E L EMBAJADOR SHEFFIELD CONTRA E L PRESIDENTE CALLES James J. Universidad Brockport,

LA

ADMINISTRACIÓN d e l

presidente P l u t a r c o

HORN del

Estado,

New

York

Elias Calles

se

c a r a c t e r i z ó p o r u n a seria d i s p u t a con los Estados U n i d o s .

El

r é g i m e n m e x i c a n o al t r a t a r de p o n e r en p r á c t i c a l a tución que

de

1 9 1 7 , se

temía que

enfrentó

a la

administración

las leyes mexicanas se a p l i c a r a n

Consti-

Coolidge, retroactiva-

m e n t e , de l o que r e s u l t a r í a l a c o n f i s c a c i ó n de las propiedades adquiridas por

americanos antes d e l

primero

de m a y o

1 9 1 7 , c u a n d o l a C o n s t i t u c i ó n se puso en vigencia.

Los

de pro-

b l e m a s mayores se r e f e r í a n a cuestiones de derecho i n t e r n a cional que

afectaban los

derechos a d q u i r i d o s p o r

extranje-

ros, a los acuerdos de l a conferencia de B u c a r e l i de 1 9 2 3 , y a l i n t e r é s m e x i c a n o en el derecho de legislar en sus i n t e r n o s sin i n t e r f e r e n c i a

asuntos

extranjera.

L a p r i m e r a salva de a r t i l l e r í a fue disparada el 1 2 de j u n i o de 1 9 2 5 c u a n d o el secretario de Estado americano, F r a n k B.

Kellogg,

anunció

precipitadamente que

México

está

"a

p r u e b a ante el m u n d o " . 1 L a c o n t r a r r é p l i c a i g u a l m e n t e brusca d e l presidente Calles fue recriminaciones d i a d o s de

seguida de otras acusaciones y

q u e l l e v a r o n a u n c a l l e j ó n sin salida a me-

1926. La

correspondencia d i p l o m á t i c a se h a

pu-

b l i c a d o , y los e m b r o l l o s y los aspectos legales de esta d i s p u t a se

han

referido

m u c h a s veces. 2 N a d i e ,

1 Vid. Nota 32 ss. 2 Vid. Papers Relating to States, 1925, II, 523-529: Rights

the Foreign of American 265

sin

embargo se

Relations Citizens

ha

of the United to Certain Oil

266

JAMES J. HORN

p r e o c u p a d o p o r e x a m i n a r el o r i g e n d e l c o n f l i c t o y la i m p o r t a n t e p a r t i c i p a c i ó n del e m b a j a d o r americano James Rockw e l l Sheffield. D u r a n t e su g e s t i ó n el e m b a j a d o r Sheffield i n s t ó a sus superiores en W a s h i n g t o n a a d o p t a r u n a a c t i t u d r í g i d a y f i r m e hacia M é x i c o . E l c o n f l i c t o d e l e m b a j a d o r con el r é g i m e n de Calles fue d e t e r m i n a n t e en los acontecimientos posteriores; sin embargo, n i los americanos n i los m e x i canos saben m u c h o de los antecedentes de Sheffield. E l 26 de agosto de 1924, el presidente C a l v i n C o o l i d g e a n u n c i ó l a d e s i g n a c i ó n de James R . Sheffield como su nuevo representante en M é x i c o , l o que c o n f i r m ó la p r e d i c c i ó n de que s e l e c c i o n a r í a u n h o m b r e ajeno al cuerpo d i p l o m á t i c o . L a prensa no v i o la i n e x p e r i e n c i a d i p l o m á t i c a de Sheffield como u n riesgo, n i o b j e t ó el que fuera recompensado en esta f o r m a p o r u n servicio al p a r t i d o . E l s e ñ o r Sheffield, de 60 a ñ o s de edad, era u n h o n o r a b l e r e p u b l i c a n o con u n a a m p l i a t r a d i c i ó n de servicio al p a r t i d o y u n a í n t i m a amistad con algunos de sus p r o m i n e n t e s l í d e r e s estatales y nacionales, part i c u l a r m e n t e con el secretario de Estado Charles Evans Hughes.3 Sheffield se e d u c ó en D u b u q u e , I o w a , donde n a c i ó en 1864, y e n U t i c a , N u e v a Y o r k , a d o n d e se m u d a r o n m á s tarde sus padres. E l j o v e n hizo su aprendizaje en l a p o l í t i c a r e p u b l i c a n a como secretario d e l senador W i l l i a m B. A l l i s o n , de I o w a , u n amigo personal de su f a m i l i a . D e s p u é s de u n a ñ o de t r a b a j a r p a r a el senador, Sheffield e n t r ó a la universidad de Yale d o n d e g a n ó u n considerable n ú m e r o de premios y m e r e c i m i e n t o s , i n c l u y e n d o el de o r a d o r de su clase en la Lands in Mexico, Senate Document 96, 69 Congress, 1 session (Washi n g t o n : Government P r i n t i n g Office, 1926) ; American Property Rights in Mexico: Further Correspondence Between the Governments of the United States and Mexico in Relation to the So-Called Land and Petroleum Laws of Mexico, Supplementing the Correspondence Heretofore Published as Senate Document 96, 69 Congress, 1 session (Washington: Government P r i n t i n g Office, 1926) . 3 New York Times, Washington Post, agosto 27, 1924; en Sheffield Scrapbook, James Rockwell Sheffield Papers, Yale University L i b r a r y , en adelante citados como Sheffield MSS.

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

267

g r a d u a c i ó n . D e s p u é s de u n a ñ o en l a escuela de leyes de H a r v a r d , S h e f f i e l d p a s ó u n verano con el senador A l l i s o n antes de m u d a r s e a N u e v a Y o r k donde t r a b a j ó e n u n bufete, y e s t u d i ó leyes p o r la noche hasta graduarse de abogado. 4 C o m o j o v e n abogado especialista en patentes, Sheffield e n t r ó a l a p o l í t i c a a l ganar u n a c u r u l e n l a legislatura de N u e v a Y o r k de 1893. C u a n d o t e r m i n ó su p e r í o d o v o l v i ó a ejercer l a a b o g a c í a , pero n o a b a n d o n ó sus aficiones p o l í t i c a s d e n t r o d e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o y en 1896 l l e g ó a ser representante de los bomberos en N u e v a Y o r k . Ese m i s m o a ñ o , T h e o d o r e Roosevelt se e n c a r g ó de l a p o l i c í a , y entre ambos se e s t a b l e c i ó u n a fuerte alianza. Sheffield p a r t i c i p ó con frecuencia e n l a subsecuente c a m p a ñ a de Roosevelt, rehusló v a r i o s puestos p o l í t i c o s secundarios, n o p o r e l l o menos ventajosos. M i e n t r a s t a n t o R o u g h R i d e r a s c e n d í a en el escalaf ó n de l a p o l í t i c a n a c i o n a l y estatal. 5 C u a n d o Roosevelt se i n s t a l ó en l a Casa Blanca, Sheffield se carteaba a m e n u d o con él y l o v i s i t a b a frecuentemente en W a s h i n g t o n . Rechazando otros puestos m u n i c i p a l e s en N u e v a Y o r k , Sheffielel p r o s i g u i ó su t r a b a j o de abogado en u n a o f i c i n a q u e p o s t e r i o r m e n t e se c o n v i r t i ó en l a f i r m a Sheffield y Betts. C o n t i n u ó a l servicio d e l p a r t i d o como orador, propagandista y recolector de fondos. Sheffielel p a r t i c i p ó en casi todas las c a m p a ñ a s nacionales y estatales desde 1896 hasta q u e fue n o m b r a d o e m b a j a d o r . E n esta f o r m a p u d o estrechar lazos c o n r e p u b l i c a n o s p r o m i n e n t e s , algunos t a n notables c o m o Charles Evans H u g h e s , N i c h o l a s M u r r a y ^ B u t l e r E l i h u Root y W i l l i a m Howard Taft. E n 1916, Sheffield contaba con que su a m i g o H u g h e s gan a r í a l a presidencia y le d a r í a u n puesto en su gabinete. Por e l l o r e h u s ó u n a posible c u r u l en el senado de los Estados Unidos. Volvió

a entusiasmarse cuando

los de

su p a r t i d o

4 " B i o g r a p h i c a l Sketch", Sheffield MSS. 5 New York Times, agosto 27, 1924; James R. Sheffielel, " A u t o biography", "Sheffields MSS", 12-16, 19 en adelante citados como Sheffield, " A u t o b i o g r a p h y " .

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JAMES J. HORN

v o l v i e r o n a ganar l a presidencia en 1920 a u n q u e n u n c a simpatizó r e a l m e n t e con W a r r e n H a r d i n g . Sheffield se s e n t í a m á s cercano a l vicepresidente C a l v i n C o o l i d g e . Sheffield, cuando V e r m o n t e r t o m ó l a presidencia, p e n s ó q u é " p a r t i d o tenía a su cabeza a u n o de los h o m b r e s m á s i n t e l i g e n t e s " . 6 E l secretario de Estado de H a r d i n g , Charles Evans H u g hes, se m a n t u v o en l a a d m i n i s t r a c i ó n C o o l i d g e y en 1924 ofreció a su a m i g o Sheffield l a o p o r t u n i d a d de reemplazar a Charles Beecher W a r r e n como e m b a j a d o r en M é x i c o . Sheff i e l d n o estaba m u y entusiasmado a l p r i n c i p i o y l e d i j o a Hughes que el servicio d i p l o m á t i c o n o le interesaba. H u g h e s le e x a g e r ó la i m p o r t a n c i a d e l cargo y le p i d i ó que n o l o rehusara antes de h a b l a r con el presidente. A u n d e s p u é s de haber conversado con C o o l i d g e , Sheffield t o d a v í a d u d ó si d e b í a aceptarlo. L a a c e p t a c i ó n le significaba r e n u n c i a r a su é x i t o en l a p r á c t i c a de la a b o g a c í a . Se c o n t a b a n entre sus clientes l a G e n e r a l Electric, Westinghouse, y l a R a d i o Corp o r a t i o n o f A m e r i c a . Pero ante l a insistencia presidencial, Sheffield c o n s i d e r ó el o f r e c i m i e n t o , l o c o n s u l t ó con su esposa y finalmente aceptó.7 L a prensa a u g u r ó que Sheffield, p o r su e x p e r i e n c i a en leyes y su " h a b i l i d a d e x c e p c i o n a l " en asuntos financieros, t e n d r í a b u e n é x i t o en M é x i c o . C o m o h a b í a v i a j a d o m u c h o y c o m p a r t i d o las deliberaciones de las figuras p ú b l i c a s , el e m b a j a d o r p a r e c í a suficientemente e q u i p a d o p a r a la d i p l o macia. Y la prensa m e x i c a n a p e n s ó l o m i s m o q u e su colega norteamericana.8 D e s p u é s de enterarse de los asuntos de M é x i c o , Sheffield p a r t i ó en t r e n el 4 de o c t u b r e de 1924 y p r e s e n t ó sus credenciales a l presidente Á l v a r o O b r e g ó n y a su gabinete once

6 ibid., 27-28, 39. 7 Ibid., 30-31; "Biographical Sketch", Sheffield MSS. E l embajador le escribió desde M é x i c o a u n amigo " I d i d not want to come", Sheffield to James W . W a d s w o r t h , marzo 4, 1926, Sheffield MSS. 8 New York Times, agosto 27, 1924, Outlook, G X X X V I I I (septiembre 10, 1924) ; New Y o r k World, septiembre 7, 1924; Excelsior, agosto 28, 1924; Sheffield Scrapbook, Sheffield MSS.

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d í a s d e s p u é s . M á s tarde r e c o r d a r í a con o r g u l l o que él h a b í a sido el ú l t i m o embajador r e c i b i d o de acuerdo a l a ceremonia majestuosa establecida d u r a n t e le era de P o r f i r i o D í a z , pues e l p r o c e d i m i e n t o fue p o s t e r i o r m e n t e s i m p l i f i c a d o . Su discurso a O b r e g ó n fue r e c i b i d o con entusiasmo p o r Excélsior q u i e n a p l a u d i ó su r e s o l u c i ó n : " N o s o t r o s n o nos disputamos n i n g ú n derecho n i p r i v i l e g i o o poder para nosotros mismos que n o c o n c e d i é r a m o s l i b r e m e n t e a ustedes. N o buscamos t e r r i t o r i o , n o deseamos p r i v i l e g i o s exclusivos. . . " 9 L a b u r o c r a c i a m e x i c a n a e n c o n t r ó a Sheffield cortés y simp á t i c o en su conducta p ú b l i c a . D e aire d i s t i n g u i d o , con chaleco gris y bigote b i e n c u i d a d o , era el a r q u e t i p o " H o l l y w o o d " de u n e m b a j a d o r . A u n q u e c o r d i a l y b i e n educado, Sheffield se m a n t u v o m á s b i e n f o r m a l socialmente, algo r í g i d o y siemp r e cuidadoso de m a n t e n e r u n p o r t e Victoriano. A pesar de poseer u n agudo sentido d e l h u m o r n o se r e í a en p ú b l i c o , n o p e r d í a su compostura, n o era el t i p o j o v i a l golpeador de espaldas, y r a r a vez l l a m a b a a las personas p o r su n o m b r e de p i l a . E r a s i m p á t i c o sin ser desenvuelto, era capaz de ganarse e l respeto y el afecto de los m i e m b r o s de su e q u i p o . 1 0 A pesar de las admirables cualidades personales que l o h a c í a n c o n f i d e n t e de los hombres de Estado de su p r o p i a p a t r i a , Sheffield se a c e r c ó a l a d i p l o m a c i a en f o r m a i m p e r sonal, j u r í d i c a . U n p o l í t i c o m e x i c a n o d i j o que era demasiado licenciadesco. 1 1 Por l o m i s m o y p o r c u l p a d e l D e p a r t a m e n t o de Estado y la s e c r e t a r í a m e x i c a n a , la d i p l o m a c i a de esos a ñ o s se e n r e d ó en u n a t r a m a de f o r m u l i s m o s y en u n callej ó n sin salida. A n t e s de que Sheffield p a r t i e r a para M é x i c o , su amigo E l i h u R o o t le d i o u n b u e n consejo sobre los mexicanos:

9 James R. Sheffield, " M é x i c o " (a m e m o i r of his ambassadorship) , Sheffield MSS, 1-4, en adelante citado como Sheffield, " M é x i c o " ; Excélsior", octubre 17, 1924. 10 Frederick Sheffield, h i j o del embajador, al autor, a b r i l 1, 1968. 1 1 M a n u e l Sierra al autor, febrero 27, 1968, M a n u e l Sierra era jefe del Departamento D i p l o m á t i c o en la a d m i n i s t r a c i ó n de Calles. T r a t ó a Sheffield en numerosas ocasiones.

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JAMES J. HORN L o m e j o r q u e ellos p u e d e n d e c i r acerca de u n n o r t e a m e r i cano es q u e es m u y s i m p á t i c o , y p a r a ser de ésos, u n o r e a l m e n te d e b e a p r e c i a r y gustar encantadoras.

sus muchas

cualidades

admirables

y

Pienso que e x i s t e n tres reglas b á s i c a s p a r a e n t e n -

derse c o n ellos: 1.

N u n c a o l v i d a r las relaciones personales q u e r e q u i e r e n l a

m á s distinguida consideración y cortesía. 2.

N o t r a t a r de ser s u t i l sino ser p e r f e c t a m e n t e s i m p l e , sen-

c i l l o , j u g a r las cartas sobre la mesa y m a n t e n e r s e f i r m e , inflexiblemente 5.

a todo cambio aunque

C u a l q u i e r cosa q u e

quiera

que

con

oponerse

cortesía.

hagan

debe e n c o n t r a r

l a m a n e r a de q u e l o h a g a n , s i n q u e se o f e n d a su d i g n i d a d pers o n a l n i se h i e r a su a m o r p r o p i o . Realmente

son

a p r e n d e r algo de

personas

encantadoras;

ojalá

pudiéramos

ellas.12

Es i m p o s i b l e saber q u é t a n en serio t o m ó Sheffield el consejo de R o o t , pero a juzgar p o r sus ú l t i m a s actuaciones parece q u e t r a t ó de ajustarse a las dos p r i m e r a s reglas, pero con poco é x i t o . D e la tercera r e c o m e n d a c i ó n se o l v i d ó comp l e t a m e n t e con desafortunados resultados. Es decir, Sheffield n o l l e g ó a ser m u y s i m p á t i c o ; fue t o d o l o c o n t r a r i o . Su aprecio p o r M é x i c o y los mexicanos n u n c a se p a r e c i ó a u n affaire d'amour. S h e f f i e l d estaba m a l preparado en m u c h o s sentidos para el servicio en M é x i c o . E n filosofía, perspectivas, intereses, preferencias, Sheffield n o se ajustaba b i e n a las condiciones mexicanas de los a ñ o s veintes. Sus tendencias p o l í t i c a s conservadoras las evidenciaba su a f i l i a c i ó n a l a " v i e j a g u a r d i a " del p a r t i d o republicano.13 LA FILOSOFÍA p o l í t i c a d e l n u e v o e m b a j a d o r i m p l i c a b a u n intenso n a c i o n a l i s m o . E r a u n f a n á t i c o lector de los escritos de los Padres fundadores de A m é r i c a y h a b í a en su b i b l i o teca unos 2 500 v o l ú m e n e s de l a c o l e c c i ó n A m e r i c a n a . V e í a a l a C o n s t i t u c i ó n de los Estados U n i d o s como l a m e j o r carta

12 13

E l i h u R o o t a Sheffield, octubre 1, 1924, Sheffield Sheffield, " A u t o b i o g r a p h y " , Sheffield MSS, 41.

MSS.

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

271

c o n s t i t u c i o n a l j a m á s pensada y c r e í a f i r m e m e n t e en el sistem a a m e r i c a n o y su electorado. U n sentido i m p e r i o s o de resp o n s a b i l i d a d , o b l i g a c i ó n y p r o p i e d a d se r e f l e j a n a t r a v é s de su correspondencia en l a que predicaba l a ley de los derechos del o r d e n y de l a p r o p i e d a d con u n fervor e v a n g é l i c o . " S o c i a l i s m o " era u n anatema p a r a él; l a p a l a b r a m i s m a era p r o f a n a . N o p o d í a esperarse que simpatizara con los aspectos socialistas de la C o n s t i t u c i ó n m e x i c a n a de 1917, n i con las p r á c t i c a s de las autoridades mexicanas irrespetuosas de los derechos de p r o p i e d a d de los americanos. E n f i n , era incapaz de llevarse con u n r é g i m e n t a n c o n t r a r i o a las ideas de su g o b i e r n o . 1 4 Las p r i m e r a s impresiones de Sheffield sobre M é x i c o s ó l o s i r v i e r o n p a r a a u m e n t a r sus p r e j u i c i o s y afianzar su creencia en l a s u p e r i o r i d a d anglosajona. H a c í a bromas sobre M é x i c o y en p r i v a d o r i d i c u l i z a b a al p u e b l o . L e h o r r o r i z a b a el band i d a j e , el b a n d o l e r i s m o , el e s c á n d a l o y el desorden. L e ater r a b a ver pasar pollos y guajolotes en g r u p o f r e n t e a l a e m b a j a d a . R e t r o c e d í a ante el estado h a r a p i e n t o de los soldados, n i n g u n o con el u n i f o r m e c o m p l e t o . D e c l a r ó que los teatros n o v a l í a n n a d a y l a m e n t ó l a d e s a p a r i c i ó n de l a " v i d a n o c t u r n a " de l a era p r e r r e v o l u c i o n a r i a . E l Jockey C l u b h a b í a desaparecido y los mejores restaurantes y c a f é s estaban cerrados.15 A l g u n o s acontecimientos de palacio i n t e n s i f i c a r o n su hor r o r a la v i o l e n c i a . E n u n a c o m i d a en el bosque de Chap u l t e p e c el presidente O b r e g ó n le c o n t ó a Sheffield c ó m o h a b í a p e r d i d o el brazo en u n a b a t a l l a y se v a n a g l o r i ó ante é l de que tres d í a s m á s tarde h a b í a regresado a caballo. Dos meses d e s p u é s , d u r a n t e u n i n t e n t o de r o b o , h u b o u n a refriega en el h o t e l de Cuernavaca donde se hospedaba Sheffield, l o que o b l i g ó a las autoridades a poner u n a g u a r d i a de vein-

14 Frederick Sheffield al autor, a b r i l 1, 1968; New York World, septiembre 7, 1924. 15 Frederick Sheffield al autor, a b r i l 1, 1968; Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 46.

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JAMES J. HORN

te soldados alrededor de los lujosos jardines B o r d a . D e s p u é s Sheffield se s o b r e s a l t ó p o r incidentes relacionados con el caso Rosalie Evans, u n c i u d a d a n o b r i t á n i c o m u e r t o p o r u n o s agraristas que q u e r í a n su p r o p i e d a d . E l c r i m e n n o fue castigado.16 E l e m b a j a d o r d e s d e ñ a b a t a n t o a l g o b i e r n o de M é x i c o como a la p o b l a c i ó n i n d í g e n a . E l desafecto al i n d i o era v i e j o . E n su n i ñ e z , c u a n d o v i v í a en I o w a , sus padres l o e s c o n d í a n d e n t r o de la casa p o r m i e d o a los i n d i o s que i b a n r u m b o a las reservaciones. C u a l q u i e r a que haya sido el o r i g e n de sus sentimientos n o se esforzaba p o r disimularlos. D e s p u é s de 18 a ñ o s en M é x i c o , Sheffield c o m e n t ó con u n a m i g o que n o v a l í a l a pena el i n t e n t a r con los i n d i o s el t r a t o acostumb r a d o con u n g o b i e r n o o r d e n a d o y civilizado de E u r o p a . A g r e g ó con el fervor m i s i o n e r o y la p e d a n t e r í a d e l h o m b r e blanco: Siendo que

los Estados U n i d o s c o n su p o d e r , su r i q u e z a y

su b i e n o r g a n i z a d a c i v i l i z a c i ó n , le debe a M é x i c o y a sí m i s m o desde u n p u n t o

de v i s t a m o r a l , t o d a l a a y u d a de

capaz p a r a l e v a n t a r

y asentar a estos p u e b l o s

la que

sea

retrasados.17

A l e m b a j a d o r le gustaba codearse con los americanos y b r i t á n i c o s residentes en M é x i c o . Las colonias de americanos las f o r m a b a n algunos centenares de personas que se l l e v a b a n m u y b i e n entre sí. C o m o e m b a j a d o r , Sheffield se s i n t i ó o b l i gado m o r a l m e n t e a representar n o sólo a su g o b i e r n o sino t a m b i é n a los intereses de los ciudadanos norteamericanos en M é x i c o . J u s t i f i c a b a l a f a m i l i a r i d a d que llevaba con los americanos p o r considerarla esencial p a r a representarlos adecuadamente. T a l e x p l i c a c i ó n , sin embargo, e x c l u í a consideraciones m á s l ó g i c a s .

16 Frederick Sheffield al autor, a b r i l 1, 1968; Sheffield, " M é x i c o 5 , Sheffield MSS, 8; New York Times, enero 1, 1925; véase Rosalie Evans y Daisy Caden Pettus, The Rosalie Evans Letters jrom México (Indianapolis: T h e Bobbs-Merrill Co., 1926), 125-185, 435-457. 17 Frederick Sheffield a l autor, a b r i l 1, 1968; (Sheffield a James W . Wadsworth, marzo 4, 1926, Sheffield MSS.

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

273

L a m a y o r í a de los e x t r a n j e r o s p r o m i n e n t e s que v i v í a n en M é x i c o estaban c o m p r o m e t i d o s en empresas comerciales, i n dustriales y financieras; m u c h o s representaban f i r m a s m i n e ras y p e t r o l e r a s de prestigio a s í como a poderosos bancos. S h e f f i e l d c o m p a r t í a la o p i n i ó n generalizada de los americanos de los veintes sobre negocios m u n d i a l e s , p o r l o que n o escat i m ó su a d m i r a c i ó n hacia f i r m a s como l a de J. P. M o r g a n . Esos empresarios eran "su clase de g e n t e " . C u a n d o el embajador y su esposa l l e g a r o n a M é x i c o , la p a r t e r e s i d e n c i a l de la e m b a j a d a era m u y r e d u c i d a . Y desp u é s de u n a larga b ú s q u e d a de casa m á s agradable, los Sheff i e l d , c o n t e n t í s i m o s , n o t o m a r o n a m a l que E m a n Beck, que era presidente del Banco A m e r i c a n o , les ofreciera g r a t u i t a m e n t e su casa. Beck se c o n v i r t i ó p r o n t o en u n o de los amigos m á s cercanos de Sheffield y pocos meses d e s p u é s el emb a j a d o r era su representante o f i c i a l ante las autoridades mexicanas.18 A l m u d a r s e a la nueva c a n c i l l e r í a , los Sheffield d i e r o n u n b a i l e q u e el embajador recuerda o r g u l l o s a m e n t e como l a p r i m e r a o c a s i ó n en que, desde 1911, los gobernantes m e x i canos y las antiguas f a m i l i a s d e l t i e m p o de D í a z se r e u n i e r o n b a j o u n m i s m o techo. Los m i e m b r o s de l a a n t i g u a aristocracia, quienes d e s d e ñ a b a n los ideales y los p r o p ó s i t o s de los r e v o l u c i o n a r i o s mexicanos y r e c o r d a b a n c o n nostalgia los p r ó s p e r o s a ñ o s de D í a z , se h a b í a n hecho amigos de Sheffield. Esa gente h a b í a p e r d i d o muchas de sus propiedades y de su f o r t u n a a causa de las expropiaciones d e l g o b i e r n o , y n o era b i e n vista p o r el nuevo r é g i m e n , pero sí p o r el e m b a j a d o r : " F u e u n p r i v i l e g i o conocer í n t i m a m e n t e m u c h a de esta gente i n s t r u i d a y c u l t a " , d i j o Sheffield m á s tarde y " n a d i e puede j u z g a r honestamente l a s i t u a c i ó n de M é x i c o sin el contacto p e r s o n a l c o n los h o m b r e s y m u j e r e s d e l a n t i g u o r é g i m e n así c o m o c o n los del g r u p o r e v o l u c i o n a r i o " . 1 9 E l e m b a j a d o r n o

18 Frederick Sheffield al autor, a b r i l 1, 1968; Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 42-44. 19 Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 44-45.

274

JAMES J. HORN

d e j ó de reconocer i n g e n u a m e n t e que su a m i s t a d con la ant i g u a aristocracia le restaba simpatizadores en el g o b i e r n o , pero se j u s t i f i c a b a d i c i e n d o que a q u é l l a a l g u n a vez h a b í a j u g a d o u n p a p e l i m p o r t a n t e en l a v i d a social y g u b e r n a m e n t a l de su p a í s y en las relaciones con los Estados U n i d o s . M á s a ú n , Sheffield v e í a sus contactos c o n los porfiristas como vitales p a r a entender r e a l m e n t e los asuntos pendientes entre los Estados U n i d o s y M é x i c o , muchos de los cuales se h a b í a n o r i g i n a d o en l a é p o c a de D í a z . 2 0 Las relaciones con los americanos, los b r i t á n i c o s y con la élite m e x i c a n a de a n t a ñ o persuadieron a Sheffield de los beneficios de l a é p o c a de D í a z . E n u n a carta m u y significat i v a a su a m i g o W i l l i a m H o w a r d T a f t , Sheffield describe a Díaz como u n " h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o " : Uno

p a r a v i v i r e n M é x i c o debe estar e n c o n t a c t o c o n los

h o m b r e s q u e v i v i e r o n t a n t o e n la é p o c a de D í a z c o m o d u r a n t e la

r e v o l u c i ó n que

le s i g u i ó a f i n de

apreciar

plenamente

las

g r a n d e s cosas q u e é l h i z o p a r a l o g r a r l a p r o s p e r i d a d y avance e c o n ó m i c o de los p u e b l o s retrasados. C l a r o q u e é l p a s ó p o r enc i m a de l a C o n s t i t u c i ó n y fue e n r e a l i d a d u n d i c t a d o r c o n poder absoluto

p r á c t i c a m e n t e . Pero

México

necesitaba ese

E n t o n c e s era y a ú n es t o t a l m e n t e i n e p t o p a r a gobernarse

trato. a sí

mismo.21

Seguramente l a amistad de Sheffield c o n l a élite prerrev o l u c i o n a r i a e m p e o r ó hasta cierto p u n t o sus relaciones con el n u e v o r é g i m e n . C o m o t o d a v í a estaba fresco el recuerdo de l a c o n d u c t a i n f a m e de H e n r y L a n e W i l s o n y otras i m p e r tinencias americanas, los p o l í t i c o s mexicanos con c o n o c i m i e n to de causa r e c e l a r o n de u n e m b a j a d o r que cortejaba a los enemigos declarados d e l g o b i e r n o . E l e m b a j a d o r Sheffield p a s ó las p r i m e r a s semanas en su n u e v o puesto conociendo m i e m b r o s d e l cuerpo d i p l o m á t i c o

20 21 MSS.

Ibid.,

46.

Sheffield

a

William

Howard

Taft,

junio

12,

1928,

Sheffield

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

275

y americanos de M é x i c o , y t r a b a j a n d o p o r u n a r e a n u d a c i ó n de las relaciones entre M é x i c o y l a G r a n B r e t a ñ a . E n l a p r i m e r a entrevista de prensa, e l 18 de o c t u b r e de 1924, Sheffield r e v e l ó q u e y a h a b í a hecho varias representaciones ante l a S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores. P r o b a b l e m e n t e , l a m a l a s a l u d n o le p e r m i t i ó insistir sobre l a c u e s t i ó n de los planes agrarios mexicanos violadores de los derechos de los americanos. Se fue de M é x i c o a fines de d i c i e m b r e d i r i g i é n d o s e a Florida.22 Sheffield r e g r e s ó en febrero de 1925. Para entonces P l u t a r c o Elias Calles h a b í a sucedido e n l a presidencia a A l v a r o O b r e g ó n . Su salud h a b í a m e j o r a d o y solicitó u n a entrevista c o n e l presidente Calles p a r a d i s c u t i r algunos casos q u e se h a b í a n retrasado. Esa d i s c u s i ó n l o i n d u j o a pensar q u e Calles se i n c l i n a b a p o r l a n a c i o n a l i z a c i ó n de l a t i e r r a , las m i nas, los bosques y e l p e t r ó l e o , s i n t o m a r e n cuenta q u e tales fines, p a r a llevarse a cabo, e x i g í a n l a e x p r o p i a c i ó n de las propiedades norteamericanas. L a h o r a y m e d i a de entrevista c o n Calles n o m i t i g a r o n los temores de Sheffield. S e g ú n l a m e m o r i a d e l e m b a j a d o r , q u e es l a ú n i c a fuente conocida sobre esta j u n t a , Calles m a n i f e s t ó su c o n v e n c i m i e n t o de q u e los p r o p ó s i t o s de los capitales e x t r a n j e r o s en M é x i c o eran de e x p l o t a c i ó n . T a m b i é n se r e f i r i ó e l presidente a l a neces i d a d de a u m e n t a r impuestos y salarios y de robustecer e l s i n d i c a l i s m o m e x i c a n o . Sheffield repuso q u e esas m e d i d a s r e t a r d a r í a n e l progreso m a t e r i a l , pues i m p u l s a b a n las inversiones a l e x t e r i o r y a f i r m ó q u e los Estados U n i d o s anhelab a n ayudar a M é x i c o e n todos los sentidos, siempre y c u a n d o l a v i d a y las propiedades americanas f u e r a n respetadas. Calles insistió e n q u e esas vidas y bienes sólo r e c i b i r í a n l a p r o t e c c i ó n e s t i p u l a d a p o r las leyes mexicanas. Sheffield se r e t i r ó descorazonado y convencido de q u e ú n i c a m e n t e l a exp e r i e n c i a r e m e d i a r í a los desatinos de Calles. 2 3

22 New York Times, octubre 19, noviembre 9, diciembre 1924. 23 Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 14, 23, 26; New York mayo 17, 1925.

5, 23, Times,

276

JAMES J. HORN

Pero e l pesimismo d e l e m b a j a d o r t u v o t a m b i é n otras fuentes. Esa m i s m a p r i m a v e r a , el sindicato de los empleados de banco recientemente organizado p o r l a C R O M d e c l a r ó que los bancos en M é x i c o , todos p o s e í d o s p o r extranjeros, no p o d r í a n emplear n i despedir a n a d i e sin el c o n s e n t i m i e n t o s i n d i c a l y que sus l i b r o s d e b í a n mostrarse a los m i e m b r o s y dirigentes d e l sindicato. Los representantes d e l banco se quej a r o n ante l a embajada; d i j e r o n que n o p o d í a n c o n t i n u a r su negocio bajo esas condiciones y Sheffield les a c o n s e j ó que r e h u s a r a n las demandas de los empleados. Les propuso que si las demandas p e r s i s t í a n , d e j a r a n de prestar y e x i g i e r a n el pago de todos los e m p r é s t i t o s pagaderos, y que si era necesario se r e t i r a r a n d e l negocio b a n c a r i o en M é x i c o . D e s p u é s de varios d í a s de t e n s i ó n , e l l í d e r de l a C R O M , L u i s M o rones, y e l secretario de I n d u s t r i a , C o m e r c i o y T r a b a j o , se d i e r o n c u e n t a de que los bancos s e g u í a n los consejos de S h e f f i e l d y les i n f o r m a r o n q u e n o necesitaban o b r a r de acuerdo a las peticiones sindicales. E n t r e los banqueros se encont r a b a e l a m i g o d e l e m b a j a d o r , E m a n Beck, en cuya casa estuvo v i v i e n d o . 2 4 S h e f f i e l d se v o l v i ó a e n f r e n t a r a M o r o n e s c u a n d o a los trabajadores de l a C R O M se les n e g ó u n a u m e n t o d e l 100% en los salarios p o r l o c u a l c e r r a r o n p o r h u e l g a e l ferrocar r i l de J a l a p a y l a c o m p a ñ í a de l u z de Veracruz, ambas de p r o p i e d a d americana. E l presidente Calles d e c l a r ó que si la h u e l g a n o se r e s o l v í a , e l g o b i e r n o t o m a r í a las empresas. S h e f f i e l d d i j o q u e las c o m p a ñ í a s n o p o d í a n r e a n u d a r e l trab a j o y considerar el a u m e n t o de salarios m i e n t r a s n o se le p a g a r a n los servicios r e n d i d o s a l estado y a l g o b i e r n o nacion a l . Las autoridades de V e r a c r u z decomisaron la c o m p a ñ í a . E n o t r a d i s p u t a de t r a b a j o , r e l a c i o n a d a c o n los intereses canadienses, S h e f f i e l d h a b l ó c o n Calles p a r a i m p e d i r la exp u l s i ó n d e l gerente p r o p i e t a r i o George R . Conway, u n b r i t á n i c o q u e h a b í a llegado a ser u n o de sus amigos m á s cercanos. 2 5 24

Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 15.

25

Ibid.,

17,

18,

22,

23.

EL EMBAJADOR SLIEFFIELD

277

A f r e n t a s semejantes l o a t o r m e n t a r o n hasta exasperarlo. Se i r r i t ó sobremanera cuando a su chofer m e x i c a n o se le p r o h i b i ó t r a b a j a r e l d í a d e l t r a b a j o , e l p r i m e r o de mayo de 1925. S h e f f i e l d se q u e j ó a l a S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores y r e c i b i ó de i n m e d i a t o u n a promesa de p r o t e c c i ó n y u n a t a r j e t a s i n d i c a l que autorizaba e l t r a b a j o d e l chofer e n ese d í a . E l e m b a j a d o r i n d i g n a d o r e h u s ó la t a r j e t a porq u e él q u e r í a l a p r o t e c c i ó n d e l g o b i e r n o m e x i c a n o y n o l a d e l sindicato de trabajadores. C u a n d o e l subsecretario de Relaciones r e s p o n d i ó que el m i s m o presidente Calles u t i l i zaba d i c h a t a r j e t a , Sheffield m a l h u m o r a d o a g r e g ó que el presidente p o d í a abdicar ante e l t r a b a j o si así l o deseaba, p e r o n o u n e m b a j a d o r de los Estados U n i d o s . 2 6 S h e f f i e l d n o p e r d i ó t i e m p o en c o m u n i c a r su descontento a su n u e v o jefe F r a n k B. K e l l o g g , q u i e n r e m p l a z ó a H u g hes como secretario de Estado en marzo de 1925. A l mes siguiente, e l e m b a j a d o r ya se h a b í a q u e j a d o de numerosas trasgresiones y demandas arrogantes de los trabajadores mexicanos q u e s i g n i f i c a b a n problemas p a r a e l c a p i t a l americano. C o n v e n c i d o de que h a b í a asuntos urgentes q u e tratar, S h e f f i e l d s u g i r i ó u n a j u n t a c o n e l secretario K e l l o g g , aprovechando su salida a n t i c i p a d a , d e l 27 de j u n i o . S h e f f i e l d c o n s i d e r ó especialmente i r r i t a n t e s las violaciones mexicanas a los tratados de B u c a r e l i en l o tocante a la r e f o r m a agraria. C o m o resultado de esa j u n t a , se c o n v i n o que s ó l o c u a n d o las propiedades americanas pasaran de 1 755 h e c t á r e a s p o d í a n ser expropiadas y siempre q u e les p a g a r a n en o r o y c o n f o r m e a u n precio j u s t o . A d e m á s e l ganado, las cosechas, los derechos de agua y los edificios d e l d u e ñ o deb í a n ser respetados. S e g ú n S h e f f i e l d n i n g u n a de estas m e d i das se l l e v ó a l a p r á c t i c a , y él ya h a b í a d e n u n c i a d o g r a n n ú m e r o de estas violaciones a l a S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores.28 26

ibid.,

18-19.

27 Sheffield a Frank B. Kellogg, a b r i l 6, 1925, Records Department of State, N a t i o n a l Archives, Washington, D . C , 27533. E n adelante citado como R.D.S. 2S Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 9-10.

of the 812.00/

278

JAMES J. HORN

Cada caso era causa de u n a n o t a especial d e l e m b a j a d o r a la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores con u n a copia p a r a archivar. E n casos p a r t i c u l a r e s m u y notorios, el e m b a j a d o r r e c u r r i ó p e r s o n a l m e n t e a l secretario que casi siempre lo d e j ó insatisfecho. Resentido, d e s d e ñ o s o de la p o l í t i c a m e x i c a n a y desconfiado de la b u e n a v o l u n t a d mexicana, su i n q u i e t u d creció. U n a a f r e n t a f i n a l a c a b ó con su paciencia. A l b e r t o J. P a n i , secretario de H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o , deseoso de concertar u n e m p r é s t i t o proveniente de los intereses americanos, i n d u j o a l a S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores a buscar e l c o n s e n t i m i e n t o d e l D e p a r t a m e n t o de Estado. U n e m p l e a d o de Relaciones le i n f o r m ó a Sheffield que si t a l r e t i f i c a c i ó n n o a p a r e c í a p r o n t o y el e m p r é s t i t o era rechazado, P a n i a t r i b u i r í a p ú b l i c a m e n t e su e r r o r a l a hostil i d a d y a l rechazo de a y u d a d e l D e p a r t a m e n t o de Estado. Sheffield r e p l i c ó que Estados U n i d o s v e r í a t a l m o v i m i e n t o con p r o f u n d o i n t e r é s . A eso los mexicanos r e s p o n d i e r o n que su p a í s n o t e n í a n a d a que temer ya que el secretario H u g h e s h a b í a p r o m e t i d o e l apoyo americano a l g o b i e r n o en e l poder y h a b í a e m b a r g a d o armas p a r a p r e s e r v a r l o . 2 9 M i e n t r a s Sheffield exageraba la r e l a c i ó n d e l a n t e r i o r i n cidente, h a b í a i n d u d a b l e m e n t e c o n c l u i d o que la promesa de ayuda de H u g h e s d e b i l i t a b a su p o d e r y q u i z á f o r t a l e c í a a M é x i c o p a r a actuar sin n i n g ú n temor. Luego, con m o t i v o de u n v i a j e p a r a r e c i b i r u n g r a d o h o n o r í f i c o de Yale y someterse a u n a o p e r a c i ó n de la v e s í c u l a b i l i a r , e l e m b a j a d o r p r e p a r ó u n a d o c u m e n t a d a a c u s a c i ó n al r é g i m e n de Calles que p r e s e n t a r í a a sus superiores. A PESAR de sus m a l i n t e n c i o n a d a s acciones, Sheffield d i j o a los reporteros que h a c í a el v i a j e p o r razones personales y que sost e n d r í a j u n t a s r u t i n a r i a s con el secretario K e l l o g g y el presidente C o o l i d g e . C u a n d o los periodistas p l a n t e a b a n problemas, él r e s p o n d í a con d i p l o m á t i c o d o l o , e i n s i s t í a que las relaciones con M é x i c o c o n t i n u a b a n siendo de l o m á s amistoso. A p a r t e

29

Ibid.,

20-21.

279

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

de tales afirmaciones, los i n f o r m e s de l a prensa d u r a n t e el mes h a b l a r o n de d i f i c u l t a d e s surgidas a p r o p ó s i t o de l a conf i s c a c i ó n de propiedades americanas y l a p r o b a b i l i d a d de que S h e f f i e l d buscara u n a a c c i ó n d e f i n i t i v a para asegurar l a prot e c c i ó n de los americanos en M é x i c o . 3 0 A su llegada a N u e v a Y o r k , Sheffield o c u l t ó los l í o s y sostuvo q u e las relaciones con M é x i c o eran amistosas; a l a b ó l a a c t i t u d de Calles respecto a los Estados U n i d o s y a n u n c i ó q u e n o h a b r í a f u t u r o s problemas p o l í t i c o s con el presidente mexicano.31 El 12 de j u n i o el secretario K e l l o g g p u b l i c ó u n a n o t a p e r i o d í s t i c a q u e a s o m b r ó a los p o l í t i c o s , a l a prensa y a l p ú b l i c o de ambos p a í s e s . Fue u n a b o m b a de t i e m p o que destroz ó la paz r e i n a n t e y se p r o l o n g ó p o r meses. K e l l o g g a n u n c i ó q u e él h a b í a d i s c u t i d o los asuntos mexicanos a m p l i a m e n t e c o n el e m b a j a d o r Sheffield y c o n c l u y ó : "Nuestras relaciones c o n e l g o b i e r n o son amistosas; sin embargo las condiciones n o son e n t e r a m e n t e satisfactorias y esperamos que el g o b i e r n o m e x i c a n o regrese las propiedades i l e g a l m e n t e tomadas y que i n d e m n i c e a los ciudadanos americanos." 3 2 K e l l o g g a g r e g ó que t e n í a noticias de l a i n c u b a c i ó n de u n l e v a n t a m i e n t o en M é x i c o , pero deseaba q u e f u e r a n falsas. Añadió: E l g o b i e r n o a c t u a l c o n t i n u a r á m a n t e n i e n d o relaciones c o n el g o b i e r n o de M é x i c o s ó l o e n t a n t o q u e é s t e p r o t e j a las vidas y los derechos

de los americanos

y c u m p l a c o n sus

obligaciones

y compromisos internacionales. E l gobierno mexicano está ahora a p r u e b a a n t e e l m u n d o . N o s o t r o s estamos m u y interesados

en

la e s t a b i l i d a d y l a i n d e p e n d e n c i a de M é x i c o . H e m o s

pa-

cientes

y estamos conscientes

de

que

toma

sido

tiempo lograr u n

g o b i e r n o estable, p e r o nosotros n o p o d e m o s a p r o b a r las

viola-

ciones de sus o b l i g a c i o n e s y las fallas de p r o t e c c i ó n a los ciudadanos

americanos.

30 Nexo York Times, mayo 3, 24, 1925. 31 Ibid., j u n i o 3, 1925. 32 T e x t o completo de Kellogg en el Times, de Nueva Y'ork . — 3 1 — j u n i o 13, 1925 y Papers Relating to the Foreign Relations of the United States, 1925, II, p p . 517-518.

280

JAMES J. HORN Esta a f i r m a c i ó n , r e c h a z ó claramente las g a r a n t í a s de H u g -

hes y fue a d e m á s u n a grave advertencia, que q u i z á envalent o n ó a los enemigos de Calles para agravar l a i n j u r i a .

La

a m o n e s t a c i ó n de K e l l o g g n o se hizo p o r los m e d i o s n o r m a l e s sino que se p r o c l a m ó en la prensa como u n a r e p r e n s i ó n público. Llamaba a una reacción inmediata

en

en

México.

E l presidente Calles i m i t a n d o el e n g a ñ o s o uso de la prensa que h i z o K e l l o g g , el 14 de j u n i o c o n t e s t ó i r a c u n d o c o n u n a refutación

hiriente.

Calles

manifestó

que

demostrado el deseo de c u m p l i r con sus

su

país

había

obligaciones i n t e r -

nacionales i n v i t a n d o a los p a í s e s que t e n í a n p r o p ó s i t o s contrarios

a

México

a

establecer

considerar los d a ñ o s y p e r j u i c i o s

comisiones

conjuntas

y garantizar

para

indemnizacio-

nes apropiadas. D e p l o r ó la c o n t r a d i c c i ó n de K e l l o g g : p o r u n a p a r t e e l secretario t e n í a m u c h o interés en m a n t e n e r el o r d e n y la e s t a b i l i d a d en M é x i c o y p o r o t r a p a r t e prestaba a t e n c i ó n a r u m o r e s de u n m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o .

Calles, a l

co-

m e n t a r l o d i c h o p o r el secretario de que los Estados U n i d o s m a n t e n d r í a n representante s ó l o m i e n t r a s sus intereses f u e r a n d e b i d a m e n t e protegidos, advierte que eso

era

u n reto imperdonable a la soberanía de México y lo rechaza con toda su energía porque no está de acuerdo en que algún país extranjero tenga el derecho de intervenir en forma alguna en sus asuntos domésticos, n i está dispuesto a subordinar sus relaciones internacionales a las exigencias de otro p a í s . 3 3 E l d i c h o de K e l l o g g de q u e M é x i c o estaba a p r u e b a , probablemente provocó m á s resentimiento

d e l que se

intentaba.

A d i f e r e n c i a de las leyes mexicanas, las americanas consideran a u n h o m b r e inocente m i e n t r a s n o se c o m p r u e b e su culpab i l i d a d . Calles c o n t e s t ó : Si debe entenderé que México está a prueba m i gobierno desecha absolutamente esa imputación, la cual en esencia significaría u n insulto. 33 E l texto completo de Calles en Excélsior y El Universal, junio 15, 1925; traducción al inglés en New York Times en la misma fecha.

281

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

Calles c o n c l u y ó que su g o b i e r n o i n t e n t a b a c u m p l i r cabalm e n t e c o n sus obligaciones i n t e r n a c i o n a l e s pero que n o perm i t i r í a q u e n i n g u n a n a c i ó n creara u n a s i t u a c i ó n

privilegiada

p a r a sus c o m p a t r i o t a s en M é x i c o . N i a c e p t a r í a n i n g u n a i n t r o m i s i ó n e x t r a n j e r a c o n t r a r i a a sus derechos y a su s o b e r a n í a . Si el secretario Kellogg, h u b i e r a i n t e n t a d o de l l e n o h e r i r e l o r g u l l o m e x i c a n o , amenazar l a s o b e r a n í a y enardecer la x e n o f o b i a mexicanas, n o h u b i e r a t e n i d o t a n t o é x i t o como el q u e t u v o . P o r supuesto que l a n o t a de K e l l o g g n o era d e l todo i n o c e n t e . H a b í a sido discutida t a n t o con el e m b a j a d o r como c o n el presidente antes de f o r m u l a r l a . T o d a v í a m á s , ya

en

su ú l t i m a r e d a c c i ó n se le d i s c u t i ó en o t r a j u n t a en la Casa B l a n c a a l a q u e asistieron W i l l i a m E. B o r a h , presidente d e l comité

de

senadores para relaciones exteriores, el

senador

R e e d Smoot, el p r o c u r a d o r general J o h n G . Sargent, a d e m á s de C o o l i d g e y Sheffield. E l presidente C o o l i d g e p i d i ó a Sheff i e l d q u e e x p l i c a r a la s i t u a c i ó n en M é x i c o y todos los i n v i tados r e a c c i o n a r o n con

simpatía.34

E l e m b a j a d o r K e l l o g g s u g i r i ó que

el i n f o r m e se d i e r a a

conocer p o r m e d i o de la prensa, pues si l o m a n d a b a n

por

los m e d i o s n o r m a l e s p r o b a b l e m e n t e n u n c a v e r í a la luz d e l d í a . T a m b i é n el secretario ansiaba q u e el i n f o r m e la mayor G.

publicidad

recibiera

posible. S e g ú n el subsecretario Joseph

Grew: La información en cuestión fue redactada por el secretario y el embajador Sheffield y después tuvo el apoyo presidencial. Fue una de esas cosas que se concluyen aprisa. Dicha información basada en el informe de Sheffield, el secretario y el resto de nosotros no la vimos hasta que fue publicada. Demasiado tarde para aconsejar o revisar. 3 5

34 Sheffield, " M é x i c o " , Sheffield MSS, 62-64; New York Times, j u n i o 13, 1925. 35 Joseph G. Grew a T . S. Perry, j u n i o 25, 1925, Grew MSS, citado en L . E t h a n Ellis, Frank B. Kellogg and American Foreign Relations, 1925-1929 (New Brunswick, N . J.: Rutgers University Press, 1961), 247.

282

JAMES J. HORN L a p u b l i c a c i ó n en la prensa s o r p r e n d i ó a los periodistas,

puesto q u e

las relaciones con M é x i c o a p a r e n t a b a n ser

más

cordiales ahora que en n i n g u n a o t r a é p o c a desde la r e v o l u ción. M i e n t r a s el comentario cantes de

Kellogg

e d i t o r i a l se p r e p a r a b a , los ata-

se m o s t r a b a n m á s

apasionados que

sus

defensores, especialmente d e s p u é s de l a i n d i g n a d a respuesta de Calles. A l g u n o s p e r i ó d i c o s t e m í a n u n a crisis, pues de o t r a manera Kellogg no habría publicado u n informe tan E l New

York

World

c o n d u c t a i n e p t a de K e l l o g g

agregando que

taba solamente alardeando torpemente. "uno

de

los

fuerte.

a c u d i ó a los hechos p a r a explicar

documentos m á s

The

la

el secretario esNation

insultantes que

l o creyó

nuestro

go-

b i e r n o h a y a j a m á s p u b l i c a d o en t i e m p o s de paz, u n porrazo en l a cara de u n g o b i e r n o a m i g o " . E l Telegraph tular

la

información

de

Kellogg

d i p l o m á t i c o de l a h i s t o r i a de

como

el

llegó a i n t i -

"peor

disparate

América".36

Los p e r i ó d i c o s que d e f e n d i e r o n a K e l l o g g l o h i c i e r o n porque

c o r r í a n r u m o r e s de

u n levantamiento

bolchevique

en

M é x i c o . Ellos consideraban a los Estados U n i d o s enteramente en su derecho, pero l a m e n t a b a n l a necesidad de l a

re-

prensión.37 E n M é x i c o l a r e a c c i ó n de l a prensa fue m u c h o m á s u n i f o r m e y m u c h o menos m o d e r a d a . L a respuesta i n i c i a l fue al p r i n c i p i o b e n i g n a q u i z á esperando u n a s e ñ a l de Calles. Desp u é s los editoriales mexicanas m a n i f e s t a r o n que s e n t í a h e r i d o en su o r g u l l o y su s o b e r a n í a . El s u r ó a Sheffield bieron una

p o r el a t r o p e l l o . A l g u n o s

México

se

Universal

cen-

periódicos

perci-

amenaza a l r é g i m e n de Calles. Referente a

los

r u m o r e s de u n a r e v o l u c i ó n , u n e d i t o r r e f u n f u ñ ó q u e el núm e r o de revoluciones en los p a í s e s de L a t i n o a m é r i c a estaba en p r o p o r c i ó n directa con la p r o x i m i d a d de u n p a í s dado a los Estados U n i d o s . Es de suponer que W a l l Street t e n í a su

36 New York Times, j u n i o 16, 1925; Washington 1925; El Paso Herald, j u n i o 15, 1925; Literary Digest, 27, 1925) , 7-9; Sheffield Scrapbook, Sheffield MSS. 37 Ibid., R.D.S., 711.12/550-565.

Post, j u n i o 13, L X X X V (junio

283

EL EMBAJADOR SHEFFIELD

p a r t e en l a c o n s p i r a c i ó n , representando K e l l o g g el p a p e l de t í m i d o p a r a obtener su t a j a d a . 3 8 El

Demócrata

se u n i ó a la r e a c c i ó n general y e n c a b e z ó

su n ú m e r o d e l 16 de j u n i o con las siguientes palabras:

"El

p a í s e n t e r o respalda al general Calles." Cientos de cartas y telegramas de felicitación i n u n d a r o n l a o f i c i n a d e l presidente. L o s m i e m b r o s d e l gabinete, todos los senadores y d i p u t a dos,

la

Suprema

a g r u p a c i o n e s de Los

periódicos

total,

ya

Corte,

los

generales, la

trabajadores le b r i n d a r o n extranjeros r e p r o d u j e r o n

parcialmente.

Por

una

CROM todo

y

su

otras apoyo.

l a controversia

semana, los

ya

comentaristas

m e x i c a n o s c o n t i n u a r o n h i r i e n d o a K e l l o g g , a Sheffield y los Estados U n i d o s p o r

"injustos",

"arrogantes" y

"maquiavé-

licos".39 Una

vez m á s l a nefasta sombra d e l coloso d e l n o r t e le-

v a n t ó el o r g u l l o , la susceptibilidad y l a conciencia de sober a n í a m e x i c a n a . E l resultado fue

el s u r g i m i e n t o

de

apoyo

p o p u l a r a Calles, l o que p r o b a b l e m e n t e l o a n i m ó para i n t e n sificar su d e s a f í o a los Estados U n i d o s . Sheffield

n o se d e j ó alterar

por la emotiva

respuesta m e x i c a n a . H a b l a n d o en u n a

y

unánime

c o m i d a en Yale des-

p u é s de h a b e r r e c i b i d o su grado h o n o r í f i c o , d i j o , r e f i r i é n d o s e o b v i a m e n t e a M é x i c o , que cuando u n p a í s e n t r a en l a f a m i l i a de las naciones, debe adaptarse a las reglas que r i g e n a

las

naciones, respetar el derecho i n t e r n a c i o n a l y proteger los derechos de

los

extranjeros. E l e m b a j a d o r i n s i s t i ó

que

todo

a m e r i c a n o f u e r a de su p a í s t e n í a el derecho de hacer respetar su b a n d e r a y proteger sus derechos. 4 0 Sheffield

pasó

ese

v e r a n o en los Estados U n i d o s , n o a causa de l a controversia

38 El Universal, j u n i o 15; El Dictamen (Veracruz) , j u n i o 15; v i d . t a m b i é n El Demócrata (México) j u n i o 13-19; Excélsior, j u n i o 13-18; Universal Gráfico (México) , j u n i o 13; El Sol ( M é x i c o ) , j u n i o 15, 1925. Algunos de los comentarios se fundan en R.D.S., 711.12/580-584; todos los periódicos citados están en la Hemeroteca Nacional, México. 39 Ib id. 40 Yale Alumini Weekly ( j u l i o 3, 1925) , en Sheffield Scrapbook, Sheffield MSS.

284

JAMES J. FIORN

que s i g u i ó a l i n f o r m e de prensa, m á s b i e n p o r que su oper a c i ó n le e x i g i ó u n a

larga

recuperación.41

C u a n d o r e g r e s ó a su despacho en la embajada, en octubre de 1925, el presidente Calles h a b í a empezado a p o n e r en p r á c t i c a el a r t í c u l o 27 de la C o n s t i t u c i ó n que

seguramente

era c o n t r a r i o a los intereses de los americanos en M é x i c o . D e s p u é s de ahogado el n i ñ o quiso taparse el pozo. W a s h i n g t o n e m p r e n d i ó u n a i n v e s t i g a c i ó n a f o n d o . T o d o fuera de t i e m p o . L a n o t a d e l 12 de j u n i o h a b í a p r o v o c a d o u n a p l o s i ó n en l a que

el secretario K e l l o g g

y el e m b a j a d o r Sheffield

41

New

a b r i l 1, 1968,

York

Times,

puso la

j u l i o 17, 1925;

ex-

e n c e n d i ó l a mecha

dinamita.

Frederick

Sheffield

al

autor,