INFORMATIVO DR. EDUARDO MONTEIRO

INFORMATIVO DR. EDUARDO MONTEIRO Fundado em Março de 1991 - Nº 224/225 - Agosto/Setembro/2009 - ANO XVIII - Publicação Bimestral Nós já recebemos trê...
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INFORMATIVO DR. EDUARDO MONTEIRO Fundado em Março de 1991 - Nº 224/225 - Agosto/Setembro/2009 - ANO XVIII - Publicação Bimestral

Nós já recebemos três grandes revelações de Deus obedecendo à programação Divina para nós os Terráqueos. Entre cada uma delas o nosso Pai Celestial não descuidou de nós no sentido de nos prepararmos para receber mais luz e para consolidar os ensinos trazidos pelos seus filhos, mensageiros e co-criadores, em planos maiores. Antes e depois de Moisés tivemos os profetas, antes e depois de Jesus tivemos filósofos e religiosos missionários, antes da Doutrina Espírita tivemos séculos de avanços nas ciências e na filosofia. Após a terceira revelação o céu continuou a nos enviar seus emissários sob a égide do Cristo e do Espírito da Verdade para auxiliar e reforçar o entendimento. Foram muitos espíritos de grandes conquistas nas mais diversas áreas da vida. A essência de tudo isso é a evolução da humanidade, através do crescimento do ser e certamente do estágio onde nos encontramos e ao que pretendemos chegar um dia. Na atualidade, com toda essa assistência que recebemos do alto, temos certa capacidade de entender e tentar solucionar problemas acumulados por muitos anos de afastamento das leis cósmicas e soberanas. Façamos junto uma reflexão: Por que, apesar de tanta luz e ajuda ainda não conseguimos ser realmente felizes? Por que nos sentimos ainda com tantas dúvidas quanto a nossa essência? Por que ainda sofremos e não conseguimos, entender, aceitar e resolver questões de ordem interior como: medos, inseguranças, ansiedades, angústias e outros sentimentos? Por que apesar de acreditarmos em Deus ainda não conseguimos acreditar em nós na mesma proporção?

Durante todas as fases das revelações, recebemos muitas orientações no sentido de responder estas questões, como por exemplo: “Vós sois Deuses” (Jesus), “Deus é Espírito e Verdade” (Jesus), “Conheça-te e ti mesmo” (Sócrates), “É dando que se recebe” (Francisco de Assis). “Se ficarmos somente com o Sermão da Montanha teremos um tratado para toda a eternidade” (Gandhi). Nós, os espíritas, amamos muito o Cristo e a Doutrina e em nome deste amor procuramos em todos os tempos praticar a Caridade para nos salvar. Estamos mesmo dispostos a fazer qualquer sacrifício por estarmos cansados de sofrer. A ação da luz do evangelho é exercida de fora para dentro no sentido de despertar a luz em nós (“... que brilhe a vossa luz...” Jesus), mais ainda não conseguimos enxergar isso (“... que vejam aqueles que tem olhos de ver...” Jesus) e continuamos a construir ações exteriores. A psicografia de Francisco Cândido Xavier também contribui muito para nos alertar quanto aos equívocos desta forma de construção. No livro “Voltei” o nosso irmão Jacó-Frederico Figner, nos relata a sua experiência de recém desencarnado e a sua decepção quanto a sua condição espiritual. No Livro “Os Mensageiros”, André Luiz relata também essa condição de muitos religiosos e espíritas que muito fizerem pelos outros em detrimento do a si mesmo (“Amar a Deus sobre todas as coisas e ... como a si mesmo” Jesus). Adentrando o terceiro período da Revelação dos Espíritos, segundo o Espírito da Verdade, através de mensagem do Dr. Bezerra de Menezes, o espírito Ermance Dufoux com base em orientação do incansável trabalhador do bem, o médico dos pobres, que atendendo a milhões de rogativas dos espíritas, quanto às dificuldades descritas nas reflexões acima enviou pela psicografia de Wanderley S. de Oliveira o livro “Escutando Sentimentos”. Este livro é um marco na nossa busca interior, no entendimento de nós mesmos através dos sentimentos. O nosso grupo, o GEEDEM foi agraciado por este movimento dos céus e por iniciativa de algumas almas queridas que, sentindo premente necessidade no coração, tomaram a atitude de implantar a Oficina do Auto-Descobrimento, A Oficina dos Sentimentos e a Oficina do Prazer de viver. Estamos, apesar de alguns anos, apenas no começo deste mergulho interior para resgatar o ser verdadeiro e puro que esquecemos e sufocamos com atitudes inglórias que agora percebendo, queremos resgatar, como o filho pródigo que se lembra do Pai que tanto O ama e O espera de braços abertos, na certeza de que o filho estava morto e renasceu para a vida. Agradecemos aqui a Deus, a Irmão José e Dr. Eduardo Monteiro que tanto trabalharam para despertar nossos corações para esse autoencontro que temos certeza será a fórmula para reencontrarmos a razão de viver. Acreditamos que a Revelação Espírita seja para os espíritas, o mecanismo e as formas de ajudas que vem do alto, com consentimento de Jesus, justamente no momento certo para todas as pessoas que Nele confiarem. Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade. Mereçam ser felizes Rubens Batista Fibra - 31/08/2009

A Abençoemos a Luta Autor André Luiz Médium Francisco Cândido Xavier Meus amigos, abençoemos a luta. O facão da poda aumenta a produção das árvores. O bisturi determina a extinção da enfermidade. A ostra importunada reage, fabricando a pérola. Aos estorcegões da dificuldade, encontra o espírito valiosa transformação. O trabalho é grão no celeiro. O repouso é ferrugem na enxada. A pedra recolhida serve à construção. O espinho desinfetado cura tumores. O suor é pão que alimenta. A ociosidade é estagnação que corrompe. A inércia é paz dos cadáveres. A ferida em bom combate chama-se mérito. A exigência é débito de amanhã. A humildade é crédito de hoje. Privilégio é responsabilidade. Dever comum é acesso à própria emancipação. Lágrima é limpeza interior. Fel é medicamento que remedeia. Todo progresso é expansão. Toda expansão é crescimento. Todo crescimento é esforço. Todo esforço é sacrifício. Todo sacrifício é dor. Toda dor é renovação. Meus amigos, os olhos foram situados pela Sabedoria Divina na elevada dianteira do corpo. Saibamos contemplar o horizonte à frente. Olvidemos as sombras de ontem. Somos diariamente procurados pelas criaturas, situações e coisas que procuramos. Busquemos, desse modo, a lição divina, a fim de que sejamos beneficiados pela Divina Lição. Que o Senhor nos abençoe.

I.D.E.M. I.D.E.M. - Expediente IDEM - Informativo Dr. Eduardo Monteiro. Distribuição inteiramente gratuita. Criado em março/91, pelo Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro, CNPJ 49.525.660/0001-85 - R. Vera Cruz, 386/397 - Jd Hollywood - S. B. Campo (SP) Cep: 09608-100 - Tel: 4177-4233 (Solange) Públicos: 4367-0031 (Unid. I) 4367-0030 (Unid. II-Livraria), fundado em 21.04.76, filiado à FEESP e reconhecido de utilidade pública. Instrumento de comunicação estritamente interna entre os componentes do referido Grupo, objetiva a atualização constante de cada um, relativamente aos assuntos da Casa e outros considerados importantes e/ou oportunos. Para a operacionalização nos seus campos de interesse o IDEM - a exemplo do que a casa sempre fez - solicita e antecipadamente agradece a participação daqueles que estejam dispostos a trabalhar graciosamente, sob a filosofia de: “todos são responsáveis. O erro de um, será considerado como de todos e os acertos não serão destacados.” Desobriga-se de qualquer remuneração, de publicar, pagar ou devolver artigos etc.. Não acolherá polêmicas e assuntos assinados não são de sua responsabilidade. Responsável: Etalivio Martins. Revisão: Ruth C. Rosencrantz. Edit. Eletrônica: Luiz Carlos Gimenes. Expectativa leitura: Tiragem: 1.000 exemplares. Superior a 3.000 mil pessoas, tarefeiros, alunos, familiares e murais: G2, Unidades I, II e Creche. Conselho Editorial: Ana Vilar, José Aluisio Ferreira, José Gomes da Silva, Lúcia Maria Hojaij Giusti, Rubens Batista Fibra, Sheila Regina Cinelli e Sueli Generoso.

E Evangelho no Lar “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles”. Mateus 18:20 “O Culto do evangelho no lar, pelo menos uma vez por semana ser-vos-á uma fonte de alegria e bênçãos. Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.” Batuíra

ROTEIRO • Escolher pelo menos um dia da semana e horário, para reunião com os familiares. A pontualidade e a assiduidade são importantes. • Providenciar uma jarra de água para fluidificação. • Fazer uma prece simples e espontânea para abertura da reunião. • Ler um trecho do livro O Evangelho segundo o Espiritismo. Esta leitura poderá ser feita de forma seqüencial, iniciando-se pelo capitulo I, não sendo necessário a leitura do capítulo completo numa mesma reunião. • Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos. Devem ser breves com participação de todos. • Evitar comentários em desdouro às religiões ou pessoas e não manter conversação menos edificante. • Prece de encerramento, rogando a Jesus a proteção do lar, dos parentes, amigos dos que sofrem, etc... • Servir a água fluidificada aos presentes. • Tempo de duração: aproximadamente 30 minutos. • Embora a assistência do plano espiritual seja indispensável, é desaconselhável qualquer manifestação mediúnica antes, durante e depois da reunião. • Não suspender a prática do Evangelho no lar em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis, assim como não suspendemos refeições básicas. • Quanto às crianças, os pais devem permitir e incentivar os filhos a participarem da reunião para que eles possam iniciar com segurança a nova experiência física, colaborando nas preces, comentários e fazendo perguntas.

C Companheiros (53)

Filhos queridos. Não se deixem levar por influências perniciosas ao crescimento espiritual. Estamos vivenciando momentos de profundas contradições no campo dos valores, contradições essas que afetam e deterioram o relacionamento familiar e social. Inimigos da renovação planetária buscam confundir o raciocínio dos eleitos, provocando desarmonias dentro do segmento cristão e, de forma determinada, buscam lançar a cizânia no trigal plantado por Jesus. A distinção que se pode fazer entre o que se origina do Bem maior e o que é inspirado pela ação sombria de quem conspira contra a luz, encontra-se na antiga advertência do Mestre: “pela observação dos frutos identificareis a árvore que os produz”. Todo dom perfeito vem do Alto! Os frutos da luz são o amor, o equilíbrio das emoções, a clareza do raciocínio, a lucidez do pensamento e, acima de tudo, a convivência fraterna sem acusações, sem revides, sem atitudes arbitrárias. Reconheceremos os verdadeiros discípulos do Cristo pela elevação dos assuntos, pela alta vibração das palavras, pelo convencimento pautado no bom exemplo. Excesso de palavras que caem no vazio identifica os irmãos inferiores, que embora mereçam nosso sentimento fraterno não nos podem servir de exemplo, pois que não entenderam ainda os pressupostos cristãos, nem pautam a conduta pela regra de ouro das recomendações evangélicas. Amigos, pouco a pouco estamos discernindo melhor entre o certo e o errado, entre as sugestões que chegam do Plano espiritual mais elevado daquelas que são oriundas de regiões periféricas ao plano terreno. Estamos crescendo, meus filhos, e cresceremos bem mais até atingirmos a “estatura do Cristo”, nosso modelo e sublime inspiração. Não vibremos contra os irmãos que tentam nos confundir o raciocínio e nos atropelar na jornada. Antes, vibremos a favor deles, para que se apresse o dia de sua conversão ao aprisco do Senhor. Oremos para que todas as criaturas humanas atinjam o patamar dos verdadeiros filhos de Deus, daqueles que incorporaram em si o Espírito de Deus: espírito de fortaleza, de discernimento e de sabedoria. O verdadeiro filho de Deus é filho da Luz e abomina a sombra; é filho da Paz e abomina a agressividade; é filho do Amor e abomina o ódio, o preconceito e as retaliações. Fiquem em paz, envolvidos no amor de Deus.

D Dicas Dr. Dráuzio Varella Se não quiser adoecer - “Fale de seus sentimentos” Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia. Se não quiser adoecer - “Tome decisão” A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para poder ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. Se não quiser adoecer - “Busque soluções” Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. Se não quiser adoecer - “Não viva de aparências” Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. Se não quiser adoecer - “Não viva de aparências” Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. Se não quiser adoecer - “Confie” Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser adoecer - “Aceite-se” A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. Se não quiser adoecer “Não viva sempre triste” O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

Ir. José – 25/08/2009 Médium: Elsa Candida Ferreira “DES APEGO É ALICER CE DE ELEV AÇÃO” “DESAPEGO ALICERCE ELEVAÇÃO”

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C Como o Espiritismo vê as religiões Alamar Régis Carvalho Quando você ouve um programa de rádio ou assiste um de televisão, entre os inúmeros programas religiosos que proliferam nas nossas emissoras, raro é o dia em que um desses “pastores” não ataca o Espiritismo, definindo-o da maneira como eles acham que é e não como realmente é. Embora afirmando que falam em nome de Jesus, não pensam duas vezes em usar argumentos desonestos, conseqüentemente sujos, para atacarem o Espiritismo, fazendo crer às pessoas que Espiritismo e macumba é a mesma coisa, e a usarem expressões absurdas e mentirosas como “baixo e alto espiritismo”, “espiritismo de mesa e espiritismo de terreiro”, coisas que só existem nas cabeças deles. Chegam inclusive a usar argumentos equivocados afirmando que a Bíblia condena o Espiritismo, o que é um absurdo, porque um livro escrito a milhares de anos não poderia condenar uma Doutrina que só veio existir a apenas um século. Falam do Espiritismo como se falassem de uma concorrência comercial que pudesse tirar os seus “clientes” (impressionante como se preocupam com isto) e, conseqüentemente, diminuiria os seus ganhos. Em momento algum, fazem qualquer referência aos inúmeros e incontáveis exemplos de amor ao próximo, da Caridade e dos exemplos de coerência evangélica que o Espiritismo proporciona. Não são apenas pastores que se preocupam com esses ataques gratuitos ao Espiritismo. Muitos padres também fazem a mesma coisa nas suas igrejas. E o pior de tudo, é que acham que o Espiritismo é que é Doutrina condenada e que eles estão salvos, chegando à presunção de se considerarem Evangélicos, e os outros não. E qual é a posição do Espiritismo? Em hipótese alguma admite atacar religião de quem quer que seja. Respeita a liberdade de credo do próximo, porque, além disso ser um direito constitucional de uma nação é um direito humano. Em nenhum Centro Espírita você vê um orador ou palestrante espírita se preocupar com os protestantes, mesmo com aqueles que usam a Bíblia para fundarem igrejas visivelmente mercantilistas. O Espiritismo faz a sua parte, porque é um princípio de educação cuidar primeiro da sua vida, antes de se envolver com a vida dos outros. Quanto ao papel das outras religiões, o Espiritismo, dando um exemplo contrário aos que o atacam, em sua altivez definem como “todas são úteis” ao ser humano. Embora não concorde com os dogmas e muitos princípios e práticas usadas por outras religiões, prefere procurar os lados bons delas, que são muitos, do que viver mergulhado num radicalismo ridículo de críticas e oposição. O Espiritismo sabe reconhecer muito bem os valores extraordinários de homens cujas vidas são de dedicação à causa do Cristo, embora atuando em religiões diferentes. Seria coerente que os Espíritas considerassem condenados homens admiráveis, só porque não comungam de todas as suas idéias? Desde quando o radicalismo e a incoerência estão compatíveis com Jesus? O Espiritismo tem o maior respeito pelo Catolicismo, porque ele deu ao mundo seres maravilhosos como Francisco de Assis, Antonio de Pádua, Tereza D’Avila, João de Deus, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce e uma infinidade de gente verdadeiramente abençoada.

Aqui em Belém por exemplo, existe um padre simplesmente fantástico, um verdadeiro e autêntico Ministro de Deus que é o Padre Bruno Sechi. Claro que nos outros Estados também existem padres maravilhosos. Quem lança dúvidas sobre o trabalho de um Dom Hélder Câmara, um homem de amor e de muitos outros padres que se dedicam integralmente à evangelização das pessoas? Será coerente que continuemos a condenar todos os trabalhadores do catolicismo só porque há alguns séculos alguns imbecis praticaram atrocidades em nome do Cristo, representando esta religião na inquisição? É um absurdo! Baseados em que Jesus estariam os Espíritas se julgassem condenados todos os protestantes, só porque ainda não admitem a reencarnação, deixando de reconhecer a importância para a humanidade de um Pastor Martin Luther King, um Albert Schweitzer e vários outros que deram e continuam dando ao mundo exemplos de verdadeira coerência com Jesus? Aqui em Belém também, como não poderia deixar de ser, existem pastores protestantes maravilhosos que vivem realmente sintonizados com Jesus: O Pastor Jerônimo Filho, um líder presbiteriano de Belém, é um homem da mais alta dignidade, possuidor de uma família equilibrada, que vive em paz com todo mundo e não é de agredir ninguém. Existe também aqui no Pará o Pastor Firmino da Anunciação Gouveia, um dos líderes a Assembléia de Deus a nível Nacional, e vários outros pastores, como um Hermes Falcão, o Antonio Siqueira e muitos outros que fizeram e continuam construindo a Assembléia de Deus, com total amor à causa, para falar de Jesus para tanta gente? Eles mantém muitos serviços assistenciais de amor ao próximo e precisam ser respeitados. O trabalho dos Batistas, em Belém e em várias cidades brasileiras, e de outros protestantes adventistas, presbiterianos e outros também merecem reconhecimento de quem tem o mínimo de capacidade de raciocinar. Apesar de cidades gigantescas, como São Paulo e outras, encontrar-se proliferadas por mercenários da fé, existe também na capital Paulista e nas outras cidades, pastores brilhantes que não vêem no dízimo a única razão das suas existências, como muitos fazem camufladamente. Seria coerente que o Espiritismo reduzisse a zero todos os méritos deles. Será que teríamos que condenar esses brilhantes homens só porque não acreditam na reencarnação, não aceitam a comunicação do mundo encarnado com o mundo espiritual, acreditam na existência de Satanás e em castigo de Deus? Em absoluto. Não teria o menor sentido. Fiquemos com os pontos comuns, que são absoluta maioria, e deixemos os pontos conflitantes de lado. Em verdade, esta é a postura do Espiritismo, totalmente coerente com os Ensinamentos de Jesus: “Não julgueis...”. Quanto à suposta condenação do Espiritismo pela Bíblia, leia o nosso próximo boletim. (Alamar Régis Carvalho - Av. Gentil Bittencourt, 563, Bairro de Nazaré, Belém, Pará. 66035.340. Fones: (091) 212-5033. FAX 241-7359. BBS 242-2000).

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R. Vera Cruz, 415 Jd. Hollywood - SBC Tel.: (11) 4368-2360

Terças, Quintas e Sextas: 10hs às 16hs Segundas e Quartas: 10hs às 21hs Sábados: 13hs às 16hs

“EDUCAR OS PEQUENINOS É SUBLIMAR A HUMANIDADE”

O O verdadeiro espírita Jamil Salomão “O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta. O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal. A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!? Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc? Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.

30 30 de Setembro Homenagem à Secretária(o) Esta Casa, como tantas outras, trabalha sob a perspectiva de suas matrizes produzirem efeitos estruturantes à adequada formação das pessoas na Doutrina Espírita, para que possam continuar levando a mensagem altamente esclarecedora dos Espíritos para todos, principalmente aos mais necessitados. Tal objetivo alarga a sua condição de gestora de acanhados processos operacionais internos, dos tempos presentes, para ambiciosas metas de construção de algo que vai se estabelecer mais adiante do tempo atual. A Doutrina Espírita planta hoje o homem de amanhã. Melhorar os indicadores de desempenho dos que a procuram, notadamente àqueles que freqüentam os seus mais diversos cursos é preocupação constante de todos os envolvidos de suas linhas internas. De uma maneira geral, compreender bem esta missão e se incorporar a ela é o que se espera, e tem sido uma constante, das pessoas que compõe esta Casa Espírita, dedicada aos estudos, aos trabalhos e a preces. Nesse contexto visualizamos o “médium da Educação” e deles, nota-se uma figura que se dedica para que tudo transcorra bem, de forma a facilitar o bem estar de todos, a atualização com assuntos pertinentes, ao aprendizado agradável e a formação de pessoas com os valores necessários para levarem adiante a bandeira tão querida quanto esclarecedora do Espiritismo. Estamos falando da importância da Secretária/o em nossa Casa. Esses trabalhadores silenciosos que têm a propriedade de fazer as coisas mais simples, de colaborarem nos objetivos de todos. Às nossas(os) queridas(os) secretárias(os), nossos cumprimentos pela data e nossos agradecimentos por tanto dedicação incondicional. Família eduardiana.

F Falando aos Jovens (61) Enquanto buscarmos a satisfação pura e simples dos instintos, sem contrabalançar com o aprimoramento da razão, estaremos mais próximos da animalidade e mais distanciados da posição de seres racionais. Deus, o Criador, não nos fez criaturas perfeitas, mas nos deu a possibilidade de aperfeiçoamento até o grau máximo, que será a semelhança com Jesus Cristo, Espírito elevadíssimo que Ele nos sugeriu como modelo de perfeição. Enquanto curtimos, deslumbrados, os arroubos da juventude, por vezes nos esquecemos de que podemos e devemos ser felizes sem nos distanciar dos padrões morais. Ouvindo, ao nosso lado, uma palestra mais ou menos nesses termos, o companheiro Otávio lembrou um momento de sua vida terrena em que fez prevalecer o instinto sobre a razão e se deu mal por isso. Despreocupado com o futuro, com vista apenas ao prazer momentâneo, ele engravidou uma colega de turma e, apavorado com as consequências, “deu no pé”. Desapareceu da escola e da redondeza, buscando refúgio na casa de um tio em bairro distante. A garota ficou falando sozinha, carregando no ventre um filho rejeitado pelo pai. Otávio viveu meses de ansiedade e de medo no lugar onde se refugiou. A consciência o acusava de covardia e de mau caráter. A família tentava aconselhar, sem grande força moral. Um dia o garoto foi fuzilado, quando caminhava despreocupado. Desencarnou sem ter consciência do que aconteceu. O pai da jovem vingou a honra da filha. Será que a honra se lava com sangue? Duvidamos. O certo é que uma ferida maior se abriu no seio daquela família. Agora não haveria um filho rejeitado, mas uma criança órfã, a reclamar a presença do pai pela vida afora. A jovem, por muito tempo, amargaria a infelicidade do abandono. Otávio está sempre por perto, arrependido e disposto a um novo recomeço no plano físico, para consertar os desacertos! Somente a bondade de Deus e a chance da reencarnação podem fazê-lo esquecer essa “mancada”. Cuidem-se, amigos. Sejam conscientes e sejam felizes. Luiz Sérgio – 25/08/2009 Médium: Elsa Candida Ferreira

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A Abrindo nossas escutas Por certo vivemos uma crise, mas isso nada tem de novo. Pelo que se vê e se percebe, o normal é a humanidade viver em crise e a que testemunhamos não é, genericamente, diferente das precedentes. Toda crise merece respeito e atenção, só não é valido nos escondermos “para ver a crise passar cantando coisas de desamor”, tampouco inculparmos alguma crise, situação ou pessoa por erros nossos, os quais não temos coragem para assumi-los e por isso fica muito mais fácil jogarmos a culpa na crise, sem ao menos atentarmos que as crises tendem a forjar situações, homens, gerações e países mais fortes. Como todas as coisas que existem, a crise está ligada a tudo e também tem dois lados principais, aqui simplificados em negativo e positivo. Negativo: quando a consideramos pelo seu assustador viés de demolição, de fragmentação, de egocentrismo, de exclusão, das nossas “escutas” que foram fechadas e nem nos percebemos, dos valores fundamentais da espécie que foram relegados, da falta de amor, da compreensão etc.. Positivo: quando as consideramos pelo seu outro viés, igualmente autônomo. Uma crise nada mais é do que a transformação da larva em borboleta (a famosa crise da crisálida), das transições desejadas pelos resultados , mas assustadoras em seus processos das transformações necessárias, das angústias, dos espasmos e das dores naturais do duplo parto da nova realidade ansiosamente aguardada, juntamente com uma nova consciência, mais ampla, mais generosa e mais próxima dos desejos do ser humano em seus legítimos desejos de existir. É verdade que nesse ambiente formado por essas duas realidades podem ser encontrados motivos para lágrimas, mas também não é menos verdade que nele encontram-se motivos para risos. Risos e lágrimas, lágrimas e risos, perfilam simultaneamente numa dança de causa e efeito, demonstrando mais um paradigma da extensa coleção de contradições existentes na alma de todo ser vivente. Mas não estamos falando de coisas novas. A milenar sabedoria chinesa alerta para o aspecto dual contido numa crise, que tanto pode significar perigo como novas e excelentes oportunidades de desenvolvimento e crescimento, diretamente na dependência das estratégias de reação das pessoas por ela alcançadas. Para os desligados, isto é, aqueles que não se importam com os acontecimentos da vida, qualquer crise representa grandes riscos de perdas, de perigo etc., e por isso eles a vêm com medos terríveis, paralisantes. Já, para os comprometidos e capazes – atenção: ser apenas e tão somente comprometido não diz nada e resultará em nada – significa um ponto referencial para iniciar “auto-treinamento”, aprender e/ou potencializar aprendizados; um ótimo momento para o exercício das propriedades da alma e da vida física, da calma, da ponderação, da observação e do uso de estratégias para suplantar as problemáticas questões presentes e vindouras. Vale reiterar que “crises” sempre estiveram e sempre estarão presentes durante toda a vida de cada ser. Para observar uma crise, basta estar vivo. A propósito, pense como tem sido o curso de sua vida, atentando para quantas crises você já enfrentou e superou. Se você está com medo da crise atual é lícito se questionar se você não alterou algum procedimento que o enfraqueceu. O que lhe aconteceu? Sempre devemos estar preparados ou podemos nos preparar para a nossa reconstrução e/ou aprimoramento, buscando inspiração como, por exemplo, a lótus que, brotando do lodo putrefato e mal cheiroso, se transforma em uma bela flor, alegrando os olhos e através deles o coração de todos que a vêem. Assim, também, cumpre-nos transmutar os escombros de nossas limitações, da nossa falta de coragem para enfrentarmos e superarmos períodos tumul-

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tuados, falta-nos audácia para usarmos a força contrária em nosso favor, como ensina a também milenar filosofia do judô e utilizarmos as pedras que encontramos em nosso caminho para a construção de um novo viver, mais pleno, integrado, solidário e digno. E é exatamente isso que considero um portentoso desafio para todos e aos jovens, principalmente Jovens, não se deixem se assustar pelos cenários aparentemente desoladores de uma sociedade que parece ter perdido o passo e que lhes são apresentados de maneira a “forçá-los” desanimar, desistir, a perder a fé no futuro, nas pessoas, em tudo. Cuidado, isso é tudo muito falso, tanto que os mais vividos e esclarecidos, do alto das suas experiências de vidas, significam esses cenários como inverossímeis, exatamente porque já os viveram “n” vezes e mais, por saberem que eles sempre estiveram presentes na história da humanidade, mas mesmo assim, nunca foram capazes de promover resultados por eles mesmo, diretamente, de maneira objetiva, posto que todos os resultados surgiram do comportamento das pessoas e não dos cenários, a saber: a) Aqueles que acreditaram na decrepitude anunciada pelos cenários “pararam” e ai sim, a inércia adotada permitiu que acontecesse o pior. Por isso (pela falta de enfrentamento) e somente por isso, o vaticínio se realizou. b) Já, para aqueles outros que não se deixaram influenciar e muito menos se domesticar por essas “ilusões” que lhe foram insinuadas ininterruptamente e, ainda que sob pressão, souberam direcionar a proa visionária dos seus anseios mais elevados, em direção aos seus ideais mais nobres, puderam atingir suas metas e completar o papel que lhes coube nesta vivência. Esses conheceram as realidades para as quais vieram. Esses se realizaram e, através das suas realizações, permitiram que outras pessoas se realizassem. Aos que têm jovens aos seus cuidados e de certa forma todos os têm, é antes de tudo estabelecer e perseguir uma perspectiva que contemple a construção de uma personalidade que está em formação, para isso é indispensável saber abrir as nossas escutas para os seus anseios, seus desejos, os seus sonhos, os seus amores e também para os seus temores, as suas dúvidas, os seus questionamentos. É ser capaz de manter diálogos abertos, francos e sem delimitações de horários ou ocasiões propícias. Cuidar de jovens é, antes de mais nada, uma excelente oportunidade de reencontro consigo mesmo, com os seus valores pessoais, de família, de sociedade. Oportunidade extraordinária de auto-realização, nos diversos e intricados caminhos de uma vivência mais íntegra, amável, de constante transparência. O jovem não espera que você seja um super-herói ou heroína, ele sabe que você não é nada disso e isso lhe basta. Portanto, não tenha essa preocupação, preocupe-se com o respeito, com a sinceridade, com a verdade, com a ternura, com a fraternidade, com a sabedoria e, se possível, ensine-lhe coisas da sabedoria. Aos jovens é preciso que fique claro e que assumam definitivamente a realidade vivida pelo seu lado mais positivo: vocês são aqueles que estão construindo, tijolinho por tijolinho o grande e desvelado edifício de uma sociedade com legítimas pretensões de ser mais centrada, mais justa e mais igualitária. Talvez o sintoma mais tocante dessa construção seja exatamente o quanto vocês sensibilizam o coração dos adultos, das suas famílias e das pessoas da sua convivência, é a qualidade do relacionamento que vocês ajudam a aprimorar no seu conjunto familiar e social. É também necessário que você conheça as realidades existentes no Plano Espiritual, por isso é preciso que você leia, discuta, absorva, pratique e divulgue as recomendações que saem bimestralmente no IDEM, enviados pelo nosso amigo Luiz Sérgio, numa linguagem própria para vocês. Etalivio Martins

“A RESIGNAÇÃO NASCE DA CONFIANÇA”