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del I C o n g r e s o : el d i á l o g o entre varios grupos de trabajo distintos c o n miras a la f o r m a c i ó n e n u n futuro d e l Lexicón Aevi Hispaniarum.
Latinitatis
Medii
Esta m e t a p o d r í a n o estar lejos, pese a l a orienta-
c i ó n diversificada de los proyectos particulares y a los distintos grados de desarrollo de cada u n o : mientras e n el Corpus Documéntale
Latinum
se h a n t e r m i n a d o d e informatizar los textos
editados
Gallaeciae
(7000, e n n ú m e r o s r e d o n d o s ) y actualmente se cotejan c o n los manuscritos, p a r a el Glossarium Mediae Latinitatis a l f a b é t i c a m e n t e p o r r e d a c c i ó n de
Cataloniae se p r o c e d e
fichas-artículo
y e n el Lexicón
Lati-
nitatis Medii Aevi Legionis, p o r campos l é x i c o s ; e n el caso d e l g r u p o de i n v e s t i g a c i ó n El latín de los mozárabes de la U n i v e r s i d a d de C ó r d o b a , el estudio l é x i c o es s ó l o u n a l í n e a m á s de i n v e s t i g a c i ó n entre otras, a s í que se avanza p o r autores. C o n t o d o , esta p l u r a l i d a d p u e d e ser b e n é fica a la h o r a de entablar el d i á l o g o , c o m o d e m u e s t r a n los informes e n esta s e c c i ó n . Las Actas de este II C o n g r e s o H i s p á n i c o de L a t í n M e d i e v a l consolidan las expectativas creadas p o r el p r i m e r o y expresan l a voluntad de i n d i v i d u o s e instituciones p o r entablar u n a c o m u n i c a c i ó n f r u c t í f e r a , c o n t r a el aislamiento al q u e c o n d u c e m u c h a s veces la especialización. ALEJANDRO HIGASHI
JOSÉ L A R A GARRIDO, Relieves poéticos del Siglo de Oro. De los textos al contexto. M á l a g a , 1999; 310 p p . (Analecta Malacitana, E l s u b t í t u l o de esta r e c o p i l a c i ó n
anejo 27).
de ensayos define m u y b i e n su
o r i e n t a c i ó n . L o p r i m e r o son los textos (y L a r a , a d e m á s d e ser d e los "exigentes" e n c u a n t o a su d e p u r a c i ó n , se p i n t a solo p a r a d e s c u b r i r cosas i n é d i t a s y p a r a sacarles j u g o a cosas ya editadas, p e r o cuyo inter é s n a d i e h a b í a d e s c u b i e r t o ) . L o segundo, y l o m á s i m p o r t a n t e , es e l contexto. L o s textos p o é t i c o s d e l Siglo de O r o n o s o n entidades absolutas; p e r t e n e c e n a u n a historia y a u n a g e o g r a f í a d e l e s p í r i t u , c o n las cuales piden ser conectados para " f u n c i o n a r " d e l todo, p a r a ser plenam e n t e c o m p r e n d i d o s . L a r a G a r r i d o tiene m u c h a s y buenas
mañas
p a r a ayudar e n esta tarea al lector, y consigue dejar t o d o listo p a r a el summum bonum: el p l a c e r de la lectura. L o s ensayos s o n o c h o , y paso a describirlos m u y b r e v e m e n t e . 1. " L a caza cetrera de a m o r y su vuelta a l o divino. G é n e s i s y sentid o de unas glosas de E u g e n i o de Salazar". Las glosas de Salazar, sobre el m o t e " B a j ó s e e l sacre r e a l / a la garza, p o r asilla,/ y h i r i ó s e p o r h e r i l l a " (o "y h i r i ó s e sin h e r i l l a " ) , son tres y o c u p a n tres p á g i n a s , p e r o p a r a c o m p r e n d e r l a s hay q u e leer las otras 23 d e l ensayo, sobre dos
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cosas m u y distintas: p o r u n a parte el " t e m a " d e l h a l c ó n (o sacre, o neb l í ) y la garza, y p o r otra el t r á g i c o fin d e l p r í n c i p e D . Carlos, hijo d e F e l i p e II 1 . 2. " E l m i t o c l á s i c o c o m o lenguaje s i m b ó l i c o y a l e g ó r i c o . Notas h e r m e n é u t i c a s sobre la c o n t e m p l a c i ó n e n la
Epístola a Arias Montano
d e F r a n c i s c o d e A l d a n a " . C o n s i d e r a c i o n e s s o b r e dos m i t o s , e l d e E c o / N a r c i s o y el de H é r c u l e s / A n t e o , c o n " a p l i c a c i ó n " a sendos pasajes de la
Epístola,
e n los cuales se espiritualizan y "se esencializan". A l
c o m i e n z o m e n c i o n a L a r a la e d i c i ó n de
Poesías
de A l d a n a que h i z o
e n 1985 p a r a C á t e d r a , y dice: " [ A h o r a ] mis supuestos h a n variado e n b u e n a m e d i d a y c o n c e d e n m e n o s c r é d i t o a la p r á c t i c a
filológica
a ras
d e letra". S u p o n g o que quiere d e c i r ' A h o r a m e siento m á s m a d u r o ' (lo cual es m u y natural). Y o d i r í a q u e la c i e n t í f i c a , la positivista
filología
a outrance— sigue
"a ras de letra" —la
s i e n d o ú t i l , m e r e c e d o r a de
" c r é d i t o " (pero claro que n o nos p l a n t a m o s a l l í ) . T a l vez hay que e n t e n d e r t a m b i é n : ' L o que dije sobre la
Epístola e n
1985 era m u y
escueto'; e n ese caso, el presente ensayo es excelente augurio de lo que s e r á una
editio maior (cum commentario perpetuo)
d e l extraordina-
rio p o e m a 2 . 3. " D e H e r r e r a al p r í n c i p e de E s q u i l a d l e . U n o x í m o r o n de V e l leius Paterculus e n la p o e s í a á u r e a " . D i c e G r a d a n : " F u e m u y sazonada
la [agudeza] de C a y o V e l e y o
[Patérculo]
careando a Mario,
d e s t e r r a d o a Cartago, c o n las ruinas desta miserable c i u d a d " . L a r a m u e s t r a la f o r t u n a de esta
agudeza e n
el Siglo de O r o . Se le e s c a p ó
—cosa rara— el soneto " C o n s u e l o de p e r s e g u i d o s " de A n d r é s Rey de A r t i e d a , cuyo terceto final es l o q u e escribe M a r i o e n la arena de la p l a y a desierta: "Pues a e n t r a m b o s nos d i o f o r t u n a u n p a g o , /
con-
s u é l a t e c o n v e r m e , q u e yo e s p e r o / q u e d a r l o c o n m i r a r tu g r a n d e estrago". 4. "Sonetos e p i c é d i c o s e n h o m e n a j e d e l « d i v i n o » H e r r e r a . E l rastro tenue de u n a fama p o s t u m a " . C o m e n t a r i o sobre lo m u y p o c o que se sabe acerca de la m u e r t e de H e r r e r a , y e d i c i ó n c o m e n t a d a de cinco sonetos e p i c é d i c o s e n h o m e n a j e a é l . A m í , francamente, n o m e p a r e c e " t e n u e " u n rastro de c i n c o sonetos; la m u e r t e de fray L u i s de L e ó n n o s u s c i t ó otro tanto; a d e m á s , dos de los sonetos, el de Cervantes y el de Baltasar de Escobar, son m u y fervorosos, y e n ellos se detie-
1 Lara publica también una larga canción de Salazar "por la salud del príncipe D. Carlos". Es triste —ya lo he dicho— que la Silva de poesía de Salazar no sea conocida más que por los extractos (generosos, es verdad) de GALLARDO. ¿Qué pasará con la edición que hace unos años preparaba J. M. Blecua para la Biblioteca Novohispana del Colegio de México? 2 La relación de Aldana con los escritores "místicos" del siglo xvi está ya muy bien establecida en la edición de Cátedra. Lo que yo echo de menos son notas que aclaren el sentido (sintaxis, coherencia, ilación del discurso) de varios pasajes que, por más esfuerzos que hago, se me resisten.
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n e especialmente L a r a . A p r o p ó s i t o d e l segundo observa que " [su] c o h e r e n c i a y relevancia p r o v i e n e n de la r e n u n c i a de E s c o b a r a cualq u i e r excipiente f u n é r e o " , o sea —pienso yo— exequias, cenizas, epitafio, cipreses, l á g r i m a s . C r e o que E s c o b a r s i g u i ó el m o d e l o d e l p r o p i o H e r r e r a e n su é g l o g a " S a l i d o " , que desarrolla eso que L a r a llama
"locus
bucoliasta" 3 .
5. "Sobre la
imitatio amplificativa manierista.
Metamorfosis de u n
m o t i v o p o é t i c o : la rosa de los vientos". H a y u n a ú t i l i n t r o d u c c i ó n sob r e " r e n a c e n t i s m o " y " m a n i e r i s m o " , y e n seguida u n a d o c e n a de textos
"manieristas"
m u y variados,
que
a m p l i f i c a n y desarrollan
la
c a r a c t e r i z a c i ó n de los vientos ( E u r o , C é f i r o , B ó r e a s y A u s t r o ) e n las
Metamorfosis de
Ovidio.
6. " E n t r e P a s q u i n o , G ó n g o r a y Cervantes. T e x t o y contextos de u n soneto a n ó n i m o contestado e n el
Persiles".
(Dejo m i c o m e n t a r i o
p a r a el final.) 7.
"La Raquel de
U l l o a y Pereira, c r i p t o s á t i r a p o l í t i c a . N u e v a lectu-
ra de u n epilio c o n t r a el C o n d e - D u q u e de Olivares". L a r a muestra cómo
La Raquel,
e p i l i o sobre los amores de A l f o n s o VIII y la J u d í a de
T o l e d o —y fuente i n m e d i a t a de
La desgraciada Raquel
de M i r a de
Amescua—, es s i m u l t á n e a m e n t e , gracias a ciertas "equivalencias emb l e m á t i c a s " , u n ataque contra Olivares. (Alfonso VIII, fascinado p o r la J u d í a R a q u e l , es F e l i p e IV desastrosamente fascinado p o r su valido.) 8. " E l motivo de las ruinas e n la p o e s í a e s p a ñ o l a d e l Siglo de O r o . F u n c i o n e s de u n p a r a d i g m a n a c i o n a l : Sagunto". Estas " f u n c i o n e s " s o n m ú l t i p l e s , c o m o se ve p o r el m a n o j o de textos p o é t i c o s q u e L a r a c o m e n t a , entre los cuales hay c i n c o q u e é l p u b l i c a p o r p r i m e r a vez. S o b r e la e x p r e s i ó n " p a r a d i g m a
nacional"
he puesto u n signo de inte-
r r o g a c i ó n p e q u e ñ i t o (y a l á p i z ) , pues c r e o que ese m o t i v o pertenec e de m a n e r a m u y especial a los "descendientes g e o g r á f i c o s " de la med i t e r r á n e a Sagunto, a s í valencianos (Gaspar de A g u i l a r , M a n u e l L e desma,
Evaristo M o n t , F r a n c i s c o Villarasa, L u i s F e r r e r , L o r e n z o
M a t e n y Sanz) c o m o aragoneses (los h e r m a n o s A r g e n s o l a ) . Sagunto n o les d e c í a n a d a a los andaluces, que t e n í a n su I t á l i c a . H e dejado p a r a el final el sexto de los ensayos p o r q u e sobre é l tengo m á s cosas que decir. E l eje de este ensayo es u n texto de G ó n g o ra, " G r a n d e s , m á s que elefantes y que abadas...", que es u n "soneto de
definición
( c o m o lo l l a m a L a r a ) : e n é l se va d a n d o u n a d e f i n i c i ó n pa-
so a paso, y el
definiendum se
e n c u e n t r a al final. N o dice G ó n g o r a " L a
C o r t e es esto y esto y estotro", sino "Esto y esto y estotro
es la Corte . So-
3 La égloga "Salido" es una celebración bucólico-pagana (con ninfas y faunos, rosas y vino), mientras que el soneto que la precede es claramente funeral: "Musa, esparze purpúreas, frescas flores/ al túmulo...", y parece ser el modelo de los otros cuatro sonetos de homenaje a Herrera. En una no ti ta "Sobre el Responso a Verlaine" (Diálogos, El Colegio de México, marzo/abril 1967) sugerí que Herrera conoció el anónimo Lamento por la muerte de Bión y que Rubén Darío conoció la égloga de Herrera.
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netos a s í p u e d e n verse c o m o series de p r e d i c a d o s cuyo sujeto va al final de la o r a c i ó n , o c o m o enigmas o adivinazas cuya respuesta e s t á e n el ú l t i m o verso. Pues b i e n , esta forma de soneto es u n a de las que m e h a n interesad o desde siempre, de m a n e r a que sobre ella tengo u n b u e n m o n t o n cito de papeletas. L o s l l a m o "sonetos de suspensión', m e j o r r ó t u l o q u e "sonetos de definición
q u e m e parece
(y l u e g o se v e r á p o r q u é ) 4 .
C r e o que el primus inventor fue Petrarca e n sonetos c o m o "Pace n o n t r o v o . . . / e t e m o e s p e r o . . . , / p a s c o m i d i d o l o r . . . : / . . . in questo stato son, Donna, per voi , o c o m o "Grazie c h ' a p o c h i i l ciel largo destina,/ rara ver t ú . . . , / e q u e ' belli o c c h i . . . : / . . . da questi magi transformato
fui".
M u c h o s sonetos amorosos e s p a ñ o l e s a d o p t a n esa f o r m a : " P o n z o ñ a q u e se bebe p o r los ojos,/ d u l c e p r i s i ó n . . . , / esperanzas i n c i e r t a s . . . / ...son efectos de aquel que Amor se nombra" ( C e t i n a ) ; "Cosas, C e l a l b a m í a , h e visto e x t r a ñ a s : / cascarse n u b e s . . . / . . .y nada temí más que mis cuidados"
( G ó n g o r a ) ; "Ir y quedarse...",
"Desmayarse,
atreverse..."
( L o p e ) ; " O s a r , t e m e r . . . " , "Es h i e l o a b r a s a d o r . . . " ( Q u e v e d o ) , etc. Pero de esta t r a d i c i ó n petrarquista n o hay n a d a e n el ensayo de L a r a , q u e n o atiende sino a un tipo de sonetos de s u s p e n s i ó n
(o defini-
c i ó n ) : los q u e t i e n e n carga s a t í r i c a — p o l í t i c a , social, etc.—, eminentem e n t e representados
p o r u n o tan ajeno
al p e t r a r q u i s m o
como
" G r a n d e s , m á s q u e elefantes y que abadas. L o q u e e n este soneto hace G ó n g o r a es transformar e n s á t i r a de la C o r t e m a d r i l e ñ a la s á t i r a de la C o r t e p a p a l q u e se practicaba e n las pasquínale
r o m a n a s de los p r i m e r o s d e c e n i o s d e l siglo xvi. L a r a re-
p r o d u c e , c o m o muestra, cuatro sonetos-pasquinada q u e " d e f i n e n " lo q u e o c u r r e e n la C u r i a , p e r o s ó l o u n o de ellos es "de s u s p e n s i ó n " : "Ira, invidia, lussuria e s o d o m í a . . . " , c u i d a d o s a e n u m e r a c i ó n de los vicios q u e se d i e r o n cita p a r a elegir, n o a u n representante de Jesucristo e n la tierra, sino a u n m i n i s t r o de S a t a n á s
( " . . . p e r creare u n
fattore a Setanasso", c o m o dice el v. 14). L o s otros tres son de definic i ó n , p e r o n o de s u s p e n s i ó n , puesto q u e ya e n el v. 1 " d e s c u b r e n el pastel", p o r e j e m p l o el q u e c o m i e n z a " P o i c h e '1 conclavi fu tutto serr a t o . . . " . T a m p o c o lo es el de A l e s s a n d r o T a s s o n i ( m á s t a r d í o ) : " L a Corteé u n arsenale e d u n a stanza/ d i c a n c h e r i . E n c a m b i o , los tres sonetos s a t í r i c o s de F r a n c e s c o B e r n i q u e recoge L a r a son a la vez de d e f i n i c i ó n y de s u s p e n s i ó n , c o m o el m u y chistoso " C h i o m e d'argento fino...",
e n u m e r a c i ó n de fealdades q u e t e r m i n a c o n " . . . son le bel-
lezze d e l l a d o n n a m i a " . P e r o a q u í la s á t i r a n o es de í n d o l e p o l í t i c o - s o cial, sino de í n d o l e " h u m a n a " (la m u j e r d e l poeta, las mujeres e n g e n e r a l , las putas). T e n i e n d o t o d o esto e n cuenta, L a r a sugiere que, si b i e n G ó n g o r a hace e n su soneto u n a v e r d a d e r a " p a s q u i n a d a " ma-
4 G. J. BROWN, "Rhetoric as structure in the Siglo de Oro lave sonnet", Hj] 1979, n ú m . 66, pp. 23-24, habla de " linear suspensión".
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d r i l e ñ a , sus m o d e l o s
formales son
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los sonetos de B e r n i , lo cual es per-
fectamente aceptable. E l soneto de G ó n g o r a fue m u y i m i t a d o 5 . E n la serie de 44 sonetos q u e i m p r i m e L a r a al final de su ensayo hay 31 que a todas luces desc i e n d e n de é l : "Cuatrocientas m i l putas y c o r n u d o s . . . : / . . . M a d r i d es é s t e " ; " G r a n d e plaza, anchas calles [o b i e n " G r a n plaza, angostas cal l e s ] . . . : / . . . e s t o e n C ó r d o b a h a l l é " ; " P o c a justicia, m u c h o s alguaciles. . . : / ...esto es T o l e d o " ; " U n visorrey c o n treinta a l a b a r d e r o s . . . : / .. .aquesta es L i m a " ; " L i n d o s sitios y b u e n o s m e n t i d e r o s . . . : / .. . é s t a es la C o r t e " . Confieso q u e de estos 31 n o c o n o c í a yo sino p o c o m á s de la m i t a d , lo cual m i d e la distancia q u e hay entre la i n f o r m a c i ó n de L a r a y la m í a 6 , y explica asimismo m i j ú b i l o al ver que a é l se le escapa u n o de los de m i cosecha. P o r eso lo c o p i o : Escuela universal de h i p o c r i s í a s que e s t á falsos sofistas graduando; c á t e d r a de Epicuro e s t á e n s e ñ a n d o por mil maestros sus filosofías; nido de fieras y h ó r r i d a s h a r p í a s que sangre humana siempre e s t á n chupando; golfo donde, corriendo y naufragando, mil vidas van por mil mortales vías; bosque grato a las fieras que mampara, lago amable a los hijos de su lodo, Babilonia a soberbios vanos bella; piscina que la mueven hombres, para sanarse a sí tullendo al mundo todo: é s t a es la Corte. ¡ D i o s nos libre de ella! 7 P e r o de todas las imitaciones d e l soneto g o n g o r i n o , la m á s interesante es la que u n e s p a ñ o l d e s c o n o c i d o e s c r i b i ó a fines d e l siglo xvi
5
El soneto de G ó n g o r a , dice A N T O N I O CARREIRA (Gongoremas, p. 162), "tuvo, co-
mo se sabe, larguísima descendencia en la literatura española, francesa, italiana y portuguesa". Lara recuerda en especial el soneto de Marino contra "il bel Madrid, villa reale". 6 En NRFH, 48 (2000), p. 317, nota 19, observé cómo mis datos sobre la fortuna del chiste de los huevos (Góngora, Aunque entiendo poco griego... ) eran apenas la mitad de los recogidos por Antonio Carreira. Cada vez que uso mis papeletas para confeccionar un artículo tengo una aguda consciencia de mis límites. No sólo conozco poco y mal los grandes repositorios de libros raros y manuscritos españoles (y portugueses), tan al alcance de los investigadores peninsulares, y no sólo he empleado "métodos" muy primitivos y artesanales para sacarles provecho, sino que he dejado de estar al día en cuanto a publicaciones hispanísticas. Mis lectores —si es que los tengo— descubrirán fácilmente que buena parte de lo que digo en mis trabajos sobre poesía del Siglo de Oro es, en el mejor de los casos, "provisional". 7
CRISTÓBAL DE VIRUÉS, Obras trágicas y líricas, Madrid, 1609, fol. 224 (acogido en la
Floresta de B Ó H L . t. 3, núm. 780). La "piscina" del final es, desde luego, alusión muy ingeniosa a la "probática" del evangelio de San Juan, cap. 5.
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sobre las cosas que vio e n R o m a : " U n santo p a d r e electo a mojicon e s . . . , / sin r e l i g i ó n trescientas r e l i g i o n e s . . . , / u n C o l i s e o m e d i o der r i b a d o . . . , / tres calles solas para el d e s e n f a d o , / putos y putas todos sus v e c i n o s : / é s t a es, e n suma, la triunfante R o m a " . M i g u e l H e r r e r o G a r c í a (1942) y L u i s A s t r a n a M a r í n (1958), q u e c o n o c i e r o n este soneto, p u d o r o s a m e n t e se abstuvieron de p u b l i c a r l o . L a r a n o s ó l o lo p u b l i c a p o r p r i m e r a vez, sino que hace ver claramente q u e es ése el a l u d i d o p o r Cervantes e n u n pasaje m u y significativo d e l Persiles, y c o n t r a el c u a l c o m p u s o el suyo e n alabanza de la C i u d a d Santa: " ¡ O h g r a n d e , o h p o d e r o s a , o h sacrosanta...!" 8 . E l soneto " U n santo p a d r e electo a m o j i c o n e s . . . " d e b i ó de tener c i r c u l a c i ó n restringida, pues o l í a a azufre. ( ¿ L o h a b r á c o m p u e s t o u n criptoluterano?, ¿ u n criptoj u d í o ? , ¿ u n simple p e r o atroz poeta deslenguado?) A s í y todo, L a r a lo h a e n c o n t r a d o e n nueve manuscritos. Es u n a a u t é n t i c a
pasquinada
cuyo autor a d o p t ó la f o r m a de " G r a n d e s , m á s q u e elefantes.. . " 9 . Uno
de los 31 sonetos s a t í r i c o s n o e s t á e n serie c o n los d e m á s ,
pues lleva el definiendum e n el verso inicial: " P e d í s m e nuevas de Sevilla, h e r m a n o . . . " . Esto abre u n b o q u e t e p o r d o n d e se p u e d e meter u n a m u c h e d u m b r e de sonetos que, sin ser de s u s p e n s i ó n , son de definición10.
T a m p o c o el soneto " U n c o n t i n u o fingir, u n falso trato..."
e s t á e n serie, pues la s á t i r a a p u n t a a la c o n d i c i ó n de las mujeres, y por
el b o q u e t e abierto se p u e d e n colar m u c h o s p r o d u c t o s m i s ó g i -
nos: " C o m e r salchichas y hallar sin g o t a / el f r a s c o . . . ; /
...otros m i l
m a l e s ; / q u e el ser casado es el mayor de todos", m a l a m e n t e atribuido a G ó n g o r a 1 1 ;
" D i s p a r a d o esmeril, toro h e r i d o . . . "
(Quevedo);
8 Hipótesis (supongo que no nueva): Cervantes, en su vejez, estaba sinceramente arrepentido de sus no pocas libertades e irreverencias en materia de religión (baste recordar la mutatio capparum de los cardenales aplicada a los aparejos nuevos que Sancho le pone a su burro), y quiso dejar constancia solemne de que moría como católico apostólico romano. En este pasaje del Persües, hecho portavoz de la ortodoxísima España, desagravia a Roma repudiando el soneto que compuso "un poeta español, enemigo mortal de sí mismo y deshonra de su nación \ 9
Me he asomado al libro de RICHARD P . M C B R I E N , Lives of the Popes, San Francis-
co, 1997, y he encontrado que los "mojicones", sobre todo entre cardenales pro-españoles y cardenales pro-franceses, fueron durante muchos años el pan nuestro de cada cónclave. He aquí lo que dice (p. 295) sobre la elección de Gregorio XIV: "Although he liad little curial experience, he was elected pope with the support of the pro-Spanish cardinals... after a faction-ridden conclave of more than two months". La coronación de Gregorio XIV tuvo lugar en diciembre de 1590. Me parece que el irreverente soneto anónimo se refiere a esta agitadísima elección. El de Góngora era muy reciente (se escribió en 1588), pero su difusión fue fulminante; Lara lo ha encontrado en "medio centenar de manuscritos". 10 Es como si en la porción petrarquista de "mis" sonetos de suspensión pusiera "Una cosa es amor, señora m í a , / de temor congojoso siempre llena...", o "Amor, lazo en la arena solapado,/ ponzoña...", etc. 11 Pero las "atribuciones" son fenómeno interesante: nos revelan qué sentían como "gongorino" los españoles del siglo xvi (cf. "Hermano Perico", "De su esposo Pingarrón", etc.). Y es notable la cantidad de sonetos de suspensión que le colgaron
NRFIL
XLIX
RESEÑAS
"Gesto de clueca, vieja d e s a n b r i d a . . . "
151
(Canc. de Pedro de Rojas),
traba-
dos a su vez c o n m u c h o s q u e a p u n t a n e n otras direcciones, c o m o el de J e r ó n i m o C á n c e r , " H a z e r c o n u n r o c í n m u c h o r u i d o . . . " ( s á t i r a d e l
snob); y p o d r í a m o s
seguir y s e g u i r 1 2 .
P e r o n o hay r a z ó n a l g u n a p a r a tapar esos boquetes e i m p e d i r l e s la e n t r a d a a m u c h o s b u e n o s sonetos de s u s p e n s i ó n c o n sorpresa e n el verso final. A s í el de T o m é de B u r g u i l l o s : "Lazos de plata y de esm e r a l d a r i z o s . . . : / . . . P e r d o n a , F a b i o , q u e p r o b é la p l u m a " ; a s í el de L i ñ á n , c r ó n i c a de u n a j o r n a d a d e l p r í n c i p e F e l i p e (el futuro F e l i p e III): " S a l i ó Su Alteza c u a n d o el sol s a l í a , / l l e v ó ciento y c u a r e n t a e n c o m p a ñ í a . . . , / . . . y todos nos volvimos a las c a m a s " 1 3 ; a s í esta pasquin a d a a n ó n i m a : " U n rey c o n d e , u n c o n d e rey j u r a d o . . . , / u n C o n s e j o de establo y n o de E s t a d o . . . " , cuyo verso final, e n vez d e l esperado " A s í a n d a n las cosas e n E s p a ñ a " , dice: " ¡ Y h a z i é n d o s e bainicas
['pu-
netas'?] los Infantes!" ; y a s í , finalmente, este otro (ibid., p. 112): 14
" T e n e r alas de A m o r , sin ser a m a d o , / r o n d a r toda la n o c h e . . . " , cuyo ú l t i m o verso n o dice " s o n s e ñ a l e s de u n l o c o e n a m o r a d o " , sino " s o n s e ñ a s de u n amante
y de un mosquito"
( t a m b i é n el mosquito tiene alas,
t a m b i é n r o n d a toda la n o c h e , e t c é t e r a ) . ANTONIO A I ATORRE El Colegio de México
AUGUSTIN REDONDO,
Otra manera de leer el Quijote. Historia, tradiciones culturales y literatura. Castalia, M a d r i d , 1997; 519 p p .
"El
Quijote es
u n o de esos libros q u e representan u n a
suma,
a princi-
pios d e l siglo XVII: e n é l v i e n e n a reunirse m ú l t i p l e s tradiciones tanto a Gongo ra; cosas como "Aquel que en Belfos", "Bolsa sin alma", "Cuatrocientas mil putas", "De hacer de vuestro culo jubileo", "Países, diques, fosos", "Poca justicia" y "Una vida bestial" (todas ellas en el índice de atribuciones de Millé) tenían que ser del autor de "Grandes, más que elefantes" y de "Cosas, Celalba mía". (Carreira ha descubierto otro más de estos sonetos: "Una puerta de villa".) Millé acepta tres de las atribuciones: "Bien dispuesta madera", "Comer salchichas" y "Pálido sol"; Carreira, únicamente "Pálido sol". 12 El soneto "epicédico" de Cervantes en loor de Herrera, comentado por Lara en el cuarto de sus ensayos, es de suspensión: "El que subió por sendas nunca usadas...,/ el que a una Luz...,/ el que con culta vena...,/ buelto en ceniza de su ardiente llama,/ yace debajo desta losa fría". Cf. el del Estudiante de Alcalá, RHi, 40 (1917), p. 81: "El sol cubierto de una nuve obscura.../ y en cenicas un ángel transformado/ lacen devajo de esta piedra fría'. (Este último verso es el primero de un soneto atribuido con mucha seguridad a Góngora.) 1 3 1 4
Milano,
PEDRO LIÑÁN DE RIAZA, Poesías, ed. J . F. Randolph, Barcelona, s.a., p. 83. Publicado por A N N A MANCERA, apud G. CARAVAGGI (ed.), Cancioneros spagnoli a
Firenze, 1989, p. 182.