7 1.455,7 1.652,1 86,5

122,0

136,2

134,8

87,0

85,5%

1.791,0

244,7%

147,8

152,3%

120 Tabela 5 VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR CATEGORIA (USD BILHÕES) Bens Primários

Alimentos e Animais Vivos para Alimentação

Ano

Bebidas e Tabaco

Insumos Básicos

Combustíveis Minerais Lubrificantes e Produtos Relacionados

Óleo Animal e Vegetal, Gorduras e Cera

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

1980

9,11

50,3%

2,99

16,5%

0,08

0,4%

1,71

9,4%

4,28

23,6%

0,06

0,3%

1985

13,83

50,6%

3,80

13,9%

0,11

0,4%

2,65

9,7%

7,13

26,1%

0,14

0,5%

1989

15,08

28,7%

6,15

11,7%

0,31

0,6%

4,21

8,0%

4,32

8,2%

0,09

0,2%

1990

15,89

25,6%

6,61

10,6%

0,34

0,6%

3,54

5,7%

5,24

8,4%

0,16

0,3%

1991

16,15

22,5%

7,23

10,0%

0,53

0,7%

3,49

4,8%

4,75

6,6%

0,15

0,2%

1992

17,00

20,0%

8,31

9,8%

0,72

0,8%

3,14

3,7%

4,69

5,5%

0,14

0,2%

1993

16,67

18,2%

8,40

9,2%

0,90

1,0%

3,05

3,3%

4,11

4,5%

0,21

0,2%

1994

19,71

16,3%

10,02

8,3%

1,00

0,8%

4,13

3,4%

4,07

3,4%

0,50

0,4%

1995

21,49

14,4%

9,95

6,7%

1,37

0,9%

4,38

2,9%

5,33

3,6%

0,45

0,3%

1996

21,93

14,5%

10,23

6,8%

1,34

0,9%

4,05

2,7%

5,93

3,9%

0,38

0,2%

1997

23,95

13,1%

11,08

6,1%

1,05

0,6%

4,20

2,3%

6,99

3,8%

0,65

0,4%

1998

20,49

11,2%

10,51

5,7%

0,98

0,5%

3,52

1,9%

5,18

2,8%

0,31

0,2%

1999

19,94

10,2%

10,46

5,4%

0,77

0,4%

3,92

2,0%

4,66

2,4%

0,13

0,1%

2000

25,46

10,2%

12,28

4,9%

0,75

0,3%

4,46

1,8%

7,86

3,2%

0,12

0,0%

2001

26,35

9,9%

12,78

4,8%

0,87

0,3%

4,17

1,6%

8,41

3,2%

0,11

0,0%

2002

28,54

8,8%

14,62

4,5%

0,98

0,3%

4,40

1,4%

8,44

2,6%

0,10

0,0%

2003

34,81

7,9%

17,53

4,0%

1,02

0,2%

5,03

1,1%

11,11

2,5%

0,12

0,0%

2004

40,55

6,8%

18,86

3,2%

1,21

0,2%

5,84

1,0%

14,48

2,4%

0,15

0,0%

Bens Manufaturados

Químicos e Produtos Relacionados

Ano

Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos

Máquinas e Equipamentos de Transporte

Outros Produtos

Produtos não Anteriormente Classificados

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

Participação na Exportação Total

Total

1980

9,01

49,7%

1,12

6,2%

4,00

22,1%

0,84

4,7%

2,84

15,7%

0,21

1,1%

1985

13,52

49,4%

1,36

5,0%

4,49

16,4%

0,77

2,8%

3,49

12,7%

3,41

12,5%

1989

37,46

71,3%

3,20

6,1%

10,90

20,7%

3,87

7,4%

10,76

20,5%

8,73

16,6%

1990

46,21

74,4%

3,73

6,0%

12,58

20,3%

5,59

9,0%

12,69

20,4%

11,63

18,7%

1991

55,70

77,5%

3,82

5,3%

14,46

20,1%

7,15

9,9%

16,62

23,1%

13,66

19,0%

1992

67,94

80,0%

4,35

5,1%

16,14

19,0%

13,22

15,6%

34,23

40,3%

1993

75,08

81,8%

4,62

5,0%

16,39

17,9%

15,28

16,7%

38,78

42,3%

1994

101,30

83,7%

6,24

5,2%

23,22

19,2%

21,90

18,1%

49,94

41,3%

0,01

0,0%

1995

127,30

85,6%

9,09

6,1%

32,24

21,7%

31,41

21,1%

54,55

36,7%

0,01

0,0%

1996

129,12

85,5%

8,88

5,9%

28,50

18,9%

35,31

23,4%

56,42

37,4%

0,01

0,0%

1997

158,84

86,9%

10,23

5,6%

34,43

18,8%

43,71

23,9%

70,47

38,6%

0,00

0,0%

1998

163,22

88,8%

10,32

5,6%

32,48

17,7%

50,22

27,3%

70,20

38,2%

0,01

0,0%

1999

174,99

89,8%

10,37

5,3%

33,26

17,1%

58,84

30,2%

72,51

37,2%

0,01

0,0%

2000

223,74

89,8%

12,10

4,9%

42,55

17,1%

82,60

33,1%

86,28

34,6%

0,22

0,1%

2001

239,85

90,1%

13,35

5,0%

43,81

16,5%

94,90

35,7%

87,11

32,7%

0,58

0,2%

2002

297,06

91,2%

15,33

4,7%

52,96

16,3%

126,98

39,0%

101,15

31,1%

0,65

0,2%

2003

403,42

92,1%

19,58

4,5%

69,02

15,7%

187,77

42,8%

126,09

28,8%

0,96

0,2%

2004

552,78

93,2%

26,36

4,4%

100,65

17,0%

268,26

45,2%

156,40

26,4%

1,11

0,2%

ANO

1980

1985

1989

1990

1991

1992

1993

EXPORTAÇÃO TOTAL

18,12

27,35

52,54

62,09

71,91

84,94

91,74

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Participação na Exportação Total

2003

2004

121,01 148,78 151,05 182,79 183,71 194,93 249,20 266,10 325,60 438,23 593,33

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

121 Tabela 6 BALANÇO COMERCIAL DA CHINA

Bebidas e Tabaco

Insumos Básicos

Combustíveis Minerais Lubrificantes e Produtos Relacionados

Óleo Animal e Vegetal, Gorduras e Cera

0,06

0,04

-1,84

4,08

-0,18

2,25

-0,10

-0,58

6,96

0,01

3,32

1,95

0,11

-0,62

2,67

-0,79

1990

6,03

3,27

0,19

-0,57

3,97

-0,82

1991

5,31

4,43

0,33

-1,52

2,64

-0,57

1992

3,75

5,16

0,48

-2,63

1,12

-0,39

1993

2,46

6,19

0,66

-2,39

-1,71

-0,30

1994

3,22

6,88

0,93

-3,31

0,03

-1,31

1995

-2,93

3,82

0,98

-5,78

0,20

-2,15

1996

-3,52

4,56

0,85

-6,65

-0,95

-1,32

1997

-4,67

6,77

0,73

-7,81

-3,32

-1,04

1998

-2,46

6,73

0,80

-7,20

-1,60

-1,18

1999

-6,91

6,84

0,56

-8,82

-4,25

-1,24

2000

-21,28

7,52

0,38

-15,54

-12,78

-0,86

2001

-19,40

7,80

0,46

-17,96

-9,06

-0,65

2002

-20,73

9,38

0,60

-18,33

-10,85

-1,53

2003

-37,95

11,57

0,53

-29,09

-18,08

-2,89

2004

-76,72

9,71

0,67

-49,51

-33,51

-4,07

Ano

Bens Manufaturados

Químicos e Produtos Relacionados

Produtos Industriais Têxteis e Leves, Produtos de Borracha e Produtos Minerais e Metálicos

Máquinas e Equipamentos de Transporte

Outros Produtos

Produtos não Anteriormente Classificados

Ano

Bens Primários

1980

2,16

1985

8,54

1989

Alimentos e Animais Vivos para Alimentação

1980

-4,05

-1,79

-0,16

-4,28

2,29

-0,13

1985

-23,44

-3,11

-7,41

-15,47

1,58

0,96

1989

-9,93

-4,36

-1,44

-14,33

8,68

1,52

1990

2,71

-2,92

3,67

-11,26

10,58

2,64

1991

2,74

-5,46

3,96

-12,45

14,18

2,51

1992

0,61

-6,81

-3,14

-18,09

28,65

0,00

1993

-14,67

-5,08

-12,14

-29,74

32,29

0,00

1994

2,17

-5,89

-4,87

-29,57

43,17

-0,67

1995

19,63

-8,21

3,47

-21,24

46,29

-0,69

1996

15,73

-9,23

-2,89

-19,45

47,94

-0,63

1997

45,09

-9,07

2,21

-9,07

61,92

-0,91

1998

45,93

-9,84

1,40

-6,63

61,74

-0,75

1999

36,14

-13,66

-1,06

-10,62

62,81

-1,34

2000

45,39

-18,12

0,74

-9,33

73,53

-1,43

2001

42,04

-18,75

1,88

-12,11

72,03

-1,09

2002

51,16

-23,71

4,47

-10,03

81,35

-0,92

2003

63,42

-29,39

5,12

-5,05

93,08

-0,33

2004

108,82

-39,11

26,66

15,43

106,26

-0,42

ANO

1980

1985

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

SALDO COMERCIAL

-1,90

-14,90

-6,60

8,75

8,12

4,36

-12,22

5,39

16,70

12,22

40,42

43,47

29,23

24,11

22,55

30,43

25,47

32,10

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

1.132,5 791,0

100,0%

0,7%

151.048

1.108,8

Total de Exportações

Carvão

111,1 247,9

0,6%

0,1%

1,0%

0,1%

0,2%

3,2%

0,3%

1,3%

0,2%

4,8%

0,6%

0,4%

0,2%

0,2%

0,3%

1,5%

0,5%

0,2%

868,6

147,0

1.516,1

126,0

229,2

4.764,8

512,2

1.939,1

272,7

7.251,4

959,0

629,6

326,2

236,5

440,7

2.306,6

794,3

281,6

Produtos de Petróleo Refinado

Parafina

Medicamentos e Fármacos

Ferro Gusa

Aço

Pregos, Parafusos, etc.

Maior Intensidade Tecnológica

Motores Elétricos e Geradores

Conversores Estáticos

Células Primárias e Baterias

Acumuladores Elétricos

Caixas de Som

Equipamento para Gravar Som

Aparelhos de TV (incluindo um jogo sobressalente)

Capacitores Elétricos

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006 447,2 1.618,5

0,3%

0,8%

31,9%

382,1

1.142,7

48.203,0

Autopeças

Navios

Produtos Elétricos e Mecânicos

59.317,2

189,8

2.255,5

0,1%

Transporte

1,1%

302,9

147,5

0,2%

257,8

Instrumentos Médicos

925,3

471,5

1.672,2

0,5%

695,8

Câmeras

376,2

654,3

2.713,1

590,8

321,8

390,2

937,8

1.224,7

8.908,7

295,3

1.935,1

813,7

6.112,1

1.540,6

179,0

1.201,4

Veículos Automotivos e Chassis

0,2%

323,1

Diodos e Semi-Condutores

Aparelhos Elétricos para Mudança e Proteção de Circuitos Elétricos

Mineração e Siderurgia

Fármacos

Medicamentos Tradicionais Chineses

1,8%

Óleo Cru

2.734,1

0,4%

611,2

2.789,3

Coque e Semi-Coque

182.792

Partcicipação no Total

Valor

32,5%

0,9%

0,2%

0,1%

1,2%

0,2%

0,5%

0,3%

0,2%

0,4%

1,5%

0,3%

0,2%

0,2%

0,5%

0,7%

4,9%

0,2%

1,1%

0,4%

3,3%

0,1%

0,1%

0,8%

0,1%

0,7%

1,5%

0,4%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

1997

Valor

Produto

1996

67.100,3

1.729,2

530,4

157,4

2.416,9

326,4

992,7

589,2

1.155,8

360,7

686,7

2.720,0

668,2

453,4

413,1

1.056,8

1.290,3

10.713,2

350,2

1.691,3

327,5

4.846,6

255,2

84,3

1.692,3

223,5

737,6

1.523,0

798,4

1.067,8

183.709

Valor

36,5%

0,9%

0,3%

0,1%

1,3%

0,2%

0,5%

0,3%

0,6%

0,2%

0,4%

1,5%

0,4%

0,2%

0,2%

0,6%

0,7%

5,8%

0,2%

0,9%

0,2%

2,6%

0,1%

0,0%

0,9%

0,1%

0,4%

0,8%

0,4%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

1998

76.974,2

1.606,2

780,2

102,7

2.489,1

361,9

990,3

855,2

1.413,2

568,9

803,1

2.337,0

901,4

634,1

491,0

1.229,1

1.491,9

12.077,0

364,7

1.413,2

185,5

4.423,5

240,0

73,9

1.678,2

187,6

1.095,4

752,4

551,2

1.083,8

194.931

Valor

39,5%

0,8%

0,4%

0,1%

1,3%

0,2%

0,5%

0,4%

0,7%

0,3%

0,4%

1,2%

0,5%

0,3%

0,3%

0,6%

0,8%

6,2%

0,2%

0,7%

0,1%

2,3%

0,1%

0,0%

0,9%

0,1%

0,6%

0,4%

0,3%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

1999

105.296,8

1.496,7

1.123,5

193,7

2.813,9

515,2

1.237,1

1.083,6

1.739,0

775,3

1.297,4

2.810,1

965,3

931,5

566,5

1.529,3

1.931,0

15.381,3

486,3

2.229,3

396,3

6.677,8

261,5

84,7

1.788,4

228,3

2.128,1

2.128,0

915,8

1.459,5

249.203

Valor

42,3%

0,6%

0,5%

0,1%

1,1%

0,2%

0,5%

0,4%

0,7%

0,3%

0,5%

1,1%

0,4%

0,4%

0,2%

0,6%

0,8%

6,2%

0,2%

0,9%

0,2%

2,7%

0,1%

0,0%

0,7%

0,1%

0,9%

0,9%

0,4%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

2000

0,7% 44,6%

1.888,7

0,5%

0,1%

1,3%

0,2%

0,4%

0,4%

0,7%

0,2%

0,6%

1,0%

0,4%

0,4%

0,2%

0,7%

0,7%

5,8%

0,2%

0,7%

0,0%

2,1%

0,1%

0,0%

0,7%

0,1%

0,8%

0,5%

0,3%

1,0%

100,0%

Partcicipação no Total

118.786,5

1.351,1

208,2

3.448,0

639,1

994,2

959,9

1.820,4

653,8

1.591,5

2.533,6

937,6

1.001,5

588,6

1.741,9

1.841,9

15.304,1

504,7

1.867,1

81,9

5.549,6

282,5

95,5

1.978,5

251,5

2.127,4

1.385,4

928,2

2.666,4

266.098

Valor

2001

157.062,1

1.894,0

1.841,7

267,3

4.003,0

760,5

777,3

1.338,6

2.138,6

835,2

2.396,3

2.962,3

1.153,4

1.398,5

686,7

2.159,2

2.183,2

18.789,7

588,5

2.182,8

51,9

6.218,5

296,7

103,0

2.323,9

248,4

2.384,6

1.296,2

957,1

2.532,1

325.596

Valor

48,2%

0,6%

0,6%

0,1%

1,2%

0,2%

0,2%

0,4%

0,7%

0,3%

0,7%

0,9%

0,4%

0,4%

0,2%

0,7%

0,7%

5,8%

0,2%

0,7%

0,0%

1,9%

0,1%

0,0%

0,7%

0,1%

0,7%

0,4%

0,3%

0,8%

100,0%

Partcicipação no Total

2002

227.456,7

2.987,5

2.415,7

417,6

5.820,8

1.002,9

564,5

1.733,2

2.837,4

985,3

3.471,6

3.135,4

1.407,5

2.090,5

864,4

2.884,7

2.438,7

23.415,9

819,9

3.105,0

125,6

8.923,4

352,8

104,7

2.858,1

273,7

3.720,7

1.661,2

1.672,4

2.750,3

438.228

Valor

51,9%

0,7%

0,6%

0,1%

1,3%

0,2%

0,1%

0,4%

0,6%

0,2%

0,8%

0,7%

0,3%

0,5%

0,2%

0,7%

0,6%

5,3%

0,2%

0,7%

0,0%

2,0%

0,1%

0,0%

0,7%

0,1%

0,8%

0,4%

0,4%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

2003

323.403,6

3.136,7

4.410,8

780,7

8.328,2

1.379,7

331,5

2.426,9

3.892,3

1.229,6

5.489,8

2.919,6

1.801,5

3.154,8

955,7

4.164,4

2.912,2

30.657,8

1.310,2

8.336,3

361,4

19.785,3

439,5

113,4

3.234,0

328,1

3.960,2

1.324,7

3.948,8

3.811,2

593.326

Valor

54,5%

0,5%

0,7%

0,1%

1,4%

0,2%

0,1%

0,4%

0,7%

0,2%

0,9%

0,5%

0,3%

0,5%

0,2%

0,7%

0,5%

5,2%

0,2%

1,4%

0,1%

3,3%

0,1%

0,0%

0,5%

0,1%

0,7%

0,2%

0,7%

0,6%

100,0%

Partcicipação no Total

2004

122

Tabela 7 VALOR DAS EXPORTAÇÕES POR PRODUTO (USD MILHÕES)

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Atividades Esportivas

2.261

1.141

5.637

5.147

2.099 4.346 4.365 4.083 2.685 1.610

4.679 269

12.600 372 5.388 29.631 18.701 19.445 19.671 7.997

2.095 54 391

11.953 134 2.734

248 640 1.609 7.568 2.507

1.078 725

7.299 4.621 1.333 4.663 19.255 61.278 30.728

265 949 1.190 19 5.834

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

2.141 3.774 11.820 149 28.371

1.092

16.865

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

594 1.899 3.552 527

9.832 5.306 3.607 302 4.345 1.102 847 1.265

87.905

510.381

30.711 16.130 14.719 423 25.686 20.007 10.468 15.480

EE

Total

8.760 13.890 15.436 5.564

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

17

999

868 1.450 1.303 1.409 2.230 2.900

229 17

29 5 133

363 470 3.038 2.548 2.371

380 459

12 40 250 2 2.625

2.559

741 1.079 860 1.188

1.893 1.909 1.202 10 4.218 5.965 2.513 1.270

49.559

2.869

3.497

2.421 23.835 13.033 13.953 14.756 3.487

7.692 86

9.829 75 2.210

722 3.553 14.608 51.162 25.850

5.841 3.437

1.864 2.785 10.380 128 19.912

13.214

7.425 10.912 11.024 3.849

18.986 8.915 9.910 111 17.123 12.940 7.108 12.945

372.917

Outras

1995 Estrangeiras

44%

20%

39% 15% 23% 21% 14% 20%

37% 72%

18% 40% 14%

19% 14% 8% 12% 8%

15% 16%

12% 25% 10% 13% 21%

6%

7% 14% 23% 9%

32% 33% 25% 71% 17% 6% 8% 8%

17%

EE/Total

0%

18%

16% 5% 7% 7% 11% 36%

2% 5%

0% 4% 5%

27% 10% 16% 4% 8%

5% 10%

1% 1% 2% 1% 9%

15%

8% 8% 6% 21%

6% 12% 8% 2% 16% 30% 24% 8%

10%

Estr./Total

5.297

5.774

5.396 29.750 19.309 20.339 19.200 7.984

12.644 407

12.206 133 2.612

1.374 4.656 19.432 61.887 30.388

6.730 4.611

2.077 3.822 11.657 154 28.635

16.073

8.716 13.893 15.378 5.204

30.213 15.647 14.130 416 24.297 19.502 9.728 15.259

506.445

Total

2.342

1.179

2.044 4.391 4.484 4.303 2.659 1.579

4.781 283

2.011 71 403

249 621 1.667 7.392 2.641

1.046 750

276 887 1.147 24 5.723

1.098

615 1.795 3.596 487

9.586 4.934 3.367 304 4.031 1.177 764 1.254

86.982

EE

15

921

803 1.255 1.131 1.322 1.990 2.532

244 24

21 6 117

298 400 2.756 2.337 2.096

303 364

13 47 215 2 2.323

2.319

712 945 745 1.067

1.709 1.764 991 10 3.382 5.100 2.097 1.161

43.542

2.940

3.674

2.549 24.104 13.694 14.714 14.551 3.873

7.619 100

10.174 56 2.092

827 3.635 15.009 52.158 25.651

5.381 3.497

1.788 2.888 10.295 128 20.589

12.656

7.389 11.153 11.037 3.650

18.918 8.949 9.772 102 16.884 13.225 6.867 12.844

375.921

Outras

1996 Estrangeiras

44%

20%

38% 15% 23% 21% 14% 20%

38% 70%

16% 53% 15%

18% 13% 9% 12% 9%

16% 16%

13% 23% 10% 16% 20%

7%

7% 13% 23% 9%

32% 32% 24% 73% 17% 6% 8% 8%

17%

EE/Total

0%

16%

15% 4% 6% 6% 10% 32%

2% 6%

0% 5% 4%

22% 9% 14% 4% 7%

5% 8%

1% 1% 2% 1% 8%

14%

8% 7% 5% 21%

6% 11% 7% 2% 14% 26% 22% 8%

9%

Estr./Total

5.223

5.193

5.028 27.837 17.916 18.332 17.773 7.345

12.164 361

11.526 83 2.356

1.292 4.396 17.831 58.662 28.283

6.109 4.297

1.948 3.597 10.902 123 26.896

14.198

8.034 13.094 14.359 4.921

27.970 14.304 12.711 398 21.844 17.224 8.634 14.001

468.506

Total

2.262

1.016

1.775 3.787 3.797 3.644 2.268 1.346

4.476 258

1.810 52 353

204 533 1.408 6.259 2.227

914 662

233 788 987 20 4.855

859

482 1.536 3.155 415

8.057 4.089 2.737 289 3.391 935 595 1.045

74.388

EE

40

914

740 1.313 1.128 1.292 2.043 2.570

292 16

17 3 125

307 393 2.678 2.334 2.217

274 344

11 35 226 1 2.270

2.256

738 1.004 781 1.092

1.728 1.685 929 8 3.238 4.890 2.025 1.158

42.881

2.921

3.263

2.513 22.737 12.991 13.396 13.462 3.429

7.396 87

9.699 28 1.878

781 3.470 13.745 50.069 23.839

4.921 3.291

1.704 2.774 9.689 102 19.771

11.083

6.814 10.554 10.423 3.414

18.185 8.530 9.045 101 15.215 11.399 6.014 11.798

351.237

Outras

1997 Estrangeiras

43%

20%

35% 14% 21% 20% 13% 18%

37% 71%

16% 63% 15%

16% 12% 8% 11% 8%

15% 15%

12% 22% 9% 16% 18%

6%

6% 12% 22% 8%

29% 29% 22% 73% 16% 5% 7% 7%

16%

EE/Total

1%

18%

15% 5% 6% 7% 11% 35%

2% 4%

0% 4% 5%

24% 9% 15% 4% 8%

4% 8%

1% 1% 2% 1% 8%

16%

9% 8% 5% 22%

6% 12% 7% 2% 15% 28% 23% 8%

9%

Estr./Total

123

Tabela 8 (1/3) NÚMERO DE EMPRESAS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item 64.737

165.080

6%

4.941 295

2.795 75 988

803 1.805 6.047 14.366 8.176

3.042 2.426

11.337

578 1.428 1.817

1.473 4.657 3.824 1.807

11.231 4.963 3.579 352 10.981 6.611 3.192 2.420

162.033

Total

2.363

2.405

1.817

39%

Estr./Total

1.821

89.626

EE/Total

3.272 9.160 6.470 6.701 7.624 4.289

10.717

Outras

1998 Estrangeiras

3.280 9.282 6.638 6.779 7.544 4.166

4.994 291

3.202 76 1.052

803 1.785 6.016 14.496 8.132

3.260 2.405

11.303

577 1.416 1.849

1.470 4.763 3.863 1.785

11.909 5.368 3.817 352 11.276 6.768 3.312 2.487

EE

Total

2.255

804

1.673 3.202 3.002 3.061 1.948 1.473

4.300 255

1.434 66 307

260 451 1.164 4.950 1.704

793 652

4.267

186 678 716

308 1.209 2.445 310

6.217 2.608 2.017 310 3.011 792 426 765

61.301

EE

14

479

533 955 611 803 1.570 1.940

253 27

89

11

200 313 1.779 1.362 1.496

183 262

1.389

8 18 70

398 648 437 835

1.076 842 426 6 2.032 2.864 1.280 498

26.837

136

534

1.066 5.003 2.857 2.837 4.106 876

388 13

1.350 9 592

343 1.041 3.104 8.054 4.976

2.066 1.512

5.681

384 732 1.031

767 2.800 942 662

3.938 1.513 1.136 36 5.938 2.955 1.486 1.157

73.895

Outras

1999 Estrangeiras

94%

44%

51% 35% 46% 46% 26% 34%

87% 86%

51% 88% 31%

32% 25% 19% 34% 21%

26% 27%

38%

32% 47% 39%

21% 26% 64% 17%

55% 53% 56% 88% 27% 12% 13% 32%

38%

EE/Total

1%

26%

16% 10% 9% 12% 21% 45%

5% 9%

0% 0% 9%

25% 17% 29% 9% 18%

6% 11%

12%

1% 1% 4%

27% 14% 11% 46%

10% 17% 12% 2% 19% 43% 40% 21%

17%

Estr./Total

2.408

1.860

3.301 9.338 6.406 6.850 7.845 4.459

4.825 300

2.666 82 993

834 1.783 6.230 14.540 8.376

2.997 2.538

11.430

598 1.439 1.770

1.498 4.672 3.703 1.879

10.676 4.691 3.409 343 10.968 7.064 3.164 2.552

162.885

Total

2.231

710

1.496 2.761 2.622 2.747 1.684 1.330

4.128 252

1.321 67 281

233 374 967 4.279 1.426

702 608

3.692

179 662 621

239 1.028 2.148 268

5.082 2.071 1.663 299 2.631 638 331 638

53.489

EE

12

504

542 1.043 658 886 1.666 2.114

276 36

94

11

212 328 1.888 1.420 1.637

189 289

1.477

9 14 74

421 671 460 884

1.154 867 432 5 2.063 3.061 1.276 545

28.445

165

646

1.263 5.534 3.126 3.217 4.495 1.015

421 12

1.334 15 618

389 1.081 3.375 8.841 5.313

2.106 1.641

6.261

410 763 1.075

838 2.973 1.095 727

4.440 1.753 1.314 39 6.274 3.365 1.557 1.369

80.951

Outras

2000 Estrangeiras

93%

38%

45% 30% 41% 40% 21% 30%

86% 84%

50% 82% 28%

28% 21% 16% 29% 17%

23% 24%

32%

30% 46% 35%

16% 22% 58% 14%

48% 44% 49% 87% 24% 9% 10% 25%

33%

EE/Total

0%

27%

16% 11% 10% 13% 21% 47%

6% 12%

0% 0% 9%

25% 18% 30% 10% 20%

6% 11%

13%

2% 1% 4%

28% 14% 12% 47%

11% 18% 13% 1% 19% 43% 40% 21%

17%

Estr./Total

124

Tabela 8 (2/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

2.205

675

2.018

2.398

1.341 2.475 2.239 2.478 1.474 1.182

4.116 252

4.873 320 3.488 10.027 6.391 7.114 8.675 4.824

1.204 70 279

203 341 821 3.635 1.239

622 614

3.261

163 517 548

204 846 1.890 213

2.603 90 1.027

885 1.777 6.884 14.707 9.274

3.176 2.823

12.031

646 1.310 1.749

1.625 5.027 3.691 2.024

4.016 1.624 1.376 276 2.157 546 267 502

46.767

171.256

10.381 4.563 3.307 320 12.065 8.037 3.539 2.808

EE

Total

15

570

568 1.191 759 998 1.872 2.311

286 40

16 3 106

205 357 2.092 1.553 1.902

215 300

1.694

9 17 73

480 740 509 919

1.244 922 441 6 2.301 3.348 1.406 591

31.423

178

773

1.579 6.361 3.393 3.638 5.329 1.331

471 28

1.383 17 642

477 1.079 3.971 9.519 6.133

2.339 1.909

7.076

474 776 1.128

941 3.441 1.292 892

5.121 2.017 1.490 38 7.607 4.143 1.866 1.715

93.066

Outras

2001 Estrangeiras

92%

33%

38% 25% 35% 35% 17% 25%

84% 79%

46% 78% 27%

23% 19% 12% 25% 13%

20% 22%

27%

25% 39% 31%

13% 17% 51% 11%

39% 36% 42% 86% 18% 7% 8% 18%

27%

EE/Total

1%

28%

16% 12% 12% 14% 22% 48%

6% 13%

1% 3% 10%

23% 20% 30% 11% 21%

7% 11%

14%

1% 1% 4%

30% 15% 14% 45%

12% 20% 13% 2% 19% 42% 40% 21%

18%

Estr./Total

2.420

2.146

3.681 10.767 6.546 7.470 9.385 5.320

4.946 329

2.812 84 1.144

909 1.822 7.665 15.305 10.039

3.333 2.942

12.637

696 1.291 1.711

1.767 5.285 3.806 2.327

10.413 4.615 3.287 287 13.248 9.061 3.932 3.033

181.557

Total

2.205

609

1.180 2.180 1.938 2.299 1.285 1.061

4.058 243

1.135 68 260

175 286 718 3.145 1.034

550 555

2.810

149 473 471

165 708 1.666 186

3.149 1.298 1.146 243 1.812 452 202 427

41.125

EE

24

628

604 1.333 838 1.134 2.050 2.558

299 49

16 2 108

224 373 2.245 1.652 2.066

217 297

1.844

13 17 78

533 760 539 1.070

1.394 1.005 463 5 2.579 3.690 1.597 631

34.466

191

909

1.897 7.254 3.770 4.037 6.050 1.701

589 37

1.661 14 776

510 1.163 4.702 10.508 6.939

2.566 2.090

7.983

534 801 1.162

1.069 3.817 1.601 1.071

5.870 2.312 1.678 39 8.857 4.919 2.133 1.975

105.966

Outras

2002 Estrangeiras

91%

28%

32% 20% 30% 31% 14% 20%

82% 74%

40% 81% 23%

19% 16% 9% 21% 10%

17% 19%

22%

21% 37% 28%

9% 13% 44% 8%

30% 28% 35% 85% 14% 5% 5% 14%

23%

EE/Total

1%

29%

16% 12% 13% 15% 22% 48%

6% 15%

1% 2% 9%

25% 20% 29% 11% 21%

7% 10%

15%

2% 1% 5%

30% 14% 14% 46%

13% 22% 14% 2% 19% 41% 41% 21%

19%

Estr./Total

107 2.406

2.515

4.063 12.546 7.129 8.281 10.400 5.856

4.998 352

3.139 112 1.323

937 2.016 8.382 16.245 9.746

4.119 3.367

7 2.150

505

1.001 1.921 1.687 1.977 1.062 932

3.933 231

1.008 81 235

113 234 543 2.556 730

485 481

126 389 390 5 2.271

207

4.259 913 1.276 1.827 13 13.803

149 571 1.448 128

2.346 1.012 841 210 1.449 370 138 358

34.280

EE

2.046 5.570 4.084 2.516

11.192 4.636 3.194 255 14.863 9.717 4.518 3.501

196.222

Total

20 31

834

701 1.714 1.029 1.319 2.333 2.937

309 59

15 3 110

194 422 2.439 1.773 1.929

267 346

2.041

11 20 85

1.517

616 825 611 1.196

1.589 1.081 512 7 3.115 4.035 1.848 688

38.581

80 225

1.176

2.361 8.911 4.413 4.985 7.005 1.987

756 62

2.116 28 978

630 1.360 5.400 11.916 7.087

3.367 2.540

776 867 1.352 8 9.491

2.535

1.281 4.174 2.025 1.192

7.257 2.543 1.841 38 10.299 5.312 2.532 2.455

123.361

Outras

2003 Estrangeiras

7% 89%

20%

25% 15% 24% 24% 10% 16%

79% 66%

32% 72% 18%

12% 12% 6% 16% 7%

12% 14%

14% 30% 21% 38% 16%

5%

7% 10% 35% 5%

21% 22% 26% 82% 10% 4% 3% 10%

17%

EE/Total

19% 1%

33%

17% 14% 14% 16% 22% 50%

6% 17%

0% 3% 8%

21% 21% 29% 11% 20%

6% 10%

1% 2% 5% 0% 15%

36%

30% 15% 15% 48%

14% 23% 16% 3% 21% 42% 41% 20%

20%

Estr./Total

125

Tabela 8 (3/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Atividades Esportivas

65,4

37,0

72,1

73,4

80,4 198,2 168,7 283,4 107,0 119,1

592,6 31,2

763,6 32,9 141,8 364,3 259,9 457,2 324,6 305,7

232,8 253,1 168,8

259,9 262,5 192,2

47,2 36,2 23,7 220,6 44,0

525,4 119,5

662,9 171,8 125,9 76,4 131,9 481,2 196,0

21,3 35,0 33,1 0,3 338,2

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

28,3 44,9 51,1 0,5 515,2

8,2

68,4

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

3,4 64,5 31,6 6,6

166,8 56,3 101,0 121,6 267,2 14,6 15,4 17,8

4.747,2

7.923,4

267,5 122,8 174,0 126,9 550,5 126,0 86,8 49,7

EE

Total

26,1 133,9 63,0 37,2

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

0,3

17,2

27,6 48,6 21,3 91,8 72,9 136,0

118,5 0,7

0,4 7,5 3,1

19,0 19,2 49,0 78,9 57,5

30,5 19,4

0,1 0,3 1,9 0,0 64,8

23,3

9,2 26,6 13,7 16,0

54,8 39,5 44,0 1,2 103,5 60,4 40,3 15,6

1.334,8

7,8

18,0

33,8 117,5 69,9 81,9 144,8 50,6

52,5 1,0

26,8 1,9 20,2

59,7 21,1 59,2 181,6 94,5

107,0 32,9

7,0 9,6 16,1 0,2 112,2

37,0

13,4 42,8 17,8 14,7

45,8 26,9 29,0 4,1 179,8 51,0 31,1 16,2

1.841,3

Outras

1995 Estrangeiras

89%

51%

57% 54% 65% 62% 33% 39%

78% 95%

90% 96% 88%

38% 47% 18% 46% 22%

79% 70%

75% 78% 65% 63% 66%

12%

13% 48% 50% 18%

62% 46% 58% 96% 49% 12% 18% 36%

60%

EE/Total

0%

24%

19% 13% 8% 20% 22% 44%

16% 2%

0% 3% 2%

15% 25% 37% 16% 29%

5% 11%

0% 1% 4% 1% 13%

34%

35% 20% 22% 43%

21% 32% 25% 1% 19% 48% 46% 31%

17%

Estr./Total

90,0

82,3

168,2 412,2 287,7 563,1 379,4 365,2

865,4 37,4

296,4 279,9 224,3

141,7 92,1 151,2 547,6 214,7

726,9 201,0

31,0 49,4 53,3 0,4 603,9

71,2

28,3 158,4 71,6 40,9

304,8 141,5 202,6 147,4 578,3 139,7 91,7 56,8

9.001,6

Total

79,8

39,8

89,0 216,5 175,9 341,1 113,6 131,2

656,1 35,5

264,0 271,9 188,6

55,2 41,6 28,4 243,9 49,7

591,7 140,7

23,2 37,7 32,6 0,2 383,1

8,8

3,4 73,8 35,5 7,0

184,2 58,4 111,0 141,7 272,4 15,4 15,0 19,9

5.275,7

EE

0,3

20,7

30,8 55,4 21,1 109,1 92,6 169,1

142,8 0,7

0,2 7,2 10,7

19,9 20,1 50,8 85,8 60,0

25,6 20,3

0,1 0,5 1,9 0,0 76,5

22,5

9,2 33,2 14,3 16,5

58,3 47,7 52,8 1,8 101,7 59,4 40,7 15,8

1.496,1

9,9

21,8

48,4 140,3 90,6 113,0 173,3 64,9

66,5 1,2

32,2 0,8 25,1

66,5 30,3 72,0 218,0 105,1

109,5 40,0

7,7 11,2 18,8 0,2 144,2

39,9

15,8 51,3 21,9 17,4

62,3 35,3 38,8 3,9 204,3 64,9 36,0 21,1

2.229,8

Outras

1996 Estrangeiras

89%

48%

53% 53% 61% 61% 30% 36%

76% 95%

89% 97% 84%

39% 45% 19% 45% 23%

81% 70%

75% 76% 61% 48% 63%

12%

12% 47% 49% 17%

60% 41% 55% 96% 47% 11% 16% 35%

59%

EE/Total

0%

25%

18% 13% 7% 19% 24% 46%

16% 2%

0% 3% 5%

14% 22% 34% 16% 28%

4% 10%

0% 1% 3% 0% 13%

32%

32% 21% 20% 40%

19% 34% 26% 1% 18% 43% 44% 28%

17%

Estr./Total

EE

106,6

89,4

199,6 453,5 306,6 653,0 433,9 459,7

1.139,7 42,6

343,6 309,9 299,1

159,6 103,9 168,7 596,3 238,2

788,6 220,5

31,5 52,5 60,9 0,6 729,0

75,1

32,9 182,6 80,1 46,9

334,3 161,5 236,7 166,4 609,9 152,7 96,1 70,8

92,2

39,8

98,1 218,9 176,9 400,0 113,2 161,8

859,8 39,5

306,5 302,0 253,9

55,1 40,2 29,7 246,4 49,5

648,5 153,7

23,4 39,0 35,5 0,3 452,0

7,9

4,1 71,0 37,6 6,5

186,1 57,8 120,6 160,2 268,4 14,3 13,9 21,4

10.343,9 5.910,8

Total

0,7

26,3

38,7 67,2 26,6 120,5 114,1 217,2

178,8 1,2

0,6 6,0 15,1

23,6 24,8 61,6 98,9 75,4

26,9 22,9

0,1 0,3 2,3 0,0 93,0

27,2

11,5 43,7 17,3 20,4

68,5 60,4 63,7 1,9 111,9 67,3 44,0 23,0

1.813,4

13,7

23,4

62,7 167,4 103,1 132,4 206,6 80,7

101,0 1,9

36,4 1,9 30,1

87%

44%

49% 48% 58% 61% 26% 35%

75% 93%

89% 97% 85%

35% 39% 18% 41% 21%

82% 70%

113,1 43,9 80,9 38,9 77,3 251,0 113,3

74% 74% 58% 48% 62%

10%

13% 39% 47% 14%

56% 36% 51% 96% 44% 9% 14% 30%

57%

EE/Total

8,1 13,2 23,0 0,3 183,9

40,1

17,3 67,9 25,2 20,0

79,6 43,2 52,4 4,4 229,6 71,1 38,2 26,5

2.619,8

Outras

1997 Estrangeiras

1%

29%

19% 15% 9% 18% 26% 47%

16% 3%

0% 2% 5%

15% 24% 37% 17% 32%

3% 10%

0% 1% 4% 0% 13%

36%

35% 24% 22% 43%

21% 37% 27% 1% 18% 44% 46% 32%

18%

Estr./Total

126

Tabela 9 (1/3) ATIVOS TOTAIS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item EE

10%

187,3 113,1 186,0 602,0 242,3

856,4 270,9

817,6

32,3 51,5 57,6

32,1 210,9 91,1 49,3

312,2 161,1 266,5 185,1 587,3 163,4 92,0 64,8

11.696,9

Total

140,3

93,2

88,5

117,4

243,3 454,9 311,5 746,0 492,1 617,6

217,8 443,7 308,3 690,8 462,5 528,4

1.566,3 55,6

69%

Estr./Total

1.340,0 49,7

2.295,4

EE/Total

387,6 408,5 358,3

1.095,2

Outras

1998 Estrangeiras

350,6 334,9 332,9

176,6 108,9 172,3 588,5 236,4

822,6 253,4

778,2

35,2 49,8 53,6

29,8 197,0 82,7 50,6

320,6 156,6 249,5 171,6 589,2 158,1 92,9 61,5

10.882,2 7.491,6

Total

128,1

47,1

158,0 294,0 209,8 596,1 198,7 335,7

1.401,0 52,7

360,9 407,6 325,3

135,6 60,3 45,9 316,5 66,4

762,4 194,6

588,8

25,9 40,4 43,0

5,7 103,4 50,2 10,6

179,1 71,5 162,9 181,0 296,2 21,6 14,2 27,1

8.047,2

EE

4,0

33,1

49,0 84,5 35,9 179,4 140,4 343,8

192,9 3,7

1,1 0,0 16,8

51,2 39,3 80,8 119,3 89,2

39,1 30,9

127,7

0,1 0,4 2,0

14,1 62,9 25,0 29,2

70,9 62,1 77,3 1,8 117,6 74,2 49,0 23,2

2.301,9

8,2

12,9

36,3 76,3 65,9 -29,5 153,1 -62,0

-27,6 -0,8

25,6 0,9 16,2

0,4 13,6 59,3 166,1 86,7

55,0 45,5

101,1

6,4 10,7 12,6

12,3 44,6 15,9 9,5

62,2 27,5 26,3 2,3 173,4 67,5 28,8 14,5

1.347,8

Outras

1999 Estrangeiras

91%

51%

65% 65% 67% 80% 40% 54%

89% 95%

93% 100% 91%

72% 53% 25% 53% 27%

89% 72%

72%

80% 78% 75%

18% 49% 55% 21%

57% 44% 61% 98% 50% 13% 15% 42%

69%

EE/Total

3%

36%

20% 19% 12% 24% 29% 56%

12% 7%

0% 0% 5%

27% 35% 43% 20% 37%

5% 11%

16%

0% 1% 4%

44% 30% 27% 59%

23% 39% 29% 1% 20% 45% 53% 36%

20%

Estr./Total

EE

152,3

98,5

279,9 478,8 325,5 813,0 526,0 751,9

1.862,7 61,1

386,9 408,8 378,6

180,8 111,9 205,2 611,3 254,6

922,8 286,7

868,8

32,6 54,9 66,9

36,3 251,2 97,4 51,6

307,8 168,4 274,3 197,4 591,7 175,9 93,9 69,5

137,5

48,1

170,3 290,7 206,1 635,9 187,2 383,3

1.658,9 57,2

358,8 404,2 341,8

125,9 56,8 46,3 297,6 61,2

797,0 205,7

603,4

25,4 40,8 51,5

5,4 112,6 49,9 9,0

156,5 69,2 160,8 193,8 273,5 22,0 11,3 26,7

12.621,1 8.401,5

Total

3,1

35,6

53,0 91,9 41,2 198,1 159,9 420,2

218,3 4,3

0,8 0,0 17,2

52,8 41,0 92,6 127,0 99,9

44,3 34,1

139,9

0,1 0,4 2,0

16,7 91,0 28,6 30,7

71,1 63,5 76,3 1,3 122,8 79,8 50,0 25,6

2.571,4

11,6

14,8

56,6 96,2 78,2 -21,0 179,0 -51,6

-14,4 -0,4

27,3 4,7 19,6

2,2 14,1 66,4 186,7 93,5

81,5 46,8

125,5

7,1 13,7 13,4

14,3 47,6 18,9 11,9

80,3 35,7 37,2 2,3 195,4 74,2 32,6 17,2

1.648,2

Outras

2000 Estrangeiras

90%

49%

61% 61% 63% 78% 36% 51%

89% 94%

93% 99% 90%

70% 51% 23% 49% 24%

86% 72%

69%

78% 74% 77%

15% 45% 51% 17%

51% 41% 59% 98% 46% 12% 12% 38%

67%

EE/Total

2%

36%

19% 19% 13% 24% 30% 56%

12% 7%

0% 0% 5%

29% 37% 45% 21% 39%

5% 12%

16%

0% 1% 3%

46% 36% 29% 60%

23% 38% 28% 1% 21% 45% 53% 37%

20%

Estr./Total

127

Tabela 9 (2/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item EE

149,6

50,5

107,7

166,2

185,8 287,8 193,1 684,7 191,6 392,1

1.853,6 58,7

2.048,5 62,2 328,1 502,7 332,1 885,9 576,4 847,0

398,0 410,7 352,7

96,8 55,0 49,9 281,4 64,3

860,2 223,1

25,8 40,2 53,9 0,0 604,2

5,2 118,3 52,1 8,4

138,5 67,9 166,0 242,6 252,3 20,3 10,9 27,5

427,5 424,0 394,1

153,1 116,1 226,6 629,9 274,6

979,6 317,0

34,1 55,5 69,9 0,0 903,9

39,8 271,0 111,4 55,2

312,9 179,9 285,3 245,0 619,6 190,6 100,6 75,8

13.540,2 8.790,2

Total

4,2

37,4

58,0 103,4 46,0 213,8 176,0 480,0

253,0 4,1

2,4 10,2 40,8

33,3 43,9 104,5 129,2 111,6

50,5 30,8

0,1 0,5 1,9 0,0 155,2

19,1 96,2 38,8 33,8

73,3 69,3 77,7 1,8 134,3 83,7 53,1 27,4

2.835,4

12,4

19,8

84,2 111,6 93,0 -12,7 208,8 -25,2

-58,1 -0,7

27,0 3,2 0,6

23,0 17,1 72,1 219,2 98,6

68,9 63,2

8,2 14,8 14,1 0,0 144,6

15,4 56,5 20,6 12,9

101,1 42,7 41,5 0,7 233,0 86,6 36,7 20,9

1.914,6

Outras

2001 Estrangeiras

90%

47%

57% 57% 58% 77% 33% 46%

90% 95%

93% 97% 89%

63% 47% 22% 45% 23%

88% 70%

67%

76% 72% 77%

13% 44% 47% 15%

44% 38% 58% 99% 41% 11% 11% 36%

65%

EE/Total

3%

35%

18% 21% 14% 24% 31% 57%

12% 7%

1% 2% 10%

22% 38% 46% 21% 41%

5% 10%

17%

0% 1% 3%

48% 35% 35% 61%

23% 38% 27% 1% 22% 44% 53% 36%

21%

Estr./Total

EE

190,1

119,4

369,4 539,9 366,3 987,9 623,8 978,0

2.230,4 71,2

481,5 440,2 387,5

156,3 125,0 253,8 668,0 299,2

959,8 338,3

39,2 56,1 72,8 0,0 972,3

44,9 294,0 116,2 63,0

341,4 208,2 297,5 256,7 668,0 207,9 113,6 80,9

168,4

48,7

193,5 291,0 199,1 737,7 183,3 380,0

1.974,6 65,2

445,4 426,4 330,2

90,3 53,1 45,2 272,5 57,7

791,3 226,0

28,6 39,0 55,0 0,0 611,8

4,4 121,2 51,1 7,5

122,8 70,4 164,0 253,3 230,7 17,6 8,3 24,9

14.621,8 8.909,5

Total

7,7

47,5

65,1 117,2 56,8 244,5 183,2 561,9

259,6 6,4

2,6 10,5 45,8

37,1 48,8 116,6 138,4 119,2

53,7 39,9

0,2 0,6 1,9 0,0 169,2

21,8 102,1 37,0 38,7

83,9 77,6 78,9 1,4 149,6 92,6 63,3 27,3

3.151,4

14,0

23,2

110,7 131,7 110,4 5,6 257,4 36,1

-3,8 -0,4

33,5 3,4 11,5

28,9 23,1 92,0 257,1 122,3

114,7 72,5

10,4 16,5 15,8 0,0 191,4

18,7 70,7 28,1 16,8

134,7 60,2 54,6 2,0 287,8 97,7 42,0 28,7

2.560,9

Outras

2002 Estrangeiras

89%

41%

52% 54% 54% 75% 29% 39%

89% 92%

93% 97% 85%

58% 42% 18% 41% 19%

82% 67%

63%

73% 70% 76%

10% 41% 44% 12%

36% 34% 55% 99% 35% 8% 7% 31%

61%

EE/Total

4%

40%

18% 22% 16% 25% 29% 57%

12% 9%

1% 2% 12%

24% 39% 46% 21% 40%

6% 12%

17%

1% 1% 3%

49% 35% 32% 61%

25% 37% 27% 1% 22% 45% 56% 34%

22%

Estr./Total

EE

2,6 214,9

152,4

431,6 660,5 481,6 1.191,6 737,4 1.208,7

2.565,1 81,9

543,3 494,5 397,9

159,5 142,4 296,0 758,3 325,7

1.202,1 404,3

0,1 189,5

45,3

201,9 310,5 266,4 839,1 184,6 394,1

2.282,8 72,0

493,0 480,2 317,4

70,3 48,8 44,7 262,4 56,9

882,8 249,1

27,9 38,9 49,1 4,4 593,6

7,9

88,5 47,3 61,4 71,2 4,5 1.070,4

5,1 118,2 52,4 7,1

108,1 67,2 152,6 276,4 204,2 14,8 5,9 26,2

61,6 329,3 137,1 71,2

414,2 230,7 319,3 280,0 780,1 237,7 133,4 90,7

16.880,8 9.452,0

Total

0,9 9,2

70,9

77,3 151,6 79,6 353,5 236,3 764,5

289,2 8,1

1,2 10,8 49,4

35,3 60,0 140,0 147,8 119,7

90,0 45,5

0,3 0,6 2,3 0,0 210,6

38,8

31,3 116,0 45,8 45,0

116,2 85,7 94,3 1,9 188,4 106,5 72,7 28,9

3.926,0

1,7 16,2

36,1

152,4 198,4 135,6 -1,0 316,5 50,1

-7,0 1,7

49,1 3,5 31,1

54,0 33,5 111,3 348,1 149,0

229,4 109,6

19,0 21,9 19,8 0,1 266,2

41,7

25,2 95,1 38,9 19,1

189,9 77,9 72,4 1,7 387,5 116,4 54,9 35,6

3.502,8

Outras

2003 Estrangeiras

2% 88%

30%

47% 47% 55% 70% 25% 33%

89% 88%

91% 97% 80%

44% 34% 15% 35% 17%

73% 62%

59% 63% 69% 97% 55%

9%

8% 36% 38% 10%

26% 29% 48% 99% 26% 6% 4% 29%

56%

EE/Total

33% 4%

47%

18% 23% 17% 30% 32% 63%

11% 10%

0% 2% 12%

22% 42% 47% 19% 37%

7% 11%

1% 1% 3% 0% 20%

44%

51% 35% 33% 63%

28% 37% 30% 1% 24% 45% 54% 32%

23%

Estr./Total

128

Tabela 9 (3/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Atividades Esportivas

27,9

7,7

19,6

30,6

14,7 34,7 34,6 57,6 18,9 18,5

196,1 10,7

255,6 11,4 33,3 94,0 62,9 103,0 77,5 69,5

65,6 69,9 36,3

74,1 71,1 43,0

10,0 6,9 5,4 48,0 8,2

129,6 23,8

171,6 38,1 33,2 18,3 45,9 152,6 54,8

6,6 8,7 8,8 0,1 76,8

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

8,4 12,3 14,9 0,1 130,6

1,9

22,6

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

0,7 11,7 9,4 1,2

34,2 13,0 20,7 17,6 48,4 3,3 3,0 4,5

1.116,8

2.155,3

63,9 38,6 48,9 18,4 127,8 40,7 51,9 16,4

EE

Total

8,0 36,1 21,6 11,6

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item 222,1

2,7

11,9

18,6 59,4 28,2 45,4 58,6 51,0

59,4 0,7

8,5 1,3 6,7

23,2 11,5 40,5 104,5 46,7

42,0 14,4

1,8 3,7 6,1 0,0 53,8

20,7

7,3 24,4 12,2 10,4

29,8 25,6 28,2 0,9 79,4 37,4 48,9 11,9

816,4

Outras

1995 Estrangeiras

91%

39%

44% 37% 55% 56% 24% 27%

77% 94%

88% 98% 84%

30% 38% 12% 31% 15%

76% 62%

79% 70% 59% 69% 59%

8%

9% 32% 44% 10%

53% 34% 42% 95% 38% 8% 6% 27%

52%

EE/Total

10%

Estr./Total

35,7

22,2

38,2 95,9 66,5 123,0 92,2 82,0

248,4 14,4

78,7 71,9 57,7

36,2 21,3 48,5 149,0 76,8

176,8 47,8

10,8 12,7 36,0 0,1 142,1

23,1

8,9 41,4 22,5 13,4

68,9 49,4 55,8 22,1 130,6 43,8 26,0 17,2

2.489,4

Total

32,4

8,5

14,8 40,1 35,1 66,1 19,2 19,0

187,5 13,7

68,7 71,4 48,1

10,6 6,9 5,7 51,3 9,2

141,1 28,8

8,9 8,8 9,4 0,0 78,9

1,9

0,7 14,3 9,8 1,2

34,2 11,9 20,9 20,7 46,8 3,8 3,1 4,5

1.180,7

EE

312,4

3,3

13,7

23,3 55,8 31,4 56,9 73,0 63,0

60,9 0,7

10,0 0,5 9,6

25,6 14,4 42,9 97,7 67,6

35,7 19,0

2,0 3,9 26,6 0,1 63,2

21,2

8,2 27,1 12,8 12,2

34,7 37,5 34,9 1,4 83,8 40,0 22,9 12,8

996,2

Outras

1996 Estrangeiras

91%

38%

39% 42% 53% 54% 21% 23%

75% 95%

87% 99% 83%

29% 32% 12% 34% 12%

80% 60%

82% 69% 26% 40% 56%

8%

7% 35% 43% 9%

50% 24% 37% 94% 36% 9% 12% 26%

47%

EE/Total

13%

Estr./Total

41,3

25,0

47,6 113,5 73,9 148,3 111,9 102,1

341,1 16,6

110,4 90,6 68,0

41,6 25,4 55,6 171,8 69,7

194,9 55,2

10,9 14,5 16,8 0,2 174,2

25,7

10,4 45,6 25,4 14,8

82,3 51,5 66,9 26,2 142,1 50,4 28,2 22,5

2.739,7

Total

37,2

8,6

17,4 42,3 36,6 77,0 19,2 24,8

259,9 15,6

97,6 89,3 57,7

9,7 6,5 5,9 54,4 9,1

155,9 33,7

8,7 9,4 8,3 0,1 92,2

1,6

0,9 12,3 10,8 1,1

37,2 13,9 24,0 24,2 48,8 3,3 2,9 4,6

1.387,9

EE

396,0

4,2

16,4

30,2 71,3 37,3 71,4 92,7 77,4

81,3 1,0

12,8 1,3 10,2

31,9 19,0 49,8 117,5 60,6

39,0 21,5

2,2 5,1 8,5 0,1 81,9

24,1

9,4 33,3 14,7 13,7

45,1 37,7 43,0 2,0 93,2 47,2 25,2 17,9

955,8

Outras

1997 Estrangeiras

90%

34%

37% 37% 50% 52% 17% 24%

76% 94%

88% 99% 85%

23% 25% 11% 32% 13%

80% 61%

80% 65% 50% 55% 53%

6%

9% 27% 42% 8%

45% 27% 36% 92% 34% 6% 10% 20%

51%

EE/Total

14%

Estr./Total

129

Tabela 10 (1/3) CAPITAL TOTAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item 1.642,5

2.667,7

15%

47,5 27,8 57,7 158,3 70,8

201,3 63,0

12,1 12,8 14,3 0,0 199,1

10,7 52,2 27,4 16,0

74,2 53,5 71,6 31,6 138,7 50,8 24,9 18,1

2.898,3

Total

52,5

24,8

25,5

45,7

57,3 112,1 71,7 176,0 124,1 142,2

50,1 105,3 68,0 157,9 114,9 116,7

354,1 24,2

62%

Estr./Total

297,8 21,2

613,5

EE/Total

96,7 97,0 83,9

411,7

Outras

1998 Estrangeiras

89,7 91,3 80,4

43,4 25,5 53,9 154,3 67,4

196,2 60,8

12,6 12,2 13,2 0,0 179,4

9,3 48,9 25,2 16,1

70,9 49,8 66,8 27,7 133,1 50,4 24,5 16,6

EE

Total

50,4

10,8

32,0 61,1 42,4 131,5 38,3 65,4

302,1 22,8

90,3 96,8 75,1

30,4 10,5 11,0 68,7 14,8

174,9 41,7

10,4 9,4 10,1 0,0 129,6

1,8 19,1 14,3 2,3

35,1 17,1 32,1 30,9 57,2 5,8 3,2 6,5

1.784,0

EE

1,1

11,4

16,5 35,8 13,5 57,7 54,1 88,9

62,7 1,4

0,2 0,0 4,2

18,8 13,4 33,5 50,5 34,7

13,2 11,5

0,0 0,1 1,0 0,0 48,0

5,0 23,6 10,1 11,3

23,9 29,5 34,9 1,0 46,3 26,6 14,3 8,0

818,1

1,1

2,7

8,9 15,3 15,9 -13,2 31,7 -12,0

-10,7 -0,1

6,3 0,3 4,6

-1,7 3,9 13,3 39,1 21,3

13,2 9,8

1,7 3,3 3,3 0,0 21,5

3,8 9,4 3,0 2,4

15,2 6,8 4,6 -0,2 35,3 18,4 7,4 3,5

296,2

Outras

1999 Estrangeiras

96%

43%

56% 54% 59% 75% 31% 46%

85% 94%

93% 100% 89%

64% 38% 19% 43% 21%

87% 66%

65%

85% 73% 70%

17% 37% 52% 15%

47% 32% 45% 98% 41% 11% 13% 36%

62%

EE/Total

2%

46%

29% 32% 19% 33% 44% 62%

18% 6%

0% 0% 5%

40% 48% 58% 32% 49%

7% 18%

24%

0% 1% 7%

47% 45% 37% 70%

32% 55% 49% 3% 33% 52% 57% 44%

28%

Estr./Total

55,0

27,8

68,2 121,5 77,2 201,4 138,2 171,6

425,1 27,0

103,4 170,7 80,5

49,8 29,5 64,8 170,4 76,6

247,3 79,7

12,9 14,4 19,2 0,0 206,4

12,0 63,5 29,9 17,5

77,0 54,4 72,7 33,0 146,1 53,4 26,2 20,6

3.294,0

Total

52,2

11,0

36,5 63,3 44,1 150,2 41,5 70,6

356,7 25,6

96,0 168,2 70,9

31,4 11,0 11,3 70,9 14,7

218,2 57,3

10,9 10,6 14,5 0,0 124,2

1,7 22,5 15,1 2,1

32,6 16,1 31,0 32,3 58,2 5,6 2,5 6,7

2.015,6

EE

0,9

12,8

17,4 38,5 15,0 66,4 59,1 109,3

68,7 1,5

0,1 0,0 4,5

20,8 14,6 37,3 53,8 39,0

15,4 13,2

0,0 0,1 1,0 0,0 53,5

5,5 29,4 11,1 12,6

25,2 30,0 34,6 0,6 48,2 27,8 15,5 9,5

908,0

2,0

4,0

14,3 19,7 18,1 -15,2 37,7 -8,4

-0,3 -0,1

7,3 2,5 5,1

-2,4 4,0 16,2 45,7 23,0

13,8 9,2

1,9 3,8 3,7 0,0 28,6

4,8 11,5 3,7 2,9

19,2 8,3 7,2 0,1 39,7 20,0 8,3 4,4

370,4

Outras

2000 Estrangeiras

95%

40%

54% 52% 57% 75% 30% 41%

84% 95%

93% 99% 88%

63% 37% 17% 42% 19%

88% 72%

60%

85% 73% 76%

14% 35% 50% 12%

42% 30% 43% 98% 40% 10% 9% 33%

61%

EE/Total

2%

46%

26% 32% 19% 33% 43% 64%

16% 6%

0% 0% 6%

42% 49% 58% 32% 51%

6% 17%

26%

0% 1% 5%

46% 46% 37% 72%

33% 55% 48% 2% 33% 52% 59% 46%

28%

Estr./Total

130

Tabela 10 (2/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

54,3

12,2

30,8

57,3

39,8 65,2 47,0 175,9 42,9 76,6

381,9 26,6

448,8 28,8 80,8 130,7 87,2 233,0 148,0 198,4

114,3 178,5 89,0

25,2 11,8 13,1 71,0 16,3

235,0 56,4

150,0

11,0 9,6 17,2

1,5 25,6 17,0 2,1

122,4 185,8 100,1

43,8 31,2 74,8 183,7 86,1

267,8 82,3

243,5

13,5 14,0 22,0

13,0 71,7 34,8 18,3

30,5 15,9 34,2 33,5 54,2 5,3 2,6 7,6

2.178,1

3.621,7

79,9 59,6 77,3 34,2 156,5 56,2 29,3 24,6

EE

Total

1,4

13,9

19,8 44,6 17,7 73,6 66,6 127,0

81,6 2,4

0,7 6,3 12,1

13,7 16,0 43,7 56,4 45,2

17,2 12,4

62,3

0,1 0,1 0,9

6,5 32,0 14,0 13,1

26,6 33,7 36,8 1,0 53,9 30,1 17,1 10,7

1.025,7

1,5

4,7

21,3 20,9 22,5 -16,5 38,5 -5,2

-14,7 -0,3

7,5 1,0 -1,0

4,9 3,4 18,0 56,3 24,6

15,5 13,4

31,1

2,4 4,3 3,9

5,0 14,0 3,8 3,2

22,8 10,0 6,2 -0,4 48,4 20,7 9,6 6,3

418,0

Outras

2001 Estrangeiras

95%

40%

49% 50% 54% 75% 29% 39%

85% 93%

93% 96% 89%

57% 38% 17% 39% 19%

88% 69%

62%

82% 68% 78%

12% 36% 49% 11%

38% 27% 44% 98% 35% 9% 9% 31%

60%

EE/Total

3%

45%

25% 34% 20% 32% 45% 64%

18% 8%

1% 3% 12%

31% 51% 58% 31% 52%

6% 15%

26%

1% 1% 4%

50% 45% 40% 71%

33% 56% 48% 3% 34% 54% 58% 43%

28%

Estr./Total

61,8

35,7

100,3 140,5 95,2 255,0 160,1 236,3

469,7 30,4

159,8 184,0 111,6

46,1 34,7 85,9 197,6 92,3

238,1 85,9

270,0

14,8 15,1 23,0

14,6 79,6 36,7 21,3

87,6 66,0 82,9 34,2 172,1 61,9 32,6 26,2

3.915,6

Total

56,5

12,5

48,0 67,4 49,0 186,9 40,7 79,5

396,2 28,0

150,0 177,6 95,1

25,7 11,4 12,4 71,9 15,5

197,0 54,0

159,1

11,8 10,0 17,5

1,4 27,8 15,8 2,0

27,3 16,1 34,6 33,1 52,6 6,2 2,1 7,0

2.226,8

EE

3,7

17,2

24,0 49,1 19,9 82,5 71,1 156,7

81,5 2,7

0,7 5,7 13,7

15,2 19,0 49,8 60,2 47,7

17,0 16,3

69,6

0,1 0,1 0,9

7,7 35,3 15,0 15,2

29,6 35,7 38,5 0,7 60,8 33,7 19,5 11,1

1.144,7

1,6

6,0

28,3 24,1 26,3 -14,3 48,3 0,1

-8,1 -0,4

9,2 0,7 2,9

5,2 4,4 23,7 65,6 29,1

24,2 15,5

41,3

2,9 5,0 4,6

5,5 16,6 5,9 4,2

30,7 14,2 9,8 0,3 58,7 22,0 11,1 8,2

544,0

Outras

2002 Estrangeiras

91%

35%

48% 48% 51% 73% 25% 34%

84% 92%

94% 97% 85%

56% 33% 14% 36% 17%

83% 63%

59%

80% 66% 76%

9% 35% 43% 9%

31% 24% 42% 97% 31% 10% 6% 27%

57%

EE/Total

6%

48%

24% 35% 21% 32% 44% 66%

17% 9%

0% 3% 12%

33% 55% 58% 30% 52%

7% 19%

26%

1% 1% 4%

53% 44% 41% 71%

34% 54% 46% 2% 35% 54% 60% 42%

29%

Estr./Total

0,6 70,8

42,4

116,1 162,8 113,9 281,4 177,1 272,8

546,3 32,5

169,0 180,5 128,3

42,3 37,9 97,0 216,0 91,9

274,5 104,1

0,0 64,9

11,6

46,7 67,3 60,0 190,6 36,4 78,6

462,1 29,3

155,6 174,8 108,6

17,7 10,4 11,7 68,1 14,5

208,5 63,6

12,6 9,4 16,3 0,6 167,1

1,8

27,0 17,4 15,6 22,9 0,6 302,0

1,8 25,0 16,8 2,2

26,1 15,8 30,4 35,6 45,9 3,8 1,5 7,9

2.301,8

EE

19,0 85,4 43,8 24,2

104,5 70,8 88,9 36,7 196,4 67,2 37,6 29,6

4.348,0

Total

0,2 4,4

23,1

29,0 55,5 25,2 106,3 82,4 191,1

92,1 2,9

0,3 4,4 14,1

16,3 20,0 59,4 62,5 44,4

26,3 17,2

0,2 0,2 1,0 0,0 81,4

15,1

10,4 39,2 18,1 17,7

35,6 37,2 42,6 0,8 73,7 36,8 23,3 11,6

1.321,7

0,4 1,5

7,6

40,3 40,0 28,8 -15,4 58,2 3,1

-8,0 0,3

13,0 1,4 5,6

8,3 7,5 25,9 85,4 33,0

39,6 23,4

4,6 5,9 5,6 0,0 53,6

10,1

6,9 21,3 8,9 4,3

42,9 17,8 15,9 0,3 76,8 26,6 12,8 10,1

724,5

Outras

2003 Estrangeiras

5% 92%

27%

40% 41% 53% 68% 21% 29%

85% 90%

92% 97% 85%

42% 27% 12% 32% 16%

76% 61%

73% 61% 71% 97% 55%

7%

9% 29% 38% 9%

25% 22% 34% 97% 23% 6% 4% 27%

53%

EE/Total

37% 6%

55%

25% 34% 22% 38% 47% 70%

17% 9%

0% 2% 11%

38% 53% 61% 29% 48%

10% 16%

1% 1% 4% 0% 27%

56%

54% 46% 41% 73%

34% 53% 48% 2% 38% 55% 62% 39%

30%

Estr./Total

131

Tabela 10 (3/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Atividades Esportivas

15,5

14,0

42,6

18,2

49,3 94,8 89,1 170,1 59,2 63,5

189,5 6,8

244,1 7,6 96,1 236,6 175,7 330,3 259,4 253,0

89,7 136,3 178,9

115,5 142,8 202,8

28,1 24,8 13,9 97,8 22,8

252,3 76,1

366,0 137,2 81,0 62,0 112,8 301,8 165,1

5,1 18,3 11,6 0,1 214,1

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

11,2 32,2 36,5 0,4 382,0

5,7

70,0

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

2,0 37,9 16,7 4,0

157,7 37,9 61,5 97,2 182,5 10,2 8,2 7,1

2.589,0

5.494,7

304,5 99,5 115,6 100,4 460,4 147,0 97,4 40,6

EE

Total

22,6 101,4 41,2 37,1

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

1995

0,0

16,9

18,8 33,6 15,6 81,3 63,1 151,8

33,7 0,3

0,3 5,8 2,9

11,1 15,5 37,6 35,3 43,9

23,0 17,3

0,0 0,2 1,2 0,0 50,3

21,8

6,8 17,3 7,4 18,6

62,3 30,1 27,1 0,6 82,4 73,7 52,3 11,5

1.071,4

Estrangeiras

2,7

11,7

28,0 108,2 71,0 78,9 137,1 37,8

20,9 0,5

25,5 0,8 21,1

41,8 21,7 61,2 168,8 98,3

90,7 43,8

6,1 13,7 23,6 0,2 117,6

42,5

13,8 46,3 17,0 14,5

84,6 31,5 26,9 2,6 195,5 63,1 37,0 22,0

1.834,3

Outras

85%

33%

51% 40% 51% 51% 23% 25%

78% 90%

78% 95% 88%

35% 40% 12% 32% 14%

69% 55%

45% 57% 32% 38% 56%

8%

9% 37% 41% 11%

52% 38% 53% 97% 40% 7% 8% 18%

47%

0%

40%

20% 14% 9% 25% 24% 60%

14% 3%

0% 4% 1%

14% 25% 33% 12% 27%

6% 13%

0% 1% 3% 1% 13%

31%

30% 17% 18% 50%

20% 30% 23% 1% 18% 50% 54% 28%

19%

EE/Total Estr./Total

23,2

52,9

115,1 268,1 198,8 378,5 306,0 305,1

280,5 8,1

142,9 163,9 221,2

80,2 74,9 133,8 356,0 194,4

374,6 142,5

14,6 34,8 46,4 0,6 447,1

82,3

28,2 121,5 53,1 43,1

347,2 115,4 142,3 120,2 472,2 177,7 111,2 51,3

6.274,0

Total

19,1

14,7

53,7 94,7 89,3 187,6 60,8 70,0

211,2 7,3

105,9 149,5 187,7

24,0 27,9 15,2 99,4 23,6

265,3 74,9

5,4 17,3 11,8 0,1 229,2

5,8

1,8 41,9 19,5 3,8

158,5 37,9 70,4 116,5 161,9 11,4 7,7 7,6

2.728,9

EE

0,0

21,6

21,5 35,4 15,9 80,3 78,9 187,5

40,6 0,4

0,3 13,8 5,0

12,9 14,8 39,8 39,7 46,3

18,8 16,5

0,1 0,5 1,3 0,0 60,0

23,7

7,6 19,3 9,3 20,6

69,5 34,7 34,2 1,1 81,9 77,0 53,9 12,8

1.197,3

Outras

4,1

16,6

39,9 137,9 93,6 110,7 166,3 47,6

28,7 0,4

36,7 0,6 28,5

43,3 32,3 78,8 216,9 124,5

90,4 51,1

9,2 16,9 33,3 0,5 157,9

52,8

18,7 60,4 24,4 18,8

119,1 42,9 37,7 2,6 228,4 89,3 49,6 30,9

2.347,8

1996 Estrangeiras

82%

28%

47% 35% 45% 50% 20% 23%

75% 90%

74% 91% 85%

30% 37% 11% 28% 12%

71% 53%

37% 50% 25% 24% 51%

7%

6% 34% 37% 9%

46% 33% 49% 97% 34% 6% 7% 15%

43%

0%

41%

19% 13% 8% 21% 26% 61%

14% 5%

0% 8% 2%

16% 20% 30% 11% 24%

5% 12%

0% 1% 3% 0% 13%

29%

27% 16% 17% 48%

20% 30% 24% 1% 17% 43% 48% 25%

19%

EE/Total Estr./Total

27,0

60,0

126,2 281,3 207,1 412,3 336,6 392,1

332,0 9,6

153,9 187,5 256,9

86,2 78,2 144,2 382,8 207,8

385,6 147,0

16,5 39,0 53,2 0,6 472,2

90,6

32,0 124,4 57,4 49,0

379,2 130,3 162,0 129,6 476,0 184,5 118,6 62,6

6.835,3

Total

21,8

13,8

52,2 86,2 87,8 195,6 56,5 89,4

241,2 8,5

113,1 172,2 212,1

21,0 23,1 14,3 94,2 22,0

271,5 76,4

5,6 18,1 11,4 0,1 219,6

5,0

1,8 32,5 19,7 3,4

148,7 35,0 73,4 125,5 150,3 9,4 7,4 7,6

2.785,9

EE

1997

0,1

28,4

28,0 41,3 21,1 95,3 90,4 247,5

50,4 0,5

0,2 14,5 11,2

15,5 17,1 46,4 43,3 57,8

17,1 17,3

0,2 0,3 1,6 0,0 65,1

29,7

9,0 24,2 11,3 23,2

83,4 43,7 41,5 1,1 87,7 79,9 59,2 16,3

1.424,3

Estrangeiras

Outras

5,1

17,8

46,0 153,8 98,2 121,5 189,7 55,2

40,5 0,5

40,6 0,8 33,6

49,6 37,9 83,5 245,2 128,0

97,0 53,3

10,8 20,5 40,2 0,5 187,5

55,9

21,2 67,8 26,4 22,5

147,2 51,6 47,1 3,0 238,0 95,3 52,1 38,8

2.625,1

81%

23%

41% 31% 42% 47% 17% 23%

73% 89%

73% 92% 83%

24% 30% 10% 25% 11%

70% 52%

34% 46% 21% 19% 47%

6%

6% 26% 34% 7%

39% 27% 45% 97% 32% 5% 6% 12%

41%

0%

47%

22% 15% 10% 23% 27% 63%

15% 5%

0% 8% 4%

18% 22% 32% 11% 28%

4% 12%

1% 1% 3% 0% 14%

33%

28% 19% 20% 47%

22% 34% 26% 1% 18% 43% 50% 26%

21%

EE/Total Estr./Total

132

Tabela 11 (1/3) VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item 3.362,1

6.773,7

12%

97,5 78,0 162,3 339,5 221,5

409,7 179,3

492,5

14,7 36,2 34,2

31,8 132,8 57,9 55,6

351,7 126,2 165,9 139,1 453,0 203,9 119,8 56,1

7.270,7

Total

31,5

70,6

69,3

27,0

149,7 269,4 198,1 465,9 402,2 583,1

137,3 258,0 192,0 421,2 362,9 489,4

399,7 13,1

50%

Estr./Total

361,7 10,3

2.565,8

EE/Total

123,6 208,5 270,6

845,8

Outras

1998 Estrangeiras

130,0 179,6 232,9

82,7 76,6 149,8 320,4 215,1

388,3 162,9

462,8

15,1 33,9 32,8

29,5 124,4 54,4 55,2

351,6 121,4 158,0 137,5 437,6 201,8 119,2 49,2

EE

Total

28,3

18,2

82,0 115,1 91,5 316,5 91,8 251,3

342,4 10,4

100,0 208,1 239,8

53,7 28,5 21,1 115,8 31,5

303,5 93,0

260,5

6,1 17,1 12,3

2,6 39,6 24,0 4,3

147,7 40,5 92,4 136,1 154,8 14,2 6,8 9,9

3.557,1

EE

0,8

39,7

33,8 52,6 26,9 136,5 126,7 402,6

63,5 2,8

1,0 0,0 15,0

32,6 25,7 67,6 54,0 75,8

28,5 24,0

89,9

0,1 0,4 1,6

13,4 36,8 17,7 33,6

81,0 46,0 46,0 1,1 96,6 98,6 68,5 17,8

1.895,4

2,5

12,7

33,9 101,7 79,6 12,9 183,6 -70,8

-6,2 -0,1

22,6 0,4 15,7

11,2 23,9 73,6 169,7 114,2

77,7 62,4

142,0

8,5 18,6 20,3

15,8 56,4 16,2 17,7

123,0 39,6 27,5 1,9 201,6 91,1 44,5 28,4

1.818,2

Outras

1999 Estrangeiras

90%

26%

55% 43% 46% 68% 23% 43%

86% 79%

81% 100% 89%

55% 36% 13% 34% 14%

74% 52%

53%

42% 47% 36%

8% 30% 41% 8%

42% 32% 56% 98% 34% 7% 6% 18%

49%

EE/Total

2%

56%

23% 20% 14% 29% 32% 69%

16% 21%

1% 0% 6%

33% 33% 42% 16% 34%

7% 13%

18%

1% 1% 5%

42% 28% 31% 60%

23% 36% 28% 1% 21% 48% 57% 32%

26%

Estr./Total

32,6

86,8

178,1 304,7 219,3 536,5 483,5 755,0

461,1 17,0

127,7 313,0 442,9

124,3 81,3 190,0 369,3 254,0

473,3 218,0

574,9

16,5 40,5 35,7

37,0 159,0 61,7 61,8

372,3 144,3 175,2 145,1 514,9 229,1 134,5 65,7

8.567,4

Total

28,6

19,8

88,4 116,9 90,3 359,4 93,6 284,8

394,0 12,2

104,6 295,9 403,0

68,4 27,9 21,8 112,5 30,8

349,1 115,4

290,0

6,5 18,7 12,5

2,4 43,2 23,4 3,6

130,3 42,9 86,4 142,7 166,0 13,6 5,7 10,1

4.055,4

EE

0,6

49,3

40,4 65,3 33,5 162,5 160,3 540,3

71,4 4,8

0,7 0,0 24,0

43,6 28,7 82,9 64,8 96,5

33,9 29,3

118,4

0,1 0,3 1,8

16,6 50,2 19,8 36,9

86,0 56,4 51,5 0,7 109,4 111,2 75,9 20,8

2.346,5

3,3

17,7

49,4 122,5 95,5 14,6 229,6 -70,2

-4,2 0,0

22,4 17,1 16,0

12,2 24,7 85,3 191,9 126,7

90,3 73,3

166,5

9,9 21,5 21,4

18,0 65,6 18,4 21,4

156,0 45,0 37,4 1,7 239,6 104,3 52,9 34,8

2.165,5

Outras

2000 Estrangeiras

88%

23%

50% 38% 41% 67% 19% 38%

85% 72%

82% 95% 91%

55% 34% 11% 30% 12%

74% 53%

50%

39% 46% 35%

6% 27% 38% 6%

35% 30% 49% 98% 32% 6% 4% 15%

47%

EE/Total

2%

57%

23% 21% 15% 30% 33% 72%

15% 28%

1% 0% 5%

35% 35% 44% 18% 38%

7% 13%

21%

1% 1% 5%

45% 32% 32% 60%

23% 39% 29% 1% 21% 49% 56% 32%

27%

Estr./Total

133

Tabela 11 (2/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

29,9

18,6

93,8

34,4

91,4 127,6 86,3 431,2 93,6 294,2

440,9 13,4

508,8 18,5 204,1 350,5 235,2 647,5 548,1 899,0

128,3 255,2 413,0

43,3 30,4 24,3 105,5 33,1

412,8 115,9

297,2

7,3 18,5 13,1

2,3 45,4 27,3 3,8

153,1 278,0 458,8

102,2 89,4 213,7 402,6 285,2

570,7 236,9

630,4

19,1 41,9 37,4

43,5 180,4 72,6 68,1

117,7 43,8 85,6 167,4 148,1 14,5 8,8 11,1

4.240,8

9.544,9

409,8 162,8 182,4 169,5 562,2 259,6 157,3 74,1

EE

Total

0,7

54,7

45,3 77,2 41,7 200,2 183,1 663,1

90,0 4,3

1,5 21,0 41,8

22,6 31,1 93,5 76,8 101,7

46,4 28,6

137,2

0,2 0,5 1,6

19,9 56,9 24,3 40,8

97,7 65,6 54,6 1,2 123,1 119,5 85,7 21,3

2.722,1

3,8

20,5

67,4 145,8 107,2 16,1 271,4 -58,3

-22,1 0,7

23,4 1,8 3,9

36,4 27,9 95,9 220,3 150,4

111,5 92,4

196,0

11,7 23,0 22,6

21,3 78,1 21,0 23,5

194,4 53,4 42,3 0,9 291,0 125,7 62,7 41,7

2.582,0

Outras

2001 Estrangeiras

87%

20%

45% 36% 37% 67% 17% 33%

87% 73%

84% 92% 90%

42% 34% 11% 26% 12%

72% 49%

47%

38% 44% 35%

5% 25% 38% 6%

29% 27% 47% 99% 26% 6% 6% 15%

44%

EE/Total

2%

58%

22% 22% 18% 31% 33% 74%

18% 24%

1% 8% 9%

22% 35% 44% 19% 36%

8% 12%

22%

1% 1% 4%

46% 32% 34% 60%

24% 40% 30% 1% 22% 46% 54% 29%

29%

Estr./Total

37,8

109,0

237,8 424,8 281,9 835,9 614,2 1.128,9

588,9 22,5

198,1 275,7 478,5

112,2 106,5 248,8 455,7 329,4

649,2 260,0

722,0

22,5 46,4 41,9

52,4 208,2 82,6 78,2

477,7 196,7 199,6 203,7 637,1 291,5 180,1 82,8

11.077,6

Total

32,3

19,2

96,6 150,6 98,3 540,9 93,4 288,2

493,0 15,8

162,8 252,4 416,5

40,0 31,7 21,8 106,7 31,6

433,4 116,3

307,2

8,2 19,2 14,4

2,2 48,7 26,9 3,6

109,4 45,9 86,7 201,2 134,4 11,8 4,6 10,4

4.517,9

EE

1,4

67,4

52,5 100,1 54,7 265,7 203,1 828,2

108,0 6,3

2,1 21,6 48,7

29,1 38,9 104,3 85,6 118,2

48,7 33,6

159,5

0,2 0,6 1,7

24,8 66,3 27,8 46,2

118,0 77,9 60,2 0,9 140,8 132,2 95,9 20,8

3.245,9

4,1

22,4

88,8 174,1 128,9 29,3 317,6 12,5

-12,1 0,3

33,2 1,7 13,3

43,1 35,8 122,7 263,4 179,7

167,1 110,1

255,3

14,1 26,6 25,9

25,4 93,2 27,9 28,4

250,4 73,0 52,8 1,6 361,9 147,5 79,6 51,6

3.313,8

Outras

2002 Estrangeiras

85%

18%

41% 35% 35% 65% 15% 26%

84% 70%

82% 92% 87%

36% 30% 9% 23% 10%

67% 45%

43%

36% 41% 34%

4% 23% 33% 5%

23% 23% 43% 99% 21% 4% 3% 13%

41%

EE/Total

4%

62%

22% 24% 19% 32% 33% 73%

18% 28%

1% 8% 10%

26% 37% 42% 19% 36%

8% 13%

22%

1% 1% 4%

47% 32% 34% 59%

25% 40% 30% 0% 22% 45% 53% 25%

29%

Estr./Total

EE

5,0 43,1

163,7

289,0 571,1 383,2 1.121,4 791,6 1.584,0

685,9 27,3

245,9 347,9 623,5

144,8 131,3 306,4 565,3 385,7

1.000,7 356,4

0,1 36,1

19,0

106,3 176,2 146,7 695,8 98,9 346,4

575,0 18,3

189,3 320,9 532,5

39,1 33,5 21,1 106,9 35,6

594,8 145,1

10,7 23,6 14,2 0,6 359,6

7,1

130,7 35,1 57,3 48,7 0,7 924,5

2,5 51,7 27,8 3,4

108,1 41,1 85,0 220,7 119,3 11,8 4,1 11,9

72,0 252,6 102,7 96,6

615,2 229,0 223,3 223,6 772,5 342,6 227,4 99,3

14.227,1 5.340,8

Total

0,9 1,7

110,6

63,6 142,9 76,9 453,6 278,8 1.220,9

123,9 7,0

0,7 25,3 63,2

29,1 48,3 131,0 95,9 134,5

87,4 47,2

0,3 0,6 2,5 0,0 217,5

54,4

35,9 79,3 34,5 57,3

165,4 88,3 71,2 1,2 182,7 159,0 116,0 26,3

4.435,8

4,0 5,4

34,1

119,1 252,0 159,6 -28,0 413,9 16,6

-13,0 1,9

55,9 1,7 27,8

76,7 49,5 154,3 362,5 215,6

318,5 164,1

24,1 33,1 31,9 0,1 347,4

69,2

33,6 121,6 40,4 35,9

341,8 99,6 67,1 1,6 470,5 171,8 107,3 61,1

4.450,6

Outras

2003 Estrangeiras

2% 84%

12%

37% 31% 38% 62% 12% 22%

84% 67%

77% 92% 85%

27% 26% 7% 19% 9%

59% 41%

31% 41% 29% 84% 39%

5%

3% 20% 27% 4%

18% 18% 38% 99% 15% 3% 2% 12%

38%

EE/Total

18% 4%

68%

22% 25% 20% 40% 35% 77%

18% 26%

0% 7% 10%

20% 37% 43% 17% 35%

9% 13%

1% 1% 5% 0% 24%

42%

50% 31% 34% 59%

27% 39% 32% 1% 24% 46% 51% 26%

31%

Estr./Total

134

Tabela 11 (3/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Atividades Esportivas

7,4

4,4

12,3

8,4

12,3 27,3 22,2 42,0 13,7 15,6

98,3 0,1

122,1 0,3 26,5 67,0 44,9 80,5 60,4 63,5

48,9 88,9 50,4

59,9 93,9 56,1

5,9 5,4 2,4 31,4 5,9

81,2 19,2

105,3 30,2 20,3 13,8 22,5 90,0 38,4

2,0 6,9 5,3 0,0 53,2

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

4,1 11,4 13,4 0,1 94,3

1,1

17,6

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

0,5 8,8 5,6 1,1

23,0 7,5 20,5 60,1 32,7 2,2 1,5 1,7

830,7

1.544,6

49,7 21,1 35,4 61,3 89,8 34,7 20,1 9,5

EE

Total

5,6 23,2 12,3 9,1

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

1995

0,0

4,5

6,8 9,6 4,5 18,9 13,9 37,4

15,0 0,1

0,1 4,7 0,4

2,0 3,2 7,0 10,5 9,1

5,0 3,0

0,0 0,1 0,3 0,0 12,9

5,5

1,6 3,7 2,0 3,7

10,2 6,8 7,5 0,3 18,2 17,4 10,3 2,3

258,6

Estrangeiras

0,9

3,3

7,4 30,0 18,2 19,5 32,7 10,5

8,8 0,1

10,9 0,3 5,3

12,4 5,2 13,1 48,1 23,4

19,1 8,0

2,1 4,4 7,8 0,1 28,2

11,1

3,6 10,7 4,7 4,3

16,4 6,8 7,4 0,8 39,0 15,2 8,3 5,4

455,3

Outras

89%

36%

47% 41% 49% 52% 23% 25%

81% 42%

82% 95% 90%

29% 39% 11% 35% 15%

77% 63%

49% 61% 39% 31% 56%

6%

8% 38% 46% 12%

46% 35% 58% 98% 36% 6% 8% 18%

54%

0%

37%

26% 14% 10% 24% 23% 59%

12% 23%

0% 5% 1%

10% 23% 31% 12% 24%

5% 10%

0% 0% 3% 1% 14%

31%

28% 16% 16% 41%

21% 32% 21% 1% 20% 50% 51% 25%

17%

EE/Total Estr./Total

10,0

14,4

35,7 72,7 52,0 92,9 74,1 66,3

131,7

68,5 99,3 55,9

19,5 18,8 32,4 105,5 49,1

99,9 30,7

5,6 12,1 16,5 0,3 118,9

24,3

8,0 32,9 17,0 12,1

71,2 29,0 45,7 75,7 104,0 44,7 27,8 14,3

1.802,6

Total

8,7

4,3

14,4 26,2 22,5 44,3 15,6 19,6

100,8

53,9 95,3 47,6

5,3 6,6 3,1 29,8 6,4

74,9 15,7

2,3 6,5 5,3 0,0 56,8

1,5

0,6 11,6 6,8 1,1

28,8 9,0 23,6 74,3 32,8 2,8 2,0 2,1

874,2

EE

1996

0,0

4,7

7,9 7,7 3,8 18,2 15,3 33,8

19,4 0,1

0,1 3,8 1,0

2,6 3,6 9,4 11,7 9,3

4,0 3,2

0,0 0,2 0,4 0,0 20,1

6,8

1,9 4,7 3,2 5,5

13,0 8,7 10,2 0,5 18,0 18,4 12,1 2,9

286,0

Estrangeiras

1,4

5,4

13,4 38,8 25,8 30,4 43,2 13,0

11,5

14,5 0,2 7,4

11,6 8,7 19,9 64,1 33,4

20,9 11,8

3,3 5,4 10,7 0,2 42,0

16,0

5,5 16,7 7,0 5,5

29,5 11,3 12,0 1,0 53,3 23,5 13,7 9,3

642,4

Outras

86%

30%

40% 36% 43% 48% 21% 30%

76%

79% 96% 85%

27% 35% 9% 28% 13%

75% 51%

41% 54% 32% 19% 48%

6%

7% 35% 40% 9%

40% 31% 52% 98% 32% 6% 7% 15%

48%

0%

33%

22% 11% 7% 20% 21% 51%

15%

0% 4% 2%

13% 19% 29% 11% 19%

4% 10%

0% 2% 3% 0% 17%

28%

24% 14% 19% 45%

18% 30% 22% 1% 17% 41% 43% 20%

16%

EE/Total Estr./Total

11,3

14,9

41,2 79,5 54,5 100,6 82,0 90,2

162,7 1,1

71,2 115,6 60,2

21,0 21,0 35,8 110,7 51,7

102,5 31,1

5,9 13,3 17,9 0,2 119,0

24,8

8,9 33,9 18,8 13,1

78,1 35,3 55,7 82,3 111,7 46,4 29,1 17,0

1.983,5

Total

9,7

4,2

15,1 26,8 22,4 44,8 15,1 21,5

120,2 0,7

55,8 111,1 49,2

4,2 6,1 3,2 27,7 6,1

76,9 17,1

2,3 6,9 5,1 0,0 52,2

1,2

0,6 8,8 7,6 1,0

26,9 8,2 27,1 80,6 34,0 2,4 1,8 2,1

919,3

EE

1997

0,0

5,8

10,2 10,9 5,7 24,1 19,0 55,3

24,8 0,2

0,1 4,0 1,9

3,3 4,2 11,3 11,9 11,8

3,0 3,1

0,0 0,1 0,5 0,0 17,7

8,4

2,2 6,1 3,2 5,5

14,9 12,5 13,6 0,5 20,1 20,3 13,8 3,9

354,2

Estrangeiras

1,6

4,8

15,9 41,8 26,4 31,7 47,8 13,4

17,7 0,1

15,4 0,4 9,2

13,5 10,6 21,3 71,1 33,7

22,6 11,0

3,5 6,3 12,3 0,2 49,1

15,2

6,2 19,1 7,9 6,6

36,3 14,5 15,0 1,2 57,5 23,7 13,6 10,9

710,1

Outras

86%

28%

37% 34% 41% 45% 18% 24%

74% 64%

78% 96% 82%

20% 29% 9% 25% 12%

75% 55%

40% 52% 29% 21% 44%

5%

6% 26% 41% 8%

35% 23% 49% 98% 30% 5% 6% 13%

46%

0%

39%

25% 14% 10% 24% 23% 61%

15% 23%

0% 3% 3%

16% 20% 32% 11% 23%

3% 10%

1% 1% 3% 1% 15%

34%

24% 18% 17% 42%

19% 36% 24% 1% 18% 44% 47% 23%

18%

EE/Total Estr./Total

135

Tabela 12 (1/3) VALOR ADICIONADO PELA INDÚSTRIA POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item 1.107,7

1.942,2

10%

25,3 20,3 38,8 100,5 54,1

108,1 40,5

121,7

5,3 12,6 11,8

7,8 35,6 19,8 14,0

76,2 34,5 58,6 89,2 111,7 50,6 28,4 13,3

2.156,5

Total

14,6

18,0

16,8

12,4

51,5 74,4 51,6 119,3 100,3 134,8

43,3 69,7 48,5 108,0 88,0 112,1

216,2 3,7

57%

Estr./Total

187,5 1,4

635,2

EE/Total

56,5 143,8 59,0

199,3

Outras

1998 Estrangeiras

60,2 118,6 52,9

18,5 20,3 35,4 90,9 50,4

98,3 33,2

110,3

5,4 11,1 11,1

7,7 31,9 18,3 14,1

68,2 32,5 54,4 88,6 101,7 48,2 27,3 11,3

EE

Total

13,4

5,6

28,1 33,0 23,6 81,9 25,0 57,6

190,6 3,1

47,4 143,6 52,0

15,5 7,2 4,6 36,3 8,4

85,6 22,0

63,3

2,6 6,9 5,4

0,9 10,8 9,7 1,2

29,9 11,1 35,3 88,1 41,7 4,0 1,8 2,6

1.213,2

EE

0,2

9,1

12,3 15,7 6,9 36,4 29,4 91,6

32,0 0,6

0,1 0,0 2,8

9,9 6,5 16,6 15,2 16,9

4,7 4,2

22,9

0,0 0,1 0,4

3,2 9,5 5,8 8,4

17,9 12,8 15,5 0,5 23,4 24,5 15,4 3,9

485,1

1,0

3,4

11,1 25,7 21,1 1,1 45,9 -14,4

-6,5 0,0

9,0 0,2 4,2

-0,1 6,5 17,6 49,0 28,8

17,8 14,2

35,5

2,6 5,6 6,0

3,7 15,2 4,3 4,4

28,4 10,6 7,8 0,6 46,6 22,0 11,1 6,8

458,1

Outras

1999 Estrangeiras

91%

31%

55% 44% 46% 69% 25% 43%

88% 84%

84% 100% 88%

61% 35% 12% 36% 16%

79% 54%

52%

50% 55% 46%

11% 30% 49% 9%

39% 32% 60% 99% 37% 8% 6% 19%

56%

EE/Total

2%

50%

24% 21% 13% 30% 29% 68%

15% 17%

0% 0% 5%

39% 32% 43% 15% 31%

4% 10%

19%

1% 1% 3%

41% 27% 29% 60%

23% 37% 26% 1% 21% 48% 54% 29%

22%

Estr./Total

15,1

21,4

63,4 84,1 58,1 132,4 123,1 182,4

232,9 3,5

58,3 220,9 78,8

29,6 21,9 46,4 112,7 60,9

129,9 51,3

141,6

6,2 14,0 12,3

9,5 41,3 20,1 15,5

83,5 41,6 61,9 93,6 127,3 59,2 32,4 15,8

2.539,5

Total

13,6

5,8

32,1 33,5 23,8 88,9 26,3 74,1

202,7 2,7

49,8 204,8 69,4

17,1 7,2 5,5 36,3 8,1

103,1 29,5

70,5

2,9 7,6 5,5

0,7 12,2 9,1 1,2

29,2 12,6 33,7 92,8 44,6 4,1 1,4 2,8

1.377,8

EE

0,3

10,6

15,6 18,6 8,7 40,8 42,2 119,3

36,0 0,7

0,1 0,0 4,5

11,6 7,8 20,6 19,5 21,2

6,1 5,7

30,5

0,0 0,1 0,5

4,2 11,9 5,9 9,2

17,3 17,4 17,2 0,5 26,4 28,9 17,7 4,4

609,0

1,2

5,0

15,7 31,9 25,6 2,6 54,7 -11,0

-5,8 0,0

8,4 16,1 4,9

0,9 6,9 20,3 56,8 31,7

20,7 16,0

40,6

3,3 6,3 6,3

4,6 17,2 5,1 5,1

37,1 11,5 11,0 0,4 56,3 26,2 13,3 8,6

552,7

Outras

2000 Estrangeiras

90%

27%

51% 40% 41% 67% 21% 41%

87% 78%

85% 93% 88%

58% 33% 12% 32% 13%

79% 58%

50%

46% 54% 44%

8% 30% 45% 8%

35% 30% 54% 99% 35% 7% 4% 18%

54%

EE/Total

2%

49%

25% 22% 15% 31% 34% 65%

15% 21%

0% 0% 6%

39% 36% 44% 17% 35%

5% 11%

22%

1% 1% 4%

44% 29% 29% 59%

21% 42% 28% 0% 21% 49% 55% 28%

24%

Estr./Total

136

Tabela 12 (2/3) CONTINUAÇÃO

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Reciclagem e Tratamento de Lixo Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

Manufatura de Equipamento de Transporte

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

Produção e Distribuição de Gás

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

de Combustível Nuclear

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Extração de Petróleo e Gás Natural

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

Manufatura de Produtos Metálicos

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Plásticos

Manufatura de Borracha

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Químicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Mineração de Outros Minérios

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

Atividades Esportivas

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Alimentos

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Total Nacional Por Setor

Item

14,4

6,2

23,8

16,2

32,7 36,2 24,2 111,0 25,1 67,2

239,3 3,9

269,6 4,6 72,2 97,2 63,7 163,4 137,8 203,5

60,3 190,5 77,2

9,6 8,5 6,6 33,4 9,0

118,0 33,2

73,5

3,3 7,0 5,3

0,7 13,1 10,3 1,3

69,9 201,9 88,3

22,2 24,8 54,5 121,2 71,3

153,0 59,1

160,1

7,2 14,2 12,5

11,8 47,5 24,4 18,0

27,1 12,3 34,1 108,7 40,4 4,3 2,4 3,4

1.465,2

2.832,9

94,5 45,2 64,3 109,3 138,8 68,8 39,2 19,3

EE

Total

0,3

12,0

17,2 23,2 11,1 53,6 45,7 140,3

45,9 0,5

0,4 10,4 9,4

5,9 9,2 24,8 23,5 25,1

9,6 5,4

37,6

0,1 0,2 0,4

5,4 14,8 8,0 11,1

21,7 18,8 18,1 0,6 30,8 31,9 21,0 5,2

712,8

1,5

5,6

22,4 37,8 28,4 -1,2 67,0 -4,0

-15,5 0,2

9,2 1,0 1,8

6,7 7,2 23,1 64,3 37,2

25,4 20,5

49,1

3,9 6,9 6,8

5,6 19,6 6,1 5,6

45,7 14,1 12,1 0,0 67,5 32,6 15,8 10,7

654,9

Outras

2001 Estrangeiras

89%

26%

45% 37% 38% 68% 18% 33%

89% 85%

86% 94% 87%

43% 34% 12% 28% 13%

77% 56%

46%

45% 49% 42%

6% 28% 42% 7%

29% 27% 53% 99% 29% 6% 6% 17%

52%

EE/Total

2%

50%

24% 24% 17% 33% 33% 69%

17% 11%

1% 5% 11%

26% 37% 46% 19% 35%

6% 9%

23%

1% 2% 4%

46% 31% 33% 62%

23% 42% 28% 1% 22% 46% 54% 27%

25%

Estr./Total

17,1

26,9

83,5 115,3 78,2 217,7 158,5 252,1

316,6 5,3

91,9 193,7 100,4

24,9 29,3 64,7 136,5 84,1

179,9 62,6

186,3

8,6 15,1 14,2

13,9 57,1 28,0 20,5

111,3 55,3 71,0 136,0 156,9 74,6 45,8 21,4

3.299,5

Total

14,8

6,1

34,2 40,6 26,9 146,2 24,7 68,3

269,7 4,4

77,3 182,0 84,6

9,7 8,6 6,5 33,4 8,8

130,5 31,1

77,6

3,7 6,8 5,9

0,6 14,2 10,4 1,2

25,6 13,3 34,8 135,0 36,6 3,2 0,6 3,1

1.593,5

EE

0,5

14,4

19,9 28,0 15,8 74,0 53,1 173,2

58,6 0,7

0,8 10,7 10,7

6,7 11,3 28,2 25,7 29,3

11,3 6,8

44,0

0,1 0,2 0,5

6,7 19,0 9,1 12,1

26,5 23,7 20,9 0,6 34,9 34,1 24,4 5,1

857,3

1,7

6,3

29,3 46,7 35,5 -2,4 80,7 10,6

-11,7 0,2

13,8 1,1 5,1

8,4 9,4 29,9 77,4 46,1

38,2 24,7

64,7

4,8 8,1 7,8

6,6 23,9 8,5 7,1

59,2 18,4 15,3 0,4 85,4 37,3 20,8 13,1

848,7

Outras

2002 Estrangeiras

87%

23%

41% 35% 34% 67% 16% 27%

85% 84%

84% 94% 84%

39% 29% 10% 24% 10%

73% 50%

42%

43% 45% 42%

5% 25% 37% 6%

23% 24% 49% 99% 23% 4% 1% 15%

48%

EE/Total

3%

54%

24% 24% 20% 34% 34% 69%

19% 13%

1% 6% 11%

27% 39% 44% 19% 35%

6% 11%

24%

1% 1% 3%

48% 33% 32% 59%

24% 43% 30% 0% 22% 46% 53% 24%

26%

Estr./Total

1,1 19,1

44,5

102,5 159,0 100,8 289,7 202,3 348,3

360,6 7,5

115,2 238,8 128,7

29,5 37,0 76,3 174,9 97,1

282,4 90,2

0,0 16,4

5,9

37,7 49,8 36,6 186,3 26,5 87,9

308,8 5,7

92,4 224,3 104,1

7,9 9,2 5,4 36,0 9,6

185,0 42,8

4,9 7,8 5,8 0,2 92,0

1,9

34,8 14,6 17,8 16,3 0,2 246,5

0,7 14,6 11,6 1,1

24,4 11,8 33,2 156,2 30,9 3,6 1,1 3,6

1.883,8

EE

18,3 68,1 33,4 25,0

146,6 66,7 79,6 157,3 190,7 91,7 59,1 26,6

4.199,0

Total

0,1 0,6

28,6

24,5 43,6 21,2 129,1 71,3 242,5

68,5 1,2

0,2 13,3 15,0

6,8 14,0 33,7 29,6 32,6

20,5 10,3

0,1 0,2 0,6 0,0 61,8

14,9

8,9 21,6 10,8 15,1

38,6 27,6 25,7 0,7 46,1 43,2 30,0 7,0

1.160,0

0,9 2,0

10,0

40,3 65,6 43,1 -25,7 104,5 17,9

-16,8 0,6

22,6 1,2 9,7

14,9 13,8 37,2 109,3 54,9

76,9 37,1

9,7 9,8 9,9 0,0 92,7

18,0

8,7 32,0 11,1 8,8

83,6 27,3 20,7 0,4 113,7 44,9 28,0 16,0

1.155,3

Outras

2003 Estrangeiras

2% 86%

13%

37% 31% 36% 64% 13% 25%

86% 76%

80% 94% 81%

27% 25% 7% 21% 10%

66% 47%

33% 44% 36% 86% 37%

5%

4% 21% 35% 4%

17% 18% 42% 99% 16% 4% 2% 14%

45%

EE/Total

14% 3%

64%

24% 27% 21% 45% 35% 70%

19% 16%

0% 6% 12%

23% 38% 44% 17% 34%

7% 11%

1% 1% 4% 0% 25%

43%

49% 32% 32% 60%

26% 41% 32% 0% 24% 47% 51% 26%

28%

Estr./Total

137

Tabela 12 (3/3) CONTINUAÇÃO

872 743 180 1.274 332 118 299

4.950

3.332

223

17.144

10.901

4.885

4.181

Manufatura de Bebidas

Manufatura de Tabaco

Manufatura de Têxteis

Manufatura de Roupas Têxteis, Calçados e Chapéus

Manufatura de Couro, Pele, Pena e Produtos Relacionados

Processamento de Madeira, Manufatura de Madeira,

104

2.761

Manufatura de Artigos para Cultura, Educação e

Manufatura de trabalhos de Arte e Outras Manufaturas

353 356 4 2.084 454 469

1.281

1.984

13

15.172

4.947

3.830

Mineração e Processamento de Minérios Não-Ferrosos

Mineração e Processamento de Minérios Não-Metálicos

Manufatura de Materiais Químicos Crus e Produtos

Fundição e Prensa de Metais Ferrosos

Fundição e Prensa de Metais Não-Ferrosos

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006 2.123

2.354 676

17.980

11.225

Manufatura de Produtos Minerais Não-Metálicos

Manufatura de Produtos Metálicos

81 246 3.755 233

125

1.536

4.971

382

Extração de Petróleo e Gás Natural

Processamento de Petróleo, Coque, e Processamento

Produção e Distribuição de Energia Elétrica e Aquecimento

Produção e Distribuição de Gás

886

6.638

Manufatura de Equipamentos de Comunicação,

6 2.136

133

2.416

Reciclagem e Tratamento de Lixo

Produção e Distribuição de Água

Outros

Atividades Culturais e Escritório

Manufatura de Instrumentos de Medição e Máquinas para

497

1.005

11.760

Manufatura de Máquinas e Equipamentos Elétricos

2.788

2.627

1.875

9.389

Manufatura de Equipamento de Transporte

Computadores e Outros Equipamentos Eletrônicos

1.507

1.509

8.135

Manufatura de Máquinas de Finalidades Especiais

33

19

936

3.384

1.236

1.983

939 1.786

4.397

14.900

Manufatura de Máquinas de Finalidades Gerais

743

64

328

127

3

16

2.636

Manufatura de Remédios

Bens de Capital e Alta Tecnologia

de Combustível Nuclear

981

3.624

Mineração e Lavagem de Carvão

Energia

1.987

508

9.473

Manufatura de Plásticos

464

222

2.245

223

106

1.053

Manufatura de Borracha

247

108

1.355

2.368

8.128

6.007

5.390

11.131

2.715

85

888

1.163

41

2.627

8.426

13.639

6.329

1.559

724

2.965

4.182

311 396

10.822

9

1.541

907

913

2.858

1.396

2.383

4.715

1.486

3.109

2.830

6.119

12.351

34

2.063

2.918

8.429

144.960

Outras

2.266

87

21

12

1.585

1.261

639

878

708

773

1.937

4.450

3.519

9

526

1.160

1.776

42.753

Estrang.

Manufatura de Fibras Químicas

Outros Insumos e Componentes

Químicos

Mineração de Outros Minérios

125

1.050

Mineração e Processamento de Minérios Ferrosos

Matérias-Primas e Insumos Básicos

189

1.332

4.354

Impressão, Reprodução e Mídia de Gravação

4.632

493

6.086

Manufatura de Papel e Produtos de Papel

Atividades Esportivas

129

2.323

Manufatura de Móveis

Bambu, Junco, Palmeira e Produtos de Palha

2.039

12.244

Manufatura de Alimentos

31.750

EE

88%

5%

18%

13%

9%

20%

19%

12%

21%

61%

76%

16%

65%

27%

6%

13%

5%

10%

10%

12%

9%

14%

31%

18%

28%

12%

4%

4%

31%

8%

6%

7%

2%

3%

7%

81%

22%

18%

17%

14%

1%

14%

34%

51%

22%

16%

15%

13%

17%

17%

7%

8%

2%

0%

19%

11%

28%

21%

21%

10%

6%

15%

0%

4%

2%

1%

34%

46%

15%

14%

30%

18%

40%

41%

21%

4%

16%

23%

15%

19%

EE/Total Est./Total

Número de Empresas (Unidades)

219.463

Total

Processamento de Alimentos de Produtos Agrícolas

Bens de Consumo

Por Setor

Total Nacional

Item EE

622,6

0,1

50,8

43,3

29,5

9,3

6,6

52,7

114,8

4,9

25,3

5,4

16,8

180,8

297,0

152,4

71,4

107,6

360,3

531,6

599,7

58,3

278,0

48,7

45,9

75,9

277,5

269,7

361,4

199,7

77,7

184,1

249,6

3,1

178,6

220,0

0,1

48,6

1.509,7 409,6

884,0

1.373,9 922,6

542,0

803,7

479,8

90,3

2.730,1 2.372,0

477,5

548,4

672,7

401,4

875,6

347,1

159,5

198,3

500,9

1.479,8 1.026,9

1.211,9

0,2

79,3

71,0

58,7

105,5

85,3

153,6

372,8

76,9

105,4

167,0

277,1

867,8

301,5

338,2

263,9

484,3

9,9

0,9

90,2

1.015,3

282,4

448,4

100,9

190,6

83,1

11,2

308,2

60,6

12,5

2,6

149,7

173,2

160,5

73,9

48,9

60,5

126,8

252,8

0,0

2,6

0,8

0,4

44,9

54,0

52,5

140,4

40,0

32,7

85,7

126,3

218,7

1,9

100,4

94,5

136,3

19,7

2,1

39,9

84,8

417,5

3,0

171,5

251,7

197,1

1,4

49,9

56,6

4,3

70,4

193,4

424,4

137,9

39,7

73,4

162,9

326,1

336,5

0,1

26,0

26,9

28,8

51,3

24,7

48,3

117,6

32,0

47,3

75,9

133,9

468,4

2,6

85,4

98,0

240,4

4.571,7

Outras

Ativos Totais Estrang.

19.526,2 10.159,4 4.795,1

Total

88%

2%

27%

27%

21%

67%

50%

45%

42%

86%

87%

75%

97%

89%

15%

32%

14%

29%

38%

55%

69%

51%

32%

64%

61%

50%

9%

8%

34%

31%

6%

24%

3%

6%

21%

99%

45%

27%

22%

52%

4%

30%

50%

67%

32%

33%

19%

24%

17%

56,4

2,1

110,5

925,7

534,2

773,3

308,5

476,9

230,9

26,8

602,0

11% 12%

176,7

112,2

242,9

230,1

366,4

174,7

76,1

71,6

219,7

604,0

505,9

0,1

28,4

26,4

25,9

60,0

51,0

71,9

148,9

39,8

46,7

97,7

156,4

406,6

178,9

154,5

126,2

241,5

8.688,5

49,2

0,0

28,3

245,7

109,4

518,7

145,6

220,5

94,5

21,7

512,1

122,0

108,4

209,3

31,5

106,9

20,7

21,4

23,6

112,1

382,4

212,0

0,0

15,5

15,7

11,5

5,0

3,8

21,5

41,0

2,3

8,5

3,1

9,7

82,4

176,2

69,4

33,1

47,5

3.842,4

EE

2,0

0,7

59,4

629,0

174,5

265,3

65,2

118,0

44,6

4,1

74,7

23,3

2,1

2,2

88,4

74,7

83,2

33,7

16,0

30,7

58,5

124,8

0,0

1,3

0,5

0,2

26,5

33,1

27,8

53,0

22,2

15,2

52,7

75,1

108,7

1,2

43,4

48,6

77,5

2.562,1

Estrang.

5,2

1,4

22,7

51,0

250,3

-10,7

97,7

138,4

91,9

0,9

15,1

31,5

1,8

31,4

110,2

184,9

70,8

21,0

32,1

76,9

163,1

169,1

0,1

11,5

10,3

14,3

28,4

14,2

22,6

55,0

15,3

23,0

41,9

71,5

215,6

1,5

41,6

44,5

116,4

2.284,0

Outras

87%

2%

26%

27%

20%

67%

47%

46%

41%

81%

85%

69%

97%

86%

14%

29%

12%

28%

33%

51%

63%

42%

35%

55%

59%

44%

8%

7%

30%

28%

6%

18%

3%

6%

20%

98%

45%

26%

20%

44%

4%

31%

54%

68%

33%

34%

21%

25%

19%

15%

12%

13%

2%

1%

38%

20%

48%

44%

22%

14%

10%

25%

0%

5%

2%

1%

44%

65%

39%

36%

56%

32%

54%

48%

27%

1%

28%

38%

32%

29%

EE/Total Est./Total

Valor Médio Anual do Capital Empregado Total

13%

2%

0%

37%

20%

46%

46%

25%

12%

9%

21%

0%

3%

1%

1%

43%

63%

34%

38%

52%

31%

51%

46%

25%

1%

30%

36%

28%

25%

EE/Total Est./Total

EE

0,0

18,2

30,7

18,5

7,6

3,7

26,5

56,1

2,7

12,3

3,4

13,0

118,6

253,3

86,0

42,3

119,1

725,5

407,1

291,4

45,3

122,1

27,7

35,4

47,5

211,6

160,9

216,7

110,3

34,0

112,0

46,8

8,0

210,6

37,7

0,2

24,4

2.146,3 355,2

1.005,6

1.327,2 786,7

451,0

743,3

321,3

46,7

1.356,3 1.214,9

863,8

429,2

385,8

502,3

692,7

368,1

154,9

188,5

537,5

1.590,7 902,3

1.198,3 464,2

0,2

59,4

74,1

59,0

146,7

111,7

113,8

298,8

90,2

121,6

257,7

388,0

934,7

257,4

243,5

268,9

781,1

18.781,5 7.145,2

Total

2,7

1,7

152,3

1.758,0

365,6

551,2

95,1

187,3

63,7

11,0

143,7

87,4

19,5

3,0

182,0

118,8

152,5

61,1

37,8

70,6

155,1

284,2

0,0

3,3

0,8

0,4

61,4

66,8

40,8

93,3

45,5

31,0

126,9

185,3

217,5

1,1

81,0

102,8

221,2

5.783,2

Estrang.

6,4

6,1

33,9

33,1

527,9

-10,6

195,0

339,4

147,3

1,7

-2,4

50,9

2,6

91,4

275,0

451,8

187,9

58,4

103,2

255,3

533,3

450,0

0,2

37,8

42,7

40,1

77,6

41,2

46,5

149,5

41,9

78,3

127,4

189,7

598,6

3,0

76,4

123,8

440,9

5.853,1

Outras

81%

2%

12%

17%

11%

59%

36%

29%

34%

73%

90%

84%

95%

76%

9%

18%

8%

23%

25%

39%

57%

39%

17%

31%

41%

31%

5%

3%

23%

19%

3%

10%

1%

3%

13%

98%

35%

16%

15%

38%

6%

21%

72%

82%

36%

42%

21%

25%

20%

24%

11%

10%

5%

1%

36%

17%

41%

39%

20%

13%

10%

24%

0%

6%

1%

1%

42%

60%

36%

31%

50%

25%

49%

48%

23%

0%

33%

38%

28%

31%

EE/Total Est./Total

Receita de Vendas de Produtos Industriais

138

Tabela 13 ESTRUTURA INDUSTRIAL CHINESA POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

139 Tabela 14 (1/3) VENDAS DE ATIVOS PÚBLICOS EMPRESA BRILLIANCE CHINA AUTOMOTIVE HOLDINGS CHINA BICYCLE CHINA FIRST PENCIL CHINA SOUTHERN GLASS HOLDING COMPANY LIMITED CHINA TEXTILE MACHINERY CHINA TEXTILE MACHINERY STOCK LTD. CHINA TRAVEL INTERNATIONAL INVESTMENT HONG KONG DAZHONG TAXI GUANGZHOU INVESTMENTS HAI HONG HOLDINGS HUAFA ELETRÔNICOS NO.2 TEXTILE MACHINERY SHANGHAI CHLOR-ALKALI SHANGHAI RUBBER BELT CO., LTD. SHANGHAI TYRE&RUBBER SHANGHAI VACUUM ELECTRON DEVICE CORPORATION SHANGHAI WING SUNG STATIONARY SHENZHEN KONKA ELETRÔNICOS SHENZHEN PETROCHEMICALS HOLDINGS SHENZHEN PROPERTY & RESOURCES SHENZHEN SHENBAO INDUSTRIAL SHENZHEN SHENBAO INDUSTRIES SHENZHEN ZHONGCHU SHENZHEN ZHONGHAO VICTOR ONWARD MANUFACTURING

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... BEIREN PRINTING MACHINERY CHINA-FUZHOU MANUFACTURING CHIWAN WARF HOLDINGS DENWAY INVESTMENT FIYTA HOLDINGS GLASS-CONTAINER PLANTS GUANGXI YUCHAI MACHINERY CO. (GYM) GUANGZHOU SHIPYARD INTERNATIONAL KUNMING MACHINE TOOL PLANT MAANSHAN IRON AND STEEL COMPANY OUTER GAOQIAO FREE TRADE ZONE PHOENIX BICYCLE CO. SHANGHAI DAJIANG (GROUP) STOCK COMPANY SHANGHAI DIESEL ENGINE SHANGHAI FOREVER BICYCLE COMPANY SHANGHAI HAIXIN COMPANY LIMITED SHANGHAI HERO SHANGHAI JIN JIANG TOWER SHANGHAI LIAN HUA FIBRE SHANGHAI PETROCHEMICAL SHANGHAI PORT CONTAINER COMPLEX SHANGHAI REFRIGERATOR COMPRESSOR SHANGHAI SANMAO TEXTILE SHANGHAI YAO HUA PILKINGTON GLASS COMPANY SHEKOU CONTAINER TERMINAL SHENZHEN GINTIAN INDUSTRY CO. SHENZHEN TELLUS MACHINERY AND ELETRÔNICOS CO. LTD SHENZHEN VANKE SHENZHEN YILI MINERAL WATER JOINT STOCK CO. LTD TSANN KUEN TSINGTAO UPJOHN SUZHOU PHARMACEUTICAL CO. YIZHEN FIBRE ZHAO SHANG HARBOUR SERVICE ZHUHAI SPECIAL ECONOMIC ZONE LIZHU PHARM. GROUP INC

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... CHENGDU TELECOMMUNICATIONS CABLE CO. CHINA FIRST PENCIL CO. DONGFANG ELECTRICAL MACHINERY CO. HARBIN POWER EQUIPMENT HUANENG POWER INTERNATIONAL INC. HUAXIN CEMENT CO. LUOYAND GLASS CO. SHANGHAI AUTOMATION INSTRUMENTATION SHANGHAI HAI XING SHIPPING CO. SHANGHAI LUJIAZUI FINANCE &TRADE ZONE SHANGHAI MATERIAL TRADING CENTRE CO. LTD. SHANGHAI POSTS & TELECOMMUNICATIONS EQUIPMENT SHANGHAI SHANGLING ELECTRIC APPLIANCES CO. LTD. SHANGHAI STEEL TUBE CO. LTD TAINJIN BOHAI CHEMICAL INDUSTRY YIZHENG CHEMICAL FIBRE CO. LTD. ZHENHAI REFINING & CHEMICALS ZHENHAI REFINING & CHEMICALS CO. LTD.

RECEITAS TOTAIS NO ANO..........................................................

TIPO DE TRANSAÇÃO

1992

NYSE “H” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “H” SHARE

1993

“H” SHARE

RECEITA SUBTIPO DE TRANSAÇÃO (US $ MILHÕES) 80,0 28,3 31,8 20,5 61,5 0,7 51,8 66,9 57,5 11,9 9,3 124,0 217,0 19,2 295,6 74,0 29,1 10,0 15,2 27,8 0,5 9,6 0,5 12,0 7,4

SETOR MANUFATURA MANUFATURA MANUFATURA VIDRO MÁQUINAS MANUFATURA TURISMO TRANSPORTE RODOVIÁRIO IMOBILIÁRIO QUÍMICOS ELETRÔNICOS MÁQUINAS QUÍMICOS PRODUTOS DE BORRACHA PRODUTOS DE BORRACHA ELÉTRICO/ELETRÔNICOS MANUFATURA ELETRÔNICOS PETRÓLEO/PETROQUÍMICOS IMOBILIÁRIO BEBIDAS BENS DE CONSUMO MANUFATURA IMOBILIÁRIO MANUFATURA

1.262,2

“B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “H” SHARE

27,0 37,3 15,2 51,9 7,0 187,5 52,0 39,2 18,1 585,0 60,0 60,7 20,0 78,4 32,0 36,8 23,0 51,3 17,3 342,0 180,0 29,4 17,0 108,0 29,0 54,6 10,8

MANUFATURA MANUFATURA PORTOS MANUFATURA MANUFATURA VIDRO MANUFATURA MANUFATURA FERRAMENTAS AÇO IMOBILIÁRIO MANUFATURA AGRICULTURA MÁQUINAS MANUFATURA MANUFATURA MANUFATURA TURISMO MANUFATURA PETRÓLEO/PETROQUÍMICOS PORTOS MANUFATURA MANUFATURA VIDRO PORTOS IMOBILIÁRIO MANUFATURA

“H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE JOINT VENTURE “H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE

63,6 8,1 105,0 115,0 30,0 319,5 21,7 16,0

IMOBILIÁRIO BEBIDAS ELETRÔNICOS MANUFATURA QUÍMICOS MANUFATURA PORTOS FARMACÊUTICOS

“B” SHARE “H” SHARE “B” SHARE

“H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “H” SHARE

1994

“H” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “H” SHARE ADR NA NYSE “B” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “B” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE “H” SHARE

2.849,3 57,9 7,6 62,3 156,6 625,0 20,2 117,9 17,4 204,0 133,6 12,9 23,8 52,5 31,8 52,8 308,1 185,0 156,8

2.226,1

Fonte: World Bank. Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006

TELECOMUNICAÇÕES MANUFATURA MÁQUINAS ELÉTRICAS MANUFATURA EQUIPAMENTOS DE ENERGIA CIMENTO VIDRO MANUFATURA CABOTAGEM SERVIÇOS SERVIÇOS MANUFATURA MANUFATURA MANUFATURA QUÍMICOS QUÍMICOS QUÍMICOS QUÍMICOS

140 Tabela 14 (2/3) CONTINUAÇÃO EMPRESA GUANGDONG ELECTRIC POWER INNER MONGOLIA ERDOS CASHMERE PRODUCTS JIANGLING MOTORS CORP. JILIN CHEMICAL INDUSTRIAL NORTHEAST ELECTRICAL TRANSMISSION SHANGHAI JINTAI TIBET PEARL STAR WEIFU FUEL INJECTION COMPANY YIZHENG CHEMICAL FIBRE CO.

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... ANHUI EXPRESSWAY CO. GUANGSHEN RAILWAY JINGWEI TEXTILE MACHINERY NANJING PANDA ELETRÔNICOS CO. QINGLING MOTORS CO. SHANGHAI PETROCHEMICAL

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... ANGANG NEW STEEL ANHUI CONCH CEMENT AVIATION INDUSTRIES OF CHINA BEIJING DATANG POWER GENERATION COMPANY BEIJING ENTERPRISES HOLDINGS LTD BEIJING NORTH STAR COMPANY LTD BEIJING YANHUA PETROCHEMICAL BENXI IRON & STEEL (BENGANG STEEL PLATES) CATIC SHENZHEN CHINA EASTERN AIRLINES CHINA NATIONAL AVIATION COMPANY (CNAC) CHINA SOUTERN AIRLINES CHINA TELECOM HONG KONG CHONGQING IRON AND STEEL FIRST TRACTOR HAINAN AIRLINES HEILONGJIANG ELECTRIC POWER HUBEI SANONDA COMPANY INNER MONGOLIA ERDOS CASHMERE PRODUCTS JIANGSU EXPRESSWAY JIANGXI COPPER LUTAI TEXTILE NANJING POSTS AND TELECOMMUNICATIONS EQUIP. SHANDONG CHENMING PAPER INDUSTRIAL SHANGHAI ZHENHUA PORT MACHINERY SHEZHEN EXPRESSWAY TIANJIN DEVELOPMENT HOLDINGS LTD. TIANJIN ZHONG XIN PHARMACEUTICAL GROUP CORPORATION LTD.

YANTAI CHANGYU PIONEER WINE ZHEJIANG EXPRESSWAY ZHEJIANG SOUTHEAST ELECTRIC COMPANY

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... CHINA NANNING DALIAN REFRIGERATION COMPANY HANGZHOU STEAM TURBINE CO. LTD HUANENG POWER INTERNATIONAL INC. JIANGLIN MOTORS JIANGSU MOBILE COMMUNICATION COMPANY JINZHOU HARBOR (GROUP) CO LTD. SHENZHEN SEG CO LTD WUHAN BOILER YANZHOU COAL MINING ZHU KUAN DEVELOPMENT

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... CHINA TELECOM (HONG KONG LTD) - 2 TRANCHES CHINA TOLL BRIDGES & ROADS GREAT WALL TECHNOLOGY SHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD SHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD SHANDONG INTERNATIONAL POWER DEVELOPMENT CO LTD SINOPEC KANTONS HOLDINGS

RECEITAS TOTAIS NO ANO..........................................................

TIPO DE TRANSAÇÃO

1995

B SHARES, SZ B SHARES,SH

B SHARES, SZ & ADRS ADRS AND H SHARES

“H” SHARE “B” SHARE “A” SHARES, SH B SHARES SZ “H” SHARE

1996

“H” SHARES “H” SHARES “H” SHARES “H” SHARES “H” SHARES “H” SHARES

1997

H SHARES H SHARES H SHARES H SHARES OFERTA PÚBLICA H SHARES H SHARES B SHARES H SHARES H SHARES H SHARES H SHARES/ADRS ADRS H SHARES H SHARES B SHARES B SHARES B SHARES B SHARES H SHARES H SHARES B SHARES B SHARES B SHARES B SHARES H SHARES H SHARES S SHARES OFERTA PÚBLICA H SHARES B SHARES & GDRS

1998

OFERTA PÚBLICA

OF.PÚBLICA INICIAL OF.PÚBLICA INICIAL

ADRS OFERTA PÚBLICA VENDA DIRETA OF.PÚBLICA INICIAL

OFERTA PÚBLICA OF.PÚBLICA INICIAL

OFERTA PÚBLICA OFERTA PÚBLICA

1999

OFERTA PÚBLICA IPO IPO OFERTA PÚBLICA OFERTA PÚBLICA OFERTA PÚBLICA IPO

RECEITA SUBTIPO DE TRANSAÇÃO (US $ MILHÕES) 110,0 52,0 45,0 200,2 60,0 22,0 11,0 21,5 127,0

SETOR EQUIPAMENTOS DE ENERGIA MANUFATURA AUTOMOBILÍSTICA PETROQUÍMICOS TRANSMISSÃO DE ENERGIA MANUFATURA HOTEL MÁQUINAS PETROQUÍMICOS

648,7 112,9 543,9 30,2 66,6 30,8 134,2

CONSTRUÇÃO FERROVIA MÁQUINAS ELETRÔNICOS MANUFATURA PETROQUÍMICOS

918,5 187,3 106,6 144,0 404,5 240,8 209,0 232,0 123,0 49,2 245,0 80,0 631,1 3.933,0 90,8 174,5 33,4 67,0 45,0 10,8 471,0 207,0 150,0 31,4 66,0 41,4 212,0 153,6 67,0 36,0 439,0 239,0

AÇO CIMENTO INDÚSTRIA ENERGIA DESCONHECIDO IMOBILIÁRIO QUÍMICOS AÇO MANUFATURA LINHA AÉREA LINHA AÉREA LINHA AÉREA TELECOMUNICAÇÕES AÇO AUTOMOBILÍSTICA LINHA AÉREA ENERGIA QUÍMICOS MANUFATURA PEDÁGIO METALÚRGICA (COBRE) MANUFATURA ELETRÔNICOS PAPEL MÁQUINAS PARA PORTOS ESTRADAS VAREJO FARMACÊUTICA AGRO NEGÓCIO INDÚSTRIA ELETRICIDADE

9.120,4 6,0 38,0 22,1 142,1 54,5 2,9 21,0 23,6 24,1 258,4 18,4

QUÍMICOS MANUFATURA ENGENHARIA/MANUFATURA ENERGIA AUTOMOBILÍSTICA TELEFONIA CELULAR TRANSPORTE E CABOTAGEM ELETRÔNICOS /MANUFATURA MANUFATURA MINERAÇÃO MANUFATURA

611,0 2.217,5 33,2 144,3 57,9 58,8 405,4 29,0

2.946,2

Fonte: World Bank. Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006

TELECOMUNICAÇÕES TRANSPORTE TERRESTRE MANUFATURA ELETRICIDADE ELETRICIDADE ELETRICIDADE PETRÓLEO E GÁS

141 Tabela 14 (3/3) CONTINUAÇÃO EMPRESA BEIJING - JINGTONG HIGHWAY BEIJING INTERNATIONAL AIRPORT CHANGCHUN GAS CO. LTD. CHENGDU COGENERATION PROJECT CHINA UNITED COMMUNICATIONS CHONGQING WUJIANG ELECTRIC POWER CO. FUJIAN MINDONG ELECTRIC POWER CO. GUANGXI GUIGAN ELECTRIC POWER GUANGXI WUZHOU COMMUNICATIONS CO. LTD. HUBEI CHANGYUAN ELECTRIC POWER DEVELOPMENT CO. HUBEI WUAN PEAK HEAT AND POWER COMPANY LTD. JIANGXI GANYUE EXPRESSWAY CO. PETROCHINA SHANGHAI PORT CONTAINER CO. LTD.

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... CHINA NETCOM EVERGREEN JOINT STOCK COMPANY LUANNAN PEAK HEAT AND POWER COMPANY LTD. ZHUCENG XINAO GAS COMPANY LIMITED ZOUPING PEAK CHP CO., LTD

RECEITAS TOTAIS NO ANO.......................................................... CHINA TELECOM HAINAN MEILAN AIRPORT HUAIAN XINAO GAS COMPANY LIMITED YANCHENG XINAO GAS COMPANY LIMITED ZHENGZHOU GAS COMPANY LIMITED ZHOUPING XINAO GAS COMPANY LIMITED

RECEITAS TOTAIS NO ANO..........................................................

TIPO DE TRANSAÇÃO

2000

VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS

2001

VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS

2002

VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS

VENDA PRIVADA OFERTA PÚBLICA OFERTA PÚBLICA

CHINA NATIONAL FOREIGN TRADE TRANSPORTATION (GROUP) CORP {SINOTRANS}

VENDA PRIVADA

SHENZHEN WATER GROUP SINOTRANS CO LTD YANGTZE ELECTRIC POWER CO.

RECEITAS TOTAIS NO ANO..........................................................

PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL

VENDA PRIVADA VENDA PRIVADA VENDA DE ATIVOS VENDA DE ATIVOS VENDA PRIVADA VENDA PRIVADA VENDA DE ATIVOS CONCESSÃO OFERTA PÚBLICA VENDA DE ATIVOS

325,0 386,0 43,5 56,5 5.600,0 86,1 150,0 83,3 53,0 79,6 10,1 159,5 2.890,0 303,8

SETOR ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA ENERGIA ENERGIA TRANSPORTE ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA

10.226,4 PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL

325,0 125,4 118,8 1,0 26,9

TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA

597,1 PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL TOTAL

1.430,0 97,9 33,8 14,5 17,7 0,3

TELECOMUNICAÇÕES TRANSPORTE ENERGIA ENERGIA ENERGIA ENERGIA

1.594,2

2003

BANMIAOZI GOLD PROSPECT BEIJING CAPITAL LAND LTD CHINA LIFE INSURANCE CO LTD

JIANGSU JIANGDONG GROUP CO LTD NANJING INTERNATIONAL EXHIBITION CENTER NINA HYDROELECTRIC PLANT QUJING - PHASE II SHENZHEN ENERGIA GROUP CO LTD SHENZHEN GAS CORP SHENZHEN GAS GROUP

RECEITA SUBTIPO DE TRANSAÇÃO (US $ MILHÕES)

DESCONHECIDO DESCONHECIDO

TOTAL PARCIAL

PARCIAL REABILITAR OPERAR E TRANSFERIR DESCONHECIDO

PARCIAL

0,8 120,2 3.021,6

PRIMÁRIO FINANCEIRA FINANCEIRA

65,0

TRANSPORTE

59,2 78,7 145,0 35,8 289,1 15,1 60,0

OUTROS OUTROS ENERGIA ENERGIA ENERGIA OUTROS ENERGIA

390,0

ÁGUA E ESGOTO

436,4 1.200,0

TRANSPORTE ENERGIA

5.917,0

Fonte: World Bank. Disponível em: http://rru.worldbank.org/Themes/Privatization/, acessado em 19 jun. 2006

142 Tabela 15 INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR FONTE DE FINANCIAMENTO (RMB BILHÕES) ANO

ORÇAMENTÁRIO

EMPRÉTIMOS DOMÉSTICOS

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

LEVANTAMENTO DE FUNDOS E OUTROS

1981

27,0

12,2

3,6

53,3

1982

27,9

17,6

6,1

71,5

1983

34,0

17,6

6,7

84,8

1984

42,1

25,8

7,1

108,3

1985

40,8

51,0

9,1

153,4

1986

45,6

65,8

13,7

186,9

1987

49,7

87,2

18,2

224,1

1988

43,2

97,8

27,5

296,9

1989

36,6

76,3

29,1

299,0

1990

39,3

88,5

28,5

295,4

1991

38,0

131,5

31,9

358,0

1992

34,7

221,4

46,9

505,0

1993

48,4

307,2

95,4

856,2

1994

53,0

399,8

176,9

1.153,1

1995 1996

62,1

419,9

229,6

1.340,9

(63,0)

(457,7)

(274,7)

(1.546,5)

62,6

457,4

274,7

1.541,2

1997

69,7

478,3

268,4

1.709,6

1998

119,7

554,3

261,7

1.936,0

1999

185,2

572,6

200,7

2.017,0

2000

210,9

672,7

169,6

2.257,7

2001

254,6

724,0

173,1

2.647,0

2002

316,1

885,9

208,5

3.094,2

2003

268,8

1.204,4

259,9

4.128,5

2004

325,5

1.378,8

328,6

5.486,7

PARTICIPAÇÃO DO TOTAL (%)

1981

28,1

12,7

3,8

55,4

1982

22,7

14,3

4,9

58,1

1983

23,8

12,3

4,7

59,2

1984

23,0

14,1

3,9

59,0

1985

16,0

20,1

3,6

60,3

1986

14,6

21,1

4,4

59,9

1987

13,1

23,0

4,8

59,1

1988

9,3

21,0

5,9

63,8

1989

8,3

17,3

6,6

67,8

1990

8,7

19,6

6,3

65,4

1991

6,8

23,5

5,7

64,0

1992

4,3

27,4

5,8

62,5

1993

3,7

23,5

7,3

65,5

1994

3,0

22,4

9,9

64,7

1995

3,0

20,5

11,2

65,3

1996

2,7

19,6

11,8

66,0

1997

2,8

18,9

10,6

67,7

1998

4,2

19,3

9,1

67,4

1999

6,2

19,2

6,7

67,8

2000

6,4

20,3

5,1

68,2

2001

6,7

19,1

4,6

69,6

2002

7,0

19,7

4,6

68,7

2003

4,6

20,5

4,4

70,5

2004

5,7

18,5

5,3

70,5

Notas: a) A partir de 1993, a fonte de financiamento se refere às apropriações financeiras. b) A partir de 1997, o ponto de corte para a inclusão das estatísticas passa de investimento no mínimo RMB 50.000 para RMB 500.000, exceto para investimentos imobiliários, coletivas rurais e investimentos individuais. Para a comparação os dados de 1996 foram convertidos e apresentados com ambas as bases de cálculo, com os dados sem parêntesis sendo calculados com o novo corte. Os dados anteriores a 1996 foram mantidos.

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

143 Tabela 16 INVESTIMENTOS EM INOVAÇÃO TÉCNICA POR FONTE DE FUNDOS (RMB BILHÕES)

ANO

1980 1985 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

RELAÇÃO ADMINISTRATIVA

FONTE DE FUNDOS APROPRIAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

EMPRÉSTIMOS DOMÉSTICOS

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

LEVANTAMENTO DE FUNDOS

OUTROS

GOVERNO CENTRAL

PROJETOS LOCAIS

2,4 2,0 1,4 1,8 1,7 2,0 3,1 3,1 3,8 2,9 3,6 6,1 10,7 15,5 16,5 16,7 19,2

3,4 18,7 23,3 27,0 41,1 60,5 80,1 83,0 80,4 83,0 79,6 84,5 93,3 104,1 108,2 122,0 158,8

0,0 0,6 2,7 3,4 3,6 5,3 8,5 21,3 32,1 35,4 27,2 21,9 23,7 21,8 24,7 31,2 38,0

8,0 22,6 44,1 45,5 50,9 72,3 122,8 167,5 193,0 218,5 252,2 302,0 288,4 345,0 419,5 485,6 622,1

0,0 1,1 7,4 5,4 5,0 6,1 10,7 15,1 15,8 16,6 18,6 22,6 21,5 22,0 22,2 26,7 32,2

2,4 10,5 20,6 22,8 27,9 37,0 63,3 90,9 108,1 124,9 140,8 174,0 158,2 186,2 213,1 195,3 191,6

11,4 34,4 58,3 60,2 74,4 109,1 156,3 200,9 221,8 236,6 251,4 277,7 290,3 324,6 379,3 479,7 670,9

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

144 Tabela 17 INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES) ANO

TOTAL

EE

COLETIVAS

EMPREENDIMENTOS INDIVIDUAIS

OUTROS

1980

91,1

74,6

4,6

11,9

1985

254,3

168,1

32,8

53,5

1986

312,1

207,9

39,2

64,9

1987

379,2

244,9

54,7

79,6

1988

475,4

302,0

71,2

102,2

1989

441,0

280,8

57,0

103,2

1990

451,7

298,6

53,0

100,1

1991

559,5

371,4

69,8

118,3

1992

808,0

549,9

135,9

122,2

1993

1.307,2

792,6

231,7

147,6

135,3

1994

1.704,2

961,5

275,9

197,1

269,8

1995

2.001,9

1.089,8

328,9

256,0

327,1

1996

2.291,4

1.200,6

365,2

321,1

404,5

1997

2.494,1

1.309,2

385,1

342,9

456,9

1998

2.840,6

1.536,9

419,2

374,4

510,0

1999

2.985,5

1.594,8

433,9

419,6

537,3

2000

3.291,8

1.650,4

480,1

470,9

690,2

2001

3.721,3

1.760,7

527,9

543,0

889,8

2002

4.350,0

1.887,7

598,7

651,9

1.211,6

2003

5.556,7

2.166,1

800,9

772,0

1.817,6

2004

7.047,7

2.502,8

996,6

988,1

2.560,4

Nota: a) Outros tipos de propriedade incluem: propriedade conjunta, S.A., empresas estrangeiras e empresas com fundos da China não-continental.

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

4.888,2

5.268,6

403,8

451,8

486,2

529,5

593,5

717,1

896,4

1.020,2

1.196,3

1.492,8

1.690,9

1.854,8

2.161,8

2.663,8

3.463,4

4.675,9

5.847,8

6.788,5

7.446,3

7.834,5

8.206,7

8.946,8

9.731,5

10.517,2

11.739,0

13.687,6

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

5.899,5

4.589,8

4.289,6

3.933,4

3.692,1

3.485,5

3.215,2

2.694,5

2.081,0

1.568,2

1.246,0

2.390,9

2.181,9

2.126,6

2.030,7

1.919,7

1.814,8

1.766,7

1.743,7

1.639,8

1.324,7

1.030,8

786,7

657,2

564,0

512,9

911,3

1.031,6

492,0

447,3

363,0

321,0

292,2

238,6

206,3

182,7

163,1

142,7

126,0

109,2

RURAIS

852,4

763,3

596,1

517,5

458,9

367,5

318,3

286,8

260,4

231,7

200,5

175,9

362,4

1978

FAMÍLIAS

PIB

ANO

3.508,5

3.086,6

2.761,6

2.559,1

1.644,5

1.480,8

1.391,7

1.302,9

1.170,5

1.038,8

2.118,7 2.369,9

948,5

872,5

785,2

669,1

598,6

450,0

349,2

283,0

225,2

203,3

172,7

149,0

6.235,1

5.130,4

4.191,8

3.681,3

3.262,4

2.947,6

2.763,1

2.515,4

2.333,6

2.030,1

1.685,6

1.298,0

831,7

594,0

473,2

433,9

462,4

374,2

309,8

264,1

136,7

212,6

118,4

1.925,4

1.741,8

1.575,4

1.369,7

1.050,2

781,5

588,8

467,6

398,4

360,4

316,0

233,1

196,5

166,8

170,9

149,3

125,3

52,4

25,1

38,7

64,8

-12,4

122,6

191,5

330,3

353,1

357,7

240,4

201,8

131,9

157,7

171,2

175,6

87,1

58,0

74,8

74,5

34,3

29,6

26,7

32,8

27,2

32,3

115,1 131,8

30,4

ESTOQUES

107,4

FIXO

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL

102,0

83,8

111,9 128,9

77,0

70,5

65,9

61,4

48,0

GOVERNO

104,1

97,3

89,0

74,6

66,7

URBANAS

CONSUMO FINAL

2.639,6

2.171,5

1.890,4

1.638,6

1.339,5

1.144,4

987,6

865,1

740,8

624,2

521,8

434,9

348,3

314,9

293,7

266,5

200,5

116,0

RECEITA

2.481,5

2.169,8

1.949,0

1.689,5

1.430,7

1.318,8

1.079,8

923,4

793,8

682,4

579,3

464,2

374,2

338,7

308,4

282,4

200,4

122,9

GASTO

367,2

295,2

256,3

200,8

158,0

191,1

235,3

191,8

135,5

88,3

49,9

33,6

43,9

24,7

19,0

7,2

4,0

2,9

“JUROS E PRINCIPAL”

158,1

1,8

-58,6

-50,9

-91,1

-174,4

-92,2

-58,2

-53,0

-58,2

-57,5

-29,3

-25,9

-23,7

-14,6

-15,9

0,1

-6,9

SUPERÁVIT PRIMÁRIO

CONTAS DO GOVERNO

-209,0

-293,5

-315,0

-251,7

-249,1

-365,4

-327,5

-250,1

-188,5

-146,4

-107,4

-63,0

-69,7

-48,4

-33,7

-23,1

-3,9

-9,7

SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO

1,16%

0,01%

-0,56%

-0,52%

-1,02%

-2,12%

-1,18%

-0,78%

-0,78%

-0,99%

-1,23%

-0,85%

-0,97%

-1,10%

-0,79%

-0,94%

0,01%

-1,53%

SP/ PIB

-1,53%

-2,50%

-2,99%

-2,59%

-2,78%

-4,45%

-4,18%

-3,36%

-2,78%

-2,50%

-2,30%

-1,82%

-2,62%

-2,24%

-1,81%

-1,37%

-0,43%

-2,16%

SO/ PIB

145

Tabela 18 PIB, COMPOSIÇÃO DOS GASTOS E CONTAS PÚBLICAS (RMB BILHÕES)

146 Tabela 19 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB, DE INFLAÇÃO E TAXA DE CRESCIMENTO DO INVESTIMENTO (%) Ano

PIB

1981

5,2

1985

13,5

1986

Inflação ao Consumidor

Investimento em Ativos Fixos Total

EE

Coletivas

Empreendimentos Individuais

5,5

-10,5

150,4

49,8

38,8

41,8

37,2

30,9

8,8

22,7

23,7

19,6

21,3

1987

11,6

21,5

17,8

39,6

22,6

1988

11,3

25,4

23,3

30,1

28,4

1989

4,1

118,0

-7,2

-7,0

-19,9

1,0

1990

3,8

103,1

2,4

6,3

-7,1

-3,0

1991

9,2

103,4

23,9

24,4

31,7

18,1

1992

14,2

106,4

44,4

48,1

94,8

3,3

1993

13,5

114,7

61,8

44,1

70,5

20,8

1994

12,6

124,1

30,4

21,3

19,1

33,5

99,4

1995

10,5

117,1

17,5

13,3

19,2

29,9

21,3

1996

9,6

108,3

14,8

10,6

11,3

25,4

23,7

1997

8,8

102,8

8,8

9,0

5,5

6,8

13,0

1998

7,8

99,2

13,9

17,4

8,9

9,2

11,6

1999

7,1

98,6

5,1

3.8

3,5

12,1

5,3

2000

8,0

100,4

10,3

3,5

10,7

12,2

28,5

2001

7,5

100,7

13,0

6,7

9,9

15,3

28,9

2002

8,3

99,2

16,9

7,2

13,4

20,1

36,2

2003

9,5

101,2

27,7

14,7

33,8

18,4

50,0

2004

9,5

103,9

26,8

15,5

24,4

28,0

40,9

(Ano anterior = 100)

109,3

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

Outros

147 Tabela 20 EMPREGO URBANO (MILHÕES)

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

11,1%

39,5%

29,4

4,3%

15,4%

0,5

0,1%

0,3%

74,0

10,8%

37,4%

28,3

4,1%

14,3%

0,5

0,1%

0,2%

1997

71,3

10,2%

35,3%

26,7

3,8%

13,2%

0,4

0,1%

0,2%

1998

52,2

7,5%

25,2%

17,7

2,5%

8,5%

1,4

0,2%

0,7%

0,5

0,1%

0,2%

4,8

0,7%

2,3%

1999

47,3

6,7%

22,5%

15,2

2,2%

7,2%

1,4

0,2%

0,7%

0,5

0,1%

0,2%

6,0

0,9%

2,9%

2000

42,7

5,9%

18,4%

13,1

1,8%

5,7%

1,6

0,2%

0,7%

0,4

0,1%

0,2%

6,9

1,0%

3,0%

2001

38,1

5,2%

15,9%

11,1

1,5%

4,6%

1,5

0,2%

0,6%

0,5

0,1%

0,2%

8,4

1,2%

3,5%

2002

33,8

4,6%

13,6%

9,4

1,3%

3,8%

1,6

0,2%

0,6%

0,5

0,1%

0,2%

10,8

1,5%

4,4%

2003

30,7

4,1%

12,0%

8,2

1,1%

3,2%

1,7

0,2%

0,7%

0,4

0,1%

0,2%

12,6

1,7%

4,9%

2004

28,4

3,8%

10,7%

7,4

1,0%

2,8%

1,9

0,3%

0,7%

0,4

0,1%

0,2%

14,4

1,9%

5,4%

EMPRESAS PRIVADAS

S.A.

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

Total

Participação no Total

Participação no Total Urbano

INDIVÍDUOS AUTOEMPREGADOS

Participação no Total Urbano

EMPRESAS ESTRANGEIRAS

Participação no Total

EMPRESAS COM FUNDOS DE HONG KONG, MACAO E TAIWAN

Total

ANO

Participação no Total Urbano

75,4

1996

Total

Participação no Total Urbano

1995

Total

Participação no Total

CORPORAÇÕES LIMITADAS

Total

PROPRIEDADE CONJUNTA

Participação no Total Urbano

COOPERATIVAS

Participação no Total

ANO

COLETIVAS

Participação no Total

EMPRESAS ESTATAIS

1995

3,2

0,5%

1,7%

4,9

0,7%

2,5%

2,7

0,4%

1,4%

2,4

0,4%

1,3%

15,6

2,3%

8,2%

1996

3,6

0,5%

1,8%

6,2

0,9%

3,1%

2,7

0,4%

1,3%

2,8

0,4%

1,4%

17,1

2,5%

8,6%

1997

4,7

0,7%

2,3%

7,5

1,1%

3,7%

2,8

0,4%

1,4%

3,0

0,4%

1,5%

19,2

2,8%

9,5%

1998

4,1

0,6%

2,0%

9,7

1,4%

4,7%

2,9

0,4%

1,4%

2,9

0,4%

1,4%

22,6

3,2%

10,9%

1999

4,2

0,6%

2,0%

10,5

1,5%

5,0%

3,1

0,4%

1,5%

3,1

0,4%

1,5%

24,1

3,4%

11,5%

2000

4,6

0,6%

2,0%

12,7

1,8%

5,5%

3,1

0,4%

1,3%

3,3

0,5%

1,4%

21,4

3,0%

9,2%

2001

4,8

0,7%

2,0%

15,3

2,1%

6,4%

3,3

0,4%

1,4%

3,5

0,5%

1,4%

21,3

2,9%

8,9%

2002

5,4

0,7%

2,2%

20,0

2,7%

8,1%

3,7

0,5%

1,5%

3,9

0,5%

1,6%

22,7

3,1%

9,2%

2003

5,9

0,8%

2,3%

25,5

3,4%

9,9%

4,1

0,5%

1,6%

4,5

0,6%

1,8%

23,8

3,2%

9,3%

2004

6,2

0,8%

2,4%

29,9

4,0%

11,3%

4,7

0,6%

1,8%

5,6

0,7%

2,1%

25,2

3,4%

9,5%

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

148 Tabela 21 EMPREGO RURAL (MILHÕES)

ECV

Total

Participação no Total

Participação no Total Rural

Total

Participação no Total

Participação no Total Rural

Total

Participação no Total

Participação no Total Rural

ANO

INDIVÍDUOS AUTOEMPREGADOS

EMPRESAS PRIVADAS

1995

128,6

18,9%

26,3%

4,7

0,7%

1,0%

30,5

4,5%

6,3%

1996

135,1

19,6%

27,5%

5,5

0,8%

1,1%

33,1

4,8%

6,7%

1997

130,5

18,8%

26,4%

6,0

0,9%

1,2%

35,2

5,1%

7,1%

1998

125,4

17,9%

25,4%

7,4

1,1%

1,5%

38,6

5,5%

7,8%

1999

127,0

18,0%

25,6%

9,7

1,4%

2,0%

38,3

5,4%

7,7%

2000

128,2

17,8%

26,2%

11,4

1,6%

2,3%

29,3

4,1%

6,0%

2001

130,9

17,9%

26,7%

11,9

1,6%

2,4%

26,3

3,6%

5,4%

2002

132,9

18,0%

27,1%

14,1

1,9%

2,9%

24,7

3,4%

5,1%

2003

135,7

18,2%

27,8%

17,5

2,4%

3,6%

22,6

3,0%

4,6%

2004

138,7

18,4%

28,5%

20,2

2,7%

4,2%

20,7

2,7%

4,2%

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

427,2

464,2

1411,7

1564,7 474,0

1690,1 399,0

TOTAL NACIONAL

1496,5 1192,5

2401,0 1883,9 395,2

2624,5 2056,8 397,7

2935,6 2321,4 404,5

3539,5 2882,1 409,5

4063,2 3357,4 430,2

4638,6 3882,7 464,2

ANO

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

TOTAL URBANO

1995

Participação no Total Urbano

Participação no Total Nacional

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

10,0% 12,0%

10,6% 12,8%

11,6% 14,2%

13,8% 17,4%

15,2% 19,3%

16,5% 21,0%

23,6%

30,3%

32,9%

28,5% 35,8%

Total

70,1

68,9

69,7

73,7

80,5

86,1

93,0

118,7

120,3

114,7

Participação no Total Nacional

1,5%

1,7%

2,0%

2,5%

3,1%

3,6%

7,7%

Participação no Total Urbano

1,8%

2,1%

2,4%

3,2%

3,9%

4,6%

5,5%

7,6%

8,5%

9,6%

Total

22,7

18,3

15,3

12,8

11,6

Participação no Total Nacional

0,5%

0,5%

0,4%

0,4%

0,4%

0,0%

0,0%

Participação no Total Urbano

0,6%

0,5%

0,5%

0,6%

0,6%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

Total

6,8

6,0

5,6

5,3

4,5

4,4

4,0

3,1

3,4

3,2

Participação no Total Nacional

0,1%

0,1%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

Participação no Total Urbano

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

0,3%

Total

218,2

168,9

129,9

92,5

67,1

52,1

37,5

Participação no Total Nacional

4,7%

4,2%

3,7%

3,1%

2,6%

2,2%

0,0%

5,6%

5,0%

4,5%

4,0%

3,3%

2,8%

2,2%

0,0%

0,0%

0,0%

Participação no Total Urbano

Total

Total

115,9

93,9

74,5

59,8

50,9

40,8

36,2

36,0

27,7

23,1

S.A.

2,5%

2,3%

2,1%

2,0%

1,9%

1,7%

1,5%

Participação no Total Nacional

CORPORAÇÕES LIMITADAS

Participação no Total Urbano

3,0%

2,8%

2,6%

2,6%

2,5%

2,2%

2,1%

2,3%

2,0%

1,9%

73,9

60,1

50,5

40,9

36,9

33,6

29,5

26,2

22,1

20,4

1,6%

1,5%

1,4%

1,4%

1,4%

1,4%

1,4%

1,9%

1,8%

1,8%

1,8%

1,8%

1,8%

1,7%

1,7%

1,6%

1,7%

115,1

87,9

70,0

55,5

47,7

39,6

34,5

31,1

25,8

19,4

2,5%

2,2%

2,0%

1,9%

1,8%

1,7%

1,3%

3,0%

2,6%

2,4%

2,4%

2,3%

2,1%

2,0%

2,0%

1,8%

1,6%

EMPRESAS ESTRANGEIRAS

EMPRESAS COM FUNDOS DE HONG KONG, MACAO E TAIWAN

Total

PROPRIEDADE CONJUNTA

Participação no Total Nacional

COOPERATIVAS

Participação no Total Urbano

Total

COLETIVAS URBANAS

Participação no Total Urbano

Participação no Total Nacional

EMPRESAS ESTATAIS

149

Tabela 22 MASSA SALARIAL POR ESTRUTURA DE PROPRIEDADE (RMB BILHÕES)

150

MANUFATURA

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE, GÁS E ÁGUA

CONSTRUÇÃO

SERVIÇOS DE TRANSPORTE, ESTOCAGEM, CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES

SERVIÇOS FINANCEIROS E SEGUROS

SETOR IMOBILIÁRIO

SAÚDE, ESPORTES E BEMESTAR SOCIAL

PESQUISA CIENTÍFICA E SERVIÇOS POLITÉCNICOS

AGÊNCIAS DO GOVERNO, PARTIDO E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

482

663

873

760

720

650

630

605

670

661

628

821

1073

924

902

754

758

751

853

807

892

1190

1272

1532

1383

1234

1170

1164

1268

1133

1989

1401

2081

2248

2419

2423

1960

1992

1999

2123

1875

1990

1559

2289

2648

2667

2697

2200

2247

2263

2411

2115

1991

1665

2505

2883

2924

2967

2355

2476

2417

2580

2277

1992

1845

2889

3354

3406

3452

2967

3082

2883

3130

2774

1993

2043

3562

4317

4182

4604

3885

4278

3494

3898

3512

3793

1994

2821

4508

6124

5498

6212

7017

5997

5267

6212

4967

5744

1995

3527

5352

7734

6512

7572

7595

6884

6009

6835

5528

6854

1996

4038

5798

8701

6992

8546

8679

7897

6967

7984

6344

7643

1997

4304

6008

9541

7388

9303

10012

8570

7794

8974

6985

6891

1998

4522

6981

10324

8171

10302

10898

9441

8704

10146

7776

8258

1999

4813

7611

11239

8734

11345

12249

10475

9899

11543

8982

9762

2000

5132

8554

12458

9512

12613

13729

11626

11234

13221

10048

10198

2001

5702

9590

14132

10299

14318

16605

13111

13340

16218

12152

11488

2002

6326

10876

15799

11231

16030

19648

14465

15281

19006

13987

13559

ANO

1978 1980 1985

Fonte: China Statistical Yearbook, várias edições. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/, acessado em 19 jun. 2006

OUTROS

AGROPECUÁRIA

Tabela 23 SALÁRIOS MÉDIOS NAS EMPRESAS ESTATAIS POR SETOR DE ATUAÇÃO (RMB)

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