Informe Mensal - Setembro

Informe Mensal - Setembro Institucional RENTABILIDADES INÍCIO Este informativo é uma publicação preparada pela Votorantim Asset Management DTVM Ltd...
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Informe Mensal - Setembro Institucional

RENTABILIDADES

INÍCIO

Este informativo é uma publicação preparada pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda. As informações aqui apresentadas têm como única intenção fornecer um panorama da situação atual do mercado, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos e/ou recomendações de negócios por parte da Votorantim Asset. A Votorantim Asset não se responsabiliza pelo uso dessas informações. Este material NÃO deve ser considerado como recomendação de investimento nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9h00 às 18h00, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21074, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo - SP, CEP: A presente instituição aderiu ao 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br. Votorantim Código ANBIMA de Regulação e Asset Management | Av. das Nações Unidas, 14.171 | 11º andar - Torre A | 04794-000 São Paulo SP | Private Bank Melhores Práticas para os Fundos (11) 5171 5063 | Rio de Janeiro (21) 3548 3350 | Curitiba (41) 2103 6933 | Empresas (11) 5171 5101 | Porto Alegre de Investimento. (51) 3327 5900 | Campinas (19) 3027 7282 | Investidores Institucionais (11) 5171 5008 | Belo Horizonte (31) 2111 0922 | Recife (81) 3201 4400 | Parcerias (11) 5171 5019 | Salvador (71) 3503 3200 | Caxias do Sul (54) 2108 2859

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ANÁLISE ECONÔMICA

PALAVRA DO GESTOR

PRODUTOS

Cenário externo construtivo Taxas de juros em alguns países desenvolvidos 6,0 5,0 4,0 3,0

2,0 1,0

EUA

Zona do Euro

Japão

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out/16

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jul/15

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abr/09

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nov/08

-1,0

jan/08

0,0

Inglaterra

Fonte: Bloomberg

Inflação em alguns países desenvolvidos 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0

% 1,0 0,0 -1,0

EUA

Zona do Euro

Japão

mai/17

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jan/17

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jan/16

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mai/15

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-3,0

set/08

-2,0

mai/08

No Brasil, como no linguajar popular, parece que está tudo ruim, mas está tudo bem! A mídia nos faz acreditar em contextos de catástrofes iminentes, mas os ativos financeiros refletem outra visão. O mercado tem sido muito complacente com o Brasil a despeito dos grandes problemas existentes relacionados a baixo crescimento, elevada corrupção, fisiologismo político, alto desemprego, entre muitas outras questões. Especialmente, tomando o que é de maior interesse do mercado, as péssimas condições das suas contas públicas. Os ativos locais seguem apresentando bom desempenho este ano ao se beneficiar de um cenário externo muito favorável. O Real registra valorização de 4,2% no ano, até o início de setembro, mas, principalmente, baixa volatilidade ao longo deste ano, pois oscilou durante grande parte do período num intervalo de apenas dez centavos, com exceção do período do meio do ano por causa do risco político que surgiu. O índice Ibovespa, de ações, está em sua cotação máxima da série histórica, com ganho de 16,5% no ano, mesmo com a economia ainda mal saindo da sua pior recessão e em ambiente de incertezas. Com a decepção em receitas extraordinárias, que o governo tenta viabilizar, as metas fiscais tiveram que ser corrigidas, mas até mesmo as agências de rating foram complacentes, neste episódio, ao sinalizar pela manutenção da atual classificação do país. Tem ocorrido um cenário de farta liquidez global e a expectativa é que isso ainda prevaleça por alguns trimestres, no horizonte de projeções. As principais economias do mundo têm lutado por aumentar suas taxas de juros, mas com baixo sucesso ou em processo lento. Sem melhores opções pelo mundo, o Brasil tem atraído bastante atenção dos investidores, o que explica o movimento dos ativos financeiros. Os EUA apresentam crescimento médio apenas ligeiramente acima ao seu potencial a vários trimestres. A taxa de desemprego, em 4,4%, está abaixo da estimativa de longo prazo do seu banco central, o Federal Reserve (Fed), de 4,6%, que é uma medida que se aproxima da taxa neutra. Mesmo assim, não está havendo uma reação mais relevante dos salários, que pudesse sinalizar o retorno da inflação corrente à meta do Fed, de 2%. Pelo contrário, nos últimos meses houve uma desaceleração. Assim, o Fed está optando por seguir uma postura de normalização bastante gradual da política monetária e, mais recentemente, tem reforçado esta sinalização, possivelmente, podendo até vir a ampliar este gradualismo, isto é, aumentar o intervalo em que a taxa básica de juros está sendo elevada. É muito provável que definirá, ainda este mês, o início da redução dos títulos públicos e de hipotecas em seu balanço, o que implica um aperto monetário “equivalente” muito tênue, inicialmente. Ademais, as pesquisas que medem as condições financeiras têm demonstrado condições bastante favoráveis. Nem por tudo isso, o crescimento econômico está conseguindo se acelerar e se distanciar do potencial, de forma que o Fed deverá manter a postura cautelosa na condução da política monetária, de forma a não inibir o desenvolvimento da economia. De forma semelhante, na Europa têm sido registrados indicadores econômicos positivos ao longo deste ano, com aceleração do PIB e redução paulatina do desemprego. Os indicadores de confiança, de investidores e consumidores, têm se mantido em patamares elevados. Mas, mesmo assim, também, houve desaceleração da inflação neste meio de ano, que levou o Banco Central Europeu (BCE) a reverter a sinalização de poderia avançar no processo, já iniciado, de redução da injeção de novos estímulos monetários na economia, isto é, optando por manter por mais tempo as condições monetárias frouxas na região, visando consolidar a trajetória econômica. Com as devidas peculiaridades, o mesmo pode ser identificado na Inglaterra, no Japão e em outros países desenvolvidos. Em geral, a inflação tem permanecido baixa nesses países ao mesmo tempo em que a economia global tem avançado moderadamente. Um cenário bastante construtivo para que as taxas de juros continuem baixas nessas economias. Este também é um cenário muito favorável para que o Brasil possa exercer taxas de juros bastante baixas, em comparação com seu histórico, de forma a fomentar a recuperação da economia nos trimestres à frente que poderá, então, justificar a valorização dos ativos locais e poderá ajudar a corrigir os fundamentos do país. Especialmente, no tocante às contas públicas, ainda que isso deva levar alguns anos. A inflação por aqui também está bastante baixa. Num cenário em que a Selic se consolida em patamar baixo, mesmo que o resultado primário do governo continue com grandes dificuldades de sair do vermelho, e tenha todo o problema de cumprir as metas fiscais anuais, o resultado nominal, que inclui a conta de juros deverá apresentar uma evolução muito mais expressiva. Na última linha, é este que importa para a evolução da dívida pública. Esta vai continuar aumentando em termos relativos ao PIB, mas isso poderá ocorrer de forma menos intensa. E ajuda a manter o apetite dos investidores.

Inglaterra

Fonte: Bloomberg

Informações importantes ao investidor

Este material, meramente informativo, foi preparado pela área de Estratégia do Votorantim Private Bank e não se caracteriza como relatório de análise, para fins da Instrução CVM nº 483/2010, e não foi produzido por analista de valores mobiliários. As informações contidas neste material foram obtidas por meio de comunicação de acesso público, tais como jornais, revistas, internet, entre outros, de forma aleatória. Tais informações estão sujeitas a alterações, a qualquer momento, sem que haja necessidade de comunicação nesse sentido. Apesar das informações aqui contidas terem sido obtidas de fontes consideradas confiáveis, a área de Estratégia não pode garantir a precisão e veracidade das mesmas. As recomendações de alocação deste documento refletem única e exclusivamente a opinião pessoal dos profissionais da área de Estratégia do Votorantim Private Bank, de modo que as recomendações foram elaboradas de forma independente e autônoma em relação às demais áreas da Votorantim Asset Management DTVM Ltda., ao Banco Votorantim S.A. e demais empresas do consolidado econômico financeiro Votorantim. As recomendações de alocação contidas neste documento apresentam riscos de investimento e não são asseguradas pelos fatos nem contam com qualquer tipo de garantia ou segurança da área de Estratégia. O Votorantim Private Bank e suas áreas de negócio não serão responsáveis por perdas diretas, indiretas ou lucros cessantes decorrentes da utilização deste material para quaisquer finalidades, incluindo, mas não se limitando, a realização de negócios, investimentos ou transações baseadas nas informações aqui contidas.

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COMENTÁRIO DE MERCADO Cenário Internacional No cenário internacional, tivemos um mês bem agitado. Crise política de Donald Trump, crise geopolítica envolvendo mísseis da Coreia do Norte e expectativa sobre o ciclo de ajuste de juro nos EUA, marcaram este último agosto, que após ver as bolsas americanas chegarem a níveis recordes ao longo do mês, fecharam praticamente no zero a zero. Em relação à política, agosto não foi um mês fácil. A implementação de uma agenda favorável aos negócios pelo governo Trump continua a ser colocada em xeque pelo mercado. Neste último mês, uma debandada de empresários de conselhos consultivos da Casa Branca fez com que surgissem dúvidas sobre a aprovação de reformas prometidas pelo presidente quando ainda era candidato. Entre essas mudanças, estaria a reforma tributária e o aumento de gastos com infraestrutura. No entanto, a demissão do estrategista-chefe do governo, Steve Bannon, fez com que alguns investidores passassem a adotar um tom mais otimista. Bannon representa a ala protecionista do governo Trump e é considerado um dos opositores do diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, que lidera as reformas econômicas prometidas por Trump. Além disso, Bannon é conhecido como um dos porta-vozes do nacionalismo dentro da Casa Branca e incitador do movimento chamado “extrema-direita alternativa”. Também o mês foi marcado por outros fatores que influenciaram os mercados: ataques terroristas na Espanha, tempestade tropical no Texas e lançamento de míssil nortecoreano que sobrevoou o território japonês. No entanto, o destaque deve ser dado à expectativa de que Janet Yellen

(presidente do Fed) trouxesse indicações sobre a trajetória de política monetária do BC americano no seminário das autoridades monetárias mundiais, em Jackson Hole. Ela, no entanto, não comentou a perspectiva econômica nem os próximos passos do Fed em seu discurso. O foco de sua fala foi uma defesa das regulações financeiras e um alerta sobre o risco de “otimismo excessivo nos mercados”. Yellen apontou que qualquer ajuste nas regulações financeiras deve ser apenas “modesto” e que “as memórias dos custos da crise financeira global podem estar se esvaindo”. Ou seja, a fala manteve o viés de gradualismo do Fed e serviu como recado para o governo Trump, cuja agenda tem como uma das principais metas o desmonte de algumas regulações financeiras. A defesa da regulação pode ainda fazer com que o BC americano tenha um novo presidente na próxima gestão, mais alinhado com o governo republicano. O resultado final foi que, apesar das bolsas norte-americanas terem registrados recordes durante o último mês, terminaram no zero a zero ao final de agosto. Para o próximo mês a atenção deve ficar na dupla atividade econômica e inflação, nos EUA. O que está por trás é tentar antecipar os próximos passos do Fed em relação à política monetária (o que inclui taxa de juros e enxugamento do seu balanço patrimonial). A monitorar. Cenário Doméstico O panorama brasileiro seguiu tranquilo ao longo do mês de agosto. O cenário econômico parece ainda mais

consolidado, com os indicadores de atividade mostrando uma recuperação consistente. Dados relacionados à indústria, com destaque para a produção de automóveis, já sinalizam para um panorama sólido de recuperação. Ao mesmo tempo, indicadores de vendas no varejo mostram uma trajetória mais acelerada de recuperação. É fato que a liberação dos recursos das contas inativas do FGTS teve um papel relevante nesta tendência, no entanto, vale ressaltar outros pontos estruturais apontam para um cenário de recuperação, como por exemplo, os dados de emprego. Estes, não só em relação à criação de novas vagas, mas também à taxa de desemprego, registraram uma melhora na margem. A criação de novas vagas que figurava em terreno negativo desde meados de 2014, já mostra criação de vagas em meio a uma tendência positiva consolidada desde meados de 2016. A taxa de desemprego, que havia registrado uma tendência descendente no mês passado, consolidou esse movimento e seguiu em trajetória de melhora. Este movimento veio antes do que o mercado esperava e mostra-se muito relevante, uma vez que a recuperação dos empregos dá suporte para uma perspectiva positiva acerca do cenário econômico dos próximos meses. Vale ressaltar que a volta do crescimento econômico tende a contribuir para a evolução do cenário fiscal brasileiro. A inflação seguiu bem controlada com as expectativas de curto prazo voltando a surpreender positivamente o mercado. O mês de agosto manteve os avanços do ambiente econômico nacional e, por mais que o cenário internacional tenha sido agitado em especial devido as questões geopolíticas globais, os 3/7

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COMENTÁRIO DE MERCADO mercados brasileiros mantiveram o desempenho positivo, a despeito da elevação dos níveis de volatilidade. A união do cenário doméstico, com consolidação da recuperação de atividade econômica e nível de inflação muito baixo para o padrão nacional, contribuiu para que o mercado já projetasse um novo corte de 100 pontos base pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, o mercado já projeta uma taxa de juros terminal próxima de 7%. O cenário político brasileiro também trouxe desdobramentos importantes ao longo do mês de agosto. O governo mostrou força na votação da rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer, com mais de 260 deputados rejeitando a denúncia promovida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Além desta, outras notícias relevantes no front político deram força para o atual governo. A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 777, a qual foi criada a Taxa de Longo Prazo (TLP), nova taxa de juros do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que agora segue para o Senado. O governo também anunciou um plano com mais de 57 projetos de privatização, além da concessão de diversas empresas públicas. Muito embora essas notícias tenham sido muito positivas, um assunto relevante do ponto de vista fiscal foi deixado de lado neste mês, a reforma da Previdência. A união de um cenário econômico benigno

no Brasil com o ambiente político menos conturbado fez com que os mercados tivessem um desempenho positivo no mês de agosto. ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTOS Renda Variável O mês de agosto mais uma vez “presenteou” os investidores comprados na Bovespa, que encerrou com a maior variação mensal de 2017 (7,46%). Somente este ano, o principal índice local acumula valorização de 17,61%, na esteira do fluxo comprador dos investidores estrangeiros (próximo de 3,4 bilhões de reais em agosto) e tendo como pano de fundo a baixa volatilidade dos ativos no exterior, além da ancoragem da moeda brasileira. Além desses pontos citados anteriormente, a volta da palavra “privatização” soou como música para os ouvidos dos investidores, que compartilham com um poder do estado menor e uma possível maior eficiência das empresas locais. Com o cenário politico nacional “não atrapalhando” o desempenho dos ativos e com sinais claros de que o Banco Central do Brasil deverá seguir cortando a taxa de juros até próximo dos 7,5%/7% ao ano, os investidores

começam a “realocar” parte das posições de renda fixa para renda variável. Com uma expectativa de melhora do PIB do Brasil em 2018 e possível expansão dos múltiplos das empresas brasileiras, combinado com um preço mais alto de commodities no exterior, além da ancoragem da moeda local (balanço de risco favorável a moedas de emergentes), abre espaço para uma nova valorização da bolsa nos próximos meses, “apesar do técnico parecer um pouco exagerado”. Não se descarta uma realização de curto prazo para, aí sim, ganhar tração para fechar o ano em patamar superior. Em Nova York, as taxas de juros (10 anos, 2,13% ao ano) fecharam o mês em patamares baixos, em meio a dados de inflação mais fracos e com um dólar também perdendo terreno frente a outras moedas. O Dow Jones e o S&P chegaram a níveis recordes ao longo de agosto, mas fecharam o mês praticamente no zero a zero, restando à Nasdaq um saldo positivo de pouco mais de 1%. Os investidores internacionais tiveram um mês intenso, calibrando posições em meio a anúncios e balanços corporativos, crise política de Donald Trump, crise geopolítica envolvendo mísseis da Coreia do Norte e sobre o ciclo de ajuste de juro nos EUA. Na Europa e na Ásia, os principais indicadores de atividade também vão criando condições para a valorização das bolsas e melhora das moedas (euro e moedas de alguns países

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Este material, meramente informativo, foi preparado pela área de Estratégia do Votorantim Private Bank e não se caracteriza como relatório de análise, para fins da Instrução CVM nº 483/2010, e não foi produzido por analista de valores mobiliários. As informações contidas neste material foram obtidas por meio de comunicação de acesso público, tais como jornais, revistas, internet, entre outros, de forma aleatória. Tais informações estão sujeitas a alterações, a qualquer momento, sem que haja necessidade de comunicação nesse sentido. Apesar das informações aqui contidas terem sido obtidas de fontes consideradas confiáveis, a área de Estratégia não pode garantir a precisão e veracidade das mesmas. As recomendações de alocação deste documento refletem única e exclusivamente a opinião pessoal dos profissionais da área de Estratégia do Votorantim Private Bank, de modo que as recomendações foram elaboradas de forma independente e autônoma em relação às demais áreas da Votorantim Asset Management DTVM Ltda., ao Banco Votorantim S.A. e demais empresas do consolidado econômico financeiro Votorantim. As recomendações de alocação contidas neste documento apresentam riscos de investimento e não são asseguradas pelos fatos nem contam com qualquer tipo de garantia ou segurança da área de Estratégia. O Votorantim Private Bank e suas áreas de negócio não serão responsáveis por perdas diretas, indiretas ou lucros cessantes decorrentes da utilização deste material para quaisquer finalidades, incluindo, mas não se limitando, a realização de negócios, investimentos ou transações baseadas nas informações aqui contidas.

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COMENTÁRIO DE MERCADO emergentes na Ásia). Em suma, o cenário externo calmo vai alimentando o apetite para o risco dos investidores no Brasil e no exterior e, levando os principais índices acionários ao redor do mundo para máximas históricas, com ajuda dos principais bancos centrais, da inflação e da busca por maiores retornos. Nos próximos meses do ano, os investidores terão que monitorar a postura do BCE (banco central europeu), do FED (banco central dos EUA) e possíveis riscos geopolíticos, pontos fundamentais para mudanças no “bom humor do Sr. Mercado”. A conferir. Posição atual under

over

- Internacional: under

over

- Brasil:

Renda Fixa No mercado de renda fixa, os contratos futuros apresentaram em torno 9 bps de queda no mês passado. O recuo dos juros no mercado de renda fixa foi determinado por fatores tanto do mercado interno quanto externo. A votação da denúncia feita pela Procuradoria Geral

da República (PGR) de corrupção passiva contra o atual presidente, na qual obteve resultado favorável para o chefe do poder executivo brasileiro, foi um dos principais motivos internos que auxiliaram para a queda dos juros. Além disso, a votação da Medida Provisória 777 que trata sobre a Taxa de Longo Prazo (TLP), na qual a proposta da mudança da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para a TLP tem como principio indexar a taxa de juros para empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), convergindo, assim, ao longo de cinco anos, para uma taxa à qual o Tesouro Nacional se financia, ou seja, indexando a NTN-B de cinco anos. Em resumo, este fato contribui para a diminuição da dívida pública influenciando, dessa forma, o movimento de baixa dos juros. Entretanto, o anúncio do governo de revisar a meta fiscal orçada para os anos de 2017 e 2018 surgiu como fator de instabilidade para a subida da curva dos juros, visto que o aumento do déficit público de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Outra razão interna que justifica o movimento de retração dos juros está amplamente atrelada a politica monetária nacional, mesmo a inflação do último mês que surpreendeu o mercado vindo acima das expectativas, divulgação de alta de 0,24%, sendo que a inflação esperada para o mês de agosto era de 0,18%, e o discurso dovish do Banco

Central do Brasil em manter o ritmo de redução da taxa básica de juros, a Selic. A justificativa do Banco Central brasileiro de manter o corte da Selic é ocasionada pela atividade econômica aquém do esperado com inflação em baixa e cenário internacional favorável para estas medidas locais. O cenário externo também corroborou para que a curva dos juros obtivesse inclinação descendente no último mês. As tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Coréia do Norte, a instabilidade política do governo de Donald Trump pelo fato das dificuldades enfrentadas para aprovação de reformas como a reforma tributária ajudou a movimentar a curva dos juros para cima. Entretanto, não menos importante, o discurso “dovish” dos principais bancos centrais mundiais, em Jackson Hole, com destaque para os discursos de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), e de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, de que o ajuste na política monetária será realizada de maneira gradual, conforme desempenho da atividade econômica mundial. Ainda no final do mês, os investidores colocaram no radar a questão fiscal doméstica e seus possíveis desdobramentos, além do aumento das preocupações com os rumos da política internacional para movimentação da curva dos juros para o próximo mês. A observar.

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COMENTÁRIO DE MERCADO Posição atual - Pré-fixado: under

over

- Inflação:

over

under

Moedas O mercado de divisas internacionais seguiu a tendência benéfica para moedas de países emergentes e de seletos países desenvolvidos em detrimento da desvalorização da moeda norte-americana. O pano de fundo para este movimento tem sido por um lado à estabilização dos preços de commodities, notadamente as metálicas, e por outro a manutenção do gradualismo das políticas monetárias dos principais bancos centrais do mundo, FED e BCE, com viés “dovish”, além do arrefecimento das expectativas com respeito às promessas do presidente Trump para superaquecer a economia americana. O DXY, índice que mede a força do dólar contra uma cesta das principais divisas internacionais, recuou (0,35%) em agosto e acumula desvalorização próxima de 10% em 2017. Os destaques de valorização no mundo desenvolvido no mês foram – Krone Norueguês (+1,73%), Krona

Sueca (+1,55%), Dólar Canadense (+1,19%), Krone Dinamarquês (0,70%), e o Euro (+0,69%). Os destaques negativos foram novamente a libra esterlina (-1,89%) e o dólar neozelandês (-3,99%). As divisas de nações emergentes ampliaram seus ganhos frente o dólar com os destaques positivos sendo – Peso Chileno (+4,83%), Rublo Russo (+4,80%), Lira Turca (+3,00%), Rand Sul Africano (+2,85%), Renminbi Chinês (2,40%) e o Peso Argentino (2,09%). O real brasileiro, (-0,19%) apesar da ligeira desvalorização no mês, acumula alta de 3,8% em 2017; e apesar de toda a incerteza política segue respeitando o range de 3,10 a 3,20, com fluxo estrangeiro relevante para o mercado de capitais (bolsa, IPOs e renda fixa), investimento estrangeiro direto (IED), e eventuais interesses no programa de privatizações do governo. Posição atual under

over

privatizações podem ser um caminho para reduzir o rombo fiscal, trazendo mais eficiência a economia, os gestores conseguiram capturar retornos positivos principalmente pela retomada aos ativos de risco que veio ocorrendo após o evento de 17 de maio. Os fundos MACRO em sua grande maioria fecharam acima do CDI com a queda de juros além da expressiva alta na bolsa de valores local. Os fundos de Equity Hedge capturaram bem o movimento de alta da bolsa, principalmente os fundos mais agressivos, cujo viés é estruturalmente comprado. A maioria das casas multimercado atualmente estão aumentando sua capacidade no mercado em renda variável para buscar fontes de retorno alternativo ao mercado de renda fixa que já demonstra uma consolidação no movimento de queda de juros. Os fundos de ARBITRAGEM performaram ligeiramente acima do CDI. Posição atual

Multiestratégia

- Arbitragem: under

over

Em agosto, o movimento positivo de mercado continuou de forma acentuada após o anuncio de pacote de privatizações do governo federal. Com um cenário mais positivo de inflação, crescimento e uma sinalização de que as

- Macro:

under

over

- Equity Hedge: under

over

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Fundo Juros e Moedas Os índices de bolsa seguem apresentando grandes avanços em 2017, mas a volatilidade deve continuar acima da média, na esteira de intensas movimentações no cenário político-econômico mundial. Neste cenário, a Votorantim Asset Management, com o apoio de robusta área de pesquisa macroeconômica, tem buscado alcançar consistência de performance em seu segmento de fundos multimercados. Uma boa opção no segmento, sem exposição à índices de renda variável, é o Fundo de Investimento Votorantim Eagle Multimercado Crédito Privado. Com sua atuação estratégica nos mercados de juros e moedas e uma carteira diversificada de crédito alocada em empresas dos mais diversos setores, busca agregar rentabilidade com oscilações mais baixas em relação às demais estratégias de multimercados. O FUNDO busca retornos superiores aos instrumentos tradicionais de renda fixa, otimizando a relação entre risco e retorno com a análise altamente qualificada de ativos de risco privado (CDBs e debêntures) da Votorantim Asset Management. dADos do fundo

ALAVANCAGEM

Composição da carteira

Não é permitida alavancagem. Razão Social CNPJ Início do Fundo Código ANBIMA Classificação ANBIMA Classificação CVM Custódia e Controladoria Auditoria Gestão e Administração Média do Patr. Líq. (últimos 12 meses) Patrimônio atual

Votorantim Fundo de Investimento Eagle Multimercado Crédito Privado 00.836.263/0001-35 20/08/1999 180734 Multimercados Juros e Moedas Multimercados Citibank DTVM S/A KPMG AUDITORES Votorantim Asset Management DTVM Ltda 266,53 MM 306,95 MM

DPGE 2%

PÚBLICO-ALVO

CDB 0%

DEB 3%

O FUNDO é destinado a investidores que pretendam: investir por longo prazo que procurem fundos de investimento que se utilizem de derivativos, e que visem a superação da taxa DI “over”.

Títulos públicos federais 36%

COTIZação Aplicação Resgate Pagamento do Resgate Carência

D0 Fechamento D0 Fechamento D1 Não há

TRIBUTAÇÃO

IR: Os rendimentos das aplicações efetuadas no FUNDO são tributados semestralmente, nos meses de maio e novembro, à alíquota de 15%. Na ocasião do resgate, será aplicada alíquota complementar de O FUNDO atua nos mercados futuros e à vista de juros, câmbio, inflação e dívida externa. O acordo com o prazo de permanência da aplicação no fundo. IOF: Aplicações que permanecerem menos FUNDO poderá assumir posições direcionais, ou de arbitragem entre ativos, utilizando-se dos vários de 30 dias no fundo terão seu rendimento tributado de acordo com uma tabela regressiva. instrumentos disponíveis nos mercados à vista e de derivativos.

Outras cotas de fundos de investimento 0%

Outras aplicações 41%

LF 17%

Data base: Fechamento Agosto 2017

Fonte: Área de Risco VWM e Produtos VAM

Rentabilidade acumulada (Últimos 12 meses)

ESTRATÉGIA DE GESTÃO

TAXAS

Objetivo O ADMINISTRADOR gerenciará a carteira do FUNDO tendo como meta atingir rentabilidade mensal superior à Taxa DI, através do acompanhamento dos riscos envolvidos e dos cenários traçados nos mercados à vista e de derivativos.

36 Meses

5.0%

Taxa de Administração

0,5% a.a

Taxa de Performance

20% do que exceder a taxa DI

Set/16

Out/16

Nov/16 Dez/16 Jan/17

Fev/17 Mar/17

FI Vot Eagle Créd Priv

Abr/17 Mai/17

Jun/17

Jul/17

Ago/17

CDI

Regras de movimentação

rENTABILIDADE (%) DESDE 01/03/07 Mês Atual (Jul) Mês Anterior (Jun) No Ano (2017) Ano Anterior 12 Meses 24 Meses

10.0%

Nominal 208,59% 0,84% 0,92% 7,89% 14,82% 12,66% 29,41%

%CDI 105.23% 105.17% 114.86% 107.18% 105.84% 104.91% 105.39%

45,30%

103.68%

Data base: Fechamento Agosto 2017

Aplicação Mínima Inicial

R$ 1.000,00

Movimentação Mínima

R$ 1.000,00

Valor Mínimo de Permanência Horário de Movimentação

R$ 1.000,00 15 h

Fonte: Área de Risco VWM e Produtos VAM

A presente instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos de Investimento.

Não há garantias de que este FUNDO terá o tratamento tributário para fundos de Longo prazo. Este Fundo está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos que compõem a carteira do fundo e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica. Este fundo de investimento utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas. Este FUNDO possui data de pagamento de resgate diversa da data de pedido de resgate. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC. O INVESTIMENTO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO PODE APRESENTAR RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA O INVESTIDOR. Este material NÃO deve ser considerado como recomendação DE INVESTIMENTO nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. É vedada a divulgação de rentabilidade em termos percentuais do parâmetro ou meta quando uma das duas variáveis, ou ambas, forem negativas. Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento. PARA AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO, É RECOMENDÁVEL A ANÁLISE DE, NO MÍNIMO, 12 (DOZE) MESES. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9:00 às 18:00 hs, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21074 CEP: 04602-970 São Paulo - SP; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br.

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