UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE CIRURGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIENCIAS MÉDICO-CIRÚRGICAS
MARCELO ROCHA NASSER HISSA
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VILDAGLIPTINA E GLICLAZIDA EM RELAÇÃO ÀS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE TRIGLICERÍDEOS E LIPOPROTEÍNAS CORRELACIONADO COM ESTRESSE OXIDATIVO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 INADEQUADAMENTE CONTROLADOS COM METFORMINA APÓS 16 SEMANAS.
FORTALEZA 2015
MARCELO ROCHA NASSER HISSA
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VILDAGLIPTINA E GLICLAZIDA EM RELAÇÃO ÀS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE TRIGLICERÍDEOS E LIPOPROTEÍNAS CORRELACIONADO COM ESTRESSE OXIDATIVO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 INADEQUADAMENTE CONTROLADOS COM METFORMINA APÓS 16 SEMANAS.
Dissertação de Mestrado realizado no Departamento de Cirurgia do Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências Médico-Cirúrgicas Área de concentração: Estresse Oxidativo Orientador: SERGIO BOTELHO GUIMARAES
FORTALEZA 2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará Biblioteca de Ciências Médicas
Hissa, Marcelo Rocha Nasser Estudo comparativo entre vildagliptina e gliclazida em relação às concentrações séricas de triglicerídeos e lipoproteínas correlacionado com estresse oxidativo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 inadequadamente controlados com metformina após 16 semanas/ Marcelo Rocha Nasser Hissa. 2014. 76p. Dissertação de Mestrado realizado no Departamento de Cirurgia do Hospital Universitário Walter Cantídio – Universidade Federal do ceará, Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, Fortaleza, 2015 Área de Concentração: Estresse Oxidativo e Metabolismo Orientador: Prof. Dr. Sérgio Botelho Guimarães
1.Diabetes 2.Vildagliptina 3.Gliclazida 4. Glicemia 5. Colesterol
MARCELO ROCHA NASSER HISSA
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VILDAGLIPTINA E GLICLAZIDA EM RELAÇÃO ÀS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE TRIGLICERÍDEOS E LIPOPROTEÍNAS CORRELACIONADO COM ESTRESSE OXIDATIVO EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 INADEQUADAMENTE CONTROLADOS COM METFORMINA APÓS 16 SEMANAS.
Dissertação de Mestrado realizado no Departamento de Cirurgia do Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências Médico-Cirúrgicas Área de concentração: Estresse Oxidativo Orientador: SERGIO BOTELHO GUIMARAES
Aprovado em: 20/02/2015.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________ Prof. Dr. Carlos Antônio Bruno da Silva (UNIFOR) __________________________________________ Prof. Dr. Miguel Nasser Hissa(UFC) __________________________________________ Prof. Dr. Sergio Botelho Guimarães(UFC-Orientador)
DEDICATÓRIA
À todos que me ajudaram, em especial a minha família. AGRADECIMENTOS
Ao meu pai, Professor Doutor Miguel Nasser Hissa que me guiou desde a elaboração inicial do trabalho até a fase final de publicação, sem o qual esse trabalho não existiria.
Ao meu orientador Professor Doutor Sérgio Botelho Guimarães, professor associado do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará (UFC), pela disponibilidade e orientação durante a realização e publicação da pesquisa.
A médica e amiga Lílian Loureiro Albuquerque pela participação determinante na revisão da literatura, atendimento de pacientes, coleta de dados e tabulação.
A Sra. Maria Luciene Vieira de Oliveira, secretária do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Cirurgia, pela gentileza e apoio na execução do trabalho.
RESUMO Diabetes está intimamente ligada à doença arterial coronariana, seja por meio de efeitos diretos da hiperglicemia, ou indiretamente, por sua frequente associação com a síndrome metabólica. Qualquer tratamento para diabetes que busca além da capacidade de reduzir a hemoglobina glicada, a melhorar o perfil lipídico e redução de peso trará muitos benefícios para os pacientes.
Objetivou-se
comparar
os
efeitos entre a vildagliptina com a gliclazida no perfil lipídico e estresse oxidativo de pacientes diabéticos em uso de metformina com controle glicêmico inadequado. Realizou-se um estudo prospectivo de 22 semanas com pacientes diabéticos em uso
de
metformina
sem
controle
glicêmico
adequado.
Pacientes
foram
randomizados para receberem gliclazida 60 mg/dia ou vildagliptina 100 mg/dia. 36 pacientes foram randomizados no estudo. 18 foram selecionados para tratamento com vildagliptina 100mg e 18 para gliclazida 60mg ao dia. Em relação ao perfil lipídico a única diferença observada ao final do estudo foi um HDL maior no grupo da vildagliptina em comparação com a gliclazida em jejum (62,3 vs. 51,3 mg/dL, p=0,021) e pós-prandial (62,9 vs. 51,1 mg/dL, p=0,015). Observou-se ainda uma variação de peso negativo (diminuição ao final em relação ao início) do grupo da vildagliptina e uma positiva (aumento) na gliclazida (-0,3 vs. +1,4 kgs, p=0,048). A diminuição da hemoglobina glicada foi menor no grupo da vildagliptina em relação à gliclazida (-1,7 vs. -2.3%, p=0,031), contudo não houve diferença na quantidade de pacientes que atingiram meta de hemoglobina glicada 7%
11(61,1%) 9 (50,0%)
7 (38,9%) 9 (50,0%)
(p=0.738)
Na comparação intra-grupo, os pacientes que utilizaram gliclazida não apresentaram alterações significativas do pré para o pós-tratamento dos níveis de insulina hormônio (p = 0,160), glucagon (p = 0,921), o GLP-1 (p = 0,201), GIP (p = 0,218), peptídeo-C (p = 0,193). Marcadores de estresse oxidativo como TBAR e TAOS também não mostraram alterações significativas (p = 0,262 e p = 0,179, respectivamente). Houve, no entanto, reduções significativas nos níveis de grelina (p =