28/06/2012
ENGENHARIA DA QUALIDADE Professor: Eng. de Produção Filipe de Medeiros Albano, Me.
Programa: 2
Análise de Sistemas de Medição; Exatidão e Precisão Estudos de Repetitividade e Reprodutibilidade Estudo
Rápido Estudo Formal Atributos
Referência Principal: Albano & Raya-Rodriguez. Validação e Garantia da Qualidade de Ensaios Laboratoriais. RMRS: Porto Alegre, 2009.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Docente: 3
Eng. de Produção (UFRGS) Professor FENG/PUCRS – área: qualidade e planejamento; Doutorando PPGEP/UFRGS – área da Qualidade Gerente da Qualidade da Rede Metrológica RS
Contato:
[email protected]
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Introdução 4
Do que depende a validade da análise do desempenho dos processos industriais? Depende
da validade dos dados
A que se deve a variação de uma medição extraída de um processo? Variação
das partes/peças Variação natural do processo Variação do SM
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Introdução 5
A variação do SM pode ser maior que a variação natural do processo ou das parte? De onde pode vir a variação associada ao SM? do equipamento de medição (Instrumento + dispositivo + .....) Instalações Treinamento do operador ou técnico Método de medição, etc.
O que é analisar a variação associada ao SM?
Avaliar as propriedades do SM assegurando sua adequabilidade para seu uso pretendido
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Introdução 6
Quando analisar a variação do SM?
O que verificar no SM?
Sempre que for iniciado ou revisado um processo produtivo Confirmar se o SM tem: consistência, exatidão se e é capaz de discriminar a diferença natural existente entre as partes/peças
O que a análise do SM pode dizer? se o SM é capaz de discriminar adequadamente a diferença entre os itens se o SM se apresenta-se estável ao longo do tempo se o SM apresenta-se exato e preciso
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Um viscosímetro é capaz de discriminar adequadamente a viscosidade de diferentes amostras de tinta? A escala precisa ser periodicamente recalibrada para que a balança seja capaz de preencher todos os pacotes de batata com exatidão? O termômetro é capaz de medir adequadamente todas as temperaturas usadas durante um processo?
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
O que se pode fazer com os dados do SM? 8
Entender o processo de medição Determinar o erro total do SM Avaliar o quanto o SM é adequado para controle dos produtos e processos Promover entendimento e a melhoria do processo de medição para: Reduzir sua variabilidade Investigar onde estão as causas da variabilidade Tomar medidas para sua correção Entender a magnitude do erro e verificar se ele está dentro dos limites aceitáveis
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Tipos de sistemas de medição (1) 9
Sistemas de medição de variáveis aquele
SM que fornece dados contínuos de um característica de qualidade: uma cota de uma peça; um parâmetro de processo
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Tipos de sistemas de medição (2) 10
Sistemas de medição de atributos é
aquele SM que dados categóricos ou discretos: defeituoso ou não defeituoso; passa ou não passa; conforme ou não conforme
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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O que avaliar num SMV? 11
Capacidade do SM de detectar pequenas mudanças da característica em estudo
A localização dos dados obtidos por um SM
A variabilidade dos dados obtidos por um SM
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Conceitos - VIM
Erro Sistemático Erro Aleatório Erro de Medição Repetitividade Reprodutibilidade Exatidão Precisão
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Preciso, porém inexato
Erro Sistemático
Exato,porém impreciso
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Exato e preciso
Inexato e Impreciso
Erro Aleatório + Sistemático 13
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Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Tendência 19
O que é tendência? Diferença
entre a média observada e o valor de referência, sob as mesmas características e no mesmo ponto É a medida do erro sistemático do SM Tendência Valor de referência
Média do SM
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Quais são as causas de valores altos de tendência? 20
O instrumento necessita de calibração Calibração imprópria Instrumento danificado Padrões gastos, danificados ou inadequados Instrumento com pouca qualidade (tecnologia) Erro de linearidade Influências ambientais Erro de operação, habilidade do operador, erro de leitura (paralaxe)
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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QUANDO EXISTE UM VALOR PADRÃO ESTABELECIDO (CONHECIDO)
Sistemas de Garantia da Qualidade II Eng. Filipe Albano, Msc.
Erro sistemático (tendência da medição)
Calcular o erro de medição (valor medido – valor do padrão); Calcular o erro médio; Analisar o % do erro médio em relação ao valor de referência (padrão); IDEAL: < 5%
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 22
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ERRO SISTEMÁTICO = ((ERRO MÉDIO) / PADRÃO ) x 100%
Repetição 1 2 3 4 5 6 7
Valores medidos 8,4 8,3 8,5 8,4 8,2 8,3 8,4
Padrão
8,5
Erro -0,1 -0,2 0 -0,1 -0,3 -0,2 -0,1 Erro médio
-0,143
Erro Sistem =((Erro médio - Padrão)/Padrão) *100% Erro Sistem
-1,7%
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 23
Erro Aleatório
Avalia a dispersão dos resultados e o quanto eles são repetitivos
CV = desvio das repetições / média
CV (%) = (desvio das repetições / média) x 100
IDEAL: < 10%
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 24
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ERRO ALEATÓRIO = CV 25
padrão 8,5 Repetição Valores Medidos 1 8,4 2 8,3 3 8,5 4 8,4 5 8,2 6 8,3 7 8,4 Desvio Média CV (erro aleat)
Erro -0,1 -0,2 0 -0,1 -0,3 -0,2 -0,1 0,098 8,357 1,2%
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Exercício – ES e EA
Qual operador é o mais exato? Qual o mais repetitivo? Qual é o pior? Por quê? Padrão REP 1 2 3 4 5 6
op 1 5,5 5,1 5,2 5,5 5,3 5,2
5,5 op 2 5,9 5,6 5,6 6,0 5,9 5,9
op 3 5,7 4,2 6,1 6,6 5,7 5,9
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 26
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Tendência do Sistema de Medição (processo)
Pode ser expressa em termos percentuais Utiliza como base de comparação: A variação total do processo (em geral usa-se 6 sigma) (OBS: utilizar o mais crítico)
Tendência % = 100 x Erro médio / (6 sigma) A
tolerância (amplitude do intervalo de especificação)
Tendência % = 100 x Erro médio / Tolerância Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 27
Tendência em relação ao processo de medição Dispersão natural do processo
Média das leituras Valor exato medido sobre uma peça
Tendência de processo
Tendência
IDEAL < 10% ACEITÁVEL 10 A 30%
6 sigma
RUIM > 30% Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 28
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Cálculo tendência em relação ao processo de medição
Calcular o erro médio; A)
B)
DIVIDIR por 6 vezes o desvio padrão do processo; OU DIVIDIR pela tolerância;
Multiplicar por 100%
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 29
Lógica: (Tendência relacionada ao processo):
% do erro em relação ao PROCESSO DE MEDIÇÃO
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 30
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Exercício Calcule a tendência do processo de medição em % em relação a tolerância e ao desvio das medidas. A tolerância é de + - 1,6.
Valor do padrão:
20,8
Repetições 1 2 3 4 5 6 7
Valores 20,1 20,5 20,7 19,8 20,1 18,7 20,1
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 31
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QUANDO NÃO EXISTE UM VALOR PADRÃO ESTABELECIDO (CONHECIDO)
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Z - Score
Controle entre equipamentos, laboratórios, operadores, analistas, métodos, etc; É possível avaliar os dados MESMO SEM A EXISTÊNCIA DE UM PADRÃO!!
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 33
Cálculo do Z - Score Z
xi val.referência s
xi é a medida obtida em um ensaio ou medição;
Val.referência é o valor do padrão ou da média do grupo;
S é o desvio padrão das medidas.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 34
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Classificação segundo Escore Z Se |Z| ≤ 2 Se 2 < |Z| < 3 Se |Z| ≥ 3
= Satisfatório = Questionável = Insatisfatório
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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MEDIDAS ROBUSTAS: MEDIANA E IQN
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Determinação de Cinzas - Amostra X
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1ª via % base seca Lab 01 42,72 Lab 02 43,03 Lab 03 42,76 Lab 04 42,83 * Lab 05 42,29 ** Lab 06 41,40 Lab 07 42,95 Lab 08 42,70 * Resultado Questionável ** Resultado Insatisfatório Código do Laboratório
2ª via % base seca 42,73 43,03 42,90 42,85 42,28 41,15 43,19 42,71
3ª via % base seca 42,61 42,99 42,79 42,84 42,27 42,45 42,92 42,72
Média das Escore Z da CV da média vias média % base seca 42,69 0,16% -0,3 43,02 0,05% 1,1 42,82 0,17% 0,2 42,84 0,02% 0,3 42,28 0,02% -2,2 41,67 1,66% -4,9 43,02 0,34% 1,2 42,71 0,02% -0,2
Tabela de dados estatísticos para o parâmetro em questão:
VALOR ALVO Parâmetro Estatístico Calculado Mediana dos dados (valor de referência - % base seca)
42,76
1º Quartil do conjunto de dados (% base seca)
42,59
3º Quartil do conjunto de dados (% base seca)
42,88
Amplitude Interquartílica (IQ)
0,30
Amplitude Interquartílica Normalizada (IQN) Coeficiente de Variação (CV)
0,22 0,52%
Sistemas de Garantia da Qualidade II - Eng. Filipe Albano, Msc. Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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IQ = 3°Q – 1°Q
IQN = IQ*0,7413
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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xi mediana Z IQN
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Avaliação da Dispersão (precisão)
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV) CV = (variação / medida de tendência central) * 100% GRUPO (REPRO) CV = (IQN / Mediana)*100% OU INTERNO (REPE) CV = (Desvio / Média)*100%
Ideal: CV interno < 10% CV grupo < 30% Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 40
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Lógica (CV): % da medida de variabilidade em relação a tendência central CV interno = repe CV grupo = repro
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 41
Gráfico Escore Z Escore Z da Média - Determinação de Cloreto (mg de Cl - /L) 4 3 2
Z Escore
1 0 -1
-2 -3 -4 Cro 01
Cro 03
Cro 17
Cro 12
Cro 02
Cro 09
Cro 10
Cro 13
Cro 06
Cro 25
Cro 19
Cro 07
Cro 21
Cro 11
Cro 05
Cro 16
Cro 26
Cro 14
Cro 04
Cro 08
Cro 24
Cro 23
Cro 22
Cro 20
Código dos Laboratórios
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) 42
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Exercício
Determinação de Açúcares Totais (g glicose/L) - VINHO Código do Laboratório
1ª via (g glicose/L)
2ª via (g glicose/L)
3ª via (g glicose/L)
BEB_1
2,2
2,2
2,0
BEB_2
3,1
3,1
3,1
BEB_3
3,6
3,2
3,2
BEB_4
2,0
2,0
2,0
BEB_5
2,2
2,1
2,0
BEB_6
2,8
3,0
3,0
BEB_7
5,2
5,3
5,6
BEB_8
3,6
3,6
3,5
BEB_9
3,2
3,4
3,8
BEB_10
2,8
2,6
BEB_11
0,9
0,8
0,7
BEB_12
3,8
3,6
3,6
BEB_13
2,8
2,7
2,7
BEB_14
3,3
3,4
3,6
BEB_15
3,4
3,8
3,6
BEB_16
2,1
2,2
2,0
BEB_17
3,1
2,4
2,7
BEB_18
2,9
3,0
2,8
BEB_19
1,90
1,95
-
BEB_20
2,1
2,0
2,2
BEB_21
2,2
2,1
2,2
BEB_22
2,33
2,37
2,38
BEB_23
10
12
15
BEB_24
2,04
2,04
5,04
Média das vias (g glicose/L)
CV da média
Escore Z da média
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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ESTUDOS DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE AVALIANDO A PRECISÃO DE PROCESSOS ...
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Repetitividade do SM (MSA, 2002) 45
Variação nas medições obtidas com um instrumento de medição quando utilizado várias vezes por um mesmo avaliador quando mede uma mesma característica de uma mesma peça
variabilidade inerente
capacidade do instrumento
Se refere as causas comuns, ao erro aleatório de sucessivas repetições sob condições de medição definidas É a variação dentro do SM quando as condições de medição são definidas e fixadas
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Causa de valores elevados de repetitividade do SM 46
Peça a ser medida: forma, posição, acabamento da superfície, consistência da amostra
Instrumento de medição: manutenção, tecnologia, consertos
Método de medição: técnica, fixação, variação no set up
Técnico: habilidade, experiência, treinamento, fadiga, posição Ambiente: temperatura, umidade, vibração, iluminação, limpeza
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Reprodutibilidade do SM (MSA, 2002) 47
Variação na média de medições realizadas por diferentes avaliadores utilizando o mesmo instrumento de medição quando se mede uma mesma característica de uma mesma peça Essa variação existe geralmente em instrumentos “manuais”, influenciados pela habilidade do avaliador Em processos de medição automáticos essa variação não existe ou é muito pequena já que o avaliador não é a maior fonte de variação Se refere a variação da média entre os SM ou entre condições de medição
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Causas de valores elevados de reprodutibilidade do SM 48
Entre amostras: diferença na média quando se mede diferentes peças utilizando os mesmos instrumento, avaliador e método Entre instrumentos: diferença na média de diferentes instrumentos para utilizando os mesmos avaliadores, peças e ambiente Entre padrões: média influenciada pela diferença na definição de padrões Entre métodos: diferença na média causada pela mudança de SM automático para SM manual, ajuste do zero Entre operadores: diferença na média de medições realizadas por diferentes avaliadores Entre ambientes: diferença na média ao longo do tempo causada por ciclos ambientais
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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R&R – repetitividade e reprodutibilidade 49
É uma estimativa que combina a variação devida a repetitividade com a reprodutibilidade É a variância do sistema de medição É
a soma das variâncias dentro do SM com a variância entre SM
Dois métodos serão apresentados para realizar estudos de R&R, quais sejam: O
Método da amplitude O Método da média e amplitude
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Método da amplitude (estudo rápido) 50
Fornece uma noção geral do SM; Não decompõe a variabilidade em repetitividade e reprodutibilidade; Tem potencial de detecção se o SM tem problemas de R&R: 80%
com uma amostra de tamanho 5; 90% com uma amostra de tamanho 10.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Como fazer o estudo rápido? 51
Para este método utiliza-se: Dois
avaliadores, cinco a dez peças e Cada avaliador realiza uma única medida sobre cada peça.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Como obter os resultados no estudo rápido? 52
R
Onde, R é a amplitude média e R&R d 2* d*2 é a constante m
= número de avaliadores (tamanho do subgrupo) e g = número de peças (número de subgrupos)
R&R%
100 R&R 5,15 s processo ou IT
sprocesso
é o desvio padrão do processo IT é o intervalo de tolerância Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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Número de Grupos (g)
d2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 X
2 1,414 1,279 1,231 1,206 1,191 1,181 1,173 1,168 1,164 1,160 1,157 1,155 1,153 1,151 1,150 1,148 1,147 1,146 1,145 1,144 1,128
3 1,912 1,805 1,769 1,750 1,739 1,731 1,726 1,721 1,718 1,716 1,714 1,712 1,710 1,709 1,708 1,707 1,706 1,705 1,705 1,704 1,693
4 2,239 2,151 2,120 2,105 2,096 2,090 2,085 2,082 2,080 2,077 2,076 2,074 2,073 2,072 2,071 2,070 2,070 2,069 2,069 2,068 2,059
5 2,481 2,405 2,379 2,366 2,358 2,353 2,349 2,346 2,344 2,342 2,340 2,339 2,338 2,337 2,337 2,336 2,335 2,335 2,334 2,334 2,326
6 2,673 2,604 2,581 2,570 2,563 2,558 2,555 2,552 2,550 2,549 2,547 2,546 2,545 2,545 2,544 2,543 2,543 2,542 2,542 2,541 2,534
7 2,830 2,768 2,747 2,736 2,730 2,726 2,723 2,720 2,719 2,717 2,716 2,715 2,714 2,714 2,713 2,712 2,712 2,711 2,711 2,711 2,704
8 2,963 2,906 2,886 2,877 2,871 2,867 2,864 2,862 2,860 2,859 2,858 2,857 2,856 2,856 2,855 2,855 2,854 2,854 2,853 2,853 2,847
Tamanho do subgrupo (m) 9 10 11 12 13 3,078 3,179 3,269 3,350 3,424 3,024 3,129 3,221 3,305 3,380 3,006 3,112 3,205 3,289 3,366 2,997 3,103 3,197 3,282 3,358 2,992 3,098 3,192 3,277 3,354 2,988 3,095 3,189 3,274 3,351 2,986 3,092 3,187 3,272 3,349 2,984 3,090 3,185 3,270 3,347 2,982 3,089 3,184 3,269 3,346 2,981 3,088 3,183 3,268 3,345 2,980 3,087 3,182 3,267 3,344 2,979 3,086 3,181 3,266 3,343 2,978 3,085 3,180 3,266 3,343 2,978 3,085 3,180 3,265 3,342 2,977 3,084 3,179 3,265 3,342 2,977 3,084 3,179 3,264 3,342 2,976 3,084 3,179 3,264 3,341 2,976 3,083 3,178 3,264 3,341 2,976 3,083 3,178 3,263 3,341 2,976 3,083 3,178 3,263 3,340 2,970 3,078 3,173 3,258 3,336
14 3,491 3,449 3,435 3,428 3,424 3,421 3,419 3,417 3,416 3,415 3,415 3,414 3,413 3,413 3,412 3,412 3,412 3,412 3,411 3,411 3,407
15 3,553 3,513 3,499 3,492 3,488 3,486 3,484 3,482 3,481 3,480 3,479 3,479 3,478 3,478 3,477 3,477 3,477 3,477 3,476 3,476 3,472
16 3,611 3,572 3,558 3,552 3,548 3,545 3,543 3,542 3,541 3,540 3,539 3,539 3,538 3,538 3,537 3,537 3,537 3,536 3,536 3,536 3,532
17 3,664 3,626 3,614 3,607 3,603 3,601 3,599 3,598 3,596 3,596 3,595 3,594 3,594 3,593 3,593 3,593 3,592 3,592 3,592 3,592 3,588
18 3,714 3,677 3,665 3,659 3,655 3,653 3,651 3,649 3,648 3,648 3,647 3,646 3,646 3,645 3,645 3,645 3,644 3,644 3,644 3,644 3,640
19 3,761 3,725 3,713 3,707 3,704 3,701 3,699 3,698 3,697 3,696 3,696 3,695 3,695 3,694 3,694 3,694 3,693 3,693 3,693 3,693 3,689
20 3,805 3,770 3,759 3,753 3,749 3,747 3,745 3,744 3,743 3,742 3,741 3,741 3,740 3,740 3,780 3,739 3,739 3,739 3,739 3,739 3,735
53
Critérios de aceitação do SM através do estudo do R&R (MSA) 54
R&R% < 10% 10% < R&R% < 30% aceito R&R% > 30%
Sistema aceito Sistema pode ser Sistema é rejeitado
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
27
28/06/2012
Exemplo – método da amplitude 55
Peças
Avaliador A
1 2 3 4 5
0,85 0,75 1,00 0,45 0,50
Avaliador B
Amplitude entre avaliadores
m=2
0,05 0,05 0,05 0,10 0,10 0,07 0,0777
g=5
0,80 0,70 0,95 0,55 0,60 Amplitude média = DP do processo =
d*2 = 1,19
IT =
0,25
R 0, 07 R&R * 0, 059 d 2 1,19 R&R%
100 R&R 100 0, 059 14, 7 5,15 s processo 5,15 0, 0777
R&R%
100 R&R 100 0, 059 23,5 IT 0, 25
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
O que se pode obter com o método da amplitude? 56
Nesse caso a amplitude R registrada contém tanto o erro de repetitividade como o erro de reprodutibilidade Nesse estudo rápido não se pode distinguir entre essas fontes de variabilidade
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
28
28/06/2012
Método da média e amplitude formal)
(estudo
57
Permite estimar a repetitividade e a reprodutibilidade do SM Possibilita decompor a variação do SM em repetitividade e reprodutibilidade Não
permite quantificar a interação entre elas
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Método da média e amplitude 58
Investigando as causas da variabilidade do SM para obter informações que orientarão as medidas a serem tomadas para sua melhoria. Repetitividade
for ruim:
Treinamento
geral dos avaliadores Adquirir instrumentos de medição mais exatos Reprodutibilidade
for ruim:
Padronizar
os procedimentos de medição Treinamento específico para alguns avaliadores
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
29
28/06/2012
Como fazer o estudo formal? 59
Para realizar estudos de R&R Obter
uma amostra n > 5 Pelo menos dois avaliadores Cada avaliador deve executar mais de uma medição sobre a mesma peça (em geral três medições)
É importante investigar a causa da variabilidade, pois isso orientará a respeito das medidas a serem tomadas para a melhoria do SM
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Exemplo 1: Operador 1 Ciclos Peças
1
2
1
25,2
27,1
2
22,1
3
25,4
4 5
3
R
1
2
25,6 25,97
1,9
25,4
26,7
21,6
24,1 22,60
2,5
23,3
24,7
25,0 25,03
0,7
24,4
23,6
25,2
25,2 24,67
1,6
28,2
27,1
26,0 27,10
2,2
Média
Xbar
Operador 2 R
Xbar
24,7 25,60
2,0
25,78
23,8
24,0 23,70
0,7
23,15
25,0
26,9 25,43
2,5
25,23
25,1
23,5
26,8 25,13
3,3
24,90
27,3
27,8
29,7 28,27
2,4
27,68
25,073 1,78 Amplitude entre médias
Xbar
25,627 2,18 Ro = 0,554
Amplitude média
Rbar =
1,98
Amplitude peças
Rp =
4,53
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
3
Peça
30
28/06/2012
Repetitividade O desvio padrão do dispositivo de medição é calculado como:
se = Rbar / d2 = 1,98 / 1,72 = 1,151
onde Rbar é a amplitude média observada nas diversas medições efetuadas pelos operadores e d 2 é obtido da Tabela a seguir, sendo:
m = número de medições por peça g = número de peças x número de operadores Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Repetitividade Valores para d2
m
2
3
4
5
6
7
8
9
10
15
1
1,41
1,91
2,24
2,48
2,67
2,83
2,96
3,08
3,18
3,55
5
1,19
1,74
2,10
2,36
2,56
2,73
2,87
2,99
3,10
3,49
10
1,16
1,72
2,08
2,34
2,55
2,72
2,86
2,98
3,09
3,48
g
15
1,15
1,71
2,07
2,34
2,54
2,71
2,85
2,98
3,08
3,48
30
1,128
1,693
2,059
2,326
2,534
2,704
2,847
2,970
3,078
3,472
A Repetitividade, é obtida como: VE = 5,15 se , intervalo que abrange 99% da variação esperada para uma distribuição normal Para o exemplo, VE = 5,15 x 1,151 = 5,93
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
31
28/06/2012
Reprodutibilidade das medições
Grau de concordância entre os resultados das medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas de medição. Para que uma expressão da reprodutibilidade seja válida é necessário especificar as condições que foram alteradas como: Princípio de medição; Método de medição; Observador; Instrumento de medição; Local; Condições de utilização; Tempo.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Reprodutibilidade das medições
Variação observada entre a média das medidas obtidas por diferentes operadores sobre a mesma peça, utilizando o mesmo equipamento de medição. É a variabilidade entre os operadores.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
32
28/06/2012
Reprodutibilidade
A reprodutibilidade refere-se a diferenças que podem existir entre as medidas de diferentes operadores, em geral resultado de procedimentos específicos adotados por cada operador.
Para estimar essa variabilidade, determina-se a média para cada operador e em seguida calculase a amplitude, subtraindo-se a menor média da maior: Ro = Xbar max - Xbar min = 25,627 - 25,073 = 0,554
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Reprodutibilidade
O desvio padrão é estimado usando-se so=Ro /d2 e a reprodutibilidade é estimada como 5,15 x so que representa um intervalo que abrange 99% da variação esperada para uma distribuição normal. d2 é obtido da Tabela 2, usando m = número de operadores e g = 1 (número de vezes que a amplitude foi calcula).
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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28/06/2012
Reprodutibilidade ajustada
Uma vez que a estimativa da reprodutibilidade está contaminada pela variação devido ao equipamento de medição, ela deve ser ajustada subtraindo-se uma fração que corresponde à repetitividade.
R 5,15s e VO 5,15 o d2 nr 2
2
Onde n
= número de peças e r = número de ciclos de medições.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Reprodutibilidade
E o desvio padrão ajustado dos operadores é:
so = VO / 5,15
Usando os dados do exemplo, tem-se: VO =
0,55 5,15 1,1512 5,15 1,41 5 3 2
= 1,32
E o desvio padrão ajustado dos operadores é: so = VO / 5,15 = 1,324 / 5,15 = 0,257
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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28/06/2012
R&R
Conhecida a variabilidade devido a repetitividade (equipamento) e a reprodutibilidade (operadores), a variabilidade do sistema de medição é calculada como:
R&R = VE 2 VO 2 = (unidade do SM)
5,932 1,322 = 6,08
Em termos de desvio padrão, tem-se: sm =
s e2 s o2
= 1,1512 0, 2572
= 1,18
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Variação peça-a-peça
O desvio padrão das peças (variabilidade entre peças) pode ser determinado através de um estudo independente do processo ou pode ser obtido a partir dos dados do estudo do sistema de medição Usando-se os dados do estudo, inicia-se calculando a média para cada peça e, na sequência, a amplitude das médias: Rp = média da maior peça - média da menor peça
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
35
28/06/2012
Variação peça-a-peça
O desvio padrão das peças é calculado como: s p = R p / d2 d2 é obtido da Tabela anterior usando m = número de peças e g = 1
A variação total da peça é estimada usando 5,15 sp (99% das peças devem estar nesse intervalo, supondo distribuição normal).
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Variação peça-a-peça
Para os dados do exemplo, tem-se:
Rp = Xbar max - Xbar min = 27,68 - 23,15 = 4,53 sp = Rp / d2 = 4,53 / 2,48 = 1,83 VP = 5,15 x sp = 5,15 x 1,83 = 9,40
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
36
28/06/2012
Variação total do processo
A variabilidade total do processo é calculada somando-se a variabilidade do sistema de medição com a variabilidade das peças: VT = 11,19
R & R 2 VP 2
=
6,082 9,402
=
ou, em termos de desvio padrão, tem-se: st =
s m2 s 2p =
1,182 1,832 = 2,18
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Métodos para determinar a VT a ser utilizada 74
VT – ESTUDO DE R&R
VT – PELA VARIAÇÃO TOTAL DA TOLERÂNCIA
VT – 5,15 SIGMA (5,15 VEZES O DESVIO PADRÃO HISTÓRICO)
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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28/06/2012
Quantificação do R&R
A quantificação do R&R se dá em termos percentuais Quantifica-se o percentual da variabilidade total do processo que é devida ao SM
R&R% = 100 x R&R / VT R&R % = 100 x 6,08 / 11,19 = 54,33% Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Quantificação do R&R
Também é muito comum usar como base de comparação o intervalo das especificações, nesse caso, tem-se (supor tolerância 10): R&R % = 100 x R&R / Tolerância R&R % = 100 x 6,08 / 20 = 30,40 % Quando esse percentual é baixo, digamos inferior a 20%, o sistema de medição tem bom poder discriminatório, ou seja, discrimina entre peças boas e ruins.
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
38
28/06/2012
Repetitividade
Método da média e amplitude R
RA RB ...... n º operadores
s Repe
VRepe % 100
R d2
VRepe % 100
VRepe Tolerancia
Reprodutibilidade
Ro X max X min entre operadores 2
VRepro
VT
ou
VRepe 5,15 s Repe
R 5,15 s Repe 5,15 o d2 nr VRepro s Repro 5,15
VRepe
2
VRepro % 100
VRepro VT
ou
VRepro % 100
VRepro Tolerancia
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
R & R % 100
s m s 2Repe s 2Repro
R&R VT
ou 2 2 R & R 5,15 s m ou R & R VRepe VRepro
Contribuição de cada parcela
Repetitividade e Reprodutibilidade
Método da média e amplitude
VRepe %
2 VRepe
R & R2
R & R % 100
e VRepro %
R&R Tolerancia
2 VRepro
R & R2
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
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28/06/2012
Método da média e amplitude Variação peça a peça
R p X max X min entre peças
sp
Rp
VP VT
ou
d2
VP 5,15 s p
Variação total
VP % 100
VP % 100
VP Tolerancia
VT R & R 2 VP 2
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Exemplo - Formal Peças 1 2 3 4 5
Operador 1 3 Xbar 25,6 25,97 24,1 22,60 25,0 25,03 25,2 24,67 26,0 27,10 Média 25,07 Amplitude entre médias >> Ro = Amplitude média >> Rbar = 1 25,2 22,1 25,4 23,6 28,2
2 27,1 21,6 24,7 25,2 27,1
Para a repetitividade m=3 g = 10 d2 = 1,72
R 1,9 2,5 0,7 1,6 2,2 1,78 0,553 1,980
1 25,4 23,3 24,4 25,1 27,3
sRepe
2 26,7 23,8 25,0 23,5 27,8
Operador 2 3 Xbar 24,7 25,60 24,0 23,70 26,9 25,43 26,8 25,13 29,7 28,27 25,63
R 2,0 0,7 2,5 3,3 2,4 2,18
R 1,980 1,151 d2 1, 72
VRepe 5,15 sRepe 5,15 1,151 5,93
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
40
28/06/2012
Exemplo - Formal Peças 1 2 3 4 5
Operador 1 3 Xbar 25,6 25,97 24,1 22,60 25,0 25,03 25,2 24,67 26,0 27,10 Média 25,07 Amplitude entre médias >> Ro = Amplitude média >> Rbar = 1 25,2 22,1 25,4 23,6 28,2
2 27,1 21,6 24,7 25,2 27,1
R 1,9 2,5 0,7 1,6 2,2 1,78 0,553 1,980
1 25,4 23,3 24,4 25,1 27,3
2 26,7 23,8 25,0 23,5 27,8
Operador 2 3 Xbar 24,7 25,60 24,0 23,70 26,9 25,43 26,8 25,13 29,7 28,27 25,63
R 2,0 0,7 2,5 3,3 2,4 2,18
Para a reprodutibilidade n = 5, r = 3, m = 2, g = 1, d2 = 1,41
R (5,15 sRepe ) 0,553 5,15 1,151 VRepro 5,15 o 5,15 1,320 d2 nr 1, 41 5 3 2
2
2
2
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Exemplo - Formal 2 2 R & R VRepe VRepro
Para o R&R% Tolerância = +- 10
5,932 1,3202 6, 07
R & R%
100 R & R tolerancia
R & R%
100 6, 07 30,37 20
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
41
28/06/2012
Exemplo - Formal VRepe %
2 VRepe
R & R2
5,932 VRepe % 95, 28 6, 07 2
2 VRepro
VRepro %
R & R2
1, 322 VRepro % 4, 72 6, 07 2 Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Avaliador
Ex. 2:
A
84
Rep 1 2 3 4 1 0,29 -0,56 1,34 0,47 2 0,41 -0,68 1,17 0,5 3 0,64 -0,58 1,27 0,64 Média 0,45 -0,61 1,26 0,54 Amplitude
0,35
0,12 0,17 0,17
1 0,08 -0,47 1,19 0,01 2 0,25 -1,22 0,94 1,03 3 0,07 -0,68 1,34 0,2 Média 0,13 -0,79 1,16 0,41
B
C
Amplitude
0,18
1 2 3 Média
0,04 -0,11 -0,15 -0,07
Amplitude
0,19
0,75 0,40 1,02 -1,38 -1,13 -0,96 -1,16
0,12
0,72 -1,46 -1,07 -1,45 -1,33
0,42 0,42 0,09
0,39
7 0,59 0,75 0,66 0,67
0,23 0,16
-0,56 -0,2 -1,2 0,22 -1,28 0,06 -1,01 0,03
0,14 0,2 0,11 0,15
Média das médias 0,17 -0,85
0,88 1,09 0,67 0,88
Peças 5 6 -0,8 0,02 -0,92 -0,11 -0,84 -0,21 -0,85 -0,10
0,47 0,55 0,83 0,62
0,42 0,36 -0,29 -0,67 -0,49 -0,48
0,02 0,01 0,21 0,08
0,38 0,20
8 -0,31 -0,2 -0,17 -0,23
9 2,26 1,99 2,01 2,09
10 -1,36 -1,25 -1,31 -1,31
0,14 0,27
0,11
-0,63 0,08 -0,34 -0,30
1,8 2,12 2,19 2,04
-1,68 -1,62 -1,5 -1,60
0,71 0,39
0,18
-0,46 -0,56 -0,49 -0,50
1,77 1,45 1,87 1,70
-1,49 -1,77 -2,16 -1,81
0,10 0,42
0,67
X barra A = 0,190 R barra A = 0,184
X barra B = 0,068 R barra B = 0,513
X barra C = -0,254 R barra C = 0,328
1,1 0,37 -1,06 -0,19 0,45 -0,34 1,94 -1,57 X barra barra =
0,001
R p = 3,511 Amplitude média 0,24
0,43 0,33 0,43
0,41
0,34 0,24
0,32 0,36
0,32 R barra barra =
0,342
X barra dif = 0,445 X barra A = Média das médias das peças medidas pelo avaliador A R barra A = Amplitude média das peças medidas pelo avaliador A X barra barra =
Média das médias das peças medidas por todos os avaliadores
R p = Amplitude da média das médias das peças medidas por todos os avaliadores R barra barra = Amplitude média das amplitudes das peças medidas por todos os avaliadores ENG09007 DEPROT - Metrologia - ENG09007 e Ensaios - Morgana - Morgana Pizzolato Pizzolato Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011) X barra dif = Diferença entre o maior e o menor valor das médias individuais dos avalaidores
42
28/06/2012
Cálculo da repetitividade (variação dentro do SM) 85
Repetitividade
Onde:
R d 2*
é a amplitude média das amplitudes das peças medidas por todos os avaliadores d*2 é obtido da tabela, sendo m = número de repetições e g = número de peças x número de avaliadores m3
R
g 30
Para o exemplo: 0,342 Repe 0, 202 1, 6926
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Cálculo da reprodutibilidade (variação entre os SM) 2
86
Onde:
X Repe2 Reprodutibilidade dif* d2 n r
X dif
é a diferença entre o maior e o menor valor das médias individuais dos avaliadores
d*2 é obtido da tabela, sendo m = número de avaliadores e g = 1 (porque existe apenas um cálculo de amplitude)
n é o número de peças e
m3
r é o número de repetições
g 1 n 10
r 3
Para o exemplo: 2
0, 445 0, 202 Repro 0, 230 1,9112 10 3 2
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
43
28/06/2012
Cálculo do R&R 87
R&R Repe2 Repro2
Para o exemplo:
R&R 0,2022 0, 2302 0,306
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Cálculo da variação da peça (VP) 88
VP
Onde:
Rp d 2*
é a amplitude da média das médias das peças medidas por todos os avaliadores d*2 é obtido da tabela, sendo m = número de peças e g=1
Rp
Para o exemplo:
VP
3,511 1,104 3,179
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
44
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Cálculo da variação total (VT) 89
VT R&R 2 VP2
Para o exemplo:
VT 0,3062 1,1042 1,146
Autor: Albano (2012) e Pizzolato (2011)
Cálculo dos percentuais 90
Repe Repe 17, 61% 100 80,8% VT IT Repro Repro Repro % 100 20, 05% 100 92, 0% VT IT R&R R&R R&R % 100 26, 68% 100 122, 4% VT IT VP VP VP % 100 96,37% 100 441, 6% VT IT Repe % 100
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Interpretação dos resultados 91
Repe % = diz o percentual da VT/IT que é consumida pela repetitividade Repro % = diz o percentual da VT/IT que é consumida pela reprodutibilidade VP % = diz o percentual da VT/IT que é consumida pela variação da peça R&R % = diz o percentual da VT/IT que é consumida pela combinação da repe e da repro
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Fonte de variação
%
VE 100 VT Reprodutibilidade VO 100 VT
Repetitividade
Fonte de variação R&R -
% R&R 100 VT -
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RR Decisão 93 Abaixo de 10% aceitável
Entre 10% e 30%
Acima de 30%
Comentários Recomendável, especialmente útil quando se objetiva ordenar ou classificar peças ou quando for requerido um controle crítico do processo. poder ser aceito para A decisão deve ser baseada primeiro na algumas aplicações importância da aplicação da medição, no custo do SM, no custo do retrabalho ou reparo. O SM deve ser aprovado pelo cliente. Inaceitável Todos os esforços devem ser tomados para melhorar o SM. Esta condição pode ser resolvida pelo uso de uma estratégia apropriada para a medição; por exemplo, utilizar a média de diversas medições da mesma característica da mesma peça a fim de reduzir a variabilidade da medida final. 4/8/2011
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Exercícios 94
Amostras 1 2 3 4 5
1 50,1 50,2 51,4 50,3 50,6
Analista 1 2 51,4 52,3 50,1 50,2 50,7
3 51,2 50,6 50,4 50,1 50,2
1 51,2 50,4 51,2 52,3 53,2
Analista 2 2 52,1 52,3 52,4 51,9 52,3
3 52,4 53,4 52,1 50,1 50,2
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AVALIAÇÃO DE ATRIBUTOS
Sistemas de medição de atributos (MSA, 2002) 96
SMA são uma classe de sistemas de medição onde o valor medido é um de um número finito de categorias. O SMA mais comum é o dispositivo passa-não-passa (PNP), o qual tem apenas dois resultados possíveis. Esse dispositivo não diz quanto bom ou quanto ruim é a parte que está sendo “medida”, mas apenas se a parte é aceita ou rejeitada.
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Método Alternativo para Atributos 97
Preparar 3 rodadas com 7 amostras (em cada rodada) para avaliar a repetitividade e reprodutibilidade de um fator que se deseja estudar (diferentes métodos, analistas, ambientes, etc); Definir um gabarito para ser aplicado nas diferentes rodadas (amostras previamente identificadas como positiva / negativas ou como presença / ausência ou outra variável qualitativa qualquer); • Realizar os ensaios, nas diferentes rodadas em ordem aleatória;
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• Analisar as diferenças encontradas e comparar com os critérios estipulados conforme esquema a seguir:
Amostras ANALISTA "A" 1 1 2 1 3 0 4 0 5 0 6 1 7 0
ANALISTA "B" 1 1 1 1 1 1 0
Padrão 1 1 0 0 1 1 0
Amplitude do A com o padrão
EXAT. "A" 0 0 0 0 1 0 0
EXAT. "B" 0 0 1 1 0 0 0
AMPLITIDE A e B 0 0 1 1 1 0 0
Amplitude do B com o padrão Amplitude entre analistas A e B
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Amostras ANALISTA "A" 1 1 2 1 3 0 4 0 5 0 6 1 7 0
ANALISTA "B" 1 1 1 1 1 1 0
Padrão 1 1 0 0 1 1 0
EXAT. "A" 0 0 0 0 1 0 0
EXAT. "B" 0 0 1 1 0 0 0
AMPLITIDE A e B 0 0 1 1 1 0 0
R&R N° erros n° acertos
Repe e Exat. A 1 6
Repe e Exat. B 2 5
Repro 3 4
% de conformes
86%
71%
57%
IDEAL = 100% DE CONCORDÂNCIA (critério pode variar conforme impacto do resultado) REPETIR ESTE PROCEDIMENTO MAIS DUAS VEZES
Exercício OPERADORES Amostras
A-1
A-2
A-3
B-1
B-2
B-3
C-1
C-2
C-3
Padrão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0
1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1
1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0
1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1
1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0
1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0
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Método da análise de risco 101
Teste de hipótese >> Cross tabulation >> Kappa Exemplo: Uma amostra aleatória de 50 partes foi retirada do processo de forma a obter elementos de toda a faixa de produção. Cada parte foi avaliada 3 vezes por 3 avaliadores diferentes: Um
resultado 1 indica que a parte foi aceita, Um resultado 0 indica que a parte foi rejeitada.
A decisão de referência é conhecida, ou seja, sabe-se quais as partes devem ser aceitas e quais as partes devem ser rejeitadas.
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2 - Determinar a extensão da concordância entre os avaliadores 102
Utiliza-se a medida kappa Mede a concordância entre os avaliadores Só considera a concordância kappa
= 1 >> concordância perfeita kappa = 0 >> sem concordância
kappa
po pe 1 pe
Onde: po = soma das proporções observadas pe = soma das proporções esperadas
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2 - Determinar a extensão da concordância entre os avaliadores 103
kappa ≥ a 0,75 indica concordância boa a excelente kappa < 0,40 indica concordância ruim
Indica que todos os avaliadores tem boa concordância entre si.
É necessária para determinar se existem diferenças entre os avaliadores mas não diz quanto o SMA é bom para classificar partes.
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