LA

CREACION,

LA C R E A C I O N

COMO

SENAL

DE

U N A MARCA DE

RAMOM

LA

FILOSOFIA

DE LA FILOSOFLA

LULIANA

CRISTIANA

LULL

En n u m e r o s a s investigaciones acerca de la vida y el desarrollo del pens a m i e n t o filosofico en el seno del cristianismo por mas de dieciocho siglos m u c h o s e s t u d i a n t e s e historiadores de la filosofia han establecido suficient e m e n t e bien la mancra en que es autori/.ado hablar dc la realidad y de la existencia de la filosofia cristiana.' De a c u e r d o con esto los mismos investigadores han p u e s t o muy en claro el s e n t i d o en quc las palabras 'filosofia cristiana' deben ser e n t e n d i d a s , si alguien desea sacrificar c o r r e c t a m e n t e c o m o 'filosofo y c r i s t i a n o ' el c o n j u n t o dc p e n s a m i e n t o s de un escritor o dc una cscuela; y c s t o , p o r q u e es a m b a s cosas,al m i s m o t i e m p o . y no sol a m e n t e una pobrc caricatura dc lo u n o ni de lo o t r o . No seria por eso m u y dificil indicar aqui' las m i n i m a s condiciones que debe tencr un sistema o sintesis filosofico para que m e r c / c a presentarse l e g i t i m a m e n t e c o m o crist i a n o . sin por cso dejar de ser un a u t e n t i e o ejemplo dc filosofia. N i n g u n o . p o d r i a negar por e j e m p l o . quc una dc las caracteristicas imprescindibles es admitir que la esfera dc la vcrdad racional n o se halla h e r m e t i c a m e n t c cerrada d c n t r o de las fronteras dc un saber a d q u i r i d o o adquirible por las exclusivamente inteligencias y otros rccursos h u m a n o s , es decir de un saber calificado de filosofico o e m p i r i c a m e n t e cicntifico en el s e n t i d o ordinario dc la palabra. La filosofia cristiana siempic sc hallaia abierta a la posibilidad a u t e n t i c a de q u e la m c n t e h u m a n a p u e d e scr iluminada con vcrdades que a u n q u e de p o r si sobrepasan los limites de un saber p u r a m e n t e h u m a n o y n a t u r a l , una Inteligencia S u p r e m a tienc el p o d c r de comunicarlas. Se debc a d m i t i r que dichas posibilidades n o por eso Uegan a formar e n t o n c e s parte dc la lilosofia c o n i o tal, pues siguen siendo de una fndole distinta que las coloca p o r encima de la intcligcncia h u m a n a y dc t o d o s los criterios a los que sc s o m c t c un saber empfrico-racional, sea cientifico o filosofico. Pero el h e c h o de que n o lleguen a formar una parte integral de la filosoffa n o las anula ni seopone a su caracter de vcrdad. Por lo t a n t o nuestra inteligencia debe aceptarlas, p o r q u e tienc su origen en Aquel de quien procede t a n t o la verdad c o m o nuestra propia inteligencia. En otras palabras: ningiin p c n s a m i e n t o quc se proclame agnostico de la posibilidad dc una vcrdad p o r e n c i m a de la verdad filosofica, ni m e n o s aiin ningun p e n s a m i e n t o que sea relativista o esceptico de toda verdad metafisica, p u e d e ser l e g i t i m a m e n t e designado c o m o p a r t e de la filosoffa cristiana.

I.—I'ara saber cl significado de la frase 'filosofia crisliana' vcasc Mauricio Nedoncellc, ls There u Crisliun Philosophy, lr. Illlyd Trelhowan, Hawthon tiooks. New Yoik. !')(>(). pp. 8 5 - 1 1 4 . Cf. Ktienne Gilson. History of Chistian Philosophy in tlw Middle Ages, Itandom IIousc. Ncw Y ork. 1 9 5 5 , [>. (>: Joscph Owcns, An Elemeniary Chrislian Meiaphysics, Briicc Publisliing Co.. MBwaukee, 1963, pp. V—VII; Josef 1'icpcr. Leisure, the liasis f Culture, Tr. \ l c x a n d e r Dru, Pantheon Books, New York. pp. 151-165.

WALTER

W.

ARTUS

Igualmcnte imprescindible es la aseveracion racional dc q u c cxistc un Ser S u p r e m o , un M a x i m o Principio o n t o l o g i c o , al q u e n o nos es imposible identificar con Aquel a quien la lengua religiosa d c n o m i n a por el n o m b r c de ' D i o s ' . Y c o m o parte integral de esta scgunda posicion racional hay u n a distancia infinita que scpara y distingue clara y e t e r n a m e n t e aJ Ser Sup r e m o p o r una l a d o , y p o r el o t r o al c o n j u n t o de t o d o s U>s o t r o s s e r e s a los cuales les es posible existir en algun t i e m p o . Asi' sc evitan los d o s siguientes errores c o n t r a r i o s : p r i m e r o r e c h a c e m o s el c r r o r de c u a l q u i e r identificacion p a n d e i s t a q u e al m e n o s parezca reducir a Dios y al m u n d o a una misma y sola realidad. Sin e m b a r g o . n o p o r eso vamos a p r o p o n e r ni, a defender el o t r o e x a g e r a d o e r r o r q u e insiste en la t r a n s c e n d e n c i a irracional de p a r t e del Priincr Principio o n t o l o g i c o , y n o n o s p e r m i t c bablar de ninguna presencia ni de ninguna i n m a n e n c i a rcal y significante dc la divino, e t e r n o e infinito en lo m u n d a n o . en el t i e m p o y en lo finito o l i m i t a d o Una d o c t r i n a que enseguida nos p e n n i t e observar si esta segunda condicion de! pensar cristiano ha p c n e t r a d o en las reflexiones de un filosofo, se refiere al p r o b l e m a o a la cuestion del origen del m u n d o .