CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO UFRN

PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – UFRN NATAL, ABRIL DE 2005 SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO .......................................
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PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – UFRN

NATAL, ABRIL DE 2005

SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 I.1. O CURRÍCULO (A-1) ...........................................................................................................................4 I.2. CURRÍCULO (A-2) ...............................................................................................................................4 I.2. O CURRÍCULO (A-3) ...........................................................................................................................5 I.3. O CURRICULO (A-4) ...........................................................................................................................5 I.4. CURRICULO (A-5) ...............................................................................................................................6

II. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 7 III. PERFIL DO PROFISSIONAL .......................................................................................... 8 IV. OBJETIVOS ............................................................................................................. 8 IV.1. OBJETIVO GERAL:...........................................................................................................................8 IV.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................................8

V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES..................................................................... 9 VI. TÓPICOS DE ESTUDO ........................................................................................ 10 VII. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................ 13 VII.1. AS DISCIPLINAS OBRIGATORIAS .......................................................................................................13 VII.2. AS DISCIPLINAS OPTATIVAS .............................................................................................................15 VII.3. ATIVIDADES ACADEMICAS COMPLEMENTARES ................................................................................16

VIII. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ..................................................... 20 VIII.1. A FLEXIBILIZAÇÃO DA INTEGRAÇÃO...................................................................................20 VIII.2. O PLANEJAMENTO SEMESTRAL .............................................................................................21 VIII.3. A INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DE CONHECIMENTO...................................................21 VIII.4. DISCIPLINAS INTER-ÁREAS .....................................................................................................21 VIII.5. A INTEGRAÇÃO E A ESTRUTURA CURRICULAR ...........................................................................21 VIII.6. A INTEGRAÇÃO VERTICAL (CO-REQUISITOS).....................................................................22 VIII.7. INTEGRAÇÃO HORIZONTAL (PRÉ-REQUISITOS).................................................................24

IX. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................. 27 IX.1. REDISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA:..............................................................................................28 IX.2. ALTERAÇÃO DOS ENFOQUES DOS PERIODOS .......................................................................................28 IX.3. MODIFICAÇÃO NAS DISCIPLINAS ........................................................................................................28 IX.4. A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................................29

X. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO........................................................................ 30

XI. SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO .................................... 34

I. INTRODUÇÃO Esse documento destina-se à apresentação da quinta proposta curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CAU-UFRN), doravante donominada Currículo (A-5) ou, resumidamente, (A-5). O texto foi fruto de um processo de discussão que durou vários semestres e envolveu todos os que fazem o CAU-UFRN: professores, estudantes e funcionários. Foram definidas como principais metas do trabalho: fazer ajustes no currículo anterior (A-4) e atender as sugestões e exigências da Associação Brasileira de Escolas de Arquitetura (ABEA) e do Ministério da Educação e Cultura (MEC). A fim de contextualizar essa proposta e assinalar os avanços que têm caracterizado essa escola, segue um breve histórico das mudanças curriculares efetuadas no CAU-UFRN desde sua criação, sintetizadas no Quadro 1.

I.1. O CURRÍCULO (A-1) O CAU-UFRN foi criado pela Resolução CONSUNI-58/73 de 13 de agosto 1973, tendo se desmembrado do Curso de Engenharia em maio/1977, quando passou a fazer parte do Centro de Tecnologia. A primeira turma de alunos ingressou em 1974 e se formou no final de 1978. Logo em seguida o curso foi reconhecido pelo MEC, através do Decreto Lei n° 83208/79, datado de 28 de fevereiro de 1979. O primeiro currículo do CAU baseou-se nos currículos dos cursos da UNB e UFCe, refletindo diretamente o momento de seu surgimento pois: (i) submetia os estudantes a uma grande carga de tecnologia; (ii) era composto por muitas disciplinas isoladas, oferecidas por vários departamentos da universidade; (iii) impunha um saber compartimentado e pouco direcionado para a área de atuação profissional. Já em 1976/77 começaram a acontecer as primeiras iniciativas para ajustes, visando o agrupamento dos períodos por blocos, tomando a definição de enfoques como base da organização curricular.

I.2. CURRÍCULO (A-2) Em 1981 foi realizada uma primeira modificação curricular estruturada, na qual interferiu-se na seleção de conteúdos relativos às disciplinas de matemática e física,

que eram ministradas indistintamente para inúmeros cursos da UFRN. Apesar desse avanço, muitas deficiências ainda persistiram, como: (i) a desvinculação dos diversos conhecimentos entre si, (ii) a não aglutinação das disciplinas afins em torno de áreas de conhecimento, e (iii) o excesso de disciplinas de conteúdo técnico sem relação direta com a formação profissional do arquiteto-urbanista. Portanto, embora tenham ocorrido algumas mudanças, o currículo manteve-se praticamente o mesmo até 1987 (treze anos após o início das atividades do CAU).

I.2. O CURRÍCULO (A-3) Em 1987, avaliações realizadas pela coordenação do CAU e pelo seu Centro Acadêmico (CAAU) colocaram em evidência os problemas do modelo curricular adotado e a necessidade de repensa-lo. Assim, durante 1987 e 1988 ocorreram inúmeras discussões as quais impulsionaram o surgimento de uma proposta curricular diferenciada, o currículo (A-3). Na proposta, foram definidas 05 áreas de conhecimento (Representação gráfica, Projeto de arquitetura, Estudos urbanos, Teoria e história, e Tecnologia) em torno das quais foram organizadas as linhas de estudo e pesquisa do CAU, bem como as disciplinas. Além disso, a principal mudança curricular foi a adoção do princípio de “integração” de conteúdos e produtos acadêmicos, que norteava todas as atividades e definiu o período como unidade mínima de integração (horizontal). Proposta revolucionária no âmbito dos cursos de arquitetura e urbanismo brasileiros, o currículo (A-3) foi implantado em 1990. Ele representou um significativo salto qualitativo para o CAU-UFRN, resultando na melhoria da qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos e, obviamente, pelo profissional aqui formado. Até hoje, o currículo integrado do CAU-UFRN é indicado como referência nacional.

I.3. O CURRICULO (A-4) Apesar das inúmeras qualidades do currículo (A-3), sete anos após sua implantação foram detectadas necessidades de ajustes visto que: (i) existência de muitas disciplinas de poucos créditos; (ii) número excessivo de disciplinas em alguns períodos; (iii) a carga horária total exigida estar muito acima da média nacional; (iv) dificuldade para a integração em algumas situações; (v) necessidade de atualização de algumas ementas e do surgimento de novas disciplinas. Além disso, a fim de equiparar os diversos cursos de arquitetura e urbanismo brasileiros, a portaria no 1770 de 21/dezembro/1994, do Ministério da Educação e do

Desporto, fixou diretrizes curriculares, conteúdo e carga horária mínimos1 para cursos de graduação na área, exigências que tornaram ainda mais urgente a re-estruturação do CAU-UFRN. Novas rodadas de discussão envolvendo professores (atuantes e aposentados) e estudantes definiram as mudanças que geraram a proposta (A-4), vigente a partir de 1996, e na qual previa-se um prazo de 5 anos para re-avaliação e atualização da proposta.

I.4. CURRICULO (A-5) O presente documento corresponde à proposta (A-5) para atualização do currículo do CAU-UFRN, sendo fruto da discussão entre docentes e discentes, organizados entre si em função das áreas nas quais o curso está estruturado desde a implantação do modelo (A-3). O processo de reformulação teve início em setembro de 2000, na elaboração da auto-avaliacao do CAU, assessorada pelo PAIUB (Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras). No mesmo ano, foi criada a Comissao Permanente para Elaboracao do Projeto Politico Pedagogico do curso. Dando continuidade ao trabalho anteriormente desenvolvido e para concluir os trabalhos e redigir este documento, em 2003 foi definida uma nova comissão para reestruturação curricular, composta por cinco professores (um representante de cada área), presidida pela coordenacao do CAU. De modo geral, além de reforçar-se o princípio da integração que caracteriza o CAU desde 1990, foram realizados ajustes em algumas disciplinas (reunião ou separação de conteúdos) e tentou-se garantir uma maior flexibilização à carga horária, conforme indicação da ABEA, incluindo disciplinas obrigatórias, optativas e atividades complementares (ver QUADRO 1). Com certeza, essa última é a principal mudança que pode ser observada no novo currículo, correspondendo à implantação de um sistema que valoriza e homologa atividades realizadas pelos estudantes fora de sala de aula, tais como participação em pesquisas, realização de estágios e monitoria, apresentação de trabalhos em congressos, entre outros. Aos representantes de cada área competia discutir inicialmente as propostas de reformulação das disciplinas com os professores para, em seguida, levar suascontriuicoes a essa comissão. 1

Na ocasião a carga horária de um curso de arquitetura e urbanismo era definida a partir de dois parâmetros. De acordo com o MEC não poderia ser inferior a 3600 horas-aula, e de acordo

QUADRO 1: CARGA HORÁRIA EXIGIDA NOS DIVERSOS MODELOS DE CURRÍCULO ADOTADOS PELO CAU-UFRN

CURRICULO Disciplinas Obrigatórias

Disciplinas Optativas CARGA HORÁRIA

Atividades TFG Complementares Outras TOTAL

(A-1) (A-2)

(A-3) (A-4) (A-5)

4275

4280

4500

3675 3150

0

0

180

300

300

-*

-*

-*

-*

300

0

0

0

0

300

4275

4280

4680

3975 4050

*O TFG existia enquanto disciplina obrigatória.

II. JUSTIFICATIVA A realidade social, econômica, tecnológica e cultural na qual vivemos impõe grande dinamismo a todos os campos do conhecimento, os quais se encontram em constante mutação. Isso se reflete nos cursos universitários, que precisam estar continuamente se renovando a fim de terem uma atuação condizente com as necessidades e expectativas das sociedades que os geraram e os mantém. Inseridos nesse contexto, os corpos docente e discente do CAU-UFRN sentem a necessidade histórica e inadiável de proceder constantes reformulações, de tal modo que o Curso mantenha-se sempre atualizado e se faça cada vez melhor e mais presente na comunidade. Em função da constante atenção a tal pressuposto, nove (9) anos após o CAUUFRN ter adotado o modelo curricular (A-4), começam a evidenciar-se necessidades de reestruturá-lo a fim de atender as mudanças sociais que influenciam a atividade profissional, reduzir dificuldades e problemas que emergiram desde sua implantação, e atender as exigências do MEC e ABEA, bem como as indicações do PAIUB (2000). Para tanto, foram realizadas inúmeras discussões entre docentes e discentes, culminando pela constituição de uma Comissão encarregada de sistematizar as informações e sugestões coletadas e elaborar esse documento final, que deverá ser submetido à plenária do Departamento de Arquitetura e enfrentar os trâmites internos à universidade. Refletindo o novo momento em que vivemos, em linhas gerais o com a CEEAU (Comissão de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo) não seria superior a 4 500 horas-aula, com um máximo de 30 horas-aula por semestre.

trabalho realizado visa manter o CAU-UFRN competitivo no mercado nacional e atualizado com relação às exigências profissionais hoje em evidência. Os professores, alunos e funcionarios do CAU têm plena consciência de que, assim como ocorreu com as propostas anteriores, daqui a algum tempo também este currículo exigirá novos ajustes.

III. PERFIL DO PROFISSIONAL O profissional a ser formado deve ter caráter generalista, abrangendo incursões nos universos da edificação, do urbanismo, do paisagismo, do patrimônio histórico, cultural e ambiental. Deve ser criativo e dotado de visão crítica; capaz de desenvolver uma linguagem própria; consciente da realidade ambiental, social, econômica, técnica e cultural onde vai atuar; sensível às experiências do passado e com habilidades para transformar idéias em materializações no espaço arquitetônico-territorial.

IV. OBJETIVOS IV.1. OBJETIVO GERAL: Formar arquitetos-urbanistas aptos a compreender e dar respostas às necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação a concepção, planejamento, intervenção e;ou construção de edifícios e do espaço urbano e regional, bem como à conservação e valorização do patrimônio construído, proteção do equilíbrio natural e à utilização racional dos recursos disponíveis.

IV.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: O curso tem como objetivos específicos habilitar os estudantes a 

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida nos assentamentos humanos;



Manter o equilíbrio ecológico e desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído;



Promover a valorização da arquitetura e do urbanismo como patrimônio e responsabilidade de todos;



Usar os recursos tecnológicos de modo responsável e coerente com as necessidades sociais, culturais, ambientais e estéticas das comunidades.

V. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compete ao arquiteto-urbanista o exercício das atividades de supervisão, orientação técnica, coordenação, planejamento, projetos, especificações, direção, execução de obras, ensino, assessoria, consultoria, vistoria, perícia e avaliação, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura de interiores, urbanismo, planejamento físico, urbano e regional, desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito. As habilidades do arquiteto-urbanista devem levá-lo a compreender:



as relações entre pessoas e edifícios, entre edifícios e o seu entorno e a necessidade de relacionar os edifícios e os espaços;



seu papel ético e social no desenvolvimento de suas atividades profissionais;



os métodos de pesquisa e de elaboração de planos de intervenções e/ou projetos;



o projeto estrutural, problemas construtivos e de engenharia associados ao projeto físico-territorial e de edificações;



os fenômenos físicos, as tecnologias e o funcionamento dos edifícios e dos espaços públicos, para provê-los de condições de conforto, de proteção climática e de eficiência energética;



as exigências dos usuários associadas as restrições econômicas e legais pertinentes a intervenções físico-territoriais;



os processos de fabricação, organização, regulamentos e procedimentos envolvidos no planejamento e na projetacao;construção de edifícios e espaços públicos.

VI. TÓPICOS DE ESTUDO São cinco as áreas de estudo em que se estrutura o Curso: Representação e Linguagem, Projeto, Planejamento e Projeto Urbano e Regional, História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo e Tecnologia. Com pequenas alterações, essas áreas foram estruturadas desde o Currículo A3, implementado a partir de 1990. Elas são frutos dos debates e seminários promovidos pela Coordenação do CAU e pelo Centro Acadêmico nos anos de 1987/89, quando foram identificados os problemas do sistema de ensino daquele momento (Currículo A-2) , “principalmente no que tange à sua desarticulação, caracterizada pelo esfacelamento do conhecimento em disciplinas isoladas” (DARQ, 1989, p. 04). As conclusões do trabalho coletivo desenvolvido então, motivou a definição de uma outra estrutura, assim como a metodologia de integração entre as novas áreas e seus conteúdos. Cada área é formada por disciplinas afins e agrupa afinidades, estabelecendo as primeiras possibilidades de integração inter-áreas. Disciplinas e áreas integradas devem permitir uma melhor apreensão dos conceitos, domínio do instrumental teórico e prático, apreensão do todo para rebatimento na realidade, além de facilitar uma avaliação em conjunto. A Área de Representação e Linguagem tem como objetivo estimular a criatividade do aluno e desenvolver uma linguagem adequada, dando subsídio para as demais áreas, de acordo com as suas especificidades. É formada pelas disciplinas de geometria, desenho, comunicação visual e informática e está concentrada nos primeiros anos do Curso. Com o desenvolvimento tecnológico, ela se modificou muito, ao longo dos últimos quinze anos (currículos A-3, A-4 e a atual proposta de A-5), sendo responsável por importantes mudanças incorporadas a cada reformulação curricular. A Área de Projeto contribui para a formação de um profissional crítico, capaz de interferir no ambiente construído através de soluções criativas, social e ambientalmente adequadas ao contexto no qual estiverem inseridas e que

demonstrem domínio de métodos e técnicas de projetação, bem como a integração de saberes de outras áreas de conhecimento. É formada pelas disciplinas Espaço e Forma, Projeto Arquitetônico e Planejamento da Paisagem, estando presente ao longo de todo o Curso. A Área de Estudos Urbanos e Regionais atua no espaço físico-territorial e transmite ao estudante noções básicas da relação entre o território e o espaço social, buscando contribuir para a sua formação crítico-analítica. É dividida em disciplinas de Fundamentos Sociais e Ambientais e uma seqüência de conteúdo de Planejamento e Projeto Urbano e Regional. Envolve desde noções básicas do desenho das pequenas aglomerações urbanas e rurais até a problemática da degradação do meio natural e do ambiente construído, assim como os grandes desafios da sociedade pós-moderna. A Área de História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo busca apreender os conceitos que nortearam a concepção arquitetônica e urbanística nos diversos períodos da história e sua produção, relacionando os condicionantes técnicos, ambientais, sociais e econômicos, de forma que o estudante saiba refletir sobre cada período, contribuindo, assim, para a compreensão do momento atual. Contempla, também, as disciplinas de Estética e História das Artes e Técnicas Retrospectivas. A Área de Tecnologia subsidia, de forma gradual e integrada, as demais áreas do Curso, através da instrumentalização dos alunos mediante conceitos e aplicação de recursos tecnológicos, visando o equilíbrio entre o projeto e a execução. Ela compreende disciplinas como Estrutura, Instalações, Conforto Ambiental e Topografia. Nos primeiros anos do CAU, muitas delas eram oferecidas por outros departamentos. No entanto, devido às suas necessidades metodológicas específicas e à integração horizontal e vertical dos conteúdos ministrados no seu currículo, elas foram gradativamente incorporadas, de modo que, hoje, são oferecidas pelo DARQ, à exceção de Estatística. A cada semestre, procura-se integrar as diversas disciplinas e atividades complementares (quando pertinentes) segundo um enfoque temático que norteia o aprendizado. São eles:

• • • • • • • • • •

no no no no no no no no no no

primeiro semestre: forma segundo semestre: forma, função e sociedade; terceiro: projeto e construção do >>>; quarto: o homem e a natureza; quinto: o >>>>>> e a cidade; sexto: a >>>>>>>>>; sétimo: o patrimônio; oitavo: complexidade; nono: demandas sociais, e décimo período: trabalho final de graduação com tema livre.

Os conteúdos dos diversos períodos obedece a uma seqüência lógica e complementar, intensificando sua complexidade a cada semestre. Para tanto, o estudante deve sintetizar o conhecimento acumulado a cada momento do Curso. As disciplinas optativas estão integradas à proposta metodológica do Curso e seus pré e co-requisitos são instrumentos das necessidades de conhecimento acumulativo. Além das disciplinas específicas das cinco áreas, anteriormente apresentadas, o CAU oferece as chamadas disciplinas inter-áreas, que são: Métodos e Técnicas, Psicologia Ambiental, Prática Profissional, Atelier Integrado e Introdução ao Trabalho Final de Graduação. A proposta do Currículo A-5 modifica a estrutura do Trabalho Final de Graduação (considerado uma disciplina até o Currículo A-4), que se transforma em atividade complementar. O estudante, no entanto, continua livre para desenvolver uma temática de sua escolha, desde que atenda às especificidades da profissão e à complexidade de um TFG (ver apêndice XXX, Regimento do TFG). Atendendo à tendência atual de flexibilização curricular, este novo currículo amplia as possibilidades de incorporação dos conhecimentos de interesse específico de cada aluno, sob a forma de Atividades Complementares, como participação em estágios, congressos, participação em pesquisa e extensão e similares. As oportunidades para realização de atividades extra-curriculares aumentaram com a implantação do Programa de Pós-graduação, em 1997 e o crescimento da produção científica do DARQ. O Currículo A-5 propõe-se estruturar a sua incorporação na vida acadêmica de cada aluno, sendo necessária uma modificação no sistema de orientação acadêmica envolvendo: (i) a atuação do Colegiado enquanto Plenária, (ii) a avaliação contínua de tais atividades e (iii) a definição de um Professor do Colegiado designado para cada turma.

VII. COMPONENTES CURRICULARES Os Componentes Curriculares são atividades acadêmicas diversas, organizadas de modo a favorecer a articulação dos conhecimentos e dos saberes constitutivos da formação de uma determinada área do saber. Podem ser classificados em obrigatórios, optativos e complementares. A revisão curricular do CAU, levada a efeito durante a elaboração do Projeto Político-Pedagógico, permitiu identificar possibilidades na atualização do ensino, alimentando as discussões sobre uma nova proposta curricular e, conseqüentemente, novos componentes curriculares. Nesta nova proposta (currículo A-5), para a obtenção do título de arquitetourbanista, o aluno deverá cursar no mínimo 258 créditos, dos quais 238 correspondem às disciplinas obrigatórias e 20 às disciplinas optativas. A carga horária total mínima é de 4.170 horas, distribuídas da seguinte forma: 3.270 horas em 54 disciplinas obrigatórias, 300 horas em disciplinas optativas, 300 em TFG e 300 horas em atividades acadêmicas complementares. Como o CAU está estruturado em cinco áreas de conhecimento (conforme explicitado no item anterior), as disciplinas obrigatórias e optativas (apresentadas a seguir) foram agrupadas de acordo com as mesmas, além de ter surgido um bloco de disciplinas inter-áreas (existente desde o currículo A-4).

VII.1. AS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS As disciplinas obrigatórias estão distribuídas por período de acordo com o enfoque proposto (ver estrutura curricular em anexo). O ementário detalhado segue em documento anexo. Área de Conhecimento Representação e Linguagem

Disciplinas Obrigatórias CÓDIGO NOME Geometria Gráfica 01 Geometria Gráfica 02 Desenho Artístico 01 Desenho Artístico 02 Desenho de Arquitetura 01 Desenho de Arquitetura 02 Comunicação Visual

Créditos

Carga Horária

06 06 03 03 04 04 04

90 90 45 45 60 60 60

Desenho Auxiliado por Computador 01 Desenho Auxiliado por Computador 02 Área de Conhecimento Projeto

Área de Conhecimento Estudos Urbanos e Regionais

Área de Conhecimento História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo

Disciplinas Obrigatórias CÓDIGO NOME Espaço e Forma 01 Espaço e Forma 02 Projeto de Arquitetura 01 Projeto de Arquitetura 02 Projeto de Arquitetura 03 Projeto de Arquitetura 04 Projeto de Arquitetura 05 Projeto de Arquitetura 06 Planejamento da Paisagem 01 Planejamento da Paisagem 02 Planejamento da Paisagem 03

04 04

60 60

Créditos

Carga Horária

04 04 04 05 05 05 06 08 03 03 03

60 60 60 75 75 75 90 120 45 45 45

Disciplinas Obrigatórias CODIGOS NOME Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo 01 Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo 02 Planejamento e Projeto Urbano e Regional 01 Planejamento e Projeto Urbano e Regional 02 Planejamento e Projeto Urbano e Regional 03 Planejamento e Projeto Urbano e Regional 04 Planejamento e Projeto Urbano e Regional 05

Créditos 03

Carga Horária 45

03

45

03

45

05

75

05

75

06

90

08

120

Disciplinas Obrigatórias CODIGOS NOME Estética e História das Artes 01 Estética e História das Artes 02 História e Teoria da Arquitetura Urbanismo 01 História e Teoria da Arquitetura Urbanismo 02 História e Teoria da Arquitetura Urbanismo 03 História e Teoria da Arquitetura Urbanismo 04 Preservação e Técnicas Retrospectivas

Créditos

Carga Horária

06 04 e 04

90 60 60

e 04

60

e 04

60

e 04

60

03

45

Tecnologia

Estatística Topografia Tecnologia da Construção 01 Tecnologia da Construção 02 Tecnologia da Construção 03 Fundamentos das Estruturas 01 Fundamentos das Estruturas 02 Estrutura 01 Estrutura 02 Instalações 01 Instalações 02 Fundamentos Ambientais Conforto Ambiental 01 Conforto Ambiental 02 Conforto Ambiental 03

Área de Conhecimento Inter-Áreas

Disciplinas Obrigatórias codigos

nome Métodos e Técnicas Psicologia Ambiental 01 Psicologia Ambiental 02 Prática Profissional Atelier Integrado de Arquitetura e Urbanismo Introdução ao Trabalho Final de Graduação (TFG) TFG

03 04 04 04 03 04 04 04 04 04 04 03 03 03 03

45 60 60 60 45 60 60 60 60 60 60 45 45 45 45

Créditos

Carga Horária

02 03 03 04 14

30 45 45 60 210

04

60

VII.2. AS DISCIPLINAS OPTATIVAS De acordo com a distribuição dos créditos obrigatórios por período (ver grade em anexo) o aluno pode cursar um maior número de disciplinas optativas na segunda metade do curso, quando ele tem maior discernimento para escolher as matérias de seu interesse. Contudo, durante o TFG, o aluno não pode cursar qualquer disciplina optativa. O ementário detalhado destas disciplinas segue em documento anexo. Área de Conhecimento Representação e Linguagem

Disciplinas Optativas Créditos CÓDIGO NOME Informatização do Projeto 04 Arquitetônico Sistemas de Informação 05 Geográfica aplicados a Arquitetura e Urbanismo

Carga Horária 60 75

Antropometria aplicada a Arquitetura e Urbanismo Maquetes e Protótipos Apresentação de Projetos Multi-meios Avaliação Pós-Ocupação de Edifícios Botânica aplicada ao Meio Ambiente Linguagens da Arquitetura Indústria da Construção Civil Tópicos Especiais em Metodologia do Projeto Arquitetônico Acessibilidade Arquitetônica Arquitetura de Interiores 01 Arquitetura de Interiores 02

Projeto

Estudos Urbanos e Regionais

História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo

Tecnologia

Inter-Áreas

Tópicos Especiais em Planejamento Ambiental Tópicos Especiais de Política Urbanística Gestão Municipal e Legislação Urbanística Arte no Extremo Oriente Tendências Atuais na Arquitetura Cultura Brasileira Morada Brasileira Tópicos Especiais em História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo Prática da Construção Tecnologias Alternativas Física aplicada a Arquitetura Pesquisa Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 01 Pesquisa Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 02 Seminário temático

03

45

03 04 03 04

45 60 45 60

03

45

04 04

60 60

04

60

04 04 04

60 60 60

04

60

04

60

04

60

02 02 03 02

30 30 45 30

03

45

03 03 04 03

45 45 60 45

03

45

02

30

VII.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Atividades Acadêmicas Complementares são atividades essenciais à formação do futuro profissional que não se enquadram como disciplinas convencionais. Estas atividades prevêem o aproveitamento, para fins de integralização curricular, de práticas extra-classe relevantes para o saber e as habilidades necessárias à formação do arquiteto-urbanista, regulamentadas através da Resolução 01/2005 – CAU.

As atividades acadêmicas complementares são obrigatórias e podem ser desenvolvidas em qualquer período do curso, de acordo com a anuência do orientador acadêmico. Algumas delas, porém, exigem que o aluno tenha cursado um número mínimo de períodos, conforme regulamentação específica. O limite máximo para aproveitamento curricular destas atividades corresponde à carga horária de 300 horas (substituir horas por pontos?), distribuídas nos grupos de ensino, pesquisa e extensão (ver quadros X a Y). Para cumprir a carga horária mínima, o aluno deve participar em pelo menos dois grupos de atividades.2 QUADRO X GRUPO I - ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES DE ENSINO Atividade

Descrição

Carga Horária

Monitoria Um semestre de exercício de monitoria, com dedicação reconhecida pela Pró- semanal de 10 horas para o aluno e com apresentação de Reitoria Acadêmica resultados parciais e/ou finais em forma de relatório ou de trabalho apresentado em evento científico. Monitoria Voluntária reconhecida pela Coordenação

Um semestre de exercício de monitoria, com dedicação semanal de 5 a 10 horas para o aluno e com apresentação de resultados parciais e/ou finais em forma de relatório ou de trabalho apresentado em evento científico.

30 horas (máximo de 90 horas)

15 a 30 horas (máximo de 90 horas)

QUADRO X GRUPO II - ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES DE PESQUISA Atividade

Descrição

Iniciação Científica com bolsa

Um semestre de atividades de Iniciação Científica com dedicação semanal de 20 horas e com apresentação de resultados parciais e/ou finais através de relatório e/ou em evento científico.

30 horas (máximo de 90 horas)

Iniciação Científica voluntária

15 a 30 horas (máximo de 90 horas)

Participação em Eventos Internacionais (autor e apresentador)

Um semestre de atividades de Iniciação Científica com dedicação semanal de 10 a 20 horas e com apresentação de resultados parciais e/ou finais através de relatório e/ou em evento científico. Participação em eventos internacionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo ou áreas afins com apresentação de trabalho e publicação nos anais do evento.

Participação em Eventos Internacionais (co-autor)

Participação em eventos internacionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo ou áreas afins, com co-autoria de trabalho apresentado e publicação nos anais do evento.

15 horas (máximo de 45 horas)

Participação em

Participação em eventos diretamente relacionados às

2

Carga Horária

20 horas (máximo de 60 horas)

5 horas

Os casos omissos devem ser submetidos a análise pelo Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo.

Eventos Internacionais (ouvinte)

atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo ou áreas afins como ouvinte.

(máximo de 15 horas)

GRUPO II - ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES DE PESQUISA (cont.) Atividade

Descrição

Carga Horária

Participação em Eventos Nacionais (autor e apresentador)

Participação em eventos nacionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins, com apresentação de trabalho e publicação nos anais do evento.

15 horas (máximo de 45 horas)

Participação em Eventos Nacionais (co-autor)

Participação em eventos nacionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins, com co-autoria de trabalho apresentado e publicação nos anais do evento.

10 horas (máximo de 30 horas)

Participação em Eventos Nacionais (ouvinte)

Participação em eventos nacionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins, como ouvinte.

3 horas (máximo de 9 horas)

Participação em Eventos Locais/Regionais (autor e apresentador)

Participação em eventos locais/regionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins, com apresentação de trabalho e publicação nos anais do evento.

10 horas (máximo de 50 horas)

Participação em Eventos Locais/Regionais (co-autor)

Participação em eventos locais/regionais diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo e áreas afins, com co-autoria de trabalho apresentado e publicação nos anais do evento.

7 horas (máximo de 35 horas)

Participação em Eventos Locais/Regionais (ouvinte)

Participação em Eventos Locais/Regionais (ouvinte): Participação em eventos diretamente relacionados às atividades acadêmicas e profissionais da área de Arquitetura e Urbanismo como ouvinte.

02 horas (máximo de 10 horas)

Publicações em anais Publicações em anais de congressos e similares, de eventos comprovados com a apresentação de documento pertinente Internacionais (declaração, cópia dos anais, etc.).

10 horas (máximo de 30 horas)

Publicações em anais Publicações em anais de congressos e similares, de eventos Nacionais comprovados com a apresentação de documento pertinente (declaração, cópia dos anais, etc.). Publicações em anais Publicações em anais de congressos e similares, de eventos locais comprovados com a apresentação de documento pertinente (declaração, cópia dos anais, etc.). e/ou Regionais

7 horas (máximo de 35 horas) 5 horas (máximo de 35 horas)

Publicações em Periódicos Internacionais

Publicações em periódicos especializados comprovados com a apresentação de documento pertinente (declaração, cópia dos periódicos, etc.).

25 horas (máximo de 75 horas)

Publicações em Periódicos Nacionais

Publicações em periódicos especializados comprovados com a apresentação de documento pertinente (declaração, cópia

20 horas (máximo de 60

dos periódicos, etc.). Publicações em Publicações em periódicos especializados comprovados com Periódicos locais e/ou a apresentação de documento pertinente (declaração, cópia Regionais dos periódicos, etc.).

horas) 15 horas (máximo de 60 horas)

Publicação de Livros

40 horas (máximo de 120 horas) 30 horas (máximo de 90 horas)

Publicação de Capítulos de Livros

Autoria ou co-autoria de livro na área de Arquitetura e Urbanismo, editado por corpo editorial devidamente credenciado. Autoria ou co-autoria de capítulos de livros na área de Arquitetura e Urbanismo editados por corpo editorial devidamente credenciado.

QUADRO X GRUPO III - ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES DE EXTENSÃO Atividade Projetos de Extensão Com bolsa

Projetos de Extensão voluntários

Representação Estudantil

Representação Estudantil - Diretoria Estágios não obrigatórios

Descrição Carga Horária Um semestre de participação em Projeto de Extensão com 15 a 30 h dedicação semanal de 12 a 20 horas e com apresentação de (máximo:90 h) resultados parciais e/ou finais através de relatório e/ou em evento científico. 10 a 30 h Um semestre de participação em Projeto de Extensão com dedicação semanal de 06 a 20 horas e com apresentação de (máximo: 90 h) resultados parciais e/ou finais através de relatório e/ou em evento científico. Participação como representante estudantil no Colegiado do 01 hora Curso, nas Plenárias Departamentais, Conselhos de Centro, p/reunião Centro Acadêmico ou nos Colegiados Superiores com (máximo: 10 h) apresentação de documento comprobatório de participação na reunião. Participação anual como membro de diretoria de entidade de 20 h p/ano de representação político-estudantil. participação (máximo:40 h) Atividades de estágio não previstas de forma curricular, na 15 h área de Arquitetura e Urbanismo, às quais o aluno tenha se (máximo: 60 h) dedicado pelo período mínimo de 6 meses e com jornada mínima de 20 horas semanais. Estas atividades devem ser reconhecidas pelo Colegiado do Curso mediante documento comprobatório.

Viagem de estudo Nacional ou internacional

Viagens na área de Arquitetura e Urbanismo que resultem em relatório circunstanciado, validado e aprovado por um professor responsável, consultado previamente.

10 h (máximo: 30 h)

Viagem de estudo regional ou local

Viagens na área de Arquitetura e Urbanismo que resultem em relatório circunstanciado, validado e aprovado por um professor responsável, consultado previamente.

5h (máximo: 30 h)

Visitas técnicas

Visitas técnicas na área de Arquitetura e Urbanismo que resultem em relatório circunstanciado, validado e aprovado por um professor-tutor responsável, consultado previamente.

3h (máximo: 45 h)

Acompanhamento de obra

Acompanhamento sistemático da execução de projetos de Arquitetura e Urbanismo elaborados no âmbito do DARQ, envolvendo entre 5 e 10 h semanais durante pelo menos dois meses, que resultem em relatório circunstanciado, validado e aprovado pelo professor-coordenador do projeto.

De 5 a 15 h (máximo: 45 h)

Cursos de Extensão (Ministrante)

Participação, na condição de ministrante, em curso 8 h para cada 16 promovido por instituição de ensino ou profissional h de curso reconhecida pela UFRN. O conteúdo do referido curso deverá (máximo: 40 h) estar relacionado à profissão de arquiteto-urbanista, ter uma carga horária mínima de 40 horas e estar devidamente documentado.

Cursos de Extensão (Colaborador/ organizador)

Participação, na condição de colaborador e/ou organizador, 4 h para cada 16 em curso promovido por instituição de ensino ou profissional h de trabalho devidamente reconhecida pela UFRN. O conteúdo do referido (máximo:32 h) curso deverá estar relacionado à profissão de arquitetourbanista, ter uma carga horária mínima de 16 horas e estar devidamente documentado.

Cursos de Extensão (Ouvinte)

Participação, na condição de ouvinte, em curso promovido 2 h para cada 16 por instituição reconhecida pela UFRN. O conteúdo do h de curso referido curso deverá estar relacionado à profissão de (máximo:48 h) arquiteto-urbanista e áreas correlatas, ter uma carga horária mínima de 16 horas e estar devidamente documentado. Participação em palestras sobre conteúdo relacionado a 01 h por Palestra profissão de arquiteto-urbanista e áreas correlatas, na (máximo:30 h) condição de ouvinte e cuja participação esteja devidamente documentada para efeito de comprovação.

Palestras

Confecção e/ou publicação de Material Didático

Apoio técnico na confecção e/ou publicação de material didático de alguma disciplina do curso, com envolvimento mínimo de 20 h, devidamente comprovado e atestada pelo professor responsável.

5h (máximo:20 h)

VIII. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia adotada pelo Projeto Político Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN tem como princípio a integração, já definida anteriormente na reformulação curricular do A-3, tendo ao longo dos anos demonstrado ser fundamental no processo de ensino/aprendizagem.

VIII.1. A FLEXIBILIZAÇÃO DA INTEGRAÇÃO Permanece a flexibilização da integração adotada no currículo (A-4), quando se verificou que a mesma deveria estar associada às potencialidades e limites de cada período e do tema escolhido em cada semestre. As disciplinas que por sua natureza não permitirem uma efetiva integração devem respeitar os seguintes aspectos: tema abordado, área estudada, conteúdo de cada unidade das diversas disciplinas, entre outros.

VIII.2. O PLANEJAMENTO SEMESTRAL A experiência tem mostrado que para dar continuidade à obtenção dos resultados positivos no processo de integração, se faz necessário manter o planejamento semestral da integração, definido no currículo (A-4). Assim sendo, permanecem as reuniões dos professores e alunos antes do início do semestre letivo, e as reuniões periódicas dos professores do período ao longo do semestre, para avaliar e planejar a integração.

VIII.3. A INTEGRAÇÃO CONHECIMENTO

ENTRE

AS

ÁREAS

DE

As cinco áreas de conhecimento que estruturam o Curso devem contemplar as diretrizes que regem o seu Projeto Político Pedagógico, utilizando-se das propostas didáticas e metodológicas, adotando como enfoques o perfil profissional, os objetivos, as competências e habilidades definidas como essenciais na formação do ArquitetoUrbanista. A integração, definida como metodologia utilizada nas cinco áreas de conhecimento, otimiza a formação de um profissional com caráter generalista, criativo e dotado de visão crítica; fortalece um comprometimento com questões de ordem social, ambiental e econômica, intrínsecas à produção do edifício e do planejamento urbano e regional. Esse aspecto metodológico reforça a percepção em termos de importância da proteção do equilíbrio natural e também da utilização racional dos recursos disponíveis.

VIII.4. DISCIPLINAS INTER-ÁREAS As disciplinas inter-áreas definidas no currículo (A-4), disciplinas obrigatórias e optativas apresentam conteúdos que abarcam conhecimentos inseridos em duas ou mais áreas. Elas continuam compondo a estrutura curricular nesta reformulação.

VIII.5. A INTEGRAÇÃO E A ESTRUTURA CURRICULAR Os requisitos e co-requisitos presentes na estrutura curricular garantem a apreensão dos conteúdos ministrados, melhorando, por conseguinte, o processo de aprendizagem uma vez que favorecem a integração vertical e horizontal das disciplinas.

VIII.6. A INTEGRAÇÃO INTERNA AOS PERÍODOS (COREQUISITOS) PRIMEIRO PERÍODO Tendo como base à experiência dos currículos anteriores espera-se que as áreas de conhecimento continuem a contribuir para a integração no primeiro período, sobretudo as disciplinas que têm em comum o estudo da forma e da representação e assim sendo, otimizando a produção de trabalhos integrados.

SEGUNDO PERÍODO No segundo período a integração ocorre de duas formas: entre as áreas de “Representação e Linguagem” e de “Projeto” e de “Estudos Urbanos e Regionais” e “História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo”. O aluno inicia o processo de projetação em arquitetura nesse período, na disciplina “Espaço e Forma 02” ao mesmo tempo em que na disciplina de “Desenho de Arquitetura 02” desenvolve o conhecimento e treinamento instrumental para o domínio da linguagem arquitetônica. Na disciplina “Fundamentos Sociais e Ambientais da Arquitetura e do Urbanismo” o aluno é levado a compreender a realidade social e ambiental, ou seja, o contexto no qual se realiza a profissão do arquiteto-urbanista, enquanto que na disciplina “Estética e História das Artes 02” é visto os condicionantes culturais, ideológicos e materiais das manifestações artísticas, do renascimento ao modernismo.

TERCEIRO PERÍODO Na área de “Tecnologia” ocorre a integração entre as disciplinas “Construção 02” e “Fundamentos das Estruturas 01”. A área de “Projeto” integra-se com a área de “Tecnologia” através das disciplinas: “Projeto de Arquitetura 01”, “Topografia” e “Construção 02”, respectivamente. Entre as áreas de “Estudos Urbanos e Regionais” e “História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo” a integração acontece através dos conteúdos ministrados nas disciplinas “Fundamentos Sociais e Ambientais da Arquitetura e Urbanismo 02” e “História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo 01”.

QUARTO PERÍODO A partir do quarto período, o aluno começa a ter uma experiência maior com a integração, que passa a envolver, efetivamente, a maioria das disciplinas. Este fato se explica tanto pelo enfoque dado ao período “Homem e Meio Ambiente” ser um facilitador desse processo, como pela complexidade das disciplinas de cada área.

QUINTO PERÍODO Como no período anterior, o quinto período possibilita grande participação das disciplinas no processo de integração, uma vez que os conteúdos da maioria das disciplinas das cinco áreas estão voltados para a relação entre “o Espaço Edificado e a Cidade”, tema do período.

SEXTO PERÍODO O processo de integração neste momento do curso se verifica com maior ênfase entre as áreas de “Projeto”, “Estudos Urbanos e Regionais” e “Tecnologia”. O tema do sexto período – Verticalização e Tecnologia do Edifício - possibilita também uma integração dos conteúdos da disciplina de “História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo”.

SÉTIMO PERÍODO No sétimo período, o enfoque sobre o “Patrimônio Ambiental e Histórico”, bem como os conteúdos programáticos das disciplinas, possibilitam a integração. É prática neste período, viagens de campo, visitas técnicas e intervenções em sítios ambientais e/ou históricos.

OITAVO PERÍODO A integração no oitavo período ocorre através da complexidade das temáticas específicas das disciplinas “Projeto de Arquitetura 06” e “Planejamento e Projeto Urbano e Regional 05”, complementadas pelas disciplinas “Psicologia Ambiental 02” e “Prática Profissional”. Os conteúdos das disciplinas podem ser integrados em diversos momentos do período, de acordo com a especificidade, conveniência ou pertinência dos temas abordados.

NONO PERÍODO No nono período a disciplina “Atelier integrado de Arquitetura e Urbanismo” representa o momento privilegiado da integração, uma vez que os alunos desenvolvem uma proposta de intervenção contendo planejamento e/ou desenho urbano, rural ou regional, projeto detalhado das edificações, traçado viário, mobiliário urbano, paisagismo e programação visual, desenvolvidos de acordo com as demandas sociais detectadas. Neste momento, a disciplina de “Introdução ao Trabalho Final de Graduação”, prepara o aluno para o décimo período.

DÉCIMO PERÍODO Para concluir o Curso de Arquitetura e Urbanismo o aluno realiza a Atividade Acadêmica Complementar “Trabalho Final de Graduação”, que é uma exigência do MEC para todos os cursos de graduação em arquitetura e urbanismo do país. Neste momento o caráter interdisciplinar da profissão é reforçado. O aluno deve demonstrar, de forma satisfatória, suas competências e habilidades para desenvolver de forma crítica a resolução de algum problema ou fenômeno no campo disciplinar da arquitetura e urbanismo. A regulamentação desta atividade encontra-se na resolução No. ####/2005 aprovada pelo colegiado do curso.

VIII.7. INTEGRAÇÃO ENTRE PERÍODOS (PRÉREQUISITOS) Com relação à integração entre os diversos períodos do curso foram realizadas algumas modificações na estrutura curricular com o intuito de melhorar o processo de aprendizagem.

CRIAÇÃO DE NOVAS DISCIPLINAS Mediante a observação de algumas dificuldades apontadas com relação à assimilação dos conteúdos adquiridos pelo aluno foram criadas novas disciplinas obrigatórias e optativas (ver quadro XX).

: “Fundamentos Ambientais”, “Tecnologia da Construção 03”, e “Planejamento da Paisagem 01” , no quarto e quinto períodos respectivamente. E duas disciplinas optativas: “Tópicos Especiais do Projeto de Estruturas” e ”Detalhamento do Projeto Arquitetônico”, das áreas de “Tecnologia” e “Projeto” respectivamente. (Ver estrutura curricular).

EXCLUSÃO

DE

DISCIPLINAS



REMANEJAMENTO

DE

CONTEÚDOS E/OU DISCIPLINAS. A modificação de disciplinas, algumas das quais como desmembramentos de antigas disciplinas, com a respectiva diminuição do número de créditos para cada disciplina assim criada em relação à original (Ver quadro XXX)

Na área de “Representação e Linguagem” as disciplinas de geometria gráfica 01 e 02, passam de cinco para seis créditos cada e a disciplina “Perspectiva e Sombra” deixa de existir. Para tanto foi feito um remanejamento de conteúdos entre as referidas disciplinas. A disciplina “Comunicação Visual” deixa de ser optativa e passa a ser obrigatória sendo locada no quarto período. Na área de “Projeto” as disciplinas de paisagismo 01 e 02 foram desmembradas em três e mudaram de nomenclatura, passaram a ser “Planejamento da Paisagem 01” , “Planejamento da Paisagem 02” e “Planejamento da Paisagem 03”, todas com três créditos cada. Esta alteração se deu devido à importância da integração das outras disciplinas com o paisagismo nos quinto, sexto e sétimo períodos. No quarto período a disciplina de “Psicologia Ambiental 01” se encarregará de levar o aluno a perceber a importância das relações pessoa-ambiente a partir de uma perspectiva ecológica. Outra alteração significativa foi à criação de mais uma disciplina de psicologia ambiental que deve ser locada no oitavo período, “Psicologia Ambiental 02”, com três créditos. Assim sendo a disciplina de “Psicologia Ambiental” que anteriormente possuía quatro créditos passa a ter apenas três créditos e sua nomenclatura torna-se “Psicologia Ambiental 01”. A experiência anterior mostrou que os conteúdos ministrados da disciplina “Psicologia Ambiental” do currículo (A-4) não podiam ser aprofundados, uma vez que no quarto período os alunos ainda não estão habilitados a fazer discussões arraigadas sobre os temas abordados. Portanto a criação da disciplina “Psicologia Ambiental 02” já

no final do curso otimiza a apreensão do estudo do relacionamento bidirecional homem-ambiente. Não houve mudanças significativas na área de “Estudos Urbanos”. Apenas foi reduzido um crédito das disciplinas “Planejamento e Projeto Urbano e Regional 01” e “Planejamento e Projeto Urbano e Regional 02” do quinto e sexto períodos respectivamente. Esta alteração se justifica por dois motivos: primeiro devido à recomendação do MEC da redução da carga horária da estrutura curricular; segundo para que fosse possível a introdução das disciplinas “Planejamento da Paisagem 01” e “Planejamento da Paisagem 02” nos referidos períodos. Não se verificou a necessidade de se realizar mudanças na área de “História e Teoria da Arquitetura”. Na área de “Tecnologia” percebeu-se alguns problemas que se pretende resouver com a criação das disciplinas: “Tecnologia da construção 03” cujo conteúdo abordado é cobertura; e “Fundamentos Ambientais”, que introduzirá os conhecimentos relativos a Conforto ambiental; ambas locadas no quarto período e com três créditos cada. As disciplinas “Fundamento das Estruturas” e “Estática e Resistência” receberam uma nova nomenclatura passando para “Fundamento das Estruturas 01” e “Fundamento das Estruturas 02”, respectivamente. E por fim também foi criada a disciplina “Tópicos Especiais do Projeto de Estruturas”, já mencionada no item 7.1. Vale ressaltar que a disciplina “Fundamentos Ambientais” criada no quarto período possibilitou a seqüência necessária à integração horizontal no que se refere aos conteúdos ministrados nas disciplinas de conforto ambiental. Acabando a lacuna que existia no quinto período do currículo (A-4). Todas essas modificações apresentadas na metodologia a ser seguida pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram exaustivamente discutidas e aprovadas pelo colegiado do Curso, e tiveram como enfoque a integração, horizontal e vertical da estrutura curricular, com vistas ao melhor rendimento do aluno no processo de aprendizagem.

IX. ESTRUTURA CURRICULAR O novo currículo (A-5) mantém aspectos essenciais do currículo anterior(A-4), ainda que apresente modificações que foram consideradas necessárias, resultantes das observações e das práticas acadêmicas desenvolvidas durante a vigência do currículo anterior. Refletem-se, na nova grade, alguns princípios considerados fundamentais para a formação do arquiteto-urbanista. São eles: 1) a integração vertical e horizontal das disciplinas obrigatórias do curso; 2) o agrupamento dos diferentes conhecimentos que compõem

a

formação

do

arquiteto-urbanista

em

cinco

grandes

áreas

de

conhecimento; 3) o caráter generalista e interdisciplinar da formação profissional em nível de graduação e, finalmente, 4), o Trabalho Final de Graduação (TFG) como momento privilegiado de aprendizagem e de aplicação dos conhecimentos obtidos ao longo do curso. Todos estes princípios, implantados total ou parcialmente desde o currículo (A-3), têm se mantido no currículo (A-4) e continuam presentes, agora, no (A-5), pois a experiência acadêmica até agora desenvolvida demonstra que eles representaram um salto qualitativo que foi significativo na formação profissional do arquiteto-urbanista. Em decorrência disto, a estrutura curricular do (A-5) termina por se apresentar de forma bastante semelhante à grade do currículo anterior (A-4), apresentando, assim, as seguintes características comuns : a distribuição das disciplinas nas cinco áreas de conhecimento existentes (Representação e Linguagem; Projeto; Estudos Urbanos e Regionais; História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo; Tecnologia); o enfoque para cada um dos 9 períodos que antecedem o TFG; a ênfase numa relação de co e pré-requisitos entre as diferentes disciplinas que compõem a estrutura curricular, aspecto essencial para o bom desempenho do princípio da integração, tanto do período como do curso como um todo; o TFG como coroamento da formação profissional, última etapa antes da integralização curricular. Diferentemente dos períodos anteriores, o TFG não tem enfoque específico, uma vez que o aluno escolhe, de acordo com seus interesses, qualquer tema para o desenvolvimento do seu trabalho, desde que ele esteja inserido nas atribuições do arquiteto-urbanista. Apesar das semelhanças, a grade do novo currículo apresenta também modificações em relação à do seu antecessor. Estas modificações resultam de fatores

como as exigências do MEC quanto à carga horária máxima por período, a necessidade de otimização da integração - através da relocação de disciplinas ao longo da grade -, a constatação da necessidade de inclusão de disciplinas fundamentais à formação profissional, antes relegadas à categoria de disciplinas optativas e a revisão dos enfoques por semestre. Acreditamos que as alterações citadas contribuirão para o aperfeiçoamento do currículo anterior e para uma formação profissional cada vez mais condizente com a realidade atual. As modificações acima listadas se refletem na estrutura curricular do (A-5) da seguinte forma:

IX.1. REDISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA: A carga horária foi redistribuída por período de tal modo que nenhum deles ultrapasse 30 créditos. Além disso, somente um deles (?) atingiu esta carga horária, ficando todos os demais abaixo deste valor. Isto significa que o aluno está menos atarefado durante o semestre, e o aprendizado de cada disciplina é potencialmente maior. Desta forma, os períodos X, Y e Z diminuíram, aumentaram a sua carga horária; os períodos m, n e z mantiveram a mesma carga horária, em relação à grade anterior;

IX.2. ALTERAÇÃO DOS ENFOQUES DOS PERÍODOS Alguns enfoques dos períodos foram alterados, tanto em função da reorganização de algumas disciplinas como em face de novos desafios profissionais ou por simples inadequação de alguns enfoques existentes. Assim, o primeiro período tem como enfoque...; o segundo...; etc; tais e tais períodos sofreram modificações em seus enfoques;

IX.3. MODIFICAÇÃO NAS DISCIPLINAS Foram várias as modificações, conquanto a maioria das disciplinas tenha se mantido tal qual se encontrava no currículo (A-4). Todas as disciplinas, inclusive as optativas, tiveram o seu código alterado, respectivamente para 500 e 200, caracterizando, de fato, um novo currículo. Assim, a disciplina ARQ 543, por exemplo,

é uma disciplina do currículo (A-5), localizada no quarto período da estrutura curricular. Ela é, ainda, a terceira disciplina no elenco das disciplinas daquele período. Esta forma de identificação da disciplina é a mesma do currículo anterior, que era no entanto disciplina de código 400. Quanto às optativas, elas eram identificadas pelo código 100 no (A-4); agora, passam ao código 200 no novo currículo. Outras mudanças muito mais significativas do que as referentes ao código são: a) as alterações nas ementas de boa parte das disciplinas, a partir das sugestões apresentadas pelos professores das respectivas áreas. Estas disciplinas tiveram seus conteúdos ampliados, diminuídos, ou atualizados; b) surgimento de novas disciplinas, algumas das quais como desmembramentos de antigas disciplinas, com a respectiva diminuição do número de créditos para cada disciplina assim criada em relação à original. É o caso de...; c) relocação, na estrutura curricular, de algumas disciplinas, novas ou antigas. Elas foram relocadas para atender necessidades relativas ao enfoque do período, à distribuição da carga horária ou a outro fator qualquer; d) modificação no nome das disciplinas, como mais uma forma de atualização; e) alteração no número de créditos de algumas disciplinas. São elas ..., que passaram de .... a ... créditos. (ver quadro xxx item de Mônica)

IX.4. A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR As orientações e as tendências atuais quanto à formação profissional apontam para o processo de flexibilização. De certa forma, o currículo (A-4) já caminhava nesta direção ao dispor das chamadas disciplinas optativas, que permitiam ao aluno dispor de um leque de disciplinas dentre as quais ele podia escolher aquelas que lhe permitissem uma formação diferenciada ou que aprofundassem determinados aspectos de sua formação que lhe interessavam de modo particular. Além disso, a possibilidade de pagar disciplinas de áreas afins à da arquitetura e urbanismo, como algumas da Engenharia, História, Geografia ou Ciências Sociais, entre outras, também reforçavam este aspecto. O novo currículo amplia a tendência à flexibilização, na medida em que mantém estas alternativas e incorpora as chamadas atividades complementares, que são as mais diversas possíveis (ver item X). Contudo, no que se refere especificamente à questão das disciplinas obrigatórias que compõem a estrutura curricular do curso, optou-se por se manter, como no currículo anterior, ainda que com algumas modificações, o sistema de co e

pré-requisitos. Isto se explica, porém, pelo fato de que o princípio da integração, do qual já falamos, constitui um dos mais fundamentais de nossa proposta curricular.

X. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

Conforme publicação divulgada pela UFRN/Pró-Reitoria de Graduação (Doninha et al, 2000), na elaboração do Projeto Político-Pedagógico, a Avaliação deverá ser contemplada a partir de sua sistemática, sob duas abordagens: do processo ensinoaprendizagem e do próprio projeto. O CAU/UFRN vem sendo avaliado ao longo de 32 anos, desde sua criação, através de iniciativas internas e externas, cujos resultados têm sido utilizados na implementação de ajustes curriculares, concretizados nas três propostas de currículo que se seguiram à proposta inicial.

Internamente

Criado em 1973, o CAU-UFRN fez sua primeira avaliação de peso em 1987. Até então, apenas algumas tentativas isoladas, pouco substanciais e sem grandes conseqüências, tinham sido levadas a efeito.(ver parte do documento que fala disso) Nesse ano, a Coordenação do curso juntamente com o Centro Acadêmico – CA, através de inúmeras reuniões de avaliação, concluíram pela necessidade de uma reestruturação curricular global. Igualmente importante, nessa mesma direção, foi o resultado do Seminário sobre Ensino de Engenharia e Arquitetura realizado em outubro de 1988, na UFRN. Suas conclusões foram fundamentais para a elaboração de novo currículo, cuja característica principal seria a integração, no seu todo, mudando completamente a estruturação do CAU-UFRN. Ao mesmo tempo em que possibilitava o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão no Departamento de Arquitetura. A avaliação do processo de ensino-aprendizagem, nesse novo currículo, deveria aglutinar os professores das disciplinas de um mesmo período, no final de cada unidade – três, ao todo –, em torno de um trabalho chamado integrado. Em alguns casos, seria prevista a avaliação específica da disciplina (atividades teóricas ou práticas). A avaliação final consideraria o resultado das três unidades, aplicando média aritmética, devendo atender prioritariamente as normas estabelecidas pela UFRN.

Em 2000, a coordenação do CAU-UFRN em conjunto com a Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral - PROPLAN / Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB promoveu uma auto-avaliação do curso. O relatório dessa Auto–Avaliação, a partir de depoimentos levantados entre alunos e professores, apresentou, a guisa de conclusão (ver verbos no passado): •

quanto à integração dos conteúdos ministrados: a falta de organização e coesão do grupo de docentes dificulta a viabilização da proposta curricular, refletida na falta de integração dos conteúdos ministrados.



Quanto à relação Teoria / Prática: na percepção dos discentes, a experiência prática em projetos é insuficiente, assim como a orientação dos professores de Projeto. Há reclamação quanto ao excesso de conteúdo teórico, em detrimento da prática. Também reivindicam a criação de um espaço para prática de projetos (escritório modelo).



Quanto à interação ensino, pesquisa, extensão: identificou-se insatisfação provocada pela estrutura curricular; no dizer dos alunos, “fechado em si mesmo”. Faltavam informações sobre os projetos de extensão.



Quanto à relação da Graduação com a Pós-Graduação: a relação é favorecida pela participação dos docentes nos dois níveis de ensino e, dos discentes, nas bases de pesquisa.



Quanto ao Sistema de Avaliação: os professores afirmam que não há avaliação contínua das disciplinas; não há instrumentos nem critérios que orientem os cursos quanto à avaliação dos docentes pelos discentes; não há decisão política e legislação que apóie o processo de avaliação do docente; há falta de integração dos conteúdos ministrados. Os estudantes, no entanto, concluíram: Não há percepção da avaliação como parte do processo de ensino aprendizagem; há dificuldade para entender os objetivos dos trabalhos; há percepção de descaso do professor com relação aos trabalhos dos alunos; há falta de integração dos conteúdos ministrados; há falta de organização do curso.



Quanto à Biblioteca: o funcionamento da Biblioteca Setorial deve ser em tempo integral; cobra-se assiduidade e pontualidade do funcionário responsável. Acervo disponível só para a graduação. Em relação à Biblioteca Central, que haja divulgação das novas aquisições e, também, que seja divulgado seu acervo relacionado ao curso.



Quanto ao perfil do profissional a ser formado: na opinião dos docentes, não está devidamente explicitado.

AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE

Externamente

O CAU/ UFRN participou do Exame Nacional de Avaliação do Ensino Superior (provão) nos anos de 2001 e 2002, recebendo o conceito “A”, obtendo a quinta melhor colocação entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

Avaliação do PPP/Currículo A-5

A concepção do Projeto Político-Pedagógico “não é algo para ser construído e em seguida arquivado, ou quando muito, enviado para as autoridades competentes de ensino. Ele deve ser construído e evidenciado em todos os momentos e por todos os envolvidos no processo de formação do profissional, implicando, dessa maneira, em avaliação e aperfeiçoamento permanentes” (Doninha et al. 2000,p 32). Concordando com essa afirmação, as propostas aqui formuladas não pretendem ser consideradas de forma permanente. Assim, é prevista uma sistemática de trabalho voltada para a avaliação interna do curso, de forma continuada, cujos resultados deverão subsidiar e justificar reformas curriculares, bem como solicitação de recursos humanos, aquisição de material, entre outros.

Sugere-se, por conseguinte: •

acompanhamento anual do currículo A-5, buscando pouco a pouco a percepção crítica do todo;



consideração da Semana de arquitetura, evento anual que reúne professores e alunos, como momento para reflexão e avaliação do Curso;



participação efetiva de professores, alunos, funcionários e representantes da PROPLAN/ UFRN, no processo de avaliação;



caráter de continuidade dos trabalhos da Comissão do Projeto PolíticoPedagógico e das ações de avaliação;



buscar o envolvimento cada vez mais forte da instituição, para garantir as condições de viabilização do projeto, sua implantação e acompanhamento, bem como meios para sua avaliação;



realização de seminário semestral para avaliação da integração;



avaliação dos docentes pelos discentes, no final de cada semestre, estendendose a todas as disciplinas do Curso;



realização de reuniões semestrais, para planejamento dos períodos letivos, a luz das diretrizes do PPP/A-5;



criação de uma assessoria pedagógica, colocada à disposição da Comissão do PPP/A-5 e ao corpo docente do Curso;



melhoria das condições das salas de aula tradicionais, intensificando a utilização das salas informatizadas;



recursos para atualização e ampliação do acervo bibliográfico;



biblioteca setorial aberta em tempo integral, com profissional habilitado;



no final de cada semestre letivo, implementar a avaliação do curso ministrado na disciplina, pelo professor responsável;



Compromisso efetivo dos professores com a integração.

XI. SUPORTE PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO O CAU conta atualmente (2005) com um corpo docente composto por 37 professores, dos quais 34 pertencem ao quadro permanente e 03 são professores substitutos (acrescentar os de outros deptos). Do total de professores, 28 estão contratados em regime de Dedicação Exclusiva - D.E. (75,68%), 06 em regime de 40 horas (16,22%) e 03 em regime de 20 horas (8,11%). O alto percentual de professores em regime de D.E. significa, potencialmente, o comprometimento dos docentes com as atividades de ensino, pesquisa e extensão (Tabelas 01 e 03). No que se refere à categoria funcional (Tabela 01), o corpo docente do Departamento é composto por 09 professores assistentes (24,32%), 25 adjuntos (67,57%) e 03 substitutos (8,11%). Não há professor auxiliar. São muitas as dificuldades vigentes, como a falta de uma política objetiva de incentivo à qualificação por parte da instituição no nível federal, a limitação de idade imposta pelos órgãos financiadores para concessão de bolsas, a inexistência de um plano de carreira atualizado que contemple a melhoria de titulação do sistema federal de ensino superior público, o que acarreta poucas alternativas para a progressão funcional, tudo isso aliado ao achatamento do nível salarial que desestimulam os professores,

o

Departamento

alcançou

índices

de

melhoria

de

qualificação

significativos. Apesar destas dificuldades, tem havido um esforço pessoal dos docentes no sentido de buscar sua qualificação. Desta forma, o curso dispõe, hoje, de 1 pósdoutor, 17 doutores, 2 dos quais em pós-doutorado, 2 doutorandos, X mestres, 1 mestrando e y especialistas. Existe apenas um professor ainda sem pós-graduação.

O corpo docente do DARQ mantém-se comprometido (em 2005), com 27 disciplinas da Pós-Graduação e 64 na graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo, totalizando, nos dois níveis (?), 221 alunos vinculados à graduação e 49 à pósgraduação. O Departamento de Arquitetura oferece, ainda, 08 turmas em disciplinas de outros cursos da UFRN. Quanto ao corpo técnico, o número de funcionários não acompanhou o desenvolvimento do DARQ. São apenas 06, dos quais, 05 têm nível superior (um em pós-graduação), insuficientes, portanto, para atender às diversas atividades da graduação e da pós-graduação, que atuam integradamente.

O CAU recebe 40 alunos anualmente via vestibular, distribuídos em duas entradas semestrais de 20 alunos. À primeira vista reduzidas, se comparadas com a oferta de vagas de outros cursos do Centro de Tecnologia, ou mesmo com o descompasso em relação à demanda, deve-se considerar que isso decorre, entre outros fatores, das deficiências na infra-estrutura física do DARQ e do Centro de Tecnologia, bem como da falta de reposição de vagas docentes ao longo dos últimos anos (tínhamos tantos e temos tantos professores. Ver tabela?). Os afastamentos de professores para cursos de doutorado têm sobrecarregado os professores em exercício que, além de suas atividades acadêmicas, desdobram-se no atendimento das demandas administrativas do Departamento, do Centro de Tecnologia e da UFRN. Este quadro de precariedade tem nos obrigado a recorrer, com freqüência, à contratação de Professores Substitutos, comprometendo a qualidade do ensino. A contratação de dois novos professores efetivos na última distribuição de vagas amenizou a situação precária em que se encontra o Departamento. Porém, a possibilidade de aposentadoria de alguns docentes aponta para a necessidade de novas contratações. Apesar de não haver uma política Institucional de Pesquisa e Extensão na UFRN, aliado à inexistência de incentivos financeiros, o Departamento vem aumentando a sua produção nas atividades de pesquisa e extensão. Com a criação da pós-graduação, tal produção vem sendo articulada a diversas linhas de pesquisa da pós e aos órgãos de fomentos oficiais (FINEP, CNPq, CAPES), em algumas áreas. Verifica-se, assim, um crescimento significativo da produção científica, como se pode constatar pelo número de publicações, de apresentação de trabalhos em eventos científicos e de teses defendidas recentemente. A criação do Programa de PósGraduação em Arquitetura e Urbanismo potencializou a capacidade de produção acadêmica do DARQ, multiplicando nossa participação em eventos nacionais e internacionais, com a correspondente publicação de trabalhos. No ano de 2000 foi ampliado o setor de Laboratórios do DARQ, que passou a abrigar, além dos laboratórios, a Biblioteca setorial e a Pós-graduação. Naquele momento, essa ampliação trouxe melhorias substanciais em termos de acomodação das atividades. Atualmente, porém, em decorrência da carência de espaço físico no Setor de Aulas Teóricas IV causada pela ampliação do número de vagas dos demais cursos do CT sem um planejamento da ampliação concomitante do espaço físico, somado ao surgimento de novos cursos, existe uma pressão muito grande sobre a exclusividade do DARQ nas salas do Bloco “G”, onde atualmente estão situadas as

quatro salas com pranchetas. No final do semestre letivo 2004.1, tivemos que ceder a sala “E1”, antes com pranchetas, a qual foi dividida em duas salas com carteiras, destinadas a outros cursos do CT, o que acarretou problemas na distribuição do espaço físico para duas disciplinas do nosso curso. Tendo em vista tais circunstâncias, o Departamento deverá empreender esforços no sentido de construção de um espaço físico próprio para acomodar suas atividades de forma adequada. Os espaços destinados às aulas encontram-se, de um modo geral, cada vez mais insuficientes, sucateados e inadequados às atuais necessidades. Faltam espaços e equipamentos para o pleno funcionamento do curso (Quadro 03). Teoricamente, são 20 alunos por semestre mas, na prática, as turmas ultrapassam esse número. As salas nem sempre dispõem de pranchetas suficientes, e muitas delas não dispõem dos respectivos bancos ou cadeiras. Permaneceu inalterada, ao longo destes últimos três anos, a situação existente em 2000, que obrigava, muitas vezes, os alunos a assistirem as aulas de desenho e projeto de maneira desconfortável, ou a realizarem os trabalhos fora da sala de aula, o que não é desejável em um curso de arquitetura e urbanismo. A configuração ideal para as salas de projeto que se apresenta na atualidade consiste num misto de pranchetas e computadores, viabilizando assim um maior tempo de permanência dos alunos em sala de aula para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. Salvo pequenas e localizadas exceções, a situação também continua precária no que diz respeito aos equipamentos e mobiliário. O Laboratório de Computação Gráfica, utilizado sistematicamente por alunos de Arquitetura e Engenharia Mecânica atualmente, contava com vinte e sete computadores no momento de sua instalação. No presente momento, decorridos quatro anos desde a sua inauguração, apenas 17 computadores funcionam, mesmo assim de forma precária, com configuração desatualizada e em quantidade insuficiente para a demanda. O Laboratório de Maquetes e Protótipos possui poucos equipamentos e materiais de consumo disponíveis. Já os últimos laboratórios criados (Ambientação e Arquitetura de Interiores, e Sistemas Estruturais e Construtivos), cuja existência é exigida pelas Diretrizes Curriculares do MEC, foram implantados com grandes dificuldades, carecendo totalmente de equipamentos para o seu funcionamento. O Laboratório de Conforto Ambiental tem conseguido, como fruto de seu trabalho de prestação de serviços e de convênios, adquirir os equipamentos e mobiliários necessários à sua configuração. Em 1994, o LABCON firmou convênio com a Eletrobrás, a qual está proporcionando recursos para a aquisição de equipamentos

de medição de variáveis climáticas, de simulador de trajetória solar (heliodon), de microcomputadores, mobiliário, e de programas computacionais. O LABCON também está se beneficiando de recursos da FINEP para a aquisição de duas estações climatológicas móveis. Recentemente, o LABCON, em parceria com outros laboratórios da UFRN, UFCE e UFPI, obtiveram a aprovação de recursos para o estudo de edificações de interesse social, que permitirá a aquisição de novos microcomputadores e a contratação de bolsistas. Quanto a pessoal, apenas o Laboratório de Informática possui funcionário qualificado para o atendimento das demandas. Os demais necessitam de técnicos laboratoristas A ampliação e atualização do acervo bibliográfico existente na nossa Biblioteca Setorial continuam sendo feitas, principalmente, através de doações, o que é insuficiente. O acervo bibliográfico, portanto, deverá ser aumentado para atender às necessidades do Curso de Arquitetura e Urbanismo, e atingir os 3000 títulos exigidos pelas Diretrizes Curriculares do MEC. Em relação às instalações físicas da Biblioteca Setorial (cortinas, mobiliários, mapoteca etc.) há necessidade de melhorias a fim de adequá-la à sua finalidade: atender tanto ao curso de graduação quanto à pósgraduação. A criação do Atelier de Projetos de Arquitetura e Urbanismo – APAU, veio consolidar a prática extensionista do DARQ, estreitando os vínculos com a sociedade através da prestação de serviços principalmente de interesse social. Os Trabalhos Finais de Graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo também têm sido responsáveis por uma parte considerável das pesquisas realizadas pelo DARQ, uma vez que apresentam características de monografias e exigem significativos esforços de pesquisa dos alunos e dos professores orientadores. Muitos dos ex-alunos responsáveis por esses trabalhos, têm dado continuidade aos seus estudos, tanto ao nível da especialização quanto do mestrado, criando-se assim uma boa expectativa de renovação do quadro de professores do Departamento, no futuro. Outro aspecto importante a ressaltar, são os vínculos dos professores doutores do DARQ, com vários programas de Pós-Graduação da UFRN (por exemplo: Recursos Hídricos e Engenharia Sanitária, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Geografia, Ciências Sociais, Administração e Psicologia), e as articulações de professores com outros grupos de pesquisa da UFRN e de outras universidades no País e no exterior. Está em andamento a interlocução com Instituições Internacionais e

Nacionais para serem firmados convênios, o que demonstra o reconhecido potencial do Departamento de Arquitetura em desenvolver atividades desta natureza. Verifica-se acentuada evolução do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU, em seus cinco anos de existência, em especial no que se refere à capacitação e à produção do corpo docente: todos os membros permanentes são doutores, orientam dissertações, ministram disciplinas, além de ter índices de produção intelectual considerados muito bons segundo os critérios de avaliação vigentes na área de Arquitetura e Urbanismo (com uma média anual superior a 2 itens de produção por docente). Ressalta-se que no ano de 2001, a redução do corpo docente deveu-se à viabilidade de funcionamento com autonomia plena de professores e pesquisadores vinculados diretamente ao PPGAU, com a chegada (ou expectativa da chegada) de novos titulados e a saída de professores membros de outros programas. Entre 2002 e 2003, a produção intelectual de todo o Programa praticamente dobrou, o que se deve, em parte, ao grande envolvimento de discentes-autores (alunos publicando em conjunto com professores ou individualmente). O programa tem contribuído significativamente para a produção científica e a formação especializada de pessoal de nível superior, tanto no âmbito local/regional quanto no nacional. No Rio Grande do Norte, por exemplo, a maior parte das pesquisas sobre o ambiente construído é produzida na UFRN, cujos bancos de dados têm contribuído para a produção de conhecimento e a compreensão sistematizada das formações e transformações urbanas recentes e historicamente consolidadas, inclusive subsidiando ações de órgãos estaduais e municipais. Em termos de Norte e Nordeste, além do Programa de PósGraduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o PPGAU coloca-se como opção apta a oferecer curso de doutorado em Arquitetura e Urbanismo a curto prazo, uma vez que o enfoque do MDU-UFPE (Recife), programa consolidado e de reconhecida tradição, direciona-se para Planejamento e Desenvolvimento Urbanos e o programa da Universidade Federal de Alagoas, que oferece curso de Mestrado, tem apenas um ano de atividade. Assim, o PPGAU/UFRN atrai tanto docentes e profissionais experientes quanto jovens alunos recém-egressos principalmente de cursos de graduação de estados como Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Isso tem possibilitado ao Programa a produção de pesquisas relativas à produção e gestão do espaço urbano e arquitetônico que extrapolam a realidade norteriograndense. Além disso, nos últimos anos, têm se intensificado a presença de professores e pesquisadores de outros programas nacionais e internacionais, assim como a promoção de eventos científicos nacionais. Ao completar 5 cincos de existência (em

2003), o Programa realizou um processo de avaliação e re-estruturação interna. Tal esforço promoveu o re-ordenamento de suas áreas e linhas de pesquisa a fim de incorporar novas competências, fruto do ingresso de professores titulados nos últimos anos. Além disso, buscou-se obter um maior equilíbrio entre áreas e linhas conforme indicação da CAPES, e re-estruturar a oferta de disciplinas, tornando-as adequadas às intenções internas de abrigar um programa de Doutorado. Um dos resultados imediatos foi a avaliação trienal da CAPES publicada em outubro de 2004, que indicou que o curso recebesse nota 5 (sendo que a nota da avaliação anterior havia sido 3). Entretanto, o Comitê Técnico Científico foi conservador e preferiu classificar todos programas com sugestão de avanço em dois níveis, o avanço de apenas um ponto e a nota final do PPGAU foi 4. Mesmo com essa mudança de critérios na classificação dos programas, o resultado coloca o PPGAU em situação de destaque nacional.

Relação dos Docentes em Qualificação

Nome Petrus G. da Nóbrega Edja

Nível

D

Área Tecnologia

Instituição

Conclusão

S. Carlos

2005.1

PD

História e Teoria

UK

2005.1

Giovana

D

Estudos Urbanos

MDU/UFPE

2007

Ruth Maria da Costa Ataíde

D

Estudos Urbanos

Barcelona

2007

PD

História e Teoria

Montreal

2006.2

M

Projeto de Arquitetura

UFRN sem afastamento

D

Conforto Ambiental

UFRN sem afastamento

D

Tecnologia

UFRN sem afastamento

D

Projeto de Arquitetura

UFRN sem afastamento

D

Paisagismo

UFRN sem afastamento

Sônia Marques Marizo Vitor Pereira Mônica Maria Fernandes de Lima José Jefferson de Souza Fernando José de Medeiros Costa Paulo José Lisboa Nobre