“Finding an objective pain monitoring is an increasing need during the perioperative time. Measuring the parasympathetic tone can help clinicians to deal with it.”
Os mecanismos fisiológicos associados à nocicepção e à sua supressão situam-se a diferentes níveis subcorticais. É por essa razão que foi necessário orientar a investigação para um meio de analisar o tónus do SNA do paciente (atividades simpática e parassimpática). O objetivo da MDMS é o de fornecer aos médicos um sistema de monitorização não invasivo, simples de utilizar, simples de interpretar e que forneça um índice contínuo e fiável. Foi, portanto, o acesso ao SNA por meio do Eletrocardiograma (ECG) do paciente que foi mantido.
O PRIMEIRO sistema de monitorização CONTÍNUA e NÃO INVASIVA do tónus parassimpático
De todas as tecnologias que se interessaram por esta análise, a tecnologia ANI® é a única que tem em consideração o oposto das tentativas anteriores, utilizando o equilíbrio simpato-vagal para medir o efeito da nocicepção e do seu tratamento (antinocicepção). A tecnologia ANI®, antes de ser um sistema de monitorização da dor é um sistema de monitorização da atividade parassimpática que permite saber o estado de conforto ou de desconforto do organismo, por exemplo, aquando do surgimento de uma dor ou de um stress que pode ser de origem celular ou cirúrgica. A título de esquematização, um paciente que qualificaríamos de «confortável» apresentará um tónus parassimpático dominante, enquanto que ativará o seu sistema simpático com uma redução do espelhamento do tónus parassimpático se apresentar uma dor aguda.
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Como colocar os SENSORES? Posicionar os elétrodos pequeno e grande de modo a obter um vetor cardíaco de boa amplitude. Ex: o elétrodo grande no ombro direito e o pequeno ao nível do ápex cardíaco.
Interpretação Quando o ANIm (a curva laranja) é superior a 70, tem a possibilidade de diminuir as doses de opióides com total segurança (se forem utilizados opióides). A janela de 50-70 corresponde a uma zona de analgesia ideal. Se o ANIm (a curva laranja) permanecer abaixo de 50, há uma possibilidade de reação hemodinâmica nos minutos seguintes.*
* Boselli et al, Minerva Anestesiologica, 2014 5
Em que PACIENTES? Em pessoas idosas, muito sensíveis às sobredosagens de opióides, pessoas com bradicardia e hipotensão.
Em crianças
Em pacientes sem possibilidades ou com dificuldades de comunicação
Em pacientes obesos, em que os volumes de distribuição são modificados relativamente a outros pacientes. A maioria dos clínicos que utilizam ANI® reduziram de 30% a 60% as doses de opióides relativamente às doses habituais administradas a esses pacientes.
Pacientes toxicómanos
Em cirurgias prolongadas (mais de 3 horas), para garantir que a titulação em opióides é personalizada, evitando assim os efeitos indesejados das sobre e/ou subdosagens. 6
Quais os BENEFÍCIOS? Permite a titulação dos opióides para evitar as sobre e subdosagens Diagnosticar a etologia da ocorrência hemodinâmica Evitar a hiperalgesia pós-operatória Prever as reações hemodinâmicas