ESTUDIOS DE CULTURA MAYA. U N DIALOGO ENTRE MAYISTAS A LO LARGO DE 40 ANOS

Mercedes de la GARZA C.

Instituto de Investigaciones Filológicas, Universidad Nacional Autónoma de México

DESPUÉS DE UNA INTENSA LABOR c o m o a r q u e ó l o g o de campo, que

c u l m i n ó c o n sus trascendentes trabajos e n la gran ciudad maya de Palenque, A l b e r t o Ruz L h u i l l i e r d e c i d i ó , e n 1959, dedicarse al cultivo y fomento de la investigación e n la U n i versidad Nacional A u t ó n o m a de México, y se i n t e g r ó al entonces Instituto de Historia. A h í f u n d ó u n Seminario de Cultura Maya, c o m o u n n ú c l e o de investigación equivalente al Seminario de Cultura N á h u a t l , que dirigía Angel M a r í a Garibay, y de q u i e n era secretario M i g u e l León-Portilla. Y asimismo, e n paralelo con la revista Estudios de Cultura Náhuatl, cuyo p r i m e r n ú m e r o vio la luz e n 1959, s u r g i ó Estudios de Cultura Maya. L a semejanza e n el t í t u l o y la p r e s e n t a c i ó n de las dos revistas, dice Ruz, se debe al hecho de que "la Universidad se ha propuesto fomentar en f o r m a sistemática la investigación de dos de las grandes culturas a u t ó c t o n a s que constituyen la raíz y gloria de la N a c i ó n Mexicana". Ambas revistas se p r o p o n í a n 1

[...] reunir estudios de muchos especialistas, o de muchos estudiantes que se avezan a serlo, y ponerlos a disposición de 1

"Presentación" a Estudios de Cultura Maya, i , México: Universidad Nacional A u t ó n o m a de México, Facultad de Filosofía y Letras. Seminario de Cultura Maya, 1961.

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los estudiosos —que debieran serlo todos los mexicanos, que debieran serlo todos los hombres en capacidad de ello— para que ellos encuentren, o base de nueva edificación, o piedra de escándalo para destruir, con razones, lo que se propuso acaso sin ellas. 2

A Estudios de Cultura Maya, Garibay la l l a m ó varias veces " u n gemelo de este m o d o de estudios". Garibay expresa su deseo de que se m a n t u v i e r a n las condiciones externas para la c o n s o l i d a c i ó n de la serie sobre los nahuas, deseo que se c u m p l i ó y c o n creces, ya que Estudios de Cultura Náhuatl, gracias a la d e d i c a c i ó n constante que desde entonces le b r i n d a M i g u e l L e ó n - P o r t i l l a y al apoyo del I n s t i t u t o de Investigaciones H i s t ó r i c a s , h a llegad o ya a su v o l u m e n X X X I . E n cuanto a Estudios de Cultura Maya, la revista n u n c a fue en r e a l i d a d p u b l i c a c i ó n del I n s t i t u t o de Historia, ya que antes de la a p a r i c i ó n del p r i m e r v o l u m e n , el Seminario de C u l t u r a Maya se s e p a r ó d e l I n s t i t u t o y a mediados de 1960 fue adscrito a la Facultad de Filosofía y Letras. El Seminario de C u l t u r a Maya se propuso en su c r e a c i ó n 3

[... ] la investigación de campo y de gabinete, la docencia, la publicación de obras tanto de carácter especializado como de amplia divulgación en nivel universitario, reedición de fuentes históricas, conferencias y discusiones de mesa redonda; en fin, las diferentes formas de contribuir a la adquisición de nuevos conocimientos sobre la vida y la cultura de los mayas [antiguos y presentes] y de darlos a conocer. 4

Sin embargo, su p r i m e r a labor, y ú n i c a d u r a n t e algunos a ñ o s , fue la e d i c i ó n de la revista, en la que c o l a b o r a r o n desde el p r i n c i p i o , c o n u n a ejemplar s o l i d a r i d a d c i e n t í 2

Ángel María Garibay: "Proemio", en Estudios de Cultura Náhuatl, i (1959), p. 7. En Alberto Ruz Lhuillier: "Angel María Garibay Kintana (1892¬ 1967), en Estudios de Cultura Maya, 7, 1968, pp. 394-395. Alberto Ruz Lhuillier: "Prólogo", en Estudios de Cultura Maya, i (1961). 3

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fica, los m á s distinguidos mayistas del m u n d o en ese m o mento, como Eric T h o m p s o n , H e r b e r t Spinden, Alfred K i d d e r , George K u b l e r y G o r d o n Willey. Y c o m o investigadores permanentes del seminario f u e r o n nombrados Calixta Guiteras Holmes, Alfonso Villa Rojas, Alfredo Barrera Vásquez y C é s a r L i z a r d i Ramos. E l i n t e r é s de los mayistas p o r Estudios de Cultura Maya se d e b i ó t a m b i é n a que, en ese m o m e n t o , la revista era la ú n i c a e d i c i ó n p e r i ó d i c a especializada e n los mayas en el á m b i t o internacional, p o r l o que c o n gran entusiasmo e n v i a r o n sus colaboraciones y c o n t r i b u y e r o n a dar el s ó l i d o prestigio d e l que goza hasta hoy la revista. El p r i m e r n ú m e r o se e d i t ó e n 1961, y los subsiguientes, hasta el v o l u m e n V I I , aparecieron anualmente, gracias a que el seminario se c o m p o n í a sólo del director, A l b e r t o Ruz, y u n a secretaria, y se dedicaba casi c o n exclusividad a la e d i c i ó n de la revista, c o m o hemos s e ñ a l a d o . E l V I I I se p u b l i c ó en 1970, fecha en la cual el seminario se c o n v i r t i ó en u n C e n t r o de Estudios Mayas, c o n a p r o x i m a d a m e n t e 20 investigadores de distintas disciplinas, y f o r m ó parte d e l nuevo I n s t i t u t o de Investigaciones Filológicas, e m p e z á n dose a c u m p l i r í n t e g r a m e n t e los p r o p ó s i t o s iniciales de la c r e a c i ó n d e l seminario. Asimismo, a u m e n t a r o n las colaboraciones de los investigadores d e l C e n t r o en Estudios de Cultura Maya, a u n á n d o s e al c a r á c t e r i n t e r n a c i o n a l de la revista, convertirse en u n m e d i o de dar a conocer los trabaj o s y las l í n e a s de i n v e s t i g a c i ó n de ese n ú c l e o de mayistas. D e b i d o a las crecientes actividades del C e n t r o de Estudios Mayas, para la p r e p a r a c i ó n del v o l u m e n X se c r e ó u n a C o m i s i ó n E d i t o r i a l (formada p o r Carlos Serrano, L o r e n z o O c h o a y Mercedes de la Garza) quienes se h i c i e r o n cargo, tanto de Estudios, c o m o de las otras publicaciones que se h a b í a n creado e n el C e n t r o de Estudios Mayas ("Cuadernos" y "Publicaciones especiales"). Y a principios del m i s m o a ñ o de la a p a r i c i ó n de este v o l u m e n (1977) u n significativo hecho se p r o d u j o e n el C e n t r o de Estudios Mayas: su f u n d a d o r y d i r e c t o r , A l b e r t o Ruz, se fue de la U N A M para d e s e m p e ñ a r el cargo de d i r e c t o r del Museo N a c i o n a l de A n t r o p o l o g í a , puesto que o c u p a r í a hasta su m u e r t e , ocu-

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r r i d a e n 1979. A l b e r t o Ruz fue sustuido p o r Mercedes de la Garza, q u i e n d i r i g i ó el C e n t r o durante trece a ñ o s , y mantuvo c o m o p u b l i c a c i ó n p r i o r i t a r i a Estudios de Cultura Maya, aunque se c r e ó la nueva "Serie de Fuentes para e l Estudio de la C u l t u r a Maya" (1980) y los Congresos Internacionales de Mayistas (iniciados en 1985 y realizados cada dos a ñ o s al p r i n c i p i o , y a p a r t i r de 1989, cada tres), sobre los cuales se p u b l i c a n las Memorias. De ésta y otras ediciones d e l C e n t r o de Estudios Mayas se ocupa la C o m i s i ó n Editorial, constituida hasta hoy p o r investigadores d e l centro, l o cual representa u n a ardua labor. Hasta 1992 Estudios de Cultura Maya mantuvo u n b u e n r i t m o t e m p o r a l , ya que se e d i t a r o n nueve n ú m e r o s ( X I , 1978; X I I , 1979; X I I I , 1981; X I V , 1982; X V , 1984; X V I , 1985;

X V I I , 1988; X V I I I , 1991, y X I X , 1992. De 1992-2000 s ó l o apar e c i ó el v o l u m e n X X (1999), l o que ha causado desaliento e n los colaboradores, sobre t o d o en algunos mayistas de otros p a í s e s , que antes enviaban c o n r e g u l a r i d a d trabajos para darlos a conocer p o r m e d i o de Estudios de Cultura Maya. A c t u a l m e n t e , e s t á e n prensa el v o l u m e n X X I y e n prep a r a c i ó n el X X I I . La revista se i n i c i ó c o n una n ó m i n a de los miembros del Centro de Estudios Mayas y la C o m i s i ó n Editorial, el sumario, breves curricula de los colaboradores en el n ú m e r o e n c u e s t i ó n , u n a p r e s e n t a c i ó n , los a r t í c u l o s , agrupados p o r disciplinas, r e s e ñ a s , n e c r o l ó g i c a s o notas diversas y, al final, u n a lista de las publicaciones del Centro de Estudios Mayas. E l formato es de 16 p o r 23 c m , y la c a r á t u l a n o ha cambiado, lleva en el centro u n dibujo a l í n e a de u n relieve de la c i u d a d de Palenque, Chiapas, conocido c o m o "El escriba". Por l o general, cada n ú m e r o de esta p u b l i c a c i ó n es u n grueso v o l u m e n de alrededor de quince a r t í c u l o s , acomp a ñ a d o s de mapas, c u a d r o s e i l u s t r a c i o n e s a t i n t a o f o t o g r a f í a s , y cerca de 350 p á g i n a s , p o r l o q u e n o se t r a t a p r o p i a m e n t e de u n a "revista" de la que se pueda editar u n n ú m e r o p o r semestre; l o ideal s e r í a recuperar la p e r i o d i c i dad anual o, p o r l o menos, b i a n u a l de esta p u b l i c a c i ó n , conservando el c a r á c t e r que le ha dado a c e p t a c i ó n y recon o c i m i e n t o entre los especialistas.

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E n l o que toca a los lectores, Estudios de Cultura Maya siempre h a constituido u n m e d i o de c o m u n i c a c i ó n entre mayistas d e l m u n d o entero y de d i v u l g a c i ó n de los distintos aspectos y enfoques que en diversos p a í s e s se da a la i n v e s t i g a c i ó n sobre los mayas. Así, está destinada principalm e n t e a investigadores de la c u l t u r a maya, pero t a m b i é n de las culturas i n d í g e n a s mesoamericanas, d e l norte de M é x i c o y antiguas e n general. Edita trabajos e n e s p a ñ o l , i n g l é s y francés; los a r t í c u l o s e n otros idiomas, como alem á n , ruso o j a p o n é s se traducen al e s p a ñ o l . Incluye algunas r e s e ñ a s y notas n e c r o l ó g i c a s , c o m o hemos m e n c i o n a d o , p e r o el peso f u n d a m e n t a l e s t á e n los a r t í c u l o s científicos, pues n o es u n a revista de d i f u s i ó n . L a d i s t r i b u c i ó n ha estado a cargo de la D i r e c c i ó n Gener a l de Publicaciones de la U N A M , y hasta el v o l u m e n XVIII u n b u e n n ú m e r o de ejemplares se enviaba p o r intercamb i o a bibliotecas de instituciones dedicadas a la investigac i ó n en M é x i c o y en otras partes del m u n d o , así como a los colaboradores y a mayistas destacados nacionales y extranj e r o s . E l d i r e c t o r i o de especialistas i n c l u í a investigadores de diversas disciplinas en M é x i c o , Estados U n i d o s , Canad á , Guatemala, E l Salvador, H o n d u r a s , Belice, E s p a ñ a , A l e m a n i a , Francia, Italia, J a p ó n , Rusia y Australia, entre otros p a í s e s . A c t u a l m e n t e hay nuevas p o l í t i c a s de distribuc i ó n de la revista para su venta, y el tiraje h a d i s m i n u i d o de 2 000 a 500 ejemplares. Pero e n cuanto a su c o n t e n i d o , Estudios de Cultura Maya h a conservado a l o largo de estos 40 a ñ o s la calidad de excelencia c o n la que se c r e ó , pues sigue c o n t a n d o c o n la col a b o r a c i ó n de los mayistas m á s distinguidos y los trabajos son sometidos a d i c t á m e n e s de especialistas e n la disciplina, a d e m á s de los de la C o m i s i ó n E d i t o r i a l d e l Centro de Estudios Mayas, y a p a r t i r d e l v o l u m e n X X se c o n s t i t u y ó u n Consejo E d i t o r i a l , f o r m a d o p o r estudiosos de M é x i c o y otros p a í s e s ; ellos son K a t h e r y n Josserand, N i c o l á s Hop¬ kins, A l a i n B r e t ó n , Jan de Vos, Beatriz de la Fuente, Carlos Navarrete y A n t o n i o G a r c í a de L e ó n . L a revista, c o m o su n o m b r e l o expresa, n o se centra en u n a disciplina, sino en u n a c u l t u r a , p o r l o que su c a r á c t e r

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es m u l t i d i s c i p l i n a r i o , c o m o el d e l C e n t r o de Estudios Mayas. Recibe trabajos realizados c o n los diversos enfoques científicos que se dan a la i n v e s t i g a c i ó n sobre el pueblo maya, su historia y sus creaciones, y n o se l i m i t a a los mayas p r e s h i s p á n i c o s , sino que incluye la historia d e l á r e a maya e n la é p o c a c o l o n i a l y los grupos mayances actuales. De este m o d o , Estudios de Cultura Maya p u b l i c a trabajos hist ó r i c o s , a r q u e o l ó g i c o s , e p i g r á f i c o s , e s t é t i c o s , lingüísticos, e t n o l ó g i c o s , de a n t r o p o l o g í a física, m a t e m á t i c o s , arqueoast r o n ó m i c o s , s o c i o l ó g i c o s , etc., o b i e n , a r t í c u l o s en los que se i n t e g r a n dos o m á s disciplinas, y está abierta a cualquier t i p o de i n v e s t i g a c i ó n que se ocupe d e l universo maya y que e s t é realizada c o n r i g o r c i e n t í f i c o . 5

Estudios ha sido u n i m p o r t a n t e m e d i o para dar a conocer trabajos e informes a r q u e o l ó g i c o s , los cuales muchas veces (sobre t o d o en M é x i c o ) se q u e d a n archivados c o m o reportes de trabajo de campo, sin llegar al c o n o c i m i e n t o de los otros investigadores. Se h a n p u b l i c a d o desde complejos a r t í c u l o s , resultado de la i n v e s t i g a c i ó n a r q u e o l ó g i ca, hasta los informes p r e l i m i n a r e s de u n proyecto. Entre los muchos trabajos que de esta d i s c i p l i n a ha editado Estudios de Cultura Maya podemos m e n c i o n a r : "Algunas consideraciones sobre las pinturas de M u l - C h i c , Y u c a t á n " de R o m á n P i ñ a C h a n ( I V ) ; " B r a i n e r d y R u p p e r t e n X p u h i l en 1949" de H a r r y E. D . Pollock ( V I ) ; " C e r á m i c a de la r e g i ó n de Palenque, M é x i c o " de Robert Rands ( V I ) ; "Ceramic Wa¬ res i n the Maya Á r e a : A Clarification o f an Aspect o f the Type-variety System a n d Presentation o f a F o r m a l M o d e l for Comparative Use" de Jeremy Sabloff y Robert E. Smith ( V I I I ) ; "Microscopic Analysis o f C h i p p e d Stone Tools f r o m B a r t o n Ramie, British H o n d u r a s " de R i c h a r d W i l k ( X ) ; 6

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Véase Enrique Viloria Viazcan y Javier V. de L e ó n Orozco: Indices Generales de Estudios de Cultura Maya, vols. i-x, años 1961-1976/1977. México: Universidad Nacional A u t ó n o m a de México, Instituto de Investigaciones Filológicas, Centro de Estudios Mayas, 1978. Los trabajos y autores mencionados de a q u í en adelante se han seleccionado ú n i c a m e n t e con el criterio de mostrar la variedad y la riqueza del contenido de Estudios de Cultura Maya. El n ú m e r o de la revista se indica entre paréntesis. 6

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"Puertos costeros d e l Postclásico T e m p r a n o en el n o r t e de Y u c a t á n " de A n t h o n y P. Andrews ( X I ) ; "Los asentamientos p r e h i s p á n i c o s y la arquitectura en la isla Can C u n , Q u i n t a na Roo" de Ernesto Vargas Pacheco ( X I ) , y " A s t r o n o m í a sin telescopios. Conceptos mayas d e l o r d e n a s t r o n ó m i c o " de J o h n R. Sosa ( X V ) . Y entre los informes se p u e d e n destacar el de los trabaj o s en T o n i n á de 1979, realizados p o r Pierre B e c q u e l i n y Eric T a l a d o i r e , y el de Nuevo Jalisco, Chiapas, p o r R a m ó n Carrasco ( v o l u m e n X I I I ) ; "Preliminary R e p o r t o f the Confe¬ rence o n the Prehistoric Ceramics o f the Maya Lowlands" p o r Patrick C u l b e r t ( V I ) ; "Notas p r e l i m i n a r e s sobre el p r o yecto A r q u e o l o g í a de las Tierras bajas Noroccidentales d e l Á r e a Maya" p o r L o r e n z o O c h o a ( X ) , y "Trabajos recientes en Xcaret, Q u i n t a n a Roo, p o r M a r í a J o s é C o n ( X V I I I ) . Otros reconocidos a r q u e ó l o g o s que h a n colaborado en la revista son G o r d o n Willey ( I y V ) , P e t e r J . S c h m i d t ( X ) , Gareth W . Lowe ( I I y V ) , Carlos Navarrete ( V I I I y X V I ) , J o h n E. Clark ( X I I I ) , A n d r é s C i u d a d Ruiz ( X I I I ) , Carlos Álvarez ( X I V ) , D a v i d Webster ( v o l u m e n X I V ) ; R o b e r t o G a r c í a M o l í ( X I I ) J o h n E.Clark y Thomas A Lee Jr. ( X I I ) ; A n t o n i o Benavides ( X V I I I ) , y A n a b e l F o r d ( X V I I I ) . A s i m i s m o , hay novedosos trabajos sobre historia y relig i ó n maya, tanto de la é p o c a p r e h i s p á n i c a c o m o de los mayas de hoy, escritos p r i n c i p a l m e n t e p o r historiadores y a n t r o p ó l o g o s . Cabe m e n c i o n a r los trabajos de Calixta G u i teras H o l m e s , " L a magia en la crisis d e l embarazo y parto en los actuales grupos mayances de Chiapas" ( I ) ; L o t h a r K n a u t h , " E l j u e g o de pelota y el r i t o de la d e c a p i t a c i ó n " ( I ) ; R o b e r t L a u g h l i n , " E l s í m b o l o de la flor e n la r e l i g i ó n de Z i n a c a n t á n " ( I I ) ; Alfonso V i l l a Rojas, " E l nagualismo c o m o recurso de c o n t r o l social entre los grupos mayances de Chiapas, M é x i c o " ( I I I ) , y W i l l i a m R. H o l l a n d , "Psicoterapia maya e n los altos de Chiapas" ( I I I ) , que f o r m a r o n parte d e l g r u p o i n i c i a l de colaboradores de la revista. Cabe m e n c i o n a r , a d e m á s , los trabajos de R o b e r t Bruce, "The P o p o l V u h a n d the B o o k o f C h a n K ' i n " ( X ) ; M a r í a M o n t o liú, "Algunos aspectos d e l venado e n la r e l i g i ó n de los mayas de Y u c a t á n " ( X ) ; Eric T h o m p s o n , "Maya C r e a t i o n

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Myths" (partes 1-2, v o l ú m e n e s V y V I ) ; Eva A l e j a n d r a U c h many, "Supervivencias de formas religiosas p r e - h i s p á n i c a s en la r e g i ó n maya" ( I I I ) ; W i l l i a m Folan, " K u k u l c á n y u n culto fálico e n C h i c h é n Itzá, Y u c a t á n , M é x i c o " ( V I I I ) ; M i guel L e ó n - P o r t i l l a , "Nuevas aportaciones al t e m a d e l tiemp o entre los mayas" ( X V I I ) , así c o m o los de L a u r a Sotelo y C a r m e n Valverde, "Los s e ñ o r e s de Y a x c h i l á n . U n e j e m p l o de la f e l i n i z a c i ó n de los gobernantes mayas" ( X I X ) , y Mar¬ tha I l i a N á j e r a , "La i n i c i a c i ó n r i t u a l de la partera e n las etÍ" ( x x ) . nografias Y estudios sobre la é p o c a colonial, que d a n cuenta de este m o m e n t o h i s t ó r i c o tan i m p o r t a n t e en el destino de los grupos mayances que perviven hasta hoy, son los realizados p o r A l f r e d o Barrera V á s q u e z , "Contrata de u n maya de Y u c a t á n , escrita en su lengua materna, para servir e n Cuba, e n 1849" ( I ) ; I a n G r a h a m , "Juan G a l i n d o , Enthusiast" ( I I I ) ; Luis M i l l e t C á m a r a , "La e n c o m i e n d a de Sor A g u e d a del Padre E t e r n o y Sor Feliciana de San A n t o n i o e n C h i a pas" ( X I I l ) ; R o b e r t Carmack, "New Q u i c h e a n Chronicles f r o m H i g h l a n d Guatemala" ( X I I I ) ; A n a Luisa I z q u i e r d o , " D o c u m e n t o s de la división d e l Beneficio de Y a x c a b á . E l castigo de u n a i d o l a t r í a " ( X V I I ) ; Dolores A r a m o n i , "Los i n dios constructores de Palenque en u n d o c u m e n t o d e l siglo X V I I l " ( X V I I I ) ; M a r i o H u m b e r t o Ruz, " E l conquistador y el j u r i s c o n s u l t o . Testimonios sobre el Itzá" ( X I X ) ; "Enc o n t r a r á n su c o m i d a entre los á r b o l e s [ . . . ] entre las rocas" {Libro de Chilam Balam de Chumayet). Epocas de padecim i e n t o y d i s p e r s i ó n para los mayas de Y u c a t á n " , p o r R u t h G u b l e r ( X I X ) ; de G u d r u n L o h m e y e r , " L a f u n d a c i ó n d e l convento de C o m i t á n " ( X I X ) , y de L o r r a i n e Williams-Beck y E d u a r d o L ó p e z de la Rosa, "Historia de tres ciudades: A h K i n Pech, A c a n m u l y San Francisco de Campeche" ( X X ) . Los a r t í c u l o s e p i g r á f i c o s a b u n d a n e n Estudios de Cultura Maya, sobre t o d o e n los p r i m e r o s v o l ú m e n e s , d e b i d o a que el C e n t r o de Estudios Mayas se f o r m ó c u a n d o se integ r a r o n el S e m i n a r i o de C u l t u r a Maya y el Seminario de Estudios de la Escritura Maya, f u n d a d o t a m b i é n p o r A l b e r t o Ruz L h u i l l i e r , que h a b í a estado i n t e g r a d o a la C o o r d i n a c i ó n de H u m a n i d a d e s , bajo la d i r e c c i ó n de D a n i e l Cazés, y

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al que p e r t e n e c i e r o n L e o n a r d o M a n r i q u e y M a r i c e l a Ayala, entre otros. Este seminario se p r o p o n í a el estudio sistem á t i c o de la escritura maya p r e h i s p á n i c a , y o r g a n i z ó e n 1966 el P r i m e r Seminario I n t e r n a c i o n a l para el Estudio de la Escritura Maya, al que asistieron los m á s reconocidos epigrafistas de ese entonces, procedentes de A l e m a n i a , Rusia y Estados U n i d o s , p r i n c i p a l m e n t e ; el v o l u m e n VTI de la revista se d e d i c ó í n t e g r a m e n t e a la p u b l i c a c i ó n de los trabajos presentados en esa r e u n i ó n a c a d é m i c a . En 1963-1964 se p u b l i c a r o n en Estudios de Cultura Maya "Historical Data i n the I n s c r i p t i o n s o f Yaxchilan" (partes I - I I , vols. I I I y I V ) , trabajos iniciales de la destacada estadounidense Tatiana Proskouriakoff, de g r a n trascendencia para la e p i g r a f í a y para la i n v e s t i g a c i ó n mayista en general, de los que parte, al lado de los trabajos de H e i n r i c h Berlín, la l í n e a de i n t e r p r e t a c i ó n h i s t ó r i c a de las inscripciones mayas, que ha c o b r a d o especial i m p o r t a n c i a en nuestros d í a s . Otros epigrafistas que h a n colaborado en la revista son: David Kelley, "Fonetismo en la escritura maya" ( I I ) ; Y u r i Knorozov, " A p l i c a c i ó n de las m a t e m á t i c a s al estudio l i n g ü í s t i c o " ( I I I ) ; "Principios para descifrar los escritos mayas" (V) e " I n v e s t i g a c i ó n f o r m a l de los textos j e r o g l í f i c o s mayas" ( V I I ) ; T h o m a s B a r t h e l , "Comentarios a las inscripciones clásicas t a r d í a s de C h i c h ó n Itzá" (IV) y otros trabajos en los v o l ú m e n e s V , VI y V I I ; D i e t e r D ü t t i n g , "Algunas consideraciones sobre el trabajo de H . B e r l i n T h e Palenque T r i a d ' " (V) y u n a c o l a b o r a c i ó n m á s en el v o l u m e n V I I ; Floyd G. L o u n s b u r y y M i c h a e l D . Coe, "Linguistic a n d eth¬ nographic data p e r t i n e n t to the 'cage' glyph o f Dresden 36c" (VTI); M a r i c e l a Ayala, "Relaciones entre textos y dibujos en el C ó d i c e de Dresde" ( V I I ) ; Roberto Escalante, " M é t o d o de descifre" ( V I I ) ; " D u m b a r t o n Oaks Relief Panel 4" p o r M a r y E l l e n M i l l e r y D a v i d S. Stuart ( X I I I ) ; C a r o l y n Tate, "Sum¬ m e r Solstice Cerernonies P e r f o r m e d by B i r d j a g u a r I I I o f Yaxchilan, Chiapas ( X V I ) ; Nicholas A . H o p k i n s , "Classic M a y a n K i n s h i p Systems: E p i g r a p h i c a n d E t h n o g r a ¬ p h i c Evidence f o r Patrilineality" ( X V I I ) , y M i c h e l Davoust, "Nouveaux C o m m e n t a i r e s des Textes de Quelques Vases Polychromes de la p e r i o d e Classique Maya" ( X V I I I ) .

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MERCEDES DE LA GARZA C

De historia del arte e i c o n o g r a f í a citaremos los trabajos de George Kubler, c o m o " C h i c h é n I t z á y T u l a " (I) y "Pintura m u r a l p r e c o l o m b i n a " ( V I ) ; el p r i m e r o de estos a r t í c u l o s (que va m u c h o m á s allá de u n texto sobre arte) d e s p e r t ó u n a h i s t ó r i c a p o l é m i c a c o n A l b e r t o Ruz, q u i e n en el v o l u m e n I I e s c r i b i ó " C h i c h é n Itzá y T u l a , comentarios a u n ensayo" ( I I ) , al cual K u b l e r c o n t e s t ó , en el m i s m o v o l u m e n I I , " R é p l i c a del D o c t o r K u b l e r al trabajo de A l b e r t o Ruz que antecede", de M a r t h a Foncerrada de M o l i n a se e d i t ó "La arquitectura Puuc d e n t r o de los estilos de Y u c a t á n " ( I I ) , y otros autores e n estas disciplinas h a n sido J u a n A n t o n i o V a l d é s , con "Los mascarones del g r u p o 6C-XVI de Tikal: análisis i c o n o g r á f i c o para el Clásico T e m p r a n o " ( X V I I I ) ; Mi¬ chel G r a u l i c h , " O b l i q u e Views a n d Three-Dimensionality i n Maya A r t " ( X V I I I ) , y Clemency Coggins, "The M a n i k i n Scepter: E m b l e m o f Lineage" ( X V I I ) . Diversos a r t í c u l o s e t n o g r á f i c o s , e t n o l ó g i c o s y de antrop o l o g í a social se h a n dado a conocer en la revista; entre ellos se cuentan los de reconocidos especialistas en el á m bito i n t e r n a c i o n a l , c o m o Evon Z. Vogt, "Some Aspects o f Zinacantan Settlement Patterns a n d C e r e m o n i a l Organi¬ zation" ( I ) ; Alfonso V i l l a Rojas, " D i s t r i b u c i ó n y estado cultural de los grupos mayances del M é x i c o actual" ( I I ) ; Cario A n t o n i o Castro, " U n a r e l a c i ó n t z e l t a l d e l carnaval de O x c h u c " ( I I ) ; Roberta M o n t a g u y Eva H u n t , " N o m b r e , aut o r i d a d y el sistema de creencias en los Altos de Chiapas" ( I I ) ; H e n r i Favre, "Notas sobre el h o m i c i d i o entre los chamulas" (FV); F r a n k A . Cancian, "Efectos de los programas e c o n ó m i c o s d e l G o b i e r n o M e x i c a n o en las Tierras Altas mayas de Z i n a c a n t á n " ( V ) ; R u b é n E. Reina, " T o w n , Com¬ m u n i t y a n d M u l t i c o m m u n i t y ; the T h e o r e t i c a l Implications o f a Guatemala Case" ( V ) ; J u n e C. Nash, " É p o c a para cazar brujos" ( I X ) , y otros a r t í c u l o s en los v o l ú m e n e s IV y V I I I ; de Gary H . Gossen, "Cuatro m u n d o s del h o m b r e : t i e m p o e historia entre los chamulas" ( v o l u m e n X I I ) ; de A n t o n i o G a r c í a de L e ó n , "Algunas consideraciones sobre los Choles" ( X I I ) ; "El carnaval de B a c h a j ó n " de A l a i n B r e t ó n y A u rore B e c q u e l i n - M o n o d ( v o l u m e n X I I ) ; de Perla Petrich, "Los mochos cuentan de d ó n d e v i n o el fuego" ( X V ) ; de

hS'l UDIOS Dh CUL I URA MA YA

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J o h n B. Haviland, "Lenguaje ritual sin ritual'' (volumen X X ) , y de J o s é Alejos, "Vencer o m o r i r . M i t o l o g í a y sociedad entre los choles" ( X X ) . E n t r e las colaboraciones en l i n g ü í s t i c a destacan las de Pedro Carrasco, "Los nombres de persona en la Guatemala antigua" ( I V ) ; O t t o S c h u m a n n , "Los reverenciales en las lenguas mayas" ( X V I ) ; " I n t r o d u c c i ó n al sistema verbal d e l c h o r t í de Guatemala" de R a ú l d e l M o r a l ( X V I I ) ; Barbara Pfeiler, " E l uso de dos lenguas en contacto" ( X V I I ) ; Carlos Lenkersdorf, "Del g é n e r o y la perspectiva tojolabal" ( X X ) , y "Cinco textos oraculares mayas" R e n é A c u ñ a ( X X ) . Pocos son los trabajos de a n t r o p o l o g í a física que p u b l i c ó Estudios de Cultura Maya, mientras existió en el Centro esa especialidad. Se citan a q u í los de Carlos Serrano, "Est u d i o comparativo de los dermatoglifos digitales de los zoques y otros grupos i n d í g e n a s d e l sureste de M é x i c o " ( X ) ; "The Biological Affinity o f the A n c i e n t Populations o f A l t a r de Sacrificios a n d Seibal" de D o n a l d M . Austin; Julieta A r é c h i g a , " A n t r o p o m e t r í a n u t r i c i o n a l e n la p o b l a c i ó n i n f a n t i l de C h a n K o m , Y u c a t á n " ( X I ) , y L o u r d e s M á r q u e z M o r f í n , " L a dieta maya p r e h i s p á n i c a de la costa yucateca" (XVIIl).

E n el p a n o r a m a general que a q u í hemos presentado se p u e d e constatar que la p u b l i c a c i ó n p e r i ó d i c a d e l Centro de Estudios Mayas del I n s t i t u t o de Investigaciones Filológicas de la U N A M , de n i n g ú n m o d o se l i m i t a a dar a conocer los trabajos de i n v e s t i g a c i ó n que en esa dependencia se realizan, sino que los mayistas m á s reconocidos del siglo X X h a n colaborado y c o l a b o r a n en esta revista, fomentand o el d i á l o g o c i e n t í f i c o sobre el p u e b l o maya y su c u l t u r a en el á m b i t o i n t e r n a c i o n a l . Por ello, Estudios de Cultura Maya merece u n g r a n i m p u l s o y u n fuerte apoyo para cont i n u a r su trayectoria de excelencia entre las publicaciones especializadas d e l m u n d o .