O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR - Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2006 | 2007 Cadernos PRPQI Nº 6 Coordenação: Carlos Vieira Equip...
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O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR - Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2006 | 2007

Cadernos PRPQI Nº 6

Coordenação:

Carlos Vieira

Equipa Técnica:

Ana Geraldes de Carvalho Dália Cristovão Luís Raposo Maria Manuela Santos

Janeiro 2007

Índice: 1. Introdução......................................................................................................................... 3 2. Vagas no sistema de ensino superior e acesso ao ensino superior público.............. 5 2.1. Evolução da oferta de cursos e vagas entre 1997/98 e 2006/07 ..............................................5 2.1.1. Distribuição geográfica das vagas entre 1997/98 e 2006/07 ................................................................................................. 10

2.2. Evolução dos candidatos e colocados no ensino superior público entre 1977/78 e 2006/07 .. 13 2.3. Concurso nacional de acesso ao ensino superior público entre 2004/05 e 2006/07............... 18 2.3.1. Primeira fase do concurso nacional de acesso entre 2004/05 e 2006/07 ............................................................................. 18 2.3.2. Primeira e segunda fases do concurso nacional de acesso no ano de 2006/07 ................................................................... 27

3. O acesso ao ensino superior na Universidade de Évora ............................................ 33 3.1. Número de vagas e número de colocações ........................................................................... 33 3.1.1. Primeira fase do concurso nacional de acesso...................................................................................................................... 33 3.1.2. Segunda fase do concurso nacional de acesso..................................................................................................................... 37

3.2. Notas de candidatura ............................................................................................................. 39 3.3. Análise global sobre os resultados do concurso nacional de acesso no ano de 2006/07 ....... 43 3.3.1. Relativamente ao número de estudantes colocados, entre 1996/97 e 2006/07 .................................................................... 43 3.3.2. Relativamente ao número de estudantes matriculados, no ano de 2006/07 ......................................................................... 47

3.4. Matrículas e novas admissões ............................................................................................... 50

4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2006/07 .................................. 55 4.1. O inquérito aos novos alunos: procedimentos metodológicos ................................................ 55 4.2. Caracterização dos estudantes.............................................................................................. 56 4.3. Caracterização do agregado familiar...................................................................................... 66 4.4. Desempenho académico dos ingressados............................................................................. 68 4.5. Escolhas, motivos, projectos, expectativas ............................................................................ 73 4.5.1. A candidatura ao ensino superior .......................................................................................................................................... 73 4.5.2. A escolha do estabelecimento de ensino superior................................................................................................................. 74 4.5.3. A escolha do curso................................................................................................................................................................. 79 4.5.4. A hipótese de transferência da Universidade de Évora ......................................................................................................... 81 4.5.5. A hipótese de mudança de curso........................................................................................................................................... 83 4.5.6. Expectativas em relação à Universidade ............................................................................................................................... 85

5. Conclusões ..................................................................................................................... 87 ANEXOS .............................................................................................................................. 89 Inquérito aos ingressados (formulário) .......................................................................................... 89

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SIGLAS: CNA | Concurso Nacional de Acesso DGES | Direcção Geral do Ensino Superior ESESJD | Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus MCTES | Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior OCES | Observatório da Ciência e do Ensino Superior PRPQI | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação da Universidade de Évora SAC | Serviços Académicos da Universidade de Évora UÉ | Universidade de Évora

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1. Introdução O estudo sobre o acesso ao ensino superior em 2006/07 tem como objectivo caracterizar a oferta e a procura de cursos de primeiro ciclo no sistema português de ensino superior, incidindo em particular na oferta formativa inicial da Universidade de Évora (UÉ). Apresenta igualmente os resultados de um inquérito de opinião aos novos estudantes, procurando identificar as suas características académicas e sociais, a sua origem geográfica, as suas motivações e aspirações. Apesar dos resultados das colocações começarem a ser publicados em Setembro, o processo prolonga-se por diversos meses, impossibilitando a obtenção de valores finais antes do início do ano lectivo seguinte. Para além da realização da segunda fase do concurso nacional de acesso, que coloca na nossa universidade um número significativo de estudantes, existe ainda uma terceira fase, organizada a nível local, e um cada vez mais intenso movimento de recolocações, transferências e mudanças de curso. Os valores apresentados neste relatório reportam-se assim à situação verificada no final de 2006, de acordo com os dados fornecidos pelos Serviços Académicos e sujeitos ainda a possíveis pequenos ajustamentos. Não obstante as dificuldades na obtenção de dados completos e fiáveis de nível nacional, procurámos neste estudo apresentar uma informação actual e correctamente filtrada, chamando a atenção para diversos constrangimentos devidamente assinalados em alguns locais do relatório, e para a possibilidade de alguns dados poderem eventualmente diferir dos apresentados em outras fontes de informação. Por outro lado, as conclusões retiradas dos resultados do inquérito aos ingressados devem ter em atenção que se trata de um inquérito de opinião, não sendo obviamente possível garantir o rigor das respostas. O número de candidatos ao ensino superior público apresentou nos últimos anos uma tendência claramente decrescente, depois dos valores máximos atingidos em meados dos anos 90. Apesar da ligeira recuperação verificada este ano, o número de candidatos situa-se agora no nível observado no final dos anos 80. Desde o início da presente década, o número total de candidatos tem sido menor que o número de vagas oferecidas, obrigando as instituições a um importante esforço de reorganização de recursos. A Universidade de Évora, incluindo a Escola Superior de Enfermagem São João de Deus (ESESJD), apresentou no ano lectivo 2006/07 uma oferta formativa de 32 cursos de primeiro grau, reduzindo o número de vagas oferecidas para 996. Considerando apenas a primeira e segunda fases do Concurso Nacional de Acesso, foram colocados este ano lectivo 896 alunos (902 incluindo a terceira fase), ligeiramente abaixo dos 903 colocados no ano lectivo anterior. Destes, apenas 724 efectivaram a matrícula (729 considerando a terceira fase). Considerando as três fases do concurso de acesso, a taxa de ocupação de vagas foi de 71% no ensino universitário e de 100% no ensino politécnico.

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A ligeira quebra no número de alunos colocados e matriculados através do concurso geral de acesso foi contudo largamente compensada pelo acréscimo de ingressos em outros regimes. Globalmente, matricularam-se em 2006/07 na Universidade de Évora 1266 alunos pelos diferentes regimes de ingresso, um acréscimo de 22% relativamente aos valores homólogos do ano anterior. O processo de criação e de adequação de cursos a Bolonha implica uma necessária reorganização da nossa oferta formativa em 2007/08 e nos anos subsequentes, dentro dos constrangimentos colocados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Esperamos que o presente estudo sobre o acesso ao ensino superior em 2006/07 represente mais uma ferramenta de análise com alguma utilidade para os órgãos de gestão e de coordenação científica e pedagógica da Universidade.

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2. Vagas no sistema de ensino superior e acesso ao ensino superior público 2.1. Evolução da oferta de cursos e vagas entre 1997/98 e 2006/07 A evolução da oferta de cursos1 e vagas no sistema de ensino superior, que aqui se apresenta, considera os diferentes sectores - público, concordatário2 e particular e cooperativo, e os diferentes tipos de ensino – politécnico e universitário, que o constituem. Os dados incluem os cursos de formação inicial e respectivas vagas para os concursos nacionais, locais e institucionais3 de acesso ao ensino superior dos últimos 10 anos lectivos, de 1997/98 a 2006/07. Gráfico 1: Número de cursos e número de denominações de cursos entre 1997/98 e 2006/07 Número de cursos

Número de denominações diferentes

val. abs. 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07 a)

Fonte: OCES, DGES a) Fonte dos dados relativos à U. Católica para o ano de 2006/07: Guia da Candidatura ao Ensino Superior Público 2006, disponível na página www.acessoensinosuperior.pt

São também contabilizados como diferentes os cursos cuja designação integra informações sobre regimes de frequência e/ou de entrada, por ex.: o curso de Enfermagem e de Enfermagem (entrada no 2.º semestre).

1

2

Universidade Católica

A candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentos de ensino superior público é feita através de um concurso nacional exceptuando-se os estabelecimentos de ensino superior sujeitos à dupla tutela (com os Ministérios da Defesa Nacional e da Administração Interna) e os pares estabelecimento/curso cujas especiais características justifiquem a realização de um concurso local. A candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentos de ensino superior particular e cooperativo é feita através de concursos institucionais organizados por cada estabelecimento de ensino. 3

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A oferta de cursos de formação inicial no sistema de ensino superior, público e não público, teve um crescimento médio anual, entre 1997/98 e 2005/06, de 2,9%. No ano lectivo de 2006/07, o número de cursos oferecidos diminuiu 3,8%, passando de 1739 cursos oferecidos em 2005/06 para 1673 em 2006/07 (vd. Gráfico 1). O número de denominações diferentes teve um crescimento médio anual de 2,6% entre 1997/98 e 2005/06. Como seria de esperar, a grande diminuição do número de denominações (-10,3%) ocorre no mesmo ano em que diminui o número de cursos oferecidos, de 748 em 2005/06 para 671 em 2006/07. De 528 cursos de denominação única oferecidos em 2005/06, apenas 468 o foram em 2006/07, o que poderá ser parcialmente explicado pelo processo de reestruturação das ofertas efectuado no âmbito do processo de Bolonha, ou mesmo pela atenção às recomendações do CRUP de 2005, sobre a necessidade de reduzir o número de denominações. Gráfico 2: Número de cursos oferecidos por sector e tipo de ensino entre 1997/98 e 2006/07 Ensino Superior Particular e Cooperativo Politécnico Ensino Superior Particular e Cooperativo Universitário Universidade Católica Portuguesa

Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário

val. abs. 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07 a)

Fonte: OCES, DGES a) Fonte dos dados relativos à U. Católica para o ano de 2006/07: Guia da Candidatura ao Ensino Superior Público 2006, disponível na página www.acessoensinosuperior.pt

Analisando o número de cursos (pares estabelecimento/curso) oferecidos pelos diferentes sectores, público, particular e cooperativo e concordatário, e tipos de ensino, universitário e politécnico (vd. Gráfico 2), verifica-se que enquanto até ao ano lectivo de 1999/00 o ensino público universitário oferecia o maior número de cursos, a partir de 2000/01 o ensino público politécnico passou a ser detentor do maior número de pares estabelecimento/curso. No sector privado e cooperativo, a partir de 1998/99, é o ensino universitário que oferece o maior número de cursos. Globalmente o sector público oferece, no período em análise, mais de 60% dos cursos existentes no sistema de ensino superior português. Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

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Gráfico 3: Percentagem de cursos e vagas oferecidas por sector entre 1997/98 e 2006/07 % cursos - Sector Público

% cursos - Sector Não Público a)

% vagas - Sector Público

% vagas - Sector Não Público b)

% 70

60

50

40

30

20

10

0 1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07

Fonte: OCES, DGES a) Fonte dos dados relativos à U. Católica para o ano de 2006/07: Guia da Candidatura ao Ensino Superior Público 2006, disponível na página www.acessoensinosuperior.pt b) Não existem dados sobre vagas da Universidade Católica para o ano de 2006/07, causando um enviesamento do peso das vagas dos diferentes sectores no ano de 2006/07.

Uma maior oferta em número de cursos nem sempre significou uma maior oferta em número de vagas. Como se pode observar no Gráfico 3, mais de metade das vagas disponibilizadas no sistema de ensino superior até 1998/99 pertenciam ao sector não público, embora a maioria de cursos oferecidos fossem ministrados pelo sector público. Em 1999/00 o peso dos dois sectores equilibra-se, com 50,3% das vagas para o público e 49,7% das vagas para o não público, e a partir daí o sector público passou a disponibilizar mais de 56% das vagas existentes no sistema. Contudo, o número médio de vagas por curso no sector não público mantém-se maior que no sector público, sugerindo uma maior preocupação com questões de eficácia financeira e/ou a oferta de cursos com características menos exigentes quanto ao número de alunos por aula, nomeadamente cursos sem aulas práticas de laboratório. No número de vagas discriminado por sector e tipo de ensino, apresentado no Gráfico 4, podem-se observar três comportamentos distintos. A Universidade Católica (sector concordatário), se analisada em comparação com os sectores público e particular e cooperativo, tem uma dimensão pequena. As variações no número de vagas não têm significado nesta escala e são pouco perceptíveis, como demonstra a diminuta diferença, de 559, entre o valor mínimo e máximo de vagas apresentadas no período em estudo (de 1997/98 a 2005/06).

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Quadro 1: Número médio de vagas por curso, por sector e tipo de ensino, entre 1997/98 e 2006/07 Ano Ensino superior lectivo Público Politécnico

Ensino superior público universitário

Ensino superior Ensino superior Sector particular e cooperativo particular e cooperativo público politécnico universitário

Universidade católica portuguesa

Sector não público

1997-98

41

52

47

64

111

61

85

1998-99

42

54

48

60

101

53

81

1999-00

44

55

49

60

96

58

78

2000-01

41

56

48

52

75

50

63

2001-02

41

54

48

51

72

49

62

2002-03

40

51

45

52

77

48

64

2003-04

38

47

42

48

69

48

59

2004-05

37

47

42

48

65

45

57

2005-06

36

48

42

49

68

54

59

2006-07

38

52

45

49

67

a)

55 a)

Fonte: OCES, DGES a) Não existem dados sobre vagas da Universidade Católica para o ano de 2006/07, causando um enviesamento, por defeito, no número médio de vagas para o sector não público no ano de 2006/07.

Gráfico 4: Número de vagas oferecidas por sector e tipo de ensino entre 1997/98 e 2006/07 Ensino Superior Particular e Cooperativo Politécnico Ensino Superior Particular e Cooperativo Universitário Universidade Católica Portuguesa a)

val. abs. 30000 29000 28000 27000 26000 25000 24000 23000 22000 21000 20000 19000 18000 17000 16000 15000 14000 13000 12000 11000 10000 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000

1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07

Fonte: OCES, DGES a) Não existem dados sobre vagas da Universidade Católica para o ano de 2006/07.

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No sector público, o comportamento da oferta de vagas é muito similar para os ensinos politécnico e universitário, sendo as suas curvas praticamente paralelas: o número de vagas cresce até ao ano lectivo de 2002/03, no ano de 2003/04 o número de vagas diminui em cerca de 6% e a partir desse ano aumenta muito pouco, podendo-se assim considerar que o número de vagas no sector público estabiliza a partir de 2003/04. No sector privado e cooperativo, o comportamento da oferta de vagas nos ensinos politécnico e universitário não é tão coerente como no sector público, existindo variações concordantes e variações contrárias, estas últimas aparentemente compensatórias. Sublinhamos ainda que, até 1999/00, o maior número de vagas é disponibilizado pelo ensino particular e cooperativo universitário, sendo substituído pelo ensino público universitário em 2000/01, sobretudo devido ao decréscimo em cerca de 23% das vagas do ensino particular e cooperativo universitário.

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2.1.1. Distribuição geográfica das vagas entre 1997/98 e 2006/07

Nos dez anos em apreço, os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, juntos, são a região com maior número de vagas disponíveis (vd. Gráfico 5), representando entre 39,8% e 43,1% das vagas do país (vd. Quadro 2), seguida pela região norte, que agrega oito distritos - Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, representando entre 37,2% e 39,1% das vagas. Ao longo deste período, a importância relativa destas duas regiões foise aproximando (vd. Gráfico 5).

Quadro 2: Número e percentagem de vagas a) por região b) entre 1997/98 e 2006/07 Ano lectivo

1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07

Beja

Évora

Faro

Portalegre

Sul

Centro

Lisboa, Santarém e Setúbal

Norte

Regiões Autónomas

Total

número

1449

1020

2415

585

5469

10055

36791

31846

1160

85321

percentagem

1,7%

1,2%

2,8%

0,7%

6,4%

11,8%

43,1%

37,3%

1,4%

100%

número

1487

1095

2375

597

5554

10820

38108

33237

1209

88928

percentagem

1,7%

1,2%

2,7%

0,7%

6,2%

12,2%

42,9%

37,4%

1,4%

100%

número

1375

1180

2480

865

5900

11120

38790

34026

1330

91166

percentagem

1,5%

1,3%

2,7%

0,9%

6,5%

12,2%

42,5%

37,3%

1,5%

100%

número

1050

1175

2334

855

5414

11318

34477

31191

1350

83750

percentagem

1,3%

1,4%

2,8%

1,0%

6,5%

13,5%

41,2%

37,2%

1,6%

100%

número

1110

1245

2345

845

5545

11400

35040

31630

1260

84875

percentagem

1,3%

1,5%

2,8%

1,0%

6,5%

13,4%

41,3%

37,3%

1,5%

100%

número

1135

1235

2385

785

5540

11363

34717

32013

1277

84910

percentagem

1,3%

1,5%

2,8%

0,9%

6,5%

13,4%

40,9%

37,7%

1,5%

100%

número

1041

1134

2320

723

5218

10667

32435

30468

1180

79968

percentagem

1,3%

1,4%

2,9%

0,9%

6,5%

13,3%

40,6%

38,1%

1,5%

100%

número

1002

1134

2437

723

5296

10644

32453

31036

1374

80803

percentagem

1,2%

1,4%

3,0%

0,9%

6,6%

13,2%

40,2%

38,4%

1,7%

100%

número

1002

1134

2721

723

5580

10712

33133

32577

1337

83339

percentagem

1,2%

1,4%

3,3%

0,9%

6,7%

12,9%

39,8%

39,1%

1,6%

100%

número percentagem

841

996

2780

730

5347

10835

32624

31034

1360

81200

1,0%

1,2%

3,4%

0,9%

6,6%

13,3%

40,2%

38,2%

1,7%

100%

Fonte: OCES, DGES a) Não existem dados sobre vagas da Universidade Católica para o ano de 2006/07. b) As regiões correspondem aos distritos que as denominam, salvo nos seguintes casos, Centro: agrega os distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria; Norte: agrega os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Regiões Autónomas: agrega as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; Sul: agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre, que também são apresentados individualmente.

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Gráfico 5: Número de vagas oferecidas por região b) entre 1997/98 e 2006/07 val. abs. 39000 38500 Lisboa, Santarém e Setúbal

38000 37500 37000

Lisboa, Santarém e Setúbal - vagas da U. Católica em 2006/07 iguais a 2005/06 a)

36500

Norte

36000 Norte - vagas da U. Católica em 2006/07 iguais a 2005/06 a)

35500 35000 34500 34000 33500 33000 32500 32000 31500 31000 30500 30000

------11500 11000 10500 Centro

Centro - vagas da U. Católica em 2006/07 iguais a 2005/06 a)

10000

------6000 5500 5000 4500 4000 3500 Regiões Autónomas

Beja

Évora

Faro

Portalegre

Sul

3000 2500 2000 1500 1000 500 1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07

Fonte: OCES, DGES a) Como não existem dados sobre vagas da U. Católica para o ano de 2006/07, somamos o número de vagas existente em 2005/06. b) As regiões correspondem aos distritos que as denominam, salvo nos seguintes casos, Centro: agrega os distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria; Norte: agrega os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Regiões Autónomas: agrega as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; Sul: agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre, que também são apresentados individualmente. Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

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Analisando em particular a região sul, que integra os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre, esta reúne cerca de 6% das vagas do ensino superior em Portugal. No período observado, esta região teve o seu maior número de vagas (5900) em 1999/00, e o número de vagas mais baixo (5218) em 2003/04. Em 2006/07, a pequena diminuição do número de vagas nos distritos de Beja e Évora é suficiente para que a região apresente um crescimento negativo de – 4,2%, apesar do distrito de Faro contrariar a tendência ao aumentar ligeiramente a oferta de vagas. Gráfico 6: Número de vagas oferecidas por sector e tipo de ensino para a região sul b) entre 1997/98 e 2006/07 Ensino Superior Ensino Superior Ensino Superior Ensino Superior

val. abs. 3000

Particular e Cooperativo Politécnico Particular e Cooperativo Universitário Público Politécnico Público Universitário

2500 2000 1500 1000 500 0 1997-98

1998-99

1999-00

2000-01

2001-02

2002-03

2003-04

2004-05

2005-06

2006-07

Sul

Fonte: OCES, DGES b) A região Sul agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre.

O maior número de vagas é disponibilizado pelo ensino público politécnico, oferecendo 45% das vagas em 2006/07. O ensino público universitário disponibiliza 31,7% das vagas em 2006/07 e o ensino particular e cooperativo, politécnico e universitário representam, conjuntamente, 23,3% das vagas da região. Tendo em conta a ausência de dados relativos à Universidade Católica, todas as regiões aumentam o número de vagas em 2006/07, com excepção da região sul, a única região onde o sector público diminuiu o número de vagas em 2006/07, nomeadamente no ensino público politécnico dos distritos de Beja e Faro e no ensino público universitário do distrito de Évora.

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12

2.2. Evolução dos candidatos e colocados no ensino superior público entre 1977/78 e 2006/07

Os dados analisados nesta secção referem-se aos resultados globais da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior dos últimos 30 anos (de 1977 a 2006/07). Deste modo, contêm apenas informação sobre o ensino superior público, não estando também incluídos os concursos locais. Quadro 3: Número de vagas e candidatos da 1ª fase do concurso nacional entre 1997/98 e 2006/07 Taxa de crescimento anual do número de vagas a)

Taxa de crescimento anual do número de candidatos b)

13537

2,3%

5,5%

1,02

14415

17200

9,1%

27,1%

1,19

1980-81

14435

17223

0,1%

0,1%

1,19

1981-82

14785

17222

2,4%

0,0%

1,16

1982-83

14425

15949

-2,4%

-7,4%

1,11

1983-84

14620

25126

1,4%

57,5%

1,72

1984-85

13757

24441

-5,9%

-2,7%

1,78

1985-86

13823

23273

0,5%

-4,8%

1,68

1986-87

14385

24452

4,1%

5,1%

1,70

1987-88

15914

25035

10,6%

2,4%

1,57

1988-89

18186

29206

14,3%

16,7%

1,61

1989-90

22300

51118

22,6%

75,0%

2,29

1990-91

25081

58914

12,5%

15,3%

2,35

1991-92

28235

55673

12,6%

-5,5%

1,97

1992-93

29207

59186

3,4%

6,3%

2,03

1993-94

32007

58431

9,6%

-1,3%

1,83

1994-95

32389

66871

1,2%

14,4%

2,06

1995-96

33541

80009

3,6%

19,6%

2,39

1996-97

35899

62307

7,0%

-22,1%

1,74

1997-98

39703

52122

10,6%

-16,3%

1,31

1998-99

42224

52652

6,3%

1,0%

1,25

1999-00

45156

48051

6,9%

-8,7%

1,06

2000-01

46965

50774

4,0%

5,7%

1,08

2001-02

48229

45210

2,7%

-11,0%

0,94

2002-03

48468

46292

0,5%

2,4%

0,96

2003-04

45357

41662

-6,4%

-10,0%

0,92

2004-05

46057

42595

1,5%

2,2%

0,92

2005-06

46399

38976

0,7%

-8,5%

0,84

2006-07

46528

40521

0,3%

4,0%

0,87

Ano lectivo

Número de vagas

Número de candidatos

1977-78

12920

12829

1978-79

13215

1979-80

Número médio de candidatos por vaga c)

0,99

Fonte: OCES, DGES a) Taxa de crescimento anual do número de vagas = (vagas do anon - vagas do anon-1 ) / vagas do anon-1 x 100 . b) Taxa de crescimento anual do número de candidatos = (candidatos do anon - candidatos do anon-1) / candidatos do anon-1 x 100 . c) Número médio de candidatos por vaga = candidatos / vagas .

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13

Considerando o período em análise, verifica-se que nos primeiros dez anos houve já um crescimento considerável do número de candidatos: em 1986/87, havia mais 90,6% de candidatos ao ensino superior público que em 1977/78. É de notar que este crescimento se deve, em muito, ao ano de 1983/84, data em que o número de candidatos aumentou 57,5%, atingindo mais de 25000 candidatos (vd. Quadro 3), valor que só será suplantado cinco anos depois, em 1988/89. Embora também se verifique um aumento do número de vagas, o seu crescimento é muito menor, 11,3 % (vd. Gráfico 7). Gráfico 7: Taxa de crescimento das vagas, candidatos e colocados da 1ª fase do concurso nacional para os períodos de 1997/78 a 1986/87, de 1987/88 a 1996/97 e de 1997/98 a 2006/07 Vagas

Candidatos

Colocados

% 160 148,9

150 140 130

125,6

120 111,1 110 100 90,6 90 80 70 60 50 40 27,4

30

17,2

20 11,3 10 0

-1,7 -10 -20 -22,3

-30 1977-78 a 1986-87

1987-88 a 1996-97

1997-98 a 2006-07

Fonte: OCES, DGES

Na segunda década considerada, de 1987/88 a 1996/07, tanto as vagas como os candidatos apresentam taxas de crescimento muito elevadas. Contudo, o facto de o número de candidatos continuar a crescer mais que o de vagas 148,9% e 125,6%, respectivamente, aumentou a diferença entre os dois, como se pode observar pela subida do número médio de candidatos por vaga, 1,57 em 1987/88 e 1,74 em 1996/97, no Quadro 3 e também ilustrada no Gráfico 8. É também nesta década que se verifica o maior crescimento anual dos candidatos e das vagas, ambos em 1989/90, com um aumento de 22,6%, nas vagas e de 75% nos candidatos, em relação a 1988/87. Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

14

Gráfico 8: Número médio de candidatos por vaga na 1ª fase do concurso nacional entre 1997/98 e 2006/07 Número médio de candidatos por vaga

2

1

2006-07

2005-06

2004-05

2003-04

2002-03

2001-02

2000-01

1999-00

1998-99

1997-98

1996-97

1995-96

1994-95

1993-94

1992-93

1991-92

1990-91

1989-90

1988-89

1987-88

1986-87

1985-86

1984-85

1983-84

1982-83

1981-82

1980-81

1979-80

1978-79

1977-78

0

Fonte: OCES, DGES

Nos últimos dez anos, as vagas oferecidas pelo ensino superior público aumentam 17,2%, mas os candidatos diminuem 22,3%. Assim, a partir de 2001/02 o número de vagas é superior ao número de candidatos, situação que não ocorria desde 1977/78 (vd. Quadro 3 e Gráfico 9). Gráfico 9: Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional entre 1997/98 e 2006/07 Número de vagas

val. abs. 90000

Número de candidatos

Número de colocados

80000

70000

60000

50000

40000

30000

20000

10000

2006-07

2005-06

2004-05

2003-04

2002-03

2001-02

2000-01

1999-00

1998-99

1997-98

1996-97

1995-96

1994-95

1993-94

1992-93

1991-92

1990-91

1989-90

1988-89

1987-88

1986-87

1985-86

1984-85

1983-84

1982-83

1981-82

1980-81

1979-80

1978-79

1977-78

0

Fonte: OCES, DGES

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15

Notamos que, mesmo nos anos em que o número de vagas é superior ao número de candidatos, nem todos conseguem colocação, embora todos reunam as condições legais necessárias. De 2001/02 a 2006/07, os colocados foram sempre inferiores ou iguais a 88,2% dos candidatos, como se apresenta no Quadro 4, ficando fora do ensino superior público entre 5027 e 8829 candidatos. No entanto, durante estes anos nunca foram ocupadas mais que 81,6% das vagas, tendo sobrado entre 8489 e 12879 vagas. Quadro 4: Número e percentagem de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional entre 1997/98 e 2006/07 Número de Número de Ano lectivo vagas candidatos

Número de colocados

Taxa de colocação a)

Taxa de ocupação de vagas b)

84,0%

Taxa de crescimento anual do número de colocados c)

1977-78

12920

12829

10859

84,6%

1978-79

13215

13537

9921

73,3%

75,1%

1979-80

14415

17200

10280

59,8%

71,3%

3,62%

1980-81

14435

17223

11537

67,0%

79,9%

12,23%

1981-82

14785

17222

12224

71,0%

82,7%

5,95%

1982-83

14425

15949

11163

70,0%

77,4%

-8,68%

1983-84

14620

25126

13589

54,1%

92,9%

21,73%

1984-85

13757

24441

12751

52,2%

92,7%

-6,17%

1985-86

13823

23273

13345

57,3%

96,5%

4,66%

1986-87

14385

24452

13830

56,6%

96,1%

3,63%

1987-88

15914

25035

15570

62,2%

97,8%

12,58%

1988-89

18186

29206

17335

59,4%

95,3%

11,34%

1989-90

22300

51118

21937

42,9%

98,4%

26,55%

1990-91

25081

58914

24474

41,5%

97,6%

11,56%

1991-92

28235

55673

27125

48,7%

96,1%

10,83%

1992-93

29207

59186

28571

48,3%

97,8%

5,33%

1993-94

32007

58431

30476

52,2%

95,2%

6,67%

1994-95

32389

66871

31891

47,7%

98,5%

4,64%

1995-96

33541

80009

33473

41,8%

99,8%

4,96%

1996-97

35899

62307

32873

52,8%

91,6%

-1,79%

1997-98

39703

52122

35452

68,0%

89,3%

7,85%

1998-99

42224

52652

37901

72,0%

89,8%

6,91%

1999-00

45156

48051

36762

76,5%

81,4%

-3,01%

2000-01

46965

50774

40100

79,0%

85,4%

9,08%

2001-02

48229

45210

36381

80,5%

75,4%

-9,27%

2002-03

48468

46292

38379

82,9%

79,2%

5,49%

2003-04

45357

41662

36077

86,6%

79,5%

-6,00%

2004-05

46057

42595

37568

88,2%

81,6%

4,13%

2005-06

46399

38976

33520

86,0%

72,2%

-10,78%

2006-07

46528

40521

34860

86,0%

74,9%

4,00%

-8,64%

Fonte: OCES, DGES a) Taxa de colocação = colocados / candidatos x 100 . b) Taxa de ocupação de vagas = colocados / vagas x 100 . c) Taxa de crescimento anual do número de colocados = (colocados do anon+1 - colocados do anon ) / colocados do anon x 100 .

Nos anos de 2004/05 a 2006/07, só obtiveram colocação, numa das duas primeiras opções, entre 66,7% e 71,5% dos candidatos. Dos restantes, 16,7% a 19,3% ficaram colocados entre a 3ª e a 6ª opção, e entre 11,8% e 14% não tiveram colocação (vd. Quadro 5).

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16

Estes factos parecem indicar que, apesar de alguns esforços das instituições, existe um desajuste entre a formação que as vagas disponibilizadas facultam e a formação procurada pelos candidatos. Quadro 5: Número e percentagem de candidatos e colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional entre 2004/05 e 2006/07 Candidatos Colocados por opção 1ª 2004-05

2005-06

2006-07











Total de colocados

Não colocados

Total

número

23978

6473

3236

1983

1222

676

37568

5027

42595

percentagem

56,3%

15,2%

7,6%

4,7%

2,9%

1,6%

88,2%

11,8%

100%

número

20473

5526

2901

1875

1554

1191

33520

5456

38976

percentagem

52,5%

14,2%

7,4%

4,8%

4,0%

3,1%

86,0%

14,0%

100%

número

21238

5899

3162

2139

1469

953

34860

5661

40521

percentagem

52,4%

14,6%

7,8%

5,3%

3,6%

2,4%

86,0%

14,0%

100%

Fonte: OCES, DGES

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17

2.3. Concurso nacional de acesso ao ensino superior público entre 2004/05 e 2006/07

2.3.1. Primeira fase do concurso nacional de acesso entre 2004/05 e 2006/07

Nesta secção são apresentados os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior dos anos de 2004/05, 2005/06 e 2006/07. Como sucede na secção anterior, os dados referem-se unicamente ao ensino superior público e não constam resultados dos concursos locais. O número de cursos4 com vagas disponíveis no concurso nacional variou ao longo dos três anos observados, verificando-se uma alteração de comportamento das instituições5 entre 2005/06 e 2006/07: em 2005/06, treze instituições aumentaram a oferta de cursos, oito diminuíram e as restantes mantiveram o mesmo número, enquanto em 2006/07 nenhuma aumentou o número de cursos oferecidos e vinte reduziram a oferta (vd. Gráfico 10 e Quadro 6). Gráfico 10: Número de instituições por número de cursos oferecidos (em classes) entre 2004/05 e 2006/07 ≤ 10

11 - 20

21 - 30

31 - 40

41 - 50

> 50

val. abs. 4

30 7

7

4

4

25

7

20 4 7

8

15 9 10

5

7 7

3

4 2

4

4

4

2004 - 2005

2005 - 2006

2006 - 2007

0

Fonte: OCES, DGES

São também contabilizados como diferentes os cursos cuja designação integra informações sobre regimes de frequência e/ou de entrada, por ex.: os cursos de Enfermagem e de Enfermagem (entrada no 2.º semestre).

4

5 Os dados consideram como única, instituições associadas ou que integrem politécnicos, como é o caso da Universidade de Évora cujos dados da Universidade de Évora estão agregados aos da Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus, mesmo que a integração tenha ocorrido depois de 2004/05.

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18

A Universidade dos Açores e a Universidade de Évora, foram as instituições que mais baixaram a oferta de cursos entre 2004/05 e 2006/07, em 10 e 8 cursos respectivamente. Quadro 6: Número de cursos e número médio de vagas por curso, por instituição entre 2004/05 e 2006/07 2004 - 2005 Instituições de ensino superior público

Número de cursos

Número médio de vagas por curso a)

2005 - 2006 Número de cursos

Número médio de vagas por curso a)

2006 - 2007 Número de cursos

Número médio de vagas por curso a)

E. Náutica Infante D. Henrique

5

26,0

5

19,0

5

21,0

E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

10

88,8

10

90,8

10

90,8

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

5

38,0

5

38,0

5

38,0

I.P. da Guarda

21

36,6

24

33,3

22

36,3

I.P. de Beja

24

30,9

25

29,6

18

34,4

I.P. de Bragança

37

46,3

42

40,8

42

41,0

I.P. de Castelo Branco

29

33,6

30

32,3

30

32,5

I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra

42

41,0

45

38,2

42

41,0

I.P. de Leiria

41

39,9

44

37,2

41

39,9

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa

31

58,4

31

59,2

30

63,2

I.P. de Portalegre

21

34,4

22

32,9

22

33,2

I.P. de Santarém

23

34,5

22

36,1

22

36,1

I.P. de Setúbal

30

39,3

31

38,4

27

44,2

I.P. de Tomar

20

35,8

20

35,8

20

35,8

I.P. de Viana do Castelo

23

30,3

23

30,4

22

32,1

I.P. de Viseu

31

44,7

35

39,6

35

39,6

I.P. do Cávado e do Ave

8

32,0

10

32,6

8

40,8

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

51

45,1

51

46,5

50

47,9

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

15

59,4

15

59,4

15

59,4

U. da Beira Interior

32

34,5

31

36,9

27

44,8

U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

20

23,7

22

22,5

18

30,4

U. de Aveiro

49

39,7

51

38,7

51

39,0

U. de Coimbra

55

54,9

55

55,0

51

59,8

U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

40

27,7

39

28,5

32

30,3

U. de Lisboa

54

66,3

53

68,1

48

75,7

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

34

37,9

36

35,8

35

36,9

U. do Algarve

51

33,3

51

34,4

50

35,1

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

51

43,2

50

44,2

44

50,5

U. do Porto

64

60,5

62

63,4

57

69,1

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

37

18,5

32

19,1

27

23,0

U. Nova de Lisboa

41

59,5

39

61,7

34

72,2

U. Técnica de Lisboa

51

61,4

51

61,4

51

61,4

1046

44,0

1062

43,7

991

47,0

Total

Fonte: OCES, DGES a) Número médio de vagas por curso = número de vagas / número de cursos

Relacionando o número de cursos com o número de vagas de cada instituição (vd. Quadro 6), verificamos que o número médio de vagas por curso em 2004/05 varia entre 18,5 e 66,3, relativos à Universidade dos Açores e à Universidade de Lisboa6, respectivamente. Em 2005/06 e 2006/07 os valores mínimos observados são 19 e 21, ambos da Escola Náutica Infante D. Henrique, e os valores máximos são 68,1 e 75,7, também ambos da Universidade de Lisboa. Embora nas Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto o número médio de vagas por curso seja superior 88,8. Este valor refere-se à agregação de várias escolas que oferecem um único curso, pelo que não considerámos adequado efectuar uma comparação com as restantes instituições, que oferecem cursos diversos.

6

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

19

Verificamos também que a maioria dos estabelecimentos de ensino politécnico tem um menor número médio de vagas por curso que a maioria dos estabelecimentos universitários ou predominantemente universitários. Realçamos que, nestes três anos, a Universidade de Évora é umas das instituições com menor número médio de vagas por curso, sendo a quarta instituição nos anos de 2004/05 e 2005/06, com 27,7 e 28,5 vagas por curso e a terceira em 2006/07, com 30,3 vagas. Nos três anos observados, as instituições com maior número de vagas são a Universidade do Porto, a Universidade de Lisboa, a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade de Coimbra, todas com mais de 3000 vagas. Estas são também as instituições com mais colocados na 1ª fase, sempre acima dos 2300. Apenas três instituições abriram menos de 500 vagas durante os últimos 3 anos, mas seis têm obtido, ao longo destes anos, menos de 500 colocados na 1ª fase, nomeadamente: a Escola Náutica Infante D. Henrique, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, a Universidade da Madeira, a Universidade dos Açores e o Instituto Politécnico de Tomar (vd. Gráfico 11 e Quadro 7). No ano de 2006/07, a maioria das instituições aumentou as vagas disponíveis na primeira fase do concurso nacional, mas nenhuma o fez em valor superior a 65. Somente duas instituições reduziram vagas, o Instituto Politécnico de Beja (121), e a Universidade de Évora (141). Relativamente ao número de colocados, o seu valor aumenta em vinte e duas instituições, registando-se cinco casos em que o aumento do número de colocados foi superior ou igual a 169 (quatro politécnicos e uma universidade). Nas restantes dez instituições, nove perdem colocados, mas apenas na Universidade Técnica de Lisboa os colocados diminuem em número superior a 100 (com menos 277 colocados).

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

20

Gráfico 11: Número de vagas e colocados por instituição na 1ª fase do concurso nacional entre 2004/05 e 2006/07 val. abs. 0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

E. Náutica Infante D. Henrique

Vagas da 1ª fase em 2004-05

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

Vagas da 1ª fase em 2005-06

4000

Vagas da 1ª fase em 2006-07

I.P. do Cávado e do Ave

Colocados na 1ª fase em 2004-05 U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira Colocados na 1ª fase em 2005-06 I.P. de Beja Colocados na 1ª fase em 2006-07 U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D. I.P. de Viana do Castelo I.P. de Tomar I.P. de Portalegre I.P. de Santarém I.P. da Guarda Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto UÉ & ESESJD

U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus I.P. de Castelo Branco I.P. de Setúbal U. da Beira Interior U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real I.P. de Viseu I.P. de Leiria I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra I.P. de Bragança U. do Algarve I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa U. de Aveiro U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto U. Nova de Lisboa U. de Coimbra U. Técnica de Lisboa U. de Lisboa U. do Porto val. abs. 0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Fonte: OCES, DGES Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

21

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

Quadro 7: Resultados da 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior por instituição entre 2004/05 e 2006/07 2004 - 2005 Instituições de ensino superior público

Vagas da 1ª fase

Colocados na 1ª fase

2005 - 2006

Taxa global de ocupação de vagas

Vagas da 1ª fase

Colocados na 1ª fase

2006 - 2007

Taxa global de ocupação de vagas

Vagas da 1ª fase

Colocados na 1ª fase

Taxa global de ocupação de vagas

E. Náutica Infante D. Henrique

130

50

38,5%

95

23

24,2%

105

21

20,0%

E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

888

888

100,0%

908

908

100,0%

908

908

100,0%

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

190

190

100,0%

190

189

99,5%

190

190

100,0%

I.P. da Guarda

769

543

70,6%

799

414

51,8%

799

492

61,6%

I.P. de Beja

741

509

68,7%

741

328

44,3%

620

331

53,4%

I.P. de Bragança

1713

929

54,2%

1713

711

41,5%

1723

778

45,2%

I.P. de Castelo Branco

975

734

75,3%

969

618

63,8%

974

655

67,2%

I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra

1720

1191

69,2%

1720

975

56,7%

1720

1241

72,2%

I.P. de Leiria

1636

1380

84,4%

1636

1282

78,4%

1636

1347

82,3%

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa

1810

1573

86,9%

1834

1101

60,0%

1896

1309

69,0%

I.P. de Portalegre

723

530

73,3%

723

437

60,4%

730

381

52,2%

I.P. de Santarém

794

582

73,3%

794

482

60,7%

794

602

75,8%

I.P. de Setúbal

1180

957

81,1%

1190

542

45,5%

1194

738

61,8%

I.P. de Tomar

715

484

67,7%

715

299

41,8%

715

292

40,8%

I.P. de Viana do Castelo

698

523

74,9%

700

328

46,9%

706

497

70,4%

I.P. de Viseu

1385

985

71,1%

1385

778

56,2%

1385

800

57,8%

I.P. do Cávado e do Ave

256

203

79,3%

326

240

73,6%

326

276

84,7%

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

2301

2043

88,8%

2374

1926

81,1%

2394

1927

80,5%

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

891

884

99,2%

891

780

87,5%

891

820

92,0%

U. da Beira Interior

1105

858

77,6%

1145

723

63,1%

1210

853

70,5%

U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

474

402

84,8%

494

377

76,3%

547

390

71,3%

U. de Aveiro

1943

1526

78,5%

1973

1451

73,5%

1991

1678

84,3%

U. de Coimbra U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

3019 1107

2604 798

86,3% 72,1%

3025 1112

2485 639

82,1% 57,5%

3052 971

2385 665

78,1% 68,5%

U. de Lisboa

3579

2921

81,6%

3609

2801

77,6%

3634

2753

75,8%

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

1290

1058

82,0%

1290

1017

78,8%

1292

992

76,8%

U. do Algarve

1697

1293

76,2%

1755

1101

62,7%

1755

1187

67,6%

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

2202

1809

82,2%

2212

1827

82,6%

2224

1781

80,1%

U. do Porto

3870

3623

93,6%

3933

3618

92,0%

3938

3686

93,6%

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

685

465

67,9%

610

418

68,5%

620

466

75,2%

U. Nova de Lisboa

2438

1998

82,0%

2405

1868

77,7%

2455

1862

75,8%

U. Técnica de Lisboa

3133

3018

96,3%

3133

2815

89,8%

3133

2538

81,0%

Total

46057

37551

81,5%

46399

33501

72,2%

46528

34841

74,9%

22

Fonte: OCES, DGES

No período compreendido entre 2004/05 e 2006/07, apenas cinco instituições reduziram as vagas: a Escola Náutica Infante D. Henrique em 19,2%, o Instituto Politécnico de Beja em 16,3 %, o Instituto Politécnico de Castelo Branco em 0,1%, a Universidade dos Açores em 9,5% e a Universidade de Évora em 12,3%. No mesmo período, somente sete instituições aumentam o número de colocados, das quais destacamos as taxas mais significativas: 10% da Universidade de Aveiro e 36% do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (vd. Gráfico 12). Gráfico 12: Taxa de crescimento de 2004/05 a 2006/07 do número de vagas e colocados na 1ª fase por instituição Taxa de crescimento entre 2004-05 e 2006-07 - vagas da 1ªfase

-60

Taxa de crescimento entre 2004-05 e 2006-07 - colocados na 1ªfase

-50

-40

-30

-20

% -10

0

10

20

30

40

E. Náutica Infante D. Henrique E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto I.P. da Guarda I.P. de Beja I.P. de Bragança I.P. de Castelo Branco I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra I.P. de Leiria I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa I.P. de Portalegre I.P. de Santarém I.P. de Setúbal I.P. de Tomar I.P. de Viana do Castelo I.P. de Viseu I.P. do Cávado e do Ave I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa U. da Beira Interior U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira U. de Aveiro U. de Coimbra U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

UÉ & ESESJD

U. de Lisboa U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real U. do Algarve U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian U. do Porto U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D. U. Nova de Lisboa U. Técnica de Lisboa

Fonte: OCES, DGES

A taxa global de ocupação de vagas na 1ª fase, para o total do ensino público no ano de 2005/06 desceu 9,3 pontos percentuais em relação à taxa de 2004/05 (de 81,5% para 72,2%) recuperando 2,7 pontos percentuais em 2006/07, com uma taxa de 74,9% (vd. Gráfico 13). Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

23

I.P. de Tomar I.P. de Bragança I.P. de Portalegre I.P. de Beja I.P. de Viseu I.P. da Guarda I.P. de Setúbal I.P. de Castelo Branco U. do Algarve U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

UÉ& ESESJD _

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa I.P. de Viana do Castelo U. da Beira Interior U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D. U. de Lisboa I.P. de Santarém U. Nova de Lisboa

U. de Aveiro I.P. do Cávado e do Ave Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa U. do Porto E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

Taxa global de ocupação de vagas - 2004-05

I.P. de Leiria

Taxa global de ocupação de vagas - 2005-06

U. Técnica de Lisboa

Taxa global de ocupação de vagas - 2006-07

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

Taxa global de ocupação de vagas (total) - 2004-05

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

Taxa global de ocupação de vagas (total) - 2005-06

U. de Coimbra

Taxa global de ocupação de vagas (total) - 2006-07

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

Gráfico 13: Taxa de global de ocupação de vagas por instituição e taxa global de ocupação de vagas por ano lectivo - 1ª fase do concurso nacional entre 2004/05 e 2006/07

%

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Fonte: OCES, DGES

No ano de 2005/06, a taxa de ocupação sobe apenas na Universidade do Minho e na Universidade dos Açores, ainda

24

que muito ligeiramente. O Instituto Politécnico de Setúbal é a instituição em que a taxa de ocupação de vagas mais

diminuiu, passando de 81% para 45,5% em 2005/06.

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E. Náutica Infante D. Henrique

Em 2006/07, a taxa de ocupação da maioria das instituições que tinham baixado no ano anterior sobe mas apenas seis recuperam ou superam a taxa de 2004/05, nomeadamente, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, os Institutos Politécnicos de Coimbra, de Santarém, do Cávado e do Ave e as Universidades dos Açores e de Aveiro (vd. Gráfico 13). Gráfico 14: Média da nota do último colocado por instituição e média global da nota do último colocado – 1ª fase do concurso nacional entre 2004/05 e 2006/07 Média da nota do último colocado na 1ª fase de 2004-05

165

Média da nota do último colocado na 1ª fase de 2005-06 Média da nota do último colocado na 1ª fase de 2006-07

160

Média global da nota do último colocado na 1ª fase de 2004-05 155

Média global da nota do último colocado na 1ª fase de 2005-06 Média global da nota do último colocado na 1ª fase de 2006-07

150 145

UÉ & ESESJD _

140 135 130 125 120 115 110 105

E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

U. do Porto

U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

U. Técnica de Lisboa

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

U. de Aveiro

U. de Lisboa

U. Nova de Lisboa

U. da Beira Interior

U. de Coimbra

U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra

I.P. de Setúbal

U. do Algarve

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

I.P. de Santarém

I.P. de Viana do Castelo

I.P. de Leiria

I.P. de Castelo Branco

I.P. do Cávado e do Ave

I.P. de Bragança

I.P. de Portalegre

I.P. de Viseu

I.P. da Guarda

I.P. de Beja

I.P. de Tomar

95

E. Náutica Infante D. Henrique

100

Fonte: OCES, DGES

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25

A nota do último colocado subiu, em termos globais médios, de 12,1 em 2004/05 para 12,6 em 2005/06. De facto, à excepção do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e da Universidade da Beira Interior, todas as instituições obtiveram uma média da nota do último colocado na 1ª fase mais elevada em 2005/06 que em 2004/05. Em 2006/07, a média da nota do último colocado, desce ligeiramente para 12,5 porque, embora na maioria das instituições a média diminua, o número de instituições em que a média desce e em que a média sobe é razoavelmente equilibrado, dezassete no primeiro caso, e quinze no segundo. Verificamos também que na Universidade de Évora, a média da nota do último colocado subiu nos três anos observados, passando de décima oitava, em 2004/05, para décima quarta na lista ordenada das instituições com média mais elevada.

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26

2.3.2. Primeira e segunda fases do concurso nacional de acesso no ano de 2006/07

Nesta secção descrevemos os resultados das primeira e segunda fases do concurso nacional de acesso ao ensino superior do ano de 2006/07, seguindo mais atentamente as variações da ocupação de vagas ao longo das duas fases.

Gráfico 15: Colocados na 1ª fase de 2006/07 – percentagem dos matriculados e dos não matriculados e/ou recolocados colocados na 1ª fase que se matricularam

colocados na 1ª fase que não se matricularam e/ou foram recolocados na 2ª fase 0%

10%

20%

E. Náutica Infante D. Henrique E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto I.P. da Guarda I.P. de Beja I.P. de Bragança I.P. de Castelo Branco I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra I.P. de Leiria I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa I.P. de Portalegre I.P. de Santarém I.P. de Setúbal I.P. de Tomar I.P. de Viana do Castelo I.P. de Viseu I.P. do Cávado e do Ave I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa U. da Beira Interior U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira U. de Aveiro U. de Coimbra U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus U. de Lisboa U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real U. do Algarve U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian U. do Porto U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D. U. Nova de Lisboa U. Técnica de Lisboa

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

76% 24% 91% 9% 92% 8% 73% 27% 81% 19% 71% 29% 78% 22% 81% 19% 82% 18% 82% 18% 77% 23% 77% 23% 83% 17% 76% 24% 79% 21% 80% 20% 87% 13% 83% 17% 88% 12% 78% 22% 92% 8% 86% 14% 88% 12% 80% 20% 86% 14% 76% 24% 80% 20% 90% 10% 90% 10% 89% 11% 86% 14% 88% 12%

Fonte: OCES, DGES

Em treze instituições, 20% ou mais dos colocados na 1ª fase não se matricularam e/ou foram recolocados na 2ª fase, nove Politécnicos e quatro Universidades. Apenas três instituições perderam menos de 10% dos colocados da 1ª fase, a Universidade da Madeira (8%) e as duas instituições que obtiveram uma taxa global de ocupação das vagas da 1ª fase de 100%: a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (9%), e as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto (8%).

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27

I.P. de Tomar I.P. de Portalegre I.P. de Santarém I.P. da Guarda Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus I.P. de Castelo Branco I.P. de Setúbal U. da Beira Interior U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real I.P. de Viseu I.P. de Leiria I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra I.P. de Bragança U. do Algarve I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa U. de Aveiro U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto U. Nova de Lisboa U. de Coimbra U. Técnica de Lisboa U. de Lisboa U. do Porto

UÉ & ESESJD _

Vagas sobrantes dos CE a)

I.P. de Beja I.P. de Viana do Castelo

Vagas iniciais da 1ª Fase

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

Colocados na 2ª fase em vagas sobrantes da 1ª fase

I.P. do Cávado e do Ave U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

Colocados na 2ª fase em vagas libertadas na 1ª fase c)

Colocados e matriculados na 1ª fase b)

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

Gráfico 16: Vagas e colocados por instituição nas 1ª e 2ª fases do concurso nacional de 2006/07

val. abs. 4200

4000

3800

3600

3400

3200

3000

2800

2600

2400

2200

2000

1800

1600

1400

1200

1000

800

600

400

200

0

Fonte: OCES, DGES

28

a) Vagas sobrantes dos concursos especiais disponibilizadas no contingente geral na 2ª fase do concurso nacional. b) Colocados na 1ª fase, deduzidos os que não se matricularam na 1ª fase e/ou foram recolocados na 2ª fase do concurso nacional. c) Número de colocados na 2ª fase que corresponde ao número de vagas libertadas por não matricula e/ou recolocação na 2ª fase de estudantes colocados na 1ª fase.

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E. Náutica Infante D. Henrique

Mesmo com a segunda fase do concurso nacional, e considerando apenas as vagas iniciais7, apenas quatro instituições conseguiram ocupar todas as vagas que disponibilizaram em 2006/07 (vd. Gráfico 16). Gráfico 17: Colocados em 2006/07 - percentagem de colocados matriculados na 1ª fase e de colocados na 2ª fase Colocados e matriculados na 1ª fase a) 0% E. Náutica Infante D. Henrique E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto I.P. da Guarda I.P. de Beja I.P. de Bragança I.P. de Castelo Branco I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra I.P. de Leiria I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa I.P. de Portalegre I.P. de Santarém I.P. de Setúbal I.P. de Tomar I.P. de Viana do Castelo I.P. de Viseu I.P. do Cávado e do Ave I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa U. da Beira Interior U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira U. de Aveiro U. de Coimbra U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus U. de Lisboa U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real U. do Algarve U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian U. do Porto U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D. U. Nova de Lisboa U. Técnica de Lisboa

Colocados na 2ª fase 10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

32% 68% 91% 9% 92% 8% 57% 43% 58% 42% 55% 45% 67% 33% 63% 37% 72% 28% 67% 33% 63% 37% 64% 36% 69% 31% 54% 46% 64% 36% 63% 37% 80% 20% 68% 32% 81% 19% 68% 32% 80% 20% 77% 23% 75% 25% 71% 29% 78% 22% 67% 33% 67% 33% 78% 22% 83% 17% 79% 21% 75% 25% 77% 23%

Fonte: OCES, DGES a) Colocados na 1ª fase deduzidos os que não se matricularam na 1ª fase e/ou foram recolocados na 2ª fase do concurso nacional.

À excepção da Escola Náutica Infante D. Henrique, mais de metade dos colocados entrou na 1ª fase do concurso. No entanto, a segunda fase tem uma importância considerável na maioria das instituições, proporcionando 25% ou mais dos ingressos em seis Universidades e quinze Politécnicos, e em cinco destes, mais de 40% dos colocados ingressou na 2ª fase do concurso (vd. Gráfico 17).

7 Na 2ª fase do concurso nacional são adicionadas às vagas iniciais sobrantes da 1ª fase, as vagas iniciais libertadas por estudantes colocados na 1ª fase que não se matricularam e/ou foram recolocados na 2ª fase e as vagas sobrantes dos concursos especiais (que passam assim a integrar o contingente geral).

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29

Gráfico 18: Média da nota do último colocado por instituição e média global da nota do último colocado – 1ª e 2ª fases de 2006/07 Média da nota do último colocado na 1ª fase Média global da nota do último colocado na 1ª fase

Média da nota do último colocado na 2ª fase Média global da nota do último colocado na 2ª fase

160 155 150 145

UÉ & ESESJD _

140 135 130 125 120 115 110 105

U. Nova de Lisboa

U. Técnica de Lisboa

U. do Porto

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

U. do Algarve

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

U. de Lisboa

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

U. de Aveiro

U. de Coimbra

U. da Beira Interior

U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

Fonte: OCES, DGES

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

I.P. de Viseu

I.P. do Cávado e do Ave

I.P. de Tomar

I.P. de Viana do Castelo

I.P. de Setúbal

I.P. de Santarém

I.P. de Portalegre

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa

I.P. de Leiria

I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra

I.P. de Castelo Branco

I.P. de Beja

I.P. de Bragança

I.P. da Guarda

E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

E. Náutica Infante D. Henrique

95

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

100

É interessante verificar que na maioria das instituições, a média da nota do último colocado na 2ª fase é superior à da 1ª fase (vd. Gráfico 18), uma característica mais frequente nos Politécnicos que nas Universidades. A taxa de ocupação de vagas subiu entre 2005/06 e 2006/07, na maioria das instituições. À excepção da Universidade de Évora, onde esta taxa cresceu mas o número de colocados decresceu, a subida da taxa coincide com o aumento do número de colocados (vd. Quadro 8).

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30

Quadro 8: Número de colocados e taxa de ocupação de vagas por instituição, em 2005/06 e 2006/07 2005 - 2006 a) Instituições de ensino superior público

Número de colocados

2006 - 2007 b)

Taxa de Taxa de Número de ocupação ocupação colocados de vagas de vagas

E. Náutica Infante D. Henrique

39

41%

50

48%

E.S. de Hotelaria e Turismo do Estoril

190

100%

190

100%

E.S. de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto

909

100%

911

100%

I.P. da Guarda

525

65%

633

79%

I.P. de Beja

384

51%

465

73%

I.P. de Bragança

865

50%

1000

58%

I.P. de Castelo Branco

748

76%

767

78%

I.P. de Coimbra & E.S. de Tecnologia da Saúde de Coimbra

1114

64%

1594

88%

I.P. de Leiria

1511

81%

1542

93%

I.P. de Lisboa & E.S. de Tecnologia da Saúde de Lisboa

1284

69%

1616

84%

I.P. de Portalegre

519

68%

471

64%

I.P. de Santarém

560

67%

722

90%

I.P. de Setúbal

698

58%

883

73%

I.P. de Tomar

369

47%

407

54%

I.P. de Viana do Castelo

392

55%

616

87%

I.P. de Viseu

1006

71%

1022

74%

I.P. do Cávado e do Ave

255

77%

297

91%

I.P. do Porto & E.S. de Tecnologia da Saúde do Porto

2172

91%

2335

94%

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

887

100%

892

100%

U. da Beira Interior

859

74%

970

79%

U. da Madeira & E.S. de Enfermagem da Madeira

431

87%

451

82%

U. de Aveiro

1629

83%

1890

95%

U. de Coimbra

2845

88%

2816

86%

U. de Évora & E.S. de Enfermagem de São João de Deus

773

67%

752

76%

U. de Lisboa

3067

85%

3040

83%

U. de Trás-os-Montes e Alto Douro & E.S. de Enf. de Vila Real

1112

82%

1135

80%

U. do Algarve

1319

72%

1428

81%

U. do Minho & E.S. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian

2023

91%

2048

92%

U. do Porto

3823

94%

3976

97%

U. dos Açores & E.S. de Enfermagem de A.H. e de P.D.

455

73%

526

85%

U. Nova de Lisboa

2049

85%

2159

86%

U. Técnica de Lisboa

3084

95%

2929

89%

TOTAL

37896

80%

40533

85%

Fonte: OCES, DGES a) Resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior no fim da 3ª fase b) Resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior no fim da 2ª fase

Em seis instituições a taxa de ocupação de vagas diminuiu, não sendo possível saber em que medida é que o facto dos valores comparados se referirem a fases diferentes8 do concurso influenciou estas variações. De qualquer modo, os casos em que a taxa diminuiu mas o número de colocados aumentou, Universidade da Madeira e Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro, indicam claramente que houve um aumento das vagas disponibilizadas em 2006/07, influenciando negativamente a evolução da taxa de ocupação de vagas.

8

A 3ª fase é organizada pelas instituições, é facultativa e em geral ocorrem muito poucas colocações.

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31

Quadro 9: Número e percentagem de vagas e colocados por área de estudo em 2006/07 Número de vagas iniciais

Percentagem de vagas iniciais

Número de colocados na 2ª fase e matriculados na 1ª fase b)

Percentagem de colocados na 2ª fase e matriculados na 1ª fase

Agricultura e Recursos Naturais

1894

4%

1482

4%

Arquitectura, Artes Plásticas e Design

2708

6%

2587

6%

Ciências

3196

7%

2636

7%

Ciências da Educação e Formação de Professores

2363

5%

1986

5%

Direito, Ciências Sociais e Serviços

8311

18%

8020

20%

Economia, Gestão e Contabilidade

6270

13%

5731

14%

Educação Física, Desporto e Artes do Espectáculo

1183

3%

1141

3%

Humanidades, Secretariado e Tradução

3018

6%

2131

5%

Saúde

6245

13%

6309

16%

Tecnologias

11340

24%

8510

21%

Total

46528

100%

40533

100%

Área de Estudo a)

Fonte: OCES, DGES a) Fonte da área de estudos: Guia da Candidatura ao Ensino Superior Público 2006, disponível na página www.acessoensinosuperior.pt b) Colocados na 1ª fase, deduzidos os que não se matricularam na 1ª fase e/ou foram recolocados na 2ª fase do concurso nacional, mais os colocados na 2ª fase.

As áreas de estudo de Direito, Ciências Sociais e Serviços, de Economia, Gestão e Contabilidade e de Saúde têm uma proporção de colocados superior à proporção de vagas disponibilizadas, o que parece indicar uma maior procura destas áreas em relação às restantes. Seguindo o mesmo raciocínio, as áreas de Tecnologias, e de Humanidades, Secretariado e Tradução são as que têm menos procura.

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32

3. O acesso ao ensino superior na Universidade de Évora

3.1. Número de vagas e número de colocações

3.1.1. Primeira fase do concurso nacional de acesso

No ano lectivo de 2006/07, a Universidade de Évora disponibilizou para o concurso nacional e local de acesso um total de 996 vagas9, distribuídas da seguinte forma: 920 vagas para o ensino superior universitário e 76 para o ensino superior politécnico, através da Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus10 (vd. Quadro 10). Em termos globais, este número corresponde a um decréscimo de 12,17% relativamente a 2005/06. Se não considerarmos as vagas da ESESJD, esse decréscimo acentua-se ligeiramente (-13,53%). Ao olhar numa perspectiva diacrónica, as 920 vagas disponibilizadas actualmente pela UÉ correspondem a um aumento de 2,79% relativamente ao cenário de há dez anos atrás.

Quadro 10: Evolução do número de vagas disponibilizadas pela Universidade de Évora para os concursos nacional e local de acesso, entre 1996/97 e 2006/07, por estabelecimento de ensino Vagas fixadas

Estabelecimento Universidade de Évora ESESJD TOTAL % de variação

1996/97

1997/98

1998/99

1999/00

2000/01

2001/02

2002/03

2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

895

970

1055

1140

1125

1175

1165

1064

1064

1064

920

...

...

...

...

...

...

...

...

70

70

76

895

970

1055

1140

1125

1175

1165

1064

1134

1134

996

...

8,38

8,76

8,06

-1,32

4,44

-0,85

-8,67

6,58

0,00

-12,17

Fonte: OCES, DGES

O número de colocações na 1ª fase dos concursos nacional e local de acesso tem registado igualmente algumas variações (vd. Quadro 11). O contributo de ambos os estabelecimentos de ensino, traduz-se num crescimento de 2,28% do número de colocações relativamente ao ano lectivo anterior. Se excluirmos os dados relativos à ESESJD, o crescimento é apenas de 1,53% (ou seja, 9 colocações). Em relação a 1996/97 existe um decréscimo de 30,50%.

9 Vagas fixadas, por portaria ministerial, para os concursos nacional e locais de acesso e ingresso ao ensino superior público (Portaria nº 714-C/2006, de 14 de Julho e Portaria nº 757/2006, de 3 de Agosto). Não inclui as vagas fixadas para os concursos especiais de acesso, regimes especiais e regimes de reingresso, transferência e mudança de curso.

A Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus (ESESJD), foi criada através da Portaria nº 15.590, de 2 de Novembro de 1955, e integrada na Universidade de Évora pelo Decreto-Lei n.º 175/2004, de 21 de Julho. NOTA: Para efeitos da análise neste capítulo, os dados para “Enfermagem” e “Enfermagem (entrada no 2º semestre)” encontram-se agregados.

10

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33

Quadro 11: Evolução do número de colocações na 1ª fase dos concursos nacional e local de acesso na Universidade de Évora, entre 1996/97 e 2006/07, por estabelecimento de ensino Colocações (1ª fase)

Estabelecimento Universidade de Évora ESESJD TOTAL % de variação

1996/97

1997/98

1998/99

1999/00

2000/01

2001/02

2002/03

2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

859

905

921

976

929

736

688

697

741

588

597

...

...

...

...

...

...

...

...

70

70

76

859

905

921

976

929

736

688

697

811

658

673

...

5,36

1,77

5,97

-4,82

-20,78

-6,52

1,31

16,36

-18,87

2,28

Fonte: DGES, UÉ/SAC

O Gráfico 19 ilustra não só a evolução do número de vagas e de colocados na 1ª fase entre 1996/97 e o período actual, como também a respectiva taxa de ocupação11 (a ESESJD foi excluída desta análise, de forma a manter a uniformidade dos dados ao longo do período considerado). As taxas mais baixas registam-se em 2002/03 (com 59,06%) e em 2005/06 (com 55,26%). Este ano assiste-se a uma recuperação desses valores, atingindo 64,89%.

Gráfico 19: Evolução do número de vagas e de colocações na 1ª fase dos concursos nacional e local de acesso na Universidade de Évora, entre 1996/97 e 2006/07, e respectiva taxa de ocupação (os dados não incluem a ESESJD) val.abs.

%

1400

100 90

1200

80 1000

70 60

800

50 600

40 30

400

20 200

10

0

0 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07

Vagas fixadas

Colocações (1ª fase)

Taxa de ocupação de vagas (1ª fase)

Fonte: OCES, DGES, UÉ/SAC

Em 2006/2007 a instituição ofereceu trinta e duas formações: trinta e uma ao nível do ensino superior universitário e uma ao nível do ensino superior politécnico (Enfermagem). As ofertas formativas em Economia, Gestão, Sociologia e Turismo obedecem já aos critérios estipulados no âmbito do Processo de Bolonha.

11

Taxa de ocupação de vagas na 1ª fase: (nº de colocados na 1ª fase / nº vagas fixadas)*100

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34

A análise das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase por curso (vd. Gráfico 20 e Quadro 12), permite destacar duas situações extremas: onze das licenciaturas ocuparam todas as vagas inicialmente disponibilizadas, enquanto duas não registaram ingressos, nomeadamente Engenharia Agrícola e Química.

Gráfico 20: Número de vagas e de colocações na 1ª fase dos concursos nacional e local de acesso na Universidade de Évora em 2006/07, por curso, e respectiva taxa de ocupação val. abs. 80

% 100 90

70

80 60 70 50

60

40

50 40

30

30 20 20 10

10

Taxa de ocupação de vagas 1ª fase

Química

Engenharia Agrícola

Filosofia

Engenharia Zootécnica

Engenharia Geológica

Engenharia Mecatrónica

Ciências Físicas

Estudos Portugueses e Espanhóis

Engenharia Informática

Música

Línguas Estrangeiras Aplicadas

Geografia

Artes Visuais

Engenharia Civil

Ciências do Ambiente

Bioquímica

Estudos Teatrais

Biologia

Economia

História

Turismo

Enfermagem

Sociologia

Psicologia

Medicina Veterinária

Colocações 1ª fase

Matemática e Ciências da Computação

Vagas fixadas 1ª fase

Gestão

Ensino Básico - 1.º Ciclo

Educação Física e Desporto

Educação de Infância

Arquitectura Paisagista

0 Arquitectura

0

Fonte: DGES, UÉ/SAC

Convém referir que os alunos colocados durante a 1ª fase do concurso nacional de acesso poderão na 2ª fase mudar para outras licenciaturas, na Universidade de Évora ou em outras universidades, ou poderão mesmo não formalizar a sua entrada no ensino superior. Contudo, a análise destes dados revela-se importante na medida em que fornecem informação sobre a atractividade da universidade e das suas formações. Ao comparar a situação actual com o ano lectivo anterior (vd. Quadro 12 e Gráfico 21), apenas para trinta e uma ofertas formativas, verifica-se que este ano existem mais quatro cursos a preencher a totalidade das vagas disponibilizadas (perfazendo as onze licenciaturas já referidas), seis apresentam um aumento nas taxas de ocupação, enquanto as restantes catorze registam decréscimos.

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35

Quadro 12: Número de vagas e de colocações na 1ª fase dos concursos nacional e local na Universidade de Évora, em 2005/06 e em 2006/07 2005/06

Universidade de Évora

Est.

ESESJD

Designação dos cursos

2006/07

Vagas fixadas

Colocações 1ª fase

Vagas fixadas

Colocações 1ª fase

Arquitectura

50

50

50

50

Arquitectura Paisagista

25

3

20

20

Artes Visuais

40

28

40

16

Biologia

50

42

50

41

Bioquímica

30

28

30

23

Ciências do Ambiente

20

10

20

12

Ciências Físicas

15

8

20

3

Economia

50

27

50

39

Educação de Infância

40

21

40

40

Educação Física e Desporto

40

17

30

30

Engenharia Agrícola

15

2

20

0

Engenharia Civil

50

15

25

10

Engenharia Geológica

10

2

20

2

Engenharia Informática

50

11

30

7

Engenharia Mecatrónica

25

3

20

2

Engenharia Zootécnica

30

10

25

2 20

Ensino Básico - 1.º Ciclo

22

5

20

Estudos Portugueses e Espanhóis

15

3

20

3

Estudos Teatrais

20

14

20

14

Filosofia

30

10

20

1

Geografia

20

13

25

10

Gestão

45

45

40

40

História

20

11

20

19

Línguas Estrangeiras Aplicadas

...

...

20

7

Matemática e Ciências da Computação

15

2

20

3

Medicina Veterinária

35

35

35

35

Música

22

19

25

8

Psicologia

60

60

60

60

Química

25

14

25

0

Sociologia

30

30

40

40

Turismo

35

35

40

40

Enfermagem

70

70

76

76

Fonte: DGES, UÉ/SAC

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

36

Gráfico 21: Comparação das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase dos concursos nacional e local de acesso na Universidade de Évora, entre 2005/026 e 2006/07, por curso a) % 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Química

Engenharia Agrícola

Filosofia

Engenharia Zootécnica

Engenharia Mecatrónica

Engenharia Geológica

Estudos Portugueses e Espanhóis

Ciências Físicas

Engenharia Informática

Música

Engenharia Civil

Geografia

Artes Visuais

Ciências do Ambiente

Bioquímica

Estudos Teatrais

Economia

História

Biologia

Arquitectura Paisagista

Ensino Básico - 1.º Ciclo

2006/07: taxa de ocupação 1ª fase

Matemática e Ciências da Computação

2005/06: taxa de ocupação 1ª fase

Educação Física e Desporto

Enfermagem

Educação de Infância

Gestão

Psicologia

Medicina Veterinária

Turismo

Arquitectura

Sociologia

0

Fonte: DGES, UÉ/SAC

a) O curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas não está incluído, uma vez que apenas entrou em funcionamento em 2006/07.

3.1.2. Segunda fase do concurso nacional de acesso

Embora a 1ª fase do concurso nacional de acesso seja mais significativa em termos do contingente de colocações, a 2ª fase, além de permitir a formalização de candidaturas não efectuadas durante a 1ª fase, permite ainda uma segunda hipótese de colocação aos candidatos não colocados, assim como efectuar reajustamentos de acordo com as preferências dos estudantes, através de recolocações noutras formações ou noutras universidades. As vagas colocadas a concurso para a 2ª fase do concurso nacional de acesso resultam do seguinte apuramento 12: a) Vagas sobrantes da 1ª fase do concurso; b) Vagas sobrantes dos concursos especiais a que se refere o Decreto-Lei n.º 393-B/99, de 2 de Outubro; c) Vagas ocupadas na 1ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição; d) Vagas libertadas em consequência da recolocação de estudantes colocados na 1ª fase. A esta contabilização são deduzidas as vagas decorrentes destas situações:

Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público para a Matrícula e Inscrição no Ano Lectivo de 2006-2007 (Portaria nº714-B/2006, de 14 de Julho).

12

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

37

a) Vagas adicionais criadas na 1ª fase devido a empates na seriação dos candidatos; b) Vagas que, até ao início da seriação dos candidatos, sejam utilizadas por erro dos serviços não imputável directa ou indirectamente ao candidato. No caso concreto da Universidade de Évora, o resultado dos cálculos para o actual ano lectivo traduziu-se num total de 478 vagas (468 para o ensino superior universitário e 10 para o ensino superior politécnico), a que correspondeu uma taxa de ocupação13 total de 46,65%. Ao observar de forma isolada cada um dos estabelecimentos, a UÉ atinge 45,51% enquanto a ESESJD regista uma ocupação total das vagas disponibilizadas para o curso de Enfermagem (vd. Quadro 13 e Gráfico 22). Quadro 13: Número de vagas e de colocações na 2ª fase dos concursos nacional e local na Universidade de Évora, em 2006/07 Vagas 2ª fase

Colocações 2ª fase

Arquitectura

15

15

Arquitectura Paisagista

6

6

Artes Visuais

30

12

Biologia

18

18

Bioquímica

14

12

Ciências do Ambiente

16

9

Ciências Físicas

21

2

Economia

25

25

Educação de Infância

6

6

Educação Física e Desporto

10

10

Engenharia Agrícola

20

0

Engenharia Civil

19

11

Engenharia Geológica

19

0

Engenharia Informática

24

7

Engenharia Mecatrónica

19

3

Engenharia Zootécnica

25

5

Ensino Básico - 1.º Ciclo

4

4

Estudos Portugueses e Espanhóis

18

2

Estudos Teatrais

9

9

Filosofia

20

2

Geografia

16

11

Gestão

5

5

História

2

2

Línguas Estrangeiras Aplicadas

15

1

Matemática e Ciências da Computação

18

1

Medicina Veterinária

4

4

Música

17

5

Psicologia

13

13

Química

27

0

Sociologia

8

8

Turismo

5

5

10

10

Universidade de Évora

Est.

Licenciaturas

ESESJD Enfermagem Fonte: DGES, UÉ/SAC

13

Taxa de ocupação de vagas na 2ª fase: (nº de colocados na 2ª fase / nº de vagas para a 2ª fase)*100

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38

Gráfico 22: Número de vagas e de colocações na 2ª fase dos concursos nacional e local de acesso na Universidade de Évora em 2006/07, por curso, e respectiva taxa de ocupação val. abs. 40

% 100 90

35

80 30 70 25

60 50

20

40

15

30 10 20 5

10 0

Taxa de ocupação de vagas 2ª fase

Química

Engenharia Agrícola

Engenharia Geológica

Ciências Físicas

Línguas Estrangeiras Aplicadas

Filosofia

Engenharia Mecatrónica

Estudos Portugueses e Espanhóis

Engenharia Informática

Engenharia Zootécnica

Música

Artes Visuais

Ciências do Ambiente

Engenharia Civil

Turismo

Geografia

Sociologia

Psicologia

Medicina Veterinária

História

Gestão

Estudos Teatrais

Enfermagem

Ensino Básico - 1.º Ciclo

Economia

Educação Física e Desporto

Colocações 2ª fase

Matemática e Ciências da Computação

Vagas 2ª fase

Educação de Infância

Bioquímica

Biologia

Arquitectura Paisagista

Arquitectura

0

Fonte: DGES, UÉ/SAC

Ao comparar ambas as fases do concurso, constata-se que o volume de colocações na 2ª fase não contraria o cenário registado durante a 1ª fase, mantendo-se o mesmo nível de atractividade para cada um dos cursos. O conjunto de licenciaturas que preenche todas as vagas é o mesmo que já havia preenchido na 1ª, a que acrescem mais cinco formações: Biologia, Bioquímica, Economia, Estudos Teatrais e História. Engenharia Agrícola e Química voltam a não registar ingressos.

3.2. Notas de candidatura A nota de candidatura é uma classificação na escala de 0 a 200, para a qual contribui a classificação do ensino secundário, a classificação dos exames nacionais do ensino secundário correspondentes às provas de ingresso exigidas, e ainda a classificação atribuída aos pré-requisitos quando existem. O peso conferido a cada uma dessas classificações é definido pelos estabelecimentos de ensino superior, assim como as classificações mínimas exigidas. No actual ano lectivo, a Universidade de Évora estipulou como classificações mínimas 100 pontos para as notas de candidatura e 95 pontos para as provas de ingresso. Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

39

O quadro e gráfico seguintes apresentam a evolução das notas médias de candidatura do total de colocados entre 2003/2004 e 2006/2007, por curso (as notas médias dos alunos efectivamente matriculados na Universidade de Évora encontram-se no Quadro 32, secção 4.4). Quadro 14: Notas médias de candidatura, na 1ª e na 2ª fase do concurso nacional de acesso, entre 2003/04 e 2006/07, por curso Notas médias de candidatura do total de colocados

Universidade de Évora

Est.

Designação dos cursos

2004/05

2005/06

2006/07

Média 2003/04 2006/07

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

Arquitectura

160,9

169,5

158,1

155,2

154,5

145,8

150,2

155,1

155,9

156,4

Arquitectura Paisagista

126,9

132,5

126,0

126,8

132,5

131,5

150,0

154,0

133,9

136,2

Artes Visuais

139,1

163,8

149,9

130,4

134,6

126,2

134,4

129,9

139,5

137,6

Biologia

136,3

130,6

127,8

123,4

128,8

138,6

129,9

138,3

130,7

132,7

Bioquímica

139,9

135,1

134,6

118,3

130,2

157,0

132,2

123,2

134,2

133,4

Ciências do Ambiente

121,5

n/d

119,9

117,5

132,8

124,9

128,3

116,5

125,6

119,6

Ciências Físicas

122,0

a)

125,8

a)

122,9

119,0

124,3

113,0

123,8

116,0

Economia

121,3

n/d

127,6

115,6

132,1

n/d

131,1

129,8

128,0

122,7

Educação de Infância

130,8

131,3

121,1

123,4

128,1

118,2

133,1

135,9

128,3

127,2

Educação Física e Desporto

114,9

n/d

114,2

110,6

116,1

115,8

121,9

131,9

116,8

119,4

Engenharia Agrícola

129,6

120,4

121,1

a)

139,3

115,4

a)

a)

130,0

117,9

Engenharia Civil

129,1

115,6

120,4

118,8

125,9

114,9

124,5

118,9

125,0

117,1

Engenharia Geológica

114,9

124,3

126,3

a)

120,0

a)

136,4

a)

124,4

124,3

Engenharia Informática

119,3

123,7

118,2

117,6

122,6

116,5

125,1

136,4

121,3

123,5

Engenharia Mecatrónica

126,5

116,8

123,2

112,8

131,4

125,1

137,1

128,1

129,5

120,7

Engenharia Zootécnica

127,6

124,4

120,9

118,7

138,9

147,4

150,5

131,6

134,5

130,5

Ensino Básico - 1.º Ciclo

125,2

119,8

125,3

124,0

124,3

118,8

125,2

126,5

125,0

122,3

...

...

132,6

118,7

132,0

122,0

139,3

118,5

134,6

119,7

Estudos Teatrais

131,2

144,3

125,3

123,2

136,3

124,9

135,1

125,1

132,0

129,4

Filosofia

122,4

118,1

134,9

137,8

136,8

126,1

113,5

126,3

126,9

127,1

...

...

130,3

118,0

126,7

124,7

128,6

121,5

128,5

121,4

Gestão

120,4

n/d

130,5

114,3

151,7

n/d

139,1

135,3

135,4

124,8

História

147,5

137,0

121,1

122,4

133,8

121,9

128,3

144,5

132,7

131,5

...

...

...

...

...

...

139,0

144,5

139,0

144,5

Matemática e Ciências da Computação

116,7

115,0

138,0

a)

158,3

158,5

154,8

139,5

141,9

137,7

Medicina Veterinária

165,8

174,8

163,6

161,2

166,0

174,3

165,1

162,6

165,1

168,2

Psicologia

162,4

157,7

153,4

146,7

159,6

155,3

152,9

150,7

157,1

152,6

Química

126,6

126,0

115,6

118,3

132,8

123,0

a)

a)

125,0

122,4

Sociologia

126,9

n/d

139,2

132,9

141,1

n/d

136,4

136,7

135,9

134,8

Turismo

144,4

n/d

140,7

133,0

135,7

n/d

139,4

138,0

140,1

135,5

...

...

142,0

140,1

144,3

159,7

144,0

152,6

143,4

150,8

Estudos Portugueses e Espanhóis

Geografia

Línguas Estrangeiras Aplicadas

ESESJD

2003/04

Enfermagem

Fonte: DGES NOTAS: O curso de Música não se encontra incluído (concurso local de acesso) Os dados para "Enfermagem" e "Enfermagem (entrada no 2º semestre)" encontram-se agregados (valores médios) a) Não se registaram colocações n/d Dados não disponíveis ... Cursos que não se encontravam em funcionamento (no caso de Enfermagem, curso não integrado na Universidade de Évora)

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40

Gráfico 23: Média global das notas médias de candidatura, na 1ª e 2ª fase do concurso nacional de acesso, entre 2003/04 e 2006/07, por curso 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110

1ª fase

Educação Física e Desporto

Ciências Físicas

Engenharia Informática

Engenharia Geológica

Engenharia Civil

Ensino Básico - 1.º Ciclo

Química

Filosofia

Ciências do Ambiente

Economia

Educação de Infância

Geografia

Engenharia Mecatrónica

Engenharia Agrícola

Biologia

Estudos Teatrais

História

Arquitectura Paisagista

Bioquímica

Engenharia Zootécnica

Estudos Portugueses e Espanhóis

Gestão

Sociologia

Línguas Estrangeiras Aplicadas

Artes Visuais

Turismo

Matemática e Ciências da Computação

Enfermagem

Arquitectura

Psicologia

Medicina Veterinária

100

2ª fase

Fonte: DGES

Ao analisar a média global entre 2003/04 e 2006/07 relativa às notas médias do total de colocados (vd. Gráfico 23), podemos constatar que as licenciaturas em Medicina Veterinária, Psicologia e Arquitectura são as que apresentam os valores mais elevados, cenário que se mantém quanto à média das notas dos últimos colocados através do contingente geral para o mesmo período (vd. Quadro 15).

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41

Quadro 15: Notas de candidatura dos últimos colocados pelo contingente geral na 1ª e na 2ª fase do concurso nacional de acesso, entre 2003/04 e 2006/07, por curso Notas de candidatura dos últimos colocados

Universidade de Évora

Est.

Designação dos cursos

2004/05

2005/06

2006/07

Média 2003/04 2006/07

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

1ª fase

2ª fase

Arquitectura

154,5

164

151,8

150,3

144,8

137,8

140,8

146,3

147,98

149,60

Arquitectura Paisagista

109,0

120,5

111,8

116,3

125,3

118,5

141,0

147,5

121,78

125,70

Artes Visuais

113,0

157,5

137,0

120

108,5

102,5

115,8

111,0

118,58

122,75

Biologia

120,0

124,3

108,8

106

111

129,8

112,3

123,5

113,03

120,90

Bioquímica

129,5

125,8

120,5

108,8

117,3

141,8

109,0

110,8

119,08

121,80

Ciências do Ambiente

111,30

108,30

108,30

n/d

120,3

118,3

108,0

107,8

111,98

111,47

Ciências Físicas

122,0

a)

107,0

a)

104

119

104,0

106,0

109,25

112,50

Economia

104,3

102,5

111,1

n/d

106,1

107,4

108,0

120,6

107,37

110,17

Educação de Infância

120,0

124,8

102,5

114,3

114,8

110,8

128,0

129,5

116,33

119,85

Educação Física e Desporto

102,5

100,0

102,5

101

108

107

115,0

126,0

107,00

108,50

Engenharia Agrícola

117,6

106,4

111,3

a)

133,3

115,4

a)

a)

120,73

110,90

Engenharia Civil

113,5

112,5

101,0

100,5

107,5

109,5

113,5

108,5

108,88

107,75

Engenharia Geológica

105,7

114,3

120,1

a)

116,5

a)

113,4

a)

113,93

114,30

Engenharia Informática

100,5

116

102,0

105,5

107,5

113,5

111,5

107,5

105,38

110,63

Engenharia Mecatrónica

105,5

103,7

103,7

103,4

125,2

117,1

134,5

111,1

117,22

108,82

Engenharia Zootécnica

102,2

108,5

103,2

110,6

114,2

131

149,8

119,8

117,35

117,48

Ensino Básico - 1.º Ciclo

112,0

110,8

105,5

124

114,5

110

124,0

124,0

114,00

117,20

...

...

109,5

108

113,5

113,5

124,0

105,5

115,67

109,00

Estudos Teatrais

112,5

131

104,0

109,5

116,5

104,5

110,5

113,0

110,88

114,50

Filosofia

112,5

102,5

109,0

133,5

116

111,5

113,5

113,0

112,75

115,13

...

...

121,0

114,5

110,5

110,5

113,5

107,5

115,00

110,83

Gestão

106,0

115,3

118,7

n/d

115,6

117,8

126,0

132,0

116,57

121,70

História

133,0

135

102,5

116

106,5

107,5

107,5

139,5

112,38

124,50

...

...

...

...

...

...

124,5

144,5

124,50

144,50

Matemática e Ciências da Computação

109,0

100,5

137,5

a)

158

158,5

135,0

139,5

134,88

132,83

Medicina Veterinária

165,0

173,8

159,3

157,3

166,8

170,5

159,0

160,5

162,53

165,53

Psicologia

158,0

153

149,5

140

152,5

151

148,0

145,0

152,00

147,25

Química

109,5

120

105,0

107

116

110

a)

a)

110,17

112,33

Sociologia

112,5

110,3

132,0

n/d

131,5

135,5

125,5

127,5

125,38

124,43

Turismo

139,0

a)

129,0

n/d

126,5

130,5

127,0

136,0

130,38

133,25

...

...

142,0

138,6

144,3

157,9

145,2

149,2

143,83

148,57

Estudos Portugueses e Espanhóis

Geografia

Línguas Estrangeiras Aplicadas

ESESJD

2003/04

Enfermagem

Fonte: DGES NOTAS: O curso de Música não se encontra incluído (concurso local de acesso) Os dados para "Enfermagem" e "Enfermagem (entrada no 2º semestre)" encontram-se agregados (valores médios) a) Não se registaram colocações n/d: Dados não disponíveis ... Cursos que não se encontravam em funcionamento (no caso de Enfermagem, curso não integrado na Universidade de Évora)

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

42

3.3. Análise global sobre os resultados do concurso nacional de acesso no ano de 2006/07 Tendo em conta não só os mecanismos segundo os quais as vagas e os alunos colocados transitam entre as duas fases do concurso nacional de acesso, como também os acréscimos registados no número de vagas oriundos de outros regimes de acesso, utilizámos os seguintes procedimentos metodológicos para efectuar a análise global do CNA em 2006/07: •

Número de vagas: número de vagas fixadas para a 1ª fase, não incluindo eventuais acréscimos do número de

vagas disponibilizadas para a 2ª fase do concurso. •

Número total de estudantes colocados: soma directa do número de estudantes colocados na 1ª e na 2ª fase do

concurso, incluindo os que não efectuaram matrícula, e os que foram recolocados noutras formações ou noutras universidades (ponto 3.3.1). •

Número total de estudantes matriculados efectivos: número de estudantes colocados na 1ª e na 2ª fase,

deduzidos os que foram colocados mas não matriculados, assim como os que se matricularam mas que procederam a recolocação (noutros cursos da UÉ ou noutras instituições) (ponto 3.3.2).

3.3.1. Relativamente ao número de estudantes colocados, entre 1996/97 e 2006/07

Ao considerar o número de alunos colocados no conjunto da 1ª e da 2ª fase relativamente ao número de vagas iniciais oferecidas na UÉ (os dados sobre a ESESJD não estão contemplados nesta análise) ao longo dos últimos dez anos, assiste-se à passagem de uma situação de relativo equilíbrio para um desfasamento variável entre a oferta e a procura (vd. Gráfico 24). Em relação a 2005/06, verifica-se no corrente ano uma ligeira diminuição desse desfasamento, devido ao decréscimo mais acentuado do número de vagas relativamente ao decréscimo que, apesar de ténue, também ocorre no número de colocações. É ainda possível verificar que nos últimos anos o peso da 2ª fase tem vindo a aumentar relativamente ao número total de colocados, tendo atingindo o valor mais elevado em 2005/06, com 29,07%14. Este ano o seu contributo foi de 26,30% (vd. Quadro 16). O panorama evolutivo do número de vagas iniciais e de alunos colocados na 1ª e 2ª fase do concurso nacional de acesso, discriminado por curso, encontra-se no Quadro 17.

14

Taxa relativa de colocações na 2ª fase: (nº de colocados na 2º fase / nº total de colocados)*100

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

43

Gráfico 24: Evolução do número de vagas iniciais e de alunos colocados na Universidade de Évora na 1ª e 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 1996/97 e 2006/07 (os dados não incluem a ESESJD) val. abs. 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 Vagas iniciais

Colocados 1ª e 2ª fase

Fonte: DGES

Quadro 16: Evolução do número de alunos colocados na Universidade de Évora na 1ª e 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 1996/97 e 2006/07, por estabelecimento de ensino Est.



Colocações

Ano lectivo 1996/97

1997/98

1998/99

1999/00

2000/01

2001/02

2002/03

2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

Colocados 1ª fase

859

905

921

976

929

736

688

697

741

588

597

Colocados 2ª fase

77

82

139

229

209

225

197

277

201

241

213

Colocados 1ª e 2ª fase

936

987

1060

1205

1138

961

885

974

942

829

810

Taxa relativa de colocações na 2ª fase (%)

8,23

8,31

13,11

19,00

18,37

23,41

22,26

28,44

21,34

29,07

26,30

Colocados 1ª fase

...

...

...

...

...

...

...

...

70

70

76

Colocados 2ª fase

...

...

...

...

...

...

...

...

12

4

10

...

...

...

...

...

...

...

...

82

74

86

...

...

...

...

...

...

...

...

14,63

5,41

11,63

ESESJD Colocados 1ª e 2ª fase Taxa relativa de colocações na 2ª fase (%)

Fonte: DGES

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

44

Alunos colocados

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

...

...

...

...

...

...

...

...

30

30

33

30

30

30

35

36

43

35

35

50

50

50

63

50

50

65

25

25

35

25

25

26

25

25

26

25

25

31

25

25

25

35

28

42

25

25

30

25

3

8

20

20

26

AV

...

...

...

20

21

21

20

30

30

25

20

20

25

25

29

25

25

33

30

30

34

35

35

43

35

36

44

40

28

45

40

16

28

Bio

30

30

34

30

30

32

30

30

34

30

31

41

30

30

34

30

30

33

30

30

38

40

40

49

45

44

57

50

42

60

50

41

59

Bioq

...

...

...

...

...

...

25

0

0

25

25

28

25

25

29

25

25

30

25

25

29

25

25

31

25

25

29

30

28

35

30

23

35

C Amb

30

30

32

30

30

31

30

30

32

30

30

36

30

30

30

30

30

41

30

29

35

40

13

22

30

5

6

20

10

14

20

12

21

C Fís

...

...

...

25

2

5

25

0

7

25

0

3

...

...

...

...

...

...

...

...

...

15

1

1

15

3

3

15

8

9

20

3

5

Econ

65

65

76

65

65

70

65

65

72

65

65

74

65

50

75

65

33

52

60

31

41

42

19

45

42

42

48

50

27

51

50

39

64

Ed Inf

20

20

22

25

25

26

25

26

27

30

31

32

30

30

33

30

30

33

30

30

36

35

35

42

35

30

43

40

21

42

40

40

46

Ed F Des

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

25

22

30

50

24

30

30

16

27

35

35

43

40

17

28

30

30

40

Eng Agric

60

60

64

60

60

64

60

26

31

60

35

66

60

30

52

50

6

14

50

4

10

15

5

8

15

7

7

15

2

3

20

0

0 21

1ª fase

...

27

Vg iniciais

...

25

1ª fase

...

25

Vg iniciais

...

27

1ª fase

...

25

Vg iniciais

...

25

1ª fase

...

AP

Vg iniciais

Arq

Cursos

1ª fase

1ª e 2ª fase

2006/07

1ª fase

2005/06

Vg iniciais

2004/05

1ª e 2ª fase

2003/04

1ª fase

2002/03

Vg iniciais

2001/02 1ª e 2ª fase

2000/01 1ª e 2ª fase

1999/00 1ª e 2ª fase

1998/99 1ª e 2ª fase

1997/98 1ª e 2ª fase

1996/97 Vg iniciais

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

Quadro 17: Evolução do número de vagas iniciais e de alunos colocados na Univ. de Évora na 1ª e 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 1996/97 e 2006/07, por curso

Eng Civil

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

35

35

42

45

41

52

50

15

22

25

10

Eng Geol

30

16

25

30

30

35

30

26

32

30

9

31

30

15

24

25

2

5

25

2

2

15

6

9

15

2

2

10

2

2

20

2

2

Eng Inf

40

40

45

45

45

46

45

45

48

45

45

53

45

45

48

45

45

50

45

45

52

50

39

54

45

34

49

50

11

17

30

7

14

Eng Mec

...

...

...

...

...

...

...

...

...

45

11

22

45

19

28

40

8

12

40

10

13

22

11

17

30

9

13

25

3

8

20

2

5

Eng Zoot

45

45

46

45

45

45

40

40

42

40

40

44

40

40

45

40

35

48

40

22

37

35

27

36

35

16

18

30

10

16

25

2

7

EB 1º

20

20

24

20

20

23

20

20

22

30

30

33

30

30

30

30

30

34

30

30

38

35

14

38

35

10

11

22

5

9

20

20

24

Est Pt/Es

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

15

6

9

15

3

6

20

3

5

Est Teat

20

19

19

20

25

25

35

15

15

25

16

16

25

26

26

30

13

13

25

11

15

15

16

18

20

15

23

20

14

24

20

14

23

Fil

25

25

27

25

25

25

30

30

33

40

40

48

40

40

47

40

35

50

40

31

47

35

19

34

35

17

19

30

10

14

20

1

3

Geogr

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

15

15

18

20

13

22

25

10

21

Gestão

65

65

71

65

65

70

65

57

75

65

59

80

65

66

71

65

35

57

55

32

47

40

34

49

40

40

52

45

45

55

40

40

45

Hist

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

15

15

19

20

12

15

20

11

16

20

19

21

L Est Apl

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

20

7

8

(continua)

45

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

Vg iniciais

1ª fase

1ª e 2ª fase

2006/07

Vg iniciais

2005/06

1ª e 2ª fase

2004/05

1ª fase

2003/04

Vg iniciais

2002/03

1ª e 2ª fase

2001/02

1ª fase

2000/01

Vg iniciais

1999/00

1ª e 2ª fase

1998/99

1ª fase

1997/98

Vg iniciais

Universidade de Évora | Pró-Reitoria para a Política da Qualidade e Inovação

Alunos colocados 1996/97

Mat CC

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

20

3

6

15

2

2

15

2

3

20

3

4

Med Vet

25

25

26

25

25

25

25

25

25

25

25

26

25

25

28

25

25

26

25

25

27

30

31

36

35

35

43

35

35

40

35

35

39

Mús

20

11

11

20

14

14

20

20

20

25

21

21

25

17

17

20

21

21

20

20

25

25

10

10

27

12

12

22

19

19

25

8

13

Psic

...

...

...

...

...

...

35

35

39

40

40

48

45

47

48

45

45

52

50

50

55

60

60

77

60

60

79

60

60

67

60

60

73

Quí

...

...

...

25

26

26

30

32

35

30

30

38

30

30

37

30

30

43

30

24

39

30

30

36

30

14

20

25

14

25

25

0

0

Soc

40

40

42

45

45

50

45

45

51

45

45

50

35

35

41

35

35

44

35

35

38

35

22

32

30

30

39

30

30

38

40

40

48

...

...

Cursos

Tur

...

...

N Func a)

110

98

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

25

25

25

30

30

39

35

35

40

40

40

45

86

97

110

99

119

140

109

151

135

98

133

160

42

61

175

36

57

140

34

65

120

45

58

130

15

28

0

0

Re/Ext b)

0

225 225 233 220 196 230

220

200

236

200

194

218

220

151

207

210

79

115

170

57

85

55

13

18

30

9

9

0

0

0

0

0

0

112 105

Sub-total 895 859 936 970 905 987 1055 921 1060 1140 976 1205 1125 929 1138 1175 736 961 1165 688 885 1064 697 974 1064 741 Enferm

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

70

70

942 82

1064 588 829 920 597 810 70

70

74

76

76

86

Total 895 859 936 970 905 987 1055 921 1060 1140 976 1205 1125 929 1138 1175 736 961 1165 688 885 1064 697 974 1134 811 1024 1134 658 903 996 673 896

Fonte: OCES, DGES LEGENDA: Arq: Arquitectura; AP: Arquitectura Paisagista; AV: Artes Visuais; Bio: Biologia; Bioq: Bioquímica; C Amb: Ciências do Ambiente; C Fís: Ciências Físicas; Econ: Economia; Ed Inf: Educação de Infância; Ed F Des: Educação Física e Desporto; Eng Agric: Engenharia Agrícola; Eng Civil: Engenharia Civil; Eng Geol: Engenharia Geológica; Eng Inf: Engenharia Informática; Eng Mec: Engenharia Mecatrónica; Eng Zoot: Engenharia Zootécnica; EB 1º: Ensino Básico - 1.º Ciclo; Est Pt/Es: Estudos Portugueses e Espanhóis; Est Teat: Estudos Teatrais; Fil: Filosofia; Geogr: Geografia; Gestão: Gestão; Hist: História; L Est Apl: Línguas Estrangeiras Aplicadas; Mat CC: Matemática e Ciências da Computação; Med Vet: Medicina Veterinária; Mús: Música; Psic: Psicologia; Quí: Química; Soc: Sociologia; Tur: Turismo; N Func: Cursos actualmente não em funcionamento; Re/Ext: Cursos reestruturados ou extintos; Enferm: Enfermagem. NOTAS: a) Engenharia Alimentar; Engenharia Biofísica; Engenharia dos Recursos Hídricos; Engenharia Química; Física e Química; História, ramo de Património Cultural; Informática e Gestão; Línguas e Literaturas; Tradução, variante de Inglês e Francês. b) Biologia e Geologia (Ensino); História (Ensino); História, variante de Arqueologia; Línguas e Literaturas - Português e Francês; Línguas e Literaturas - Português e Inglês; Matemática (Ensino); Matemática Aplicada; Engenharia de Processos e Energia.

46

3.3.2. Relativamente ao número de estudantes matriculados, no ano de 2006/07

Além das duas fases que compõem o concurso nacional de acesso, os estabelecimentos de ensino podem ainda realizar uma 3ª fase (art. 3º, Portaria nº 714-B/2006, de 14 de Julho). No actual ano lectivo, a Universidade de Évora definiu a existência desta terceira fase para 11 licenciaturas: Ciências do Ambiente, Ciências Físicas, Engenharia Agrícola, Engenharia Informática, Engenharia Geológica, Engenharia Mecatrónica, Engenharia Zootécnica, Estudos Teatrais, Filosofia, Línguas Estrangeiras Aplicadas, Matemática e Ciências da Computação. O Quadro 18 apresenta o número de alunos efectivamente matriculados na UÉ em 2006/07, contemplando o resultado das três fases.

Quadro 18: Número de alunos colocados e efectivamente matriculados na Universidade de Évora na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional de acesso, em 2006/07, por curso

Universidade de Évora

Estab.

Licenciaturas

Vagas iniciais

Colocados 1ª fase

Matric. efectivos 1ª fase

Colocados 2ª fase

Matric. efectivos 2ª fase

Colocados 3ª fase

Matric. efectivos 3ª fase

Total matric.

Arquitectura

50

50

37

15

9

...

...

46

Arquitectura Paisagista

20

20

14

6

4

...

...

18

Artes Visuais

40

16

12

12

9

...

...

21

Biologia

50

41

33

18

13

...

...

46

Bioquímica

30

23

19

12

9

...

...

28

Ciências do Ambiente

20

12

7

9

6

2

1

14

Ciências Físicas

20

3

1

2

2

0

0

3

Economia

50

39

26

25

23

...

...

49

Educação de Infância

40

40

34

6

5

...

...

39

Educação Física e Desporto

30

30

21

10

6

...

...

27

Engenharia Agrícola

20

0

0

0

0

0

0

0

Engenharia Civil

25

10

8

11

11

...

...

19

Engenharia Geológica

20

2

1

0

0

0

0

1

Engenharia Informática

30

7

7

7

6

1

1

14

Engenharia Mecatrónica

20

2

2

3

3

0

0

5

Engenharia Zootécnica

25

2

2

5

4

0

0

6

Ensino Básico - 1.º Ciclo

20

20

16

4

3

...

...

19

Estudos Portugueses e Espanhóis

20

3

3

2

2

...

...

5

Estudos Teatrais

20

14

11

9

9

2

2

22

Filosofia

20

1

1

2

2

0

0

3

Geografia

25

10

9

11

10

...

...

19

Gestão

40

40

35

5

5

...

...

40

História

20

19

18

2

1

...

...

19

Línguas Estrangeiras Aplicadas

20

7

5

1

1

1

1

7

Matemática e Ciências da Computação

20

3

3

1

1

0

0

4

Medicina Veterinária

35

35

31

4

4

...

...

35

Música

25

8

6

5

5

...

...

11

Psicologia

60

60

46

13

10

...

...

56

Química

25

0

0

0

0

...

...

0

Sociologia

40

40

32

8

6

...

...

38

Turismo SUB-TOTAL ESESJD Enfermagem TOTAL

40

40

35

5

4

...

...

39

920

597

475

213

173

6

5

653

76

76

67

10

9

...

...

76

996

673

542

223

182

6

5

729

Fonte: DGES, UÉ/SAC, ESEJSD

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47

Depois de consideradas as recolocações e as matrículas não efectuadas, o balanço final das três fases do concurso nacional de acesso mostra uma taxa de ocupação de vagas efectiva de 70,98% para o ensino universitário (UÉ) e 100% para o ensino politécnico (ESESJD). Ao analisar a mesma informação para cada um dos cursos, e tendo como referência as vagas fixadas inicialmente, constata-se que o conjunto de licenciaturas que ocupou todas as vagas disponibilizadas quer para a 1ª quer para a 2ª fase, apresentam taxas de ocupação real iguais ou superiores a 90%, das quais se destacam Enfermagem, Gestão e Medicina Veterinária com 100%. No caso de Estudos Teatrais, registou-se no cômputo final um número de matrículas superior ao número de vagas iniciais (110%) (vd. Gráfico 25).

Gráfico 25: Número de vagas iniciais fixadas pela Universidade de Évora para os concursos nacional e local de acesso, número de matriculados na 1ª, 2ª e 3ª fase em 2006/07, e respectiva taxa por curso

Total matriculados

Taxa de matriculados

Engenharia Agrícola

Química

Engenharia Geológica

Filosofia

Ciências Físicas

Engenharia Zootécnica

Engenharia Mecatrónica

Matemática e Ciências da Computação

Vagas iniciais

Estudos Portugueses e Espanhóis

0 Música

0 Línguas Estrangeiras Aplicadas

10

Artes Visuais

10

Engenharia Informática

20

Ciências do Ambiente

20

Geografia

30

Engenharia Civil

30

Arquitectura Paisagista

40

Educação Física e Desporto

40

Biologia

50

Arquitectura

50

Psicologia

60

Bioquímica

60

História

70

Ensino Básico - 1.º Ciclo

70

Sociologia

80

Educação de Infância

80

Turismo

90

Economia

90

Gestão

100

Medicina Veterinária

100

Enfermagem

% 110

Estudos Teatrais

val. abs. 110

Fonte: DGES, UÉ/SAC, ESESJD

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48

Para a maioria das formações, o número de alunos colocados e matriculados durante a 1ª fase foi mais significativo que o número obtido na 2ª fase, à excepção dos seguintes casos: Ciências Físicas, Engenharia Civil, Engenharia Mecatrónica, Engenharia Zootécnica, Filosofia e Geografia (vd. Gráfico 26).

Gráfico 26: Representatividade da 1ª fase e da 2ª fase do concurso nacional de acesso, relativamente ao total de matriculados em ambas as fases, em 2006/07, por curso

0

50

% 100

Arquitectura Arquitectura Paisagista Artes Visuais Biologia Bioquímica Ciências do Ambiente Ciências Físicas Economia Educação de Infância Educação Física e Desporto Engenharia Agrícola Engenharia Civil Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Engenharia Zootécnica Ensino Básico - 1.º Ciclo Estudos Portugueses e Espanhóis Estudos Teatrais Filosofia Geografia Gestão História Línguas Estrangeiras Aplicadas Matemática e Ciências da Computação Medicina Veterinária Música Psicologia Química Sociologia Turismo Enfermagem

% matriculados efectivos 1ª fase

% matriculados efectivos 2ª fase

Fonte: DGES, UÉ/SAC, ESESJD

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49

3.4. Matrículas e novas admissões Como já foi referido, as colocações resultantes quer do concurso nacional de acesso quer de outros regimes de acesso (regime especial de acesso15, concurso especial de acesso16 e regime de reingresso, transferência e mudança de curso17), só se tornam efectivas após a realização da matrícula e inscrição por parte dos estudantes. O Quadro 19 e a respectiva representação gráfica (vd. Gráfico 27) discriminam o número de novos estudantes matriculados na UÉ e na ESESJD entre 2003/04 e entre 2006/07, por regime de acesso. Relativamente à ESESJD, e concretamente no que diz respeito à licenciatura em Enfermagem, o número total de matriculados é quase exclusivamente oriundo do regime geral de acesso, registando-se uma fraca expressão dos restantes regimes. Quanto à UÉ, embora o regime geral de acesso continue a ser o que mais claramente contribui para o número total de novos alunos matriculados, verifica-se uma regressão ao longo do período considerado, a par de um aumento nos concursos especiais de acesso e no regime de reingresso, transferência e mudança de curso. É precisamente devido a este acréscimo que se regista uma variação percentual positiva entre o número total de novos alunos matriculados em 2003/04 e em 2006/07 (13,44%). Quadro 19: Evolução do número de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/2004 e 2006/07, por regime de acesso e por estabelecimento de ensino Est.



Regimes de ingresso

2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

Regime geral de acesso

801

736

670

653

Regime especial de acesso

12

14

15

8

Concurso especial de acesso

55

74

80

145

Reg. reing, transf, mudança curso

174

198

199

376

1042

1022

964

1182

Regime geral de acesso

...

70

70

76

Regime especial de acesso

...

0

1

0

...

0

0

4

...

6

6

4

...

76

77

84

1042

1098

1041

1266

...

5,37

-5,19

21,61

Sub-total

ESESJD Concurso especial de acesso Reg. reing, transf, mudança curso Sub-total TOTAL % de variação

Fonte: UÉ/SAC, ESESJD

DL nº 393-A/99, de 2 de Outubro: a) Funcionários portugueses de missão diplomática portuguesa no estrangeiro e familiares que os acompanhem; b) Cidadãos portugueses bolseiros no estrangeiro ou funcionários públicos em missão oficial no estrangeiro e familiares que os acompanhem; c) Oficiais do quadro permanente das Forças Armadas Portuguesas; d) Estudantes bolseiros nacionais de países africanos de expressão portuguesa; e) Funcionários estrangeiros de missão diplomática acreditada em Portugal e familiares residentes; f) Atletas praticantes com estatuto de alta competição ou integrados no percurso de alta competição; g) Naturais e filhos de naturais de Timor Leste. 15

16 DL nº 393-B/99, de 2 de Outubro e DL nº 64/2006, de 21 de Março: a) Maiores de 23 anos; b) Titulares de cursos superiores, póssecundários e médios; c) Titulares de matrícula e inscrição em estabelecimento e curso de ensino superior estrangeiro. 17 Regulamento dos Regimes de Reingresso, Transferência e Mudança de Curso para 2006, da Universidade de Évora, de 30 de Junho de 2006.

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50

Gráfico 27: Evolução do número de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/2004 e 2006/07, por regime de acesso e por estabelecimento de ensino Unive rsida de de Évora

Escola S upe rior de Enfe rm a ge m S ã o Joã o de De us

100%

100%

90%

90%

80%

80%

70%

70%

60%

60%

50%

50%

40%

40%

30%

30%

20%

20%

10%

10%

0%

R e g. reing , tran s f, m ud an ça curs o

C o ncu rs o e s pe cial d e a ces s o R e gim e e s pe cial d e aces s o

R e gim e g era l de a ces s o

0% 2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

2003/04

2004/05

2005/06

2006/07

Fonte: UÉ/SAC, ESESJD

A situação por curso, relativa ao actual ano lectivo, é apresentada no Quadro 20. No caso particular dos reingressos, é de referir que o incremento verificado em 2006/07 não poderá ser dissociado da recente regulamentação que permite a creditação de competências adquiridas em contexto profissional (Despacho 114/2006). Uma vez que este processo não tem prazos associados, é expectável assistir a um aumento do número de ingressos ao longo de todo o ano lectivo (os dados apresentados dizem respeito à situação no final de Novembro de 2006). Também se deverá considerar a possibilidade de alguns reingressos visarem a transferência para os novos formatos dos cursos, de acordo com o Processo de Bolonha.

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51

Universidade de Évora

Mudança de curso externa

Mudança de curso interna

Transferência

Regime de reingresso, transferênca e mudança de curso Reingresso

Titulares est/curso sup. estrang.

Titulares cursos superiores

3ª fase

2ª fase

Designação dos cursos 1ª fase

Est.

Concurso especial de acesso

> 23 anos

Regime geral de acesso b)

Regime especial de acesso

Quadro 20: Número total de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, em 2006/07, por curso e por regime de acesso

Total

Arquitectura

37

9

_

1

1

3

0

0

5

1

1

58

Arquitectura Paisagista

14

4

_

0

1

3

0

11

1

5

4

43

Artes Visuais

12

9

_

0

0

6

0

3

2

0

1

33

Biologia

33

13

_

1

1

1

0

4

0

2

1

56

Bioquímica

19

9

_

0

0

0

0

0

0

0

1

29

Ciências do Ambiente

7

6

1

0

0

0

0

3

0

0

0

17

Ciências Físicas

1

2

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3

Economia

26

23

_

1

5

2

0

9

1

1

0

68

Educação de Infância

34

5

_

0

3

1

0

1

2

3

3

52

Educação Física e Desporto

21

6

_

0

1

0

0

1

3

2

0

34

Engenharia Agrícola

0

0

0

0

1

1

0

35

0

0

2

39

Engenharia Civil

8

11

_

0

0

12

0

0

12

6

1

50

Engenharia Geológica

1

0

0

0

0

1

0

0

0

1

1

4

Engenharia Informática

7

6

1

0

1

2

0

1

2

2

3

25

Engenharia Mecatrónica

2

3

0

0

1

0

2

4

4

1

1

18

Engenharia Zootécnica

2

4

0

0

1

1

0

50

0

1

1

60

Ensino Básico - 1.º Ciclo

16

3

_

0

1

2

0

2

1

1

1

27

Estudos Portugueses e Espanhóis

3

2

_

0

0

21

0

1

0

3

0

30

Estudos Teatrais

11

9

2

0

1

5

0

2

0

0

0

30

Filosofia

1

2

0

0

0

3

0

1

0

0

0

7

Geografia

9

10

_

0

1

1

0

1

0

1

1

24

Gestão

35

5

_

2

3

8

1

14

4

22

5

99

História

18

1

_

0

7

2

0

4

0

3

2

37

Línguas Estrangeiras Aplicadas

5

1

1

1

1

3

0

0

0

2

1

15

Matemática e Ciências da Computação

3

1

0

0

0

12

0

10

0

1

0

27

Medicina Veterinária

31

4

_

1

3

1

0

1

5

3

2

51

Música

6

5

_

0

1

2

0

1

3

0

1

19

Psicologia

46

10

_

0

1

2

0

3

1

7

1

71

Química

0

0

_

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Sociologia

32

6

_

1

3

2

0

19

1

5

4

73

Turismo

35

4

_

0

3

4

0

1

4

9

1

61

Cursos actualmente suspensos a novas admissões a)

_

_

_

_

_

_

_

22

_

_

_

22

173

5

8

41

101

3

204

51

82

39

1182

9

_

0

4

0

0

0

0

3

1

84

182

5

8

45

101

3

204

51

85

40

1266

SUB-TOTAL 475 ESESJD Enfermagem

67 TOTAL 542

Fonte: UÉ/SAC (dados fornecidos em 30-11-2006), ESESJD (dados fornecidos em 22-11-2006). NOTAS: a) Engenharia Biofísica, Engenharia dos Recursos Hídricos, Física e Química, História ramo Património Cultural, Línguas e Literaturas. b) Os dados referentes às diversas fases do concurso nacional de acesso contemplam as recolocações e recandidaturas, constituindo por isso matriculados efectivos em cada um dos cursos.

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O financiamento ou não de novas admissões em cursos de formação inicial por parte do MCTES, é determinado pelo número de estudantes inscritos pela 1ª vez no 1º ano. O financiamento no actual ano lectivo dependeu da procura registada até 2005/2006, de acordo com os seguintes critérios18: a) No ano lectivo de 2005/06, estudantes inscritos pela 1ª vez no 1º ano em número igual ou superior a 20; ou b) No conjunto dos três anos lectivos anteriores (2003/04, 2004/05 e 2005/06), número igual ou superior a 40. A aplicação destes critérios resultou no não financiamento de cinco ofertas formativas: Ciências do Ambiente, Ciências Físicas, Engenharia Agrícola, Engenharia Geológica, Matemática e Ciências da Computação. O financiamento para 2007/08 está igualmente dependente da procura registada em 2006/07, designadamente que as novas admissões sejam em número igual ou superior a 20. Estão previstas algumas excepções: 19 a) Cursos na área das Artes; b) Cursos em que seja demonstrada especial relevância e inexistência de alternativa na rede pública; c) Cursos a funcionar apenas em regime pós-laboral; d) Cursos ministrados no quadro de protocolos internacionais, se tal resultar dos mesmos; e) Excepcional e transitoriamente, cursos ministrados em instituições que disponham de uma capacidade científica excepcional na área científica respectiva, quando estejam esgotadas as possibilidades de reorganização por fusão dos cursos da área em que se inserem. Tendo em atenção estas normas, e que algumas das situações contempladas estão sujeitas a apreciação pela Direcção-Geral do Ensino Superior, neste momento é apenas possível delinear o cenário inicial (vd. Quadro 21), até porque os dados disponibilizados pelos SAC após terminado o processo de acesso ao ensino superior, e os dados disponibilizados pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES) relativos aos alunos inscritos pela 1ª vez no 1º ano em 31 de Dezembro, acabam por apresentar discrepâncias entre si devido a ajustes pontuais que ocorrem nesse espaço de tempo, e que poderão fazer a diferença em termos de financiamento. Além desse aspecto, poderão também ocorrer alterações em função da oferta formativa que entrar em funcionamento no próximo ano lectivo, dependente dos registos efectuados junto da DGES.

18 19

Despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, de 21 de Junho de 2006. Idem.

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Alunos inscritos pela 1ª vez no 1º ano Est.

ESESJD

Observância dos critérios para financiamento de novas admissões em 2006/07

Designação dos cursos 2003/04 (a)

Universidade de Évora

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Quadro 21: Observância dos critérios para financiamento de novas admissões em 2006/07 e em 2007/08, de acordo com o número de alunos inscritos na Universidade de Évora pela 1ª vez no 1º ano

2004/05 (a)

2005/06 (a)

2006/07 (b)

2005/2006: 20 alunos

2003/04 até 2005/06: 40 alunos

Notas

Observância dos critérios para financiamento de novas admissões em 2007/08 2006/2007: 20 alunos

Notas

Arquitectura

41

41

54

51

sim

sim

sim

Arquitectura Paisagista

38

28

17

22

não

sim

sim

Artes Visuais

43

41

42

27

sim

sim

sim

Biologia

40

47

48

49

sim

sim

sim

Bioquímica

28

22

29

28

sim

sim

Ciências do Ambiente

20

6

8

14

não

não

s/ financ.

não

s/ financ.

Ciências Físicas

2

4

6

3

não

não

s/ financ.

não

s/ financ.

Economia

47

49

50

57

sim

sim

Educação de Infância

44

50

48

43

sim

sim

sim

Educação Física e Desporto

34

39

27

28

sim

sim

sim

Engenharia Agrícola

9

4

10

2

não

não

Engenharia Civil

49

53

39

31

sim

sim

sim

sim

s/ financ.

não

s/ financ.

sim

Engenharia Geológica

9

8

3

2

não

não

Engenharia Informática

59

56

25

17

sim

sim

s/ financ.

não não

s/ financ.

Engenharia Mecatrónica

22

19

12

8

não

sim

não

s/ financ. s/ financ.

Engenharia Zootécnica

33

21

15

8

não

sim

não

Ensino Básico - 1.º Ciclo

38

16

16

22

não

sim

sim

Estudos Portugueses e Espanhóis

...

19

10

26

...

...

Estudos Teatrais

23

21

22

28

sim

sim

sim

Filosofia

35

19

14

6

não

sim

não

Geografia

...

16

24

21

...

...

Gestão

59

57

59

54

sim

sim

História

28

22

14

28

não

sim

Línguas Estrangeiras Aplicadas

...

...

...

12

...

...

Matemática e Ciências da Computação

9

10

6

16

não

não

Medicina Veterinária

30

41

42

40

sim

sim

sim

Música

15

19

18

14

não

sim

não

Psicologia

63

64

72

59

sim

sim

sim

Química

25

12

17

0

não

sim

não

Sociologia

32

42

41

44

sim

sim

sim

Turismo

42

42

52

46

sim

sim

sim

Enfermagem

...

37

38

40

sim

sim

sim

Enfermagem (entrada 2º semestre)

...

41

38

40

sim

sim

sim

c)

c)

s/ financ.

sim s/ financ.

sim sim sim

c) s/ financ.

Fonte: OCES, DGES, UÉ/SAC, ESESJD

54

NOTAS: (a) em 31 de Dezembro (Fonte: OCES); (b) em 30 de Novembro (Fonte: UÉ/SAC) c) Curso não abrangido pelos critérios, uma vez que não abriu vagas nos últimos três anos consecutivos (art. 10, nº2, Despacho Ministerial de 21 de Junho de 2006) d) Curso que constitui uma excepção, por pertencer à área das Artes

não

s/ financ.

não

s/ financ. d) s/ financ.

4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2006/07

4.1. O inquérito aos novos alunos: procedimentos metodológicos A técnica de recolha de informação foi o inquérito por questionário de administração directa, aplicado durante o período de matrículas20. De forma a evitar dúvidas de preenchimento, a aplicação do questionário teve a assistência presencial de estudantes a tempo parcial e de técnicos da PRPQI, excepto na 3ª fase do Concurso Nacional de Acesso. O questionário é composto pelo formulário da Direcção Geral do Ensino Superior (modelo nº 1885) e por um anexo concebido pela PRPQI (ver anexo), que visa complementar o formulário da DGES e consequentemente aumentar a sua utilidade institucional. A aplicação do questionário abrange um universo constituído por 675 estudantes colocados e matriculados na Universidade de Évora no ano lectivo de 2006/2007 através do Concurso Nacional de Acesso, num total de 29 licenciaturas (uma vez que duas formações não obtiveram ingressos, e outra é oferecida pela ESESJD). Fazem parte deste universo os alunos que ingressaram e se matricularam na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso na Universidade de Évora, e que na 2ª fase concorreram e ficaram colocados numa outra universidade, assim como aqueles que podem ter ingressado na 3ª fase noutro estabelecimento de ensino superior. Estas situações inflacionam o número de alunos ingressados, e podem contribuir para desfasamentos que surjam pontualmente ao longo do estudo, sobretudo aquando da comparação entre dados cuja fonte é o inquérito e dados oficiais cedidos pela Direcção Geral do Ensino Superior, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Do universo em análise não fazem parte os ingressados na Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, assim como os ingressados pelos concursos especiais, dado as matrículas destes alunos terem ocorrido em locais ou momentos diferentes das dos outros alunos. Os dados recolhidos foram introduzidos manualmente pela equipa técnica da PRPQI, e posteriormente verificados e tratados estatisticamente através da utilização do programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences).

20 18 a 22 de Setembro de 2006 (1ª fase do CNA), 16 a 20 de Outubro de 2006 (2ª fase do CNA), 13 e 14 de Novembro de 2006 (3ª fase do CNA).

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4.2. Caracterização dos estudantes Gráfico 28: Distribuição dos ingressados por sexo, em 2006/07

Consoante a licenciatura, assim se verifica uma predominância de um dos sexos, sendo que alguns

61,8%

cursos apresentam uma procura exclusiva de um dos sexos

Mecatrónica,

Engenharia

Informática e Educação de Infância). Em termos

38,2% ♀

(Engenharia

globais as alunas ingressadas estão em maioria, com



61,8% dos ingressados (vd. Gráficos 28 e 29), proporção que se pode considerar estável ao longo dos Fonte: Inquérito aos Ingressados 2006

últimos 8 anos (vd. Gráfico 30).

Gráfico 29: A representatividade dos sexos por curso, em 2006/07 Engenharia M ecat rónica Engenharia Inf ormát ica Educação Fí sica e Desporto Ciências Fí sicas Economia Ciências do Ambient e Geograf ia Engenharia Civil M úsica Estudos Portugueses e Espanhóis Línguas Est rangeiras Aplicadas Filosof ia Engenharia Geológica Gestão Hist ória Arquit ectura Paisagist a Turismo Arquit ectura M atemát ica e Ciências da Computação Artes V isuais Biologia Est udos Teatrais M edicina Vet erinária Sociologia Ensino Básico - 1º Ciclo Psicologia Engenharia Zoot écnica Bioquí mica Educação de Inf ância

0

10

20

30

40

% 50



60

70

80

90

100

♂ Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2006

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56

Gráfico 30: Evolução da representatividade dos sexos, entre 1999 e 2006 100% 90% 80%

39,4%

38,6%

60,6%

61,4%

1999

2000

37,8%

38,8%

42,9%

62,2%

61,2%

57,1%

2001

2002

2003

38,5%

38,2%

57,5%

61,5%

61,8%

2004

2005

2006

42,5%

70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%





Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados: 1999 até 2006

Mais de dois terços dos ingressados no presente ano lectivo incluem-se no primeiro escalão etário considerado no Gráfico 31, idade até 19 anos, sugerindo uma forte supremacia de estudantes cujo percurso académico é realizado sem interrupções, ou seja, terminando o ensino secundário e ingressando logo na universidade. Em relação ao ano anterior, verifica-se uma significativa redução na média de idades, de 21,2 para 20,0 anos, o que pode mostrar uma diminuição no número de retenções ou de candidaturas sem sucesso, o que poderá ser comprovado mais à frente. Observa-se também um acréscimo dos alunos no primeiro escalão etário (vd. Gráfico 32). Estes dados encontram-se algo enviesados pela ausência na análise dos alunos ingressados pelos concursos especiais, como por exemplo os alunos ingressados pelo decreto-lei nº 64/2006 de 21 de Março, que regulamenta o acesso dos maiores de 23 anos ao Ensino Superior.

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Gráfico 31: Distribuição dos ingressados por grupos etários, em 2006/07

4,8%

3,0%

22,9%

69,3%