FACULDADE ASSIS GURGACZ ALESSANDRA RIBEIRO SANCHES TALITA TUANY DALLA ROSA PEREIRA

1 FACULDADE ASSIS GURGACZ ALESSANDRA RIBEIRO SANCHES TALITA TUANY DALLA ROSA PEREIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA ...
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FACULDADE ASSIS GURGACZ ALESSANDRA RIBEIRO SANCHES TALITA TUANY DALLA ROSA PEREIRA

ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA DE FAST FOOD NO SHOPPING JL NA CIDADE DE CASCAVEL - PR.

CASCAVEL 2012

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ALESSANDRA RIBEIRO SANCHES TALITA TUANY DALLA ROSA PEREIRA

ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA DE FAST FOOD NO SHOPPING JL NA CIDADE DE CASCAVEL - PR.

Trabalho de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Administração da Faculdade Assis Gurgacz. Professora Orientadora: Kátia Eloisa Bertol de Araújo

CASCAVEL 2012

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ALESSANDRA RIBEIRO SANCHES TALITA TUANY DALLA ROSA PEREIRA

ANÁLISE DE VIABILIDADE FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA DE FAST FOOD NO SHOPPING JL NA CIDADE DE CASCAVEL - PR.

Trabalho apresentado no Curso de Administração, da FAG, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas, sob a orientação da Professora Katia Eloisa Bertol de Araújo.

BANCA EXAMINADORA

Professora Orientadora Katia E. B. de Araújo Faculdade Assis Gurgacz – FAG

Professora Avaliadora Luciana M. S. Ferraz Faculdade Assis Gurgacz – FAG

Professor Avaliador Gilnei Saurin Faculdade Assis Gurgacz – FAG

Cascavel, 26 de Junho de 2012.

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DEDICATÓRIA

Afinal, assumir nossos objetivos exige muita coragem em um mundo que quer definir o que é sucesso. Assumir nossos sentimentos exige muita coragem em uma sociedade que nos pressiona para sorrir o tempo todo. Assumir nossos erros exige muita coragem em um mundo que parece feito de pessoas que sempre ganham todas... Assumir nossa ignorância exige muita humildade nesse mundo de quem sabe tudo. Mas, tenho certeza de que, se acreditarmos que é possível, poderemos construir um mundo em que todos simplesmente sigam sua vocação, sem se preocupar em superar as outras pessoas todos os dias de sua vida. Roberto Shinyashiki

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RESUMO O trabalho de pesquisa é um estudo para levantar a viabilidade de abertura de um Fast Food no Shopping JL, na cidade de Cascavel - Paraná. Para isso foram traçados os seguintes objetivos: o geral que foi levantar a viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food, e os específicos: pesquisar os custos para abertura de uma empresa do ramo alimentício, levantar a demanda de público para a empresa e calcular a viabilidade de abertura da empresa através de índices financeiros; onde os mesmos são demonstrados e os resultados na sequencia do trabalho. Foi realizada a partir de pesquisas em livros, revistas, internet, entre outros meios de pesquisa, também colhidas informações com fornecedores, com parceiros que já atuam no ramo, para com base nos dados obtidos calcular a viabilidade, através dos custos e previsão de vendas. Foram aplicados 400 questionários, de maneira aleatória a população local que corresponde á 286.205 habitantes, e após a coleta desses dados elaborado o plano de negócios. A conclusão é de que o projeto demonstrou viabilidade, através dos cálculos realizados e todas as análises relacionadas apresentadas no corpo do trabalho.

Palavras-chave: Viabilidade. Fast Food. Plano de negócios.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1: Frequência ao Shopping JL ....................................................................... 53 GRÁFICO 2: Quantidade de membros na família ........................................................... 54 GRÁFICO 3: Escolaridade .............................................................................................. 55 GRÁFICO 4: Frequência em relação a praça de alimentação ......................................... 56 GRÁFICO 5: O que costuma comer fora ........................................................................ 57 GRÁFICO 6: O que é levado mais em conta em relação aos fast foods ......................... 58 GRÁFICO 7: Média dos gastos com estes serviços ........................................................ 59 GRÁFICO 8: Sobre novos sabores de sanduíches ........................................................... 60 GRÁFICO 9: Sobre o hambúrguer de chocolate ............................................................. 61 GRÁFICO 10: Comeria / Provaria................................................................................... 62

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Elaboração dos “quatro P’s” ................................................................... 22 TABELA 2 – Investimento Inicial ................................................................................ 65 TABELA 3 – Custos variáveis, Preço de venda e Receita ............................................ 67 TABELA 4 – Custos fixos ............................................................................................. 69 TABELA5 – Previsão de venda anual ........................................................................... 69 TABELA 6 – DRE ......................................................................................................... 70

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11 1.1 FORMULAÇÃO DO TEMA ............................................................................................... 12 1.2FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................... 12 1.3 OBJETIVOS, GERAL E ESPECÍFICOS ............................................................................. 12 1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................... 12 1.3.2 Objetivos Específicos......................................................................................................... 12 1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 13 2 ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO .......................................................................................... 14 2.1 HISTÓRIA DO PROJETO ................................................................................................... 14 3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................. 15 3.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... 15 3.2 ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA ................................................................................ 16 3.3 EMPREENDEDORISMO .................................................................................................... 18 3.4 PLANO DE NEGÓCIOS ...................................................................................................... 19 3.4.1 Plano de Marketing ............................................................................................................ 20 3.4.2 Sumário Executivo ............................................................................................................. 21 3.5 MARKETING....................................................................................................................... 22 3.5.1 Composto de Marketing (4 P´S) ........................................................................................ 22 3.5.2 Marketing Voltado para o Valor ......................................................................................... 24 3.5.3 Vantagem Competitiva ....................................................................................................... 24 3.5.4 Comportamento do Consumidor ........................................................................................ 25 3.6 FORNECEDORES ............................................................................................................... 26 3.7 CONCORRENTES ............................................................................................................... 27 3.8 DESCRIÇÃO DA EMPRESA .............................................................................................. 28 3.8.1 Forma Jurídica ................................................................................................................... 28 3.9 QUALIDADE ....................................................................................................................... 29

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3.9.1 PAS – Programa de Alimentos Seguros ............................................................................. 30 3.11 PLANO FINANCEIRO ...................................................................................................... 32 3.11.1 Orçamento de Capital....................................................................................................... 33 3.11.2 Investimento Inicial.......................................................................................................... 33 3.11.3 Técnicas de Análise .......................................................................................................... 33 3.11.4 Análise de Mercado .......................................................................................................... 34 3.12 FLUXO DE CAIXA ........................................................................................................... 34 3.13 ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE ....................................................................................... 35 3.14 ÍNDICE DE RENTABILIDADE ........................................................................................ 36 3.16 PAYBACK ............................................................................................................................ 36 3.17 MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL ..................................................... 37 3.18 TAXA INTERNA DE RETORNO...................................................................................... 37 3.19 RECEITAS .......................................................................................................................... 38 3.20 DESPESAS ......................................................................................................................... 38 3.21 CUSTOS FIXOS ................................................................................................................. 39 3.22 CUSTOS VARIÁVEIS ....................................................................................................... 40 4 METODOLOGIA .................................................................................................................. 41 4.1 TIPOS DE ESTUDO ............................................................................................................ 41 4.1 TIPOS DE ESTUDO ............................................................................................................ 41 4.1.1 Pesquisa Exploratória......................................................................................................... 41 4.1.2 Pesquisa Descritiva ............................................................................................................ 42 4.2 MÉTODOS DE PESQUISA ................................................................................................. 43 4.2.1 Pesquisa Bibliográfica ....................................................................................................... 43 4.2.2 Pesquisa de Campo ............................................................................................................ 43 4.3 ABORDAGENS DA PESQUISA ......................................................................................... 44 4.3.1 Qualitativa .......................................................................................................................... 44 4.3.2 Quantitativa ........................................................................................................................ 45 4.4 DADOS DA PESQUISA ...................................................................................................... 45

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4.4.1 Dados Primários ................................................................................................................. 45 4.4.2 Dados Secundários ............................................................................................................. 46 4.5 CENSO, POPULAÇÃO E AMOSTRA ................................................................................ 47 4.5.1 Amostragem Aleatória ....................................................................................................... 47 4.5.2 Amostragem por Conveniência .......................................................................................... 47 4.6 CÁLCULO DA AMOSTRA ................................................................................................. 48 4.7 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .................................................................... 48 4.7.1 Relatórios ........................................................................................................................... 49 4.7.2 Gráficos .............................................................................................................................. 49 4.7.3 Questionário ....................................................................................................................... 50 4.8 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO............................................................................................ 51 4.8.1 Quanto ao tempo da pesquisa ............................................................................................ 51 4.9 LIMITAÇÃO DO ESTUDO ................................................................................................. 52 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS ..................................................................... 53 5.1 QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS POSSÍVEIS CLIENTES ...................................... 53 6 PLANO DE NEGÓCIOS ...................................................................................................... 64 6.1 SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................... 64 6.1.1 Descrição da Empresa ........................................................................................................ 64 6.1.2 Forma Jurídica ................................................................................................................... 64 6.2 ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................................. 65 6.2.1 Clientes .............................................................................................................................. 65 6.2.2 Fornecedores ...................................................................................................................... 65 6.2.3 Concorrentes ...................................................................................................................... 66 6.3 PLANO FINANCEIRO ........................................................................................................ 66 6.3.1 Investimento Inicial ........................................................................................................... 66 6.3.2 Preço de Venda ................................................................................................................... 68 6.3.3 Custos Fixos ....................................................................................................................... 69 6.3.4 Previsão de Vendas ............................................................................................................ 70

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6.4 Técnicas de análise ............................................................................................................... 72 6.4.1 Payback .............................................................................................................................. 72 6.4.2 Valor Presente Líquido ....................................................................................................... 73 6.4.3 Taxa Interna de Retorno ..................................................................................................... 73 6.4.4 Índice de Lucratividade...................................................................................................... 74 6.4.5 Índice de Rentabilidade...................................................................................................... 74 7 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 76 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 77 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 78 APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS CLIENTES POTENCIAIS ........... 81 APÊNDICE 2 – TABELA CÁLCULOS DOS SALÁRIOS ................................................... 82 APÊNDICE 3 – TABELA DE IMPOSTOS ............................................................................ 83

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1 INTRODUÇÃO

Percebendo as oportunidades de mercado e uma lacuna na linha de fast food que vem fazendo mais sucesso a cada dia, devido à falta de tempo dos consumidores, notou-se a necessidade de um estudo, se é viável ou não investir nesse ramo. A idéia de abertura da empresa foi através de uma conversa com colegas, onde a administração da mesma será entre os mesmos e alguns familiares, podendo assim facilitar o relacionamento e entendimento no negócio. Como hoje em dia os shoppings são cada vez mais frequentados, isso fez com que surgisse interesse, vendo a possibilidade de abertura de uma empresa especializada em fast food no shopping JL na cidade de Cascavel –PR. A empresa terá um diferencial, uma nova linha de sanduíches, esta será divulgada com mais ênfase. Elaboração de novas combinações tanto doces quanto salgadas para um tipo de prato popularmente conhecido, porém apresentado de várias maneiras diferentes ao tradicional, sem deixar de lado os acompanhamentos como a batata frita. Neste sentido, percebeu-se, também, que para a concretização desta empresa, teria que ser avaliada a opinião dos futuros clientes, de forma que através de questionários aplicados foram coletadas as opiniões e sugestões, dos mesmos para que o futuro empreendimento atenda suas necessidades, desejos e satisfação. Para atender os clientes e fornecer produtos de qualidade, deve-se selecionar bem os fornecedores, que devem oferecer produtos de acordo com a qualidade proposta pelo novo estabelecimento, que vão de encontro ao que o mesmo propõe em termos de característica para os clientes, relevante a qualidade, mas também atenção aos valores praticados, para que se possam oferecer bons produtos e que sejam competitivos no mercado em que está inserindo-se. Assim, depois de todas as idéias e possibilidades discutidas não poderia deixar de ser lembrado do investimento, onde a pesquisa propõe um estudo sobre os custos para abertura da empresa, calculando a viabilidade de abertura da mesma, através de índices financeiros, e os preços a serem praticados evidenciando a competitividade ao entrar no mercado. Contudo, será através dessa pesquisa de análise de viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food no Shopping JL, que serão obtidos os resultados necessários para verificar se é aconselhável ou não o novo empreendimento e principalmente se os produtos vem de encontro às necessidades e desejos da população de Cascavel –PR.

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1.1 FORMULAÇÃO DO TEMA

Análise de viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food no Shopping JL na cidade de Cascavel-PR.

1.2FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Com clientes mais exigentes e a grande concorrência na área de empresas de fast food, fazem-se necessárias pesquisas para saber a opinião do público alvo que serão os frequentadores do Shopping JL sobre sua aceitação e sua reação à nova linha de sanduíches que será oferecida. Uma empresa pequena, mas com um projeto empreendedor para que tenha mais chances de dar certo se faz necessária a seguinte pergunta: É viável a abertura de uma empresa de fast food no Shopping JL na cidade de Cascavel-PR?

1.3 OBJETIVOS, GERAL E ESPECÍFICOS

1.3.1 Objetivo Geral

Levantar a viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food.

1.3.2 Objetivos Específicos

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a) Pesquisar os custos para abertura de uma empresa do ramo alimentício; b) Levantar a demanda de público para a empresa; c) Calcular a viabilidade de abertura da empresa através de índices financeiros.

1.4 JUSTIFICATIVA

O tema escolhido sobre a viabilidade de abertura de uma empresa de fast food no Shopping JL na cidade de Cascavel-PR deve-se ao fato de que, nos dias atuais com as pessoas cada vez com menos disponibilidade de tempo e com as possibilidades que os fast food proporcionam, estes que vem fazendo mais sucesso a cada dia, como já dito devido à falta de tempo dos consumidores, discutiu-se então a necessidade de um estudo, que mostra se é viável ou não investir nesse ramo. E em relação ao local deste estabelecimento, visto que, atualmente os shoppings são cada vez mais frequentados, isso fez com que surgisse o interesse neste local, vendo a possibilidade de abertura de uma empresa especializada em fast food. Visando isto, esta pesquisa tem como objetivo geral, levantar a viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food.

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2 ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO

2.1 HISTÓRIA DO PROJETO

A escolha do tema a ser estudado, e a definição da linha de produtos se deu através das preferências das alunas, por sempre frequentarem restaurantes, e analisar como os mesmos atendem, o que servem entre outros fatores, que sempre chamava atenção. A partir daí, o início dos estudos para que a idéia se tornasse um projeto de pesquisa com base científica. A empresa pretende oferecer os tradicionais hambúrgueres, hot dogs ou cachorro quente, e através de testes culinários, oferecer um novo produto utilizando todas as características do hambúrguer, porém a sua matéria prima passa a ser o chocolate que vem incrementado com frutas, queijos e até uma nova imagem para o tradicional pão, que também terá em sua receita o chocolate. Visando trabalhar na praça de alimentação do shopping, sabe-se que a concorrência é grande e por isso é reforçada a necessidade de um planejamento bem detalhado, pois se encontra no Shopping JL a franquia do Bob´s em Cascavel, que foi um dos primeiros no Brasil a investir nessa linha e o mesmo que trouxe o hambúrguer para o país:, um prato de origem histórica, seu nome de origem alemã inspirada da cidade de Hamburgo, mas consagrado pelos Estados Unidos que até hoje tem em sua cultura como prato típico. No shopping há vários outros estabelecimentos que tem como principal prato sanduíches das mais variadas formas, desde os naturais até os mais elaborados com hambúrgueres grandes (maiores fugindo a regra do tradicional), e outros concorrentes diretos, porém com culinárias de outras culturas como: árabe, chinesa, italiana e comida caseira, além das empresas especializadas em chocolates e uma cafeteria com várias opções. Os riscos podem ser grandes com relação à nova linha de sanduíches porque não há nada parecido para ser comparado no mercado, e uma lacuna, pois um dos mais tradicionais e conhecidos por quase todos da linha de sanduíches, que é o cachorro quente, só é vendido no Shopping JL na versão light, por um restaurante naturalista. Pretende-se incrementá-lo e misturar novos ingredientes a esta delícia. A empresa contará com 10 funcionários atendendo segundo horário de funcionamento do Shopping JL, tendo como nome fantasia: Margarida´s Fast Food.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A administração científica passou a ser estudada de modo formal a partir dos séculos XIX e XX, dando um salto na história, tendo como pai Frederick Winslow Taylor, em 1911 com a publicação do seu livro “Princípios da administração científica” ,de acordo com Kwasnicka (2003). A mesma passa a ser tratada como uma ciência porque seu conhecimento pode ser verificável. Através de teorias, a administração pode ser pesquisada e ensinada, estudos sobre ela podem ser feitos sendo assim reconhecida como um campo do conhecimento, retrata Silva (2002). Os estudos têm como base tempos e movimentos, projetar uso de ferramentas e máquinas para evitar movimentos inúteis, assim otimizando os movimentos e aprimorando a qualidade, a produtividade e reduzindo os custos, como diz Ribeiro (2003). Do mesmo modo, Kwasnicka (2003) relata, também, que mais estudiosos desenvolveram estudos sobre a administração científica na mesma época Frank e Lilian Gilbreth e Moris Cooke analisando a questão dos movimentos e Cooke adapta-os as organizações não industriais. A divisão e especialização passam a ser enfatizadas, são analisadas as habilidades onde o trabalhador desenvolve uma tarefa específica, tornando o trabalho mais eficiente e aumentando a produtividade, diz Ribeiro (2003). Para Kwasnicka (2003, p. 27) “[...] estudo do tempo; supervisão funcional; sala de planejamento; padronização de ferramentas; instrumentos e do modo de trabalho; gratificação diferenciada e sistema de delineamento de rotina de trabalho.” São esses os principais elementos para a administração científica que passa a ser planejada. De acordo com Silva (2002), mostra que essa administração caracterizava-se em cinco aspectos, análise do trabalho, padronização das ferramentas, seleção e treinamento dos trabalhadores, supervisão e planejamento e, por fim, pagamento por produção.

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Dessa forma, a Administração Científica teria que ser gradual, obedecendo a um programa em termos de prazo, para que não haja alterações fortes que causem desprazer aos funcionários, assim levando prejuízo aos patrões, afirma Silva (2002). O cargo ou função torna-se o elemento fundamental, o princípio. A divisão do trabalho operacional pode gerar maior lucro para a empresa por não haver grande necessidade de treinamentos, tornando mais fácil seu controle e ocasionalmente maior remuneração, no ponto de vista de Silva (2002). Continua o autor descrevendo que, a administração científica tem princípios para auxiliar na tomada de decisão, onde pode contar com auxílio da matemática e, também, analisam metas, hipóteses, dados os quais interpretam e chegam a uma conclusão. Descreve Silva (2002) que, a administração pode ter muitas limitações que várias vezes o mundo dos negócios as impõe. Ela deve ser tida como inexata, pois, muitas decisões devem ser tomadas de modo rápido e os recursos naquele momento podem ser insuficientes. Pode ser considerada uma ciência social por tratar com seres humanos, onde pode ser complexa e algumas vezes inexata ao contar com limitações. O mundo dos negócios é muito instável, onde mudanças ocorrem constantemente, conclui Silva (2002, p. 30) “A administração nunca poderia ser uma ciência exata porque os negócios são altamente dinâmicos e suas condições mudam continuamente”.

3.2 ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA

Para Andrade; Amboni (2007) as novas teorias abordam muito o desenvolvimento humano. Incluindo programas ou códigos para auxiliar na tomada de decisão e desenvolvimento de novos empreendimentos, por estar em constantes mudanças devido ao ambiente externo. Uma sequência específica de eventos, nas quais podem ser unitárias, cumulativas e conjuntivas e assim podendo atingir o que estava preestabelecido relatam os autores. Para auxiliar no processo da tomada de decisão e, também, no funcionalismo a teoria teleológica do processo baseia-se em suposições, como afirmam Andrade; Amboni (2007 p. 203) “[...] suposição de que o desenvolvimento de entidades é proposital e adaptativo”.

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Os autores, ainda, salientam que, para atingir o crescimento é necessária a dominação e controle de vários eventos que colidem com forças e valores contraditórios, pluralidade e tensões entre forças evolucionárias e revolucionárias. A evolução biológica se dá através de processos contínuos que são a variação, que é decorrente de mudanças; seleção, quando há competição; e retenção une forças para manter formas organizacionais. “A teoria evolucionária vem sendo frequentemente utilizada para descrever uma mudança global [...]”, diz Andrade; Amboni (2007 p. 204)”. Na visão de Andrade; Amboni (2007) devido à grande dependência de recursos e a pressão pelos mesmos, faz com que as empresas adotem estratégias e táticas que moldem seu ambiente para expressar suas estruturas organizacionais e assim podem definir sua sobrevivência ou falência. Para isto são utilizados três estágios que são: variação, seleção e retenção. Com base nas mudanças planejadas, a variação auxilia na mudança organizacional que poderá ser feita de dois modos; um deles é de forma total alcançando população local, indústrias, setor público, privado, entre outros, essas poderão ser inseridas a novas organizações. E a segunda retrata transformações internas que podem ocorrer com a mudança de líderes, procedimento, que terão que reavaliar as práticas da empresa e uma comum pode ser de crescimento que, também, exigirá mudanças para atender às novas necessidades da mesma, ressalvam, Andrade e Amboni (2007). Já para Silva, (2001) um dos grandes estudos da abordagem contemporânea é com relação aos avanços da qualidade, e sua evolução de modo que, antes estava relacionada à inspeção, correção, e hoje é mais estratégica voltada para prevenção e qualidade total. As perspectivas baseadas na qualidade são processo de inspeção, controle estatístico da qualidade, garantia da qualidade, gerenciamento estratégico da qualidade. A qualidade não é claramente definida, mas são utilizados alguns meios para que as empresas possam analisa- lá, gerenciá-la que são qualidades como excelência, conformidade às especificações, adequações de uso, como valor para o preço, formando assim a qualidade total relata, o autor Silva, (2001). Conforme Silva, (2001) a qualidade deve ser atribuída de maneira diferente para o setor de produtos e o setor de serviços. As áreas da qualidade a serem abordadas no setor de serviços são: acessibilidade, consistência, cortesia, integralidade, oportunidade, precisão, tempo, e rápida resposta para os problemas, porém muitas empresas têm além desses outros requisitos importantes. Complementando o autor, as dimensões para o setor de produtos são as seguintes: atributos, confiabilidade, conformidade, desempenho, durabilidade, estética, manutenção, onde também a qualidade deve ser percebida. Como a qualidade passou a ser importante para as

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empresas ela se transformaram em padrões nos quais resultaram como exemplo a ISO 9000, estes foram criados por organizações para orientar as empresas com relação à mesma. As novas tendências com relação aos projetos das empresas que antes eram apenas dimensionados de forma horizontal e vertical, hoje passam a ser também virtuais expandindo as fronteiras. Alguns estudiosos ainda relatam que daqui algum tempo eles poderão ser ainda diferentes, complementa Silva, (2001). O autor ainda salienta que poderão ser mensurados por cinco diferentes centros nos quais são: centro de conhecimento e aprendizagem, este procura relacionar bons funcionários, e informações e conhecimento no momento certo. Centro de recuperação e desenvolvimento que trata meios preventivos e cuida da saúde dos funcionários. Centro de serviço mundial espiritual, centro de operações de classe mundial como problemas ambientais e centro de instituto de liderança.

3.3 EMPREENDEDORISMO

Muitos são os motivos que podem ser citados que levam a pessoas passarem a investir em negócios próprios. Alguns citados por Degen (1989, p. 15) são:

... vontade de ganhar muito dinheiro, mais do que seria possível na condição de empregado; desejo de sair da rotina e levar suas próprias idéias adiante; vontade de ser seu próprio patrão e não ter de dar satisfações a ninguém sobre seus atos; a necessidade de provar a si e aos outros de que é capaz de realizar um empreendimento e o desejo de desenvolver algo que traga benefícios, não só para si, mas para a sociedade.

Conclui o autor que, para o empreendedor ter sucesso, ele deve seguir três etapas que são: identificar a oportunidade de negócio, desenvolver o conceito e por fim concretizar o empreendimento. Ressalta Dornelas (2001), que o empreendedor tem características que somadas às características sociológicas e ambientais permite que, através de uma idéia, o surgimento de inovações e, até mesmo, uma nova empresa/negócio. O empreendedor necessita de consciência, distinguir o que pode e até onde consegue lutar para superar os obstáculos e diversidades do tempo, acreditando assim em seu potencial,

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aproveitando do limite e fazendo da vontade de alcançar os objetivos desejados uma dádiva, acredita Marques (1994). Neste sentido, o autor mostra que, o objetivo do empreendedor é descobrir novas fronteiras, ganhar dinheiro e, se der certo, podem criar empregos e renda, pois a dificuldade está em manter um negócio, abrir pode ser considerado simples. O empreendedor, para se manter motivado, não deve deixar essa inspiração se acomodar, deve sempre estar reinventando seus produtos ou serviços, não perder a paixão, cair na rotina, porém para isso, muitas vezes ao invés de trabalhar apenas 40 horas semanais como funcionário, passará a trabalhar 80 horas por semana. Daft (1999) relata que, empreendedores são pessoas que querem atingir o máximo do seu potencial, ser livres, na maioria dos casos não sentem satisfação com o emprego e querem fazer algo mais, e não somente um gerente limitado. Algumas características podem ser relevantes em ser um empreendedor como: ter controle tanto interno quanto externo, nível de energia (trabalhar de 50 até 70 horas por semana em alguns casos), necessidade de realização, autoconfiança, tolerância a ambiguidade, noção da passagem do tempo (querem que tudo seja no momento, imediatamente), afirma o autor.

3.4 PLANO DE NEGÓCIOS

Afirma Dolabela (1999 p. 149) que, “o plano de negócios pode ser visto como um mapa que indica os caminhos a serem percorridos pelo empreendedor”. Descrevendo plano de negócios, pode-se dizer que, é quando se prevê resultados financeiros, projeta estratégias operacionais e de inserção no mercado, descreve a empresa dentro de uma ordem de planejamento dinâmico, e atualizando-se constantemente para refletir sobre todas as mudanças que vierem acontecer nos ambientes internos e externos da empresa, assim salienta Bolzon (2004). Iniciando um novo empreendimento, será através do plano de negócio que irá ser delineada esta idéia, pois o mesmo aponta os aspectos mercadológico, financeiros e operacionais dos negócios, dessa forma prevê futuras frustrações e se tem um conhecimento da proposta, ajudando o empreendedor, no contexto de Chiavenato (2008). Contribui Dornelas (2001) que para a elaboração do plano de negócios pode ser dividido em etapas, estas que envolvem produtos e serviços, recursos humanos, departamento

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financeiro, estratégia de marketing, análise estratégica, quadro operacional, descrição da empresa e diagnóstico de mercado. Para a elaboração de um plano de negócios devem ser seguidos alguns passos que são citados por Ferreira, Santos e Serra (2010, p. 264): a) Capa e Índice; b) Introdução/sumário executivo; c) Apresentação do negócio; d) A equipe fundadora e de gestão; e) Apresentação da empresa e sua estrutura; f) A análise do meio ambiente e o setor; g) O plano de marketing e análise do mercado; h) A estratégia da empresa; O plano de organização e de recursos humanos; i) O plano de produção ou operações; j) O plano econômico-financeiro; l) Plano/calendário de implementação; m) Anexos.

3.4.1 Plano de Marketing

Segundo Westwood (1996), dentro de uma companhia, uma parte tem que se destinar ao processo de planejamento de marketing e outra ao processo de elaboração do orçamento. De acordo com o autor, ao planejar seu futuro a companhia adota diferentes abordagens, e estas podem ser diferenciadas de acordo com o período de tempo, podem ser de longo , médio e curto prazo. Conforme Mattar (1999), algumas fases se encaixam no planejamento de marketing, são essas: obtenção de informações, análise dos dados e informações, decisões, elaboração dos planos e ações, execução e controle. Para se iniciar o planejamento de marketing são necessárias bases sólidas, ou seja, os executivos de marketing necessitam de informações e pesquisas como, necessidades e grande satisfação dos consumidores, desejos e ações dos concorrentes, evolução de mercado entre outras. Assim afirma Mattar (1999). O processo de composição do plano de marketing pode ser composto de quatro etapas, nas grandes empresas, uma é o exame do plano estratégico organizacional, condução de uma análise ambiental, desenvolvimento de objetivos e estratégias de marketing e por último determinação dos custos e benefícios financeiros, discutem Gilbert et all (2003). Para Kotler (2003), devem ser seguidos seis passos para elaboração de um plano de marketing que são: análise situacional, objetivos, estratégia, táticas, orçamento e controles. O plano envolve várias partes do marketing como a análise SWOT, levantamentos com base nos 4 Ps, interesse dos stakeholders, entre vários outros fatores. E através de algumas perguntas

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pode-se levantar os resultados do plano, se deverão ser feitas mudanças, onde o setor de planejamento estratégico é o responsável. Afirma Las Casas (2010) que, para obter planejamento satisfatório, é necessário que se faça uma pesquisa de mercado, ou seja, saber quais os pontos positivos e negativos do mesmo, e, dessa forma, direcionar a organização. No mesmo sentido Kotler, (2000) afirma que, colocando em prática esta análise, identificará grossamente as fraquezas, oportunidades, forças e ameaças que podem existir para concretização no negócio que se deseja. Dessa forma, o que fica claro é que a análise SWOT serve para conhecer e analisar como o próprio nome já diz - o mercado, pois, assim, pode adaptar as estratégias da empresa e detectar mudanças, colabora Aaker et all (2007). Relata Kotler (p. 174, 2003) “a empresa realiza a chamada análise SWOT, abrangendo pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats).” Salienta que a sequência ideal seria de trás para a frente, onde ao fazer a análise a empresa vai focar apenas as oportunidades para os pontos fortes que foram listados.

3.4.2 Sumário Executivo

No ponto de vista de Dornelas (2001), sumário executivo prepara a pessoa que elabora um para uma visão com mais atenção e interesse, pois sendo este a principal seção na elaboração do plano de negócios resume o que será apresentado sequentemente. Na mesma direção, Rosa (2007) diz que é através desse sumário que a organização encontra os pontos mais importantes, destacando: a missão da organização, setor de atividades, forma jurídica, descrição da empresa e outros. Para Rios (2002), está de acordo com os outros autores citados, também relata que o sumário é a síntese de todas as seções do plano, e acrescenta que não deve passar de duas páginas, e deve expor a visão futura da empesa e elementos que comprovem que o negócio tem foco.

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3.5 MARKETING

Para Las Casas (2010, p. 3), “o marketing é uma atividade de comercialização que teve a sua base no conceito de troca.” O marketing consiste em quatro variáveis de seu composto e essas variáveis sempre foram utilizadas, ou seja, o Marketing sempre foi praticado e apenas variava o grau de utilização. Desta forma, entende-se que o consumidor tem que ser considerado como ponto de partida para qualquer negócio, uma postura que os comerciantes atuais devem entender como um aspecto importante e diferenciado descreve, Las Casas (2001). Destaca Torres (2001) que o Marketing é uma moderna ferramenta, mas já é utilizado há aproximadamente 3.000 anos, ou seja, não é à toa que a imagem de atletas vencedores, corridas, podium estão ligadas a programas de incentivo, isto já vem dos jogos Olímpicos da era antiga. De acordo com Chaoubah; Barquette (2007), Marketing é definido como um processo social com troca e oferta de produtos e serviços entre as pessoas ou grupos das mesmas, e ainda a função de um administrador de Marketing se baseia em determinar preços, promover bens, planejar e conceber produtos e serviços, entre outros. Por conseguinte, relata que, a pesquisa de Marketing quando baseada em um método científico assume o papel de extrema relevância, deixando assim, as decisões não rotineiras mais confiáveis e formais conforme Chaoubah; Barquette (2007). Para Zenone e Buairide (2002), definem Marketing dizendo que uma empresa dispõe de um conjunto de meios que utiliza para vender seus produtos e serviços. Destacam, ainda, que na gestão de empresas, atualmente, o papel do Marketing é primordial, pois seu âmbito engloba todo o processo que envolve o produto desde sua concepção até os serviços pós-venda.

3.5.1 Composto de Marketing (4 P´S)

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Segundo Las Casas (2010), alguns fatores devem ser levantados para que aconteça a comercialização: o produto a ser comercializado, o mercado em que vai se instalar, demanda para esse produto, criação de um valor para o mesmo, um meio de distribuição, ponto de venda e meios de divulgação do produto, onde esses fatores formam o composto de marketing. Já para Kotler (1996), o composto de marketing é utilizado como uma estratégia e é formado por quatro importantes fatores, que são: produto, praça, preço e promoção.

Tabela 1- Elaboração dos “quatro P” Produto

Praça

Promoção

Preço

Qualidade

Canais de

Propaganda

Nível

Características e opções

distribuição

Venda pessoal

Descontos e

Cobertura da distribuição

Promoção de vendas

reduções

Estilo, Marca, Embalagem

Publicidade

pagamento

Linha de produtos Garantias Nível de assistência técnica Outros serviços

Pontos de vendas Zonas de vendas

Formas de

Níveis e locais dos estoques Transportadoras

Fonte: Kotler 1996 p. 91 Marketing

O mix de marketing ou composto de marketing é formado por quatro elementos que são: produção, distribuição, promoção e apreçamento. Ele deve ser desenvolvido tendo o cliente como alvo e através desses elementos como satisfazer as necessidades dos clientes. O gestor ou o profissional de marketing não deve pensar apenas na publicidade ou venda do produto, mas analisar, o que irá satisfazer a necessidade do cliente, no local certo e um preço adequado, conforme Pride e Ferrel (2000). Segundo Aaker et all (2001), o processo de pesquisa de marketing e as decisões sobre as ações devem ser baseadas nos 4 P´s que são: produto, preço, promoção e ponto. Deve ser analisada de modo que, ao se ter um produto, o mesmo terá que ter um preço, em seguida analisar a questão de distribuição, lojas, armazéns e, Finalmente, as pesquisas para a promoção de vendas que completam o ciclo e, a partir daí, tomar as decisões corretas.

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3.5.2 Marketing Voltado para o Valor

Relatam Gilbert et all (2003) que, desenvolvendo valor superior para os clientes se alcança e orienta os mesmos, apoiando-se em vários princípios e pressupostos, princípios esses que formam a essência dessa abordagem ao cliente, tendo o mesmo como foco principal do negócio. A vida das organizações são seus clientes, compreendendo isso, as empresas devem entender o que pensam seus clientes, o que sentem e como usam e compram produtos e serviços. Visando isso o marketing voltado para o valor concentra-se em maneiras de criar valores para eles, argumentam Gilbert et all (2003).

Os consumidores analisam aspectos diferenciados, muitas vezes de um mesmo produto, cada um valoriza de uma maneira. O marketing voltado para o valor trata de cuidar desse processo, enfatizando assim a satisfação dos mesmos, através de conceitos de marketing, conforme a teoria de Las Casas (2010).

3.5.3 Vantagem Competitiva

Segundo Stevens et all (2001), está vinculada a algo que o consumidor precisa ou deseja, pois a mesma sem interesse do consumidor não seria uma vantagem e sim mera divulgação, esta vantagem bem sucedida é algo que diferencia uma empresa das demais deixando-a pioneira na situação. Assim, a vantagem competitiva é construída através da necessidade que se dispõe sobre o mercado e seus clientes, isso leva a entender que, onde for permitido tirar proveito das circunstâncias deve-se aplicar e desenvolver a vantagem competitiva, define Marques (1994). Salientando que onde há duas ou mais empresas que atuem no mesmo nicho de mercado sempre haverá a concorrência. Com base nisso, as empresas devem estar atentas para agradar e satisfazer seus clientes/consumidores, a partir dessa busca pela satisfação que surge a vantagem competitiva colabora Chiavenato (2008).

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3.5.4 Comportamento do Consumidor

Kotler (1996) analisa o comportamento do consumidor não de maneira individualizada, mas de modo universal. Muitas são as variáveis que influenciam o consumidor e são descritas as seguintes: importância da compra, traços da personalidade, status financeiro pressão do tempo, condições sociais e organizacionais, classe social e cultura. Relatam Pinheiro et all (2004 p. 14), “[...] o estudo do comportamento do consumidor é de fundamental importância para os profissionais de marketing, por permitir que se compreenda a geração de valor para o consumidor, dado o seu propósito central de satisfação das necessidades e desejos dos clientes.” O comportamento do consumidor deve ser analisado através de vários fatores que tem forte influência na decisão do consumidor. Os mais relevantes, segundo o autor, são: relação econômica, comportamental, psicanalítica, social, antropológica e cognitivista. Também pode se classificar os consumidores em consumidor final ou pessoal que representa as pessoas físicas e o consumidor organizacional que representa as organizações, relatam Pinheiro et all (2004). Ressalta Mc Kenna (1997), que os consumidores fazem comparação de produtos e empresas, mas o que importa é a visão que eles têm desses produtos ou empresas em relação aos seus concorrentes. Para Mc Kenna (1997), os consumidores tomam suas decisões de compra através de informações e opiniões de boca e experiências já obtidas com produtos ou empresas anteriores, definindo assim uma hierarquia de valores, desejos e necessidades com base em dados empíricos. É uma das áreas do marketing, que pode ser analisada juntamente com áreas desde a economia até a psicologia, para assim poder realizar as suas ofertas que devem atender as expectativas do cliente devido suas influências, ressalva Las Casas (2010). Colabora Cobra (2004), que é preciso muita atenção da parte da empresa junto aos colaboradores do setor responsável pelo marketing, sobre a necessidade e desejos de seus clientes, deve partir da empresa procurar atender e satisfazer a demanda necessária. Acrescenta Rosa (2007) que, na atualidade, a importância que os clientes têm para as organizações é fundamental, pois os mesmos são quem engrenam a empresa, visando isso, vêse a necessidade de conhecê-los e saber o que esperam das organizações. O foco antes era a produção, porém hoje isso mudou, pois as organizações devem estar empenhadas na conquista do cliente, sua fidelidade. Devem ser reconhecidos como ativos

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financeiros, recursos, apesar desse valor não constar na contabilidade. Quem depende dos clientes são as empresas, tendo em vista que as mesmas devem servi-los e agradece-los pela oportunidade de atendê-los, afirma Kotler (2003). Ainda o autor relata outro ponto importante que é uma espécie de classificação dos clientes, é baseada em quanto gastam na empresa, através de índices financeiros ou também por perfil onde se encontram os clientes problemáticos que devem ser de maneira mais sutil, afastados, para que a partir dessa distinção seja trabalhada a fidelização dos clientes potenciais. Para Pinheiro et all (2004), os fatores que influenciam os consumidores na hora da compra devem ser relacionados com a questão de que o produto ao qual procuram deve atender suas necessidades, desejos e gerar satisfação. Os fatores são divididos em três grupos: psicológicos (percepção, motivação, aprendizagem e memória, atitudes, personalidade, autoconceito), socioculturais (influência de grupo, família, cultura, classe social) e os situacionais. O consumidor, segundo Pinheiro et all (2004), durante o processo decisório de compra passa por cinco estágios, os quais são: reconhecimento do problema, busca de informações, avaliação das alternativas, decisão de compra e comportamento pós compra. As empresas devem estar atentas a este processo, para que possam assim criar os instrumentos necessários que facilitem a venda e a seguir o relacionamento com os clientes.

3.6 FORNECEDORES

No ponto de vista de Andrade (2005), quem presta algum tipo de atividade ou serviço, sendo este pessoa: jurídica, física ou privada pode ser denominada fornecedor. Para Machado (2002), os fornecedores para que atendam as empresas analisam a situação em que as mesmas se encontram com relação aos ativos financeiros, para que assim possam ter a tranquilidade de que irão receber dentro dos prazos pelas suas mercadorias. Os conselhos dos fornecedores devem ser bem aceitos pelos novos empreendedores, sendo que os mesmos têm tanto interesse em que o negócio dê certo quanto o investidor, sendo assim podem garantir boas vendas e fidelizar mais um cliente, afinal como eles tem bons negociadores também passaram por outras empresas que não deram certo e conheceram suas histórias, argumenta Degen (2009).

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Conforme Rosa (2007), para evitar possíveis falhas do fornecedor principal, o ideal é que sejam analisados, no mínimo, três fornecedores conforme a necessidade de cada produto, e mesmo que não venha a utilizar os serviços destes, sempre tenha contato com todos eles, para que em caso de emergência, a empresa tenha a quem recorrer. Três cuidados devem ser tomados com relação aos fornecedores, os produtos que são fornecidos pelos mesmos devem ter a qualidade compatível ao que a empresa oferece, devem ser de confiança e assim, sempre cumprindo os prazos estabelecidos não gerando atrasos para a empresa; e, por fim, eles não devem ser apenas vendedores, mas devem acrescentar valor e transmitir novas idéias, relata Kotler (2003). Continuando, o autor afirma que as empresas atualmente estão preferindo reduzir a quantidade de fornecedores, fazendo a escolha pelos melhores e não contar com uma grande lista de fornecedores medíocres.

3.7 CONCORRENTES

Relata Las Casas (2010), pode-se dividir a concorrência em três partes: concorrência de marca, produtos substitutos e produtos gerais que devem ser analisados segundo o setor que a empresa se encontra consistindo num grupo que oferece itens de mesma categoria. Ainda o autor ressalta, ainda, que, pode existir o monopólio, uma única empresa de determinado setor atuando em uma região, detém controle sobre os preços e oligopólio onde o mercado é controlado por poucas empresas, podendo ocorrer em alguns setores pela necessidade de grandes investimentos, não é tão bom para os consumidores por não haver tanta concorrência e por terem o controle dos preços. Complementa Degen (1989), nem sempre o concorrente pode ser visto como ameaça, podendo até ajudá-lo, porque apesar de estar no mesmo setor não atende o mesmo mercado, sendo que até associações são criadas em parceria onde ambos se ajudam. Confirma Degen (1989 p. 138) “... a grande maioria dos empreendedores bem-sucedidos utilizou exaustivamente a colaboração de outros, e a maioria dos malsucedidos tentou desenvolver seu novo negócio sem contar com o apoio de ninguém.” Na premissa de Kotler et all (2008), as empresas que oferecem produtos e serviços parecidos ou semelhantes, e ainda com preços similares, com os que oferecem a sua empresa, são definidos como os concorrentes diretos, e aquelas que os consumidores geralmente utilizam

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para satisfazer a mesma necessidade, mas que pode não ser diretamente semelhante a sua empresa, são os concorrentes indiretos. Para Kotler (2003), os concorrentes podem ser comparados a bons professores, em que devem instigar as habilidades e expandir os horizontes, fazendo com que as empresas estejam sempre alerta e não se acomodem. A maneira mais indicada para se incidir o concorrente é ser o primeiro, onde deve perceber, aprender e trabalhar cada vez mais rápido para se destacar e chegar na frente.

3.8 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

Esta etapa é uma parte mais burocrática, é nela que se apresenta o CNPJ, o nome da organização ou simplesmente o CPF do empreendedor, considera Rosa (2007). Dessa forma, é na descrição da empresa que se apresenta e detalha a visão do empreendedor e sua filosofia, missão, valores e os objetivos, não menos importante também à apresentação do próprio negócio, destaca Rios (2002). Na perspectiva de Dornelas (2001), nesta etapa que será visto como a empresa está sendo apresentada, ou seja, é um resumo, qual será o negócio, o propósito, seu porte, seu enquadramento na legislação, o motivo da criação desta empresa entre outros neste mesmo sentido.

3.8.1 Forma Jurídica

Menciona Ferrari (2008), sobre as responsabilidades dos sócios da empresa que esta é limitada ao montante do capital social, pois cada sócio responde de maneira solidária junto aos outros no que faltar a ser incluso no capital social. Para a existência de uma empresa, primeiramente, é necessário que seja definida sua constituição perante a lei, ou seja, formalmente, definindo assim sua forma jurídica, isto também inclui seu relacionamento jurídico com terceiros, aponta Rosa (2007). Conforme Harrison (2005), quando o indivíduo é legalmente responsável de uma maneira geral, este é o dono e empreendedor da empresa, lembrando que essa situação só ocorre nas empresas individuais, já com a inclusão de sócios, este se atém a um contrato que

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define: qual será a contribuição de cada um, seus direitos, questões que resolvam disputas e administração dos funcionários e a divisão dos lucros e perdas.

3.9 QUALIDADE

A qualidade deve ser percebida pelos clientes, que, normalmente, são os mesmos que definem o padrão para os produtos que desejam. Dentro das empresas, quando um problema é detectado, a responsabilidade é em 85% dos gerentes. Para resolver problemas quanto à qualidade, os japoneses criaram a técnica dos cinco porquês para chegar à causa do defeito. Investimentos em qualidade podem ser mais baratos do que os acertos que deverão ser feitos aos produtos diz Kotler (2003). A teoria de Ribeiro (2005 p. 14) diz que, “a postura destes profissionais ligados diretamente à qualidade dos alimentos deve ser sempre preventiva. O conhecimento dos processos, os controles microbiológicos e a higienização feita de forma adequada em relação aos alimentos são fundamentais para que a qualidade da prestação de serviços se sobressaia”. As pessoas que tem contato com os alimentos, principalmente as mãos devem seguir corretamente as normas de higiene, receber treinamento adequado e serem conscientizadas quanto aos cuidados. Muitas normas são de programas como “Boas Práticas de Fabricação”, onde, também, devem atender aos padrões exigidos de qualidade, atender a Legislações do Código Sanitário. Os funcionários devem estar em dia com os exames médicos periódicos, retrata Ribeiro (2005). Na visão de Ribeiro (2005), é através das mãos que o homem tem o contato direto com os alimentos, devendo assim seguir normas de higiene e boas práticas de fabricação do mesmo, obtendo um treinamento educacional para desempenhar esta função conforme os padrões exigidos de higiene e limpeza. O autor descreve que, este segmento de higiene e controle também se aplica ao estoque, este representa parte do investimento da empresa, onde se faz um controle tanto manual como digital.

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3.9.1 PAS – Programa de Alimentos Seguros

REVISTA SAÚDE NEWS O APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle que iniciou em 1998, deu origem ao PAS – Programa Alimentos Seguros, instituído esse nome em 2002, que tem por objetivo mobilizar do campo à mesa envolvendo assim: agricultores, indústrias, empresários, restaurantes, entre outros sobre os cuidados com os alimentos e demonstrar ferramentas para obtenção de resultados através de parcerias. Vários órgãos hoje fazem parte ou apoiam este programa como: Sistema S (Senac, Sesc, Senai, Sesi, Sebrae, Senar e Senat) , ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Esses órgãos tem envolvimento desde o campo, transporte, armazenagem, distribuição até a mesa. Hoje o PAS se divide em seis projetos que são: Campo, Indústria, Distribuição, Transporte, Mesa e Ações Especiais. De acordo com a revista Saúde News, são citadas alguns cuidados importantes relatados no manual de Boas Práticas segundo a ANVISA Conheça alguns cuidados estipulados pela ANVISA, que fazem parte da cartilha “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” e são adotadas pelas empresas que aderem ao PAS: Comprar ingredientes em estabelecimentos limpos, organizados e confiáveis; Armazenar imediatamente os produtos congelados e refrigerados; os ingredientes que não foram totalmente utilizados devem ser armazenados em recipientes limpos, identificados com: nome do produto, data em que foi retirado da embalagem original e prazo de validade após a abertura; o alimento deve ser bem cozido, para que todas as partes atinjam no mínimo a temperatura de 70º C; evitar contato entre alimentos crus e cozidos; a temperatura de estufas, bufês e geladeiras devem estar reguladas de forma que os alimentos quentes permaneçam acima de 60º C e os frios abaixo de 5º C; lavar bem as mãos (pelo menos 20 segundos), usar o uniforme somente na área de preparo dos alimentos, usar unhas curtas e sem esmalte, retirar anéis, alianças, relógio.

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3.10 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Para Brigham; Houston (1999) a administração financeira é de extrema importância para várias empresas como bancos, órgãos governamentais, indústrias, comércio de maneira geral. Para os autores citados, a administração auxilia o administrador financeiro na hora da tomada decisões, no sentido de crescimento da empresa, de como serão realizados os financiamentos, qual a melhor maneira de investir o lucro da empresa, e como e quanto comprar. É função do administrador financeiro, dar embasamento para a realização de todas essas ações no mundo dos negócios. O administrador financeiro deve ter conhecimento das três áreas da administração financeira, de acordo com Brigham; Houston (1999), pois poderá fazer um empréstimo, sabendo assim julgar o negócio que está realizando e para poder possivelmente orientar seus clientes, terá que compreender os princípios gerais de finanças. Já os corporativos deverão entender o que esperam os banqueiros, o desempenho para assim determinarem os valores das ações. A riqueza de uma organização pode ser medida pelo aumento no valor de suas ações ordinárias, nesse momento entram as finanças que tem por objetivo aumentar o dinheiro da empresa o máximo possível, porém minimizando os riscos. Fornece muitos meios para que o administrador financeiro possa tomar decisões argumenta Groppelli e Nickbath (1999). Vários setores dentro da organização devem entender sobre finanças, pois em alguns momentos deverão trabalhar juntos como tesoureiros, planejadores, e também estatísticos contadores entre outros todos deverão auxiliar na tomada de decisão e deverão entender ao menos os princípios das finanças complementam os autores.

Em resumo, as pessoas que trabalham com administração financeira tomam decisões sobre quais ativos devem ser adquiridos por suas empresas, como esses ativos devem ser financiados e como a firma deve gerenciar seus recursos existentes. Cumprindo essas incumbências da melhor forma possível, a equipe de finanças estará ajudando a maximizar o valor de suas empresas [...]. (Brigham; Houston,1999 p. 8.)

Para Groppelli e Nickbath (1999 p. 4), “Finanças é em parte ciência e em parte arte.” Tem por objetivo encontrar o modo mais apropriado e vantajoso para tomar as melhores

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decisões ainda poder ser flexível, as empresas que contam com bons administradores financeiros também podem contar com a valorização de suas ações. Estar atento às mudanças que ocorrem no mercado e entender o que esta acontecendo naquele momento é muito importante, para que o administrador financeiro possa desenvolver um bom trabalho com planejamento para se tornar competitivo e vencer os desafios define o autor. Na visão de Brigham e Houston (1999), o gerente financeiro, atualmente, é o responsável pelo controle, de modo geral, pois anteriormente atividades como projeção de vendas ou levantamento de ativos para atender a futura demanda eram executados por outros profissionais, o administrador financeiro somente teria de levantar o capital necessário para realização do projeto, diferentemente de hoje que ele deve estar envolvido em mais etapas. Complementam os autores que a assessoria de finanças teve crescimento significativo nas empresas, que atualmente estão preocupadas e investindo no setor de planejamento financeiro.

3.11 PLANO FINANCEIRO

Mostra Gitman (2002), que a empresa que deseja atingir os objetivos imediatos e em longo prazo deve direcionar suas ações através de um plano financeiro. Os principais demonstrativos de um plano financeiro são os orçamentos de capitais e as técnicas de análise, e estes devem ser apresentados em números, tudo o que foi elaborado e escrito, por isso é o mais difícil a ser elaborado dentro do plano de negócios, relata Dornelas (2001). Neste sentido, Degen (2009) mostra que, na apresentação de um novo negócio, é realizada uma análise que se baseia nas projeções de vendas de plano de Marketing e vendas, isso mostra que o plano financeiro é utilizado na viabilidade financeira de um novo negócio. Para uma empresa nova ou em fase de crescimento, o fluxo de caixa pode fazer toda a diferença, ou seja, este pode definir o sucesso e o fracasso, por isso que para o planejamento financeiro é fundamental a projeção dos fluxos de caixa, coloca Bangs Jr (2002).

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3.11.1 Orçamento de Capital

O orçamento de capital analisa de forma avaliativa, selecionando investimentos que estejam de acordo com a finalidade da empresa de aumentar ganhos, lembrando que estes são em longo prazo, e que o fluxo de caixa relevante é um instrumento de tomada de decisão de orçamento de capital, e ainda são divididos em três categorias, entradas de caixa operacional, fluxo de caixa residual e investimento inicial, descreve Gitman (2002).

3.112 Investimento Inicial

Para Gitman (2002), o investimento inicial pode ser definido através de toda a saída do caixa, assim através das diferenças entre todas as entradas e saídas que ocorrem a partir do investimento feito é que se pode calcular o mesmo. Assim que iniciar os gastos para abrir/montar uma empresa e começar suas atividades, neste momento é que se tem o investimento inicial, afirma Dolabela (2008). O autor ainda relata os tipos de gastos que terá o investimento inicial, definindo-os em três, despesas pré-operacionais, investimentos fixos e capital de giro inicial.

3.12 FLUXO DE CAIXA

Descreve Machado (2002 p. 35) “uma empresa elabora inúmeros demonstrativos contábeis, que retratam suas principais operações e fornecem informações a respeito de sua situação econômica e financeira”. Corrobora Machado (2002) é um relatório no qual constam entradas e saídas do caixa da empresa durante um período, para que após sua análise a mesma possa entender a situação de seus recursos financeiros, auxiliando muito todo o setor financeiro.

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O fluxo de caixa é obtido através das entradas e saídas do caixa, através dessas informações podem ser feitas projeções e o ciclo financeiro. Podem ser citadas algumas operações que são consideradas entradas e saídas de caixa: financiamentos, pagamentos, contas a receber, contas a pagar, vendas, estoque, de acordo com Degen (1989). Afirma Gitman (2002), o fluxo de caixa de uma empresa é constituído pelas entradas de caixa e diminuindo assim as saídas, essas são divididas em fluxos operacionais, fluxos de investimento e fluxos de financiamento, ele pode envolver tanto operações de curto e longo prazo, analisados em um determinado período. Onde seus rendimentos podem ser aumentados, diminuídos ou inalterados.

3.12.1 Técnicas de Análise

Para se alcançar os objetivos esperados, é necessário que a análise dos resultados seja feita cuidadosamente por seu analista e ainda seja usada de maneira inteligente, verificando as exigências da organização, atribui Helfert (2000). Analisando especificamente as técnicas utilizadas para investimentos as organizações podem adquirir um melhor resultado, projetando-as sobre novas técnicas ou ajustando-as, as técnicas já utilizadas, argumenta Dornelas (2001). Gitman (2002) lembra que as técnicas mais comuns são três: VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de Retorno) e Payback, dessa forma utilizando essas técnicas pode-se ampliar a riqueza dessas empresas. 3.12.2 Análise de Mercado

A teoria de Aaker (2007), mostra que analisando o mercado pode-se notar a situação do mesmo e de futuros concorrentes, como por exemplo, se notar que determinada área desse mercado estiver perdendo lucros e a situação é difícil, significa que não dá para investir nesta área. Neste sentido, verifica-se que é determinante a análise de mercado, esta mostrará o plano que se deve abordar para a conquista de clientes e o diferencial que terá sobre os concorrentes, e como a maioria das pesquisas esta, também não se enquadra como uma questão fácil a ser aplicada, relata Dornelas (2001).

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Conforme Rios (2002), as empresas devem se aprofundar nesta análise, sua importância é de extrema grandeza para a definição do campo de atuação e tudo que irá abranger este relacionamento com clientes, fornecedores, concorrentes e o que envolver esta situação.

3.13 ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE

Contribuem Gropelli e Nikbakht (1999), se o resultado deste for igual ou maior que um é um projeto viável, e se for menor que um este não é viável, e para chegar a tal conclusão divide o lucro líquido pela receita de vendas e multiplica por cem, conforme a fórmula abaixo:

LUCRATIVIDADE =

LUCRO LÍQUIDO

x 100

RECEITA DE VENDAS

É através do índice de lucratividade que se pode perceber o quanto a empresa é interessante para investimentos, pois através deste se obtém quanto a empresa lucra em determinado período, colabora Dornelas (2001). Destaca Helfert (2000), a necessidade que a empresa tem em conhecer seu índice de lucratividade e também o cálculo VPL dos projetos, para, a partir desse, pode-se fazer a escolha entre investimentos. 3.14 ÍNDICE DE RENTABILIDADE

Definindo este índice pode ser visto que o mesmo mostra à empresa em quanto tempo terá retorno de capital investido, pois é um indicador de atrativos de negócios da empresa. Na teoria de Marques (2010), este pode ser calculado com a fórmula abaixo:

RENTABILIDADE =

LUCRO LÍQUIDO INVESTIMENTO TOTAL DO PEDIDO

x 100

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Constatou Helfert (2000), que este é de interesse principal da empresa, ou seja, é através do mesmo que se sabem quais foram os lucros que a empresa teve com todo seu esforço e investimento de capital. Dessa forma, sabe-se que atingindo as taxas de retorno a empresa terá crescimento, e que os gestores sábios utilizam estes resultados com eficácia através das análises de rentabilidade, contribuem Gropelli e Nikbakht (1999).

3.16 PAYBACK

Para Machado (2002), é o período de duração que a empresa levará para recuperar o investimento feito para realização do projeto, será obtido através do fluxo de caixa. É utilizado para ser feita análise de risco que quanto menor o período de payback, menor será o risco. Conforme Gitman, (2003 p. 327) “o período de tempo exato necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um projeto é a partir das entradas de caixa.” O cálculo definido como período de payback é utilizado para análise de investimentos, é o tempo em que o empreendedor vai levar a reaver o investimento. Pode ser calculado de dois modos: anuidade e série mista. Não é tão sofisticado, por não considerar o valor do dinheiro no tempo. Na visão de Degen (1989), o empreendedor deve através da análise do período de payback fazer cálculos e projeções saber qual será o tempo que levará para reaver o dinheiro investido no negócio, utilizando o seu saldo acumulado de caixa. 3.17 MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL

Conforme Machado (2002), é um processo no qual irá analisar em determinado período o valor do dinheiro no tempo, no qual utiliza também o fluxo de caixa para que auxilie sobre as decisões e conclusões referente aos investimentos e projetos. Faz-se uma consideração do fluxo de caixa atual com o fluxo provável futuro, onde deve ser determinada uma taxa de retorno. Continuando o autor, que para obter o cálculo se diminui do valor do fluxo futuro o valor do fluxo atual e menos o valor da taxa, se o resultado for positivo para as entradas dos fluxos de caixa comparado as saídas, então existe a viabilidade econômica.

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Segundo Groppelli e Nickbath (2002), o valor presente líquido deve ser positivo ou igual à zero, caso contrário o projeto não será favorável e assim o novo investimento pode causar perda de dinheiro. É calculado da seguinte forma, deve-se diminuir o valor presente pelo investimento inicial obtendo assim o valor presente líquido que como dito anteriormente não deve ser aceito se for negativo. No entender de Degen (1989) para realização do cálculo do valor presente líquido o empreendedor deve definir uma taxa de retorno, onde esta terá que ser maior que a taxa de aplicação e o custo de captação de financiamentos e assim seguir as técnicas para realização do cálculo. Dessa forma nota-se que o resultado do cálculo pode ser analisado da seguinte forma: se o resultado for zero a taxa de investimento será igual à mínima que havia sido estipulada, sendo maior que zero a taxa de retorno será maior e se o projeto envolver a escolha entre duas opções, a melhor é a que o VPL tiver melhor resultado e se após o cálculo a demonstração for menor que zero, a taxa mínima não será atingida e o projeto deve ser revisto ou desprezado.

3.18 TAXA INTERNA DE RETORNO

Na visão de Groppelli e Nickbath (2002), para obter a taxa interna de retorno é um cálculo que deve igualar o investimento inicial aos fluxos de caixa futuros que é a determinada taxa de desconto que o faz, zerando assim o valor presente líquido, que é muito realizada no orçamento de capital. Ainda para o autor, também é analisada a taxa de corte que a mesma deve estar relacionada ao custo, pelo financiamento e risco que encobre o projeto, se a taxa de corte for menor que a taxa interna de retorno o investimento é recomendado. Para Machado (2002), na análise de retorno utiliza-se a taxa interna de retorno que é uma taxa que serve para igualar os valores, que resultam da soma dos fluxos de caixa, aos valores atuais das saídas do mesmo. A taxa para demonstrar viabilidade econômica ao projeto deve ser maior que a determinada pela empresa. O cálculo da taxa interna de retorno passou a ser mais utilizada há pouco tempo, devido ao crescente uso de calculadoras financeiras que facilmente realizam o cálculo. Pode ser analisado de maneira direta ao ser comparado com a taxa mínima e taxa de aplicação e captação. O resultado maior será o mais indicado, descreve Degen (1989).

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3.19 RECEITAS

Para Padoveze (2010), as receitas podem ser mensuradas num período de doze meses através da demonstração dos resultados no qual se dá através da soma de todas as movimentações contidas até o momento de contabilizá-lo. Também para que se tenha uma informação adequada à inflação do país deve ser analisada. A receita ocorre á partir do reconhecimento contábil, na qual poderá demonstrar lucro ou prejuízo, serve para analisar a questão de previsão de crédito e deverão ser também considerados valores futuros agregados à produção conclui Martins (2008).

3.20 DESPESAS

Para Bernardi, (1998 p. 133) “despesas são gastos necessários à manutenção das operações na geração de receitas, caracterizadas pelas atividades de administração geral e de vendas”. A classificação das despesas de uma empresa são feitas por meio de sua finalidade ou natureza que são as seguintes: vendas, administrativas, gerais, impostos e taxas e provisões. As mesmas devem ser contabilizadas de acordo com o respectivo departamento ou loja para que seja feita a análise individual das despesas. De acordo com Padoveze (2006) continuando este raciocínio, as despesas são custos, ou seja, tem valor econômico e são também recursos e serviços utilizados, e a despesa quer dizer que se tem consumo do custo. Uma das formas de distinguir a despesa do custo é quando se verifica a aplicação de recursos, resultante é representando a aquisição de um bem ou direito realizável (este quando transformado em caixa) descreve Leite (1997). E através da despesa pode-se usar o caixa ou dívida assumidas, sem trabalhar fisicamente com um bem ou direito, ou seja, na verdade para a distribuição de ativos, ou despesas, só há sentido lógico se estiver diretamente relacionada na obtenção de receitas, sendo estas superiores as despesas afirma Leite (1997).

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3.21 CUSTOS FIXOS

São os custos os quais não dependem da situação da empresa, eles existem mesmo assim, não tem interferência com relação ao nível de produção ou vendas. Esses custos são fixos até que a empresa chegue ao limite, pois a partir daí os custos fixos existirão, mas em outro patamar, como exemplo o aluguel sempre existirá independente a outras condições, porém quando necessária ampliação o valor será alterado, segundo Machado (2002). Complementa o autor, o valor desses custos tem uma duração, e também podem interferir no valor final do produto porque se custo de produção for determinado caso aumente a produção o custo é fixo e não se altera então ele irá refletir na redução do valor do produto final. São determinados por custos que dentro de um período não se alteram em relação à quantidade da produção, mas deve ser considerado no final o rateio desses custos por unidade que poderá ser menor ou maior em relação à produção, podendo assim causar o que é conhecido como ilusão ótica em que interferem no valor unitário e dificultam algumas decisões devido a esta mudança, descreve Cardoso (2007).

3.22 CUSTOS VARIÁVEIS

Esses custos são variáveis por dependerem do volume de vendas e de produção, onde eles são alterados proporcionalmente. Devem ser analisados no seu valor total, mas o que reflete no valor do produto final é que ele é fixo por unidade, o custo variável final é divido pela quantidade de itens produzidos e será o mesmo por item não tendo variação no custo de produção por unidade assim define Machado, (2002). Na visão de Cardoso (2007), os custos variáveis são aqueles mensurados através do nível de produção, é alterado do valor final no momento em que mudanças acontecem no volume produzido, já o custo variável final por produto será fixo. O capítulo apresentado foi de grande importância para a realização desta pesquisa, por fornecer os passos necessários, para que a partir do conhecimento obtido, através das várias

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áreas da administração como: as teorias, financeira, marketing, plano de negócios entre outros, necessários para iniciar as análises de metodologias relacionadas no capítulo seguinte.

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4 METODOLOGIA

4.1 TIPOS DE ESTUDO

A pesquisa tem por objetivo solucionar problemas de ordem coletiva principalmente, onde ela pode ser constituída de seis etapas, as quais são para Marconi e Lakatos (2002 p. 16): 1.

Seleção do tópico ou problema para a investigação.

2.

Definição e diferenciação do problema.

3.

Levantamento de hipóteses de trabalho.

4.

Coleta, sistematização e classificação dos dados.

5.

Analise e interpretação dos dados.

6.

Relatório do resultado da pesquisa.

4.1 TIPOS DE ESTUDO

4.1.1 Pesquisa Exploratória

A pesquisa exploratória estuda a causa e efeito dos dados, demonstrando assim a realidade, o porquê e como determinado fato acontece, assim consideram Cervo e Bervian (2002). Conforme Mattar (1999), a pesquisa exploratória é utilizada no início onde o pesquisador precisa se aprofundar no tema que será exposto, adquirir conhecimento mais específico. Tem como objetivo, também, ser estudada por quem talvez já tenha conhecimento do tema, mas como um determinado tema pode ter várias explicações deve conhecer todas ou a maioria delas. A pesquisa fornece meios que auxiliam no desenvolvimento do problema da pesquisa, a levantar as hipóteses, aprimorando seus conhecimentos e definindo algumas etapas da pesquisa, como o desenvolvimento do problema da pesquisa, as hipóteses a serem

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levantadas, explicação de alguns fatos, delineamento de projetos, para clarificar conceitos entre outros, conclui Mattar (1999). Relata Las Casas (2010) que existem várias maneiras de se realizar uma pesquisa exploratória, que consiste no levantamento de problemas, hipóteses, questões determinando assim a realidade das informações e adquirir conhecimento sobre o assunto a ser pesquisado. A pesquisa exploratória tem, neste estudo, o objetivo de auxiliar na descoberta de assuntos da pesquisa na qual não estavam definidos, para adquirir conhecimento suficiente em determinadas áreas como as teorias da administração, administração financeira e viabilidade, plano de negócios, entre outros.

4.1.2 Pesquisa Descritiva

Essa pesquisa também pode ser descritiva como pesquisa de opinião, pois ela expõe características de determinado fenômeno ou população, demonstra Vergara (2000). Desta forma, Vergara (2000) fala que se correlaciona com variáveis e define sua natureza, a pesquisa não se compromete em explicar fenômenos que descreve mesmo servindo de base para a explicação. Esta pesquisa é utilizada no seguinte propósito: descrever o perfil em grupo através da faixa etária, sexo, nível educacional e outros, assim estimando a proporção de elementos nessa população, segundo Mattar (1999). Afirma o autor que essa pesquisa pode ser aplicada através de entrevistas pessoais, entrevistas pelo telefone, questionário pelo correio, questionários pessoais e observação. Foi aplicado um questionário para uma amostra da população de Cascavel, onde teve como objetivo levantar a opinião dos mesmos sobre novos sabores de sanduíches, e a frequência ao Shopping JL, local escolhido para a instalação da empresa, entre outros fatores para obtenção dos dados necessários para conclusão da pesquisa.

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4.2 MÉTODOS DE PESQUISA

4.2.1 Pesquisa Bibliográfica

Conforme Cervo e Bervian (2002), a pesquisa bibliográfica tem o intuito de recolher conhecimentos e informações sobre determinado tema, onde a mesma dá um embasamento científico sobre o mesmo, para assim explicá-los partir de referências teóricas. Para Vergara (2000), todo material utilizado como livros, jornais, revistas e outros servem para desenvolver a pesquisa bibliográfica que fornece material analítico para pesquisa, podem ser consideradas de duas maneiras como primária e secundária. Segundo Marconi e Lakatos (2002), a pesquisa bibliográfica é feita através de instrumentos que já foram publicados como imprensa escrita, meios audiovisuais, material cartográfico e publicações; de várias maneiras que vão desde livros, impressos a gravações de forma oral e filmes entre outros. Onde propicia para o pesquisador não uma cópia do que já foi visto, mas sim uma nova visão e podendo chegar, assim, a novas conclusões. De acordo com Ruiz (2002), a pesquisa bibliográfica é feita através de livros, documentos, artigos, entre outros, que foram escritos ao longo da evolução humana sobre os mais variados temas, onde o objetivo é o levantamento deste material e análise sobre o tema escolhido resultando na pesquisa. A pesquisa bibliográfica tem o intuito de demonstrar e esclarecer de modo científico o tema estudado e exemplificar através de teorias já estudadas e comprovadas como livros de teorias da administração, administração financeira, viabilidade, e redes eletrônicas como a internet por sua frequente atualização dos dados.

4.2.2 Pesquisa de Campo

A pesquisa de campo é realizada após a pesquisa bibliográfica para auxiliar nas questões relativas ao problema e o que se tem sobre o tema, a mesma tem como objetivo “[...] conseguir informações e\ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos

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ou as relações entre eles.” Afirmam Marconi e Lakatos (2002 p. 83). A utilização de técnicas é fundamental para a pesquisa como na coleta de dados, amostragem, etc. Relata Ruiz (2002) a pesquisa de campo é muito utilizada por varias áreas desde economia a antropologia, politica entre outras. É uma coleta de dados que ocorre onde acontecem os fatos espontaneamente através da observação. Lembra o autor que, para utilizar este método de pesquisa devem ser seguidos alguns passos, a pesquisa deve ser posterior à pesquisa bibliográfica que permite ter o conhecimento sobre o tema, referências sobre o mesmo o que já foi visto e estudado sobre o caso, após isso determinar a amostragem que deve ser suficiente para chegar ao resultado esperado e definição dos meios de registro e analise dos mesmos para conclusão da pesquisa. Neste estudo, a pesquisa de campo foi aplicada amostra, que representa a opinião da população de Cascavel, através de questionário, que após registro dos dados obteve-se a conclusão das opiniões.

4.3 ABORDAGENS DA PESQUISA

4.3.1 Qualitativa

A abordagem qualitativa consiste na descrição de fatos complexos sobre determinadas hipóteses, analise de variáveis, na compreensão de processos dinâmicos, criação ou formação de opiniões, interpretações comportamentais. Seu objetivo é analisar fatos complexos e individuais não relatando dados estatísticos, mas também transcreve dados quantitativos para casos que se têm poucas informações como declara Oliveira (2002). Para que se possa ter uma visão e melhor entendimento do caso utilizou-se a pesquisa qualitativa, que, normalmente antecede a pesquisa quantitativa para assim muitas vezes explicar os resultados obtidos na outra. São utilizados de maneira errada quando para conclusão ou para generalizar a população, os dois métodos devem andar juntos e não se contrariando, conclui Malhotra (2001). Para fazer uma análise dos dados obtidos como a aceitação do público, a proposta se frequentaria o local, a viabilidade, utilizou-se a pesquisa qualitativa, que assim proporcionou uma opinião do público a respeito do negócio e dos produtos a serem oferecidos.

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4.3.2 Quantitativa

Com o intuito de quantificar dados, a abordagem quantitativa utiliza a estatística como principal método para demonstrar, com precisão, a análise das informações, para que não haja distorções nos resultados da pesquisa, afirma Oliveira (2002). É um método muito utilizado em pesquisas descritivas de âmbito social, econômico e outros, pois este evita distorções de análise e interpretações, relata Oliveira (2002). Pode-se dizer que a pesquisa quantitativa irá de alguma forma aplicar análise estatística, ou seja, numerar aquilo que se está pesquisando, estudando. Esta pesquisa trabalha com uma amostra grande e estruturada, sua análise é estatística e geralmente recomenda um curso final de ação no seu resultado no ponto de vista de Malhotra (2001). Esta por sua vez é demonstrada através de gráficos, tabelas e planilhas com vários dados numéricos por se tratar da viabilidade de abertura de uma empresa onde foi feita análise sobre aceitação do público, custos, fornecedores, quantidade de produtos necessários desde a preparação do local e a produção do produto final, tudo terá embasamento na abordagem quantitativa.

4.4 DADOS DA PESQUISA

4.4.1 Dados Primários

Os dados primários são especificados de acordo com a pesquisa e tem como base a solução de problema específico, deve ser elaborada levando em conta seis etapas citadas por Malhotra (2001 P. 127) “... definição do problema, elaboração de uma abordagem, formulação do projeto de pesquisa, trabalho de campo, preparação e análise dos dados e elaboração e apresentação do relatório. Conforme Andrade (2005), os dados primários são textos originais, documentos, arquivos, fotos, pinturas, dados estatísticos, relatos, que ainda não foram trabalhados e os quais após análise e estudos darão origem a obras que, por sua vez, farão parte de uma literatura de determinado tema.

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Os dados primários são os que estão em poder do pesquisador, nos quais servem para atender particularidades da pesquisa, esclarecendo o tema, são aqueles que ainda não haviam sido coletados, na perspectiva de Mattar (1999). Na pesquisa, utilizaram-se dados primários como na coleta de opinião das pessoas sobre a sua aceitação, que foi feita através de questionário aplicado à amostra selecionada. Também se empregou esse tipo de dado nas tabelas relacionadas à pesquisa que trazem informações, como os custos dos produtos que serão vendidos, valor do produto para venda, obtido através de dados da pesquisa.

4.4.2 Dados Secundários

Dados secundários originam-se de um composto de obras escritas para esclarecer dados primários, as bibliografias são literaturas das quais resultaram da análise e interpretação de fontes primárias de determinado assunto, para Andrade (2005). Dados que já foram coletados e muitas vezes analisados são tratados como dados secundários, informações colhidas na empresa, serviços de informações, publicações materiais governamentais e hoje a internet pode ser considerada por estar mais acessível a quase todos são fontes de dados secundários afirma Mattar (1999). Livros de teorias da administração, administração financeira, empreendedorismo marketing, entre outros materiais que foram utilizados para fazer a pesquisa. Foram coletados em dados secundários que serviram para dar enfoque à pesquisa e demonstrar melhores esclarecimentos ao tema proposto como a parte administrativa, financeira para chegar às conclusões de viabilidade.

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4.5 POPULAÇÃO E AMOSTRA

4.5.1 Amostragem Aleatória

Os elementos observados na amostragem aleatória terão a probabilidade conhecida, onde a chance de ser selecionado será semelhante aos outros elementos, deve ser diferente de zero, descreve Mattar (2003). É baseada em uma seleção casual na qual se atribui um determinado número a cada elemento e se faz a coleta desta parte da população aleatoriamente, onde a chance de ser escolhido é determinada a cada elemento da população relata Vergara (2000). Para Marconi e Lakatos (2002) o método de amostragem para a escolha aleatória demonstra que todos têm a mesma probabilidade de serem os escolhidos. Este método de amostragem faz parte da pesquisa para auxiliar na seleção da amostra como de fornecedores onde várias são as opções e para que assim através desse tipo de amostragem todos tenham a mesma probabilidade de serem escolhidos.

4.5.2 Amostragem por Conveniência

Segundo Malhotra (2001), a amostragem por conveniência é obtida pelo próprio entrevistador, onde o mesmo pode escolher os entrevistados que se encontram no local ideal, é conveniente. As unidades amostrais são acessíveis, fáceis de mensurar e sua coleta consome pouco tempo. Ao mesmo tempo, esse tipo de amostragem não deve ser o único utilizado para qualquer tipo de população, não é indicada para pesquisas que tenham como objetivo fazer inferências sobre a mesma, é mais indicada para pesquisas de caráter exploratório, afirma o autor. É um método de amostragem barato e simples, porém não tão confiável. Esse tipo de amostra é escolhido pelo pesquisador por conveniência. A amostragem por conveniência pode ser considerada boa, mas devem ser também utilizados outros tipos de amostragem que sejam

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mais exatas e modernas. Muito utilizada para pesquisas exploratórias, que tem sua população concentrada no local e momento exato afirma Mattar (2003). Através da análise de amostras anteriores indicadas para a pesquisa que tem por objetivo coletar a opinião da população de Cascavel-PR, e se tratar de uma grande população serão utilizados outros métodos de amostragem e consequentemente haverá a necessidade de uma amostragem por conveniência para finalizar este processo da pesquisa.

4.6 CÁLCULO DA AMOSTRA

O cálculo de amostra foi utilizado para se obter uma parcela representativa da população de Cascavel-PR, em que seriam coletadas as suas opiniões e depois de levantados os dados pode se concluir os objetivos do estudo. Devido à população ser numerosa, foi utilizada uma margem de erro de 5%, a uma população total de 286.205 habitantes para o cálculo abaixo citado, segundo Berni (2002).

n

N 1+(N-1)e²

n

286.205

n 400

1+(286.205-1)0,05²

4.7 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Marconi, Lakatos (2002) afirmam que a coleta de dados é uma das etapas em que mais se terá esforço e exigindo assim paciência, deve ser bem planejada para que os prazos sejam respeitados, atenção ao orçamento e estar preparados para que não ocorram falhas como pessoas inexperientes e tendenciosas para aplicá-la. Ainda os autores descrevem que, alguns são os procedimentos para a coleta de dados: coleta documental, observação, entrevista, questionário, formulário, medidas de opiniões e de atitudes, técnicas mercadológicas, testes, sociometria, analise de conteúdo e história de vida.

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4.7.1 Relatórios

Segundo Malhotra (2001), o relatório contém, muitas vezes, os dados que foram obtidos junto à pesquisa, servem para ordenar esses dados após a interpretação, objetivos alcançados e a conclusão, onde poderão ser apresentados, para que caso seja necessário possa ser tomada uma decisão e ainda podem ser dadas sugestões. O relatório é a apresentação dos dados coletados, que foram organizados, o que eles demonstram, é a interpretação dos resultados. Eles podem ser apresentados como relatórios finais ou relatórios parciais. O relatório deve ser iniciado após a organização dos dados, conclui Barros; Lehfeld (2000). Marconi, Lakatos (2002 p. 39) retratam que “Deve ter como base a lógica, a imaginação e a previsão e ser expresso em linguagem simples, clara, objetiva, concisa coerente.” Para demostrar os resultados que tem grande relevância desde o planejamento a conclusão da pesquisa, foram utilizados relatórios que tem por finalidade descrever informações referentes a custos, investimentos, opinião do público entre outros.

4.7.2 Gráficos

Marconi, Lakatos (2002) descrevem que, de forma a esclarecer e facilitar a compreensão de dados, os gráficos são uma representação ilustrativa dos mesmos, podendo assim dar evidência á questões significativas, destacar. Os gráficos podem ser informativos, que sua ilustração demostre a real situação e impressione, porém sem exageros que dificultarão sua interpretação, e os gráficos analíticos normalmente relacionados com tabelas eles devem ser simples e permitir interpretação, cálculos, previsões. Os autores Marconi, Lakatos (2002 p. 202) citam os diferentes gráficos como: “Tipos de gráficos: linear, de barras ou colunas, circular ou de segmentos, de setores, diagramas, pictóricos, cartogramas, organogramas etc.” Os gráficos são muito utilizados para a demonstração dos dados obtidos, os quais devem ser agrupados de maneira que as informações sejam analisadas e os objetivos

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concluídos. Pinheiro et all (2004), relata os tipos de gráficos como o de pizza um dos mais utilizados, e linhas, os gráficos de barras podem ser representados de várias maneiras, entre outros. A demonstração dos dados em gráficos facilita a apresentação das informações, podendo causar impacto e clareza na interpretação. Muitas apresentações de gráficos são relatadas por Malhotra (2002) como de linhas, barras, gráfico de área e o gráfico de torta ou pizza, onde o total do círculo deve ser dividido segundo a porcentagem de cada setor que se quer representar, para o autor para melhor análise o mesmo não deve ter mais de sete setores. Na pesquisa foram utilizados os gráficos circulares, o mesmo é demonstrado em um circulo de 360°, sua divisão foi feita de modo proporcional a cada valor equivalente que se que representou a opinião da população sobre as perguntas do questionário, obtendo-se a cada um o número de graus, respectivo a cada valor obtido.

4.7.3 Questionário

Conforme Cervo, Bervian (2002) questionário é feito a partir de um problema central, no qual contém várias perguntas em que as pessoas preenchem e assim obtêm as respostas para coleta de dados. Ele pode ser aplicado de muitas maneiras e pode ser feito com várias pessoas, pode também ser entregue diretamente a pessoa ou enviado por correio. Uma grande vantagem é que a resposta é mais confiante, devido ao anonimato. Questionário pode ser definido como “técnica estruturada para coleta de dados, que consiste de uma série de perguntas – escritas ou verbais – que um entrevistado deve responder.” Segundo Malhotra (2001 p. 27). Formado por várias perguntas que tem o objetivo de coletar informações, as perguntas devem ser formuladas para que as informações não causem divergências. Deve conter perguntas que o motivem a respondê-las para que o pesquisador possa atingir seus objetivos. Marconi, Lakatos (2002) afirmam que, o questionário deve estar acompanhado de uma carta que explique os motivos da pesquisa, formado por perguntas que devem ser bem elaboradas para causar interesse em ser respondido e devolvido dentro do prazo ideal, normalmente entregue por outros e não é acompanhado pelo pesquisador seu preenchimento. Foi utilizado no estudo o questionário para obter a opinião do futuro público, pois este é um instrumento de coleta de dados representado por perguntas escritas pelo

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pesquisador e respondidas por escrito pelo pesquisado, sem que haja necessidade de identificação dos mesmos.

4.8 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

O desenvolvimento da pesquisa de trabalho em questão utilizou-se de informações pertinentes a livros de teoria da administração, marketing, financeira, e de viabilidade, sendo atribuída a este, informações coletadas através de pesquisa de campo com questionário, aplicada aos possíveis clientes de uma linha de fast food, na cidade de Cascavel-PR, que segundo dados do IBGE (2010), conta com 286.205 habitantes.

4.8.1 Quanto ao tempo da pesquisa

Esta pesquisa teve início em fevereiro de 2012 com seu corte transversal, com a coleta de dados, e o corte longitudinal em abril com a aplicação dos questionários, em seguida coleta de dados junto aos fornecedores e concorrentes para realização dos cálculos e a finalização da pesquisa e conclusões em junho de 2012.

4.9 LIMITAÇÃO DO ESTUDO

Ao decorrer da pesquisa, algumas limitações foram encontradas como pesquisar o material correto, pois o tema escolhido é muito amplo, onde envolveu várias disciplinas, adaptação de tempo para realizar a pesquisa, pois a mesma não tinha vínculo a uma única empresa e sim a dependência de várias empresas no caso dos fornecedores, o local e as informações necessárias para a locação, em sindicatos quanto aos custos com salários, deslocamento para aplicar o questionário. Em suma as limitações foram superadas. 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

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Conforme Pinheiro et all (2004), está é a fase onde tabula-se e processa-se os dados, transformando-os em análises e conclusões, é crítica, pois também envolve a aplicação de três técnicas, edição, codificação e ajuste estatístico dos dados, se necessário. Na visão de Lakatos e Marconi (2001), agora é que se vê a importância dos dados coletados, pois os mesmos proporcionam as respostas para

a análise e interpretação da

pesquisa. Descreve Rudio (1986), que nesta etapa é onde pode-se obter as informações mais próximas a realidade, ou seja, com a análise e interpretação dos dados é que se tem as respostas das informações que se deseja obter.

5.1 QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS POSSÍVEIS CLIENTES

As informações expressas através dos gráficos a seguir, foram coletadas por questionários aplicados aos possíveis clientes, estes compostos por 12 perguntas, onde 2 questões são abertas e as outras fechadas, aplicados no mês de abril de 2012, utilizando do método de amostra aleatória e esta amostra com 400 questionários. Dessa forma obteve-se a base para a tabulação dos gráficos. Os dados coletados nesta pesquisa foram através de um questionário onde as perguntas eram referentes à opinião das pessoas com relação uma empresa de fast-food no Shopping JL na cidade de Cascavel – PR, novos sabores de sanduíches e quanto gastam em restaurantes e suas preferências.

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GRÁFICO 01 - Frequência ao shopping JL.

Fonte: Dados da pesquisa.

Com base na pesquisa aplicada aleatoriamente, após realização da amostra que foi de 400 pessoas numa população de 286.205 que são os habitantes da cidade de cascavel 78 % das pessoas frequentam o shopping JL, e 22% não tem o hábito de frequentar o mesmo. Sendo um resultado positivo quanto à escolha do local em que a empresa será instalada, pois é um lugar frequentado pela grande maioria das pessoas que participaram da pesquisa.

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GRÁFICO 02 – Quantos membros tem a família.

18,25%

Adultos Crianças

81,75%

Fonte: Dados da pesquisa.

Neste gráfico observa-se que, das 400 pessoas entrevistadas, apenas 18% tem crianças, e a maioria 82% são famílias compostas apenas por adultos.

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GRÁFICO 03 - Quanto à escolaridade.

1,52%

0,25%

5,30% 12,37%

Ensino fundamental Ensino Médio 31,31%

Ensino Superior Pós Graduação Mestrado Doutorado

49,24%

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme o gráfico 49% dos pesquisados possuem curso superior, 31% ensino médio e os outros quase 15% entre pós-graduação e mestrado, já uma pequena parcela 5% possuem o ensino fundamental. Levando em conta que os questionários foram aplicados a diferentes pessoas e locais, mas com maior concentração na Faculdade Assis Gurgacz, por isso grande número de pessoas com nível superior.

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GRÁFICO 04 – Frequência em relação à praça de alimentação.

7,22%

13,37% Semanalmente Quinzenalmente Mensalmente 15,24%

ás vezes

64,17%

Fonte: Dados da pesquisa.

Pode- se observar que mais da metade dos entrevistados 64% frequentam a praça de alimentação do Shopping às vezes, isto é menos de 1 vez ao mês. Os índices de pessoas que se alimentam no shopping mensalmente ou a cada quinze dias é semelhante 15% e 13% respectivamente e apenas 7% toda semana.

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GRÁFICO 05 - O que costuma comer fora.

4,68%

30,27% Sanduíches Naturais 35,45%

Pizza Refeição Pratos típicos Lanches

11,87%

17,73% Fonte: Dados da pesquisa.

Com os dados desse gráfico pode-se definir que, hoje em dia muitas pessoas devido à

falta de tempo fazem suas refeições fora de casa isso se percebe pelo valor obtido nas pessoas que consomem refeições que são 18%. Mas o prato preferido é a tradicional e conhecida pizza com 35% do total, mas a pesquisa tem por finalidade os lanches como hambúrguer, cachorro quente entre outros que segundo a pesquisa é o segundo mais consumido com 30% do total, podendo analisar que do total da pesquisa um terço do mercado consome e tem preferencia pelo produto que é o alvo da pesquisa.

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GRÁFICO 06 - O que é levado mais em conta em relação aos fast foods.

1,95% 8,30%

31,76% 15,06%

Qualidade dos Alimentos Qualidade do Atendimento Localização Segurança Rapidez Preço Variedade

14,96%

Outros

16,09% 5,94% 5,94%

Fonte: Dados da pesquisa.

Pode-se dizer com as informações dos dados acima que, o fator de maior importância para as pessoas que responderam a pesquisa com 32% é a qualidade dos alimentos, o que é um ponto positivo para os resultados da pesquisa, pois o Shopping JL é o pioneiro a aderir ao PASPrograma de Alimentos Seguros o que reforça ainda mais a qualidade que é garantida dos alimentos por que todos os lojistas participam do programa, que envolve Boas Práticas na Manipulação dos Alimentos, higiene e até cautela na escolha dos fornecedores. O atendimento de qualidade e a agilidade juntas, correspondem a 31%, isto mostra que, os clientes preferem rapidez junto a qualidade.

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GRÁFICO 07 - Média dos gastos com estes serviços.

2,26%

10,30%

De R$ 10,00 até R$ 30,00 De R$ 31,00 até R$ 60,00 Acima de R$ 61,00 52,51%

Não gasta

34,92%

Fonte: Dados da pesquisa.

Define-se que, de acordo com os dados, exatamente 53% gastam no máximo R$ 30,00

quando saem para comer fora, pois o preço foi um dos itens que ficou com 15% dos critérios mais levados em conta, o terceiro entre 8 itens analisados, e que é comprovado que, apesar de as pessoas quererem qualidade também primam pelo preço. Um dado vantajoso para a pesquisa é que uma pequena parcela dessas pessoas 2% não gasta comendo fora, e os outros 98% gastam comendo fora mesmo que não seja regularmente, no caso dos frequentadores do Shopping JL.

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GRÁFICO 08 – Sobre novos sabores de sanduíches.

23,68%

Sim Não 6,05%

Talvez

70,28%

Fonte: Dados da pesquisa.

Com os dados conclui-se que, grande parte dos entrevistados gostariam de provar novos sabores de sanduíches totalizando 70% das opiniões, e isso é reforçado com respostas da questão 12 que era aberta, muitas sugestões foram relatadas como sanduíches de peixes, camarão, com frutas, com chocolate e mais saudáveis. Outra consideração pode ser que 8% das pessoas levam em conta a variedade, então novos sabores agradariam a maioria. Uma pequena parte, apenas 6%, não tem interesse em novos sabores de sanduíches.

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GRÁFICO 09 - Sobre o hambúrguer de chocolate.

15,04%

31,58% Interessante Diferente Indiferente

53,38%

Fonte: Dados da pesquisa.

Dessa forma define-se que, o hambúrguer de chocolate foi considerado como diferente por 53% das pessoas, 15% indiferente e 32% interessante, esse valor é o mais importante para a pesquisa, pois o estabelecimento quer inovar com esses novos sabores de sanduíches. Incluindo sabores doces também o que seria o diferencial por não ter nada muito semelhante já sendo oferecido no mercado, por isso dificulta um pouco as previsões, por não ter comparativos sobre a aceitação desse produto. E reforçam os resultados das sugestões com chocolate, frutas e gostariam de provar novos sabores e a variedade como visto anteriormente.

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GRÁFICO 10 – Comeria / Provaria.

20,30%

sim não

79,70%

Fonte: Dados da pesquisa.

O gráfico demonstra que 80% dos entrevistados comeriam ou provariam o hambúrguer de chocolate, pois apenas 32% acharam interessante o novo sabor só que muitos demonstraram interesse em provar esse lanche, o que é importante para a pesquisa, pois não se ter um mercado, para fazer um comparativo da aceitação pela população, ela se demonstrou interessada em conhecer. Restando, assim, uma parcela de 20% que não evidenciaram interesse no sanduíche de chocolate, dessa forma estes serão um público que tomará mais a atenção para serem conquistados, apesar de colocações em que algumas pessoas não gostam de chocolate e consequentemente de qualquer item que seja ou contenha o mesmo.

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6 PLANO DE NEGÓCIOS

Para Bolzon (2004), o plano de negócios, é utilizado para prever resultados financeiros, projetar estratégias operacionais e de inserção no mercado, expõe a empresa dentro de uma ordem de planejamento dinâmico, para que se mantenha sempre atualizada e entenda as mudanças que ocorrem nos ambientes interno e externo e que possam afetar a mesma.

6.1 SUMÁRIO EXECUTIVO

6.1.1 Descrição da Empresa

A proposta desta pesquisa, inicialmente, é a verificação de abertura de uma empresa de Fast Food através de análises financeiras, tendo como local escolhido a praça de alimentação do Shopping JL, que proporciona segurança e conforto, estacionamento, entre outras vantagens como o mesmo participar do Programa de Alimentos Seguros. A empresa será optante pelo Simples Nacional, por ser um novo empreendimento, inicialmente sendo de pequeno porte. Na empresa, 10 funcionários, contando com as sócias, irão trabalhar em 2 turnos, tendo uma folga por semana e salários compatíveis com o salário piso do Shopping JL, registrados e com os direitos trabalhistas garantidos.

6.1.2 Forma Jurídica

A empresa será uma sociedade limitada, utilizando um contrato social, onde constarão as normas e todos os termos burocráticos da mesma, o investimento será de 50% para cada uma das sócias sendo estas: Alessandra Ribeiro Sanches e Talita Tuany Dalla Rosa Pereira. Tendo como nome comercial Margarida`s Fast Food, uma empresa que irá oferecer sanduíches rápidos.

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6.2 ANÁLISE DE MERCADO

Para que um novo produto ou uma nova empresa se lance no mercado com perspectivas positivas e foco, é necessária uma pesquisa com o público que se almeja atingir, para verificar se este público atende às necessidades ou desejos dos futuros clientes. Dessa forma, através dos resultados da pesquisa que se pode conhecer o mercado e se o empreendimento será competitivo e agradará o cliente. A pesquisa demonstrará na sequência os resultados obtidos, através do estudo feito com relação ao mercado, tendo como base a população de Cascavel, seus clientes, fornecedores e concorrentes.

6.2.1 Clientes

Conforme análise dos dados obtidos através dos questionários aplicados aos moradores da cidade de Cascavel – PR, pode-se perceber que 78% das pessoas entrevistadas frequentam o Shopping JL, dado importante, tendo em vista que a sala onde o estabelecimento se localizará será no mesmo. Desse montante é interessante ressaltar que 64% dos analisados já frequentam a praça de alimentação do Shopping JL, e 30% vão exatamente para consumir lanches, que é o que será o principal serviço do estabelecimento, também 70% gostariam de provar novos sabores de sanduíches, e este é o diferencial, pois a empresa trabalhará com uma nova linha de sanduíches. Ainda em relação aos questionários respondidos 53% gastam até R$30,00 quando saem comer fora, um índice bastante significativo, pois para consumir um lanche com o acompanhamento de uma bebida, gastaram em média R$ 9,00, ou seja, a empresa está dentro da média que a maioria costuma gastar.

6.2.2 Fornecedores

Em relação aos fornecedores, estes serão os próprios supermercados da região, por que, a maioria dos alimentos que a empresa trabalhará são perecíveis, e tendo em vista a alta rotatividade buscará então os mesmos, conforme a necessidade. Já, em relação as bebidas,

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como refrigerantes, cervejas e outras, serão fornecidas pelo representante da Coca-Cola, que passará nos dias definidos. A empresa também terá como fornecedores: duas panificadoras para fornecer os pães, que no caso dos que são de chocolate, serão por encomenda para que sejam preparados no mesmo dia para garantir qualidade. As frutas encomendadas direto na CEASA, para que possam ser adquiridas a um bom preço e qualidade.

6.2.3 Concorrentes

Em relação aos concorrentes, estes serão as 16 lojas que estão localizadas na praça de alimentação espalhadas pelo Shopping JL, em Cascavel-PR. E, ainda, os concorrentes diretos, aqueles que trabalham com sanduíches. Dessa forma a empresa precisa estar atenta, pois não estará sozinha no ramo, devendo sempre procurar satisfazer os clientes e assim fidelizando os mesmos. Nesta perspectiva buscará estar na frente dos concorrentes diversificando, ou seja, fazendo promoções semanais e atraindo os clientes com os produtos de qualidade e inovadores.

6.3 PLANO FINANCEIRO

6.3.1 Investimento Inicial

Para o investimento inicial, foram realizados orçamentos com as empresas especializadas em vender produtos específicos para tal estabelecimento, e visitando os estabelecimentos concorrentes, obteve-se a média de preços, quantidade e variedades dos utensílios e equipamentos que o estabelecimento necessitará, e assim definiu-se o montante inicial, sendo estes representados nas tabelas a seguir. O capital investido será próprio, não necessitando assim de financiamentos ou empréstimos.

67

Tabela 2 – Investimento Inicial Máquinas e Equipamentos Refrigerador Freezer Microondas Coifa Liquidificador Industrial Liquidificador Fogão Chapa Extintor

Quant. 1 1 2 1 1 2 1 2 3

Móveis e Utensílios Cadeira para Caixa Fritador Industrial Panelas Garfos/ Facas/Colheres Utensílios de Cozinha Bandeja Lixeira com Pedal (20 litros) Cozinha Planejada (completa)

Quant. 2 2 5 170 50 50 3 1

Eletrônicos Micro Computador Impressora Multifuncional Telefone Fax

Quant. 1 1 2 1

Outros Uniformes (touca/ luvas/ etc.) Obras Reforma (interna e fachada) Sistema Operacional Sistema Caixa

Valor Unit. R$ 1.290,00 R$ 1.050,00 R$ 260,00 R$ 1.190,00 R$ 380,00 R$ 69,00 R$ 290,00 R$ 225,00 R$ 250,00 Subtotal Valor Unit. R$ 100,00 R$ 597,00 R$ 29,50 R$ 1,33 R$ 12,00 R$ 7,00 R$ 93,50 R$ 5.000,00 Subtotal Valor Unit. R$ 999,00 R$ 249,00 R$ 29,90 R$ 199,00 Subtotal Valor Unit.

Valor Unit. Subtotal Valor Unit. Subtotal

Legalização da Empresa Contrato Social Alvará Corpo de Bombeiros Licença Sanitária Subtotal Investimento Inicial Estoque Inicial Capital de Giro (investimento inicial) Subtotal Total Fonte: Dados da pesquisa.

Valor Total R$ 1.290,00 R$ 1.050,00 R$ 520,00 R$ 1.190,00 R$ 380,00 R$ 138,00 R$ 290,00 R$ 450,00 R$ 750,00 R$ 6.058,00 Valor Total R$ 200,00 R$ 597,00 R$ 139,00 R$ 226,00 R$ 600,00 R$ 350,00 R$ 374,00 R$ 5.000,00 R$ 7.486,00 Valor Total R$ 999,00 R$ 249,00 R$ 59,80 R$ 199,00 R$ 1.506,80 Valor Total R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 Valor Total R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Valor Total R$ 430,00 R$ 430,00 Valor Total R$ 100,00 R$ 70,00 R$ 80,00 R$ 27,00 R$ 277,00 Valor Total R$ 22.846,30 R$ 15.000,00 R$ 37.846,30 R$ 60.104,10

Na relação da tabela acima, pode-se verificar todos os bens que a empresa precisará adquirir para um funcionamento de maneira adequada, as sócias já possuem o montante

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necessário para o funcionamento, ou seja, não terá a necessidade de empréstimos para iniciar a abertura do estabelecimento, reduzindo assim os custos financeiros iniciais. Em relação ao capital de giro que será no valor de R$ 15.000,00 reais, este visará pagamentos de despesas, compra de produtos e mercadorias, junto ao valor mínimo de estoque inicial e caixa.

6.3.2 Preço de Venda

Visando que os clientes buscam produtos que satisfaçam as suas necessidades e ainda com valor acessível, pode-se dizer que o preço ideal de venda deve cobrir os custos dos serviços ou produtos proporcionando o retorno que a empresa deseja, mas, também o mesmo tem que estar voltado para o mercado, de acordo com os consumidores, relata Marques (2010). Com o intuito de atender essa tendência, a empresa buscou a melhor forma para anexar seu preço de venda para o consumidor final, de maneira acessível aos clientes, buscando assim atingir uma grande fatia do mercado e um bom volume de vendas para garantir a empresa economicamente ativa e, assim, ser competitiva frente aos concorrentes. Tabela 3 – Custos variáveis, Preço de Vendas e Receita. Sanduíches Salgados

Quant.

Custo variável (un)

Custo variável total

Preço venda (un)

Receita

Cachorro Quente I

250

R$ 1,00

R$ 250,00

R$ 3,00

R$ 750,00

Cachorro Quente II

300

R$ 1,20

R$ 360,00

R$ 4,00

R$ 1.200,00

Cachorro Quente III

300

R$ 1,55

R$ 465,00

R$ 4,50

R$ 1.359,00

Cachorro Quente IV

400

R$ 2,20

R$ 880,00

R$ 5,00

R$ 2.000,00

Cachorro Quente V

400

R$ 2,55

R$ 1.020,00

R$ 6,00

R$ 2.400,00

x-Bacon

300

R$ 2,50

R$ 750,00

R$ 6,00

R$ 1.800,00

x-Burguer

250

R$ 1,10

R$ 275,00

R$ 3,00

R$ 750,00

x-Calabresa

300

R$ 2,50

R$ 750,00

R$ 6,00

R$ 1.800,00

X-Carne

500

R$ 6,00

R$ 3.000,00

R$ 10,00

R$ 5.000,00

x-Egg

200

R$ 2,00

R$ 400,00

R$ 5,00

R$ 1.000,00

x-Frango

300

R$ 2,50

R$ 750,00

R$ 6,00

R$ 1.800,00

x-Moda da casa

300

R$ 7,00

R$ 2.100,00

R$ 10,00

R$ 3.000,00

x-Salada

500

R$ 1,50

R$ 1.250,00

R$ 5,00

R$ 2.500,00

x-Tudo

200

R$ 6,00

R$ 1.200,00

R$ 10,00

R$ 2.000,00

Subtotal

4500

Sanduíches Doces

R$ 13.450,00 Custo variável (un)

Custo variável total

R$ 27.359,00 Preço venda (un)

Receita

x- Sonho de Valsa

100

R$ 2,80

R$ 280,00

R$ 6,00

R$ 600,00

x- Laka

200

R$ 2,80

R$ 560,00

R$ 6,00

R$ 1.200,00

x- Amandita

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x- Ouro Branco

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

69

x- Lancy

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x- Diamante Negro

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x- Confete

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

100

R$ 2,80

R$ 280,00

R$ 6,00

R$ 600,00

x- Bis Branco

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x- Bis Preto

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x- Coco

x-Chocolate ao Leite

300

R$ 2,80

R$ 840,00

R$ 6,00

R$ 1.800,00

x- Meio Amargo

50

R$ 2,80

R$ 140,00

R$ 6,00

R$ 300,00

x-Burguer Doce

100

R$ 2,30

R$ 230,00

R$ 5,00

R$ 500,00

x-Chocolate c/ frutas

300

R$ 2,80

R$ 840,00

R$ 6,00

R$ 1.800,00

Subtotal Total

1500 6000

Bebidas Coca Cola

R$ 4.150,00 Custo variável (un)

Custo variável total

R$ 8.900,00 Preço venda (un)

Receita

1500

R$ 1,25

R$ 1.937,50

R$ 3,00

R$ 4.500,00

250

R$ 1,25

R$ 312,50

R$ 3,00

R$ 750,00

Fanta Laranja

50

R$ 1,25

R$ 62,50

R$ 3,00

R$ 150,00

Fanta Uva

50

R$ 1,25

R$ 62,50

R$ 3,00

R$ 150,00

Kuat

600

R$ 1,25

R$ 750,00

R$ 3,00

R$ 1.800,00

Sprite

200

R$ 1,25

R$ 250,00

R$ 3,00

R$ 600,00

50

R$ 0,80

R$ 40,00

R$ 1,80

R$ 90,00

Agua c/ gás

50

R$ 0,80

R$ 40,00

R$ 2,00

R$ 100,00

Suco sabores

600

R$ 1,60

R$ 960,00

R$ 3,00

R$ 1.800,00

Coca Cola Zero

Agua s/ gás

Subtotal

3350

Sucos Naturais

R$ 4.415,00 Custo variável (un)

Custo variável total

R$ 9.940,00 Preço venda (un)

Receita

Abacaxi

30

R$ 1,12

R$ 33,60

R$ 2,50

R$ 75,00

Abacaxi com Hortelã

10

R$ 1,30

R$ 13,00

R$ 2,50

R$ 25,00

Acerola

20

R$ 1,12

R$ 22,40

R$ 2,50

R$ 50,00

Coco

10

R$ 1,12

R$ 12,00

R$ 2,50

R$ 25,00

Laranja

100

R$ 1,12

R$ 112,00

R$ 2,50

R$ 250,00

Mamão

10

R$ 1,12

R$ 12,00

R$ 2,50

R$ 25,00

Manga

10

R$ 1,12

R$ 12,00

R$ 2,50

R$ 25,00

Maracujá

20

R$ 1,12

R$ 22,40

R$ 2,50

R$ 50,00

Morango

10

R$ 1,25

R$ 12,50

R$ 2,50

Subtotal

220

Sucos Cremosos

R$ 251,90 Custo variável (un)

Custo variável total

R$ 25,00 R$ 550,00

Preço venda (un)

Receita

Abacaxi

10

R$ 1,47

R$ 14,70

R$ 3,00

R$ 90,00

Abacaxi com Hortelã

10

R$ 1,65

R$ 16,50

R$ 3,00

R$ 30,00

Coco

20

R$ 1,47

R$ 29,40

R$ 3,00

R$ 30,00

Mamão

10

R$ 1,47

R$ 14,70

R$ 3,00

R$ 30,00

Manga

10

R$ 1,47

R$ 14,70

R$ 3,00

R$ 30,00

Maracujá

20

R$ 1,47

R$ 29,40

R$ 3,00

R$ 60,00

Morango

100

R$ 1,60

R$ 160,00

R$ 3,00

Subtotal

180

R$ 279,40

R$ 660,00

3750

R$ 22.546,30

R$ 47.409,00

Total

Fonte: Dados da pesquisa.

6.3.3 Custos Fixos

R$ 30,00

70

Relacionada à tabela de custos fixos, os quais são as despesas que o estabelecimento terá constantemente, independente de sua quantidade de produção, os valores foram obtidos através de informações pesquisadas no mercado, pode-se utilizar, com o exemplo, o caso do condomínio, seu valor é definido pelo Shopping JL, pois o estabelecimento ocupará uma sala alugada em sua praça de alimentação, já os salários dos funcionários foram definidos por consulta na Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC). Tabela 4 – Custos Fixos. Luz Água Telefone/ Internet Aluguel Condomínio Fundo de Promoção JL Salários FGTS INSS Provisão de férias Provisão de 13º Salário Pró-labore Contador Material de expediente Material de limpeza Despesas eventuais Mensalidade Sistema Taxas em geral (alvará, bombeiros, etc.) Sindicato Total

R$ 300,00 R$ 150,00 R$ 120,00 R$ 2.528,00 R$ 1.998,00 R$ 400,00 R$ 8.000,00 R$ 640,00 R$ 640,00 R$ 222,22 R$ 666,67 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 100,00 R$ 200,00 R$ 200,00 R$ 430,00 R$ 277,00 R$ 5,00 R$ 17.876,89

Fonte: Dados da pesquisa.

6.3.4 Previsão de Vendas

A empresa deve vender uma quantidade mínima para que os seus custos sejam cobertos e ela não de prejuízo as sócias. Segue tabela abaixo com a previsão de vendas anual, levando em consideração que nos primeiros meses ela ficará abaixo do valor, porém com crescimento nos meses seguintes:

71

Tabela 5 - Previsão de venda anual. Mês Receita Custo % de crescimento Janeiro R$ 37.927,20 R$ 18.036,24 -20 Fevereiro R$ 40.297,65 R$ 19.163,51 -15 Março R$ 41.719,92 R$ 19.839,87 -12 Abril R$ 43.616,28 R$ 20.741,68 -8 Maio R$ 45.038,55 R$ 23.672,57 -5 Junho R$ 47.409,00 R$ 22.546,30 0 Julho R$ 49.779,45 R$ 23.672,57 5 Agosto R$ 51.201,72 R$ 24.348,92 8 Setembro R$ 52.149,90 R$ 24.799,83 10 Outubro R$ 53.098,08 R$ 25.250,74 12 Novembro R$ 54.520,35 R$ 25.927,10 15 Dezembro R$ 52.149,90 R$ 24.799,83 10 Total R$ 568.908,00 R$ 272.799,16 Fonte: Dados da pesquisa.

Esta tabela mostra a previsão de venda anual da empresa, definindo assim a receita anual que será de R$568.908,00 e a média que deverá atender corresponde R$ 47.409,00 por mês. A tabela leva em consideração uma análise pessimista nos primeiros meses, sendo que ela estará começando, e ainda terá que conquistar espaço no mercado e clientes por isso talvez não venha a atingir durante um período o valor previsto. Através destes demonstrativos é que será calculado o DRE para os próximos 5 anos.

Tabela 6 - DRE Previsão

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Receita Bruta

R$ 568.908,00

R$ 591.664,32

R$ 615.330,89

R$ 639.944,13

R$ 665.541,89

(-) Custo Variável

R$ 272.799,16

R$ 283.711,13

R$ 295.059,57

R$ 306.861,95

R$ 319.136,43

(-) Tributos

R$ 36.808,35

R$ 38.280,68

R$ 39.811,91

R$ 41.404,39

R$ 43.060,56

(=) Margem de Contribuição

R$ 259.300,49

R$ 269.672,51

R$ 280.459,41

R$ 291.677,79

R$ 303.344,90

(-) Custos Fixos

R$ 214.522,68

R$ 223.103,59

R$ 232.027,73

R$ 241.308,84

R$ 250.961,19

R$ 44.777,81

R$ 46.568,92

R$ 48.431,68

R$ 50.368,95

R$ 52.383,71

(=) Resultado Operacional

Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela com relação ao DRE e as previsões feitas para os próximos 5 anos, tem como base um crescimento anual nos valores de 4%, não sendo analisado apenas um crescimento nas vendas, mas também inflação e os aumentos nos valores gerados pela mesma, onde a receita também aumenta com o reajuste dos preços, para cobrir os custos tanto fixos que tendem a

72

aumentar e os custos variáveis que podem mudar com mais facilidade. Com relação as previsões a empresa apesar de vários fatores e estar entrando no mercado demonstrou no primeiro ano um resultado operacional de R$ 44.777,81. Quanto aos cálculos dos tributos, foi utilizada uma tabela de tributos do Simples Nacional com relação a renda bruta anual da empresa, em anexo e auxilio do Contador Valdecir CRC 44398, do Escritório de Contabilidade Globo.

6.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE

Para Gitman (2002) são três as técnicas de análise mais utilizadas para levantamentos financeiros em que ajudarão nas decisões quanto ampliar a riqueza das empresas, que são as seguintes: Payback, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno.

6.4.1 Payback

O período em que a empresa levará para reaver o investimento feito no negócio será obtido através do cálculo do payback, onde será considerado no momento da tomada de decisão em que quanto menor for o resultado ou o período de payback o negócio será menos arriscado, relata Machado (2002). Segue abaixo o cálculo do Payback:

Inv. Inicial R$ 60.104,10 1º Ano R$ 44.777,81 2º Ano R$ 46.568,92 3º Ano R$ 48.431,68 4º Ano R$ 50.368,95 5º Ano R$ 52.383,71 R$ R$ 46.568,92 R$ 15.326,29 X= 0,33 X= 0,33 x 360 X= 1,33

Ano 1 X

Fluxo de Caixa Acumulado R$ 44.777,81 R$ 91.346,73 R$ 139.778,41 R$ 190.147,36 R$ 242.531,07

73

Através do cálculo o período de retorno do capital investido será de 1 ano 3 meses e 29 dias.

6.4.2 Valor Presente Líquido

Para Groppelli e Nickbath (2002), o método do valor presente líquido, após o cálculo para saber se o investimento seja viável deve ter um resultado maior que zero, onde se for negativo o investimento deve ser revisto ou não aceito. Segue abaixo o cálculo do VPL feito em calculadora financeira:

Inv. Inicial 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

R$ 60.104,10 R$ 44.777,81 R$ 46.568,92 R$ 48.431,68 R$ 50.368,95 R$ 52.383,71

CHS

G Cf0 G Cfj G Cfj G Cfj G Cfj G Cfj 12 i F NPV

VPL = 113.207,56

O valor com relação ao dinheiro no tempo que deve ser maior que zero para ser positivo, onde esse resultado foi positivo, demostrado assim no cálculo que foi de R$ 113.207,56, com esse resultado pode se concluir que o projeto é viável, ou então através desse índice financeiro seria analisada a viabilidade de abertura da empresa, a viabilidade constatada.

6.4.3 Taxa Interna de Retorno

Descreve Degen (1989), que o cálculo da taxa interna de retorno deverá demonstrar o maior resultado que será o mais indicado, o cálculo pode ser feito através de calculadoras financeiras pela praticidade em que se obtém o resultado, por isso é mais utilizado recentemente com o avanço das mesmas. Segue abaixo o cálculo do TIR feito em calculadora financeira:

74

Inv. Inicial 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

R$ 60.104,10 R$ 44.777,81 R$ 46.568,92 R$ 48.431,68 R$ 50.368,95 R$ 52.383,71

CHS G G G G G G 12 i F F

Cf0 Cfj Cfj Cfj Cfj Cfj NPV IRR

TIR = 72,58% a.a. O resultado da Taxa Interna de Retorno foi positivo correspondendo uma taxa de 72,58% ao ano, onde afirma que a viabilidade do projeto e o resultado do VPL, reforçando assim a conclusão positiva com relação ao investimento no projeto.

6.4.4 Índice de Lucratividade

A tabela a seguir demonstra o índice de lucratividade ao ano, da empresa para os próximos 5 anos segundo as projeções obtidas em cálculos anteriores.

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

R$ 44.777,81 / R$ 46.568,92 / R$ 48.431,68 / R$ 50.368,95 / R$ 52.383,71 /

568.908,00 = 0,0787 591.664,32 = 0,0787 615.330,89 = 0,0787 639.944,13 = 0,0787 665.541,89 = 0,0787

x100 = 7,8707% x100 = 7,8707% x100 = 7,8707% x100 = 7,8707% x100 = 7,8707%

6.4.5 Índice de Rentabilidade

A tabela a seguir demonstra o índice de rentabilidade ao ano, da empresa para os próximos 5 anos segundo as projeções obtidas em cálculos anteriores.

75

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

R$ 44.777,81 / 60.104,10 = 0,7450 R$ 46.568,92 / 60.104,10 = 0,7748 R$ 48.431,68 / 60.104,10 = 0,8058 R$ 50.368,95 / 60.104,10 = 0,8380 R$ 52.383,71 / 60.104,10 = 0,8715

x100 = 74,50% x100 = 77,48% x100 = 80,58% x100 = 83,80% x100 = 87,15%

O resultado obtido foi que no primeiro ano tendo como base um valor de investimento inicial de R$ 60.104,10, o retorno no primeiro ano será de 74,50% ou seja, R$ 44.777,81.

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7 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

Avaliando as técnicas utilizadas e os resultados, pode-se dizer que é financeiramente viável a abertura da empresa. De maneira que as sugestões e recomendações para que a empresa obtenha bons resultados, é de conquistar, fidelizar o público que está disposto a provar novos sabores de sanduíches, que são de 70%, resultados dos questionários, e ainda 80% destes provariam o hambúrguer de chocolate, que será o projeto diferencial e inovador da empresa. Com esses diagnósticos, então pode-se definir que no dia da inauguração da empresa estará sendo servido os produtos da mesma, para que haja uma degustação para os possíveis clientes e pessoas que lá estiverem, visando conquistá-los pelo paladar. Com isso pretende-se impulsioná-los a retornarem e finalmente fidelizar clientes. A escolha dos fornecedores é um detalhe muito importante, onde a empresa deverá estar atenta a qualidade dos produtos fornecidos para que sejam compatíveis com o proposto pela empresa em qualidade. Estar sempre promovendo treinamentos aos funcionários, para que os padrões de higiene e qualidade sejam atendidos e proporcionar aos clientes pratos mais seguros possível.

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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Viabilizando a conclusão do curso de Bacharelado em Administração de Empresas da FAG, surgiu a oportunidade de fazer uma pesquisa de viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food no Shopping JL na cidade de Cascavel-PR. Cascavel é uma cidade que está crescendo. Em 1991 sua população era de 129.990 mil habitantes, atualmente é de 286.205 mil habitantes, conforme dados do sitio do IBGE. Também, pode-se destacar por sua localização, pois a mesma é um eixo regional e ainda um polo universitário, onde as pessoas das cidades próximas vem em busca dessas fontes de ensino superior. Dentro dessa lógica, é que se procurou melhor desenvolver o projeto, encontrando uma oportunidade para a abertura desse empreendimento que tem um diferencial com uma nova linha de sanduíches. Dessa forma toda essa dinâmica ainda contribuiu com o que já tinha sido estudado nos quatro anos de graduação, pois para a elaboração deste, tem como base a necessidade de referencial teórico e metodologia, estudos que talvez no dia-a-dia das organizações não sejam passariam despercebidos. Com o desenvolvimento e aplicação das questões, pode-se verificar mais de perto a atual relação entre consumidores e comércio, onde consumidores estão cada dia mais exigentes e com menor disposição de pagar por suas exigências. Fato que ficou claro verificando que, a maioria que respondeu o questionário quer pagar menos, sem perder a qualidade. Em especial, mesmo confirmado que esta pesquisa é viável, não pode deixar de lembrar que, sempre há a necessidade de se atualizar e estar preparado para contratempos e situações de risco que possam surgir no caminho do gestor/administrador, pois nos dias atuais mudanças são constantes. Ressalta-se também a importância da qualidade de seus produtos/serviços estarem sempre de acordo com seus clientes, buscando assim a satisfação e fidelização dos mesmos. Em relação aos objetivos específicos deste trabalho, foi pesquisado e obtido os custos para abertura da empresa, levantou-se o público que irá demandar e calculou-se a viabilidade de abertura da mesma através dos índices financeiros, dados estes importantes, pois foram através destes que se desenvolveu o plano financeiro e projetou-se as receitas e despesas, com qual será em cima destes o embasamento para o funcionamento da mesma, lembrando que sempre haverá a necessidade de treinamentos para que a mesma trabalhe sempre de maneira adequada procurando obter assim resultados positivos.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS CLIENTES POTENCIAIS Questionário Esta pesquisa tem por finalidade, levantar a viabilidade financeira para abertura de uma empresa de fast food, trata-se de uma pesquisa acadêmica do curso de Administração da Faculdade Assis Gurgacz – FAG, como requisito para trabalho de conclusão de curso – TCC, do 8º período, acadêmicas: Alessandra Ribeiro Sanches Talita Tuany Dalla Rosa Pereira Cascavel/PR, 1. Você frequenta o Shopping JL? a) ( ) Sim b) ( ) Não 2.Quantos membros tem sua família? a) ( ) Adultos b) ( ) Crianças 3. Qual sua profissão?

4.Qual sua escolaridade? a)( ) Ensino Fundamental b) ( ) Ensino Médio c)( ) Ensino Superior d)( ) Pós graduação e)( ) Mestrado f)( ) Doutorado 5. Com que frequência vai à praça de alimentação do shopping JL? a) ( ) semanalmente b) ( ) quinzenalmente c) ( ) mensalmente d) ( ) ás vezes 6. Quando sai para comer fora, o que costuma comer? a) ( ) sanduíches naturais b) ( ) pizza c) ( ) refeição, comida caseira d) ( ) pratos típicos: chinês, árabe, italiano e) ( ) lanche: hambúrguer, cachorro quente 7.No grau de importância o que leva mais em conta em um fast food? a) ( ) Qualidade dos Alimentos. b) ( ) Qualidade do Atendimento.

c)

d) e) f) g) h) i)

de abril de 2012.

( ) Localização ( ) Segurança ( ) Rapidez ( ) Preço ( ) Variedade ( ) Outros

8.Quanto costuma gastar em média com esse tipo de serviço? a) ( ) De R$ 10,00 até R$ 30,00 b) ( ) De R$ 31,00 até R$ 60,00 c) ( ) Acima de R$ 61,00 d) ( ) Não gasta 9. Gostaria de provar novos sabores de sanduíches? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Talvez 10. O que você acha de um hambúrguer de chocolate? a) ( ) Interessante b) ( ) Diferente c) ( ) Indiferente 11. Você comeria / provaria? a) ( ) sim b) ( )não 12. Tem alguma sugestão de lanche, ou o que gostaria de consumir neste estabelecimento?

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APÊNDICE 2 – TABELA CÁLCULOS DOS SALÁRIOS

Cargos Sócia Sócia Balconista Balconista Balconista Balconista Aux. Cozinha Aux. Cozinha Aux. Cozinha Aux. Cozinha Total Total

Salário R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 800,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 700,00 R$ 8.000,00

Prólabore FGTS INSS Previsão 13º Previsão férias R$ 250,00 R$ 80,00 R$ 80,00 R$ 1.000,00 R$ 333,33 R$ 250,00 R$ 80,00 R$ 80,00 R$ 1.000,00 R$ 333,33 R$ 64,00 R$ 64,00 R$ 800,00 R$ 266,67 R$ 64,00 R$ 64,00 R$ 800,00 R$ 266,67 R$ 64,00 R$ 64,00 R$ 800,00 R$ 266,67 R$ 64,00 R$ 64,00 R$ 800,00 R$ 266,67 R$ 56,00 R$ 56,00 R$ 700,00 R$ 233,33 R$ 56,00 R$ 56,00 R$ 700,00 R$ 233,33 R$ 56,00 R$ 56,00 R$ 700,00 R$ 233,33 R$ 56,00 R$ 56,00 R$ 700,00 R$ 233,33 R$ 500,00 R$ 640,00 R$ 640,00 R$ 8.000,00 R$ 2.666,66 R$ 667,67

R$ 222,22

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APÊNDICE 3 – TABELA DE IMPOSTOS

Receita Bruta em 12 meses (em R$) De 540.000,01 a 720.000,00

Alíquot a

IRPJ

COFIN CSLL S

6,47% 0,35% 0,35%

1,04%

PIS/ PASEP

CPP

ICMS

0,25% 2,99% 1,49%