LA ORIENTACION DE LA INTERVENCION EN EL PROXIMO PERIODO EL MARCO POLITICO 1 . Los elementos de la situación política que m á s i n f l u e n c i a van a tener sobre n u e s t r a s t a r e a s son: a) La realidad de un m o v i m i e n t o p a c i f i s t a m u c h o m e n o s m a s i v o que el que h e m o s c o n o c i d o en los ú l t i m o s años. Este m o v i m i e n t o va a atravesar una s i t u a c i ó n nueva y difícil, con m o v i l i z a c i o n e s que d i f í c i l m e n t e s u p e r a r a n las que h e m o s c o n o c i d o en el mes de m a y o (teniendo en c u e n t a que la buena a s i s t e n c i a a la m a r c h a a T o r r e j o n ha s i d o la e x c e p c i ó n a la regla). L e n t a m e n t e el m o v i m i e n t o puede irse r e c o n s t r u y e n d o y recuperar m a s i v i d a d , en t o r n o a las bases y e s p e c i a l m e n t e , a la r e n o v a c i ó n del T r a t a d o con los E s t a d o s Unidos. Pero e s t a r e c u p e r a c i ó n no va a p e r m i t i r alcanzar e¡ nivel de m o v i l i z a c i ó n c o n t r a la O T A N , ni va a existir una s a l i d a p o l í t i c a c o m o fue el Referendum. b) El sector que parece haber r e s e n t i d o menos la d e r r o t a del R e f e r é n d u m ha sido la j u v e n t u d . Ella puede ser uno de los p r i n c i p a l e s s o p o r t e s de la r e c u p e r a c i ó n del m o v i m i e n t o p a c i f i s t a . Pero, a d e m á s , e x i s t e una r a d i c a l i z a c i o n juvenil que se expresa en n u m e r o s o s t e m a s p o l í t i c o s ( a n t i m i l i t a r i s m o , e c o l o g í a , mujer, paro, c u e s t i ó n n a c i o n a l , c a l i d a d de la e n s e ñ a n z a etc.), en t o r n o a los c u a l e s se han m o v i l i z a d o s e c t o r e s i m p o r t a n t e s de j ó v e n e s c a d a vez que una •organización ha d e s a r r o l l a d o un t r a b a j o e s p e c í f i c o , a u n q u e no e s t e m o s t o d a v í a en p r e s e n c i a de un m o v i m i e n t o juvenil. c) En Euskadi e x i s t e una s i t u a c i ó n p a r t i c u l a r . Para un s e c t o r m u y a m p l i o de la p o b l a c i ó n , el NO a la O T A N a p a r e c i ó í n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d o c o n la d e f e n s a de la s o b e r a n í a n a c i o n a l y p o s t e r i o r m e n t e , el t r a b a j o p a c i f i s t a c o n o c e mayores d i f i c u l t a d e s porque la m a y o r í a de s e c t o r e s l i g a d o s a HB se han invertido de nuevo en el t r a b a j o n a c i o n a l . Por o t r a parte los r e s u l t a d o s e l e c t o r a l e s h a n - p r o v o c a d o la c r i s i s del p a r t i d o g o b e r n a n t e (el PNV) y reforzado los p o l o s e x t r e m o s del c e n t r a l i s m o (PSOE) y el n a c i o n a l i s m o radical (HB). La c o n s e c u e n c i a será una m a y o r i n g o b e r n a b i l i d a d del país, un a u m e n t o de las t e n s i o n e s y los c h o q u e s en t o r n o al p r o b l e m a n a c i o n a l , que será el p r o b l e m a p o l í t i c o por e x c e l e n c i a , y, en c o n s e c u e n c i a , un r e f o r z a m i e n t o del p r o t a g o n i s m o de HB. d) Ni en el m o v i m i e n t o obrero, ni en o t r o s m o v i m i e n t o s s o c i a l e s son de esperar c a m b i o s i m p o r t a n t e s r e s p e c t o a la s i t u a c i ó n que h e m o s c o n o c i d o en los ú l t i m o s meses, aunque t o d o s ellos se van a ver a f e c t a d o s por los e f e c t o s de la d e r r o t a del R e f e r é n d u m y por las m a y o r e s d i f i c u l t a d e s para la c o n v e r g e n c i a en la a c c i ó n de los d i v e r s o s m o v i m i e n t o s . En el m o v i m i e n t o obrero son de esperar nuevas agresiones, pero quizá la f o r m a que a d o p t e n las h a g a m e n o s e v i d e n t e s m e n o s c a p a c e s de provocar la m o v i l i z a c i ó n de a m p l i o s s e c t o r e s y es previsible, d a d a la a c t i t u d de os s i n d i c a t o s m a y o r i t a r i o s , que c o n t i n u e m o s en un período en el que sea m u y d i f í c i l la e x i s t e n c i a de l u c h a s generales c o m o las que c o n o c i m o s d u r a n t e la r e c o n v e r s i ó n o la H u e l g a General. Las l u c h a s que van a e x i s t i r van a ser m a s a nivel de s e c t o r e s ( c o m o a c e r o s e s p e c i a l e s y c o m u n e s ) o, i n c l u s o , de e m p r e s a , m á s a i s l a d a s y m á s d e p e n d i e n t e s , en m u c h a s o c a s i o n e s de la i n i c i a t i v a de los r e v o l u c i o n a r i o s y de su c a p a c i d a d de organizar la s o l i d a r i d a d c o n ellas. En el m o v i m i e n t o f e m i n i s t a , la realización de los a b o r t o s ilegales d u r a n t e la c a m p a ñ a e l e c t o r a l , no ha t e n i d o la r e p e r c u s i ó n esperada, d a d o el p a c t o de s i l e n c i o de los p r i n c i p a l e s p a r t i d o s . No o b s t a n t e , las C o m i s i o n e s pro-aborto y las A s a m b l e a s de m u j e r e s han realizado una buena c a m p a ñ a en m u c h o s s i t i o s , r e c u p e r a n d o el p r o t a g o n i s m o y la iniciat i v a en la d e n u n c i a y la a g i t a c i ó n , a u n q u e no la c a p a c i d a d de m o v i l i z a c i ó n . Por o t r a parte, se m a n t i e n e la a c t i v i d a d en t o r n o a o t r o s t e m a s , pero el p r i n c i p a l p r o b l e m a es e n c o n t r a r o b j e t i v o s c o n c r e t o s que p e r m i t a n c a m p a ñ a s a m e d i o plazo, c a p a c e s de centralizar la a c t i v i d a d y de recuperar la c a p a c i d a d movilizadora. e) Esta s i t u a c i ó n p o c o f a v o r a b l e de los diversos m o v i m i e n t o s se c o m b i n a r á c o n a l g u n o s e l e m e n t o s n e g a t i v o s en el m a p a de las fuerzas p o l í t i c a s . Los r e s u l t a d o s e l e c t o r a l e s de IU son m a l o s r e s p e c t o a los o b j e t i v o s que se había p r o p u e s t o pero m e j o r a n la s i t u a c i ó n anterior del PCE y le s i t ú a n en m e j o r e s c o n d i c i o n e s p a r a c i e r t a s i n i c i a t i v a s p o l í t i c a s . Por o t r a parte, la i n t e g r a c i ó n del PCPE en IU sólo puede tener e f e c t o s n e g a t i v o s en la d e f e n s a de ciertas p o s i c i o n e s c o m b a t i v a s ( e s p e c i a l m e n t e en CCOO), que podrían verse e m p e o r a d o s si avanzara la " v u e l t a " al PCE. f) La LCR y el MC h e m o s c o n s e g u i d o un papel de d i r e c c i ó n en a l g u n o s m o v i m i e n t o s s o c i a l e s , c o m o el p a c i f i s t a o el f e m i n i s t a , y una i m p l a n t a c i ó n a p r e c i a b l e en o t r o s . Esto ha p e r m i t i d o un a u m e n t o de n u e s t r a i n f l u e n c i a p o l í t i c a en a l g u n o s t e m a s , si bien é s t a se d e s a r r o l l a f u n d a m e n t a l m e n t e a través del papel de d i r e c c i ó n que e j e r c e m o s en organizac i o n e s que t i e n e n c a p a c i d a d de m o v i l i z a c i ó n , y no d i r e c t a m e n t e a través del partido. No se o b s e r v a n s í n t o m a s de que vaya a d i s m i n u i r la d i s t a n c i a entre e s t a i n f l u e n c i a a través de a l g u n o s m o v i m i e n t o s y la del p a r t i d o c o m o tal, que es reducida. g) En el m o v i m i e n t o por la paz (y en menor m e d i d a en otros) es c o n s t a t a b l e la e x i s t e n c i a de un s e c t o r radical, más a m p l i o que las o r l a s de LCR y MC, con p r e o c u p a c i o n e s y v o l u n t a d de d e s a r r o l l a r una l u c h a m á s g l o b a l . A u n q u e m u c h a s veces e s t a s p r e o c u p a c i o n e s no son e x p l i c i t a d a s p r i n c i p a l m e n t e por los a c t i v i s t a s del m o v i m i e n t o , s i n o por i n t e l e c t u a l e s o p r o f e s i o n a l e s l i g a d o s al m o v i m i e n t o de f o r m a m á s f l e x i b l e , e x p r e s a n una p r e o c u p a c i ó n que a f e c t a a sectores más amplios. Se t r a t a de un s e c t o r h e t e r o g é n e o p o l í t i c a m e n t e , c o n c a r a c t e r í s t i c a s b a s t a n t e d i f e r e n t e s de un m o v i m i e n t o a otro, m u y m o d e s t o c o m o fuerza s o c i a l (por e j e m p l o , no s i g n i f i c a , ni de lejos, una base s o c i a l para u n a c a n d i d a t u r a revolucionaria), pero m u y i m p o r t a n t e desde el p u n t o de v i s t a p o l í t i c o , p o r q u e e x p r e s a una v o l u n t a d de c o n s t r u i r una izquierda a l t e r n a t i v a al r e f o r m i s m o . Una parte de este s e c t o r se s i e n t e r e l a t i v a m e n t e p r ó x i m o de las p o s i c i o n e s que d e f i e n d e n el MC y la LCR, a p o y a a l g u n a s de s u s i n i c i a t i v a s , etc., pero es d i f í c i l m e n t e a g l u t i n a b l e en f o r m a s organizativas que e x p r e s e n el p r o t a g o n i s m o de uno o de los d o s p a r t i d o s .

LA ORIENTACION GENERAL DE LA INTERVENCION 2. En los próximos meses, la orientación general de nuestra intervención no debe sufrir ningún cambio profundo, pero sí una serie de adaptaciones a la nueva situación. Nuestra responsabilidad en una serie de movimientos que van a seguir resistiendo nos plantea la necesidad de proponer iniciativas de acción para los mismos, buscando las ocasiones para pasar de una actividad de vanguardia, a otra más amplia y a movilizaciones de masas. Es difícil saber de antemano cuales van a ser los temas que van a permitir esta actividad de sectores más amplios en cada movimiento. Probablemente la lucha contra las bases y la denuncia del Tratado con los yankls se convierta en un tema de masas del movimiento pacifista. Pero son posibles también luchas importantes en ocasión de reconversiones pendientes, como las de aceros especiales y counes o Hunosa; de agresiones contra Nicaragua o de nuevas tensiones en el Mediterráneo; de una campaña del movimiento feminista; de • la oposición de los jóvenes al servicio militar o de la degradación de la enseñanza pública; etc. Continuamos en la línea de seguir formando izquierda radical y de hacer política desde el movimiento por la paz y otros movimientos sociales. Esto significa una mayor diversificación en los.temas de los movimientos, impulsar su politización, respetando las características y ritmos de cada uno, una voluntad de coordinación en la acción con otros movimientos sociales, un reforzamiento organizativo (pero en formas flexibles que respeten la autonomía de las diversas instancias y las sensibilidades internas) y una estructura democrática y participativa. Nos apoyamos en estas dinámicas de diversificación, politización y convergencia para abordar nuevos temas de intervención, con posibilidad de que den lugar a nuevas organizaciones para desarrollarlos y abrir, de este modo, nuevos campos a la acción política de la izquierda radical. En los movimientos y, particularmente en el movimiento por la paz, deberemos hacer frente a un problema particularmente difícil, que consiste en combinar: a) el reforzamiento de la izquierda radical y el dotarla de iniciativa política; b) asegurar las acciones masivas que son posibles en algunos temas, lo cual necesitará de marcos unitarios reconocidos, en un momento en que aumentan las tensiones entre las diferentes corrientes y existe una ofensiva del PCE. Se trata de un viejo problema que hay que resolver en unas condiciones algo distintas a las de los últimos años y que hay que analizar en cada movimiento. No disponemos de criterios generales, pero podemos apoyarnos en experiencias parciales, como la del movimiento paz: 1) la necesidad de que las organizaciones más combativas del movimiento tengan como objetivo el aglutinar al máximo de luchadores posibles, con formas organizativas flexibles que permitan la autonomía de las diversas organizaciones de base y respeten las diversas sensibilidades existentes. Él máximo de sectores independientes deben poder convencerse de que organizaciones como la CAO o la CDD les ofrecen, no sólo más iniciativas políticas, sino también un marco unitario más atractivo que los organismos que va a impulsar el PCE (como la Plataforma). El peligro a evitar es que los organismos más combativos del movimiento sean identificados, de modo casi exclusivo, como el sector MC/LCR; 2) en ocasión de movilizaciones de masas (por ejemplo, contra las bases), las organizaciones más combativas deben tomar la iniciativa para conseguir la unidad en la acción de todos los sectores dispuestos a ella, incluyendo, por supuesto, el PCE, al que hay que obstaculizar al máximo en sus tentativas de dividir la movilización. Es en la propia acción unitaria donde hay que batallar para asegurar la hegemonía de la corriente revolucionaria. La. actividad en los movimientos debe acompañarse de un esfuerzo de elaboración y difusión de las señas de identidad de la izquierda radical, que partan de la experiencia real de cada movimiento. Estas señas de identidad se van conformando sobre todo a través de la práctica, de lo que hacen los sectores radicales, tanto a nivel de su propio movimiento, como en apoyo de las luchas de otros. Un paso más avanzado es cuando se produce la formulación de objetivos políticos a medio plazo, que permiten un avance en la homogenelzación, la politización y la capacidad de atraer a nuevos sectores, con la perspectiva de convertirlos en consignas movilizadoras de amplios sectores de masas (como ocurrió con el OTAN No, bases fuera y neutralidad en el movimiento pacifista). Estas señas de identidad de la izquierda radical de cada movimiento, son el producto de una variedad de factores, pero nuestra forma habitual de participar en su modelación es a través de la Intervención en el movimiento, en sus organismos y sus jornadas de reflexión, (lo cual nos permite hacerlo en estrecha conexión con sectores de independientes) y de la propaganda de partido. Con esta actividad no pretendemos elaborar un programa general común a los diversos movimientos, lo cual no se correspondería en absoluto con la situación. Lo que pretendemos se parece más a elaborar " t r o z o s " de programa que sean asumidos por un movimiento, o sectores de vanguardia del mismo, que tengan algunas reivindicaciones que se solapen de un movimiento a otro, aunque con inevitables desigualdades (por ejemplo, una reivindicación que es asumida masivamente por un movimiento, puede que sólo lo sea a nivel de vanguardia en otro y que no encuentre casi apoyos en un tercero, etc.) y con notables diferencias entre el grado de politización y convergencia que se puede lograr a nivel de los movimientos en su conjunto o en sectores de vanguardia de los mismos. En este sentido, la elaboración de una alternativa, aunque sólo fuera a nivel de programa, está lejos de ser una posibilidad actual. Paralelamente es interesante potenciar iniciativas de relación y debate entre sectores de izquierda de los diversos movimientos, dando más importancia al hecho de que se produzca esta relación que a su teorización o estructuración excesiva (por ejemplo, en las Jornadas pacifistas de Barcelona significaron una relación con un sector, pequeño, del movimiento feminista, que ha proseguido en otras actividades; unas jornadas MC/LCR como las que hay en perspectiva en Catalunya, según como se organicen, podrían ser una ocasión para una relación de este tipo; etc). En este terreno, hay que trabajar con el máximo de realismo, sabiendo que se trata de sectores de vanguardia todavía débiles y heterogéneos. El objetivo es ir encontrando un terreno que evite encerrarse en cada movimiento, pero que comprenda que no es posible, actualmente, dar una perspectiva organizativa general a estas iniciativas (sea en el sentido de una plataforma política o de una candidatura electoral). 3. La actividad de nuestro partido va a continuar expresándose de dos formas diferenciadas que conviene analizar. Por un lado, está nuestro trabajo en y desde los movimientos, (especialmente aquellos que cuentan con dirección revolucionaria), proponiendo y organizando iniciativas de-acción, introduciendo nuevos temas, ayudando a la reflexión

Dolitica revolucionaria, etc. Este es un medio importante para que ciertos elementos de política revolucionaria lleguen a sec t o re s mu y am p H o s aunque el partido no aparezca directamente como tal. La condición para ello es que tengamos una política a largo p azo de inversión y dedicación de militantes y recursos a los movimientos mas importantes y dinámicos que consigamos estabilizar unos dirigentes reconocidos y que destaquemos como organizadores del m o v i m i e n t o e s d e c i r , que asumamos responsabilidades en parcelas concretas, de modo que no solo propongamos toeas sino que aseguremos su realización en buenas condiciones, respetando siempre la autonomía del movimiento. Pero a m t ï é n es necesario que el partido no se limite a esta intervención a través de los movimientos, sino que busque " " o c a s i o n e s y las formas de aparecer como tal, tanto en la propaganda como en la agí ación y la -ov,hzac,on (prensa jornadas de debate, cortejos, convocatorias de movilizaciones en unidad de acción, etc.). En a gunas ocasiones esta aparición directa del partido es la única forma de intervenir en un tema. Pero en otras no y se t ata de buscar la manera de aparecer como tal partido, por dos razones: a) es una forma de explicitar y hacer publico el trabajo que reaMzaunpartido Revolucionario y, por tanto, de defender su necesidad en un momento en que muchas de las cosas que hace no aparecen vinculadas directamente a él, y en que siguen existiendo entre la vanguardia c e r t a s corrientes q e no consideran necesaria la existencia de un partido; b) esta aparición es una necesidad para acercar a gentemueva y asequrar nuestro crecimiento. Por otra parte, en el período que se abre, esta aparición d