Autores Introdução Desenvolvimento Conclusão
Infraestrutura e Produtividade no Brasil Caio Mussolini e Vladimir Teles Marcello Ponce Leonis Fonseca PET-Economia UnB
19 de Agosto de 2015
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Caio César Mussolini
Bacharel em Economia pela PUC-SP Mestrado em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo Doutorado em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, São Paulo
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Vladimir Kühl Teles Bacharelado em Economia pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza Mestrado e Doutorado em Economia pela Universidade de Brasília, DF Pós-Doutorado pela Harvard University Professor na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV)
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Problema de Baixa Produtividade
Figura: Roberto Ellery
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Ajuste Fiscal
Corte de despesas da ordem de 70 bilhões de reais: 1
Somente no PAC o impacto foi de 25.7 bilhões de reais;
2
Na pasta Educação 9.4 bilhões de reais foram retirados.
Discussão: Impactos de longo prazo desta forma de ajuste.
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Por que a produtividade ganhou protagonismo?
An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations - Adam Smith (1776) Modelos de Crescimento Econômico Solow (1956) Romer (1986) e Aghion e Howitt (1992)
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Resíduo de Solow (1956)
A taxa de crescimento de longo prazo de uma economia é determinada pela taxa de crescimento da produtividade. Seguindo o autor, o cálculo da PTF é feito de forma residual.
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Teoria do Crescimento Endógeno
Crítica ao modelo de Solow (1956) e proposição: 1
Progresso técnico dado de maneira exógena;
2
Há influências comportamentais por parte dos agentes econômicos nos resultados de longo-prazo.
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Motivações Teorias de Crescimento Econômico
Teoria do Crescimento Endógeno
O objetivo teórico foi a busca das forças econômicas que estão por trás do progresso tecnológico, a saber: 1
Learning by Doing - Arrow (1962);
2
Human Capital - Becker (1964);
3
Pesquisa e Desenvolvimento - Romer (1990);
4
Inovações de processos e produtos - Aghion e Howitt (1992);
5
Infraestrutura - Mussolini e Teles (2010).
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010)
Objetivos: 1
Verificar qual o papel dos investimentos públicos na explicação da queda da PTF;
2
Verificar a relevância da infraestrutura para a produtividade, do ponto de vista empírico.
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Explanação
O estudo utiliza a razão capital público (Kg) / capital privado (Kp) para verificar se ela afetou o comportamento da produtividade no período de 1950-2000. O trabalho faz uso desta razão tomando como premissa a complementaridade dos capitais, alegando que (Kp) se tornaria mais eficiente na presença de maior infraestrutura (Kg) - Sant’ Ana et al. (1994).
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Explanação
Hipótese contraditória, posto que: Rocha e Teixeira (1996), utilizando um modelo de cointegração, concluem que o gasto público em investimentos “expulsa” o capital privado.
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Explanação
Aschauer (1989) O fenômeno de productivity slowdown americano - queda da produtividade nos anos (1970/80) - deveu-se à queda no investimento em infraestrutura core.
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Explanação
Ferreira e Maliagros (1998) são os pioneiros na análise capital-PTF, contudo, utilizam somente o capital público (Kg) em seu artigo. Resultado: A PTF não é Granger causada pele infraestrutura.
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Análise Gráfica
Figura: Mussolini e Teles (2010) Marcello Ponce Leonis Fonseca
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Análise Gráfica
Figura: Mussolini e Teles (2010) Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Metodologia Econométrica
Os dados utilizados são de séries temporais, as quais após teste Dickey-Fuller Aumentado e Phillips-Perron se mostraram Integrados de ordem (1), isto é, não estacionárias. Variáveis: o log da produtividade e a razão Kg/Kp em porcentagem (G). Dado o primeiro fato, ambas foram diferenciadas passando nos testes anteriores e possibilitando a análise da regressão.
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Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Artigo em Pauta Infraestrutura e Produtividade no Brasil (2010) Metodologia Econométrica
Relação de Longo Prazo
Vale frisar que os resíduos são ruídos brancos, logo, não se rejeita a hipótese de normalidade dos erros. Os autores utilizam uma série diferente de mensurações da PTF, obtendo os resultados a seguir: Todas as variáveis cointegram com G tanto pela estatística do traço, como do máximo autovalor. Os coeficientes de cada uma não se alteram de maneira significativa (-0.0164 a -0.0249).
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Resultados Econométricos Um Passo Além...
Mussolini e Teles (2010)
Um aumento de um ponto percentual na variável G implica um aumento no longo prazo de aproximadamente dois por cento na PTF. Este resultado é bastante elevado e pode significar que a carência de infraestrutura no Brasil é tão significativa que um pequeno aumento seria capaz de produzir um impacto muito grande.
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Resultados Econométricos Um Passo Além...
Relação de Curto (Médio) Prazo
A variável G causa no sentido de Granger a produtividade, ao passo que o contrário não ocorre. Função Resposta ao Impulso: A produtividade é positivamente influenciada por G e a relação se estabiliza após 12 anos. Choques na PTF se dissipam já choques em G possuem impacto permanente.
Marcello Ponce Leonis Fonseca
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Resultados Econométricos Um Passo Além...
Panorama Ultrapassado?
Figura: Ipea Data
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil
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Resultados Econométricos Um Passo Além...
Análise
A década de 2000 foi caracterizada pelo aumento de investimentos a partir do governo Lula, excetuando-se 2008. Alguns economistas apostavam em taxas de crescimento maiores para o governo Dilma, baseados no aumento da taxa de investimento prevista. Por que os investimentos não se reverteram em crescimento?
Marcello Ponce Leonis Fonseca
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Resultados Econométricos Um Passo Além...
Análise
Por fim, tendo em vista os cortes atuais na área de investimento (PAC). Quais resultados podemos esperar no longo prazo? Muito obrigado pela atenção de todos!
Marcello Ponce Leonis Fonseca
Infraestrutura e Produtividade no Brasil