O Leme Jornal da Escola Profissional do Pico

O Leme Jornal da Escola Profissional do Pico Jornal da Escola Profissional do Pico Este ano decidimos fazer um dia diferente subordinado ao tema “A...
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O Leme Jornal da Escola Profissional do Pico

Jornal da Escola Profissional do Pico

Este ano decidimos fazer um dia diferente subordinado ao tema

“Alimentação Saudável e Sustentável” Após o içar da bandeira na presença de toda a comunidade escolar e de um representante da Câmara Municipal da Madalena, o curso de Reativar Técnico Auxiliar de Saúde sob a orientação do formador Pedro Ávila, brindou- nos com uma apresentação sobre o tema, onde foram referidas noções com alimentação saudável, alimentação sustentável, incompatibilidades alimentares, macro e micronutrientes e alguns mitos em torno da alimentação

Eco-CHEFS

O ponto alto do dia foi o concurso . Participaram no evento 6 equipas de formandos de vários cursos e a prova consistiu na preparação de pelo menos um prato saudável com os ingredientes existentes num cabaz surpresa. Foi muito interessante ver a motivação e criatividades dos participantes bem como a curiosidade de toda a comunidade escolar. No final o nosso júri provou e declarou “AS Pipocas” como vencedora do concurso. Para terminar, após o almoço a Drª Ana Simas falou-nos do combate ao desperdício alimentar. Toda a comunidade escolar está de parabéns pela sua participação neste atividade bem como em tantas outras que se desenvolveram ao longo do ano letivo. Obrigado a todos e

SEJAMOS ECO!!!

Ficha Técnica Administração: Escola Profissional do Pico Direção e Redação: Gilberta Pereira, José Ângelo Azevedo Paginação e Grafismo: José Ângelo Azevedo Colaboradores: Bernice Goulart; José Carlos Garcia; Maria das Dores Silva; Nilde Vieira; Nuno Porto; Pedro Ávila; Pedro Correia; Raquel Pereira; Vera Freitas; Vera Medeiros Tiragem:1100 exemplares contatos: telf 292623661/3 Fax: 292623666 Email: [email protected] Impressão: Gráfica “o Telegrapho” - 9900-144 Horta.

Caros leitores dO Leme, nesta edição irei falar-vos sobre educação. Imagino que estejam a pensar sobre o tão evidente que parece ser o tema, tratando-se de um jornal escolar, e de um assunto que, nO Leme, é sempre debatido ora por formandos, ora por formadores, e principalmente pela Diretora Pedagógica da EPP, Maria Silva, que se preocupa profundamente com o que está à volta da formação/educação, mais precisamente com o que poderá ser mais eficaz, ao nível de eficientes estratégias, que vão ao encontro das expetativas dos mais jovens que vivem numa sociedade em permanente mudança, multicultural, desigual. O sistema educativo não se encontra enquadrado na conjetura social que hoje se vive! É mais fácil dizermos que “os alunos/jovens de hoje em dia não querem nada”, quando todos nós sabemos que não é esta a realidade. Temos um sistema que arrasta os alunos num percurso escolar que não lhes dá prazer realizar. Separam-se os melhores alunos - os de mérito, os de excelência daqueles considerados menos competentes. Os primeiros, muitos deles, trabalham sobre pressão a dos pais, a dos professores, a do sistema. Os segundos, alguns deles, etiquetados de menos capazes, abrangidos por “programas adaptados” vão se arrastando! Desculpem o discurso um tanto “duro”, mas é aflitivo quando “nos chegam às mãos” jovens que ao serem questionados, no primeiro dia de aulas, se estão entusiasmados por frequentarem uma formação mais prática e quais as expetativas em relação ao curso, respondem-nos, com um olhar vazio, que não sabem! Estes jovens herdaram, desde muito cedo, um futuro que não lhes pertence e que lhes foi imposto por situações familiares, sociais, económicas que devem ser olhadas de forma crítica e séria por um sistema - caducado - que pode e deve “salvar” estes jovens, devolvendo-lhes os sonhos, as vontades, os anseios, impondo-lhes a responsabilidade de “serem mais”! A escola é o veículo que conduz o ser humano à sua formação integral um ser criativo, curioso, crítico, tolerante e liberal preparado para viver numa sociedade que já mudou!

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Um certo orador, num certo Congresso da Formaço Profissional mencionou o título de uma obra que, por curiosidade, procurei e li com algum entusiasmo, ao tratar de assuntos relacionados com a educaço numa sociedade em constantes e rápidas mudanças. Teaching as a Subversive Activity de Neil Postman e Charles Weingartner, embora datado de 1969, afigura-se muito atual, alertando-nos para o facto de os nossos sistemas de ensino, por vezes, parecerem ter ficado parados no tempo enquanto tudo  nossa volta tenha disparado quase  velocidade da luz! Urge conceber uma educaço completamente diferente, mais relevante do que aquela que as nossas escolas tm conseguido refletir até aos nossos dias. Uma educaço que desenvolva nos jovens competncias que os levem a aplicar as melhores estratégias disponíveis para sobreviverem num mundo cheio de desafios, incertezas e oportunidades sem precedentes. As sociedades esto em constante “renovaço”, esperando-se que a escola seja o principal meio de desenvolver, nas crianças e jovens, atitudes e competncias de criticismo social, político e cultural. A mudança no é novidade! O que é novo é o grau de mudança. A mudança mudou! A mudança ocorre to rapidamente que qualquer um de

resposta a perguntas. E novo conhecimento resulta de novos questionamentos; frequentemente, novas questes sobre velhas questes. Depois de se aprender a fazer perguntas – relevantes, apropriadas e substanciais – aprendese a aprender e ninguém nos poderá impedir de aprender o que quer que seja ou precisemos de saber. Os bons aprendentes tm confiança na sua capacidade para aprender (embora também se possam sentir, por vezes, frustrados e desencorajados); acreditam profundamente na sua capacidade para resolver problemas, e, se falharem num, no ficam incapacitados de confrontarem outro, até gostam de os resolver; parecem saber bem o que é relevante para a sua sobrevivncia e o que no é; preferem confiar nos seus próprios julgamentos; reconhecem, com o passar dos anos, que um incrível número de pessoas no sabe do que está a falar, a maior parte das vezes. Como consequncia, suspeitam das “autoridades”, especialmente das que desencorajam as pessoas a confiarem nos seus próprios julgamentos, opinies ou discernimentos; no tm medo de errar; reconhecem as suas limitaçes e no sofrem qualquer trauma ao concluírem que aquilo em que acreditam afinal “no é bem assim”. Por outras palavras, conseguem mudar de ideia, mas no esto

nós, no curso das nossas vidas tem de interiorizar uma série de valores, crenças e padres de comportamento que sejam viáveis, ou pareçam viáveis, para cada um de nós pessoalmente. E logo que tenhamos identificado um sistema que pareça resultar, acaba por se tornar irrelevante porque “tanto mudou enquanto o estávamos a construir”. Tudo isto também se aplica, é claro, ao nosso sistema educativo. O conhecimento é produzido em

interessados em mudar o caráter da sua mente; no respondem rapidamente, preferindo ter acesso a mais informaço; so flexíveis; tm quase sempre um ponto de vista sobre uma situaço, mas so capazes de mudar para outras perspetivas para ver o que podero encontrar; compreendem que as respostas so relativas; que tudo depende do sistema no qual se trabalha (o que é verdade num

sistema poderá no o ser verdade noutro). Por isso, ao responder a uma questo, os bons aprendentes, frequentemente, começam com “isso depende”; tm um grande respeito pelos factos; sabem colocar questes pertinentes; so persistentes em examinar as suas próprias assunçes; usam definiçes e metáforas como instrumentos para formular o seu pensamento, e, raramente, so armadilhados pela sua própria linguagem; so cautelosos e precisos ao fazerem generalizaçes; so observadores cautelosos e reconhecem que a linguagem tem tendncia a obscurecer diferenças e a controlar perceçes; no precisam de uma soluço absoluta, final, irrevogável para qualquer problema; a frase “eu no sei” no os deprime e certamente que a preferem do que s várias formas de semântica sem sentido que passam por respostas a questes, para as quais ainda no há (ou nunca haverá) soluço. É nestes ambientes, com caráter investigativo, que estes comportamentos se desenvolvem. Um ambiente em que o espetro global de comportamentos de aprendizagem – atitudes e competncias – so sempre utilizados, de problema em problema, do pré-escolar ao secundário.  pergunta “De que so feitos estes ambientes?”, os autores referenciados respondem: “de Professores, alunos, problemas e estratégias para resolver os problemas”. Segundo Postman e Weingartner, no poderá haver inovaço significativa na educaço/ensino se no centro no estiverem as atitudes do professor. As crenças, sentimentos e assunçes dos professores so o “ar” do ambiente de ensino-aprendizagem e determinam a sua qualidade de vida. Quando o ar está poluído, o aluno fica envenenado, a no ser que sustenha a respiraço (o que é muito usado pelos alunos como defesa ao envenenamento intelectual, mas resulta, na maioria das vezes, em suicídio por sufocaço). O professor deve envolver os alunos em

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O recente Sistema Operativo Windows 10, permite fazer uma gestão otimizada dos seus recursos, permitindo melhorar a autonomia dos computadores portáteis. Esta nova funcionalidade deste Sistema Operativo, permite ao utilizador identificar as aplicações do próprio Sistema Operativo e as instaladas que consomem mais energia quando o computador está a utilizar a bateria. Esta funcionalidade permite saber qual a autonomia restante do seu computador portátil, além de podermos aceder a essa informação na barra de tarefas, podemos também verificar essa informação em Definições Sistema Poupança de Energia.

Se clicarmos na opção utilização da bateria conseguimos verificar num intervalo de 24 horas / 48 horas ou 1 semana da utilização dos recursos de sistema, ecrã, Wi-Fi e das aplicações utilizadas.

Para optimizar a autonomia do seu portátil impedindo que determinada aplicação consuma bateria, clique na opção Alterar definições de aplicações em segundo plano e desative as aplicações que não necessite, para que estas não estejam a ser executadas em segundo plano e consequentemente a consumir bateria.

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O fenómeno chamado “ponte de água” foi descoberto no século XIX que consiste em sujeitar um líquido extremamente puro a altas voltagens quando este se encontra em dois recipientes próximos um do outro.

Pode-se observar então que o líquido sobe pelas laterais dos recipientes formando uma ponte de água flutuante que flui para ambos os lados entre os dois.

de densidade e estrutura. Com o auxílio de uma equipa holandesa descobriu-se ainda que a ponte de água flutuante produz água carregada Este fenómeno voltaria a ser alvo de eletricamente e armazena carga por estudo em 2007. Investigadores um curto intervalo de tempo. austríacos demonstraram que este Neste fenómeno, o líquido é carregado processo altera o estado da água positiva ou negativamente conferindo-lhe propriedades exclusivas dependendo se contém mais ou

menos protões (cargas positivas constituintes do núcleo de um átomo). O estudo mostra que na água anódica (com carga positiva) formam-se protões devido à eletrólise gerada pela alta voltagem. Estes protões fluem através da água para a água catódica (carga negativa) sendo aqui neutralizados por iões hidroxilo (OH-). Haverá sempre excesso de protões em um dos recipientes em relação ao outro. Caso haja uma quebra na ponte, a carga mantém-se, criando assim diferença de potencial. Os primeiros estudos apontam para que esta carga se mantenha por cerca de uma semana. Uma das aplicações em estudo é a construção de baterias para além da possibilidade de produzir ácidos ou substâncias alcalinas sem recorrer a água ácida ou alcalina abrindo caminho a agentes de limpeza ecológicos e diminuição de resíduos químicos. Formadora Vera Medeiros

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atividades que produzam conhecimento: definir, questionar, observar, classificar, generalizar, verificar, aplicar… porque todo o conhecimento é resultado destas atividades. Tudo o que pensamos saber sobre astronomia, sociologia, química, biologia, linguística… foi descoberto ou inventado por alguém que era mais ou menos perito em usar métodos indutivos de investigaço. As disciplinas estão transformadas em jogos de “Trivia”, cujo objetivo é acertar nas respostas, só funcionando se os participantes na realidade derem algum valor ao prémio, neste caso, a nota. No decorrer deste processo muito pouca, ou nenhuma, atividade intelectual (de substância) ocorreu. A escola deve consistir de procedimentos especificamente intencionados a ajudar o aprendente a aprender! O propósito da “nova educaço” é “produzir” pessoas que possam lidar eficazmente com a mudança. Para muitos a escola é um sítio hostil, especialmente para crianças menos favorecidas que, frequentemente, no aprendem o que as escolas dizem que ensinam e, por isso, abandonam ou so excluídas

comunidade em vez de seus inimigos, e muitas vezes verdadeiras fontes de ameaças. Uma coisa é sobreviver num ambiente onde a mudança ocorre muito devagar, ou onde ela nem aconteça… mas uma situaço paradoxal desenvolve-se quando a mudança se torna a principal misso do ensino. A tarefa vira-se do avesso – a sobrevivncia, num ambiente em rápida mudança, depende quase exclusivamente em ser-se capaz de identificar quais dos “velhos” conceitos so relevantes para as exigncias impostas pelas novas ameaças  sobrevivncia e quais no o so. Aí, uma nova tarefa educacional torna-se crítica: fazer com que o grupo “desaprenda” (se esqueça) dos conceitos irrelevantes como condiço prioritária  aprendizagem. O que se está, ento, a dizer é que o “esquecimento seletivo” é necessário  sobrevivncia. A nova educaço tem de ter como propósito o desenvolvimento de um novo tipo de pessoa, uma pessoa que – em resultado da interiorizaço de uma série de conceitos diferentes –

delas logo que atinjam a idade em que seja legalmente possível faz-lo. Estes fracassos/insucessos, que so mundiais, no desaparecem. Mantmse na comunidade fazendo parte de uma populaço crescente e interminável, dedicada a tentar igualar uma sociedade que os insultou e muitas vezes os rejeitou na escola. Aqueles autores defendem que o dinheiro que se investe neste tipo de alunos deveria ser aplicado  melhoria do ambiente escolar, para que se produzisse, nestes jovens, atitudes e competncias que os ajudasse a tornarem-se membros participativos e contributivos da sua

seja uma personalidade curiosa, investigativa, flexível, criativa, inovadora, tolerante e liberal; que consiga enfrentar a incerteza e a ambiguidade sem desorientaço; que consiga formular significados novos e viáveis para fazer face s mudanças no meio/ambiente que ameaçam a sobrevivncia individual e mútua. Em suma, a nova educaço é nova porque consiste em fazer com que os alunos usem os conceitos que so mais apropriados ao mundo no qual todos devemos viver. Todos estes conceitos constituem as dinâmicas do nosso “questionamento s questes”, ao processo de construir significado, a

que acabamos por chamar “aprender a aprender”. Isto abrange uma postura de estabilidade através da qual se pode lidar produtivamente com a mudança. As crianças, desde cedo, revelam o seu lado mais criativo, empreendedor, artístico, aventureiro… Enfim… So seres únicos. No entanto, sentamo-las em salas de aula onde todos so ensinados por igual, expomo-las a um currículo que se tomou como um dado adquirido que serviria a qualquer um e a todos… ensinando o mesmo currículo a todos, da mesma forma, tal como se a escola fosse uma fábrica, onde no final devssemos ter a multiplicaço do mesmo produto. Contudo, depois da criança e do jovem terem passado todos estes anos na escola, a ser formatado para e por este tipo de ensino, a nova sociedade vem exigir as “tais” competncias empreendedoras e criativas e inovadoras que, afinal, parece que as pessoas foram forçadas a retrair!... Estes autores estavam unidos, em primeira instância, pela sua prontido para pensarem na educaço de forma radical e de proporem soluçes que se poderiam chamar radicais para a altura; e em segundo lugar, pela sua profunda preocupaço de que a educaço deva existir, acima de tudo, para o benefício daqueles que aprendem; e em último lugar, e acima de tudo, pela sua convicço de que a educaço, no mundo de ento, e no atual, tal como na América, chegou a um ponto de crise. O agente subversivo desta educaço, por eles proposta, é o professor, visto como o catalisador de uma nova criatividade, um novo questionamento, como forma de se poder enfrentar os desafios das mudanças aceleradas nas nossas sociedades. Teaching as a Subversive Activity constitui uma receita detalhada e graciosa para se desenvolver, na sala de aula, a arte e a cincia de se fazerem perguntas vitais! Diretora Pedagógica Maria Dores Silva

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Trata-se de “uma composição poética que é disposta numa sequência de maneira que as letras iniciais de cada verso colocadas na vertical formem uma ideia, um nome ou uma frase. Já era praticado na Antiguidade pelos escritores Gregos e Latinos e na Idade Média pelos monges. Hoje em dia é fácil encontrar também o acróstico em jornais, revistas e puzzles.” Fonte: E-Dicionário de termos literários de Carlos Ceia

Os formandos do Curso Rativar B3, deram asas à sua imaginação e criatividade e eis os acrósticos produzidos por eles. Anda sempre à espreita, Maior não há, Oculto talvez seja, Resistir a ele “não dá” Paulo Pereira

Pensei que conseguia, Esqueci-me do caminho, Reparei que me perdia Depois do meio-dia. Inexplicável o que me aconteceu Depois do anoitecer, olhei para o céu e O caminho que seguia era “só meu”. Paulo Cabral

Não te consigo tocar! Olhar sim! Imagino um dia Tocar-te e talvez Enrolar-me em ti. Márcio Nunes

Sentimentos esvoaçando em clima de calor, Olhando o horizonte límpido Leva-nos a aquecer a lembrança do amor Regina Andrade

Preso nesta bela ilha… Intenção de nunca cá sair… Cá nasci, cá morrerei… Afirmo ser picaroto de alma e coração! Réstia de alegria ou de tristeza, Oro para nunca deixar de ver esta beleza Traçada de emoção… Olhó Pico, meu amor de Verão… Rui Tavares

Motos Amor de vida. Olhos postos na estrada Traçada de alegria, moto minha amada Olhos postos na estrada, Rasgo caminhos na madrugada. Élio Quadros

PAI MÃE Pai, para o céu te perdi Anjo que me guarda Internamente, desde o dia que nasci Mãe criaste-me sozinha Amiga és tu para mim Eterno amor guardo por ti Carla Costa

Eterno como o céu Ternura, carinho E alegria tu me dás a mim Razão por que luto Nos caminhos desta vida Amar-te-ei assim até ao fim. Carina Silveira

Amante meu, não sei ao certo quais as palavras certas para te descrever... Eles definemte! O teu olhar fala por ti. Teus olhos brilhantes, tão brilhantes como o sol, reluzentes como a divina luz da lua. Tenho cá para mim que as estrelas invejam esse brilho intenso. Os teus olhos azuis tão valiosos como um diamante. Às vezes tão mais serenos do que os ventos leves que beijam docemente o ar. Mas, às vezes, tão mais rígidos do que uma pedra difícil de quebrar. Ah, se soubesses o efeito que eles têm sobre mim! Teu olhar tão verdadeiro, tão sincero, capaz de dizer quem tu és. Se pudesse, fixava-os para sempre na minha direção como que uma luz que me ilumina o caminho. São esses teus olhos que eu procuro em cada rosto. Quero tê-los ligados aos meus e deixar fluir os sentimentos. Deixas que eles sejam os meus guias, para que em mim cresça a pureza que há em ti? Percebes a pessoa bela que és? Amo esse teu jeito meigo, terno, doce, sincero, puro…Tu, teus olhos aqui junto a mim! Andreia Toste TAGD

“O jogo é um tipo de atividade que alia raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e competição de uma forma lúdica muito rica. Os jogos de equipa podem ainda favorecer o trabalho cooperativo. A prática de jogos, em particular dos jogos de estratégia, de observação e de memorização, contribui de forma articulada para o desenvolvimento de capacidades matemáticas e para o desenvolvimento pessoal e social. Há jogos em todas as culturas e a matemática desenvolveu muito conhecimento a partir deles. Além disso, um jogo pode ser um ponto de partida para uma atividade de investigação ou de um projeto". in Currículo Nacional do Ensino Básico (Competências Específicas Matemática)

Na Matemática é fundamental proporcionar aos alunos atividades em que estes confrontem os conhecimentos que já têm com os conhecimentos que vão adquirindo ao longo do tempo. Assim os formandos vão construindo novos saberes, ampliando os seus conhecimentos. O jogo é uma experiência de aprendizagem que, pelo seu carácter motivador, deveria estar mais presente na aula de Matemática. Ao longo dos anos têm vindo a refletir sobre este assunto, de forma a implementar estratégias de utilização do jogo que resultem na construção de conhecimentos e na motivação para a aprendizagem. No plano de estudos de algumas turmas da nossa escola está contemplado um módulo sobre “Jogos da Matemática”. Com este módulo pretende-se que os formandos compreendam o valor motivador de jogos de raciocínio e como estes jogos podem conduzir ao desenvolvimento de capacidades de raciocínio. Também se visa o desenvolvimento da aptidão de para discutir estratégias para os jogos, utilizando a matemática para “ganhar” o jogo. Como forma de implementar e desenvolver as várias capacidades inerentes a estes jogos, propomos aos nossos formandos a análise de jogos de raciocínio e de quebra-cabeças para posteriormente “Inventar” jogos que envolvam a Matemática e que são apresentados no dia dedicado à Matemática na escola. Ao realizar esta atividade, os formandos têm de apresentar um jogo onde explicam a sua origem, o público alvo, quais as capacidades desenvolvidas e as regras a aplicar. É uma experiência interessante, partilhada com toda a comunidade escolar. Vamos continuar a brincar com a Matemática? Assim espero!

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de enfermidades. Como refere a definição, a questão aqui é “um pouco” mais abrangente do que ser invadido por um vírus ou batéria. Todos procuramos saúde e prazer físico, paz e alegria mental, amor e compaixão nas nossas emoções; enfim, bem-estar. Onde estão estas “condições” que fazem com que o dia seja um BOM DIA e com que a vida seja uma VIDA interessante e significativa? Podemos buscar este caminho e gastar muita energia em tanta coisa exterior, como no carro, na casa, na mota, no telemóvel, nas festas, no sexo, no dinheiro, etc., no entanto, o exterior pode apenas proporcionar alegrias superficiais e momentâneas. Terminado aquele momento de prazer, dado por aquela emoção (sim, porque todas as emoções são finitas, não passam do filme que existe apenas na cabeça daquela pessoa, pelo que não é real e vai acabar mesmo que seja uma longa metragem) o que fica? O vazio de sempre, os aborrecimentos, as ansiedades, as depressões, as perturbações da paz interior? Também há quem faça viagens, algumas à Austrália ou ao Tibete, para ver se se encontram… mas acabam por descobrir que não estavam lá (podem lá ir confirmar)! Apesar dos nossos olhos só verem para fora, a resposta não está fora.

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Está dentro! E nós somos responsáveis por tudo o que acontece em cada um de nós. A questão está em dominar a tecnologia mais avançada deste planeta, que somos nós. Uma característica do ser humano é pensar e este software dá-nos a capacidade de fazer e criar muita coisa, mas quando é mal controlado, pode-nos envenenar, perturbar e dar muitas chatices. Os pensamentos são produzidos e criados por nós e se não soubermos lidar com eles e deixarmos que nos afectem negativamente, temos um problema ou até uma depressão criada em nós e por nós. Há sempre a tendência de culpar algo exterior pelas emoções negativas que temos, mas essa emoção foi produzida em nós, por nós e o culpado não podia estar mais perto. Não temos grande poder em relação ao que acontece no exterior, porque por vezes o que acontece depende de imensas variáveis que podemos não

equilibrar é o “eu”. Setenta por cento dos problemas de saúde são criados em nós, “cozinhados” por nós, pelos nossos pensamentos que levam a emoções negativas. Pois é, o pensamento muitas vezes devia descansar mais um pouco. Ao contrário do que muita gente pensa não é fundamental à existência. Só trinta por cento dos problemas de saúde vêm do exterior, através de vírus e bactérias, mas até a nossa resistência para lidar com estes agentes patogénicos, depende também do nosso “estado de espírito”. Estas complicações vindas do exterior, podem ser tratadas com medicação (do exterior). O que é criado internamente tem que ser resolvido internamente. Fazendo as coisas certas, acontecem as coisas certas. Fazendo coisas erradas, não podem acontecer coisas certas. Toda a gente sabe que vai morrer um dia, mas não têm consciência disso.

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Dar carinho em bebé, Dar afeto na juventude, Dar apoio na puberdade E dar amor na terceira idade. Ser idoso é ter vivência, É aceitar a vida como ela é, É ver por entre janelas ofuscadas, A alegria de outra manhã. O idoso ri, brinca, chora, Tem dor, Tem desejo, Tem expetativa, Precisa de afeto, Deseja consolo, Até à noite no seu leito. Quando triste ele se encontrar, Apoio devemos dar, Pois um bom profissional Sempre vão querer chamar. Garantir o seu conforto, A sua privacidade manter, Excelentes auxiliares de saúde Assim Iremos ser.

Eu, com os 18 anos que tenho não consigo entender o que se passa com esta sociedade! As pessoas nunca se preocupam com a sua vida, com os seus próprios problemas, apenas com os dos outros. Gente vazia, sem sonhos, sem objetivos! Entendem que é normal fazer o seu dia em busca do que se passa na vida do vizinho. A sociedade continua a mesma de sempre! A do antigamente! Quando isto irá mudar? Pessoas adultas com mentalidade de criança. Crianças, desculpem se vos ofendo. Foi uma triste tentativa de adjetivar esta gente que não vive! Vive a vida do outro! Não são pessoas autênticas! Copiam aquilo que os outros fazem, seja isso o que for! Copiam as atitudes como que de marionetas se tratem. Querem ter o que o outro tem! A inveja toma conta desta gente! Querem ser bonitos! Não acho isso bonito! Bonito é ser-se sincero, autêntico, não se deixar influenciar por comportamentos inúteis, que o leva a um caminho “pobre” e “vazio”! Sê tu mesmo! Rodeia-te daqueles que te querem bem! Rita Faria

Paula Ferreira Reativar Secundário Auxiliar de Saúde

Sabem a mar… Sal que beija meus lábios, Sol que me queima a pele E aloura o meu cabelo! O regressa dos amigos Que nos amorna o coração Após sentidas saudades Que agora desvanecem… Técnico de Turismo

controlar, mas temos toda a responsabilidade em relação ao que acontece no interior e não vale a pena “sacudir a água do capote” e culpar quem quer que seja, porque o que temos que resolver, controlar e

Se soubéssemos que íamos morrer amanhã, será que as preocupações, os aborrecimentos de hoje teriam algum sentido?

TOMA CONTA DE “TI”.

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As Fobias são estados mentais e físicos causados pelo medo que temos de determinada experiência ou exposição. Dizemos que estamos num estado Fóbico ou de Pânico quando a Ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real que determinada experiência ou exposição representa. Algumas das coisas mais simples do nosso quotidiano podem “arruinar” as nossas vidas. Para a maioria de nós estes medos parecem engraçados ou banais, mas não é como se sentem aqueles que sofrem delas. Eles enfrentam severas reações mentais e fisiológicas toda a vez que entram em contato ou sequer pensam no que os aterroriza. Hipopotomonstrosesquipedaliofobia: medo de palavras longas. O nome da cidade mais longo do mundo pertence a Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch, no Reino Unido. Se sofre de hippopotomonstrosesquipedaliofobia, certamente não iria gostar de aqui morar.

agrada, a textura causa aversão e o cheiro, náuseas. Em geral, a pessoa tem medo de algum vegetal em particular. Nomofobia: medo e angústia causado pela incapacidade de se comunicar com outras pessoas através de aparelhos eletrónicos. As pessoas que sofrem desta fobia têm um medo irracional de perder o telemóvel, ficar sem bateria ou sem rede.

Caetofobia: medo de pelos e cabelos. Têm medo de pessoas muito peludas ou com uma grande cabeleira. Em geral, os "caetofóbicos" cortam o cabelo muito curtinho ou até rapam a cabeça. Deipnofobia: medo de jantar em família ou com amigos. Para as pessoas com deipnofobia, basta se sentar à mesa para uma singela refeição e está pronto o cenário do terror: começam a suar, sentem falta de ar e são tomadas por uma sensação de impotência. Eisoptrofobia: medo de espelhos e de se olhar ao espelho. Onfalofobia: medo de umbigos. Filemafobia: medo de beijar. Para quem tem filemafobia, um simples beijo é sinónimo de pesadelo. A pessoa sente enjoos, fica com a boca seca e as mãos trémulas. Em casos mais graves, chega a ter um ataque de pânico. Caligenefobia: medo de mulheres bonitas. Também conhecido por venustrafobia, esse é o pavor sentido por alguns homens quando têm que interagir com uma mulher bonita. Sentem falta de ar, arritmia e muitos até vomitam. O bizarro terror de beldades é tamanho que alguns sujeitos até abandonam o emprego se tiver alguma beldade no trabalho.

Ora, retenhamos as dicas seguintes: o /C/ só tem valor de /S/ com as vogais /E/ e /I/ ex: cenoura, civil. Os dois /SS/ só aparecem entre vogais e nunca em início de palavra. O /Ç/ também nunca aparece em início de palavra e só antes de /a/ /o/ e /u/. Vejamos algumas situações em que o /Ç/ é usado.

Araquibutirofobia: medo de comida pastosa, como a manteiga.

Exceto exceção

Redator redação Cantor canção Introspetivo introspeção

Ecofobia: medo do ambiente doméstico, do lar. Coulrofobia: medo de palhaços. Fobia comum nas crianças, mas também é encontrada nos adolescentes e adultos.

Usamos o /Ç/ em substantivos terminados em -tenção derivados de verbos terminados em -ter: Reter retenção Manter Manutenção

Gefirofobia: medo de atravessar pontes e viadutos . Fagofobia: medo de engolir. Esta fobia pode levar à perda de peso e desnutrição. Crometofobia ou crematofobia: medo do dinheiro.

Usamos o /Ç/ em verbos terminados em -çar quando o substantivo equivalente terminar em -ce ou em -ço: Alcance alcançar

Penterofobia: é o medo exagerado ou irracional da própria sogra, incentivado pela cultura de satirização dos pais dos cônjuges. Triscaidecafobia: é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sextafeira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. Tetrafobia: medo ou aversão do número 4. Esta fobia está associada a superstições orientais, uma vez que, por exemplo, a palavra japonesa para quatro, shi, pronuncia-se de forma idêntica à palavra japonesa que significa “morte”.

Geliofobia: medo do riso, da gargalhada, tanto da sua como da dos outros. Lachanofobia: medo de vegetais. A forma incomoda, a cor não

A consoante /S/ pode ser representada por outras letras (ss, c, ç) que assumem o mesmo som nas palavras em que ocorrem. Por esta razão, é frequente surgirem dúvidas ao nível da ortografia. Então, resta saber quando é que estas letras tem o mesmo valor de /S/. Para isso, temos que conhecer algumas regras de ortografia que nos podem ajudar a perceber qual a consoante a ser usada corretamente nas palavras (embora saibamos que, muitas vezes, o uso de determinada consoante depende da raiz da palavra).

Usamos o /Ç/ em palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor e -tivo:

Decidofobia: medo de tomar decisões. Bromidrofobia: medo dos odores corporais. O medo de cheirar mal pode ser tão grande que muitos evitam qualquer atividade que gere transpiração.

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Heliofobia: medo irracional do sol. Embora pareça inofensivo, isso pode realmente ser bastante grave e levar à deficiência de vitamina D como resultado de ficar dentro de casa o tempo todo ou só sair durante a noite.

Afefobia: medo irracional de ser tocado. Brontofobia: medo paralisante de raios e trovões. As pessoas que sofrem da doença apavoram-se sempre que percebem a possibilidade de uma chuva forte e começam a sofrer antecipadamente, apenas ao pensar nos raios e trovões que podem acontecer durante a tempestade.

O Leme

A formadora Raquel Pereira

Abrace abraço Endereço endereçar

Usamos o /Ç/ em substantivos terminados em -ção quando esses derivam de verbos que sofreram perda da letra R: Combinar combinação Predicar predicação Significar significação

ca______ ador

apêndi _____e

dó ______ il

fó ______ il

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O Leme Jornal da Escola Profissional do Pico

O Leme Jornal da Escola Profissional do Pico

No âmbito do módulo de empreendedorismo que é lecionado na nossa escola, realizou-se no passado mês de maio as atividades “Voluntário por um dia” e “Empreendedor por um dia”. A atividade “Voluntário por um dia”, realizada por formandos do 2º ano, permite serem empreendedores sociais por um dia, realizando uma atividade prática e dinâmica, em que os formandos organizados por grupos têm de escolher uma instituição para fazer voluntariado, estabelecendo contatos e assumindo compromissos. “Empreendedor por um dia”, permitiu aos formandos do 1º ano, em grupo, planear e criar o seu micro negócio e aplicarem-no durante 3 a 4 horas com o objetivo de alcançar lucro, sem recorrer a lotarias nem a jogos. Abaixo segue alguns relatos das atividades realizadas pelos formandos.

DESTINATÁRIOS

PROMOTORES

O ESTAGIAR T destina-se a jovens recém-diplomados em cursos superiores que não confiram o grau de licenciatura, tecnológicos ou profissionais, ou recémdiplomados em cursos que confiram certificado de qualificação profissional de nível IV e equivalência escolar ao 12.º ano, que após a conclusão da respetiva formação nunca tenham exercido funções na respetiva área de formação ao abrigo de contrato de trabalho, com idade não superior a 30 anos à data da apresentação da candidatura.

Podem apresentar projetos ao ESTAGIAR T as seguintes entidades, que tenham procedido à entrega do relatório único: a) Empresas privadas; b) Cooperativas; c) Empresas públicas; d) Entidades sem fins lucrativos. Podem ainda apresentar projetos ao ESTAGIAR T a Administração Pública Central, Regional e Local, com exceção das Juntas de Freguesia.

Considera-se jovem recém-diplomado o candidato a estágio que tenha concluído a sua formação dentro do período máximo de 18 meses anteriores ao prazo de apresentação da candidatura.

CANDIDATURA

Os jovens candidatos ao ESTAGIAR T efetuam a sua candidatura no sítio www.estagiar.azores.gov.pt mediante a apresentação dos seguintes documentos: a) Fotocópia do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade e/ou do cartão de identificação fiscal; b) Fotocópia de comprovativo do domicílio fiscal na Os estágios do programa ESTAGIAR T têm a duração Região; inicial de nove meses, passíveis de prorrogação por mais c) Fotocópia do certificado de habilitações literárias; nove meses, incluindo um mês de descanso, a gozar d) Comprovativo de que residem na Região Autónoma entre o 12.º e o 15.º mês. dos Açores há pelo menos seis meses; e) Declaração sob compromisso de honra de como nunca exerceram qualquer atividade ao abrigo de contrato de trabalho na área de formação, após a conclusão da respetiva formação.

DURAÇÃO DO ESTÁGIO

PERÍODOS DE CANDIDATURA O período de candidaturas decorre em simultâneo para os jovens e para as entidades promotoras. Os projetos de estágio são apresentados pelas entidades promotoras na Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional (DREQP) durante o mês de agosto, para os estágios com início a 1 de outubro, e durante o mês de novembro, para os estágios com início a 1 de janeiro. Fonte Resolução do Conselho do Governo n.º 100/2015, de 15 de Julho de 2015, e Anexo. Adaptação.

“Voluntário por um dia” No dia 5 de Maio o meu grupo do curso de Turismo Ambiental e Rural constituído por 4 elementos (Daniela Silveira, Deolinda Peixoto, Nuno Fortuna e Miriam Nascimento) participou na atividade “Voluntário por um dia” organizando uma angariação de fundos para a Cáritas e CPCJ, no âmbito do módulo de Empreendedorismo. A Câmara Municipal da Madalena permitiu que nos instalássemos no centro da vila e emprestou-nos uma tenda. Criamos um evento no Facebook, afixamos cartazes em lojas, bares, no híper, na Escola Profissional e na Escola Cardeal. Distribuímos também panfletos para a divulgação da angariação. O nosso objetivo era angariar roupa, comida, brinquedos e produtos de higiene, de modo a ajudar os mais necessitados. A angariação decorreu das 9 horas às 16 horas e conseguimos angariar cerca de 12 caixotes que continham roupa, brinquedos, comida, livros, produtos de higiene. Gostei bastante da nossa atividade, porque realmente senti que estava a ajudar a fazer diferença na vida de alguém, porque na maioria, as coisas que angariámos eram coisas que estavam em casa das pessoas e já não tinham uso, permitindo assim que outras pessoas pudessem usufruir delas. Adaptado do relatório de Daniela Silveira - módulo de empreendedorismo

“Empreendedor por um dia” No passado dia 9 de maio de 2016, nós o Curso de Comércio realizamos a atividade “Empreendedor por um Dia” em conjunto com o Curso de Viticultura e Enologia da Escola Profissional do Pico, no âmbito do módulo de Empreendedorismo. O nome do nosso grupo era “Sweet and Salty”, composto pelas formandas Joana Fontes, Mariana Goulart e Andreia Silveira que decidimos fazer e colocar à venda umas queijadas de leite, brigadeiros, rissóis, rolinhos de carne e bolo de chocolate. A atividade começou às 9:30h e colocámo-nos junto à praça de táxis. No entanto, o tempo não estava muito agradável, pois estava muito vento e, por isso, tivemos algumas dificuldades em montar a mesa para colocar os produtos em cima. O que mais gostei foi de ver a minha colega Andreia Silveira a interagir com os estrangeiros. O que vendemos em maior quantidade foram os salgadinhos e os brigadeiros. No fim da atividade fomos até à escola onde repartimos o dinheiro pelas três, pois ainda conseguimos obter um lucro bastante razoável. Gostei de realizar esta atividade, pois permitiu interagir com as pessoas e fazer amigos. Adaptado do relatório de Joana Fontes - módulo de empreendedorismo

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Formadora Vera Freitas

Terminado mais um ano letivo, e como é hábito aqui na EPP, voltamos a ter as “famosas” Provas de Aptidão Profissional (PAP's). Esta é uma prova obrigatória, desenvolvida no decorrer do terceiro ano do curso, e de caráter prático, na qual os formandos devem aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de formação. Neste ano, tivemos dois cursos finalistas, o curso Técnico de Turismo (TT) e o curso Técnico de Instalações Elétricas (TIE). Ao longo de todo o ano letivo, os respetivos formandos desenvolveram um projeto relacionado com a sua área de formação que culminou com a apresentação e defesa das suas PAP's. Estas apresentações seguem determinadas normas que estão presentes no Regulamento Interno da Escola Profissional do Pico, artigo 97º, nomeadamente:

1 Na data marcada, o formando apresenta e defende a sua PAP perante um júri que é designado pela Direção da escola e de acordo com a legislação em vigor.

2 Nessa apresentação, o formando poderá utilizar todos os meios e equipamentos que achar convenientes.

3 O júri é constituído pelos seguintes elementos: a) O Diretor Pedagógico da Escola, que preside; b) O Diretor de curso; c) O orientador educativo da turma ou diretor de turma; d) Um professor orientador do projeto; e) Um representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins ao curso; f) Um representante das associações sindicais dos setores de atividade afins ao curso; g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de atividade afins ao curso.

4 O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) a c) e dois dos elementos a que se referem as alíneas e) a g) do número anterior, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações.

5 Nas suas faltas ou impedimento, o presidente é substituído por um dos outros elementos da direção da escola.

6 Cabe à Direção Pedagógica da Escola dar conhecimento prévio do suporte escrito da PAP a analisar a todos os elementos do júri.

7 Após a apresentação da PAP o júri reúne a fim de emitir o seu parecer, com classificação devidamente fundamentada. Tendo em conta estes pressupostos, os formandos do curso de TT apresentaram os seus projetos nos dias 25 e 27 de maio e os formandos do curso de TIE apresentaram nos dias 12 e 13 de julho. No geral, as apresentações correram bem, havendo projetos muito interessantes e, nas duas turmas, só houve três formandos que não conseguiram passar, por isso, têm de reformular a sua PAP para uma nova apresentação prevista para o mês de setembro. Resta-nos agradecer a todos os intervenientes neste processo por todo o empenho e dedicação, processo este que possibilitou o desenvolvimento e a avaliação das competências individuais dos alunos, face à utilização dos conhecimentos e aprendizagens desenvolvidas anteriormente e durante a realização da PAP. Para o próximo ano letivo temos mais, desta vez nas áreas de Turismo Ambiental e Rural e Apoio à Gestão Desportiva. Cá estaremos à espera das novas ideias e dos excelentes projetos!