INFORMATIVO DR. EDUARDO MONTEIRO

I N F O R M AT I VO D R . E D U A R D O M O N T E I R O Fundado em Março de 1991 - Nº 200 - Agosto/Setembro de 2007 - ANO XVI - Publicação Bimestral ...
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I N F O R M AT I VO D R . E D U A R D O M O N T E I R O Fundado em Março de 1991 - Nº 200 - Agosto/Setembro de 2007 - ANO XVI - Publicação Bimestral

Queridos amigos da família eduardiana, gostaríamos de aproveitar este momento para falarmos mais um pouco das atividades de atendimento de nossa casa. Temos atualmente uma sistemática de atendimento voltada às necessidades dos nossos freqüentadores que obedece à seguinte estrutura: Segundas-feiras: Atendimento voltado para os problemas relacionados à saúde. Quartas-feiras: Atendimento centrado nos problemas de ordem espiritual. Sábados: Evangelização de espíritos com enfoque na família. Domingos: Palestras orientadas para um público que está chegando na casa. No que diz respeito ao plano dos espíritos, tudo segue uma orientação sistemática de forma coordenada e integrada entre as equipes de atendimento, o mesmo devendo acontecer no plano físico. É de extrema importância que todos os tarefeiros e colaboradores tenham conhecimento deste sistema de atendimento, pois assim estaremos focados em nossos assistidos de acordo com aquilo que ele está buscando no momento. Sabemos que toda necessidade humana tem um fundo espiritual, e que cada um alcança seus objetivos quando atingimos a essência de nossa existência, ou seja, o nosso íntimo, mas também sabemos que é tarefa daquele que já encontrou o caminho para isso também ajudar aqueles que agora chegam à nossa casa, pois faz parte deste processo a caridade para com os outros e depois para conosco. Quem pede ajuda para melhorar sua saúde não quer saber de essência intima, do eu interior, da reforma intima. Ele quer apenas aliviar sua dor. Então, todos nós do plano físico e espiritual precisamos ajudá-lo e aos poucos ir mostrando a ele, com muito amor e caridade, qual deverá ser sua participação no processo de sua cura. Assim também deve ocorrer com relação ao tratamento espiritual. Não adianta dizer que ele atrai com seu pensamento e seu comportamento os espíritos afins. Importa sensibilizá-lo, para que tenha um momento de lucidez, afastando temporariamente as influências negativas e, ao mesmo tempo, esclarecê-lo sobre o como é o comportamento desejável.

Quanto ao atendimento à família através da evangelização de espíritos, precisamos estar atentos às necessidade de cada um para bem se relacionar com seus familiares e resolver problemas de ordem moral que nos acompanha há séculos de convívio. Quando o expositor está preparando sua palestra, ele tem em mente para quem vai falar e procura adequar o tema ao público sem fugir dos ensinos doutrinários. Por exemplo: podemos falar de mediunidade para leigo, para aluno, para tarefeiro e para assistido. O mesmo acontece numa entrevista: o entrevistador – sempre sob inspiração e influência do plano espiritual que só pode manifestar-se dentro do conhecimento que ele (o entrevistador) tem a respeito do assunto (note a importância de estudar constantemente) e, claro, com seu estado emocional e espiritual naquele momento (note a importância da preparação bem feita) – orientará o entrevistado, fornecendo-lhes inúmeras opções para que ele conheça os caminhos e possa desenvolver o trabalho que lhe permitirá alcançar o objeto da sua busca, em Jesus. Igualmente, podemos falar de fluidos para cientistas e para crianças. Deve-se falar a mesma coisa, mas de forma diferente. A quem fala, compete fazer entenderse, o que não é difícil, posto ser facilmente perceptível se as pessoas estão ou não entendendo. Suas reações e respostas são diferentes. Não devemos nos esquecer que o trabalho do tarefeiro espírita é de parceria com os mentores espirituais. Indispensável a boa preparação, vigilância, oração e estudos adequados da doutrina, com o que, tudo se torna mais simples, facilitando assim o atendimento. Há também aquele que procura a Casa Espírita na esperança de obter notícias de algum ente querido, através de uma mensagem, para poder enxugar sus lágrimas. Esse momento de amor profundo e de fragilidade, não raro é uma nova porta que se abre na vida dessa pessoa e é nossa obrigação retribuirmos com a nossa dedicação, o nosso carinho, abrindo-lhes as portas da Doutrina Espírita a partir desse contato e continuado com nossos trabalhos fraternos das entrevistas, passes, palestras, cursos etc.. Que Deus ilumine todo trabalhador consciente de suas obrigações, permitindo-lhe que, com seus esforços, possa muito ajudar àquele que bate do outro lado da porta, que separa duas pessoas enviadas pelo mesmo Senhor. Paz a todos Rubens Fibra

A Atividades

da Casa

Segunda-feira: Assistência Espiritual (14h00 e 20h00); Palestras e Passes e Evangelização Infantil; Consultas com a Equipe Espiritual Dr. Eduardo Monteiro Terça: Escola de Doutrina e Educação Mediúnica (14h e 20h) Quarta: Assistência Espiritual (14h00 e 19h00), Palestras, Passes e Evangelização Infantil; Consultas com a Equipe Espiritual Irmão José: Para tratamento voltado ao espírito e à família Quinta: Várias Atividades - Ver programa da ASIMD Sexta: Escola de Doutrina e Educação Mediúnica (14h e 20h) Sábado: Assistência Espiritual (14h00); Palestras e Passes; Evangelização: Infantil/Pré Mocidade/Mocidade; Escola de Doutrina e Educação Mediúnica (16h00). Domingo: Palestras e Passes (19h). OUTRAS ATIVIDADES: Escola de Doutrina e Educação Mediúnica Para participar das Escolas de Doutrina e Educação Mediúnica todo interessado deverá ser freqüentador da nossa casa e passar por entrevista com a equipe do Irmão José antes do mês de dezembro, para receber assistência espiritual antes de fazer sua inscrição. • Psicografia “Enxugando Lágrimas” Com esta atividade a casa oferece a oportunidade de solicitarmos mensagens de entes queridos e de familiares que já partiram para a vida espiritual, que, quando permitido pelo plano espiritual superior vem através de mensagens nos confortar. • Clube do Livro Espírita “Herculano Pires” Excelente forma econômica de se atualizar com os lançamentos, com preços vantajosos e obtenção de descontos especiais nas compras de livros em nossa livraria. • Livraria Luiz Sérgio/Biblioteca: Excelentes livros espíritas e doutrinários, com funcionamento todos os dias com exceção das quintas feiras. • Lanchonete: Lanches, doces, pão-de-queijo, sorvetes, refrigerantes e massas congeladas. • Brechó Maria Dolores: R. Vera Cruz, 415 - Tel: (11) 4368-2360 Todos os dias (a partir das 10h). • Bazar Scheila: Três vezes por mês às sextas-feiras (9h às 11h) e um sábado por mês(14h às 16h). Informações: 4178-5201. • Coral Eduardo Monteiro: Reuniões e Ensaios, às quintas (20h). • Creche Maria Dolores: R. Álvaro Alvim, 275 - V. Paulicéia - SBC Tel: (11) 4178-5168 - E-mail: [email protected]

I.D.E.M. I.D.E.M. - Expediente IDEM - Informativo Dr. Eduardo Monteiro. Distribuição inteiramente gratuita. Criado em março/91, pelo Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro, CNPJ 49.525.660/0001-85 - R. Vera Cruz, 386/397 - Jardim Hollywood - S. B. Campo (SP) - CEP.09608-100 - Tel: 4177-4233 (Joice) Públicos: 4367-0031 (Unid. I) 4367-0030 (Unid. II-Livraria), fundado em 21.04.76, filiado à FEESP e reconhecido de utilidade pública. Instrumento de comunicação estritamente interna entre os componentes do referido Grupo, objetiva a atualização constante de cada um, relativamente aos assuntos da Casa e outros considerados importantes e/ou oportunos. Para a operacionalização nos seus campos de interesse o IDEM - a exemplo do que a casa sempre fez - solicita e antecipadamente agradece a participação daqueles que estejam dispostos a trabalhar graciosamente, sob a filosofia de: “todos são responsáveis. O erro de um, será considerado como de todos e os acertos não serão destacados.” Desobriga-se de qualquer remuneração, de publicar, pagar ou devolver artigos etc.. Não acolherá polêmicas e assuntos assinados não são de sua responsabilidade. Responsável: Etalivio Martins. Revisão: Ruth C. Rosencrantz. Edit. Eletrônica: Luiz Carlos Gimenes. Expectativa leitura: Tiragem: 1.000 exemplares. Superior a 3.000 mil pessoas, tarefeiros, alunos, familiares e murais: G2, Unidades I, II e Creche. Conselho Editorial: Daisy Monteiro Cruz, David Gonçalves Araújo, José Aluisio Ferreira, José Gomes da Silva, Rubens Batista Fibra e Sheila Regina Cinelli.

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E Evangelho

no Lar

“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles”. Mateus 18:20 “O Culto do evangelho no lar, pelo menos uma vez por semana ser-vos-á uma fonte de alegria e bênçãos. Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.” Batuíra

ROTEIRO • Escolher pelo menos um dia da semana e horário, para reunião com os familiares. A pontualidade e a assiduidade são importantes. • Providenciar uma jarra de água para fluidificação. • Fazer uma prece simples e espontânea para abertura da reunião. • Ler um trecho do livro O Evangelho segundo o Espiritismo. Esta leitura poderá ser feita de forma seqüencial, iniciando-se pelo capitulo I, não sendo necessário a leitura do capítulo completo numa mesma reunião. • Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos. Devem ser breves com participação de todos. • Evitar comentários em desdouro às religiões ou pessoas e não manter conversação menos edificante. • Prece de encerramento, rogando a Jesus a proteção do lar, dos parentes, amigos dos que sofrem, etc... • Servir a água fluidificada aos presentes. • Tempo de duração: aproximadamente 30 minutos. • Embora a assistência do plano espiritual seja indispensável, é desaconselhável qualquer manifestação mediúnica antes, durante e depois da reunião. • Não suspender a prática do Evangelho no lar em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis, assim como não suspendemos refeições básicas. • Quanto às crianças, os pais devem permitir e incentivar os filhos a participarem da reunião para que eles possam iniciar com segurança a nova experiência física, colaborando nas preces, comentários e fazendo perguntas.

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Livraria Luiz Sérgio - R. Vera Cruz, 397 - Unidade II VENHA CANTAR CONOSCO! “CORAL EDUARDO MONTEIRO” Nossos ensaios são sempre às Quintas-Feira, às 20:00 horas, no Salão Stoiane - Contato: Rosa. “Uma tarefa maravilhosa”!

"SEJA UM TAREFEIRO DO CRISTO: JAMAIS DE ALGUÉM, SEJA ELE QUEM FOR!"

U Utilidade:

Por que os casais brigam?

Assunto de muita utilidade para todos. Transcrito ipses literis (a exceção da numeração), não obstante discordarmos da posição do antropólogo Edgar de Assis Carvalho – pois a consideramos uma espécie de banalização inconseqüente da vida – a transcrevemos pelo princípio de seriedade deste informativo, por respeito ao autor e principalmente aos leitores, para que estes possam formar suas opiniões sem interferência, no saudável exercício do livre-arbítrio, inclusive recorrendo à novas pesquisas, troca de idéias com seus pares, ensinamentos doutrinários etc.. Todos os créditos e afins são exclusivos dos editores identificados no próprio texto. Por que os casais BRIGAM? Texto Carla Aranha – Revista Superinteressante – Julho 2007. Os motivos são muitos. Mas há cinco que quase sempre estão por trás de todos os outros. Vale a pena refletir sobre eles antes de fechar o tempo. A discussão parece começar do nada. O motivo, muitas vezes banal – como a tradicional toalha molhada deixada em cima da cama – é capaz de desencadear uma avalanche de acusações que não têm hora para acabar. Pior: no fim das contas, ninguém se lembra direito por que a briga começou e onde é que ela vai parar. Mas o desgaste que o episódio provoca fica por muito tempo e pode causar marcas muitas vezes irreversíveis. Quando o assunto é relacionamento, esse tipo de quebra-pau não é novidade nenhuma. Brigar dói, cansa, causa tristeza depois, além de ser chato pra burro. Mesmo sabendo disso, por que raios os casais ainda insistem em brigar tanto? É claro que tudo depende da situação – até porque há casos em que uma boa discussão é necessária para acertar os ponteiros. “Muitas vezes, o conflito é legítimo, e afastá-lo é que seria uma má política”, afirma a terapeuta de casais Andréa Seixas Magalhães, da PUC-RJ. Convenhamos: aquele modelo de casal dos anos 50, em que as brigas eram raríssimas – até porque a maioria dos problemas acabava debaixo do tapete – não deixou saudade. Para o casal de psicanalistas franceses Jacques e Claire Pujol, todo relacionamento vivo tem lá seus momentos de colisão. “Os dois parceiros não são semelhantes, suas esperanças não são idênticas e as frustrações surgem quando as necessidades não são satisfeitas”, dizem. Até aí, tudo normal. O estranho, diz a psicanalista americana Mary Jacksch, é usar uma briga para lavar-roupa suja, apontando com o dedo em riste o que se considera que sejam os piores defeitos do parceiro. Pode parecer utópico, mas os psicólogos garantem que é possível discutir sem agredir ou magoar, focando na queixa em questão – que pode ser legítima. “É um treinamento, mas as pessoas podem, sim, se esforçar para manter o respeito e tentar resolver o problema, em vez de partir para o ataque.” (Veja os quadros a seguir). Já que a maior parte dos conflitos poderia – e deveria – ser evitada, selecionamos, com a ajuda de especialistas, cinco motivos um tanto comuns de brigas de casais. Pense bem se você já esteve nestas situações. Ah, sim: e esqueça a toalha molhada, por favor. Provavelmente ela nada tem a ver com a razão de sua implicância e do seu mau humor. Como brigar a) Tudo bem, você tem um conflito a resolver. Mas tem certeza de que sabe qual é o problema? Antes de sentar para conversar, é bom ter claro o que deseja abordar. b) Procure manter-se focado no tema que está sendo discutido. Querer falar de tudo o que incomoda e não apenas de um assunto, pode atrapalhar. c) Ser respeitoso, mesmo no meio de uma discussão, é meio caminho andado para ter uma conversa construtiva.

d) Em vez de acusar o parceiro, explique como você se sente em determinado tipo de situação que o desagrada. É a melhor maneira de ser ouvido. e) Esteja preparado para realmente ouvir o outro e rever as próprias posições, se for o caso. f) A idéia, afinal de contas, não é impor o seu ponto de vista, e sim dialogar. Como não brigar a) Atacar o parceiro é a melhor maneira de não resolver um conflito. Xingamentos e agressões devem ficar de fora da discussão. b) Se você estiver alterado, prestes a explodir, é melhor deixar a conversa para depois, para não correr o risco de perder a cabeça. c) Nunca parta para as ameaças. Se você está procurando melhorar o relacionamento, para que dizer, sem uma reflexão prévia, que quer terminar? Só irá piorar a situação. d) Ridicularizar o outro também está fora de questão. Não há justificativas para humilhar alguém, mesmo que você esteja com muita raiva da pessoa. e) Usar um tom imperativo, tipo “você tem que fazer isso ou aquilo”, só serve para colocar o outro na defensiva. E não é isso que você quer, certo? 1 – Engolir sapo Uma das principais características das relações dos dias de hoje é que estamos priorizando apenas o que nos dá prazer, evitando percalços inerentes a qualquer história amorosa. Como ninguém é perfeito, é lógico que os conflitos não demoram a aparecer. É o que afirma o sociólogo polonês Zygmund Bauman, autor do livro O Amor líquido. Segundo ele, “queremos tudo para ontem e de preferência sem dores de cabeça”. Refletir sobre a sociedade que tem entre seus valores o consumo e o descartável ajuda a entender o fenômeno. O antropólogo Edgar de Assis Carvalho, da PUC-SP, também atribui ao estímulo consumista o nascimento de uma nova maneira de pensar, em que importaria mais colecionar namoros do que ter um casamento só, para a vida toda. “Uma cultura consumista favorece o produto pronto para uso imediato e resultados que não exijam esforços muito prolongados”, diz Baumam. Trocando em miúdos: apesar de não ser uma máquina, a pessoa que está a seu lado também pode dar defeito. A diferença é que pode valer bem mais a pena investir no seu conserto em vez de jogá-lo no lixo e rapidamente procurar outra nova.

“OS PAIS RESPONDEM ESPIRITUALMENTE COMO CICERONES DOS QUE RESSURGEM NO EDUCANDÁRIO DACARNE”

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U Utilidade:

Por que os casais brigam?

2 – O outro não vai mudar Um dos fenômenos que mais contribuem para o desequilíbrio das relações é o que os especialistas chamam de um tipo de complexo de My Fair Lady – peça de Bernard Shaw que deu origem a um premiado filme dos anos 60, em que um homem faz de tudo para transformar o objeto de seu interesse, uma humilde vendedora de flores, em uma educada senhora da alta sociedade. Na peça, o final da história não é nada feliz: o casal não termina junto, pois a mocinha vai embora e o homem fica a ver navios. Para a psicanalista americana Mary Jaksch, especializada em relacionamentos, é exatamente isso que acontece quando se aposta em uma mudança de estilo de vida e até de personalidade do parceiro. Mais: acreditar que o outro vai se moldar ao que o companheiro deseja, como se fosse o barro nas mãos do escultor, é meio caminho andado para a frustração e uma vida a dois repleta de desentendimentos. “Nesses casos a raiva e o desapontamento tomam conta e as brigas se sucedem”, diz ela. 3 – Filhos imitam pais Segundo Jacques e Claire Pujol, quem briga muito também pode estar repetindo um comportamento herdado dos pais, na infância. “As crianças têm uma tendência a absorver e até imitar o que vêem os pais fazendo, por isso, pais que discutem com freqüência, e na frente dos filhos podem estar transmitindo um modelo que mais tarde essa criança irá repetir na idade adulta”, diz Claire. É a cena clássica da família briguenta das comédias de pastelão, em que a mãe ameaça o pai com um rolo de macarrão, ele dá um berro, ela grita de volta e no final – espera-se – eles fazem as pazes com juras de amor. Na televisão ou no cinema até pode parecer engraçado. Mas, para quem passou a vida assistindo a episódios de violência (mesmo que tenha sido apenas verbal) dentro de casa, a história é outra. “É preocupante. A criança pode crescer achando que aquilo é o normal” diz Claire Pujol. Se a sua família sempre foi briguenta, lembre-se que é você quem escreve a sua história depois de adulto – e é possível escolher uma vida diferente, em paz.

D Das

(Continuação)

4 – Tolerar é preciso Se não houver muita paciência para resolver os espinhos comuns da vida a dois, nada vai para a frente. “Não é fácil dividir a vida com alguém que certamente terá hábitos diferentes dos seus e uma outra personalidade. Sem flexibilidade e uma certa dose de paciência, a tendência é haver muitas discussões”, diz Andréa Seixas Magalhães. A psicóloga Claire Pujol lembra também que cada um tem as próprias expectativas sobre o parceiro. “É um contrato de relação não escrito, mas que existe”, diz ela. Algumas vezes um ou outro irá furar alguma cláusula – isso é normal. E é claro que em muitos momentos será preciso conversar. Mas deixar o sangue ferver não ajuda em nada. 5 – Relacionamento não é trabalho Um alto nível de exigências e rapidez pode ser muito útil no ambiente de trabalho, mas nada tem a ver com a natureza dos relacionamentos, que têm seu próprio tempo e são uma construção diária, a ser feita tijolo a tijolo. “Qualquer relação humana é algo que evolui no dia-a-dia, do próprio ritmo, que não tem nada a ver com a cobrança do mundo capitalista, onde sempre tem que se produzir algo”, diz Andréa Magalhães. Querer que tudo se resolva logo e ainda colocar prazos para que determinadas atitudes se produzam no relacionamento são maneiras de agir que não funcionam. Pior, elas criam um clima de estresse que pode estragar os bons momentos. Pressionar, exigir e cobrar simplesmente são verbos que não se encaixam na sutileza inerente ao amor. Para saber mais Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos Laços Humanos – Zygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2004. O Potencial Criativo do Conflito no Casamento – Jacques Pujol. Claire Pujol, Vida, 2001. Aprenda a Amar – Mary Jaksch, Publifolha, 2007.

trevas para a Luz

A partir deste mês, sob o título acima, o IDEM editará uma coluna voltada especialmente para o estudo de ocorrências que se desenvolvem em parceria entre os planos espiritual e material. Essa nova coluna será um flash, absolutamente fiel ao ocorrido, obtido dos próprios trabalhos, preservando-se nomes, caso surjam (o que raramente ocorre). Sustentação: O Livro dos Espíritos • Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos Questão 459: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? Resposta: “Muitos mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário são eles que vos dirigem.” • Influência dos Espíritos sobre os acontecimentos da vida Questão 525: Os Espíritos exercem influência sobre os acontecimentos da vida? Resposta: Seguramente, pois que te aconselham. Questão 525-a: Exercem essa influência de outra maneira, além dos pensamentos que sugerem, ou seja, tem uma ação direta sobre a realização das coisas? Resposta: – Sim, mas não agem nunca fora das leis naturais. Pensamos erradamente que a ação dos Espíritos só deve manifestar-se por fenômenos extraordinários; desejaríamos que viessem em nosso auxílio através de milagres e sempre os representamos armados de uma varinha mágica. Mas assim não é,

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e eis porque a sua intervenção nos parece oculta, e o que se faz pelo seu concurso nos parece inteiramente natural. Assim, por exemplo, eles provocarão o encontro de duas pessoas, o que parece dar- se por acaso; inspirarão a alguém o pensamento de passar por tal lugar; chamarão sua atenção para determinado ponto, se isso pode conduzir ao resultado que desejam; de tal maneira que o homem, não julgando seguir senão os seus próprios impulsos, conserva sempre o seu livre arbítrio. Justificativa O Grupo de Estudos Espíritas Dr. Eduardo Monteiro é, reconhecidamente, uma Casa Espírita séria (desde a sua fundação). Seu corpo diretivo, extremamente comprometido com a qualidade dos seus estudos e conseqüente destino da Casa e freqüentadores, se esmera no aprendizado e divulgação dos esclarecimentos e/ou caminhos, baseado sempre nas orientações originais encontradas na grande obra kardequiana, jamais por modismos, pessoas, circunstâncias etc.. Desenvolver conhecimentos é, por analogia, como subir uma escada: um esforço credencia o seu autor à uma nova visão que

“AINDA MESMO NAS APARÊNCIAS DO BEM, O MAL É SEMPRE MAL”

lhe permite novas percepções, o desenvolvimento de novos conhecimentos, o aprimoramento de outros, de tal sorte que surgem novos ciclos de conhecimentos, evidentemente através de estudos, debates, questionamentos etc., pois, na verdade, não existe possibilidade para saltos privilegiados. Ao longo do tempo, observando os resultados positivos dos trabalhos de desobsessão, efetivados em nossa Casa – tecnicamente apresentam elevada qualidade e, na prática, têm atendido a muitas e muitas entidades, principalmente desencarnadas – constatamos que eles geram conhecimentos ricos em conteúdos para orientação dos que a procuram, para solução de seus problemas ou como fonte de estudos e aprimoramentos etc..

A Assunto

do mês: A Noivinha

Dialogador: Seja bem-vinda a esta casa de Nosso Senhor Jesus Cristo! Entidade: Oi Tio. Estou bonita? Na tela mental do dialogador, imediatamente surgiu uma alameda em um cemitério, ladeada de campas uniformemente construídas com granitos, com aproximadamente 30 centímetros de altura, sobre as quais, figuras espirituais, quedavam, dementadas e com os olhares fixados para coisa alguma. Andando garbosamente pela alameda, a figura de uma jovem trajando um vestido de noiva em farrapos. Entidade: Então Tio. Estou bonita?

Objetivo Na verdade são vários objetivos. Dentre eles: Estimular estudos e debates de âmbito geral, a partir das experiências coletadas nos trabalhos espirituais desenvolvidos por esta casa (Com isso diminui-se o espaço entre o interessado e o objeto do seu interesse, do seu estudo). Espera-se o interesse de todos, não no sentido de aceitar passivamente o que será apresentado ou então de contestá-lo apenas pela contestação. Não, esperamos sim uma reação pró-ativa (*), para um estudo genuíno, quer com consultas aos colegas que chegaram antes à Doutrina, quer com consultas aos livros (que são ótimos e não são poucos), quer com a promoção de debates esclarecedores – em clima fraterno, predominando o respeito a amizade e os princípios doutrinários – sempre procurando o entendimento, o esclarecimento, o crescimento de todos nós. “Desmistificar” essas ocorrências perfeitamente naturais, mas que, exatamente por falta de conhecimento (por medo ou falta de interesse em desenvolvê-lo) são tidas e tratadas por alguns, como pertencentes ao mundo do fantástico, da magia, do sobrenatural e até mesmo do charlatalismo etc.. Precisamos conhecer para estudar e dominar o assunto: saber separar o verdadeiro do falso. Informações, troca idéias a respeito etc., as quartas-feiras com: Período Vespertino: Período Noturno:

Marlene – Maria Rute Rubens – Lúcia

Observação: Essas quatro pessoas prestarão esclarecimentos, consultas, apoiarão estudos etc., a respeito dos assuntos dessa coluna. Em caso de eventual dificuldade nesse contato (essas pessoas estão comprometidas, prioritariamente, com o andamento das atividades da Casa), contatar a secretária: Solange - Telefone 8180-3535 – email: [email protected] __________________ (*) Esta proposta tem também um objetivo indireto: para utilização em novos projetos de ensino, estamos testando como será o aproveitamento de um ensinamento desenvolvido pelos próprios alunos e tarefeiros (Na verdade, alunos, expositores e tarefeiros, serão assistidos pela Diretoria da Casa o tempo todo mas, para isso, cada um de per si (isto é, por iniciativa própria), deverá acionar o seu ponto de interesse. A tendência é: quem mais procurar, com objetividade, mas cedo encontrará...).

VENHA CONHECER NOSSA CRECHE, COM CERTEZA VOCÊ PODERÁ NOS AJUDAR! AS CRIANÇAS AGRADECERÃO SORRINDO E VOCÊ SENTIRÁ O INDESCRITÍVEL SABOR QUE A CARIDADE TEM...

Dialogador: Sim, minha jovem, você está realmente muita bonita. O que faz aqui? Entidade: Estou aguardando meu noivo. Nos casaremos hoje. Enquanto isso, desfilo nesta alameda exibindo meu belo vestido. Dialogador: Desfila para quem? Entidade: Para estes que ai estão. É verdade que muitos não ligam nenhum pouco, mas não me importo e continuo aguardando meu noivo. Por isso estou bonita, não acha tio? Dialogador: Acho! Porém acho que você poderá ficar ainda mais bonita se concordar em colocar um novo vestido que nossas amigas que estão comigo querem colocar em você. Concorda? Entidade: Concordo, mas você me devolverá o meu vestido de noiva logo após? Dialogador: Se você ainda quiser, devolveremos. Alguns instantes após. Entidade: Tio! Como você fez isso? Que lindo vestido verde claro. Obrigada. Dialogador: Na verdade eu mesmo nada fiz mas sim os nossos amigos espirituais que estão aqui que estão trazendo presentes de Jesus para você. Entidade: Como? Presente de Jesus? Dialogador: Sim. Ocorre que você, por um longo período esteve vivendo um grande pesadelo. Muitos anos se passaram e você, não sabemos porque, ficou não tomou conhecimento de que o tempo passava. Mas, hoje é o grande dia de seu acordar. Olhe em volta quantos amigos ai estão, felizes, pelo seu despertar. Entidade: Meu Deus! Minha mãe, meu pai, meus irmãos, meus avós, até meu noivo. Ei tio, o que está acontecendo? Dialogador: Algo aconteceu no passado, que agora não nos cabe procurar saber, que fez com que você, por longo tempo, tenha ficado vivendo um pesadelo, mas agora, chegou o grande momento da sua redenção. Vá com os seus amigos e eles explicarão a você, na medida de suas necessidades, o que possa ter ocorrido. Por ora, viva a grande alegria do seu reencontro consiga mesma, com os seus entes queridos e com Jesus, nosso grande mestre. Entidade: Tchau Tio. Obrigada. Médium: Cleusa Dialogador: José da Silva Gomes.

“QUANDO APAIXONADO E DESMEDIDO. O ZELO OBSCURECE A RAZÃO”

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C Companheiros

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A união, pela fé e pelo amor, deve motivar os atos dos companheiros encarnados, no relacionamento entre dois ou vários segmentos de uma instituição autenticamente cristã. Se os objetivos são os mesmos, não há por que alimentar dissidências e levantar questionamentos improdutivos, quando o ideal é servir à Causa comum. De mãos dadas e, mais ainda, de almas entrelaçadas numa rede de carinho e fervor evangélicos, os resultados serão otimizados e os esforços despendidos não serão em vão. Quando as almas se unem no ideal de amar e servir não há quem possa desfazer a união que se transforma em poderosa corrente, e se torna mais possante quanto mais imantada for por sentimentos de fraternidade e solidariedade. Amigos, é necessário ultrapassar o território do personalismo, anulando-se, se for o caso, para que a Causa Maior não seja prejudicada. Todos, sem exceção, têm muito a oferecer ao ideal espírita. Os benfeitores espirituais contam com a adesão fraterna dos encarnados para que a beneficência venha a acontecer, sem prejuízo do socorro aos assistidos, socorro esse de cunho material e espiritual. Jesus, o sublime andarilho, ao percorrer as plagas inóspitas da Galiléia, convidou a todos os que cruzaram o seu caminho para que se integrassem no ministério do amor. Seu convite insistente foi direcionado a ricos e pobres, judeus e gentios, publicanos e fariseus, justos e pecadores. Em sua onisciência, o Mestre sabia que todos, sem exceção alguma, poderiam fazer uma contribuição essencial para o estabelecimento do reino de Deus no plano terreno. Ele se referia à ação benfeitora do amor que brota do fundo do ser e se expressa nos bons sentimentos, nos pensamentos de otimismo, de caridade, de alegria em doar e servir. Seguidores das pegadas de Jesus, todos nós entendamos que não devem prevalecer cisões, dicotomias, ciúmes, rivalidades ou disputa de primazias quando se trata do serviço do Senhor. Adicionar esforços é a melhor forma de fazer frente aos adversários da nossa Causa. Multiplicar os dons pessoais e colocálos à disposição dos interesses do Mestre, é a maneira eficaz de enriquecer nossa bagagem espiritual, na luta pela ascensão que deve constituir-se em exercício de todos os dias. Muita paz, luz e força aos corações amigos. Irmão José Médium: Elsa Candida Ferreira - 27/06/2007

H H omenagens 12 de Agosto – Dia dos pais Com alegria nos juntamos às comemorações ao dia dos pais: Pais, parabéns. Acreditamos saber algo a respeito das dificuldade de dirigir o “barco família”, nas travessias da vida, nem sempre em águas tranqüilas. Nossos cumprimentos e preces são dirigidas a todos os pais e mais especialmente aos pais de famílias ainda não bem estruturadas, àqueles que se tornaram pais ainda muito jovenzinhos e aos pais já avançados na idade, aos pais momentaneamente desempregados e aos pais que têm dificuldades em suprir às necessidades da sua família... Que Deus os abençoe e proteja sempre. 30 de Setembro – Dia da Secretária

F Falando

aos Jovens (49)

Amigos. Vivemos um momento em que se questiona o comportamento de crianças e adolescentes, procurando catalogá-los e defini-los como uma casta especial de seres humanos. Consideramos importantes os estudos para o aprofundamento do conhecimento da natureza humana, em suas inquietantes manifestações: criança índigo? Criança cristal? Criança problema? É importante que seja assim, que sejam estabelecidos parâmetros, que sejam feitas comparações, pois a mente humana precisa do exercício de suas faculdades para evoluir. Entre acertos e erros sempre se tira um bom proveito. Melhor do que ficar sentado, aguardando que as respostas sobre nossas inquietações caiam do céu, nos venham de mão beijada, sem nenhum esforço de nossa parte. A literatura espírita é rica de informações sobre a reencarnação de espíritos de diferentes ordens: alguns vêm ao plano físico atendendo às necessidades de corrigirem falhas comportamentais e aliviar a consciência; outros têm necessidade premente de aprender para evoluir, para alcançar um patamar melhor em futuras encarnações; existem aqueles que têm algo a oferecer em matéria de conhecimento e senso moral. Todos, sem exceção, têm uma meta a atingir, e esta se chama Evolução. Para evoluir, o ser precisa ser educado, precisa ser conduzido com muito amor e disciplina pelos caminhos tortuosos da existência terrena. Por maior que seja a bagagem que o acompanha, a finalidade da encarnação será concretizada pela educação plena dos espíritos, nos aspectos intelectual e moral, porque ainda não foi alcançada a perfeição. Sem a preocupação de definir critérios psicológicos – intenção que nunca foi a nossa – relembramos, para os preocupados pais, a necessidade de cultivar nos filhos, jovens e imaturos, os valores pregados milenarmente pelo Evangelho. Tenho notado certa perplexidade em famílias que abrigam crianças e adolescentes muito espertos, que driblam a vigilância dos pais e os enfrentam com respostas prontas, denotando temperamento forte e inteligência acima da média. Ótimo! Que bom que sejam assim, pois constituem um material precioso que precisa ser trabalhado e moldado com sabedoria, para que não se voltem para o lado obscuro da vida. A esses pais eu diria: continuem atentos, preocupados com a formação moral da garotada. Cultivem o hábito do estudo do Evangelho no lar, demonstrem aos filhos, pelo exemplo, que os amam de verdade e que tudo farão para vê-los realizados e felizes. Deus fará a sua parte, como, aliás, tem feito ao longo dos milênios. Não se preocupem tanto em classificá-los nessa ou naquela categoria, mas em demonstrar afeto e aplicar a “boa e velha” disciplina. Paz e discernimento! Luiz Sérgio Médium: Elsa Candida Ferreira – 21/06/2007

ASSISTÊNCIA SOCIAL IRMÃ MARIA DOLORES BRECHÓ MARIA DOLORES

Nossos cumprimentos às Secretárias e Secretários do GEEDEM pela data, acompanhados dos nossos agradecimentos. Reconhecemos a importância do trabalho de vocês: grande facilitador para o desenvolvimento do alunado do Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro, de onde sairão os novos líderes e dirigentes da Casa e do Movimento Espírita. Parabéns e obrigado.

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