INDUSTRIA DEL ORO EN CHILE

LA INDUSTRIA DEL ORO EN CHILE MEMORIA ISCRIM POR ENCARGO DI LA SOCIEDAD NACIONAL t í lllffl.lt AUGUSTO ORREGO CORTÉS SANTIAGO DE JLLPKI M 1 NACI...
173 downloads 2 Views 12MB Size
LA

INDUSTRIA DEL ORO EN CHILE

MEMORIA ISCRIM POR ENCARGO DI LA SOCIEDAD NACIONAL t í lllffl.lt

AUGUSTO ORREGO CORTÉS

SANTIAGO DE JLLPKI M

1

NACIONAL,

TALLE

DE

CHILE LA

MONEDA,

V.

112

^

.

.?.

*$ ' - i . ' - • • "

'-.í

L A

X

INDUSTRIA DEL ORO EN CHILE — m

e

m

o

r

i

a

« 8 l — —

B I T A POR ENCARGO DE LA SOCIEDAD NACIONAL DE MINERIA

A U G U S T O ORREGO CORTÉS

SANTIAGO DE CHII.E IU!PBENTA

NACIONAL 1 8 9 0

MONEDA

llí2

»'/

ANTECEDENTES E n la sesión celebrada el 5 de mayo de 1890 por el Directorio de la Sociedad Nacional de Minería, se dió cuenta de un oficio del señor Ministro de Industria i Obras Públicas, en que pedia una serie de datos acerca de las minas de oro i los procedimientos industriales de beneficio empleados en el pais, para comunicarlos al Cónsul de la República en Leipzig, que los habia pedido, con fecha 20 de marzo último, al Supremo Gobierno. E n vista de este oficio, se acordó comisionar al señor Director don Augusto Orrego Cortés, que conoce a fondo el estado de la industria minera del oro en la República, para que indicara al Directorio las fuentes que seria necesario consultar para satisfacer debidamente los deseos del señor Ministro de Industria. E n la misma sesión se dió cuenta de una nota del señor Presidente de la Sociedad de Fomento Fabril, de fecha 3 de mayo, en que trasmitía al Directorio de la Sociedad Nacional de Minería el mismo pedido anterior, hecho también a esa institución por el Cónsul de Chile en Leipzig. El Directorio resolvió comunicar a la Sociedad de Fomento Fabril el acuerdo apuntado mas arriba, sobre la designación de don Augusto Orrego Cortés para que recopilara los datos pedidos.

— IV —

Con fecha 7 de mayo, el Presidente de la Sociedad Nacional de Minería dirijió al de la Sociedad de Fomento Fabril la siguiente nota, en que le comunicaba el anterior acuerdo: «.Santiago,

7 de mayo de

1890.

«Señor Presidente: «Contestando su nota de 3 del presente, tengo la honra de comunicar a U d . q u e el D i r e c t o r i o d e e s t a S o c i e d a d a c o r d ó , e n sesión c e l e b r a d a el lúnes 5 del mismo, comisionar al Director don Augusto Orrego Cortés para q u e recolecte los d a t o s sobre la industria

m i n e r a d e l o r o en Chile,

s o l i c i t a d o s p o r el C ó n s u l d e l a R e p ú b l i c a e n L e i p z i g . « A g r a d e c i e n d o el Í n t e r e s q u e e s a S o c i e d a d h a t o m a d o en e s t e a s u n t o , q u e se relaciona d i r e c t a m e n t e con la minería del pais, m e suscribo d e U d . A t t o i S . S. «FRANCISCO DE P . PEREZ, «Presidente. «.Luis L. Zegcrs, Secretario. «Señor Presidente de la Sociedad de Fomento Fabril.»

Al señor Augusto Orrego Cortés se le comunicó la designación hecha por el Directorio de la Sociedad Nacional de Minería, por medio de la siguiente nota: «Santiago,

8 de mayo de

1890.

«Señor: « E l s e ñ o r C ó n s u l d e la R e p ú b l i c a en L e i p z i g h a s o l i c i t a d o d e l S u p r e m o G o b i e r n o q u e s e le e n v i e n i n f o r m a c i o n e s i n o t i c i a s e s t a d í s t i c a s s o b r e l a i n d u s t r i a d e l a s m i n a s d e o r o e n C h i l e , a c o m p a ñ a n d o , al efecto, el siguiente cuestionario: «1.° L a d e n o m i n a c i ó n d o l a s m i n a s . «2.° Q u é m á q u i n a s s o n e m p l e a d a s p a r a l a p r o d u c c i ó n d e l oro. „, mientras que nuestra onza sólo tiene 28.75 gramos. La tonelada inglesa equivale a 2,240 libras i en Estados Unidos se estima sdlo en 2,000 libras; lo que debe tenerse pre-

— 18 — 1,250 toneladas,

con m a s d e

21,600

1 5 d w t . p o r ton. o s e a n 2 3 . 2 5 16

700

.i

24.80

17 M

26.35

40,000

1S

i.

27.90

100

19

..

29.45

19,500

1

3,000 850 2

ir

.i

onza

31.10

1¿ M

46.65

2 M

62.20

4

..

.

124.40

Los estados p r o d u c t o r e s d e oro, en A u s t r a l i a , son: T a s m a n i a , Queensl a n d , A u s t r a l i a del Sur, N u e v a Gales del S u r i Victoria. V i c t o r i a . — L a p r o d u c c i ó n d e Victoria d e s d e 1850, época d e su descub r i m i e n t o , h a s t a 1S82, h a llegado a la e n o r m e s u m a d e

201.298,748

l i b r a s esterlinas. E s t a s u m a proviene d e lavaderos i d e vetas; p e r o es m u c h o m a y o r la c a n t i d a d e x t r a í d a d e aquéllos. Respecto a la lei m e d i a del c u a r z o a u r í f e r o d e Victoria, y a q u e d a ind i c a d a en el c u a d r o d e m a s arriba. N u e v a Gales del S u r . — E n N u e v a G a l e s del S u r , esta lei, d e los metales e x t r a í d o s en 1888, f u é d e 15 d w t . i 17 g r a n o s ; i la h o n d u r a m e d i a d e las labores d e extracción e r a d e 8 4 0 piés. R e d u c i e n d o a g r a m o s la lei anterior, equivale a 24.46 p o r t o n e l a d a , o sean 2 ¿ onzas p o r c a j ó n . E n el d i s t r i t o d e B a l l o r a t se p r o d u j o en el a ñ o d e 1880, la cantid a d d e 31,456 toneladas, sacadas d e h o n d u r a s q u e oscilaban e n t r e 200 i 1,105 piés, i q u e dieron leyes c o m p r e n d i d a s e n t r e 6 d w t . i 14 d w t . p o r ¿onelada, o sean 9 g r a m o s 34 centésimos a 22 g r a m o s 48 centésimos. E s t a ú l t i m a corresponde a 2 o n z a s i 2 décimos p o r c a j ó n . L a producción t o t a l d e esta r e j i o n , d e s d e 1851 a 1882, f u é d e 9.365,638 onzas, con u n valor d e 34.870,362 libras esterlinas. A u s t r a l i a del S u r . — E n 1875, se o b t u v i e r o n 4,327 onzas d e 2,732 toneladas d e cuarzo a u r í f e r o ; lo q u e c o r r e s p o n d e a u n a lei d e 1 onza i 12 d w t . p o r t o n e l a d a , o sean 49 g r a m o s i 76 centésimos, o sea 1 onza i 7 3 centésimos por cajón. E n 1881 se e x t r a j e r o n 1.300,000 onzas, con v a l o r d e 4.500,000 l i b r a s esterlinas. Q u e e n s l a n d . — E n 1888 se e x t r a j e r o n 116,418 toneladas d e m i n e r a l con lei d e 1 onza i 11 d w t . i 12 granos, lo q u e corresponde a 1 onza i 33 centésimos p o r t o n e l a d a , o sean 3 onzas i 5 3 centésimos p o r c a j ó n . Tasmania—En

1881 se sacaron 38,043 toneladas, q u e p r o d u j e r o n

— 19 — 45,776 onzas; lo q u e d a u n c o n t e n i d o m e d i o do 19 d w t . i 131 g r a n o s , o s e a n 30 g r a m o s i 41 centesimos p o r t o n e l a d a , o sean 3 onzas i 2 centésimos p o r c a j ó n d e 64 q u i n t a l e s . (1) R e s p o c t o a E s t a d o s U n i d o s , la r i q u e z a d é l a s votas do c u a r z o a u r í f e r o , si e x c e p c i o n a l m e n t o es m u i a l t a en a l g u n o s distritos, en j e n e r a l se a p r o x i m a m u c h o a las s e ñ a l a d a s en A u s t r a l i a . Asi, el m e t a l e x t r a í d o d e la m i n a Homesluke ( D a k o t a ) , q u e sale d e 240 piés d e p r o f u n d i d a d , contiene sólo 5 pesos 50 c e n t a v o s p o r t o n e l a d a , o sean 5 . 5 gramos, l o q u o c o r r e s p o n d e a 0.6 d e onza p o r c a j ó n . E n la m i n a Deadwood Terra, el m i n e r a l no d a m a s d e 4 pesos, i en la d e Sniet, 3 pesos 5 0 centavos p o r t o n e l a d a . (2) E n N e v a d a , se t r a b a j a n m i n a s como las d e Idaho,

q u e d a n 0.9 d e

o n z a p o r t o n e l a d a , o sean dos onzas i 8 8 / 1 0 0 p o r cajón. A s í i todo, estas v e t a s d a n p i n g ü e s provechos, p o r q u e so t r a b a j a n en g r a n d e , u s a n d o m á q u i n a s perfeccionadas p a r a todo. L a c o m p a ñ í a d e m i n a s d e Homestake

(Dakota) tiene aparatos

que

p u l v e r i z a n h a s t a 3,000 t o n e l a d a s d e cuarzo al dia, sin m a s costo q u e un peso por tonelada. L a s condiciones especiales d e las vetas i n f l u y e n p r i n c i p a l m e n t e en el costo d e su explotación. L a s hai d e t o d a s clases a este respecto. E l m a s n o t a b l e d e estos criaderos es la Veta Madre, q u e corre 70 millas, i tiene u n a n c h o d e 6 a 6 0 piés. R e l a t i v a m e n t e a las vetas a u r í f e r a s d e E s t a d o s Unidos, todas t i e n e n p o r c r i a d e r o el cuarzo, i c o n t i e n e n p i r i t a s m a s o m é n o s descompuestas en la superficie, asociadas en h o n d u r a a otros súlfuros. « L a g a n g a d e las venas a u r í f e r a s d e California es i n v a r i a b l e m e n t e el cuarzo, q u e es cristalino i semi t r a n s p a r e n t e , i contiene p e q u e ñ a s cantid a d e s d e a l ú m i n a , con indicios d e potasa.» (Phillips, Ore Deposits, p á j . 524.) L a s especies asociadas al oro son p i r i t a s d e fierro, b l e n d a i galena, i a veces p i r i t a s magnéticas, p i r i t a s d e cobre i cinabrio. R e s p e c t o a la c o n t i n u i d a d del oro en p r o f u n d i d a d , p r o b l e m a interes a n t í s i m o q u e habia sido resuelto d e s f a v o r a b l e m e n t e por algunos autores, P h i l l i p s dice: « E n jeneral, las v e n a s d e c u a r z o d e California no se empobrecen m a s

(1) Debe entenderse que, ruando traduzco las leyes di- minerales en onzas por cajón, rao refiero no ya a la onza troy de 31 gramos i 1 décimo, sino a la onza española de 28 gramos i 75 centesimos. (2) Para estimar estos valores, debe tonorsc presento que en Estados Unidos la tonelada no tiene mas que 2,000 libras, i que los precios de la plata i el oro son los siguientes: oro, 20 pesos 67 centavos la onza troy; plata, 1 jieso 30 centavos la onza.

— 20 — q u e otros depósitos metálicos, i m u c h a s d e ellas h a n sido t r a b a j a d a s hasta 1,500 piés d e h o n d u r a , sin q u e h a y a d i s m i n u i d o el oro.» Así la m i n a m a s p r o d u c t i v a del d i s t r i t o d e Bodie, la Standard

Conso-

lidated, se t r a b a j a a u n a h o n d u r a d e m a s d e m i l piés. L a f a m o s a m i n a Comstock t i e n e m a s d e 3,000 piés d e p r o f u n d i d a d , sin q u e se h a y a agotad o el o r o ni la p l a t a c o n t e n i d a en sus m i n e r a l e s . L a rica m i n a Richmond,

en el d i s t r i t o d e N e v a d a , se t r a b a j ó con é x i t o

a u n a p r o f u n d i d a d d e m a s d e 1,230 piés. E n el t e r r i t o r i o d e U t a h hai varias q u e se t r a b a j a n a 500, 7 0 0 i m a s piés d e h o n d u r a . E s t o mismo sucedo en A u s t r a l i a . E n el estado d e Victoria, se h a n e x t r a í d o f u e r t e s c a n t i d a d e s d e m i n e r a l d e d i s t i n t a s p r o f u n d i d a d e s . Así, 2 , 7 7 0 toneladas do c u a r z o a u r í f e r o se a r r a n c a r o n d e h o n d u r a s c o m p r e n d i d a s e n t r e 2 0 0 i 6 0 0 piés; 17,000 toneladas, d e 4 0 0 a 1,267 piés; 15,112 toneladas, d e 3 0 5 a 680; 6,281 toneladas, d e 612 a 1,200; etc. L a s leyes son en t o d o caso m a s o m é n o s las mismas, i a veces m a s elevadas. El p i q u e d e S a n h u r s t , t i e n e u n o s 1,476 piés; el d e M a l d o n 1,220; la m i n a Clunes, dos pozos d e 1,193 i 1,650. El m a s p r o f u n d o llega en A u s t r a l i a a 2,410 piés.

CAPÍTUjLO

III

Importancia del oro en tiempo de la Conquista (Siglos XVI i XVII) P u e d e decirse q u e Chile n o h a b r i a sido p o b l a d o sin las circunstancias casuales q u e lo hicieron conocer como u n o d e los g r a n d e s p r o d u c t o r e s d e oro, d e ese m e t a l q u e a v i v ó la codicia i d e s p e r t ó en los españoles del siglo X V I , el a n h e l o d e e x p l o r a r i reconocer t i e r r a s desconocidas. U n a d e las m a s a l t a s a u t o r i d a d e s , p a r a nosotros, en m a t e r i a histórica, es el p a d r e Rosales, nacido en M a d r i d en los últimos años del siglo X V I ; quo escribió la Historia

del Reino de Chile a m e d i a d o s del siguiente, d e s p u e s

d e c u a r e n t a a ñ o s d e p e r m a n e n c i a en el pais, i en presencia d e datos, doc u m e n t o s i tradiciones d e la m a s e v i d e n t e a u t e n t i c i d a d . M a r i ñ o d e Lovera, c o m p a ñ e r o d e Valdivia, i t e s t i g o d e vista d e las r i q u e z a s e x t r a í d a s p o r el conquistador; las cartas m i s m a s d e P e d r o d e Valdivia; G ó n g o r a d e M a r m o l c j o , el j e s u í t a Ovalle, el culto e i n s t r u i d o a b a t e Molina; J o r j e J u a n i A n t o n i o Ulloa, comisionados del R e i d e España, en su Relación del viaje a la América Meridional;

Frezier, comisionado

p o r L u i s X I V p a r a e x p l o r a r estas rejiones; l a s m e m o r i a s d e los vireyes, sobre t o d o la d e A m a t , los archivos d e la Casa d e M o n e d a d e S a n tiago; las apreciaciones d e H u m b o l d t sobre la producción del oro en Chile en t i e m p o s pasados: t o d o s estos documentos, q u e se refieren a los siglos X V I , X V I I i X V I I I , i q u e se a p o y a n i c o m p l e t a n los u n o s con los otros, son d a t o s i f u e n t e s seguras d e i n f o r m a c i ó n , q u e ratifican lo q u e al e m p e z a r estas líneas t e n g o dicho. L a s p r i m e r a s noticias q u e t u v o d o n D i e g o d e A l m a g r o , en el Cuzco, acerca d e l a s r i q u e z a s d e Chile, se vieron luego confirmadas p o r el valioso tesoro q u e t o m ó cerca d e a q u e l l a ciudad, i q u e e r a enviado al I n c a p o r los cv/racas o a u t o r i d a d e s d e Chile, q u e le e s t a b a n s u b o r d i n a d a s . « E l t r i b u t o a n u a l q u e r e n d í a n al Inca, e m p e r a d o r del P e r ú , los chilenos^

— 22



d i c e el p a d r e R o s a l e s ( p a j i n a 209, t o m o 1.° d e s u Historia),

e n el d i s t r i t o d e

c i e n t o i c i n c u e n t a l e g u a s q u e c o n q u i s t a r o n al p r i n c i p i o s u s c a p i t a n e s , f u é de catorce quintales de oro acendrado d e m a s d e veintidós quilates i medio, en t e j o s d e a c i n c u e n t a pesos, señalados con

la m a r c a d e u n pecho

mujeril. E l último tesoro q u e cerca del Cuzco embargó i repartió entre s u s s o l d a d o s el a d e l a n t a d o d o n D i e g o d e A l m a g r o , e r a d e m i l i doscient a s l i b r a s d e oro, i e n t r e ellas l l e v a b a n d o s g r a n o s , q u e el u n o p e s a b a set e c i e n t o s p e s o s i el o t r o m a s d e q u i n i e n t o s . » I refiriéndose a la riqueza a u r í f e r a d e este pais, agrega: « U n a d e las provincias m a s o p u l e n t a s d e o r o q u e se h a n descubierto e n A m é r i c a , es el r e i n o d e Chile, i en t i e m p o s p a s a d o s f u e r o n m u c h í s i m o s los minerales q u e se labraron, p o r q u e todos los p u e b l o s i lugares tenian m i n a s r i q u í s i m a s en s u s d i s t r i t o s , u n a s h a l l a d a s p o r a r t e i o t r a s p o r fort u n a , i el m a y o r n ú m e r o m a n i f i e s t a l a s c o r r i e n t e s d e l a s a g u a s q u e se descuelgan por las serranías, r o b a n d o las p r i m e r a s capas d e tierra, otras p o r los p e d a z o s d e l o s c e r r o s q u e s e d e r r u m b a r o n con los t e m b l o r e s , enflaqueciéndose

los c i m i e n t o s e n q u e e s t r i b a b a n . »

C u e n t a Garcilaso q u e luego que llegó A l m a g r o a Aconcagua, obtuvo, p o r l a i n t e r c e s i ó n d o u n h e r m a n o d e l I n c a , q u e le r e u n i e r a n d o s c i e n t o s m i l p e s o s en o r o , i d e s p u e s t r e s c i e n t o s m i l d u c a d o s m a s . « C o n q u e el a d e l a n t a d o A l m a g r o , d a n d o g r a c i a s a D i o s d e q u e le h u b i e s e t o c a d o t i e r r a t a n rica d e q u e se j u z g a b a señor i dueño, hizo l l a m a r a su jente, i sacando l a s c é d u l a s d e o b l i g a c i ó n q u e l e h a b i a n h e c h o e n el C u z c o p o r l a p l a t a i el o r o q u e a l l í l e s h a b i a p r e s t a d o d e l o s u y o , l a s f u é r o m p i e n d o u n a a u n a , d i c i e n d o a s u s d e u d o r e s q u e s e l o p e r d o n a b a i q u e le p e s a b a q u e n o f u e s e m u c h o m a s . N o c o n t e n t o c o n e s t o , a b r i ó allí s u s t a l e g o s d e o r o i comenz ó a h a c e r l i b e r a l i d a d e s con u n o s i c o n o t r o s , d á n d o l e s a m a n o s llenas.» (1) E l s u c e s o r d e A l m a g r o , d o n P e d r o d e V a l d i v i a , q u e p u e d e l l a m a r s e el v e r d a d e r o c o n q u i s t a d o r d e Chile, n o d e s c u i d ó el t r a b a j o d e l o r o , q u e e r a el p r i n c i p a l fin d e e s t a s c o n q u i s t a s , i en o c h o m e s e s i con q u i n i e n t o s i n dios, sacó d e l a s m i n a s d e Q u i l l o t a u n o s s e s e n t a m i l p e s o s d e oro, q u e m a n d ó on g r a n p a r t e al R e í d e E s p a ñ a , p a r a d a r f e d e l a r i q u e z a d e e s t a tierra.

(2)

« L a s p r i m e r a s m i n a s q u e l a b r a r o n los e s p a ñ o l e s , f u e r o n l a s d e M a l g a -

( 1 ) ROSALES, t o m . 1, p á j . 3 6 8 .

(2) Valdivia habia mandado ya un enviado al Perú, llevando una remesa de oro, i posteriormente se trasladó él mismo a Lima, con la suma de ochenta mil pesos de

— 23



M a l g a , m a s c e r c a d e Q u i l l o t a q u e d e S a n t i a g o . I d o sólo a q u e l l a m i n a r e n d í a n a los q u i n t o s r e a l e s c a d a a ñ o t r e i n t a m i l pesos, e n s a y a d o s d e o r o d e lei.» « M a n d ó s e a v a l u a r , a g r e g a el m i s m o a u t o r , p o r c é d u l a d e 3 d e m a r z o d e 1613, cada peso castellano d e oro, p o r quinientos i ochenta i n u e v e maravedís,

c o n q u e m o n t a n los t r e i n t a m i l pesos: s e s e n t a i c u a t r o m i l

n o v e c i e n t o s i s e s e n t a i t r e s pesos, u n r e a l i t r e i n t a m a r a v e d í s d e p l a t a . D e las minas d e Quillota i L i m a c h e sacaban mil pesos d e oro cada día. E n l a s m i n a s d e C u l a c o y a , d i s t a n t e s d e C o n c e p c i ó n seis l e g u a s , s e sacó u n a g r a n s u m a d e o r o i h a s t a h o i s e saca. I s e h a l l ó allí u n g r a n o q u e p e s ó c u a t r o c i e n t o s pesos, i e n o t r a s , o t r o s m u c h o s d e a c i e n t o . D e l a encom i e n d a q u e t e n i a el G o b e r n a d o r d o n P e d r o d e V a l d i v i a e n los v a l l e s d e T u c a p e l i A r a u c o , t r a b a j a b a n e n l a l a b o r d e las m i n a s d e a q u e l l o s p a í s e s c a d a s e m a n a o c h o m i l i n d i o s i d a b a n c a d a s e m a n a n o v e n t a i seis m a r c o s d e o r o , c o m o r e f i e r e A r c i l a ( E r c i l l a ) : el m a r c o d e o r o e s d e o c h o o n z a s , q u e m o n t a n c i n c u e n t a p e s o s d e o r o , c a d a peso, o c h o t o m i n e s , c a d a t o m í n , d o c e g r a n o s , i c a d a c u a t r o g r a n o s d e o r o p u r o es u n q u i l a t e . » « E l p e s o d e o r o v a l i a e n C h i l e , s i e n d o d e p e r f e c t a lei, 4 5 0 m a r a v e d í s c a s t e l l a n o s , c o m o c o n s t a d e l l i b r o d e l a s r e n t a s d e la I g l e s i a C a t e d r a l d e l a I m p e r i a l . C o n q u e le s a c a b a n c a d a s e m a n a c u a t r o m i l o c h o c i e n t o s pesos d e o r o fino. P e r o d e los l i b r o s d e c u e n t a s d e s u s m a y o r d o m o s c o n s t a q u e la t a r e a d e cada dia e r a d e setecientos pesos de oro, i a esta proporcion le a c u d í a n d e o t r o s m i n e r a l e s . » « E l o r o m a s c e l e b r a d o f u é el d e V a l d i v i a , d e l a s m i n a s d e la M a d r e d e Dios.» (1) E s t e o r o e r a , s e g ú n e s t e a u t o r , d e 2 3 q u i l a t e s i d o s g r a n o s d e fino. « L a p e n s i ó n q u e p a g a b a c a d a d i a u n i n d i o ( e n V a l d i v i a ) e r a t r e i n t a pesos o r o , i t r e i n t a i c i n c o sin f a t i g a r s e m u c h o p a r a e n t e r a r la t a r e a , i le s o b r a b a m u c h o q u e g u a r d a b a p a r a sí. A d q u i r i e r o n t a n t o o r o l o s e s p a ñ o les q u e t e n í a n p o r m a s b a r a t o l a b r a r d e o r o los f r e n o s , espuelas, e s t r i b o s , h e b i l l a s i h e r r a d u r a s d e los caballos, e n v e z d e h i e r r o ; n o c o r r í a e n el com e r c i o s i n o o r o en p o l v o p a r a c o m p r a r el p a n , la c a r n e , f r u t a , h o r t a l i zas i t o d o l o d e m á s . N o h a b i a o t r a m o n e d a s i n o el o r o , i a n d a b a n t o d o s los m e r c a d e r e s , t a b e r n e r o s , t e n d e r o s i v e n d e d o r a s , c a r g a d o s d e p e s o s i balanzas para comprar i vender.» « A d q u i r í a n e s t a r i q u e z a d e o r o los e s p a ñ o l e s a p o c a costa, sin g a s t o d e a z o g u e ni e x t r a o r d i n a r i o s i n s t r u m e n t o s i o t r o s m a t e r i a l e s , p o r q u e la m a y o r c a n t i d a d l a c o j i a n e n los a r r o y o s i v e r t i e n t e s q u o t o d o l o beneficia( 1 ) ROSALES, pAj. 2 1 0 .



24



b a n en lavaderos, a u n lo q u e d e s e n t e r r a b a n en los socavones q u e hacian, s i n a h o n d a r m u c h o e n l a t i e r r a , q u e si h u b i e r a i n t e r v e n i d o

el a z o g u e ,

sin d u d a n i n g u n a doblaran la ganancia. Las m i n a s d e la Imperial, en el rio d e l a s D a m a s , f u e r o n m u i c é l e b r e s , i s o b r e t o d o las d e C a l c o i m o i R e l o m o , d o n d e s a c a b a n g r a n d í s i m a s p e p i t a s . I e n fin, n o h a i p a r t e e n t o d o Chile d o n d e no h a y a m u c h o oro. I e n C o q u i m b o s o l a m e n t e f a l t a b a el a g u a p a r a lavarle, q u e llueve poco en aquella tierra i en lloviendo, en cualquier a p a r t e se l a b r a o r o . » ( 1 ) D e Culacoya o Quilacoya, dice Marino de Lovera, c o m p a ñ e r o d e Vald i v i a , l o s i g u i e n t e e n s u Historia

de

Chile:

« P o c o d e s p u e s d e su p a r t i d a (la d e V a l d i v i a , ) se d e s c u b i i e r o n u n a s minas en un lugar llamado Quilacoya, q u e está cinco leguas d e la Concepción, c u y a r i q u e z a es t a n excesiva q u e sólo los indios q u e s a c a b a n o r o p a r a el g o b e r n a d o r , l e d a b a n c a d a d i a c i n c o l i b r a s i m a s d e o r o

fino.»

« H a l l a d a esta opulencia t a n grande, se hizo u n asiento d e m i n a s en a q u e l lugar, el cual se c o m e n z ó e n el m e s d e o c t u b r e d e 1553, p o n i e n d o p a r a e l l o e s p a ñ o l e s m i n e r o s q u e g o b e r n a s e n a los i n d i o s , p o r q u e p a s a b a n d e 2 0 , 0 0 0 los q u e v e n í a n a t r a b a j a r p o r s u s t a n d a s ( t a r e a s ) , a c u d i e n do de cada repartimiento u n a

cuadrilla a sacar oro para su encomende-

ro. F u é t a n t a la prosperidad q u e se gozó, q u e sacaban cada d i a , pesadas, doscientas libras d e oro, lo cual testifica el a u t o r como t e s t i g o d e vista, c o s a d e t a n t a o p u l e n c i a q u e q u i t ó l a v a n a g l o r i a a los f a m o s o s r i o s I d a s p e d e la I n d i a i P a c t o l o d e A s i a . » E n 1 5 8 7 s e d e s c u b r i e r o n los f a m o s o s l a v a d e r o s d e P o n z u e l o s , s i t u a d o s a 13 l e g u a s a l s u r d e O s o r n o , d e q u e s e s a c ó m u c h o o r o , i c u y o s d e s m o n t e s i tierras lo contienen a u n visiblemente, p o r d a t o s q u e t e n g o i q u e m e r e cen fe; p e r o aquel l u g a r d e f e c u n d o t r a b a j o , se e n c u e n t r a a h o r a completamente abandonado, i árboles seculares i tupidos bosques cubren hoi d i a lo q u e u n t i e m p o f u é u n c a m p o d e actividad i d e

riqueza.

N u m e r o s a s remesas m a n d a d a s al P e r ú i a E s p a ñ a (esto último como q u i n t o s , a l R e i ) , a t e s t i g u a n t a m b i é n la a b u n d a n c i a a u r í f e r a d e a q u e l l o s tiempos. R e f i r i é n d o s e a P o n z u e l o s , dice el h i s t o r i a d o r y a citado: « E l t e r r e n o d e O s o r n o e s u n c a s c a j a l q u e t r a j o e l rio i s o b r e él, m e d i o e s t a d o d e t i e r r a cenicienta; es s u j e t o a heladas, a b u n d a n t e d e aguas, p o r q u e , a d e m a s d e l o s rioB d i c h o s , t i e n e d o s a r r o y o s a los d o s c o s t a d o s , l l a m a d o s P i l l a n c o i M o l l u c o , d o n d e s e h i c i e r o n d o s m o l i n o s ; es a b u n d a n t í s i m o d e a r b o l e d a s d e t o d o j é n e r o , t i e n e m i n a s d e p l a t a i oro, i é s t e se s a c a b a en t a n t a abun»

(L) ROSALES,

— 85 — dancia, quo con u n d i a o dos q u e los indios t r a b a j a b a n , sacaban la t a s a q u e h a b í a n d e d a r a sus e n c o m e n d e r o s cada semana i les sobraba, i sacab a n g r a n o s tan g r a n d e s q u e los p a r t í a n e iban d a n d o a pedazos p o r su tarea.» M u i difícil nos es salir d e n u e s t r o s clásicos p a r a p o d e r e s t i m a r la imp o r t a n c i a a u r í f e r a d e aquellos tiempos, y a q u e los o r i j i n a r i o s depósitos y a c e n olvidados i perdidos. S e g ú n Rosales, V a l d i v i a m i s m o llevó p e r s o n a l m e n t e al P e r ú en 1547 o c h e n t a m i l pesos d e oro. N o es fácil d e t e r m i n a r la c a n t i d a d d e o r o p r o d u c i d o en el siglo X V I . L a m u e r t e d e Valdivia acaeció en diciembre d e 1553. A ella sucedió u n a g u e r r a encarnizada de p a r t e d e araucanos i españoles, q u e h a inmort a l i z a d o el p o e m a d e Ercilla. L a s m i n a s i lavaderos q u e a Valdivia le d a b a n , según Rosales, mil i m i l doscientos pesos d e oro cada dia, f u e r o n a b a n d o n a d o s a la vez q u e m u c h o s otros. E l sucesor d e Valdivia, d o n G a r c í a H u r t a d o d e Mendoza, vió, sin embargo, a u m e n t a r la p r o s p e r i d a d a u r í f e r a con el d e s c u b r i m i e n t o d e los lav a d e r o s d e M a d r e d e Dios, en el sur, i con las m i n a s d e Illapel i Choap a , en el n o r t e del pais. «Cesó, dice Rosales, por a l g ú n t i e m p o la guer r a (1566) i el t r a t o d e conjuración, i con la p a z c o m ú n q u e en t o d a s p a r t e s habia, se descubrieron las m i n a s d e la M a d r e d e Dios, en Valdivia, i las d e C h o a p a , p a s a d o Coquimbo. I f u é a d m i r a c i ó n el o r o q u e en ellas se halló, p a r t i c u l a r m e n t e en Valdivia, d o n d e a la f a m a d e aquellas m i n a s concurrió m u c h a j e n t e d e varias partes. I tiénese a v e r i g u a d o q u e d e las dos m i n a s se sacó este a ñ o u n millón i doscientos mil pesos do oro, a t r i b u y é n d o l o a dicha d e d o n García, p o r q u e j a m a s en Chile se h a b i a sac a d o t a n t o como entóneos se sacó. P o r q u e en V a l d i v i a cada catorce ind i o s m i n e r o s sacaban al d i a q u i n i e n t o s pesos, i el dia en q u e se sacaban cuatrocientos, decían los señores d e minas, c u a n d o se comunicaban: H o i n o se h a sacado cosa q u e d e c o n t a r sea.» A principios del siglo X V I I , u n g r a n l e v a n t a m i e n t o d e araucanos dió al t r a s t e con t o d o s los establecimientos d e oro radicados en su suelo. Desd e entónces d a t a las destrucción d e la siete ciudades f u n d a d a s p o r los españoles en t e r r i t o r i o araucano, t e n i e n d o p o r base el t r a b a j o del oro. L a I m p e r i a l , Villarrica, Osorno, Angol, Valdivia, Ponzuelos, M a d r e d e Dios i otros centros d e riqueza, q u e d a r o n p a r a siempre a b a n d o n a d o s . E s m u i difícil establecer la c a n t i d a d d e oro p r o d u c i d a en el siglo X V I , así como en el X V I I . Sábese, sí, q u e este ú l t i m o f u é p o b r e i estéril i dedicado casi e x c l u s i v a m e n t e a la g u e r r a d e los araucanos, i a u n q u e

— 26 — se d e s c u b r i e r o n en su período a l g u n a s minas, sin e m b a r g o , d i s t a b a n m u cho d e l a a b u n d a n c i a i r i q u e z a del siglo a n t e r i o r . D e b e t o m a r s e en c u e n t a q u e los españoles p e r e c í a n e n g r a n n ú m e r o en la p o r f i a d a l u c h a con los indios, i q u e éstos, q u e se c o n t a b a n p o r millares en t i e m p o d e V a l d i v i a i d e d o n García, d e f e n d i e n d o su i n d e p e n dencia i su suelo, e s t a b a n p o r cierto m u i d i s t a n t e s d e p r e s t a r s e al d u r o i esclavizado t r a b a j o d e las m i n a s i d e los lavaderos. L a f a l t a d e b r a z o s en esa c e n t u r i a d e b e tomarse, pues, e n t r e otras, como u n a d e l a s principales causas d e la decadencia a u r í f e r a del siglo X V I I .

CAPÍTULO

IV

Cantidad de oro producida en Chile durante el siglo XVIII Chile o c u p a b a u n l u g a r p r o m i n e n t e en la producción del oro en el m u n d o , a fines del siglo pasado. E l b a r ó n d e H u m b o l d t , en su Ensayo sobre Nueva España

(páj. 247),

dice a este respecto: « L a P r e s i d e n c i a o C a p i t a n í a J e n e r a l d e Chile, p r o d u c e a n u a l m e n t e en oro i plata, 1.700,000 pesos. L a s minas d e oro m a s i m p o r t a n t e s , agrega, son las d e P e t o r c a , a diez leguas al s u r d e C h u a p a ; de Illapel o villa d e Cuscús, L l a h u i n , Tiltil i Ligua, cerca d e Quillota. T a m b i é n se t r a b a j a en los p a r t i d o s d e Copiapó, C o q u i m b o i Guaseo. E n 1790 se h a a c u ñ a d o en S a n t i a g o p o r valor d e 721,000 pesos en o r o i 146,000 en plata, i en los a ñ o s a n t e r i o r e s d e 1782 a 1786, a ñ o c o m ú n , sólo 521,644; en 1789, m a s d e 971,000 pesos.» E l ilustre D o m e y k o , q u e e s t i m a b a la producción total del globo a principios d e este siglo, en 100,000 marcos, asigna 28,000 al Brasil, 20,000 a N u e v a G r a n a d a i 11,000 a Chile. S e g ú n el V i r e y A m a t , la Casa d e M o n e d a d e Chile, q u e empezó a f u n c i o n a r en 1759, a c u ñ ó g r a n d e s c a n t i d a d e s d e oro. «Desde el a ñ o 1759, dice, h a s t a el de 1770 (ámbos inclusive), que se c o m p r e n d e n doce años, i en q u e se m a n d ó incorporar a la Corona d i c h a R e a l Casa (la Moneda), se h a b í a n labrado i a m o n e d a d o en ella 77,344 marcos, 5 onzas, 8 octavos d e oro. E n los primeros t i e m p o s h u b o m é n o s l a b o r ; p e r o p o s t e r i o r m e n t e p a s a r o n d e 4,000 marcos los q u e se a c u ñ a r o n al año. S u p o n i e n d o q u e en la e x p r e s a d a Casa ú n i c a m e n t e se acuñasen 4,000 marcos, i m p o r t a n éstos, a razón d e 135 pesos, 540,000 pesos.» Esa c a n t i d a d d e 77,344, o sean 618,752 onzas (españolas), valdría, al precio a c t u a l del oro, cerca d e 2.400,000 libras esterlinas, lo q u e correspondería a mas de 1.000,000 d e pesos (oro) p a r a cada año.

— 28 — E s n a t u r a l s u p o n e r q u e no t o d o el o r o p r o d u c i d o d e b i a h a b e r s e a c u ñado, p u e s p a r t e h a b r í a d e e x p o r t a r s e , i p a r t e c o n v e r t i r s e en j o y a s u otras prendas. « L a c a n t i d a d d e oro q u e se e x t r a e a n u a l m e n t e d e las m i n a s chilenas, dice el a b a t e M o l i n a en su Historia llaman o r o quintado,

( p á j . 118, edición d e 1787), i q u e

p o r q u e se p a g a el q u i n t o al e r a r i o real, n o b a j a r á

d e c u a t r o millones, d e los cuales se a c u ñ a en cada a ñ o m i l l ó n i m e d i o en la Casa d e M o n e d a d e Santiago, e x t r a y é n d o s e f u e r a del R e i n o u n a p a r t e d e lo r e s t a n t e , i consumiéndose lo d e m á s d e n t r o del R e i n o , en a d o r n o s i vasos sagrados p a r a los templos, en m u e b l e s d e casa, i en varios j é n e r o s d e a d o r n o s p r o f a n o s , especialmente p a r a m u j e r e s ; p e r o es imposible d e t e r m i n a r el t a n t o del o r o q u e n o p a g a el t r i b u t o d e l quinto.» Según los archivos d e la M o n e d a i d e la Biblioteca Nacional, p r o l i j a m e n t e r e j i s t r a d o s p o r n u e s t r o inolvidable escritor d o n B e n j a m i n V i c u ñ a M a c k e n n a , i citados en su i n t e r e s a n t e Libro del oro, se han las siguientes partidas, en los a ñ o s q u e so e x p r e s a n : Anos

Marcos de oro

1772 1773 1774 1775

1,382 3,953 5,042 4,382

253,257 506,505 646,040 567,538

1776 1777 1778 1779 1780 1781 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795 1796 1797 1798 1799 1800

5,002 5,138 5,248 5,429 5,168 5,216 5,012 5,307 5,621,4 5,403 4,850 5,708,4 6,072,4 6,245 6,005 5,838 5,193 6,476

640,877 646,418 660,900 695,550 662,772 668,261 681,632 721,752 764,524 734,808 659,600 776,356 825,860 849,320 816,680 793,968 665,314 829,689

Valor en esa

amonedado

— 29 — P a r a quo so t e n g a u n a idea d e la p r o p o r c i o n en quo se p r o d u c í a n el o r o i la p l a t a en el [tasado siglo, t o m o do la lista a r c h i v a d a en la Biblioteca Nacional, los siguientes datos: 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795 1796 1797 1798

29,645 m a 21,770 23,882 21,324 29,895 24,164 28,306 28,141 27,490 23,073

eos d e n ti •i n •i •i •i ••

p l a t a con valor n ii ii n m •• ii ii ii m M ii ii n •• ii

de do de de de de de de de

d

«

Total. 257,693

$ .i

251,982 185,045

n i. i, i. •i i. i. i.

203,001 181,254 254,107 205,394 240,601 239,198 233,665 197,146

8 2.190,394

Si se s u m a n las p a r t i d a s a p u n t a d a s p o r el V i r e y A m a t , i las posteriores h a s t a 1800, q u e h e copiado mas arriba, se t e n d r á la estadística del m e t a l a c u ñ a d o en S a n t i a g o d u r a n t e 34 años del siglo pasado. S u m a u n a c a n t i d a d d e 191,570 marcos, q u e corresponde a 5,646 al año. Si se t o m a en c u e n t a el o r o d e s t i n a d o al q u i n t o del R e y i a otros usos, el q u e salía f u e r a del pais i el q u e se ocultaba, n o es e x a j e r a d o sup o n e r el doble d e la c a n t i d a d a n t e r i o r p a r a la producción del o r o en el siglo X V I I I ; d e m o d o q u e p r u d e n t e m e n t e podemos e s t i m a r en

11,000

m a r c o s esa c a n t i d a d . A esto se a p r o x i m a n t a m b i é n los cálculos del b a r ó n d e H u m b o l d t , i los d e d o n Ignacio D o m e y k o . T o m a n d o p a r a t o d o el siglo X V I I I esa s u m a , o b t e n d r í a m o s p a r a él,

1.100,000 marcos, q u e

son a p r o x i m a d a m e n t e

16.340,000

onzas

t r o y , que, a 4 libras esterlinas, d a r í a n h o i 65.360,000 libras esterlinas. E n el siglo p a s a d o esa c a n t i d a d d e m a r c o s valia sólo 148.500,000 pesos, t o m a n d o el precio d e 135 pesos el marco, asignado p o r el V i r e y A m a t . Seria necesario a u m e n t a r p o r lo ménos u n a t e r c e r a p a r t e , i a u n d o b l a r la producción a c u ñ a d a , p a r a o b t e n e r t o d o el o r o q u e se e x t r a í a en el pais en el siglo p a s a d o ; i sólo así nos acercaremos a los 11 i 12 mil marcos calculados p o r el barón d e H u m b o l d t i p o r D o m e y k o . Con respecto al valor del o r o desde la C o n q u i s t a h a s t a fines del siglo X V I I I , t r a d u c i d o en pesos, es m u i difícil p a r a nosotros estimarlo. E l peso de oro d e a q u e l l a época ha sido o b j e t o d e estudio^ pacientes i concienzudos d e historiadores i economistas; p e r o siempr» h e m o s qued a d o en la d u d a respecto a su valor real. 6

— 30 — P r e s c o t t , en su Historia

de h Conquista del Perú, refiriéndose al v a l o r

del rescate d e A t a h u a l p a i en la p á j . 458, dice: « L a s u m a t o t a l del o r o se halló q u e e r a u n millón trescientos veintiséis m i l q u i n i e n t o s t r e i n t a i n u e v e j>esos de oro, lo cual, t e n i e n d o p r e s e n t e el m a y o r valor d e la moneda en el siglo X V I , v e n d r í a a e q u i v a l e r en el a c t u a l a cerca d e t r e s millones i m e d i o d e libras esterlinas, o poco m a s o m é n o s , d e q u i n c e millones d e d u r o s . » E n u n a n o t a a g r e g a el m i s m o a u t o r ciertas observaciones r e f e r e n t e s a los t r a b a j o s d e Clemencin, a n t i g u o S e c r e t a r i o d e la R e a l A c a d e m i a d e Historia de Madrid. « N o hace mención, dice P r e s c o t t , refiriéndose a él, en su t r a t a d o , del peso de oro, por c u y a denominación, con p r e f e r e n c i a a o t r a a l g u n a ,

se

d e s i g n a b a n las s u m a s a principios del siglo X V I ; p e r o d e c l a r a el valor específico i comercial del castellano que, según el t e s t i m o n i o c o m ú n d e varios escritores a n t i g u o s , como Oviedo, H e r r e r a i J e r e z , equivalía p r e cisamente al peso d e oro. Según s u s cálculos, parece q u e el valor específico del castellano, q u e él r e d u c e a reales, es igual a t r e s dollars i siete centécimos d e n u e s t r a m o n e d a , i el v a l o r nominal, m a s d e c u a t r o veces m a y o r , o sean dos libras, doce chelines i seis peniques, m o n e d a esterlina. A d o p t a n d o este valor como el m a s a p r o x i m a d o al del peso d e oro, en la p r i m e r a p a r t e del siglo X V I , el lector p o d r á c o m p a r a r f á c i l m e n t e p o r sí mismo, el valor q u e t e n í a n en aquel t i e m p o las s u m a s mencionadas.» P o r su p a r t e H u m b o l d t , en su Ensayo

sobre Nueva

España,

asegura

q u e u n marco d e oro contiene cincuenta castellanos, q u e equivalen

a

400 t o m i n e s i a 4,800 granos. E s i m p o r t a n t e fijar el v a l o r del oro en a q u e l l a época, p a r a p o d e r d e d u cir consecuencias económicas e industriales; p e r o es e v i d e n t e q u e , b a j o el p u n t o d e vista d e su producción, lo q u e interesa p r i n c i p a l m e n t e es la c a n t i d a d e x t r a í d a d e los lavaderos i las minas. Sin embargo, b u e n o será, u n a vez p o r t o d a s , fijar el valor del peso de oro, q u e , en r e a l i d a d n o es sino el castellano de oro, o sea u n a fracción d e la libra, d i v i d i d a en cien p a r t e s . El p a d r e Rosales hace u n a clarísima exposición d e esto en la p á j . 210 d e su concienzuda Historia:

«El m a r c o d e o r o es d e ocho onzas,

q u e m o n t a n cincuenta'pesos d e oro, cada peso ocho tomines, c a d a t o m i n doce granos, i cada c u a t r o g r a n o s d e oro p u r o es u n quilate.» E n la significación d e estas palabras i en su interpretación, n o cabe d u d a d e n i n g u n a especie; i lo c o r r o b o r a la aceptación c o n s t a n t e q u e con esa i n t e r p r e t a c i ó n se h a p e r p e t u a d o h a s t a nosotros. Se deduce, pues, de esto, q u e u n a l i b r a es igual a cien pesos castellana



a r -

a o s d e oro; lo q u e indica q u e peso de aro i castellano, d a lo mismo, p u e s t o q u e u n a l i b r a equivale t a m b i é n a 100 castellanos. Siendo u n a libra igual a dos marcos, i el m a r c o e q u i v a l e n t e a 8 onzas, cada onza corresponde a 6 pesos 25 centavos d e oro, o a 6 . 2 5 castellanos, q u e es como hasta la fecha e n t i e n d e n nuestros m i n e r o s la lei d e o r o d e sus metales. P o r o t r a p a r t e , el valor monetario del oro, dirélo así, q u e d a perfectam e n t e d e t e r m i n a d o , p o r lo q u e dice el mismo p a d r e Rosales: « M a n d ó s e a v a l u a r , por cédula d e 3 d e m a r z o d e 1613, cada peso castellano d e oro, por q u i n i e n t o s i o c h e n t a i n u e v e maravedís, como lo refiere G a s p a r d e Escalona en su Gosojilacio, con q u e m o n t a n los t r e i n t a m i l pesos: sesent a i c u a t r o mil novecientos i sesenta i tres pesos, u n real i t r e i n t a m a r a vedís d e plata.>v S e g ú n esto, la onza d e oro (equivalente a 6.25 castellanos), valia en moneda, en aquella época, 13 pesos 50 centavos. E n la M e m o r i a del V i r e y A m a t de q u e he hablado, se tasa el oro acuñ a d o en Santiago (de 1759 a 1770) a 135 pesos el marco, o sea a razón d e S 16.875 la onza. Mas o ménos es el valor d e lo p a g a d o d e s d e 1772 a 1781, q u e asciende a 16.17, lo q u e corresponde t a m b i é n al precio del oro d e s d e 1789 a 1798, q u e es d e $ 16.84. E s t e precio parece h a b e r b a j a d o considerablemente desde 1806 a 1817, p u e s d e los archivos d e la Casa de M o n e d a se d e d u c e q u e la onza, como t é r m i n o medio, en estos doce años, n o pasó d e $ 14.59. Volvió a s u b i r d e valor en los años posteriores, p u e s las c a n t i d a d e s c o m p r a d a s en la M o n e d a d e s d e 1822 a 1830, q u e s u m a n 11,266 marcos, aparecen p a g a d a s a $ 135.71, o sea a $ 16.96 la onza. P o s t e r i o r m e n t e , por lei d e 29 d e agosto d e 1832, se elevó el precio d e c o m p r a a 136 pesos, o sea a razón d e 17 pesos la onza. E l tipo b r i t á n i c o d e la m o n e d a es d e 64 chelines la onza, o sean ¡$ 19.50 o r o ( 3 £

17s.;i0d.)

E l valor del oro hai q u e e s t i m a r l o necesariamente en m o n e d a d e p l a t a , i d e b e cambiar, por consiguiente, según la proporcion en q u e se encuent r a n ámbos metales. En 1687 esta proporcion era a p r o x i m a d a m e n t e d e 1 a 14.94; en 1701, d e 1 a 15.07; en 1800, d e 1 a 15.68; en 1850, d e 1 a 15.70; en 1874, d e 1 a 16,17; en 1888 d e 1 a 19.41. E n Chile, la proporcion legal e n t r e el peso d e la m o n e d a d e o r o i la de igual valor en p l a t a es d e 1 a 16.43. P a r a t e r m i n a r con t o d o lo relativo al peso d e oro, diré q u e el señor D o m e y k o lo a v a l ú a d e m u i d i s t i n t a m a n e r a , i d i s t i n g u e e n t r e castella-

— 32 — nos i pesos; d e tal m a n e r a que, en la p á j . 256 d e su Tratado de

Ensayes,

a

3. edición d e S a n t i a g o , dice, refiriéndose a los metales de bronce a u r í f e r o s d e Chile,

«Los m a s d a n a p é n a s 4 0 a 5 0 pesos d e o r o p o r

cajón

( 1 6 / 1 0 0 a 2 0 / 1 0 0 d e u n a libra), es decir, 16 a 20 castellanos.» C r e o q u e esto es u n error, pues, p o r lo q u e se h a d i c h o m a s a r r i b a , u n peso d e o r o i u n castellano es lo mismo. D e desear h u b i e r a sido, d a d a la g r a n d e a u t o r i d a d científica del señor D o m e y k o , q u e h u b i e r a explicado d e a l g u n a m a n e r a t a n discutida m a t e r i a .

CAPÍTULO

V

Minerales explotados en el siglo pasado E l v i a j e r o f r a n c é s F r e z i e r llegó a Chile en 1712, i visitó las m i n a s d e Tiltil, L a m p a g u i i, Copiapó. Refiriéndose a Tiltil, dice q u e hacia c u e n t a e x p l o t a r allí las vetas q u e t u v i e r a n m a s d e dos onzas p o r cajón, i hace n o t a r q u e a veces se encont r a b a n en ellas g r a n d e s depósitos d e m e j o r lei, llamados bolsones. P e r o la d u r e z a d e las vetas, i el h a b e r d a d o en bronces la m a y o r part e d e ellas, d e t e r m i n ó la paralización d e g r a n p a r t e d e esos t r a b a j o s . T o d a v í a p u e d e n observarse allí, a p a r t e d e los laboreos a n t i g u o s abandonados, n u m e r o s o s restos d e los trapiches en q u e molian el mineral aur í f e r o q u e habia d e s p u e s d e a m a l g a m a r s e . E l a b a t e Molina describe m u i d e t a l l a d a m e n t e estas p r i m i t i v a s máquinas, q u e e s t a b a n en uso en t o d o el pais. Frezier encontró seis d e ellas en Copiapó, i a d e m a s u n establecimiento en g r a n d e , l l a m a d o jenéricam c n t e butrón, en q u e se beneficiaban seis c a j o n e s diarios. Cada t r a p i c h e molia, p o r t é r m i n o medio, la m i t a d d e u n cajón, o sea 32 q u i n t a l e s españoles (de 46 quilógramos cada u n o . ) E l m i n e r a l m a s famoso d e los visitados entónces por el i l u s t r e viajero, e r a el d e Capote, cerca d e Vallenar, q u e d i ó g r a n d e s c a n t i d a d e s d e oro d e m u i s u b i d a lei, i q u e a u n h a s t a a h o r a p r o d u c e a l g u n a s onzas. Respecto a los lavaderos, F r e z i e r los describe así: « L a t i e r r a es o r d i n a r i a m e n t e rojiza i t e n u e en la superficie; a la altur a d e u n h o m b r e se halla mezclada con g r a n o s d e a r e n a g r u e s a en q u e comienza el lecho del oro; i c a v a n d o mas abajo, se e n c u e n t r a n los bancos d e f o n d o pedregoso, como d e u n a roca p o d r i d a , azuleja, mezclada con cierta c a n t i d a d d e p a j a s amarillas, q u e p u e d e n t o m a r s e como d e oro, p e r o q u e no son en realidad sino piritas o marcasitas,

tan tenues i tan

ligeras, q u e la c o r r i e n t e d e a g u a las a r r a s t r a . D e b a j o d e estos bancos d e

— 34 — piedra, y a no se e n c u e n t r a

oro, i p a r e c e q u e ha q u e d a d o d e t e n i d o enci-

m a , p o r h a b e r caído d e m a s alto.» E l p a d r e Olivares, q u e escribió en 1760, dice r e s p e c t o a los m i n e r a l e s d e esa época: «Los asientos mas principales d e m i n a s e s t á n en Copiapó,

Huasco,

C o q u i m b o , Andacollo, Talca, A m a l l a n c a , Illapel, P e t o r c a , Tiltil, Q u e b r a d a H o n d a , Caren, Illagiie, A l g ü é ( A l h u é ) , Q u i l l i p a t a g u a , A p a l t a i P i chidegua, i los m a s d e estos asientos son t a n ricos en metales, q u e en m u c h o s asientos se hallan m a s d e cien bocaminas, i en algunos, n o m u i raros, m a s d e q u i n i e n t a s : u n a s se t r a b a j a n a c t u a l m e n t e , o t r a s ( m a s

no

las n o m b r a d a s ) se a b a n d o n a n p o r q u e n o satisfacen en el t o d o a los deseos d e los mineros, que, a c o s t u m b r a d o s a elejir e n t r e m u c h o s , d e s e c h a n t o d o lo q u e n o es m u i sobresaliente; i mas q u i e r e n el t o r p e ocio, q u e la dilijencia q u e p r o d u z c a u n a m o d e r a d a conveniencia. E n las t i e r r a s q u e h a b i t a n los indios d e Biobio p a r a el E s t r e c h o , hai o p u l e n t a s m i n a s ; p e r o éstos r e p u g n a n t a n t o q u e las t r a b a j e m o s q u e a u n q u e r r í a n q u e l a s ignorásemos; p e r o n u n c a p o d r á el t i e m p o b o r r a r la m e m o r i a d e las d e la I m p e r i a l , Villarrica i Osorno, las cuales solas, sin a y u d a d e otros f r u t o s , t e n i a n pobladas i felices aquellas ciudades, i habietido p a s a d o m a s de siglo i medio sin t r a b a j a r s e , deben r e p u t a r s e al p r e s e n t e

como

vírjenes.» «El metal q u e mas a b u n d a en Chile es el oro, dice el a b a t e Molina, p u e s a p é n a s h a b r á a l g ú n m o n t e o collado q u e no le c o n t e n g a en m e n o r o m a y o r a b u n d a n c i a , e n c o n t r á n d o s e d e propio m o d o e n t r e el p o l v o d e todos los llanos, i con mas frecuencia e n t r e l a s a r e n a s d e los t o r r e n t e s o d e los rios.» « L a s m i n a s mas considerables q u e a c t u a l m e n t e se benefician, son las d e Copiapó, Guaseo, C o q u i m b o , P e t o r c a , Ligua, Tiltil, P u t a e n d o , Caren, Alhué,

Chivato i Hualli-Patagua,

todas las cuales, a excepción d e

las t r e s ú l t i m a s , d e s c u b i e r t a s m o d e r n a m e n t e , h a n r e d i t u a d o , d e s d e q u e las c o n q u i s t a r o n los españoles, u n p r o d u c t o considerable i constante. Sin embargo, hai a l g u n a s m i n a s q u e e n g a ñ a n a los mineros, apareciendo fecundísimas al principio i d e s a p a r e c i e n d o d e s p u é s del todo, o escaseando demasiiidamente el metal. Los ornitólogos del pais l l a m a n bolson a este j é n e r o d e m i n a vaga i e r r a n t e , aplicando el propio n o m b r e a las expansiones, q u e , por lo j e n e r a l , son circulares, i a las r i q u í s i m a s venas h a c i n a d a s i a m o n t o n a d a s q u e se suelen e n c o n t r a r en las p r o p i a s minas. N o son pocas las que, i n u n d a d a s de a l g u n o s t o r r e n t e s d e a g u a s u b t e r r á n e a , obligan a los m i n e r o s a q u e las a b a n d o n e n sin p r o c u r a r d i s t r a e r o d i v e r t i r tales aguas; i y a hace algunos años q u e sucedió este

— 35— improviso accidente en la famosa m i n a d e los Peldeliues, poco d i s t a n t e d e la capital del Reino, q u e d a b a t r e s m i l escudos d e oro al dia, i q u e h a b i e n d o sido i n ú t i l c u a n t a s t e n t a t i v a s se hicieron p a r a l i b e r t a r l a d e las aguas, q u e se d e s p r e n d í a n p o r todas p a r t e s , q u e d ó a b a n d o n a d a del todo.» (Molina, Historia

de Chile, p á j i n a 113.)

«Hállase, dice Frezier, en casi t o d o s los desgalgaderos d e Chile u n a t i e r r a d e q u e se p u e d e sacar oro, sin m a s diferencia q u e d a r l o con m a y o r o m e n o r a b u n d a n c i a , i p o r lo j e n e r a l , es r u b i a i suave hácia la superficie; p e r o sea lo q u e f u e r e , es lo cierto q u e estos lavaderos son frecuentísimos en Chile i q u e l a inacción d e los españoles i los pocos t r a b a j a d o r e s q u e t i e n e n , d e j a n en la t i e r r a u n o s inmensos tesoros q u e p o d r í a n d i s f r u t a r fácilmente: mas, no limitándose a ganancias medianas, sólo benefician las m i n a s en q u e p u e d e n hallar m a y o r e s utilidades; i así, luego q u e se desc u b r e a l g u n a , concurren a ella j e n t e s d e todas p a r t e s , como sucedió en Copiapó i L a m p a g u i , q u e p o r este medio se poblaron r á p i d a m e n t e , hab i e n d o concurrido t a n t o s t r a b a j a d o r e s , q u e sólo en d o s a ñ o s se establecieron seis molinos en estas ú l t i m a s minas.» « L a Concepción está s i t u a d a en u n pais q u e no sólo a b u n d a d e todas las cosas necesarias p a r a la vida, sino d e infinitas

riquezas,

i en efecto,

en todas las inmediaciones d e la ciudad se e n c u e n t r a m u i buen oro, part i c u l a r m e n t e a cosa d e doce leguas hácia el este, en u n p a r a j e l l a m a d o Estancia del Rei, d e d o n d e se sacan p o r m e d i o d e estos lavados

aquellos

pedazos d e oro p u r o que, en el pais llaman pepitas, e n c o n t r á n d o l o s d e 8 i d e 10 marcos d e peso i de muchísima lei.» «También

h u b o t i e m p o en

que

lo sacaban

d e las cercanías

de

Angol, q u e d i s t a r á d e allí v e i n t i c u a t r o leguas; i si los h a b i t a n t e s del pais f u e s e n j e n t e s laboriosas, lo sacarían d e otros infinitos p a r a j e s d o n d e se cree q u e h a y a lavaderos m u i buenos, esto es, t i e r r a s q u e lo dan vertiéndoles a g u a como diré despues.» « A n u e v e o diez leguas al este d e C o q u i m b o están los lavaderos d e Andacollo,

c u y o oro es de 23 quilates i en los cuales se t r a b a j a conti-

n u a m e n t e con m u c h a utilidad c u a n d o n o les escasea el a g u a . Acostumb r a n d e c i r aquellos h a b i t a n t e s q u e la t i e r r a es criadora, esto es, q u e el oro se f o r m a en ella c o n t i n u a m e n t e , f u n d á n d o s e en que, despues de h a b e r sido lavadas sesenta i a u n o c h e n t a años, se les e n c u e n t r a igual c a n t i d a d d e oro q u e a los principios. A d e m a s d e los lavaderos q u e hai p o r t o d o s aquellos valles, es tal la c a n t i d a d d e m i n a s d e oro, e n t r e ellas algunas d e plata, q u e se e n c u e n t r a n en las montañas, q u e p o d r í a n d a r q u e trabaj a r a mas 40,000 hombres.» E n Copiapó se t r a b a j a b a desde t i e m p o inmemorial, m u i probable-

— 36 — m e n t e a n t e r i o r a la C o n q u i s t a , el m i n e r a l del Inca, q u e h a s t a a h o r a d a a l g ú n provecho, i en el siglo p a s a d o los vecinos a a q u e l l a c i u d a d d e Chamonote i

Chanchoquin.

M u e s t r a s d e m e t a l e s do estos m i n e r a l e s , ensayados en la M o n e d a d e S a n t i a g o p o r los p e r i t o s d e la Colonia, dieron cinco i diez onzas p o r cajón. (1) La m i n a San José, p o r ensayes hechos en 1806, d a b a cinco onzas d e o r o i 2 5 p o r ciento d e cobre i c o n t e n i a p i r i t a cobriza. E n 1707 se descubrió el m i n e r a l d e Jesús María, q u e se t r a b a j ó h a s t a principios d e este siglo. P e r o , como y a h e dicho, los mas i m p o r t a n t e s e r a n los d e Capote, e n q u e se l a b o r e a b a n g r a n c a n t i d a d d e m i n a s q u e d a b a n t r a b a j o a n u m e r o sos t r a p i c h e s (año d e 1713.) Los m a r i n o s españoles J o r j e J u a n i A n t o n i o Ulloa, v i s i t a r o n estas costas en 1743. Refiriéndose a n u e s t r o s minerales, d i c e n : « E n t r e Quillota i Valparaíso, en u n p a r a j e al q u e d a n el n o m b r e d e la Ligua, hai u n m i n e r a l d e o r o m u i a b u n d a n t e i d e b u e n a leí.» « T a m b i é n en C o q u i m b o se t r a b a j a n a l g u n a s m i n a s d e o r o i del m i s m o m o d o en Copiapó i en el Huasco: al q u e se saca d e estas ú l t i m a s d a n el n o m b r e d e o r o capote, siendo el mas sobresaliente del q u e se conoce.» « H a i en aquel reino o t r a especie do m i n a s del m i s m o m e t a l , d i s t i n t a s d e las antecedentes, i éstas son t a n superficiales q u e , a poco d e

haber

e m p e z a d o a t r a b a j a r l a s i r e n d i d o a l g u n a porcion, se desaparece la v e t a ; éstas son en g r a n d e n ú m e r o , como t a m b i é n las d e lavaderos, l a s cuales s e hallan como a u n a l e g u a d e Valparaíso, e n t r o este l u g a r i las

Peñuelas;

o t r a s en Yapel, en las f r o n t e r a s d e los indios jentiles i en l a s inmediaciones d e la Concepción: d e t o d a s estas i o t r a s varias q u e s e conocen en a q u e l reino, se saca o r o en polvo, e n c o n t r á n d o s e a l g u n a s p e p i t a s

de

b a s t i n t e g r a n d o r , p o r el cual h a n solido hacerse p a r t i c u l a r e s . » « T o d o este o r o q u e se e x t r a e en Chile s e v e n d e allí, p a r a llevarlo a L i m a q u e es d o n d e se sella, p o r q u e en Chile n o hai casa d e M o n e d a , i se tiene a v e r i g u a d o , por la razón q u e se t o m a d e él, q u e sale a n u a l m e n t e la c a n t i d a d d e seiscientos mil pesos; p e r o se a s e g u r a q u e el q u e so e x t r a v í a p o r la Cordillera p a s a d e cuatrocientos

mil, i así c o m p o n d r á d e l todo u n

millón o a l g o mas.» Cerca d e V a l l e n a r se t r a b a j a b a u n a m i n a d e n o m i n a d a San

Fernando

Viejo, con lei d e c u a t r o onzas p o r c a j ó n .

(1) La onza española es la diezisois ava parte de una libra de 460 gramos. Tiene, entúnces, 28 gramos i El cajón, tiene 61 quintales españoles, de 100 libras cada

— 37 - í Siguiendo mas al sur, se llega a la provincia do C o q u i m b o , cu q u e ha a b u n d a d o i a b u n d a t o d a v í a el oro. H a b i a en el siglo p a s a d o m u c h a s minas ricas d e n t r o d e sus límites i u n mineral famoso. Andacollo,

d e q u e y a h e h a b l a d o i q u e a u n en el dia

d a provecho. T a m b i é n se e n c o n t r a b a n en producción los minerales d e Talca i Quebrada Honda-, i a d e m a s La Flamenca, m i n a d e Cordillera, del d e p a r t a m e n t o d e Elqui. Según ensayes d e la Moneda, los metales d e Talca daban h a s t a 16 onzas p o r cajón, i la d e los otros, u n t é r m i n o modio d e tres a c u a t r o onzas. E l m i n e r a l d e Chineóles d a b a 7 onzas p o r cajón. E l oro se h a l l a b a allí a c o m p a ñ a d o d e p i r i t a cobriza i a r j e n t í f e r a . E n jeneral, las m i n a s d e o r o d e la provincia d e Coquimbo no d a b a n ni t e n i a n con m u c h o la i m p o r t a n c i a d e sus lavaderos. Así pasaba en el r e s t o del pais, i así ha sucedido en t o d o el m u n d o , p u e s los lavaderos han d a d o talvez m a s del 90 p o r ciento del oro q u e circula en el co-

E1 m a s i m p o r t a n t e d e éstos e r a en Coquimbo el d e Andacollo,

que

d i s t a 14 leguas d e la Serena. Según u n i n f o r m e oficial d e 1792, habia allí i n n u m e r a b l e s catas, i las leyes d e sus t r a b a j o s principales, según dicho informe, eran las siguientes: a ) D e 30 pesos p o r cajón h a s t a 200 pesos. h) D e 12 a 30 pesos p o r cajón. c) M e t a l cobrizo l l a m a d o arenilla, d e 60 a 125 pesos por cajón. H á c i a el sur d e la provincia, en Illapel, se t r a b a j a n desde el t i e m p o do d o n G a r c í a H u r t a d o do Mendoza, la m i n a s d e Clioapa í t a m b i é n las d e Chillan, d e Lampagui

i los Hornos.

A u n en el d i a se m a n t i e n e n m i n a s c u y a s labores f u e r o n a b i e r t a s en el siglo pasado, como la Chamuscada,

al n o r t e d e los Vilos, q u e es u n enor-

me filón a u r í f e r o d e 2 onzas p o r cajón, i q u e contiene el oro en p i r i t a s , mui fácil d e s e p a r a r del c u a r z o p o r lavado. Sin embargo, el cuarzo es durísimo. E n esta v e t a se e n c u e n t r a n p a r t e s q u e d a n 5 a 6 onzas p o r cajón, i a u n mas en algunos puntos. Se t r a b a j a b a n t a m b i é n la Jote, la Matamoros, la Divisculero, los Guayacanes i la mina d e la Curia, q u e f u é m u i a b u n d a n t e . E n jeneral, este d e p a r t a m e n t o e s t á lleno d e a n t i g u a s minas i d e lavaderos.

— 38 — E s t o s se e n c u e n t r a n en todos los faldeos d e las n u m e r o s a s q u e b r a d a s i p e q u e ñ o s valles q u e c o n v e r j e n hácia los rios principales. L o s lavaderos en j e n e r a l se h a n e x p l o t a d o p o r las j e n t e s del p u e b l o , en labores aisladas, sin capitales ni p l a n d e t e r m i n a d o . E l d e p a r t a m e n t o d e P e t o r c a , q u e sigue i n m e d i a t a m e n t e a l s u r del d e Illapel, es u n e n m a r a ñ a d o n u d o d e m o n t a ñ a s q u e se c r u z a n en t o d o sentido i quejllevan en su seno m u l t i t u d d e filones a u r í f e r o s i l a v a d e r o s del m i s m o metal. T e n g o a la vista u n a M e m o r i a impresa, copia d e l a q u e en 1778 p a s ó el D r . d o n A n t o n i o d e M a t t a p o r ó r d e n del G o b i e r n o español, M e m o r i a q u e a c r e d i t a el estado d e t o d a s las m i n a s d e o r o del d e p a r t a m e n t o en esa fecha. T a n i n t e r e s a n t e d o c u m e n t o f u é a g r e g a d o como a n e x o a la M e m o r i a q u e en a b r i l d e 1880 pasó el g o b e r n a d o r d e P e t o r c a al I n t e n d e n t e d e la provincia d e Aconcagua. Según ese d o c u m e n t o , se t r a b a j a b a n allí los s i g u i e n t e s m i n e r a l e s : D e los Tornos, d e la Muía del Hueso, d e !a Ñipa,

Muerta,

do Monguaca,

d e las Palmas,

del Maray,

da, d e los Maquis, del Salitre,

el c e r r o

do la Cruz de illaqui, d e los Quilos,

del Bronce Viejo (este e r a el m a s i m p o r t a n t e ) , d e Llagüin, d e las Barrancas

de

i d e Lagunillas

Ahumade

Ali-

cahue. S e g ú n el i n f o r m a n t e , m u i pocas son las m i n a s q n e se h a l l a b a n en beneficio i g r a n n ú m e r o se e n c o n t r a b a n a g u a d a s i o t r a s a b a n d o n a d a s . P o s t e r i o r m e n t e , con f e c h a 4 d e d i c i e m b r e d e 1799, d o n J o s é d e L a r r a ñ a g a , comisionado «por el a d m i n i s t r a d o r del i m p o r t a n t e c u e r p o d e minería,» p r e s e n t a b a u n i n f o r m e a c e r c a d e l a lei i p r o d u c t o s d e las minas del m i s m o d e p a r t a m e n t o . E s t e i n t e r e s a n t e i n f o r m e se refiere a los s i g u i e n t e s m i n e r a l e s : El Bronce: t e n i a en esa fecha n o v e n t a estados ( 1 8 0 v a r a s d e 0.836 cada u n a ) d e h o n d u r a , d o s v a r a s d e a n c h o la v e t a , con lei d e 3 0 pesos i con u n a producción a n u a l d e t r e i n t a cajones. O t r a p e r t e n e n c i a en la [misma mina, en las siguientes condiciones: h o n d u r a , 90 estados; ancho, u n a v a r a ; lei, cincuenta pesos p o r c a j ó n ; producción, 600 cajones. O t r a : h o n d u r a , 5 0 estados; ancho, u n a v a r a ; lei, 30 pesos; p r o d u c ción, 150 cajones. Dos p e r t e n e n c i a s en la m i s m a v e t a : h o n d u r a , 80 estados; ancho, d o s v a r a s ; lei, 40 pesos; p r o d u c t o , 3 0 0 cajones. O t r a : h o n d u r a , 70 estados; ancho, u n a v a r a ; lei, 2 5 pesos, p r o d u c ción, 200 cajones.

— 30* — D o s p e r t e n e n c i a s a c o n t i n u a c i ó n d e las a n t e r i o r e s : h o n d u r a , 60 estados; ancho, 2 varas; lei, 2 5 pesos, producción, 200 cajones. L a siguiente, en litijio, sin t r a b a j o . O t r a : h o n d u r a , 56 estados, sin beneficio. L a siguiente, a t o r r a d a i con agua, i con socavon inconcluso. O t r a , d e s a m p a r a d a , lo m i s m o q u e la a d y a c e n t e , con socavon n o terminado todavía. « A la a n t e d i c h a siguen otras d o s p e r t e n e n c i a s d e d o n J o s é L a r r a ñ a ga, las que, d e s p u e s d e habilitadas h a s t a sus p l a n e s i alcanzado beneficio en ellas, se h a n sofocado p o r faltarle el aire, i a c t u a l m e n t e se halla dand o u n a l u m b r e r a p a r a ventilarlas i d i s f r u t a r el beneficio q u e visto tiene.» A linderos d e la a n t e r i o r , u n a p e r t e n e n c i a a g u a d a en planes. Despues, o t r a , sin t r a b a j o . D o s mas, a b a n d o n a d a s . « D o n M a n u e l G u e r r a se halla en a c t u a l habilitación d e u n a pertenencia en la v e t a q u e n o m b r a n la Marina,

que, l o g r a d a su habilitación,

hai bien f u n d a d a s esperanzas d e q u e d i s f r u t a r á considerable beneficio, p o r la b o n d a d d e la v e t a en t i e m p o q u e se t r a b a j a . » E l i n f o r m a n t e a g r e g a q u e existían doce estacas mas,

«abandonadas

a causa d e q u e la d u r e z a no les h a p e r m i t i d o p r o f u n d i z a r l a s , desconfiand o los m a s del beneficio q u e es e v i d e n t e i q u e r e g u l a r m e n t e se alcanza en su m a y o r h o n d u r a , i en especial en la d i c h a veta del Bronce, i otras por la f a l t a de auxilios p a r a t r a b a j a r l a s . » « L a e n u n c i a d a v e t a del Bronce, dice a continuación, h a sido i es en clase d e metales d e oro l a m a s rica i o p u l e n t a d e t o d a s las del Reino, que, t r a b a j a n d o en ella sin i n t e r r u p c i ó n m a s t i e m p o d e u n siglo, ha prod u c i d o m u c h o s millones con q u e ha enriquecido el R e i n o i a u m e n t a d o el Real E r a r i o ; i si en la a c t u a l i d a d no p r o d u c e m a y o r e s v e n t a j a s , es la causa q u e las m i n a s q u e se hallan en corriente, están pobladas d e poca j e n t e , u n a s por el m o d o o jenio d e no m a n t e n e r m u c h a j e n t e en s u s minas, o t r a s p o r habérseles i n u n d a d o en p r ó x i m o i n v i e r n o i t e n e r poca extensión los laboreos, i o t r a s ú l t i m a m e n t e p o r llevarles la a t e n c i ó n otros m u c h o s t r a b a j o s q u e m a n t i e n e n en varios minerales, que, m i r a n d o a la v e t a del Bronce

como u n a despensa segura, m i é n t r a s ponen la aten-

ción en las o t r a s p o r la poca s e g u r i d a d q u e d e ellas t i e n e n , m a n t i e n e n aquéllas con pocos operarios, i n o d i s f r u t a n del beneficio q u e a la vista tienen. L a s m i n a s d e la t e s t a m e n t a r í a d e d o n Francisco L a r r a ñ a g a , q u e son u n a s d e las m a s a b u n d a n t e s d e m e t a l e s ; se hallan

solamente

con dos b a r r e t a s (operarios), esporando las particiones do los herederos, i p o n e r l a s en p ú b l i c a s u b a s t a o v e n t a particular.»

— 40 — « A s i m i s m o es u n a d e las causas d e sus pocos p r o d u c t o s , r e s p e c t o d e los q u e p o d r í a p r o d u c i r , el c o m ú n e n e m i g o q u e s i e m p r e h a t e n i d o ,

el

a g u a ; m a s este i n c o n v e n i e n t e e s p e r a vencerse p e r p e t u a m e n t e , c o n c l u i d a n u e sea la o b r a del socavon q u e l a d i c h a t e s t a m e n t a r i a se h a l l a conticuando, con el cual se h a b i l i t a r á t o d a l a veta, i l i b r a r á a los i n t e r e s a d o s d e m u c h o s pesos q u e a n u a l m e n t e desembolsan p a r a d e s a g u a r s u s respectivas minas, i n u n d a d a s d e las lluvias d e los i n v i e r n o s . E l d i c h o socavon j i r a en h o n d u r a d e 70 estados ( 1 4 0 varas o sean 109 m e t r o s ) i siendo las a g u a s d e la superficie i no d e p i é l a s q u e i n u n d a n e s t a veta, d e s d e l u e g o es m a s q u e suficiente p a r a beneficiar todas las estacas d e la p a r t e del n o r t e , q u e son doce, i conocidamente las m a s ricas, con c u y o s respectos este m i n e r a l es el m a s d i g n o d e q u e el T r i b u n a l d e M i n e r í a lo auxilie en c u a n t o le p u e d a ser d e embarazo, p a r a llegar a v e r l e en el m a y o r a u j e q u e se desea.» P o r ser concretos, son d e g r a n d e Í n t e r e s los d a t o s d e este i n f o r m e ; pero, como su lectura seria fatigosa, reduzco al s i g u i e n t e c u a d r o los d a t o s principales q u e contiene: Nombre del mineral Lagunillas

Hondura 1 m t s . 66.80

Calidad Grueso Lei del Cantidad al del metal de la veto mineral bronce 0 . 8 3 cm. 5 0 S c a j ó n 1 0 0 cjs.

2

II

0.41

30

i.

3

II

25.80

i.

0.18

60

ii

30

ii

ii

4

i.

25

i.

0.24

60

..

40

.1

•i

5

n

33

n

0.41

30

1

•i

84

2

i.

17 8

0.12

50

n

12

.i

4 Cruz de Maqui. 1

i.

27

0.18

30

i.

30

i.

i.

50

0.10

50

n

20

i.

Guallongo....

1 2

i.

50

0.83

40

,1

100

.i

ii

20

0.41J

25

..

50

i.

•i

Moncagua

3

» ii

33

3

.i

21

Cantarito

1 muerta.. 1

i.

42

Muía

ii

42

ii

2 1

i?

•i ii

2

•i

3

n

1 2

Tornos

Ñipa »

i.

67

color

50

i.

50

i.

i.

0.80

80

i.

24

••

"

0.41

40

i,

12

i.

bronce

color i. •i

0.18

24

i.

50

,.

0.41 i

25

ii

55

i,

0.41 J

25

i.

40

i. i.

i.

,.

60

40



250

150

i.

100

.i

0 . 4 1 | c m . 30



200

,,

40

i.

60

i.

20

i.

40

.i

100 color i bronco 0.24 50 0.18 84

n

•>

51

color

ii

,17

-

0.18

100

i.

Nombre del Los M a q u i s . . •i Asiento V i e j o

i.

21

color

1.67

40

0.41 1.25

30

150

i.

50

180

0.83

20

100

0.83

40

ii

66

n

167

4

ii

1

-i

100

2

•i

100

•i

3

.i

84

••

4

i.

66

1

•i

25

0.24

2

.i

26

0.41

•i Espino... •i

La

1 3

•i El

Calidad Grueso Lei del Cantida Hondura del metal mineral 1 m t s . 3 3 color i b r o n c e 0 . 1 8 cm. 20 cajón 5 0 2 .i 42 0.41 30 i 80

Plata....

•i

33 color i bronce bronce



150

i

300

40

200

1.25

80

200

0.18

30

50

30

100

50

150

3

•i

16

0.18

25

40

4

i.

23

0.41

30

150

5

i.

50

0.18

100

70 100

Cigarro

1

i,

17

0.84

1

m

27

0.83

40

Valdivia

1 2

i.

84



25

Guayacanes..

i.

50

0.41

50

3

i.

67

i.

30

4

ii

84

0.83

20

1

n

100

0.41

25

30

2

ii

25

i.

24

60

i. .pía';;.1" •i Potrerillo

de

Ahumada

200

„ „

i

50

300

E l señor G o b e r n a d o r , q u e trascribe en copia el i n f o r m e d e q u e h a t o m a d o estos datos, hace p r e s e n t e que, «cuando el G o b i e r n o español enviaba algún visitador p a r a q u e i n f o r m a r a del estado en q u e se encont r a b a n las m i n a s d e Chile, el P e r ú i otros paises americanos b a j o el domin i o d e la Corona d e España, los m i n e r o s criollos p o n i a n t o d o s los obstáculos posibles a dichos visitadores, p a r a evadirse del famoso t r i b u t o del quinto.»

« P o r consiguiente,

agrega, los informes pasados p o r los men-

cionados visitadores e s t a b a n m u i léjos d e ser exactos, p u e s los interesados o d u e ñ o s del mineral hacían a p a r e c e r a veces su p e r t e n e n c i a en el estado d e v e r d a d e r a r u i n a ; ocultación en cierta m a n e r a l e j í t i m a , quo oponían a la codicia s i e m p r e creciente d e los delegados del rei». E s t a observación es e x a c t a i p u e d e ser comprobada, n o sólo p o r la lójica, sino t a m b i é n p o r los hechos. E n efecto, los m i n e r o s e r a n socios obligados del monarca, quien hacia pesar sobre ellos la m o n s t r u o s a con-

— 42 — tribucion del quinto, o sea del 20 p o r ciento, a f a v o r del rei d e E s p a ñ a , d e los p r o d u c t o s b r u t o s d e las m i n a s . A p a r t e d e este i m p u e s t o , e x i s t i a el d e cobos, d e £ p o r ciento, i q u e Cárlos V i m p u s o a los m i n e r o s en f a v o r d e su secretario. H a b i a a d e m a s en Chile el i m p u e s t o d e sello, l l a m a d o quilca, a f a v o r d e los t e s o r e r o s q u e sellaban los t e j o s f u n d i d o s . T o d a v í a existia o t r a gabela l l a m a d a d e l a averia, p o r la q u e

Chile

p a g a b a a L i m a £ p o r ciento sobre el oro, i se p a g ó h a s t a 1803, e n q u e f u é abolida. D e m o d o q u e la contribución d i r e c t a i m p u e s t a al o r o n o b a j a b a d e 22 p o r ciento d e su valor; i n o es entónces d e e x t r a ñ a r que, y a sea p o r ocultación o explotación clandestina, t r a t a r a n los m i n e r o s d e d i s m i n u i r t a n p e s a d a gabela. P o r eso el a b a t e M o l i n a e s t i m a b a en casi el d o b l e d e la conocida la p r o d u c c i ó n del oro en Chile, i o p i n a n d e la m i s m a m a n e r a , a u n q u e no l l e g a n a l a s cifras del a b a t e , J o r j e J u a n i A n t o n i o U l l o a , H u m b o l d t i Robertson. P o r la m i s m a razón es n a t u r a l q u e los p r o p i e t a r i o s d e m i n a s t r a t a r a n d e d i s m i n u i r la lei d e sus m e t a l e s a los ojos d e los v i s i t a d o r e s reales. P o r o t r a p a r t e , los sistemas d e beneficio n o p o d í a n p r o d u c i r l e s n i les p r o d u c í a n mas q u e u n 30, o c u a n d o m a s , u n 40 p o r ciento, del c o n t e n i d o del m i n e r a l , sobre t o d o en los bronces a u r í f e r o s ; d e t a l m a n e r a q u e l a s leyes q u e a t r i b u í a n a sus metales, e r a n l a s q u e o b t e n í a n , i n o l a real, q u e n o p o d i a n conocerla p o r lo a t r a s a d o s q u e entónces se h a l l a b a n los conocimientos químicos. L a experiencia p o s t e r i o r c o n f i r m a lo q u e t e n g o dicho. Si t o m a m o s el t é r m i n o m e d i o d e las 44 leyes d a d a s en el i n f o r m e a n t e r i o r , se o b t i e n e u n t é r m i n o m e d i o d e 16 pesos p o r cajón, o sean 16 castellanos, o u n poco m a s d e dos o n z a s (2.56). A h o r a bien, es imposib l e q u e h u b i e r a n p o d i d o t r a b a j a r en a q u e l l a época m i n a d e esa lei, d a d a l a imperfección d e los beneficios, i d e b e m o s a c e p t a r q u e ella e r a la obten i d a en sus defectuosos p r o c e d i m i e n t o s m e t a l ú r j i c o s i no la v e r d a d e r a , q u e p u e d e e s t i m a r s e e n dos i t r e s veces t a n t o . E n efecto, los ensayes d e los restos i d e los p u e n t e s d e las m i n a s antiguas, d a n j e n e r a l m e n t e m a s d e 3 i 4 onzas p o r c a j ó n . H a i , pues, q u e d i s t i n g u i r e n t r e lo q u e se h a e x t r a í d o d e las m i n a s i lavaderos, d e la v e r d a d e r a lei d e éstos. H a p a s a d o en Chile, i pasa a u n , lo q u e en todas p a r t e s del m u n d o ,

- 4 3 - 1 que. los m é t o d o s d e beneficio, p o r imperfectos q u e sean, producen u n a e n o r m e p é r d i d a . A h o r a m i s m o , d e las vetas d e bronce, q u e a b u n d a n en el pais, i q u e d a n 3, 4 i 5 onzas, n o se a p r o v e c h a sino el 40 por ciento; i esto q u e los m é t o d o s d e beneficio actuales son m u c h o m a s perfeccionados q u e en el t i e m p o d e la Colonia, p o r q u e a h o r a se m u e l e con t r a p i c h e s d e a g u a en l u g a r d e t r a p i c h e s secos, q u e d a b a n resultados m u i imperfectos.

CAPITULO

VI

Decadencia de los trabajos auríferos en el presente siglo L a guerra de la Independencia f u é una de las causas principales de la piralizacion de las minas i lavaderos d e oro, pues todas las fuerzas activas del pais se ocuparon en llevar a cabo la evolucion política que dió forma a la República actual. Esta fué u n a causa positiva, fuera de otra negativa, que no ha influido ménos en esta situación, i es el haberse aguado m u l t i t u d de minas, i el no haber en aquellos años medios eficaces de desagüe. Otras razones hubo, que señalaré mas adelante. Miéntras tanto, útil será consultar la estadística, para averiguar cuál era el monto de las cantidades de oro acuñadas o exportadas.

4,625 4,642 4,815

A la vuelta.

66,870

n valor de $ 692,873 592,544 594,722 616,886 814,700 670,055 721,430 586,010 442,646 612,145 604,587 563,461

De la vuelta.

66,870

1819 se a c u ñ a r o n 4 , 6 0 3 1820

.

4,290

1821

1,192

1822

3,873

1823

2,300

1824

1,388

1825

i

1,152

1826

1,294

1827



282

1828

567

1829 1830

410 Total

88,221 marcos d e oro.

E n estos veintiséis años la a m o n e d a c i ó n m e d i a a n u a l

corresponde

sólo a 2,978 marcos, o sea la m i t a d , mas o m é n o s , d e las c a n t i d a d e s acuñ a d a s a fines del siglo pasado. E l s i g u i e n t e c u a d r o se refiere a la exportación: Afios 1844

Oro on pastas 217,221

1845

376,721

Valor «n pesos 116,367 218,875

1846

371,404

217,944

1847

258,179

301,415

1848

545,449

296,440

1849

484,049

263,070

1850

64,340

35,343

1851

551,544

299,753

1853

10,810

6,006

1854

4,743

1855

1,437

781

1856

9,200

5,072

1857

2,875

1,600

1858

58,908

35,229

1852 2,640

1859 1860 Al frente..

19,973 2.976,853

12,256 1.812,791

Del frente...

2.976,853

1.812,791

1861

7,963

4,490

1862

53,187

29,600

1863

73,784

40,565

1864

35,750

18,802

1865

33,387

18,029

1866

4,305

2,328

1867

7,170

3,858

1869 1870

297

445

146,114

81,823

1871 1872 1873 1874 1875

8,892

4,436

1876

52,167

46,211

1877

20,131

20,131

1878

21,000

21,000

1879

22,856

1880

21,393

21,393

1881

35,416

35,416

25,927

22,796

1882

22,856

1883

69,829

1884

117,588

96,655

1885

100,970

100,970

1886

241,873

193,498

1887

463,078

370,463

1888

935,747

748,596

5.474,677

3.769,372

Suma

52,220

L a estadística consulta, ademas, 564,050 pesos en minerales de p l a t a i oro; p e r o hai q u e a g r e g a r a esto el o r o a m o n e d a d o q u e t a m b i é n se h a e x p o r t a d o , i sobre t o d o el oro contenido en los minerales i ejes d e cobre i d e cobre i plata. L o s p r i m e r o s , h a s t a el m i s m o a ñ o d e 1888, ascendier o n a u n a s u m a d e 1.369,679; i los segundos, a 22.562,267 pesos, i repres e n t a n las siguientes c a n t i d a d e s en quilógramos: E j e s d e cobre i p l a t a Minerales d e cobre i p l a t a .

77.313,871 10.190,861

-

— 48 — L a m a y o r p a r t e , si no t o d o s los filones d e q u e p r o v i e n e n ,

contienen

5 i 6 décimos, i a veces h a s t a u n a onza d e o r o p o r cajón, el q u e se conc e n t r a en los ejes o va con los m i n e r a l e s e x p o r t a d o s . P e r o , con todo, l a p r o d u c c i ó n

en estos a ñ o s es n i m i a i casi insig-

nificante, c o m p a r a d a con los anteriores. Sólo d e s p u e s del d e s c u b r i m i e n t o del Guanaco cambió esta situación, como

p u e d e verse p o r el

cuadro

siguiente: Minerales

de oro exportados

A (los

Quilógramos

1872

45,262

1873

2,974

Valores en pesos 1,358 89

1886

90,302

17,707

1887

3.436,221

1.148,899

1888 Total

3.795,498 Quilos.

1.213,834

7.370,257

$

2.381,887

N o f u e r o n s o l a m e n t e la g u e r r a d e la I n d e p e n d e n c i a i las convulsiones s u b s e c u e n t e s en el pais, la causa única, p r i m e r o d e l a declinación d e l a industria aurífera, i despues

d e su casi t o t a l e x t i n c i ó n . U n a r a z ó n d e

m a y o r peso v i n o a relegarla al olvido p o r largos años: eUdescubrimient o d e Chañarcillo,

en 1832, i d e otros minerales i m p o r t a n t e s acaecido

p o r esos años. Tres

Puntas,

j e r o n , j u n t o con Chañarcillo,

Arqueros,

Rodeito,

i muchos

mas, p r o d u -

en ménos d e t r e i n t a años, m a s d e trescien-

t o s millones d e pesos, es decir, casi t a n t o como el o r o p r o d u c i d o en C h i l e en trescientos años. E l d e s i e r t o d e A t a c a m a h a sido poco a poco i n v a d i d o p o r los m i n e r o s , i a Chañarcillo

i Tres] Puntas sucedieron Lomas Bayas,

da, Cachina!, Eímeralda

i d e s p u e s Huantajaya

Caracoles, la

Flori-

i otros m i n e r a l e s en T a r a -

pacá, c u a n d o , a consecuencia d e g r a n d e s explotaciones o p o r o t r a s causas y a los famosos d e q u e h e h a b l a d o q u e d a r o n en decadencia. Esos millones q u e c o r r í a n como rios, f e c u n d a r o n n u e s t r a

riqueza

pú-

blica h a s t a m u i alto g r a d o . S e a b r i e r o n canales, se l a b r a r o n campos, so c o n s t r u y e r o n palacios, i el l u j o s u s t i t u y ó en la n u e v a R e p ú b l i c a la v i d a p a r s i m o n i o s a del t i e m p o colonial. E l t r a b a j o del oro, q u e es u n t r a b a j o p u r a m e n t e i n d u s t r i a l , i q u e n o p u e d e ser o t r a cosa, q u e d ó relegado al olvido; d e tal m a n e r a q u e , á n t e s del d e s c u b r i m i e n t o del Guanaco, casi n o se p r o d u c í a o r o en el pais. Seg ú n los r e s ú m e n e s d e la Casa d e M o n e d a , d e s d e 1879 a 1881 inclusive,



49—

n o se h a b í a n f u n d i d o n i s i q u i e r a ¡500 quilógraraos en esos tres años j u n t o s ; i esto q u e ese oro se h a b i a e x t r a í d o d e t r e i n t a localidades d i s t i n t a s . C u a n d o los rios d e p l a t a d e A t a c a m a i d e C o q u i m b o h u b i e r o n dismin u i d o su r a u d a l , llegó p a r a Chile la e d a d del cobre, i las m i n a s a b i e r t a s en T a m a y a , en Carrizal, en C h a ñ a r a l i en otros p u n t o s , hicieron d e este pais, en cierta época, el p r i m e r p r o d u c t o r d e ese m e t a l en el m u n d o entero. M a l p u d o , p u e s , la i n d u s t r i a a u r í f e r a t o m a r i n c r e m e n t o , i ni a u n seg u i r u n a m a r c h a cualquiera, p o r m o d e s t a q u e h u b i e r a sido. A p a r t e d e estas causas sociales i económicas, q u e m a r c a n

rumbos

d i s t i n t o s a las i n d u s t r i a s i d i r i j e n el esfuerzo individual hácia el p u n t o en q u e sacar p u e d e m a y o r provecho, se a g r e g a la razón d e desidia,

de

f a l t a d e p r e p a r a c i ó n i n d u s t r i a l i d e carencia d e estudios del territorio. L a desidia se explica en u n pais n u e v o i f a l t o d e poblacion; las ind u s t r i a s q u e c u e s t a n e s f u e r z o paciente i constancia laboriosa, ceden su l u g a r a los t r a b a j o s fáciles i d e i n m e d i a t o provecho. L a f a l t a d e preparación industrial, la ignorancia de los p r o c e d i m i e n t o s modernos, h a n s i d o motivos poderosos p a r a d e j a r i m p r o d u c t i v a s i h a c e r estériles m u c h a s t e n t a t i v a s d e negocios i a u n gastos d e f u e r t e s capitales. S i e n d o t o d a s n u e s t r a s vetas d e b r o n c e i p i r i t a s en cuarzo, solas u oxid a d a s en la p a r t e superior, los métodos d e amalgamación no han podido, en su sencillez primitiva, o b t e n e r r e s u l t a d o s favorables; i d e ahí el f r a caso d e m u c h a s compañías.

O t r a s han

escollado p o r f a l t a d e a g u a con

q u e lavar g r a n d e s masas p o r el sistema americano, i algunas p o r deficiencia d e capital. L a carencia d e estudios del t e r r e n o es u n a t e r c e r a causa q u e va en c o n t r a del desarrollo d e la i n d u s t r i a m i n e r a en j e n e r a l i d e la a u r í f e r a en p a r t i c u l a r ; p u e s el e x t r a n j e r o h a d e saber con sorpresa, q u e este pais, esencialmente montañoso, m i n e r o p o r naturaleza, i c u y a s e x p o r t a ciones se d e r i v a n en el 80 p o r ciento del reino inorgánico, no tiene organizado u n c u e r p o d e i n j e n i e r o s d e m i n a s q u e e s t u d i e su jeolojía, su orografía i su jeognosía; i d e ahí el hecho e x t r a ñ o d e que, c u a n d o se necesitan datos acerca d e tal o cual terreno, se n o m b r e n comisiones aisladas, a veces individuales, q u e t i e n e n q u e t o m a r en b r e v e plazo los q u e r e q u i e r e n u n e s t u d i o m e t ó d i c o i u n a observación p r o l i j a i cuidadosa. I d e ahí t a m b i é n q u e , en estos casos, los q u e somos a veces h o n r a d o s

por

comisiones semejantes, t e n g a m o s q u e a c u d i r a las referencias históricas, en lugar d e c o n s u l t a r en los archivos jeolójicos del c u e r p o de i n j e n i e r o s q u e d e b e r í a existir.

CAPÍTULO

VII

Minerales en actual trabajo P u e d e decirse q u e en Chile t o d o el pais contiene oro. E s o sí, en el n o r t e , hai escasez d e a g u a i los l a v a d e r o s h a s t a a h o r a sólo se han explot a d o a m a n o e individualmente, d e tal m a n e r a q u e su p r o d u c t o es nimio; i los q u e se e n c u e n t r a n en el sur, e n d o n d e a b u n d a el a g u a i hai recursos, o 110 h a n sido e x p l o t a d o s d e s d e hace d o s siglos, o no h a n contado con capitales suficientes p a r a u n t r a b a j o en g r a n d e o económico. Respecto a los filones auríferos, los principales, los históricos, como las Vacas, el Bronce i otros d e Illapel i P e t o r c a , como el Chivato,

de

Talca, han q u e d a d o desde t i e m p o inmemorial aguados, i nadie h a p u e s , t o en práctica los m é t o d o s m o d e r n o s d e d e s a g ü e q u e p e r m i t a n su explotación. E n jeneral, i n d i v i d u a l m e n t e se t r a b a j a en todas partes; p e r o con medios reducidos,

oxcepcion hecha d e algunos p u n t o s q u e m e n c i o n a r é

despues. O r o se e n c u e n t r a en el cerro d e P i n t a d o s , f r e n t e a I q u i q u e , a a l g u n a s Jeguas al interior, en vetas i r r e g u l a r e s de cobre, i en el L o a , en la

mis-

m a provincia d e T a r a p a c á ni en criaderos cuarzo-ferrujinosos. L o hai t a m b i é n en la Cordillera, a 17 m i l piés d e a l t u r a , en Chijlla,

en inmen-

sos depósitos d e acarreo, en la m i s m a provincia. E n A n t o f a g a s t a , existe en San

Cristóbal, a 18 leguas al i n t e r i o r del

p u e r t o d e aquel nombre, d o n d e hai t r a b a j o s d e i m p o r t a n c i a . Mas al sur, se t r a b a j a el famoso mineral del Guanaco, d e q u e m e ocuparé m a s a d e l a n t e especialmente. E n A t a c a m a , se e n c u e n t r a el oro en el a n t i q u í s i m o m i n e r a l del Inca, a 30 leguas d e la costa; en Cachiyuyo i en Jesús María, cerca d e Copiapó; en el Huasco, en los cerros del C a p o t e i Pastos Largos. E n Coquimbo, en Alta

Gracia,

en el Espino, en Andacollo,

en

I'uni•

toqui, i p o r t o d a s p a r t e s en Illapel, como en las Vacas,

Casulo i otros

puntos. E n Aconcagua, en S a n F e l i p e i en los célebres m i n e r a l e s d e el Bronce,

Valdivia,

Llahuin,

Petorca:

los Tornos i otros.

E n S a n t i a g o , en Tiltil, Melipilla, L a m p a i otros p u n t o s . E n Valparaíso, en

los

lavaderos d e Llampaico,

Catapilco,

Marga-

Marga. E n el m i n e r a l d e Alhue,

en a c t u a l t r a b a j o , d e la provincia d e O ' H i g -

gins. S e e n c u e n t r a t a m b i é n el o r o en las provincias d e Colchagua, d e Curicó, d e Talca, e n d o n d e

e x i s t e la f a m o s a m i n a del Chivato,

aguada.

E n el N u b l e , en Chillan, e n d o n d e se hallan l o s l a v a d e i o s d e

Niblinto;

en Concepción; en A r a u c o , d o n d e se e n c u e n t r a n la Montaña Negra

i los

l a v a d e r o s d e Lebw, en Valdivia, en Osorno, en Magallanes, i a u n en la T i e r r a del F u e g o . P e r o los t r a b a j o s d e i m p o r t a n c i a son en la a c t u a l i d a d poco i m p o r t a n tes, excepción h e c h a del Guanaco, San Cristóbal,

Pastos Largos,

el Loa

i algunos d e P e t o r c a . N o se ha h e c h o u n p a d r ó n j e n e r a l d e m i n a s . E l ú l t i m o se refiere al a ñ o d e 1884, i e s t á incompleto. Sólo contiene la e n u m e r a c i ó n d e las pertenencias

ubicadas d e s d e T a r a p a c á

h a s t a Aconcagua. V a l p a r a í s o en

g r a n p a r t e , Santiago, R a n c a g u a , Talca i d e m á s provincias, 110 e s t á n comprendidas. E s t a deficiencia d e estadística m i n e r a h i e r e en su base t o d o cálculo. Los negocios e s t r i b a n en probabilidades, i éstas no se o b t i e n e n sino p o r d a t o s fijos i numéricos. Si se carece d e estadística exacta, m u i poco p u e d e hacerse en e s t a m a t e r i a , i sólo p u e d e m a r c h a r s e p o r m e d i o

de

inducciones m a s o m é n o s a f o r t u n a d a s . Sin e m b a r g o , doi a continuación los d a t o s obtenidos, p o r lo q u e p u e d a n interesar. E s o sí, d e b o a d v e r t i r q u e los m i n e r a l e s d e la provincia d e T a r a p a c á , s i t u a d o s a orillas del Loa, i los d e T a l t a l ( q u e son a h o r a m u i i m p o r t a n t e s ) , q u e n o a p a r e c e n en el p a d r ó n , m e obligarán a o c u p a r m e d e ellos p o r separado. E l s i g u i e n t e es el r e s ú m e n del p a d r ó n , con r e f e r e n c i a al oro: Departamento

de

Antofagasta

S a n C r i s t ó b a l . — 3 p e r t e n e n c i a s con 75,000 metros.

Departamento

de Copiapó

Mineral d e J e s ú s M a r í a , con cinco p e r t e n e n c i a s a b a n d o n a d a s , d e 12 m i l 5 0 0 m e t r o s cada una, i tres p e r t e n e n c i a s m a s p a r a a m p a r a r u n socavon. Lei, 3 onzas.

El Inca.—Mina Tránsito.

pert.

con 25,000 mets. A b a n d o n a d a

Corona Clorinda Cartajena B u e n a Vista 2 . a . . . Estaca Esperanza Fortuna El Gaucho Esperanza

2......

G u i a s del N o r t e . . , I d . del S u r Id. de California. Infierno Magdalena Membrillo • San Antonio En trabajo

Esmeralda Providencia Rosario Magas.....

..

San Ramón San Manuel San Agustín San

Francisco...

Andacollo Hamburguesa.... California Colorada Buena V i s t a . . . . Buena S u e r t e . . . . Sebastopol C a n t e r o —

En trabajo

El Inca.—Cobriza

1

Candelaria

1

Rio Salado.—Sofía

p e r t . con 25,000 m t s .

En trabaje

1

Rosalía

1

Emilita

1

Carmela

1

S. Pedro Cachiyuyo—S. Pedro

4 41,583

San Antonio

1

Santa Elena

1

2.° P o r v e n i r

1

Codiciada

13,861

1

San Pablo

1

Isla

1

Puquios.—

2

30,212

Cachiyuyo.—Diana

2

30,000

Descubridora

1

15,318

Abandonadas

73

1.825,000

1

25.000

Bodega.—Chamonate Esperanza

Sin t r a b a j o Sin t r a l t a j c

1

A r c o d e Oro

1 Departamento

C e r r o d e Capote.—Soc. d e C a p o t e

de

Freirína

p e r t . con 100,000 m t s . E n t r a b a j o

Capote Nuevo

25,000

D e s c u b r i d o r a 1. a

..

..

ii A b a n d o n a d a

O r i e n t a l 1. a Juego de Chueca Santa Cruz Alta Clotilde Copote nuevo Capote Viejo Santa Cruz.—Piojenta Departamen Dolores.—Delirio.. Pepa San J o s é . . . Dolores 2 . a . . Masona

de

VaJlenar

p e r t . con 25,000 m e t s . E n t r a b a j e

Departamento

th

Andacollo.—50 mmas

Coquimbo

con 1.250,000 meta. A b a n d o n a d a s Departamento

Barraza.—Miles

de Ovalle

2 p e r t e n e n c i a s con 50,000 mts.

Pescadora

2

u

u

Guias

1

.i

25,000

Pique Cuadro.

1

n

••

n

Rio Flamenco—Flamenca. 1

••

u

••

Abandonada

ii

n

»

S a n t a Rosa

1

u

Departamento Quebrada Honda.—Chamuscada.

de

..

Illapel

1 pcrt. con 25.000 mts. A b a n d o n a d a

Quebrada Dura—Dura

1

Alcaparroso—Descubridora

1

h

Hornos—El Cármen

1

m

1

>i

Las G u i a s Litigado—El Indio

i>

1

>•

Chuchiñí—Panguecillo

1

••

Longotoma—Longotoma

1

n

El Arrayan—El Arrayan

1

»

C a r d o n a l — L a s Vacas

2

n

Departamento Los Maitenes—Los V e n e r o s . . .

n

Abandonada

de Petorca

1 pert. con

50,000 mts. A b a n d o n a d a

Lagunillas i C o l o n g u e - E l C h a p e 20

•>

50,000 >•

u

Pedernal—Alicahue

50




, t o d a s contiguas, con d o s c i e n t o s cin-

c u e n t a m e t r o s d e l o n j i t u d cada u n a . L a España t i e n e u n socavon d e 70 m e t r o s i se e s p e r a llegar a las v e . t a s con 40 m a s . ' T o d a s estas m i n a s p u e d e n ser d e s a g u a d a s p o r socavon o p o r b o m b a s .

C r u z a n p o r ellas varias votas d e tradicional riqueza, i a u n a h o r a mism o el g r a n ñlon d e b r o n c e i d e 7 m e t r o s d e p o t e n c i a , se p r e s t a p a r a la concentracimi, por sor c u a r z o su criadero. S u lei es conveniente, i es ind u d a b l e q u e esa sola v e t a p u e d e d a r pingües provechos, aplicando los mét o d o s p u e s t o s en práctica en E s t a d o s U n i d o s i A u s t r a l i a . A la d e r e c h a d e la m i n a Espino m a d o d e la Trinidad,

se e n c u e n t r a n d o s grupos, el u n o lla-

i el o t r o d e la Dichosa.

P e r t e n e c e n al sistema N o r t e - S u r i sus metales c o n t i e n e n p l a t a i cobre. Se h a n e x t r a í d o de ellas m u e s t r a s d e u n 50 p o r ciento d e cobre, 23 diez milésimos d e p l a t a i dos onzas d e oro, por tonelada. Y a en la p r i m e r a p a r t e d e este i n f o r m e he hecho referencia d e u n a M e m o r i a d e fines del siglo pasado en q u e se especifica el estado d e cada mina, su h o n d u r a , lei, etc. P o s t e r i o r m e n t e a ella, el n ú m e r o d e m i n a s a b a n d o n a d a s h a ido creciendo. H a c e pocos años, habia en este d e p a r t a m e n t o veintidós t r a p i c h e s p a r a oro, t r e i n t a i u n h o r n o s d e f u n d i c i ó n p a r a cobre, i c u a r e n t a m i n a s d e cobre i p l a t a en t r a b a j o . P o s t e r i o r m e n t e estas m u e s t r a s d e la actividad i n d u s t r i a l d e esa rejion han d i s m i n u i d o m u c h o . E n la M e m o r i a del Gob e r n a d o r , d e 1880, sólo a p a r e c e n laboreándose 7 minas d e oro, i en activ i d a d a p é n a s cinco h o r n o s d e fundición i c u a t r o trapiches. Minas

de

Llahuin.

Se hallan s i t u a d a s en el cerro d e este nombre, q u e se eleva h a s t a mas d e mil m e t r o s d e a l t u r a sobre el p u e b l o de P e t o r c a , q u e q u e d a a u n a distancia d e u n a l e g u a hácia el S u r . L a roca es granítica, i en ella se han a b i e r t o paso m u l t i t u d de vetas i guiecillas, q u e a f e c t a n u n r u m b o j e n e r a l do N . 20° E . , con recuesto d e 70° al Este. H a i tres vetas principales, i d e ellas u n a , la Colorada, q u e es en la quo se h a labrado u n laboreo a n t i g u o . E s t a v e t a se ha estimado por u n i n j e n i e r o en u n a n c h o d e doce m e t r o s ; p e r o es difícil d e t e r m i n a r l o , p o r e s t a r a t e r r a d a s las ¡labores. S u composicion es d e cuarzo f e r r u j i n o s o , con p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e sulfato de barita. L a s o t r a s dos van p a r a l e l a m e n t e i a corta distancia, s e p a r á n d o s e i acercándose. U n a d e ellas h a sido l a b o r e a d a por los a n t i g u o s , q u e h a n ext r a í d o el mineral oxidado, i la h a n a b a n d o n a d o u n a vez llegados a los bronces. L a o t r a es d e p u r o b r o n c e i no ha sido e x p l o t a d a

— 62 — E l a n c h o d e estas vetas es variable; i a veces se e m p a l m a m i f o r m a n g r a n d e espesor. L a v e t a d e b r o n c e contiene, a d e m a s d e p i r i t a d e h i e r r o , blendas, q u e son m u i a u r í f e r a s en Chile. E l laboreo a n t i g u o llegaba h a s t a 6 0 m e t r o s , p e r o p o s t e r i o r m e n t e se ha p r o f u n d i z a d o h a s t a 100, p a r a c o m u n i c a r con u n socavon d e 140 m e t r o s q u e corta p e r p e n d i c u l a r m e n t e las vetas. L a s leyes e n c o n t r a d a s en las labores inferiores s o n , según u n i n f o r m e del i n j e n i e r o H e i n s l e r , diez i quince castellanos en las p a r t e s p o b r e s i angostas, i 3 5 en u n p u n t o en q u e habia 4 m e t r o s d e espesor en beneficio, en metal f e r r u j i n o s o . L o s ensayes d e este s e ñ o r h a n dado: Yeta Colorada

3 5 castellanos

Veta Bronce (blenda i pirita)

50

• „

..

R e s i d u o s d e los beneficios

••

20 18

..

5 a 6

n

(1)

S e g ú n los ensayes hechos en 1887 por d o n L u i s L . Zegers: C o m ú n del m i n e r a l d e bronces i blendas

0.00005

C o m ú n j e n e r a l d e la p a r t e m a s p r o f u n d a

0.000025

M i n e r a l escojido

0.000075

C o m ú n d e la p a r t e a n c h a de la veta

0.000025

C o m ú n d e varias labores

0.0000125

Lei media

0.0000375

A p a r t e d e las vetas m e n c i o n a d a s , existen t r e s mas, d e n o m i n a d a s Pis tola, Florete i Nuiiez.

L a p r i m e r a tiene r u m b o N . S. i m a n t e a al E.

N o t i e n e t r a b a j o . L a s e g u n d a tiene el mismo r u m b o ; p e r o m a n t e a

75°

al O. E l grueso d e á m b a s es d e u n m e t r o , i su c r i a d e r o es arcilloso. L a v e t a Nuñez es paralela a las a n t e r i o r e s i se inclina al P o n i e n t e . S u g r o s o r es d e m e t r o i medio, i su criadero, cuarzo con a l g o d e s u l f a t o d e b a r i t a . E s t a m i n a ha sido t r a b a j a d a a n t i g u a m e n t e , p e r o sus labores se h a l l a n en el dia a t e r r a d a s . A l g u n a s p i e d r a s d e los d e s m o n t e s exteriores, h a n d a d o 20 castellanos.

(1) Cada castellano es la centesima parte de 460 gramos, o sea una libra; de modo que equivale a 4,0 gramos.

— TÍ3 é — A n e x o a las m i n a s hai u n establecimiento d e amalgamación q u e tiene u n a t u r b i n a d e 30 caballos, 10 pisones d e 8 0 0 libras, p a r a a m a l g a m a c i ó n , i tinap i a p a r a t o s indispensables p a r a este beneficio. Sin embargo,

el

m é t o d o es imperfecto, pues los ensayes manifiestan u n a p é r d i d a d e 5 i G castellanos, q u e r e p r e s e n t o la tercera p a r t e d e la lei común; i esto f u e r a d e las d e m á s pérdidas: en tales condiciones, la compañía f o r m a d a para e x p l o t a r estas minas, no h a obtenido utilidad a l g u n a , i ha paralizado s u s t r a b a j o s por f a l t a de capital. Lavaderos •

L o s m a s conocidos del d e p a r t a m e n t o d e P e t o r c a son: E l d e Casuto. E l de Tornos. E l d e Alicahue. El de Ucuquer. I el d e Monguaca.

E l l a v a d e r o d e Casuto empezó sus t r a b a j o s en 1833, i siguió explotándose sin i n t e r r u p c i ó n h a s t a 1846. D e s d e esa fecha empezó a decaer, a consecuencia d e h a b e r sido invadidos los t r a b a j o s s u b t e r r á n e o s por las aguas. Ellos se establecían en p r o f u n d i d a d p o r m e d i o d e p i q u e s q u e t e n í a n a veces m a s d e cien m e t r o s de h o n d u r a . S e e x t r a j o m u c h o oro d e e s t a localidad, i a veces p e p i t a s de a l g u n a s libras d e peso. E l m i n e r a l llegó a t e n e r h a s t a seis mil habitantes, i se calcula en t r e i n t a i tantos millones d e pesos lo e x t r a í d o d e allí desde su descubrim i e n t o h a s t a 1849. E n los a l r e d e d o r e s d e los Vilos, q u e es el p u e r t o m a s cercano a Cas u t o , a b u n d a n vetas i filones auríferos, en q u e u n estudio d e t e n i d o seria d e g r a n d e Ínteres. Tornos E l lavadero d e Tornos está situado a pocos q u i l ó m e t r o s d e P e t o r c a , F u é descubierto en 1730, i lo c o n s t i t u y e la q u e b r a d a q u e faldea el cerro «le Los Tornos, q u e está c u a j a d o de m i n a s auríferas. H a i en este lavadero g r a n d e s t r a b a j o s a n t i g u o s a b a n d o n a d o s , i e n t r e

— 64 — otros u n socavon q u e t i e n e m a s d e dos mil metros; las t i e r r a s c o n t i e n e n t o d a v í a , p o r lo m é n o s , d e u n o i m e d i o a d o s g r a m o s p o r tonelada; p e r o los t r a b a j o s i n t e n t a d o s ú l t i m a m e n t e han escollado, y a p o r q u e el capital e m p l e a d o e r a m u i reducido, y a p o r q u e los medios d e t r a b a j o n o o r a n adecuados. Alicahue E s t e l a v a d e r o se e n c u e n t r a a t r e i n t a i cinco q u i l ó m e t r o s d e P e t o r c a . L a tradición lo r e p u t a como m u i rico; p e r o a c t u a l m e n t e no t i e n e n i n gún trabajo. Ucuqaer Se e n c u e n t r a al n o r t e d e la Calera, a 8 9 h o r a s d e viaje p o r camin o carretero. S e halla a u n o s 60 q u i l ó m e t r o s al oeste do P e t o r c a . L o s cerros q u e d a n o r í j e n a los t e r r e n o s a u r í f e r o s , e s t á n llenos d e

minas

a n t i g u a s a b a n d o n a d a s , a las q u e se d e b e i n d u d a b l e m e n t e el oro acarread o j u n t o con esas tierras. Se han hecho algunos trabajos, como p i q u e s d e 30 i mas m e t r o s d e h o n d u r a , i se han e x t r a í d o g r u e s a s p e p a s d e oro, d e peso d e m a s d e dos libras; p e r o parece q u e a q u í , como en m u c h o s p u n t o s d e Chile, han escollado t a m b i é n los trabajos, sea p o r f a l t a d e recursos, sea por no h a b e r p l a n t e a d o a p a r a t o s adecuados a las condiciones del t e r r e n o . Mtmguaca E s t o s lavaderos d i s t a n 31 quilómetros d e P e t o r c a . E n a ñ o s a n t e riores se h a n hecho allí t r a b a j o s d e i m p o r t a n c i a , con m u i b u e n result a d o ; p e r o en el d i a ese p u n t o se halla t o t a l m e n t e a b a n d o n a d o . Condiciones jenmdes

de los lavaderos en

Chile

Creo conveniente establecer a q u í las condiciones j e n e r a l e s d e n u e s t r a s t i e r r a s auríferas, por q u e ellas d a r á n la razón p o r q u é la m a y o r p a r t e d e las empresas f u n d a d a s p a r a e x p l o t a r l a s , h a n fracasado. E n Chile los t e r r e n o s d e a c a r r e o q u e c o n t i e n e n oro, se e n c u e n t r a n , o cerca d e la costa, en los senos, v e r t i e n t e s o q u e b r a d a s d e los t e r r e n o s graníticos, o en el interior, en la base d e las m o n t a ñ a s d e e s t a clase o en los flancos d e las solevantadas p o r los granitos. Sucede j e n e r a l m e n t e q u e , cerca d e la costa, los terronos, o son m u i extendidos, con escasa p e n d i e n t e , o están en q u e b r a d a s m u i estrochas,

- 6 5 - , que, a u n q u e se hallan en g r a n número, no dan l u g a r sino a p e q u e ñ o s depósitos, d e m u i poca elevación. E n tales condiciones es m u i difícil e n c o n t r a r u n p u n t o favorable p a r a establecer el m é t o d o yankee,

p r i m e r o , p o r q u e nadie h a i n t e n t a d o los

g r a n d e s canales d e E s t a d o s Unidos, q u e so c o n s t r u y e n con el o b j e t o do servir a cien explotaciones distintas, i j e n e r a l m e n t e f a l t a el agua, en d o n d e es posible emplearla. Respecto a las p a r t e s planas, se han usado solamente los piques i galerías, i entonces todas las v e n t a j a s del lavado en g r a n d e desaparecen, i se h a necesitado d e la riqueza e n o r m e d e m u c h o s d e nuestros lavaderos p a r a resistir a u n a explotación tan costosa, i d a r t o d a v í a provecho. Esto, p o r lo q u e se refiere a los t e r r e n o s a u r í f e r o s cercanos a la costa. L o s d e m a s al interior se h a l l a n j e n e r a l m e n t e en el oríjen d e q u e b r a d a s q u e , en el invierno, son v e r d a d e r o s torrentes, cuyo lecho q u e d a sembrado de e n o r m e s piedras, q u e n i n g u n a fuerza hidráulica es capaz de conmover. Es necesario, pues, estudiar d e t e n i d a m e n t e las condiciones d e núes, tros lavaderos, i u n a vez conocidas, aplicarles el m é t o d o d e explotación a d e c u a d a q u o m e j o r les convenga. Respecto a los lavaderos d e Concepción, d e A r a u c o i de Valdivia parece q u e las condiciones son distintas, i q u e allí, d o n d e a b u n d a el agua, i d o n d e los t e r r e n o s de acarreo no son el p r o d u c t o d e avenidas torrenciales, seria m u c h o m a s fácil e m p l e a r los sistemas q u e t a n buen r e s u l t a d o h a n d a d o en E s t a d o s U n i d o s i en A u s t r a l i a , i de s e g u r o result a d o el d e las d r a g a s , recien p a t e n t a d a s en Lóndres. Guanaco E l único mineral d e o r o q u e se t r a b a j a en g r a n d e i q u e ha logrado f o r m a r u n centro considerable d e poblacion i d e comercio, es el del Guanaco, situado a 20 leguas d e la costa, o a 129 quilómetros por la via f é r r e a q u e sale del p u e r t o d e Taltal. L a provincia d e A n t o f a g a s t a , q u o se e x t i e n d e d e s d e los 21 i medio g r a d o s de l a t i t u d s u r h a s t a los 26, c o n s t i t u y e la p a r t e c e n t r a l del desiert o d e A t a c a m a , q u e p u e d e considerarse f o r m a d o p o r las tres provincias d e T a r a p a c á , al n o r t e , A n t o f a g a s t a i A t a c a m a . T o d a esa rejion se halla salpicada d e minerales d e t o d a clase. E l cobre, la plata i el oro, son los q u e p r i n c i p a l m e n t e a b u n d a n . Escasea el plomo; el cobalto i el níquel sólo se e n c u e n t r a n en p e q u e ñ a s cantidades. El estaño a u n no se ha e n c o n t r a d o en Chile, C o m o so sabe, es u n m e t a l

s u b o r d i n a d o a la cadena oriental d e los A n d e s ; se halla, j u n t o con la p l a t a , en las m o n t a ñ a s q u e d o m i n a n las altas m e s e t a s d e Bolivia. C o m o A t a c a m a i Coquimbo, A n t o f a g a s t a es u n a provincia r i q u í s i m a en sustancias metálicas, i e n t r e sus d e p a r t a m e n t o s , T a l t a l es i n d u d a b l e m e n t e el q u e m a s se d i s t i n g u e a este respecto. E l m i n e r a l del Guanaco lo constituyen d o s cerros aislados en u n a llan u r a , el m a y o r d e los cuales tiene m a s d e 400 m e t r o s d e a l t u r a sobre L a elevación d e su cima, sobre el m a r , es d e 2 , 8 5 0 m e t r o s . L a roca e r u p t i v a es u n a especie de pórfido r o j o arcilloso,

atravesado

en el sentido d e O r i e n t e a P o n i e n t e por filones d e c u a r z o a u r í f e r o . (1) E l m i n e r a l n o tiene agua, i la q u e se e n c u e n t r a mas p r ó x i m a es la d e la m á q u i n a d e amalgamación d e p l a t a d e Cachinal, q u e d i s t a u n a legua del Guanaco. E s o r i j i n a l el m o d o cómo llegó a descubrirse el oro en este p u n t o . Se t r a b a j a b a en la c u m b r e del cerro u n a m i n a d e n o m i n a d a Tres

Ma-

rías, q u e se creia d e plata, i cuya lei se s u p o n í a d e 7 a 8 m a r c o s p o r cajón, i sólo p o r casualidad, u n o d e los compradores de metales de Taltal sospechó q u e lo q u e se creia p l a t a , i plata amarilla,

n o era o t r a cosa

q u e oro. E s t a anécdota, q u e es exacta, d e m u e s t r a , mas q u e o t r a cosa, h a s t a q u é p u n t o ha estado o l v i d a d a la i n d u s t r i a del o r o en Chile, i con c u á n t o desden se m i r a b a n sus t r a b a j o s . E s t e d e s c u b r i m i e n t o d i ó o r í j e n a la exploración d e t e n i d a del t e r r e n o i a p o n e r a la vista g r a n c a n t i d a d d e n u m e r o s o s filones d e c u a r z o aurífero, d e gran p o t e n c i a algunos, i t o d o s con leyes m u i elevadas d e oro. El r u m b o j e n e r a l de estas vetas es d e E s t e a Oeste, i la zona reconocida abarca u n a e x t e n s i ó n d e m a s de 7 a 8 q u i l ó m e t r o s d e largo p o r 2 o mas d e ancho. L a lei j e n e r a l d e las m i n a s m a s ricas, ha sido d e cinco i seis onzas p o r tonelada; a u n q u e esta lei no es igual en t o d a la m a s a cuarzosa. H a i trozos d e la veta m u i ricos, al lado d e otros p o b r e s d e c u a t r o a seis onzas p o r c a j ó n (1 i media a 2 onzas p o r tonelada.) Esta lei d e c u a t r o onzas no paga allí los gastos, p u e s sólo se utilizan la leyes altas, sea p a r a la exportación, sea p a r a el beneficio en la costa i en el m i s m o mineral. L a composicion j e n e r a l d e las vetas es el cuarzo aurífero, q u e contiene el oro m u i d i v i d i d o o en g r a n o s invisibles a la simple vista. J u n t o con el cuarzo suelen e n c o n t r a r s e r o d a d o s i f a j a s d e sulfato de barita,

(1) Informe del Jefe de la Sección de Minas de la Dirección Jeneral de Obras

muchas veces cristalizado, i arcilla endurecida. Tanto en aquél como en éstas, el oro ha penetrado en u n estado de división increíble. H e visto trozos de arcilla i de sulfato de barita, con reflejos de tornasol, debidos a u n a tenue capa de oro, delgada hasta lo increíble, depositada sobre esas sustancias. También se encuentra en el criadero, accidentalmente, pirita do hierro i cobre, cobre gris, i carbonato de cobre. A veces se encuentra con este último, que se halla en algunos puntos con el aspecto de la malaquita, oro cristalizado en cubos perfectos, de un valor inestimable para colecciones científicas. L a tenuidad del oro ha hecho escollar todos los sistemas puestos en uso en el pais para beneficiar estos metales. H a sido imposible impedir que esas placas sutilísimas floten en las aguas turbias; de tal modo que las pérdidas han sido siempre mas de u n a onza por tonelada. De ahí ha provenido el desaliento de los beneficiadores, que han paralizado sus máquinas de amalgamación de Taltal, por no darles provecho la compra de metales. Como muestra de los precios pagados en Chile, doi a continuación la tarifa de compra en esos establecimientos:

* -

Equivalente en £

0.00006 0.00010

350 750

35 75

0.00020 0.00030

875 900

87 90

0.00040 0.00050

950 975

95 97

0.00060 0.00070

1000 1005

100 100

10

0.00080 0.00090

1010 1015

101 101

10 i.

0.00100

1020

102

0.00150

1030

103

0.00200

1040

104

0.00250 0.00300

1050 1070

105 107

0.00500 0.01000

1090 1100

109 110

10 s.

10 ..

— 68 — E s t a t a r i f a h a sido u n a d e las mas altas, i como los m e t a l e s q u e se a m a l g a m a b a n no pasaban d e u n a lei c o m ú n d e 1 5 a 2 0 cien milésimas c u a n d o mas, ya p u e d e i m a j i n a r s e el lector q u e estos precios d e b e r í a n h a b e r d e j a d o m u i buena g a n a n c i a a los compradores. P u e s no la h a n d e j a d o , i los metales d e m e j o r lei h a n seguido e x p o r t á n d o s e a E u r o p a . E s t i m o en g r a n d e s c a n t i d a d e s los m e t a l e s d e 1 a 2 o n z a s p o r tonelada, i, a u n q u e los m i n e r a l e s del Guarnen c o n t i e n e n cierta lei d e p l a t a (5 a 20 m a r c o s p o r cajón), creo q u e los p r o c e d i m i e n t o s d e cloruracion, p r e v i a la estraccion del o r o libre, seguida d e la concentración, d a r í a n b u e n o s resultados. E l plano oficial del Guanaco, a d j u n t o a esta M e m o r i a , d a r á , m e j o r q u e u n a descripción, idea m a s d e t a l l a d a del n ú m e r o d e m i n a s en t r a b a j o . Sin embargo, no e s t á d e m á s citar a q u í algunas d e las principales, son: L a Estrella de Vénus, Emma Luisa, Todos Santos, Defensa, Paulita,

Cometa, Blanca Estrella, Santo Domingo,

Eurcka,

bridora, Lucila, Fresia Elena, Perseverancia, Patagonia, Mascota, Tropezon, Juana María,

Santa llosa,

lindante, Jóven Lola, Sárjenlo Aldea,

Isolina,

Chilena,

DescuValeriana,

Progreso, Los Amigos, Esmeralda,

San Felipe, Guadalupe, Santo Domingo de la Peña,

Brillante,

San Lorenzo,

que

Inesperada,

Palermo,

DesSuerte,

Proviilen-

Kespecto a la cantidad p r o d u c i d a por este mineral, p u e d e n verse los siguientes cuadros d e la A d u a n a d e T a l t a l , q u e d e b o a la a t e n c i ó n

de

m i amigo el i l u s t r a d o i n j e n i e r o d o n E m e t e r i o M o r e n o . A u n q u e esos cuadros n o dan t o d a la producción d e esas minas, sin e m b a r g o , ellos son útiles, p o r c u a n t o d a n u n a idea d e las leyes i c a n t i d a d e s e x p o r t a d a s .

— 69 — ^

AL CABOTAJE BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1886

MINERALES KILOGRAMOS

FINO C. m.

Febrero Marzo Abril

9.000 "¿0,480

Jimio

7. M o

a

MESES

Gramos

1,080 16,384

12 80

¡ f 2 Gramos

20,000 8,500

Gramos

20,000 9,580 16,334

III.1I1III1II1I.1II1 659.12

659.12

16,478 Agosto. Setiembre.....'......... Noviembre. Diciembre Totales

23,562 1,420 70,938

180 6» 86.6

42,393.6 894.6

42,393.6 894.6 61,411.32

28,500

89,911.32

AL CABOTAJE BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1887



1

MINERALES MESES KILOGRAMOS

C. m. Febrero..""""..."""""!

78,200 98,123 120,736

40 30 23

270 8,107

40 20

10,23b 4,200

20 80

314,872

30

Abril

Setiembre Octubre Noviembre Diciembre Totales

§

f Gramos

Gramos

24,437 27,769

11,750 43,610 33,320 32,000 108 41,000 621 26,500 164,500 17,000 227,720 41,000 2,047 3,360 7,000

89,622

i

íf

CONTENIDO

645,400

11

Gramos 36*187 71,379 33,320 32,000 41,108 27,121 164,500 17,000 227,720 43,047 10,360 735,022

AL CABOTAJE BARRAS X MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1888

¡

MINERALES MESES

|

KILOGRAMOS j LEI C. m. gncro Febrero

CONTENIDO FINO

3 s

Gramos

Gramos

¡1 íj

!!!!!!!!!!!! 72.640 69,020 1,700 12,259

25 25

18,060 17,255

"¿ó" 11

510 1,384

24

37,209

Setiembre Octubre Noviembre Diciembre. Totales

156,619

S1 gSg 8 gfe Gramos

70!000

24.190 83,693 60,500 90,060 102,255 39,000 27,510 53,384 09,000 55,000 57,785 70,000

695,168

732,377

24,190 83,693 60,50d 72,000 85,000 39,000 27,000 52,000 09,000 55,000

AL CABOTAJE BARRAS I MINERALES DF. ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1889

1

MINERALES

11 P8¡

MESES CONTENIDO C. in.

Gramos

| (.ramos

8í Gramos

8,160

50

4.080

19^443

49,342 64,053 40,155 30,000 16,487 5,764 11,501 30,s73 28,984 9,850 14,606 23,523

33,590

23

7,630

317.194

324.824

64Í05? Marzo..!!!!!!!!! Abra."!!!!..!....!.... Mayo

Setiembre Octubre Noviembre Totales

17,700 10 736 100

1,770 736

30!009 14,717 5,018

"*7,00¿

1,050

30,673 28,984 8,800

3

Eu 1890 sólo se lia exaltado 01 En enero

Total.

92,579 gramos

AL EXTRANJERO BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1887

|

MINERALES MESES CONTENIDO ™ C. m.

Mayo.. Juli0¿

09,360 60 133,812 30,300 2,361 157,550 123,764

37 50 60 51 20 20 20

275,300 960,540

32 30

954,162

31

3.362,215

Gramos 25,659.5 30 80,157.2 24,543 472.2 31,510 24,752.8

Gramos

295,790.2

25,659.5 30 83,887.2 24,543 472.2 31,510 26,342.8 117,282.7 88,096 288,162 89,884.2 295,790.2

1.066,369.8

5,290 1.071,659.8

3,700

1,590

88,096 288,163

AL EXTRANJERO BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1888

MINERALES

lis M*

MESES

-

» C. m.

649,735 67,170 183,900 289,870 209,100 227,500 688,231 430,984 151,600 275,425 43,158 327,340

Abril

Totales..,

3.514,033)

40 20 23 20 20 26 32 30 41 26 20 41

FINO Gramos 259,894 13,438 60,687 57,974 41,820 59,150 220,233.9 129,295.2 62,156 71,600 8,631 134,209.4

31.6 1.119,088.5

41,000 40,000

2,398

10,000

Gramos 259,894 13,438 101,687 97,974 41,820 59,150 220,233.9 131,693.2 62,156 71,600 8,631 144,209.4

93,398 1.212,486.5

— 72 —

AL EXTRANJERO BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1889

MINERALES

s

i

MESES « o t a —

»

A brii .7.7.7.7.".....7. .7.7 7 7

385.810 155,864 153,221 115,950 606,979 668,643 416.127 813,659

C. :u. 45.6 80 40 45 33 40 22 22.5

Octubre Noviembre

10,737 458,640

30 26

8.785,630

32

Totales

CONTENIDO

Gramos Gramos 145,223.8 28,290 124,691 124,691.2 1,193 61.288.4 11,710 3,405 52.177.5 4,460 199,083 266,365.7 93,006 183,528 3,010 15,000 3,221 3,617 89,246.4 1.219,831

i

K 3 3

Gramos 173,513.8 124,691.2 62.481.4 63.887.5 202,488 270,825.7 93,006 183,528 6,231 104,246.4 3,617

70,685 1.290,516

NOTA.—En los minerales exportados, hai 1.365.031 quilogramos, con'lei de 111). M. en plata, queeontienen S.623.5S4 kUtgramoa de plata Jiña, de un valor de mas de 140,000pesos. AL

EXTRANJERO

BARRAS I MINERALES DE ORO DEL GUANACO EXPORTADOS EN 1890

§



LEI

CONTENIDO FINO

2

Ig

c. m.

Gramos

Gramos

MINERALES MESES « o t a —

Marzo

766,307

27.5

146,200

32

46,784

260,224

21

58,227

264,994

22

1.437,725

26

Z

Gramos 212,723

210,643 20,311

67,095

55,649

30,167

85,816

371,304

52,558

423,861

NOTA.—Entre los minerales exportados hai 549,040 Miáramos i ^^toXml^wkÍU"^m°'(Ufinoaumente el

58,227

R E S Ü M E N DE LO EXPORTADO DESDE EL 1. a DE MARZO DE 1886 HASTA EL 30 DE ABRIL DE 1890 o MINERALES

8

°

e

AÑOS KILOGRAMOS LEI i C. m.

Gramos

Gramos

Gramos

86.6

61,411.32

314,872

30

89,622

445,400

735,022

1888.

155,619

24

37,209

695,168

732,377

1889.

33,590

23

7,630

317,194

324,824

25,579

92,579

1886 .

70,938

1887 .

AL CABOTAJE

28,500

8 S

89,911.32

195,872.32 1.778.841 1.974,713.32

575,019

1887 .

3.362,215

1.066,369.8

5,290 1.071,659.8

1888.

3.544,033

31.6 1.119,085.5

93,398 1.212,486.5

1889.

3.785,630

32

1.219,831

70,685 1.290,516

1890

1.437,725

26

371,803

EXTRANJERO

52,558

423,861

12.129,603

3,776,592.3

221,981 3.998,523.3

12.704,622

3.972,464.62 2.000,772 5.973,236.62

NOTA.—Hai ademas 3,114 quilogramos de platafinacontenida en minerales exportados Se calcula en no ménos de 600 kilogramos el oro en barra embarcado clandestinamente.

Minas del Loa Se l l a m a n asi dos g r u p o s d e m i n a s s i t u a d a s al S u r i al N o r t e del rio L o a i a cinco o seis q u i l ó m e t r o s d e la orilla del m a r . E l p r i m e r o t o m a el n o m b r e d e Paiquina,

i sus m i n a s h a n sido m u i

t r a b a j a d a s . E x i s t e n allí n u m e r o s a s labores a b a n d o n a d a s , con g r a n cant i d a d d e d e s m o n t e s en la superficie. H a c e pocos años se t r a t ó d e f o r m a r i a u n se f o r m ó allí u n a

Sociedad

p o r 30,000 libras p a r a e x p l o t a r esos criaderos; p e r o el negocio f r a c a s ó p o r q u e las leyes d e los metales n o satisficieron a los accionistas. H a i quienes les d a n c u a t r o o cinco onzas p o r c a j ó n ; p e r o

algunas

m u e s t r a s t o m a d a s p o r mí, no h a n p a s a d o d e u n a onza. Sin embargo, h e visto d e esas vetas piedras ricas con oro a la vista. A l s u r del L o a se halla el otro g r u p o . C o m o en el anterior, las v e t a s so a b r e n paso en las rocas dioríticas d e la costa, q u e son las q u e c o n s t i t u y e n esos t e r r e n o s . S u criadero es cuarzo piritoso. El o r o en él contenido se halla en la proporcion d e c u a t r o a cinco onzas p o r cajón, como t é r m i n o medio. E x i s t e a c t u a l m e n t e u n a C o m p a ñ í a q u e e x p l o t a estas minas, i q u e cuent a con u n p e q u e ñ o establecimiento d e amalgamación, m o v i d o p o r f u e r z a hidráulica. E l rio L o a p u e d e proporcionarla suficientemente, i hai quien

hace

s u b i r a 400 caballos la f u e r z a q u e p u e d e producirse allí a poca costa. L a p r o x i m i d a d al m a r , i sobre t o d o al rio, hace de esa r e j i o n u n p u n t o m u i a d e c u a d o p a r a u n establecimiento m e t a l ú r j i c o en g r a n d e escala, y a q u e t e n i e n d o f u e r z a m o t r i z sin gasto alguno, se a h o r r a el f a c t o r m a s oneroso en n u e s t r a s costas, q u e es el combustible. E n toda la costa hai vestijios d e criaderos a u r í f e r o s que, o h a n sido a b a n d o n a d o s p o r haberse a g o t a d o el oro a poca h o n d u r a , o p o r deficiencia en los elementos d e beneficio. E s t o s criaderos se e n c u e n t r a n

hasta

u n a distancia do diez, doce i m a s leguas al i n t e r i o r , h a s t a d o n d e llegan las rocas graníticas q u e les h a n d a d o o r í j e n . Así, en el m i s m o rio L o a , a algunos q u i l ó m e t r o s de la costa, hácia el E s t e , se e n c u e n t r a n los r e s t o s d e u n a n t i g u o m i n e r a l a b a n d o n a d o , con labores d e poca p r o f u n d i d a d . L a s vetas d e la costa, d e q u e y a h e hablado, i q u e t i e n e n por criadero cuarzo cristalizado f e r r u j i n o s o , contienen t a m b i é n a p a t i t a o fosfato d e cal, q u e se ha hallado a veces en prismas, j u n t o con los d e cuarzo, p e n e t r a d o s ámbos de p e q u e ñ o s clavos d e oro.

Sun

Cristóbal

D e s p u é s del Guanaco, éste es t a l v e z el m i n e r a l d e oro mas i m p o r t a n t e d e la provincia d e A n t o f a g a s t a . E n línea r e c t a no d i s t a d e la costo m a s d e dieziocho leguas; p e r o el c a m i n o q u e se sigue, p o r ser m a s socorrido, es el siguiente: se t o m a el f e r r o c a r r i l d e A n t o f a g a s t a , h a s t a Cuevitas ( q u i l ó m e t r o 83), i d e s d e allí se r e c o r r e n 70 m a s a caballo, h a s t a llegar al mineral, L a composicion del suelo es granítico, i el criadero d e l a s vetas es ó x i d o d e hierro i arcilla f e r r u j i n o s a . S u r u m b o j e n e r a l es d e N o r t e a S u r . L a leí d e sus metales es m u i variable. Se e n c u e n t r a n a veces p u n t o s de extraordinaria

riqueza.

L a s vetas contienen t a m b i é n carbonatos í s u l f a t e s d e plomo, con regular lei d e plata. E l c o n t e n i d o d e oro p o r cajón d e los metales ( q u e se llevan a E u r o p a ) , p a s a d e 4 0 cien milésimos. L a s m i n a s principales son: Descubridora,

Mercedes, Elquina

i Bolaco.

E n el m i n e r a l n o hai agua, lo q u e hace m u i difícil establecer en él m á q u i n a s d e beneficio; p e r o talvez no seria difícil encontrarla a b r i e n d o pozos en las cercanías, cosa q u e creo debe intentarse. E n los cerros q u e se e n c u e n t r a n en A n t o f a g a s t a , al E s t e i al S u r d e la ciudad, existen t a m b i é n criaderos a u r í f e r o s en vetas, con regular lei d e oro: p e r o q u e a u n n o h a n sido suficientemente reconocidos. Remolinos E s t e mineral se halla ubicado en el d e p a r t a m e n t o d e C h a ñ a r a l , al s u r del p u e r t o d e este n o m b r e , i como a doce leguas al oriente d e la caleta de Flamenco. L a s rocas q u e c o n s t i t u y e n el suelo son u n a v a r i e d a d del g r a n i t o (sienita), como la casi t o t a l i d a d d e nuestros minerales auríferos. L a s principales m i n a s son: Belleza,

Aniversario,

Araucanta,

América,

Santo Domingo, La Rosa i otras. E l t e r r e n o metalizado abarca u n a extensión d e cinco quilómetros d e largo p o r dos d e ancho, i se halla cruzado p o r mas d e quince vetas, trab a j a d a s sólo superficialmente. S u criadero es cuarzo i óxidos d e h i e r r o . L a lei m e d i a llega en ellas a u n a onza p o r

tonelada.

U n o d e los filones tiene u n a potencia do cerca d e c u a t r o metros, p e r o sólo contiene m e d i a onza p o r tonelada. , Estas m i n a s f u e r o n p e d i d a s sólo a m e d i a d o s d e 1888, i su m a y o r hond u r a no llega a 30 metros.

— 76 — N o hai a g u a en el m i n e r a l m i s m o , p e r o se e n c u e n t r a en dos p u n t o s q u e d i s t a n de allí dos i t r e s leguas solamente. D e s d e l a s m i n a s

hasta

F l a m e n c o , hai camino d e c a r r u a j e s . Mineral

del Inca

Se h a l l a s i t u a d o en el d e p a r t a m e n t o d e C h a ñ a r a l , p r o v i n c i a d e A t a cama, a veinticinco leguas d e la costa, i a dos al n o r t e del a f a m a d o mineral d e Tres

Puntas.

E l Inca se t r a b a j a d e s d e m u i a n t i g u o , i existen allí n u m e r o s a s labores abandonadas. C o m o en la m a y o r p a r t e d e n u e s t r o s minerales (1), se o b s e r v a n a q u í d o s clases d e filones: los cuarzosos, con oro libre, i los piritosos. Algunos d e éstos t i e n e n h a s t a u n m e t r o de grosor, i a p a r e c e n en g r a n d e extensión en la superficie. A esta clase de vetas p e r t e n e c e la d e la m i n a Capitana.

L a lei d e las vetas cuarzosas, llega a veces a dos onzas p o r

tonelada, i a m e d i a onza la d e las piritas. E l agua, en el m i n e r a l mismo, es escasa. Vicuña E n c u é n t r a s e en el mismo d e p a r t a m e n t o de C h a ñ a r a l , i a 22 leguas al o r i e n t e del p u o r t o d e ese n o m b r e . L a s vetas en j e n e r a l contienen allí oro, p l a t a i cobre. S u criadero es cuarzoso con óxido d e hierro. L a lei m e d i a p o r oro, es d e u n a onza p o r tonelada. H a i suficiente a g u a i leña en las inmediaciones. Minerales

de la provincia de Coquimbo

E s t a provincia es t a l v e z l a m a s rica en t o d a clase d e minerales. N o hai d e p a r t a m e n t o en ella en q u e no se e n c u e n t r e , o u n a m i n a d e cobre, o d e oro, o p l a t a o d e mercurio, q u e h a d e j a d o g r a n d e s tradiciones d e riqueza, o q u e p r o d u z c a f u e r t e s c a n t i d a d e s en el dia. L o s minerales d e cobre d e Tamaya, m i n a s d e p l a t a d e Arqueros,

en Ovalle, h a n d a d o millones; las

h a n p r o d u c i d o m u c h o mas. L a s del Rodei-

to, de Condoriaco, d e Quintana, etc., son i m p o r t a n t í s i m a s . R e s p e c t o al oro, son históricos el l a v a d e r o d e Andacollo

i las i n n u m e -

rables m i n a s i cascajos del d e p a r t a m e n t o d e Illapel.

(1) En el lenguaje minero nuestro, la palabra mineral no sólo expresa la especie metálica quo so explota, sino también el asiento minero, la zona o la sección atravosada por las vetas.

— 77 —



P u n i t a q u i ha sido célebre p o r sus m i n a s d e cinabrio; i así, p o r t o d a s p a r t e s p u e d e n d e s c u b r i r s e en esta provincia las huellas i las m u e s t r a s d e s u s g r a n d e s r i q u e z a s minerales. L a s condiciones en q u e h a n sido escritos estos a p u n t e s , m e

impiden

e n t r a r en u n e s t u d i o d e t e n i d o ni d e los principales centros m i n e r o s d e C o q u i m b o , n i de las d e m á s secciones del territorio; p e r o b a s t a r á p o r a h o r a a m i o b j e t o citar, como lo h e hecho h a s t a aquí, algunos d e sus criaderos, q u e y a p o r su historia pasada o su riqueza presente, ofrezcan m a y o r Ínteres industrial, p a r a d e ese m o d o llenar el o b j e t o d e esta Memoria, q u e es sólo d a r ideas j e n e r a l e s respecto a la i m p o r t a n c i a del oro en Chile. Sania

Gracia

E s t e m i n e r a l se e n c u e n t r a a pocas leguas al N . E . d e la Serena. H a sido m u i t r a b a j a d o en la a n t i g ü e d a d ; i a c t u a l m e n t e se hace t o d o lo posib l e p o r h a b i l i t a r sus labores i desaterrarlas. Se h a f o r m a d o en Valparaíso u n a sociedad a n ó n i m a con este objeto. H a i m a s d e siete p e r t e n e n c i a s mensuradas. L a p r i m e r a es la América,

Norte-

en q u e la v e t a aflora en la superficie en u n a extensión d e m a s

d e q u i n i e n t o s metros. Caren A quince leguas al Esto d e la ciudad d e Ovalle, cerca do la cordiller a , se e n c u e n t r a la rejion m e t a l í f e r a d e Caren, d e q u e h a b l a n el a b a t e M o l i n a i otros clásicos, i q u e ha sido m u i rica en oro. H a i allí t r a b a j o s m u i antiguos, como los del cerro d e T u l a h u e n ,

con

labores c u y a p r o f u n d i d a d calculan algunos en m a s d e doscientos metros. E l criadero d e estas vetas, o m e j o r mantos

es cuarzoso, con p i r i t a

de hierro. L a roca e r u p t i v a de ese mineral es sienítica. E x i s t e n en los alrededores restos d e a n t i g u o s trapiches. H a i allí a g u a suficiente p a r a f u e r z a motriz, i o t r a s v e n t a j a s p a r a el t r a b a j o . E x i s t e n a c t u a l m e n t e en explotación m u i pocas minas. L a s principales son la Porvenir,

Fortuna i Esperanza.

L a s leyes de los metales obtenidos

p a s a n d e c u a t r o onzas (mas d e u n a onza por tonelada). Cerca d e ese p u n t o se t r a b a j a n t a m b i é n dos mi tías d e n o m i n a d a s Guaita i Santa Hita,

de

cuarzo a u r í f e r o . L a p r i m e r a es u n a m i n a a n t i g u a q u e se t r a t a d e habil i t a r p o r m e d i o d e u n socavon. Talca E s t e a n t i g u o mineral, situado m u i cerca d e la costa, h a sido en

o t r o t i e m p o m u i t r a b a j a d o . T o d a v í a p u e d e n verse sus g r a n d e s desmontes, d e cuarzo durísimo, d e q u e p u e d e n a u n e x t r a e r s e metales d e u n a onza p o r tonelada. U n a d e s u s minas, la Pescadora,

d a b a en el siglo

p a s a d o 100 pesos p o r cajón ( u n a l i b r a d e oro). A c t u a l m e n t e u n a socied a d t r a t a d e r e h a b i l i t a r estas m i n a s p o r m e d i o d e socavones i p i q u e s abiertos c o n v e n i e n t e m e n t e . Minas

del Altar,

flor del Espino

i

Punitaqui

L a m i n a Flor del Espino se e n c u e n t r a en el m i n e r a l del Altar s i t u a d o en l a circunscripción d e P u n i t a q u i , Cerca d e allí se e n c u e n t r a el Altar

Bajo,

d e p a r t a m e n t o d e Ovalle.

Alto, a n t i g u o i famoso mineral, d e

q u e se conservan g r a n d e s tradiciones, sobre t o d o d e su m i n a el

Espino,

q u e f u é d e g r a n riqueza. A q u e l l a a q u e a h o r a n o s r e f e r i m o s tiene m u i poco t r a b a j o , p u e s , cuand o m a s , llegan s u s laboreos a c u a r e n t a m e t r o s d e h o n d u r a . S u v e t a tiene u n ancho medio d e 4 5 c e n t í m e t r o s ; su lei c o m ú n es d e m a s d e tres onzas p o r tonelada. A c o m p a ñ a a la v e t a u n a g u i a cuarzosa d e cinco a seis c e n t í m e t r o s d e grueso, p e n e t r a d a d e clavos d e oro, d e la q u e se han e x t r a í d o en m u i poco t i e m p o m a s d e doscientos m i l pesos. Se t r a t a b a d e f o r m a r ú l t i m a m e n t e u n a C o m p a ñ í a p a r a e x p l o t a r en g r a n d e estas minas, p e r o ignoro si se h a b r á constituido. L a s m i n a s principales del Altar

Alto son la Madre de Dios, el Espino

i

Otras, q u e se hallan a g u a d a s i a b a n d o n a d a s . E n sus canchas se encuent r a n g r a n d e s cantidades d e bronces auríferos, con a l g u n a lei, q u e p o d r í a n aprovecharse. E n los a l r e d e d o r e s del Altar

h a i . también t i e r r a s q u e se lavan en

p e q u e ñ a s cantidades, i q u e d e j a n a l g u n a utilidad. E n esos alrededores se e n c u e n t r a el conocido m i n e r a l d e ' c i n a b r i o d e Punitaqui,

en q u e t a m b i é n existen a n t i g u o s lavaderos d e oro, sometidos

al t r a b a j o aislado e individual, p e r o siempre provechoso, d e los h a b i t a n t e s d e esa localidad. U s a n como único a p a r a t o d e lavado bateas, o sea cajones b a j o s d e sección rectangular. L a producción d e estos l a v a d e r o s n o pasa d e seis a siete quilógramos al mes. Punitaqui

sólo d i s t a siete a ocho leguas d e la ciudad d e Ovalle, i p o r

m u i buen camino. L a constitución jeolójica d e su t e r r e n o es granítica, i en él se h a n a b i e r t o paso distintas vetas cuarzosas con óxido d e hierro, q u e contienen cobre, cinabrio u oro, i a veces dos o tres d e estos metales j u n t o s . L a s leyes d e oro d e s u s metales d a r í a n u t i l i d a d t r a b a j a n d o p o r o t r o

sistema, i n o p o r el establecido en el lugar, q u e es moler el cuarzo en p e q u e ñ o s trapiches, q u e d a n m u i poco resultado, sobro t o d o p o r q u e la única f u e r z a d e q u e p u e d e n d i s p o n e r es la hidráulica, q u e es m u i interm i t e n t e o insegura. La

Chamuscada

E n t r e l a s m i n a s del d e p a r t a m e n t o d e Illapel t r a b a j a d a s en el siglo pasado, se cita la Chamuscada,

l l a m a d a así p o r q u e la d u r e z a del cria-

d e r o en aquellos t i e m p o s en q u e era desconocido el uso del acero, obligaba a calentar con l e ñ a las labores i a echarles a g u a despues, p a r a facilitar con este sencillo p r o c e d i m i e n t o el a r r a n q u e del metal. L a m i n a está s i t u a d a a doce leguas (50 q u i l ó m e t r o s ) al n o r t e del p u e r t o d e los Vilos, i a u n a legua del m a r . S e reconocen en ese p u n t o seis vetas principales, en q u e e x i s t e n trab a j o s a n t i g u o s m u i desarrollados, con u n a h o n d u r a m á x i m a de s e t e n t a metros. E l filón mas i m p o r t a n t e , compuesto, como los demás, d e cuarzo aurífero, t i e n e u n espesor q u e p a s a d e v e i n t e metros. E s m u i difícil e s t i m a r la lei común d e esa e n o r m e veta; p e r o los rep e t i d o s ensayes la fijan a p r o x i m a d a m e n t e en cerca d e u n a onza p o r tonelada. E n ella se e n c u e n t r a n f a j a s d e leyes m u i subidas, d e dos, tres i diez onzas p o r tonelada, p e r o en corta c a n t i d a d . E l cuarzo d e estos criaderos está salpicado d e b r o n c e aurífero, q u e es m u i fácil concentrar. E s t e m i n e r a l e s t á l l a m a d o a u n gran p o r v e n i r , si logran establecerse en ese p u n t o p r o c e d i m i e n t o s económicos d e beneficio. H a i a g u a i leña, en las m i s m a s minas, p a r a los usos domésticos i a u n p a r a m o v e r u n p s q u e ñ o motor, i p u e d e habilitarse u n p u e r t o q u e existe a sólo diez q u i l ó m e t r o s del mineral. Las

Facas

E s t a famosa m i n a se halla cerca del p u e r t o d e los Vilos i sólo a tres leguas d e distancia. (1) L a p o t e n c i a d e la v e t a llega hasta u n m e t r o . T i e n e o c h e n t a

metros

d e p r o f u n d i d a d , p e r o sus p l a n e s están aguados, única razón p o r la q u e n o se t r a b a j a n . L a s especies metálicas q u e contiene son p i r i t a do fierro arsenical i p i r i t a cobriza. L a p a r t e libre de a g u a p u e d e rehabilitarse con facilidad,

(1) Nuestra legua tiene 36 cuadras de 125 metros, lo que da 4,500 metro».

i a u n se ha e x t r a í d o d e esos p u n t o s g r a n n ú m e r o d e quintales, con leyes q u e oscilan e n t r e c u a r e n t a i sesenta g r a m o s p o r tonelada. La

Curia

Se e n c u e n t r a a seis leguas d e Illapel, i en u n c e n t r o d e m i n a s q u e h a n sido t r a b a j a d a s a n t i g u a m e n t e con buen r e s u l t a d o . S u m a y o r p r o f u n d i d a d es d e 60 metros, i han sido e x p l o t a d a s en g r a n d e e x t e n s i ó n superficial. M u e s t r a s escojidas d e estas m i n a s h a n d a d o h a s t a SO g r a m o s p o r t o n e l a d a ; p e r o es e v i d e n t e q u e n o d e b e f u n d a r s e u n a negociación sobre estas leyes, q u e son excepcionales. E l c o m ú n d e sus m e t a l e s se a p r o x i m a a 20 g r a m o s p o r tonelada. C o n t i e n e n t a m b i é n p i r i t a cobriza arsenical, con lei d e 4 p o r ciento d e cobre.

Alhué E s t e m i n e r a l , q u e se t r a b a j a d e s d e m e d i a d o s del siglo pasado, h a sido rehabilitado ú l t i m a m e n t e , i se laborean allí algunas minas. E s t á u b i c a d o al oeste d e la c i u d a d d e R a n c a g u a ,

a ocho leguas

d e distancia. E n t r e la ciudad i el m i n e r a l se i n t e r p o n e u n alto cordon q u e lleva el m i s m o n o m b r e d e éste, i q u e se eleva h a s t a 8 0 0 m e t r o s sobre su base. L a roca e r u p t i v a , en la q u e t a m b i é n se e n c u e n t r a n c o m p r e n d i d o s los filones auríferos, es la diorita. E l criadero d e esos filones es el cuarzo, i las especies m e t á l i c a s q u e contiene son p i r i t a s d e fierro, p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e p i r i t a cobriza, peróxidos d e hierro i de manganeso, blenda, i a c c i d e n t a l m e n t e g a l e n a s i sales d e p l o m o i otras. E l o r o se e n c u e n t r a en p a r t e al estado libre, p e r o m u i dividido, i en p a r t e asociado a las o t r a s especies metálicas. L a s vetas t i e n e n u n o i dos m e t r o s d e grueso, i a u n mas. S u j e n e r a l es d e naciente a poniente, i su lei media

rumbo

d e 6 a 7 décimos d e

onza d e oro p o r tonelada.

T i l t i l E s t e a n t i g u o asiento minero, q u e sólo d i s t a u n a s pocas leguas d e S a n tiago, se halla a u n o s seis q u i l ó m e t r o s del f e r r o c a r r i l q u e u n e a e s t a ciucon Valparaíso. Se e n c u e n t r a n allí n u m e r o s a s vetas, q u e hacen s u b i r a l g u n o s a la can-

- 8 1 - , t i d a d d e cincuenta, e n t r o las quo se d i s t i n g u e n la del Espino, del Roble i p r i n c i p a l m e n t e del Bronce. E x i s t e n en ellas g r a n d e s laboríos a n t i g u o s

a b a n d o n a d o s , i socavones

de 100 i 200 m e t r o s d e l o n j i t u d . E n la v e t a Bronces hai p u n t o s en q u e se h a n e x t r a í d o metales en mas de tres metros de anchura. E n jeneral, éstos, q u e son t o d o s p i r i t a s auríferas, d a n loyes d e 20 gramos p o r t o n e l a d a . C o n t i e n e n t a m b i é n p i r i t a arsenical i p i r i t a cobriza, con u n o a c u a t r o p o r ciento d e cobre. F u e r a d e éstas i cerca d e allí, e x i s t e n o t r a s m i n a s d e p i r i t a cobriza aurífera denominadas:

el

Cristo, l a Cortada,

Asiento

Viejo,

Caleu i

otras, q u e d a n t a m b i é n cerca d e veinte g r a m o s p o r tonelada. E n los a l r e d e d o r e s hai a g u a i leña en a b u n d a n c i a , i p u e d e n e n c o n t r a r se t r a b a j a d o r e s en el n ú m e r o q u e se desee, radicados en ese l u g a r , a precios m u c h o m e n o r e s q u e en el N o r t e .

Mineral

de las Cardas

E s t á ubicado en el d e p a r t a m e n t o d e I t a t a , provincia del M a u l e . S e e n c u e n t r a n en él vetas d e m a s d e u n m e t r o de potencia, con u n a lei d e cerca d e u n a onza d e oro p o r tonelada. L a roca e r u p t i v a q u e solevanta i modifica esos terrenos, es una especie d e pórfido verdoso. E n el p u n t o d e n o m i n a d o los Cristales, los filones tienen m a s o m é n o s el m i s m o grosor q u e las Cardas, i la m i s m a lei. T i e n e n muchos t r a b a j o s , e j e c u t a d o s en t i e m p o s pasados; p e r o su may o r p r o f u n d i d a d no pasa d e c u a r e n t a a cincuenta metros.

Otros terrenos

auríferos

H e n o m b r a d o los principales c u a n d o me he referido a los p r i m e r o s t i e m p o s d e l a Colonia. A l g u n o s d e ellos p r o d u c e n todavía, i otros han p e r m a n e c i d o t o t a l m e n t e abandonados. E n t r e los p r i m e r o s p u e d e n citarse los siguientes: Andacollo E s t á s i t u a d o a doce leguas al oriente del p u e r t o d e Coquimbo.

— 82 — E s u n c e i r o e n t e r o d e areniscas p e n e t r a d a s d e cobre n a t i v o i d e oro, i o t r a s especies metálicas, en q u e la roca e r u p t i v a p e r t e n e c e a la f o r m a ción d e la costa. L a s lluvias i los cambios atmosféricos d e s a g r e g a n las areniscas, que, a r r a s t r a d a s p o r las a g u a s i lavadas d e s p u e s artificialmente, h a n

produ-

cido en t o d o t i e m p o cierta c a n t i d a d de oro.

Llampaico

E n el d e p a r t a m e n t o de Casablanca. H a sido t r a b a j a d o p o r el m é t o d o hidráulico sin r e s u l t a d o favorable. P a r e c e que, mezcladas a los cascajos auríferos, q u e tienen b a s t a n t e p r o f u n d i d a d , se e n c u e n t r a n g r a n d e s pied r a s q u e la c a n t i d a d i presión del a g u a d e q u e se h a p o d i d o disponer, n o h a n sido suficientes p a r a removerlas. L a lei d e los cascajos equivale a diez centavos p o r y a r d a cúbica.

Catapilco

A

poca distancia d e Valparaíso. Se ha t r a b a j a d o t a m b i é n p o r el

m é t o d o hidráulico; p e r o h a n f a l t a d o a g u a i capitales suficientes

para

hacer u n t r a b a j o acabado. E l contenido de oro p o r y a r d a cúbica es d e 1 5 a 20 centavos.

Niblinto

E s t e lavadero se halla en la provincia d e Chillan. S u lei equivale a 5 i 7 centavos p o r y a r d a . E l cascajo está m u i i m p r e g n a d o con arcilla, q u e i m p i d e su desagregación. H a dado, por e s t a causa, u n r e s u l t a d o mediocre i casi insignifiA d e m a s d e éstos, e x i s t e n e n t r e Santiago i Valparaíso m u c h o s

otros

p u n t o s e n d o n d e se han lavado ántes, i a u n se lavan t i e r r a s a u r í f e r a s , como Margar Marga, cavl, Cóliguay,

Ceno

famoso en t i e m p o d e d o n P e d r o d e Valdivia, CuraViejo,

Pangue,

San

Antonio

i otros; p e r o p u e d e

decirse en jeneral, d e estos trabajos, q u e o n o e x i s t e n

industrialmente

o sólo p r o d u c e n insignificantes c a n t i d a d e s d e oro, d e b i d a s al e s f u e r z o aislado e individual d e los vecinos d e esas localidades.

— 83 — « L o m i s m o se p u e d e decir d e los lavaderos d e la Montana Negra,

en

la A r a u c a n í a , i d e otros d e las provincias del s u r ; a u n q u e éstos sean d e la m a y o r i m p o r t a n c i a i sólo esperan el auxilio d e g r a n d e s capitales p a r a hacer revivir los t i e m p o s p r i m i t i v o s d e la Conquista en q u e t a n t o a b u n d a b a el oro.

CAPÍTULO

VÍII

Proporcion que corresponde a Chile en la producción del oro L a cantidad exacta d e oro p r o d u c i d a en Chile, p a r a relacionarla con la p r o v e n i e n t e d e otros distintos países, desde tres a c u a t r o siglos a t r a s h a s t a la fecha, es m u i difícil de d e t e r m i n a r . N o s o t r o s no hemos t e n i d o n u n c a estadística m i n e r a completa b a j o n i n g ú n aspecto, i los pocos datos oficiales q u e existen son parciales, o se refieren sólo a cierto n ú m e r o d e años. Ménos la tuvieron los españoles en t i e m p o d e la Colonia; d e m o d o que, en presencia do esta dificultad, no es fácil llegar a u n r e s u l t a d o ni m e d i a n a m e n t e exacto. P o r o t r a p a r t e , la estadística d e las d e m á s naciones se reciente d e los mismos inconvenientes, a u n q u e en u n g r a d o m u c h o menor. Sin embargo, a ella h a b r á q u e acudir, i relacionando n u e s t r o s datos, p o r incompletos q u e sean, con los q u e a r r o j a la e s t a d í s t i c a d e otras naciones, p o d r e m o s d e a l g u n a m a n e r a d e t e r m i n a r la proporcion con q u e h a c o n t r i b u i d o n u e s t r o pais a la producción del oro. E l barón d e H u m b o l d t , a cuyo criterio, vastos conocimientos, p r o f u n da observación i sagacidad, d e b e la ciencia u n eterno m o n u m e n t o científico i literario, ha sido u n o de los primeros en fijar su atención en el o r o p r o d u c i d o por los lavaderos i filones explotados en distintas p a r t e s del mundo. E n las p á j i n a s 286, 288 i 289 d e su Ensayo sobre Nuera España, figulos siguientes datos d e la producción anual a u r í f e r a en América Nueva España Perú Chile Buenos-Aires ( 1 ) . . N u e v a G r a n a d a (2) Brasil T o t a l del oro

3,400 12,212 2.200 20,505 29,900

1.609 782 2,807 506 4,714 6,873

ks. i. ..• H .. ..

17,000

ks.

(1) Debe suponerse que era el oro extraído del Alto Perú, que formaba párte del Virreinato del Rio de la Plata. (2) Entónces comprendía los actuales territorios de Colombia i Venezuela. 13

E s t i m a b a así m i s m o la p l a t a p r o d u c i d a en esa fecha (principios d e es t e siglo), en 8 0 0 , 0 0 0 q u i l ó g r a m o s , o sea en la p r o p o r c i ó n d e 46 a 1 con el oro. Calculaba a d e m a s en 19,126 q u i l ó g r a m o s t o d a la p r o d u c c i ó n del oro en el m u n d o ; d e m o d o que, f u e r a d e América, sólo se e x t r a i a n 2,126 quilógramos. Estas cantidades, q u e a p a r e c í a n e n o r m e s en aquellos años, son insig-' n i ñ e a n t e s al lado d e la i n m e n s a producción a u r í f e r a d e E s t a d o s U n i d o s i Australia, a p a r t i r d e 1848 i 1851. M u l h a l l (1) e s t i m a la p r o d u c c i ó n t o t a l del oro, d e s d e 1380 a 1880, así: Estados Unidos (desde 1 8 4 8 ) . .

2,042 tons.

286 millones d e

Australia

1,840



258

América Española

2,220

..

310

Brasil

1,040

..

Rusia

1,235

,.

145 173

Africa

740

Austria

460

..

65

O t r o s paises

778

u

107

Total

£

104

10,355 tons. 1,448 millones d e

£

E s t o s d a t o s p a r e c e n b a s t a n t e exactos p a r a a l g u n o s d e estos paises. Eisler, p o r ejemplo, cree q u e el solo estado d e California h a d a d o (hast a 1888), 2 5 0 millones d e libras esterlinas. Respecto a la producción d e A u s t r a l i a , es increíble, sobre t o d o la d e Victoria, q u e es el estado m a s p e q u e ñ o . W a r n f o r d Lock,

fija

en

50.000,000 libras esterlinas, el valor d e 23£ millones d e t o n e l a d a s d e tier r a s d e los lavaderos i d e c u a r z o a u r í f e r o d e sus minas, e x t r a i d o s h a s t a fines d e 1887. L a m a y o r p a r t e del o r o d e A u s t r a l i a i d e E s t a d o s U n i d o s , viene d e lavaderos; talvez el 8 3 u 84 p o r ciento. L o m i s m o pasa en R u s i a i o t r o s paises. E n 1875, d e 4.240,000 se e x t r a j e r o n en R u s i a

170,400 onzas, q u e co-

r r e s p o n d e n a 20 g r a n o s por t o n e l a d a , o sea p r ó x i m a m e n t e 1 g r a m o i 6/10. L a producción d e este pais h a oscilado en los a ñ o s c o m p r e n d i d o s ent r e 1867 i 1877 e n t r e 3 . 6 4 8 , 3 5 5 l i b r a s esterlinas i 5 . 3 7 3 , 0 3 0 l i b r a s esterlinas al año.

(1) Dictiovary

ofStatistic1886.

- 37 N o todos los a u t o r e s están conformes respecto a l a producción del oro en R u s i a . Así Phillips, en su Ore's Deposite, edición do 1884, estima este p r o d u c t o en sólo 128.000,000 do libras esterlinas, desde 1 7 5 3 h a s t a 1876, lo quo d a u n a diferencia notable con la estimación d e Mulhall, en su Diccionario de

Estadística.

Respecto a la producción d e E s t a d o s Unidos, p u e d e considerarse bast a n t e exacta, p o r q u e «allí los datos se han llevado con escrupulosidad, lo mismo q u e en Australia. P a r a d a r u n a idea d e la riqueza d e la U n i o n A m e r i c a n a en metales preciosos, véase si no lo p r o d u c i d o en u n a ñ o (1879-1880): Los estados del Pacífico, Alaska, Arizona, California, Idaho, N e v a d a , Oregon, U t a h i W a s h i n g t o n , p r o d u j e r o n : Oro, 1.222,040 onzas; plata, 16.353,839; valor d e á m b a s pastas: nuev e millones 281,141 libras esterlinas. Los estados d e los M o n t e s Rocallosos, Colorado, D a k o t a ,

Montana,

N u e v o Méjico i W y o m i n g , h a n d a d o en el mismo período: Oro, 381,107 onzas; p l a t a , 15.405,283 onzas; con u n valor 5.559,135 libras esterlinas. Los estados del este: A l a b a m a , Georgia, Maine, Michigan, N e w Hamshire, N o r t h i South Caroline, Tenesse i V i r g i n i a p r o d u j e r o n : O r o , 11594 onzas; p l a t a , 38,352 onzas; valor: 578,468 libras esterlinas. E n resúmen, en sólo u n año, la producción d e E s t a d o s U d i d o s se ha elevado a 1.614,741 onzas d e oro i a 31.797,474 de plata; con u n valor d e 14.890,124 libras esterlinas. D o s a ñ o s despues, en 1882, este producto era: Oro, 1.572,186 onzas, con valor de 6.500,000 libras esterlinas; p l a t a , 36.197,695, q u e r e p r e s e n t a n 9.360,000 libras esterlinas, o sea u n t o t a l p a r a ese solo año, do 15.860,000 libras esterlinas. L o q u e en v e r d a d se acerca m u c h o a la producción total asignada por H u m b o l d t al m u n d o e n t e r o al principio del siglo. I es q u e en E s t a d o s U n i d o s se ha t r a b a j a d o con g r a n d e s capitales, lo mismo q u e en A u s t r a l i a , p o n i e n d o al servicio d e la explotación d e las m i n a s i d e los lavaderos t o d o s los perfeccionamientos d e la ciencia. P o r o t r a p a r t e , ha habido allí v e t i s poderosas atacadas h a s t a la g r a n de h o n d u r a d e dos, t r e s i m a s mil piés, i g r a n d e s i costosas obras, como el t ú n e l d e S u t r o , en la v e t a Comstock, en q u e se han g a s t a d o

millones.

E s t a sola mina p r o d u j o en 1876, t r e i n t a i ocho millones i m e d i o d e pesos, d e los q u e 18 correspondian al contenido d e oro i el resto a la p l a t a d e sus m i n e r a l e s

L a isla d e T a s m a n i a , a d j u n t a a A u s t r a l i a , h a p r o d u c i d o t a m b i é n g r u e sas c a n t i d a d e s d e oro, a u n q u e n o en la p r o p o r c i o n d e las o t r a s secciones d e esa g r a n d e isla. N u e v a Z e l a n d a h a d a d o , d e s d e 1851 a 1 8 8 2 , 1 0 . 1 0 6 , 9 8 7 onzas, estimad a s en 39.598,655 libras esterlinas. L a producción d e A f r i c a se aprecia d e m u i d i s t i n t a m a n e r a . L a rejion del T r a n s v a a l h a d a d o algunos millones; p e r o las estimaciones d e su producción son m u i variadas. P a r e c e q u e la c i f r a m a s e x a c t a se a p r o x i m a a 700,000 libras esterlinas. Colombia b r i t á n i c a es o t r o g r a n p r o d u c t o r d e oro. Se e s t i m a en nueve millones 350,000 libras esterlin.as lo e x t r a í d o d e ese pais, d e s d e 1858 h a s t a 1880. Respecto al Brasil, S o e t b e e r n o difiere m u c h o d e M u l h a l l en la estimación del o r o producido. D e s d e 1691 a 1875, dice, h a d a d o 144 millones 6 6 8 , 4 7 5 libras esterlinas. E l mismo S o e t b e e r asigna a Chile, d e s d e 1 5 4 5 a 1 8 7 5 (330 años), u n a producción d e 36.772,200 libras esterlinas. M e ocuparé especialmente d e este p u n t o m a s a d e l a n t e . E l mismo a u t o r fija al P e r ú u n a s u m a d e 1.304,325 onzas, p o r o r o prod u c i d o d e s d e 1851 a 1870. Venezuela, Colombia, Bolivia, q u e d a n en el olvido p a r a estos a u t o r e s , a p e s a r d e q u e siempre han p r o d u c i d o i p r o d u c e n c a n t i d a d e s considerables d e oro. Así, según el Diario Oficial d e Colombia, la producción d e m e t a l e s preciosos d e ese pais h a sido la siguiente: Siglo X V I

8

Siglo X V I I

i 170.000,000

50.000,000 o sean p r ó x i - f ..



34.000,000

Siglo X V I I I

194.000,000

..



38.800,000

n

••

43.200,000

mámente...{

Siglo X I X

.i

216.000.000

Total

$

630.000,000 o s e a n

£

10-000,000

£

156.000,000

D e esta c a n t i d a d , $ 600,000, o sean £ 121.200,000, se asignan al v a l o r del o r o o p l a t a a u r í f e r a i el resto al d e la plata. E l p r o m e d i o anual p r o d u c i d o en Colombia en el p r e s e n t e siglo no alcanza a tres millones $

2.760,000). Venezuela

D e s d e 1866 h a s t a 1888 las m i n a s del Callao i o t r a s han p r o d u c i d o u n

— 89 —



millón 823,276 onzas, con u n valor d e 34.438,500 pesos, o sean seis millones 887,700 libras esterlinas. Venezuela es talvez el pais d e América en q u e hai mas capitales europeos empleados en t r a b a j o s d e m i n a s i lavaderos d e oro. E x i s t e n allí, con ese objeto, a l a fecha, m a s d e t r e i n t a i seis compañías, con u n capital d e 63.690,000 pesos (12.738,000 £ ) . Chile V e a m o s h a s t a d ó n d e es e x a c t a la c a n t i d a d d e 36.770,000 libras esterlinas, a q u e se s u p o n e q u e ha llegado la producción d e este pais d e s d e la C o n q u i s t a h a s t a la fecha. Si nos a t e n e m o s a los historiadores citados en las p r i m e r a s p a j i n a s d e esta M e m o r i a , h u b o años del siglo X V I (1566) en q u e se sacaron u n millón 200,000 pesos oro, o sean 24,000 marcos. E s t o concuerda con l o s d a t o s d e la producción señalada a d e t e r m i n a d o s lavaderos. Asi, d e Quilacoya se e x t r a í a n cuatrocientos marcos diarios, i de Marga-Marga, cerca d e Valparaíso, se pagaban 30,000 pesos en q u i n t o s al Rei. A la catedral de la I m p e r i a l se d a b a n p o r derecho d e regalía 14 m a r cos cada dia, i d o n P e d r o d e Valdivia t e n i a él solo u n a e n t r a d a d e 96 m a r c o s cada semana. E s t a s solas p a r t i d a s r e p r e s e n t a n al a ñ o m a s d e 1.200,000 pesos d e oro, de q u e habla el p a d r e Rosales. Si t o m a m o s en c u e n t a sólo los a ñ o s trascurridos d e s d e 1545 a 1600, o sean 63, se t e n d r í a , p a r a éste solo período del siglo X V I , la s u m a d e u n millón 560,000 marcos. E l siglo X V I I f u é u n siglo d e g u e r r a s i d e decadencia, a u n q u e no d e a g o t a m i e n t o completo d e la i n d u s t r i a del oro. N o es, pues, e x a j e r a d o , i p o r el contrario, es m u i poco suponer p a r a ese siglo, u n a extracción d e d o s mil marcos al año, o sean, en los cien años, 200,000 marcos. P a r a el siglo X V I I I , me a t e n d r é a la producción señalada por H u m b o l d t i D o m e y k o , q u e es m u c h o menor q u e la q u e le asigna el p a d r e R o sales, es decir, 11,000 marcos. P a r a todo el siglo corresponderían 1.100,000. P a r a el p r e s e n t e n o t o m a r é m a s de tres mil marcos anuales, lo q u e es m u i poco. Se t e n d r í a n , en 90 años, 270,000. S u m a n d o estas p a r t i d a s , se llega a u n total d e 3.130,000 marcos p a r a u n trascurso d e t i e m p o de 3 4 5 años (1545-1890). E s t i m a n d o en 30 libras esterlinas el marco d e oro, se t e n d r í a n 93.900,000 £ p a r a la producción a p r o x i m a d a del o r o en Chile, c a n t i d a d m u i superior a la calculada p o r Soetbeer

— 90 — E s t a producción colocaría a Chile d e s p u e s d e E s t a d o s U n i d o s , Australia, Brasil, Rusia, Colombia i A f r i c a ; p e r o hai q u e t o m a r en c u e n t a r e l a t i v a m e n t e a n u e s t r o pais: 1.° Q u e n i n g u n a d e las g r a n d e s m i n a s d e Chile se h a t r a b a j a d o debaj o del nivel d e las aguas, las q u o so h a n e u c o n t r a d o j e n e r a l m e n t e a los ciento o, c u a n d o m a s , 150 metros, i m u c h a s veces a los 40 o 50; i en esa p r o f u n d i d a d han p e r m a n e c i d o d e s d e h a c e a ñ o s , sin q u e h a s t a la fecha h a y a n sido desaguadas. Si se t o m a en c u e n t a la h o n d u r a j e n e r a l d e las m i n a s en A u s t r a l i a i E s t a d o s U n i d o s , se c o n v e n d r á q u e las n u e s t r a s tienen t o d a v í a m u c h o q u e d a r en p r o f u n d i d a d ; i b a j o este p u n t o d e v i s t a , las condiciones d e n u e s t r a s m i n a s son m a s favorables q u e las d e aquellos paises. 2." Los g r a n d e s lavaderos históricos d e Chile h a n sido a b a n d o n a d o s por causas f o r t u i t a s , la g u e r r a u otras circunstancias. E n n i n g u n o d e ellos se han establecido los m é t o d o s hidráulicos u otros conocidos, i aquellos en q u e esto se ha hecho, n o h a n d a d o r e s u l t a d o , p o r f a l t a d e capitales o d e intélijencia. 3.° L a s leyes de n u e s t r a s m i n a s son cri j e n e r a l m a y o r e s q u e las d e Estados U n i d o s i d e Australia, p u e s no b a j a n d e dos, tres, c u a t r o i a u n m a s onzas p o r cajón, o sean seis décimos d e onza, u n a i m a s por

tonelada.

4." E l contenido d e n u e s t r a s t i e r r a s es t a m b i é n m a y o r q u e el d e esos paises, p u e s es, a l o m é n o s , n u e v e g r a m o s p o r t o n e l a d a ; n i n g u n o d e nuestros lavaderos tiene las exiguas leyes conocidas en m u c h o s t r a b a j o s d e E s t a d o s U n i d o s i Australia, en q u e se lavan t i e r r a s con 2 | , 4, 10 i, cuando m a s , 60 i 7 0 centavos p o r t o n e l a d a (centavos do oro). Eso sí, q u e el espesor d e n u e s t r a s t i e r r a s no ha sido d e t e r m i n a d o , ni e n s a y a d a suficient e m e n t e su riqueza; d e m o d o q u e s i e m p r e q u e se h a i n t e n t a d o a l g ú n t r a b a j o en ellas, ha sido b a s a d o en cálculos inexactos. 5.° L o s procedimientos m e t a l ú r j i c o s e m p l e a d o s no h a n salido d e la amalgamación. N u n c a , en ningún t i e m p o se lian establecido m é t o d o s d e concentración i cloruracion, como se hace en otros paises; d e m o d o q u e , f u e r a del o r o libre, el resto se pierde. T o d a s estas razones pesan en el sentido d e a c e p t a r el hecho d e q u e Chile es u n pais en q u e la v e r d a d e r a i n d u s t r i a del o r o e s t á t o d a v í a p o r nacer, i q u e los 94.000,000 d e libras esterlinas e x t r a í d o s en p a s a d o s tiempos. a la vez q u e manifiestan la riqueza d e n u e s t r o territorio,

señalan

t a m b i é n u n vasto campo i n d u s t r i a l , e n d o n d e p u e d e n cosecharse t o d a v í a p i n g ü e s provechos. E s v e r d a d e r a m e n t e asombroso q u e vetas q u e c o n t i e n e n h a s t a una i m a s

— 91 — onzas p o r tonelada, q u e d e n sin explotarse, m i é n t r a s q u e en A u s t r a l i a i E s t a d o s Unidos, leyes m e n o r e s q u e éstas d e j a n g r a n d e s utilidades. B e s p c c t o a los lavaderos, q u e con la a u t o r i d a d d e D o m e y k o p u e d e sostenerse que, en j e n e r a l , tienen todos 9 a l O g r a m o s p o r tonelada, hast a hoi permanecen a b a n d o n a d o s o entregados al m e z q u i n o t r a b a j o indiv i d u a l (el l a v a d o a mano). E s cierto q u e , en jeneral, en Chile hai escasez d e a g u a , sobre t o d o en l a s provincias del N o r t e ; p e r o la h a b r i a desde Coquimbo al Sur, si hub i e r a los capitales necesarios p a r a t r a e r l a s por canales desde largas distancias. N i a u n el m é t o d o hidráulico seria necesario p a r a t e n e r b u e n a s utilidades. B a s t a r í a n , en muchos p u n t o s , las d r a g a s de Bishop, q u e p u e d e n lav a r t r e i n t a a c u a r e n t a toneladas por h o r a , i excavar arenas o cascajo en el a g u a h a s t a ocho m e t r o s d e p r o f u n d i d a d . P e r o n a d a d e esto existe en Chile, p o r m a s q u e la historia nos d e m u e s t r e q u e su t e r r i t o r i o está c u a j a d o d e t i e r r a s auríferas. A u n a c e p t a n d o p a r a ellas, no digo u n a lei d e cinco o seis gramos, sino d e u n o o dos p o r tonelada, sería reproductivo, si se i n t r o d u j e r a n procedim i e n t o s económicos d e explotación i beneficio. Eisler estima la p é r d i d a del oro en los ripios d e California, en otro t a n t o d e lo q u e se h a sacado, es decir, en 250.000,000 d e libras esterlinas; d e modo q u e h a b r á q u e acud i r a m é t o d o s q u e , a u n q u e se planteen

en proporciones modestas, sean

m a s económicos i m é n o s onerosos. Talvcz el sistema d e dragas, como la d e Bishop, q u e es u n a p a r a t o completo d e extracción, l a v a d o i beneficio, sea m a s apropósito p a r a nosotros. E n t o d o caso, ello seria cuestión d e estudio d e t e n i d o del t e r r e n o i d e las condiciones d e las tierras. Como tipo de comparación, p o n g o a continuación u n a lista d e lavader o s d e oro i otros detalles d e importancia: (1) Nombre del lavadero. Smortsville Claims, Y u b a Co. B l u e T e n t , N e v a d a Co N o r t h Bloomfiel, N e v a d a C o . Gold R u n , P l a c e r Co Columbia Hill, Milton C o . . . . L a Grange, Stanislaus C o . . . . P a t r i c k s Ville, Stanislaus Co... Dardanelles, P l a c e r Co

Altura de la capa Cantidad por cada de cascajo. yarda cúbica. 112 piés 1 9 . 5 cts. oro 180 15 180 a 260 4 a 6.5 200 4.8 100 78 a 100 40 a 60 150

(1) Véase J hillips, Ore : Deposite, páj. 361.

4.33 2 . 5 a 15.5 4 . 3 3 a 18.5 13

El costo d e extracción lo d a el s i g u i e n t e c u a d r o d e l a v a d e r o s m u i ricos: Costo por yarda cúbica.

Cautidad por yarda cúbica.

R o a c h Hill

6

cts.

oro

60

cts.

oro

Richardson

3

»

»

15

»

»

YowaHill

2.5

»

»

71

»

»

Independence

2

»

»

25

»

»

Wisconsin

2

»

»

12.5

»

»

E n N u e v a Z e l a n d a el l a v a d e r o d e D u n e d e n F i a t , d a 31 g r a n o s p o r y a r d a cúbica, o sean d o s g r a n o s p o r tonelada. E n N u e v a G a l e s del Sur, u n o d e los mas p r o d u c t i v o s lavaderos tiene sólo 0,66 g r a n o s p o r t o n e l a d a . E n Nevada, como en California, el m é t o d o h i d r á u l i c o p r e d o m i n a o es el único en uso d e s d e hace m u c h o s años. Allí se h a n f o r m a d o g r a n d e s compañías q u e t r a e n el a g u a por canales d e s d e e n o r m e s distancia, i la v e n d e n a los m i n e r o s a precios q u e a c t u a l m e n t e oscilan e n t r e 8 i 12¿ centavos (de peso oro) p o r p u l g a d a , i p o r diez h o r a s d e t r a b a j o ; i se enc u e n t r a q u e se hace m u i buen negocio si con esta c a n t i d a d d e a g u a se ext r a e n 10 a 15 centavos en el m i s m o tiempo. E x i s t e n t a m b i é n , como se h a b r á visto mas a r r i b a , leyes m u i altas d e 30, 50 i mas centavos por y a r d a cúbica, p e r o éstas son excepcionales. E l costo p a r a o b t e n e r u n a onza d e oro d e las t i e r r a s lavadas por el m é t o d o y a n k e e , es m u i variable, i d e p e n d e n a t u r a l m e n t e d e las d i s t i n t a s condiciones del terreno, precio del agria, lei del cascajo, etc.; pero, p a r a d a r u n a idea, d i r é q u e en California oscila e n t r e n u e v e dollars ocho cent a v o s i once dollars t r e i n t a i ocho, según lo estima Egleston, citado p o r Phillips. E l valor del o r o e x t r a í d o varía, no sólo p o r el precio d e este m e t a l en el mercado, sino p o r su lei. Sin embargo, en California se estima en dieziocho pesos i 5 3 centavos el valor d e u n a onza.

A P É N D I C E Oservaciones referentes al método de Plattner E s t e método, en los primeros tiempos de su aplicación, comprendía las siguientes operaciones: 1. a Calcinación d e las piritas. L a experiencia ha d e m o s t r a d o q u e hai q u e calcinar hasta descomponer c o m p l e t a m e n t e los sulfatos formados al principio. L a presencia del p l o m o hace igualmente necesaria u n a calcinación semejante, e m p e z a n d o p o r t e m p e r a t u r a s m u i bajas, q u e se van elevando g r a d u a l m e n t e . 2. a Cloruracion con cloro libre en toneles fijos. Las masas calcinadas se deshacen i h u m e d e c e n suficientemente, i en este estado se colocan en las tinas d e cloruracion. H a i q u e observar dos cosas con relación a las tinas i al cloro gaseoso. Las tinas tienen u n doble f o n d o a g u j e r e a d o , sobre el q u e se coloca cuarzo molido o a r e n a cuarzosa, u otros materiales semejantes, q u e deben servir de filtro; i el cloro d e b e pasar ántes por u n depósito de a g u a p u r a , p a r a despojarlo del ácido clorhídrico q u e p u e d a contener, p o r q u e ,

de

o t r a manera, el h i d r ó j e n o s u l f u r a d o q u e se forma precipitaría el oro d e la disolución. 3.* L a v a d o d e las t i e r r a s con a g u a sola, p a r a disolver el cloruro d e oro f o r m a d o i hacerlo pasar a las tinas d e precipitación. 4. a Precipitación del o r o por medio del sulfato d e

fierro.

5. a Recolección i fundición del oro precipitado. Estas distintas operaciones requieren tino especial, experiencia en los operarios i conocimiento cabal d e las reacciones q u e se verifican; así como es d e t r a s c e n d e n t a l importancia conocer p e r f e c t a m e n t e bien la clase de metales q u e se benefician. E l oro gruoso t a r d a en clorurarse i conviene a m a l g a m a r l o mente.

previa-

Si hai s ú l f u r o s en el m e t a l , se c o n c e n t r a n los residuos, se calcinan i se cloruran.

Algunas modificaciones del método de P l a t t n e r Método de

Mean

F i g u r a e n t r e las principales modificaciones del m é t o d o d e

Plattner,

el m é t o d o d e M r . H o w e l l Meare, d e Filadelfia. E s t e m e t a l u r j i s t a h a s u s t i t u i d o las t i n a s fijas p o r toneles jiratorios, de m a d e r a o palastro, f o r r a d o s en plomo. Así, el c o n t a c t o d e t o d a la m a s a con el cloro, es m a s r á p i d o , i la operación d u r a m u c h o ménos. A d e m a s , el cloro es i m p u l s a d o a los toneles b a j o presión d e 4 0 libras p o r p u l g a d a ; lo q u e acelera las reacciones i las hace m a s completas. L a t e r c e r a modificación consiste en s u s t i t u i r el filtro d e a r e n a p o r el carbón vejeta], en el q u e se p r e c i p i t a el oro. E s t a s son las modificaciones principales. H a i o t r a s q u e d e p e n d e n d e la composicion del mineral. Así, c u a n d o contiene carbonatos d e cal, o magnesia, o cierta lei d e p l a t a , conviene calcinar c o n c i e r t a

proporcion

d e sal, sea p a r a evitar el gasto d e cloro, sea p a r a a p r o v e c h a r la p l a t a al estado de cloruro, q u e seria u n estorbo p a r a la cloruracion del o r o , i q u e se p u e d e a p a r t a r y a p o r el hiposulfito, y a p o r u n a disolución conc e n t r a d a d e sal. Método de Pollock E l m é t o d o de Pollock consisto en p r o d u c i r p o r m e d i o del b i s u l f a t o d e soda i cloruro d e calcio, cloro libre, q u e reacciona en r e t o r t a s o b a r r i l e s jiratorios, cerrados, d e p a l a s t r o , f o r r a d o s por d e n t r o con plomo; i se a g r e g a a g u a , q u e f o r m a con el m e t a l m o l i d o u n a p a s t a líquida, i q u e se s o m e t e p o r m e d i o d e u n a b o m b a hidráulica, a u n a presión d e 100 a 120 libras por pulgada. L a operacion d u r a d e m e d i a h o r a a u n a hora. E n seguida se filtra el líquido i se p r e c i p i t a el oro p o r m e d i o del sulfato de

fierro.

L a reacción principal es la siguiente: N a O , 2 SO 3 + C a C1 = N a O , SO 3 + CaO, S O 3 + C1 E l ó r d e n d e las operaciones es el siguiente: 1.° Calcinación d e los metales, si es q u e c o n t i e n e n piritas. 2." A g r e g a d o d e p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e cloruro de calcio i s u l f a t o d e soda.

3." S o m e t e r la mezcla, d e n t r o d e u n tonel cerrado, a u n a presión d e m a s d e 100 libras por pulgada. E n tales condiciones el cloro se produco p o r la reacción del sulfato con el cloruro d e calcio, i la presión a q u e e s t á sometido lo pone en contacto con todas las partículas d e oro. L a operacion no d u r a m a s d e m e d i a h o r a a u n a hora. 4.° Decantación del líquido, l a v a d o d e las tierras, precipitación del o r o por el s u l f a t o d e hierro, i f u n d i c i ó n posterior. E s t e m é t o d o sería de g r a n d e aplicación en Chile e n d o n d e n o hai fábricas de ácido sulfúrico, i e n d o n d e el sulfato d e soda existe en enorm e s cantidades. Método de Newlery

Vautin

L a cloruracion se p r o d u c e aquí por m e d i o del cloruro d e calcio i ácido sulfúrico, en toneles jiratorios d e fierro, forrados en plomo o madera, q u e resistan presiones d e 100 libras p o r p u l g a d a cuadrada. C a d a barril se llena d e metal molido i agua, d e m o d o q u e se f o r m e u n a pasta semi-líquida, i entónces, p o r medio d e u n a b o m b a , se i n t r o d u ce aire h a s t a q u e se produzca u n a presión d e 60 libras p o r pulgada.

Se

hace j i r a r el barril por espacio d e t r e s a cuatro horas, i en seguida se vacia el contenido en filtros d e doble f o n d o de carbón d e madera, q u e precipita el oro, i q u e después se q u e m a en u n crisol, con bórax, p a r a recojer el oro precipitado. E l gas sobrante d e los toneles se escapa p o r u n t u b o d e g o m a a u n depósito colocado en u n piso superior. E l costo d e 4 barriles, d e 25 q u i n t a l e s ingleses cada u n o ( 1 1 2 libras), con sus respectivos tinas d e lavado d e igual capacidad, con trasmisiones, toneles, estanques, correas elevadoras, 6 wagones, i a d e m a s los derechos d e p a t e n t e , n o pasa d e 1750 libras esterlinas. E l costo do u n solo barril, con sus a p a r a t o s correspondientes, llega a 4 2 0 libras esterlinas. P o r este m é t o d o se obtiene j e n e r a l m e n t e el 9 3 por ciento del oro contenido; p e r o debe e n t e n d e r s e que, si hai piritas, hai q u e calcinarlas p r e v i a m e n t e t a n t o en éste como en los d e m á s procedimientos d e cloruracion.

Observaciones referentes a la amalgamación E n E s t a d o s Unidos, i sobre t o d o en California, l a amalgamación del oro es u n p r o c e d i m i e n t o que ha sido i es m u i usado, sea solo, sea com-

— 96 — b i n a d o con la cloruracion p o s t e r i o r d e los s ú l f u r o s i p i r i t a s q u e n o se han amalgamado. N o creo d e m á s consignar a q u i a l g u n a s observaciones hechas, sea en ese pais, sea en otros, i q u e se refieren y a sea a la a m a l g a m a c i ó n del oro en jeneral, y a a p r o c e d i m i e n t o s especiales u s a d o s en E s t a d o s U n i d o s . E n t r e éstos, los m a s conocidos son el m é t o d o d e W a s h o e i el d e A. B. Paul. E l p r i m e r o h a sido p u e s t o en práctica en Cumstock.

E n esas impor-

t a n t e s m i n a s se usan dos sistemas, s e g ú n sean los metales q u e se beneficien. E l p r i m e r o consiste en calcinar con sal, m o l e r d e s p u e s en seco, i amalg a m a r en tinas en seguida. E l o t r o se reduce a moler con a g u a i con pisones i a a m a l g a m a r en t i n a s , como en el caso a n t e r i o r . E l m é t o d o d e P a u l se aplica j e n e r a l m e n t e en California, d o n d e h a residido este conocido m e t a l u r j i s t a . S u m é t o d o consiste en calcinar suavem e n t e el metal, i molerlo d e s p u e s s u m a m e n t e fino, p a r a s o m e t e r l o en seg u i d a a la amalgamación, con 20 a 25 p o r ciento d e m e r c u r i o , en toneles cerrados jiratorios. L a s observaciones siguientes p r o b a r á n h a s t a q u é p u n t o es a c e r t a d o i conveniente este p r o c e d i m i e n t o . Según Eisler (Metallurgy of Gold,

1888) el r e s u l t a d o d e la pulveri-

zación, sea en pisones, sea en o t r a clase d e m á q u i n a s , d e m u e s t r a : 1.° Que sólo el 51 por ciento del polvo p u e d e p a s a r p o r a r n e r o s d e 6100 a g u j e r o s p o r p u l g a d a cuadrada, o sea d e 80 por lado. 2.® Que el 23 por ciento corresponde al polvo q u e p u e d e p a s a r

por

arneros d e 40 p o r 40. 3.° Que la c a n t i d a d q u e n o pasa por telas d e 40 por 40, equivale al 7 p o r ciento del total. H a c e t a m b i é n n o t a r este m e t a l u r j i s t a q u e la pulverización m u i fina, c u a n d o se a m a l g a m a en tinas o en p l a n c h a s

de

cobre, p r o d u c e t a m b i é n p é r d i d a s d e oro, p r o v e n i e n t e s d e q u e es llevado en suspensión p o r las aguas. E x p e r i e n c i a s delicadas al respecto hacen v e r q u e h a s t a el 19 p o r cient o del m e t a l reducido a p o l v o m u i fino, p u e d e q u e d a r

flotando

en la

superficie del a g u a destilada, sin m o v i m i e n t o , por mas d e t r e s m i n u t o s . I si esto es así, fácil s e r á

c o m p r e n d e r lo o b v i a q u e es la p é r d i d a

s u f r i d a en la amalgamación en t i n a s a b i e r t a s , y a q u e la d e n s i d a d d e las a g u a s es m u i g r a n d e , i q u e el oro m u i subdividido no p o d r á j a m a s depositarse en el f o n d o i ponerse en contacto con el mercurio. T o d a s estas consideraciones m e han inducido a p e n s a r , d e s d e hace m u c h o tiempo, en la v e n t a j a d e a m a l g a m a r en toneles jiratorios cerrados, tales como los q u e se usan p a r a la a m a l g a m a c i ó n d e la plata.

Creo, pues, q u e el m é t o d o d e P a u l , corresponde m e j o r q u e n i n g ú n o t r o a la resolución del p r o b l e m a d é l a amalgamación d e l o r o , t r a t á n d o s e d e minerales a q u e p u e d a económicamente aplicarse. Lo h e dicho y a r e p e t i d a s veces, p e r o n o está (lemas volver sobre ello, que, sin calcinación previa, sólo son amalgables los minerales q u e contienen oro libre. Mas a u n , muchos q u e parecen contenerlo,

requieren

calcinación, p a r a evitar p é r d i d a s h a s t a a h o r a inexplicables, i sobre las q u e h a n venido a d a r m u c h a luz los e x p e r i m e n t o s d e M r . W i l l i a m S k e y , químico analítico d e la comision jeolójica d e N u e v a Zelanda. Sus observaciones i análisis h a n llegado a establecer los

siguientes

i m p o r t a n t í s i m o s hechos, r e l a t i v a m e n t e a la sulfurizacion del oro: 1.° Que en presencia del aire h ú m e d o , el oro descompone al h i d r ó j o no sulfurado. 2.° Que lo descompone también cuando se halla disuelto en a g u a caliente. 3.° Q u e , de la misma m a n e r a , descompone al s u l f h i d r a t o d e amoniaco. 4.° Que en este fenómeno se p r o d u c e u n a v e r d a d e r a combinación quí5.° Que esta combinación no cambia el brillo, ni el color ni las cualid a d e s físicas del oro; p e r o q u e i m p i d e su propiedad de u n i r s e al mercurio. E l s ú l f u r o de oro no se amalgama. L a teoría de este hecho la establece así: el sulfato de hierro contenido en las vetas, en presencia del a g u a i del aire, descompone otros s ú l f u r o s metálicos q u e se hallan también en ellos, produciéndose h i d r ó j e n o sulfurado, q u e ataca el oro metálico i lo hace r e f r a c t a r i o a la amalgamación. Según Mr. S k e y , las p é r d i d a s producidas en estos beneficios provienen mas q u e de la sulfurizacion, o cloruracion, o división del m e r c u r i o , d e la sulfurizacion del oro. E l s ú l f u r o d e oro se f o r m a en la superficie del m e t a l i lo c u b r e de u n a capa t a n t e n u e , q u e no llega a q u i t a r l e su aspecto ni su brillo, p e r o q u e basta p a r a s u p r i m i r su afinidad por el mercurio. E l oro s u l f u r a d o vuelve a su estado o r d i n a r i o p o r medio d é l a

calci.

nación al aire libre, como también en presencia del cobre, c u a n d o este metal alcanza a la proporcion de 6 a 7 p o r ciento. E l mismo efecto se p r o d u c e con el contacto del cianuro d e potasio, del ácido nítrico, del ácido crómico i del cloruro d e calcio acidificado. Las s o r p r e n d e n t e s observaciones de este sabio vienen a aclarar m u chas d u d a s relativas a las pérdidas del oro i al v e r d a d e r o estado en q u e se e n c u e n t r a en la naturaleza; i no seria e x t r a ñ o , si se a t i e n d e al m o d o d e formacion d e los metales en las vetas, q u e en m u c h a s d e ellas e x i s t a

— 98 — esta combinación, q u e nos induce f á c i l m e n t e al engaño, p u e s t o q u e no cambia el aspecto físico del oro. I lo m i s m o q u e s u c e d e con el a z u f r e p u e d e acontecer con el arsénico, i q u i é n sabe si con a l g u n o s o t r o s metaloides s e m e j a n t e s . Sólo la ciencia i la observación p u e d e n resolver el problema.

Otros procedimientos para metales mui pobres Método de

Clavdet

T i e n e p o r o b j e t o e x t r a e r el o r o i la p l a t a del r e s i d u o d e la calcinación d e las p i r i t a s cobrizas, con p e q u e ñ í s i m a s c a n t i d a d e s d e oro. Se t u e s t a n s u a v e m e n t e con sal m a r i n a , s e f o r m a s u l f a t o d e soda i cloruro d e cobre i t a m b i é n cloruro d e o r o i cloruro d e p l a t a soluble en los cloruros d e sodio i d e cobre. Se lavan con a g u a estas masas i se c o n v i e r t e en u n soluble el cloruro d e plata, a g r e g a n d o p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e i o d u r o d e zinc o d e potasio. L a p l a t a se precipita p o r m e d i o d e planchas d e zinc i se obtiene u n r e s i d u o q u e se f u n d e i q u e contiene t o d o el oro, p l a t a i c o b r e d e 1 a s p 1 Método de

Monnier

Consiste en calcinar 8 p o r ciento d e m e t a l piritoso con 20 p o r ciento d e s u l f a t o de soda. L a s p i r i t a s p r o d u c e n ácido s u l f ú r i c o , q u e f o r m a b i s u l f a t o d e soda, q u e se descompone p o r el calor, i el ácido reacciona, f o r m a n d o s u l f a t o s d e p l a t a i cobre i reduciéndose el fierro al estado d e óxido. E l residuo se lava en e s t a n q u e s i se filtra a t r a v é s d e cobre en polvo, q u e p r e c i p i t a el oro i la plata. Se obtiene por este m e d i o el 70 p o r ciento d e la p l a t a i el 88 a 9 3 p o r ciento del oro contenido en el mineral.

Producción total de oro i plata en el año de 1889 E l Engineering

and Mining

Journal del 3 d e m a y o del p r e s e n t e año,

p u b l i c a u n i n t e r e s a n t e artículo sobre la p r o d u c c i ó n d e los metales preciosos en 1889, c u y o r e s ú m e n final es el siguiente: « L a producción d e o r o i p l a t a en el m u n d o , d u r a n t e el a ñ o d e 1889' q u e acaba d e pasar, h a sido a p r o x i m a d a m e n t e

la q u e sigue:

oro,

118.800,000 pesos; p l a t a , 125. 830,000 onzas; valores comerciales,

117

millones 651,000 pesos; valor acuñado, 162.690,000 pesos; c o n t r a

una

producción en 1888 de: oro, 109.900,000; p l a t a , 109.911,000 onzas; valores comerciales, 103.316,000 pesos; v a l o r acuñado, 142.107,500.

— 90 — D e este a u m e n t o en el p r o d u c t o del oro, 3.520,000 pesos f u e r o n de las minas d e Australia; cerca do 4.200,000 dol S u r d e Africa, i cerca d e 1.000,000 d e pesos de la I n d i a inglesa. D e l a u m e n t o d e la plata, 11.000,000 d e onzas eran d e las m i n a s d e Méjico; 4.000,000 d e onzas d e n u e s t r a s m i n a s (E. U.), i cerca d e 1.000,000 de onzas do los metales d e plomo de Australia.»

E n la p á j i n a 4, línea 10, dice.

6,4000

Debe decir

6,400

Trapiche