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PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social 07 de Junio de 2011

Argentina – La Nación Una firma brasileña adaptada a las trabas Una de las empresas que recibieron uno de los créditos del Bicentenario es la metalúrgica de origen brasileño Randon. Su director corporativo, Astor Schmitt, se reunió ayer con la ministra de Industria y Turismo, Débora Giorgi, para informarle de la marcha de las inversiones que se están ejecutando con el préstamo de $ 9,7 millones otorgado por el Gobierno. El préstamo forma parte de la inversión de $ 12,1 millones destinada al aumento de un 25% en la capacidad productiva de la planta que tienen en Alvear, Santa Fe, donde fabrica acoplados y semirremolques. A su vez, esta iniciativa está incluida en un plan de inversiones por 8 millones de dólares que fue anunciado a fines de 2010 y gracias al cual Randon -que tiene nueve plantas en Brasil y otras tres en la Argentina, China y Estados Unidos- aumentará la integración local de los productos fabricados en Alvear. En diálogo con LA NACION, Schmitt explicó que si bien los planes de expansión fueron decididos antes de que la Argentina y Brasil se enredaran en un conflicto comercial, esos planes les permitirán una mejor adaptación ante el nuevo escenario político regional. "En aquella época [cuando se decidió la inversión] ni siquiera imaginábamos esto. Pero hoy en día es evidente que teniendo acá una planta con un mejor grado de localización y logrando también exportaciones desde nuestra planta de Alvear seguramente haremos que la convivencia con el régimen de licencias no automáticas de importación sea más aceptable", señaló el ejecutivo. Previsiones

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Schmitt estimó que para el año que viene la fábrica llegará a lograr un 80% de integración local en sus productos, que hoy se ubica en 50 a 57% en semirremolques y 76% en acoplados. El proyecto incluye planes para exportar a Paraguay, Uruguay, Bolivia, Chile e incluso Brasil. En su calidad de vicepresidente de la Federación de Industrias en el Estado de Rio Grande do Sul (Fiergs), Schmitt señaló que el empresariado de ambos países sigue con "interés y preocupación" las negociaciones bilaterales "porque las cosas pueden complicarse si no hay acuerdo". "Tanto la Argentina como Brasil son países de una cultura nacionalista bastante fuerte y con un grado de proteccionismo alto. Esto es algo que en una verdadera zona de libre comercio el Mercosur debería superar", sostuvo. Y agregó que debido al tipo de cambio actual "exportar desde la Argentina es más conveniente que desde Brasil". Randon es hoy el segundo proveedor de acoplados y semirremolques en el mercado interno. Tiene el 7% de un mercado bastante atomizado, en el que también se destacan Hermann, Salto, Bonano, Ombú, Sola y Brusa, Petinari, Helvética, Cormetal y Maldonado.

Brasil – Brasil Econômico Dilma define relação pragmática coma Venezuela Assis Moreira Mais comercial do que idealista, parceria entre os dois países deve ter continuidade em bases econômicas na gestão da presidente Maeli Prado - As dúvidas sobre se, sob a gestão de Dilma Rousseff, o Brasil manteria o relacionamento cor-de-rosa mantido pelo expresidente Lula com o polêmico presidente venezuelano, Hugo Chávez, se dissiparam na manhã de ontem. Após uma reunião de duas horas entre os mandatários, os países assinaram 10 acordos de cooperação bilateral em áreas que vão Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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de energia a construção civil, aprofundando suas relações comerciais e políticas. A parceria, na avaliação da diplomacia brasileira, vem muito mais de uma atitude pragmática do governo brasileiro do que de um eventual alinhamento ideológico com Chávez: atualmente, a Venezuela é o país com o maior superávit comercial com o Brasil em números absolutos (superando até a China), sem falar que possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo. Atualmente, o investimento brasileiro contratado pela Venezuela supera os US$ 20 bilhões. Apenas a petroquímica Braskem anunciou ontem um acordo para comprar US$ 3 bilhões em nafta e derivados. Não por acaso, o chefe de estado venezuelano, que no mês passado cancelou visita ao Brasil por causa de uma lesão no joelho, ressaltouem seu pronunciamento a importância da união dos países da América do Sul. A expectativa é que a Venezuela entre em breve no Mercosul. “Temos que consolidar nossa América do Sul como uma zona de paz. Não queremos guerra, não queremos bombardeios, golpes de estado. Estamos unidos, conscientes e integrandonos cada vez mais”, afirmou. Conhecido por seus discursos que duram horas, o chefe de Estado falou por exatos 21 minutos, após avisar, de bom humor, que seria breve. Dilma, que falou logo depois, declarou que a presença de Chávez “comprova a elevada estima e parceria estratégica” que liga os países. “Nosso diálogo sobre os principais pontos da nossa agenda e todas as operações que realizamos mostra como são positivos e amplos nossos interesses comuns”, afirmou a presidente. Principais acordos Entre os principais acordos assinados, além dos US$ 3 bilhões em nafta acertados pela Braskem (que pagará em títulos fiduciários que serão usados pelo governo da Venezuela para obras de infraestrutura), estão Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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parcerias para cooperação em normas e regulamentação técnica, um acordo com a Embrapa para produção de sementes na Venezuela, integração e desenvolvimento das cadeias produtivas dos dois países, em especial máquinas e equipamentos, cooperação em biotecnologia e projetos para erradicação da febre aftosa. Foi apenas a primeira etapa de anúncios. No próximo dia 5 de julho, a presidente brasileira viajará a Caracas, capital venezuelana, onde novos contratos serão informados. Os dois governos também planejam instituir uma autoridade única, composta por representante de ambos os países, para coordenar a integração e desenvolvimento de cidades na faixa petrolífera de fronteira, na região do rio Orinoco, onde está uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Os planos preveem integração das cadeias produtivas. “A Venezuela foi o primeiro país escolhido pelo governo brasileiro para implementar uma ação de integração desse porte”, diz Pedro Silva Barros, representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no país vizinho. “Será uma zona de desenvolvimento especial, com grande potencial de articulação com a zona franca de Manaus. A ideia é coordenar, através de uma autoridade única autoridade, projetos de infraestrutura dos dois países. O desenho dessa autoridade será definido em 30 dias”, afirmou o pesquisador. A aliança estratégica entre Brasil e Venezuela foi estabelecida em 2005.

Brasil – Valor Econômico Dependência leva UE a lançar a "diplomacia das matérias-primas" Assis Moreira Relações externas: Países elaboram estratégia para monitorar insumos e garantir o abastecimento futuro

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A Europa depende inteiramente da importação de vários minerais que estão concentrados nas mãos de poucos países, como Brasil, China, Rússia e África do Sul, o que leva agora Bruxelas a deflagrar a "diplomacia de matérias-primas", para garantir seu abastecimento. A União Europeia (UE) publicou um documento estratégico em fevereiro, no qual destaca a importância das matérias-primas e os riscos inerentes à volatilidade excessiva dos preços. Para Bruxelas, essas flutuações são devidas em parte a medidas protecionistas, reforçando a inflação e falseando os mercados mundiais de commodities, avaliando que isso prejudica sua indústria e agricultura. O plano é monitorar as 14 matérias-primas mais críticas para a economia europeia. O Brasil é fornecedor especialmente de duas: nióbio e tântalo (tipos de metal) - 84% do nióbio e 51% de minério de ferro importado pelos 27 países da UE vêm do Brasil. "Precisamos ter acesso às matériasprimas necessárias para milhares de produtos, de celular a baterias e carros", diz um assessor europeu.A estratégia europeia é, internamente, utilizar melhor os recursos, aumentar a reciclagem ou formar estoques. E do lado externo, obter garantia de suprimento e não correr riscos de bloqueio. Para a Businesseurope, federação das indústrias europeia, Bruxelas precisava reagir porque mesmo na fase inicial da recuperação econômica global os preços de recursos naturais estavam mais elevados do que em 2010. Além disso, distorções nos mercados aumentam com as 1.250 restrições à exportação, entre elas as da China e Rússia, pelos dados de fevereiro. A avaliação da UE é que o forte aumento da demanda por matérias-primas continuará, puxada pelo dinamismo econômico e pela aceleração da industrialização e urbanização em emergentes como China, Índia e Brasil. O Brasil nunca restringiu a exportação de matérias-primas, mas a dependência europeia será permanente, pois os países do euro não têm

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como produzir tudo o que precisam. A preocupação é maior com outros países com alta concentração de produção de commodities para a UE. O temor europeu é sobretudo com a China, maior consumidor de metais do mundo. Sua parte no consumo de cobre passou de 12% para 40% em dez anos, e o país detém a maior parte dos minerais estratégicos. Nesse caso, autoridades europeias acham que riscos de desabastecimento são reais. É o caso dos minerais "terras-raras", cuja produção mundial está 97% concentrada na China. Eles são essenciais para alta tecnologia, telecomunicações e produtos ambientais. Recentemente, Pequim interditou a exportação do produto. Antes de Brasília, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de Indústria e Empreendedorismo da UE, Antonio Tajani, passará na quintafeira pela Argentina. Um assessor informou que Tajani vai deflagrar a iniciativa no Brasil, levando em conta o contexto da negociação do acordo de livre comércio UE-Mercosul, que quando concluída definirá preferências para as empresas dos dois lados. Tajani quer obter em Brasília uma "declaração de intenção" que dê impulso a um consenso internacional, mas com calendário para decisões futuras. "Não queremos só falar e depois as coisas não andarem", diz um assessor. Cinco declarações de intenções estão acertadas. O texto sobre matérias-primas ainda não.

Brasil – Estado de São Paulo Eleição de Humala lança na incerteza futuro político e econômico do Peru Após um pedido público de Dante Caputo, chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que observou as eleições presidenciais no Peru, a candidata conservadora, Keiko Fujimori, reconheceu ontem a vitória de seu rival, o nacionalista Ollanta Humala, no segundo turno da votação. No momento, a apuração de 95,5% das urnas Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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mostrava 51,5% das intenções dos peruanos a favor de Humala e Keiko aparecia com 48,5%. "Reconheço o triunfo de Ollanta Humala, saúdo sua vitória e desejo sorte a ele", afirmou Keiko, agradecendo os votos que recebeu. "Seremos uma oposição sólida. Defenderemos nossas convicções", disse, acompanhada de seus apoiadores em seu escritório de campanha no distrito de Camacho, em Lima. No final da tarde, Keiko reuniu-se por alguns minutos com Humala para cumprimentar seu adversário. Em reação à vantagem de Humala desde o início da apuração, a Bolsa de Valores peruana registrou uma baixa de 12,51%, a maior de sua história (mais informações nesta página). "É fundamental que o país continue no rumo (do crescimento) econômico, que as regras sejam claras (...), que se crie confiança, para evitar que ocorra o que ocorreu hoje (ontem) com a Bolsa de Valores", afirmou Keiko. Incertezas. Juntamente com o susto econômico, um susto político também agitou o cenário peruano ontem, quando o vice-presidente eleito, Omar Chehade, afirmou que o ex-presidente Alberto Fujimori deve ser transferido para um presídio comum. A surpresa não se deve ao fato de que Fujimori ser um septuagenário sofrendo de câncer na língua, mas, sobretudo, pelo medo do uso da Justiça como instrumento de vingança política por parte do novo governo. Chehade, no entanto, confirmou a posição de Humala, que não descarta a possibilidade de conceder um indulto a Fujimori, caso ele não tenha condições de prosseguir na prisão militar onde se encontra atualmente. No âmbito da economia, a dúvida é sobre quem será o novo o ministro das Finanças. Já no governo, a dúvida recai sobre o próximo primeiroministro.

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As dúvidas políticas se estendem às relações com os países vizinhos, uma vez que Humala já afirmou sua intenção de abrir uma brecha entre os países conservadores da América Latina. A interrogação não para aí. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, quer trazer o Peru para a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba); e existe ainda a possibilidade de o país ingressar no Mercosul como membro pleno - o Peru é hoje membro-associado do bloco. O diretor da Escola de Estudos Internacionais da Universidade de Caracas, Félix Arellano, acha que a eleição de Humala fortalecerá a ideia de que o bolivarianismo é o futuro. Todos os indícios apontam para uma posição mais próxima à do governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. Mas Humala pode ter uma grande proximidade com o governo Chávez, como teve o governo de Néstor e Cristina Kirchner, na Argentina. No entanto, as reservas internacionais do Peru são altas e todos os outros indicativos econômicos permitem uma política independente e pragmática. Missão cumprida. O escritor Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura e colunista do Estado, afirmou que, com a vitória de Humala, seu trabalho terminou. Para ele, os peruanos "decidiram por uma candidatura que representa a modernidade, e, de nenhuma maneira, um retrocesso para formas completamente anacrônicas, como as que encarna o senhor Hugo Chávez". Opositora KEIKO FUJIMORI CANDIDATA DERROTADA "Reconheço o triunfo de Humala, saúdo sua vitória e desejo sorte a ele. Seremos uma oposição sólida. Defenderemos nossas convicções. É fundamental que o país continue no rumo (do crescimento) econômico, as

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regras sejam claras (...) e se crie confiança para evitar que ocorra o que ocorreu hoje (ontem) com a Bolsa de Valores"

Brasil – Brasil Econômico Presidente ratifica intenção de fazer Brasil liderar união da AL Em encontro com Chávez, Dilma também destacou expectativa sobre a participação da Venezuela no MERCOSUL Depois das viagens que fez ao Uruguai e à Argentina — nas quais intensificou seu compromisso com a consolidação do Mercosul—no encontro que teve ontem com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a presidente Dilma Rousseff também ratificou sua intenção em orientar as atividades de relações externas brasileiras com prioridade aos países da América Latina. Dilma afirmou que há “parceria estratégica” ligando o Brasil e a Venezuela e que os dois países trabalham no sentido de fortalecer países desenvolvidos e democráticos na América do Sul. Disse ainda a Chávez que o governo brasileiro aguarda com “grande expectativa” a conclusão do processo de adesão da Venezuela ao Mercosul.O Congresso Nacional brasileiro já aprovou a entrada da Venezuela no Mercosul, o único país do bloco que ainda não o fez foi o Paraguai. A presidente relatou que, na reunião com Chávez, colocou à disposição da Venezuela a experiência brasileira em habitação popular e também a cooperação na área de agricultura. Ela citou a integração na região de fronteira. “Nossa região fronteiriça merece uma política e iniciativas de interconexão de nossos sistemas, sejam eles elétricos, de tele, rodoviários e também de integração de cadeias produtivas.”

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Dilma Rousseff e Hugo Chávez trataram também sobre a criação da Comunidade de Estados Latino- Americanos e Caribenhos (Celac),que ocorrerá em 5 de julho, em Caracas, e a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). No encontro do próximo mês, os presidentes participarão da cerimônia de criação da Celac, que atuará como um mecanismo de integração entre os países, dando prioridades para as questões sociais. No bloco, estarão 33 países da América do Sul, América Central e do Caribe. Na reunião, na Venezuela, também será celebrado o bicentenário da independência do país. Novos acordos Em relação à Unasul, Chávez destacou a necessidade de que o Brasil ratifique o tratado de criação do bloco, segundo informações são da Embaixada da Venezuela no Brasil. O tratado de criação da Unasul aguarda ratificação por nove dos 12 paísesmembros para que passe a valer sob o ponto de vista jurídico. O Brasil, o Paraguai e a Colômbia ainda não ratificaram o tratado. O acordo deve ser aprovado pelo Congresso Nacional. A Unasul reúne os 12 países da América do Sul cujo objetivo é aprofundar a integração da região. No fim de abril, a Venezuela deixou a Comunidade Andina de Nações (CAN), após o término do prazo de cinco anos que tinha para deixar para trás as obrigações e os direitos no grupo regional, ao qual renunciou em 2006 quando optou por entrar no Mercosul. Em 2006, Chávez havia optado por tirar seu país da CAN depois de que a Colômbia e o Peru anunciaram que negociavam tratados de livre-comércio (TLC) com os Estados Unidos, o que o venezuelano considerou um desrespeito ao acordo andino. Recentemente, o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, também destacou o interesse de o país fazer parte do Mercosul. Em vários momentos da campanha, ele não se mostrou muito entusiasmado com a Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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participação do Peru no recém-criado bloco que o une a México, Chile e Colômbia, espécie de contraponto ideológico ao Mercosul.

Brasil – Valor Econômico Chance de adesão do país ao Mercosul é nula Humberto Saccomandi - A quase certa vitória de Ollanta Humala nas eleições presidenciais no Peru é uma boa notícia para o governo da presidente Dilma Rousseff. Humala tende a convergir com a posição brasileira numa série de questões regionais. Uma, porém, está fora de cogitação: a adesão do Peru ao Mercosul. Há uma década o Peru adotou uma política econômica de inspiração asiática, que prevê câmbio competitivo, baixa taxação e abertura da economia. Hoje, o país é um dos mais abertos ao comércio no mundo. Tem uma dezena de acordos de livre comércio, incluindo com os EUA, a União Europeia, o Japão e a China. A estratégia é simples. O país não tinha uma indústria a proteger. Abrindo seu mercado, pode comprar o que precisa onde for mais barato. Os veículos do corredor de ônibus recém-inaugurado em Lima são chineses, mais baratos que os brasileiros. Essa política barateia investimentos, o que, no médio e longo prazos, traz ganhos de produtividade para a economia. Muitos supermercados de Lima, por exemplo, são mais bem equipados que supermercados brasileiros. Além disso, baratear o investimento estimula o desenvolvimento de setores não tradicionais, nos quais o país tem vantagens comparativas, fazendo surgir uma indústria competitiva. Esse processo já está ocorrendo, por exemplo, nos setores de alimentos e têxtil. A tarifa média de importação do Peru é de só 2%, contra cerca de 14% do Mercosul. Entrar como membro pleno do Mercosul implica adotar a Tarifa Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Externa Comum do bloco. Isso significaria um reajuste forte nos preços finais de vários bens importados pelo Peru. Apesar de Humala ter dito que poderia estudar a adesão ao Mercosul, nem a diplomacia brasileira espera que o Peru integre o bloco. Segundo uma autoridade brasileira ouvida pelo Valor, para entrar no Mercosul o Peru precisaria renunciar à maioria de seus acordos de livre comércio. "Nesses acordos, o país se compromete a oferecer tarifas reduzidas ou zero." Essa possibilidade é extremamente remota. Não teria o apoio do empresariado peruano e, possivelmente, nem o do consumidor.

Brasil – Agência de Notícias Brasil-Árabe Dilma define relação pragmática coma Venezuela Mais comercial do que idealista, parceria entre os dois países deve ter continuidade em bases econômicas na gestão da presidente Maeli Prado - As dúvidas sobre se, sob a gestão de Dilma Rousseff, o Brasil manteria o relacionamento cor-de-rosa mantido pelo expresidente Lula com o polêmico presidente venezuelano, Hugo Chávez, se dissiparam na manhã de ontem. Após uma reunião de duas horas entre os mandatários, os países assinaram 10 acordos de cooperação bilateral em áreas que vão de energia a construção civil, aprofundando suas relações comerciais e políticas. A parceria, na avaliação da diplomacia brasileira, vem muito mais de uma atitude pragmática do governo brasileiro do que de um eventual alinhamento ideológico com Chávez: atualmente, a Venezuela é o país com o maior superávit comercial com o Brasil em números absolutos (superando até a China), sem falar que possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo.

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Atualmente, o investimento brasileiro contratado pela Venezuela supera os US$ 20 bilhões. Apenas a petroquímica Braskem anunciou ontem um acordo para comprar US$ 3 bilhões em nafta e derivados. Não por acaso, o chefe de estado venezuelano, que no mês passado cancelou visita ao Brasil por causa de uma lesão no joelho, ressaltouem seu pronunciamento a importância da união dos países da América do Sul. A expectativa é que a Venezuela entre em breve no Mercosul. “Temos que consolidar nossa América do Sul como uma zona de paz. Não queremos guerra, não queremos bombardeios, golpes de estado. Estamos unidos, conscientes e integrandonos cada vez mais”, afirmou. Conhecido por seus discursos que duram horas, o chefe de Estado falou por exatos 21 minutos, após avisar, de bom humor, que seria breve. Dilma, que falou logo depois, declarou que a presença de Chávez “comprova a elevada estima e parceria estratégica” que liga os países. “Nosso diálogo sobre os principais pontos da nossa agenda e todas as operações que realizamos mostra como são positivos e amplos nossos interesses comuns”, afirmou a presidente. Principais acordos Entre os principais acordos assinados, além dos US$ 3 bilhões em nafta acertados pela Braskem (que pagará em títulos fiduciários que serão usados pelo governo da Venezuela para obras de infraestrutura), estão parcerias para cooperação em normas e regulamentação técnica, um acordo com a Embrapa para produção de sementes na Venezuela, integração e desenvolvimento das cadeias produtivas dos dois países, em especial máquinas e equipamentos, cooperação em biotecnologia e projetos para erradicação da febre aftosa. Foi apenas a primeira etapa de anúncios. No próximo dia 5 de julho, a presidente brasileira viajará a Caracas, capital venezuelana, onde novos contratos serão informados. Os dois governos também planejam instituir uma autoridade única, composta por representante de ambos os países, para coordenar a integração e desenvolvimento de cidades na faixa

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petrolífera de fronteira, na região do rio Orinoco, onde está uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Os planos preveem integração das cadeias produtivas. “A Venezuela foi o primeiro país escolhido pelo governo brasileiro para implementar uma ação de integração desse porte”, diz Pedro Silva Barros, representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no país vizinho. “Será uma zona de desenvolvimento especial, com grande potencial de articulação com a zona franca de Manaus. A ideia é coordenar, através de uma autoridade única autoridade, projetos de infraestrutura dos dois países. O desenho dessa autoridade será definido em 30 dias”, afirmou o pesquisador. A aliança estratégica entre Brasil e Venezuela foi estabelecida em 2005.

Paraguai – ABC Color Maquila está por ser "Mercosur dependiente" Las exportaciones de maquila al Mercosur están aumentando notoriamente, y con casi el 70% de los envíos durante mayo último, especialmente a Argentina y Brasil, se está volviendo peligrosamente “Mercosur dependiente”, según los datos del Ministerio de Industria y Comercio. De acuerdo a los datos oficiales, la principal novedad en la actividad maquiladora durante mayo es el rubro de jeringas, así como la aprobación de un nuevo programa de maquila en el rubro de confecciones en la ciudad de Pilar, departamento de Ñeembucú. También fueron exportados artículos de seguridad deportivos ortopédicos, técnica remota, cueros curtidos, cortinas, cepillos de dientes, masticables para perros, accesorios de plásticos, tintas, CD y DVD, tapas plásticas, filtros para agua, frazadas, mantas y cobertores; filtros para cigarrillos, granos solubles, laminados sintéticos, molduras, placas y parquet. Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Asimismo, parches para neumáticos, prendas de vestir, productos farmacéuticos, programación y desarrollo de software, resortes y soportes para somier y servicios de call center. El total exportado en mayo fue de US$ 12,5 millones, que representa un incremento de 53,5%, comparado al mismo periodo del año pasado.

Uruguay – La Diaria A todo vapor. Gobierno eludirá camino parlamentario para renovar AFE; Unión Ferroviaria se opone y prepara medidas El camino no será una ley. El subsecretario del Ministerio de Transporte, Pablo Genta, confirmó a la diaria que la reestructura de AFE no pasará por el Parlamento, una decisión que, según dijo, surgió del "debate con los legisladores", y con el propósito de evitar "empantanamientos" en el trámite legislativo. Lo que sí pasará por el Parlamento será la creación de la Dirección de Tráfico Ferroviario, nueva unidad ejecutora que operará dentro del Ministerio de Transporte y Obras Públicas. Esta propuesta estará incluida en la próxima Rendición de Cuentas, que debe entrar a la Cámara de Diputados antes del 30 de junio. Esta nueva unidad se encargará de la regulación y reglamentación de esta modalidad de transporte.

El ente ferroviario continuará, como hasta ahora, dedicado a la administración y el mantenimiento de la infraestructura. "AFE se encargará del mantenimiento de las vías existentes, por intermedio de recursos presupuestales, contratando obras por el método tradicional o mediante la participación público privada", argumentó Genta. A su vez, el ente y la Corporación Nacional para el Desarrollo (CND) conformarán una sociedad anónima pública regida bajo el régimen de derecho privado, que será la operadora del ente ferroviario. Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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"Esta operadora debe nacer de cero y debe tener las mejores prácticas de funcionamiento. Gira en el derecho privado porque le permitirá tener la flexibilidad necesaria y la pone en igualdad de condiciones con las empresas que tiene que competir, que son empresas privadas con velocidad de respuesta para reaccionar a las demandas del mercado", sostuvo el jerarca, que agregó que "por el momento no hay espacio para un operador privado". Según Genta, salvo por la creación de la nueva unidad ejecutora, "no es necesaria una nueva ley", ya que AFE no pierde ninguno de sus cometidos, tal como ocurría con el proyecto original del Poder Ejecutivo, que preveía crear una sociedad anónima llamada "Ferrosur", integrada por el MTOP y el Ministerio de Economía y Finanzas. Además, el subsecretario de Transporte explicó que la reforma "se hace en el marco de la normativa vigente, que habilita al ente a crear sociedades anónimas con la CND para realizar el transporte de carga". El jerarca enumeró cuáles son las ventajas de evitar el trámite parlamentario: "No es para evitar oposición o discrepancias, sino por la rapidez con la que podemos empezar a implementar el modelo. Teniendo en cuenta lo que implicó la discusión de la ley de PPP, que es menos problemática, ésta podría llevar un año y medio". Genta también sostuvo que a los funcionarios que pasen de AFE a la empresa operadora les mantendrán en reserva su cargo actual, ya que tendrán la posibilidad de retornar al ente, tanto en el caso de que ésa sea su voluntad como si son cesados por la nueva empresa. Ayer La República informó que el Poder Ejecutivo estima que serán necesarios unos 450 millones de dólares para reconstruir el sistema ferroviario: entre 80 y 100 para la nueva empresa operadora y 350 para la infraestructura.

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La última ley de presupuesto no incluyó ninguna asignación presupuestal para el organismo ferroviario. "En la medida que empecemos a llevar a cabo el proyecto y aparezcan las necesidades de la nueva empresa que se formará, los recursos presupuestales se van a poner a disposición o buscaremos, en algunas líneas concretas, el financiamiento privado o un proyecto de participación públicoprivada", señaló Genta. Uruguay dispondrá para estas obras de 100 millones de dólares provenientes del préstamo no reembolsable que aporta el Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur. No voy en tren El secretario general de la Unión Ferroviaria (UF), Ricardo Cajigas, considera que el gobierno les dio "la razón" al reconocer que "a AFE no se la subsidia, sino que es un subsidio para el Estado, además de que admitió tener los dineros para financiar la reestructura". A pesar de eso, Cajigas se mostró molesto porque desde el Ejecutivo se "insiste en una empresa operadora bajo la órbita del derecho privado". "El gobierno debería sacarse la careta, porque lo que quiere es desconocer el pronunciamiento de 1992. Pasarlo al derecho privado es privatizarlo", agregó. Según el dirigente es imposible valorar si AFE ha tenido una mala gestión, porque "nunca ha tenido recursos ni herramientas, por lo que es imposible hacer una buena gestión si en 30 o 40 años no se invierte un peso". Además, sostuvo que salvo el actual vicepresidente y el gerente general del ente, Juan Silveira y José Nunes, "ninguno de los directores que han puesto sabían de ferrocarriles". El sindicalista aseguró que esta semana habrá reunión de la comisión directiva de la UF, en la que se definirán las medidas a tomar al respecto. ?

Uruguay – El Observador Zonas francas: sacrificio fiscal o la teoría de no crecer Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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POR GUSTAVO FERRAND ADMINISTRADOR DE LA ZONA FRANCA RÍO NEGRO. DESDE HACE 30 AÑOS ES PROMOTOR DEL SISTEMA DE ZONAS FRANCAS. HACE 20 AÑOS QUE ESTÁ RADICADO EN ARGENTINA, DONDE PROMOCIONA LAS INVERSIONES EN URUGUAY Algunos sectores políticos y económicos se preguntan por qué debería haber una renuncia fiscal ante los inversores extranjeros que vienen con intenciones de instalarse en el sistema de zonas francas uruguayo; otros cuestionan su eficacia como modelo para lograr el desarrollo nacional; o que sean capaces de crear riqueza y ayudar a distribuirla, mencionándolas más bien como una fuga de ingresos, producidas por las facilidades que se otorgan a estas empresas que allí se instalan. Da la impresión que a algunos sectores del Frente Amplio nunca les gustó el modelo de las zonas francas y, por consiguiente, lo cuestionan por los privilegios que se otorgan y porque no parece ser un instrumento de crecimiento efectivo. Lo que pretenderé plantear es que en un país pequeño como el nuestro, en medio de vecinos mucho más grandes, con un mercado interno más interesante y con mayor capacidad de producción de materias primas e industrias, nos encontramos en desventaja. Uruguay como país pequeño debe ingeniárselas para poder atraer a los inversores extranjeros. Las empresas no pensarían jamás en radicarse en el país si no les ofrecen ventajas significativas. No existiría ninguna razón para que lo hicieran y, por consiguiente, hablar de renuncia fiscal con respecto a empresas que jamás se radicarían en Uruguay es una forma de no crecer. En el año 2008, las empresas de zona franca generaron un valor agregado bruto de $ 25 mil millones, importe este que no hubiera existido si estas no tuvieran los beneficios que tienen; entonces, plantearse que el Estado se perdió de cobrarles US$186 millones en el año 2009 a empresas que no hubieran estado en el país, es un análisis inconducente, es un argumento contradictorio que descalifica un sistema que le permitió generar un valor agregado que no tendríamos; que le permitió a muchísimos uruguayos Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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trabajar en forma directa e indirecta gracias a esas zonas francas; que les permitió ganar dinero y vivir mejor que si no hubieran estado esas empresas en el país. Se menciona como negativo, por ejemplo, que Botnia (actualmente UPM) haya tenido en su momento de construcción a 1.345 empleados y ahora tenga tan solo 430; pero lo que digo es que si no se hubiera instalado esta empresa durante esos años, tendríamos a 1.345 compatriotas que seguramente no hubieran tenido empleo o hubieran estado peor pagados, porque si optaron por trabajar en ese emprendimiento, seguramente fue porque cada uno evaluó que se trataba de un emprendimiento en el cual valía la pena trabajar. Entonces, en lugar de lamentarse porque luego de que empezara a funcionar esa empresa ocupara mucho menos personal, lo que sugiero es que nos preocupemos por conseguir tantas nuevas empresas como esa para el país, de tal manera que cuando nuestros empleados hayan terminado de construir una planta, ya estén instalándose nuevas que los vuelvan a ocupar. Esta es la forma de crecer, y no quitándoles a las empresas los estímulos que las hacen venir. Nadie crece, evitando favorecer que vengan los inversores. Las empresas que más fácilmente se instalan en las zonas francas uruguyas son las de almacenamiento de mercaderías para distribución regional o para regular sus necesidades de importación posterior en cada país o para mejorar la importación en estados con requerimientos muy diversos, por más que nos encontremos en un Mercosur que se aplica a veces con diferencias significativas entre un miembro y otro. Las empresas industriales deben realizar inversiones mucho mayores; ocupan más mano de obra, lo hacen por períodos muchísimo más largos; porque montar una fábrica implica una inversión muy grande y luego se debe recuperar la inversión realizada o no es negocio y, seguramente, no tendrán solamente un escritorio y un teléfono; pero resulta que no vienen en forma masiva porque, precisamente, no les damos los beneficios necesarios para que decidan a instalarse en el país. Una empresa que decide almacenar mercaderías para distribuirlas regionalmente, casi no tiene que realizar Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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una inversión significativa, rápidamente empieza a operar en Uruguay pero también rápidamente se puede ir. Tiene gastos mayores, en la mayoría de los casos, que si almacenaran sus stocks en los países de destino definitivo de esas mercaderías pero, por suerte, lo hacen en nuestro sistema de zonas francas, dejándonos dinero; mano de obra ocupada y muchos servicios conexos que podemos brindarles. En conclusión, desde mi punto de vista, deberíamos trabajar más en conjunto, el Estado y las empresas privadas, para que el sistema de zonas francas se desarrolle muchísimo más de lo que se ha podido desarrollar hasta ahora. Que genere que una enorme cantidad de empresas venga a instalarse en Uruguay, un país tan pequeño que la comunidad internacional debe ir a un mapa para encontrarlo, para descubrir nuestra ubicación estratégica, y si ni nos conocen, cómo podríamos pretender que conozcan las ventajas de la legislación de un país del cual nunca escucharon hablar. Ni los privados lograrán esto solos, ni el Estado actuando por su lado; solo el trabajo conjunto, para identificar de qué manera podremos seducir mejor a las empresas para que vengan a instalarse, lo lograremos. Como dice nuestro presidente: tenemos que dar ventajas a la inversión para contrarrestar nuestra pequeñez, luchar por un país puente y no tapón, no esperando que los inversores venga solos, sino salir a buscarlos. Si la mejor propuesta que podemos hacerles es que vengan y les cobraremos impuestos, ¿por qué razón vendrían?

Uruguay – El Observador Pepinos autóctonos. La crisis desatada por el fruto en Europa no representa una oportunidad para Uruguay VALENTÍN TRUJILLO TWITTER.COM/VALENTIN_T Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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Pepinos en mal estado. Caos en Alemania. Gente que muere víctima de una mutación de la bacteria E.coli. Más caos, porque no hay una explicación científica solvente. Una ministra alemana hace declaraciones contra productos españoles y provoca un dumping descomunal de sus precios. España saltó como araña, de manera justificada, y consiguió que Alemania se disculpara por la errónea acusación de responsabilidad, pero el daño ya está hecho. Muchos países de la Unión Europea (UE) dejaron de comprar productos de huerta, básicamente de Andalucía y la Comunidad Valenciana. Medios españoles, como el diario El Mundo, manejaron la posibilidad de que detrás de la crisis sanitaria de los pepinos haya una maniobra para abrirle a la UE nuevos mercados emergentes, como Marruecos y el Mercosur. Entonces me pregunté, ¿es acaso esta una excelente oportunidad para los pepinos uruguayos? (Si es que existen productores uruguayos de pepinos.) La cuestión es que sí, efectivamente hay gente que se dedica a la producción del fruto alargado y de un verde inglés intenso, con aroma a lluvia fresca y sabor levemente similar a la parte blancuzca de la sandía, su prima hermana obesa. Uno de ellos se llama Luis Ferreira, y desde 2002 es pepinero en Salto. Además de pepinos produce otras frutas y verduras. Pero los pepinos que produce son pocos, apenas para cubrir el consumo interno, que aparte es bajo. El pepino no es negocio en Uruguay. "Con morrones o tomates sería diferente, porque son rubros que se plantan, de mayor demanda", dice Ferreira. En Salto se produce a "contraestación" y en invernadero. El pepino que está plantado es para mantener la oferta local. "Son unos 50 cajones semanales más o menos", dice el productor. Los pepinos también se plantan en el sur. Nelson Scarsella es un pepinero que tiene su establecimiento entre Progreso y Juanicó, en Canelones. "Lo que pasa es que el mercado acá es muy limitado", declara Scarsella, quien explica que posee 20 galpones con tomate y solo uno con pepino. "Se Edificio Mercosur - Luis Piera 1992 Piso 1 - Montevideo Uruguay - Tel: (5982) 410.22.98 / 410.59.22 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org

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come poco. Si plantás más tenés un remanente que no se lo vendés a nadie", cuenta el productor canario. Como el precio de cualquier producto de la tierra, el de los pepinos es muy variable, dependiendo de la fecha, la estación, la disponibilidad& y las crisis internacionales imprevistas. Hoy el kilo de pepino ronda $ 20. Cuando tiene, Scarsella los vende en el Mercado Modelo. Pero la cultura culinaria vernácula impide la oportunidad. "No te llama comer pepinos, porque son productos de una ensalada fría, que solo tiene consumo en el verano", concluye Scarsella. No sé si hay datos disponibles al respecto, pero hay buenas chances que el mayor porcentaje de consumo local de pepinos se realice con las hamburguesas. América sigue teniendo mejores productos naturales que el cansado viejo continente. Europa sigue sin encontrar respuesta al origen de la bacteria asesina que surgió en el norte de Alemania y se ha extendido a cada país donde uno de sus connacionales ha visitado Hamburgo, Bremen o Lübeck en los últimos días. España sigue protestando en defensa de su política sanitaria pero sus hortalizas esperan dentro de camiones refrigerados al costado de las autopistas europeas, porque las ventas se han cancelado. Un mercado de cientos de millones de personas, donde el pepino es un elemento frecuente, espera ávido frutos frescos de países nuevos y confiables. Pero por un factor cultural, se nos pasó este tren imprevisto, "fruto" de una bacteria rara y mutante, más cercana a la ciencia ficción que a esta realidad cambiante que deja a varios plantados por el camino.

Uruguay – El Observador BRASIL IRÁ A LA CELAC. VENEZUELA

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Chávez dio especial relevancia a la naciente Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac), cuyo alumbramiento se espera en Venezuela el próximo 5 de julio con la presencia de todos los mandatarios del continente, sin la presencia hegemónica de Estados Unidos y Canadá. Reiteró que Rousseff asistirá a la cumbre de mandatarios de la Celac, al tiempo que hizo un reconocimiento a la labor emprendida por Brasil para "contribuir en el proceso de resurrección de los pueblos de América Latina y el Caribe y todo lo que hoy tenemos". "Tenemos que seguir fortaleciéndonos, blindar este continente para convertirlo en un continente de la paz, de la unidad, del progreso, desarrollo humano. Ese es el destino", aseveró el Jefe de Estado, quien además señaló que su país se siente parte del Mercado Común del Sur (Mercosur). "Nos falta un pequeño paso (para la adhesión formal) pero estoy seguro que Dilma nos va a seguir ayudando y que llegará ese día. Venezuela, de hecho, está en Mercosur)". Chávez no descartó la posibilidad de debatir con su homóloga la situación que viven varios países del mundo amenazados por potencias como Estados Unidos, incluido Venezuela, nación que recientemente fue agredida con sanciones unilaterales norteamericanas violatorias al derecho internacional. "Esos temas siempre surgen", comentó el mandatario, tras reafirmar el apoyo de Caracas a Brasil para que el país amazónico "ocupe un puesto permanente en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas. Creemos que debe romperse esa hegemonía que ha permitido a EEUU imponerse". "Fue la prepotencia del gobierno de EEUU la que permitió las sanciones contra Pdvsa sin ninguna justificación, de manera arbitraria. Son temas que seguramente estarán allí y la mejor manera de enfrentarlos es la unidad porque Sólo unidos seremos libres", finalizó el mandatario

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