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IPCA no limite inferior da banda O IPCA mostrou uma deflação de 0,23% em junho, acumulando uma variação de 3,0% em 12 meses. Assim, o índice alcançou o limite inferior da banda da meta de inflação. O dado abre maior espaço para o afrouxamento monetário por parte do Banco Central, com a mediana das projeções no Boletim Focus já apontando uma Selic de 8,25 % a.a. ao final de 2017. A produção industrial apontou alta de 0,8% em maio, avançando pelo segundo mês seguido. Isto, conjugado ao bom desempenho do setor automotivo, o qual acumulou um crescimento de 23,6% no primeiro semestre de 2017 contra igual período do ano anterior, indica relativa recuperação da atividade econômica no ano. A balança comercial alcançou novo recorde ao encerrar em US$ 60,3 bilhões. Esse movimento foi beneficiado pela elevação de 8,4% das exportações no acumulado em 12 meses. Com relação às recuperações judicias requeridas, os primeiros seis meses do ano apresentaram queda considerável de 25,9% em relação ao mesmo período de 2016. Por último, após a relativa estabilidade no mês anterior (R$ 0,3 bilhões), a poupança fechou o mês junho com captação líquida de R$ 6,1 bilhões.
Expectativas Inflação Implícita
Inflação
Em 12 meses
IPCA (%)
5,5%
Mediana - agregado
5,0%
07/07/17 Há 1 semana Há 4 semanas
4,5%
Jul
0,19
0,18
0,25
3,5%
Ago
0,25
0,25
0,25
3,0%
2017
3,38
3,46
3,71
2018
4,24
4,25
4,37
4,0%
Fonte: Focus BC
Fonte: Anbima
PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,30% 2,00%
0,41%
09/06/17 Fonte: BCB
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
jan/17
fev/17
3,64%
0,39%
30/06/17 2017 2018
2,00%
0,34%
07/07/17
O Boletim Focus da semana apontou ligeira elevação (0,01 p.p.) das medianas das expectativas inflacionárias para o mês de julho para 0,19%. Já para agosto, não houve alterações e é esperado que o IPCA fique em 0,25%. Para o fechamento de 2017, projeta-se uma inflação de 3,38%, sendo 0,08 p.p. a menos que a medição anterior. Já para 2018, houve baixa de 0,01 p.p. para 4,24%. Apesar de ter recuado significativamente durante a semana, a inflação implícita medida na negociação de títulos públicos encerrou praticamente estável em 3,64% a.a.. Quanto ao desempenho da atividade econômica, houve recuo de 0,05 p.p. para 2017, apontando crescimento de 0,34% no ano. Para 2018, segue a aposta em um avanço de 2,00%. Comportamento Semanal de Mercado | Página 01
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Taxa de Juros Taxa Real de Juros
Swap DI pré - 360
Ex- ante
a.a.
a.a.
11,5%
6,5%
11,0%
6,0%
10,5%
5,5%
10,0%
5,0%
9,5%
4,5%
9,0%
4,0%
8,59%
8,0%
3,94%
Fonte: BM&FBovespa
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
jan/17
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
jan/17
fev/17
3,5%
jul/17
8,5%
Fonte: BM&FBovespa
Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 10,5% 10,1% 07/07/17 9,7%
30/06/17
9,3%
09/06/17
8,9% 8,5% hoje Fonte: BM&FBovespa
3
6
12
18
24
30
36
42
48
Meses
O mercado de juros futuros apresentou novas baixas na semana. A taxa do swap DI pré-fixado em 360 dias recuou 0,16 p.p., encerrando em 8,59% a.a.. – o menor patamar desde maio de 2013. Com isso, e diante da relativa estabilidade observada para a inflação acumulada nos próximos 12 meses, a taxa de juros real ex-ante terminou em 3,94% a.a., uma queda de 0,19 p.p.. Em linha, a estrutura a termo das taxas de juros sofreu um novo deslocamento para baixo, com os vértices de dois e três anos recuando 0,05 p.p. e 0,09 p.p., respectivamente.
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Câmbio Real/US$
Índice Emergentes*
3,5
71
3,4 69
68,33
3,3 3,28
3,2 67
3,1 3,0
Dollar Index 105 103 101 99 97
96,01
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
Em movimento oposto ao observado para as moedas de países emergentes, o dólar norteamericano acumulou perdas em relação ao real na semana de 0,82%, fechando cotado a R$ 3,28, diante do maior fluxo de recursos para o Brasil na primeira semana do mês. O índice que acompanha a variação das moedas de países emergentes frente ao dólar registrou uma baixa de 0,6%, encerrando aos 68,33 pts.. Em linha, o Dollar Index, que acompanha o desempenho da divisa norte-americana frente às principais moedas globais, elevou-se em 0,4% e terminou aos 96,01 pts.. Os dados do mercado de trabalho dos EUA, que apontaram uma criação de 222 mil postos de trabalho em junho, colaboraram para esse movimento positivo da divisa.
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
95
jan/17
fev/17
Fonte: J.P. Morgan
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
jan/17
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
jan/17
65
*Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
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Aversão ao Risco EMBI
Credit Default Swap (CDS)
Pontos-base
Variação em pontos base
380
26 20 13 5
5
2
1
0
5
8
370 360 350
0
-1
-1
342
-1
-6
340 330
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
No mês
Fonte: Bloomberg
mar/17
310
fev/17
Rússia
México
320
jan/17
Na semana
Chile
África do Sul
Espanha
França
Reino Unido
Brasil
-19
Fonte: J.P. Morgan
Apesar da ainda presente incerteza quanto aos rumos políticos e econômicos, o CDS para a economia brasileira não apresentou variações na semana ao ter encerrado aos 242 pts.. Entretanto, considerando o último mês, observase uma alta de cinco pts.. Por outro lado, países emergentes como África do Sul, México e Rússia apresentaram elevações significativas durante a semana. Em linha, o EMBI, índice que mede o spread dos retornos dos títulos soberanos de países emergentes, apresentou um aumento de oito pts. na semana, totalizando 342 pts..
Petróleo Brent - última cotação US$
59
54
49 46,71
Fonte: Bloomberg
jul/17
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
jan/17
44
O petróleo, após esboçar uma recuperação na semana anterior, voltou a registrar perdas. Diante do aumento das preocupações quanto à efetividade do acordo de corte da produção pelos países-membros da OPEP, o barril do tipo Brent encerrou cotado a US$ 46,71, uma queda de 2,5% na semana.
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IPCA – jun/17 Variação acumulada no ano
Variação mensal
(jan-jun)
0,52% 0,44% 0,35%
6,17%
0,38% 0,31% 0,30% 0,33% 0,26% 0,25% 0,18% 0,14% 0,08%
4,42% 3,75%
1,18%
jun/17
abr/17
mai/17
mar/17
fev/17
jan/17
dez/16
nov/16
out/16
set/16
ago/16
jul/16
jun/16
-0,23%
Fonte: IBGE
Média (IPCA-EX, IPCA-MS E IPCA-DP)
10% 9% 8% 7%
6% 5% 4%
4,3%
jun/17
dez/16
jun/16
dez/15
jun/15
dez/14
jun/14
3%
dez/13
2015
2016
2017
Fonte: IBGE
Variação anual - Núcleos
Fonte: IBGE
2014
O IPCA de junho apresentou uma deflação de 0,23% ante uma alta de 0,31% no mês anterior. O resultado foi abaixo da mediana das expectativas de mercado. Não se observava uma deflação desde jun/06. No mês, pesaram as retrações nos grupos de alimentação e bebidas (-0,50%), habitação (-0,77%) e transporte (-0,52%). A safra recorde segue beneficiando o comportamento dos preços dos alimentos. Em Habitação, o maior responsável foi a queda de 5,52% dos preços de energia elétrica residencial. Já para transporte, foi a queda de 2,84% nos preços dos combustíveis que teve mais importância. Considerando a variação acumulada nos primeiros seis meses do ano, em 2017 ficou com uma alta de 1,18% contra 4,42% no ano anterior. Na comparação anual, o índice encerrou com crescimento de 3,0% contra 3,6% em maio e 8,8% em junho de 2016. Com isso, chega ao limite inferior da banda de inflação. A média simples dos três índices de núcleos da inflação ficou em 4,3% em junho, mantendo sua tendência cadente. Comportamento Semanal de Mercado | Página 05
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PIM – mai/17 Variação
Variação mensal
Série com ajuste sazonal
Série com ajuste sazonal
mensal trimestral
2,5%
0,8% 1,1%
PIM
1,5%
0,8%
0,5%
Cons. Semi e não duráveis
0,7% -0,8% 6,7%
Cons. Duráveis
-0,5%
2,9%
-0,6%
-1,5%
Consumo
-2,5% Intermediários
-3,5%
Fonte: IBGE
Acumulada em 12 meses
0% -1% -2%
-2,4%
-3% -4% -5% -6% -7% -8% -9%
mai/17
fev/17
nov/16
ago/16
mai/16
fev/16
nov/15
ago/15
mai/15
fev/15
-10%
nov/14
3,5% 1,9%
mai/17
abr/17
Fonte: IBGE
Variação anual
Fonte: IBGE
0,3% 2,0%
Capital
mai/17
mar/17
jan/17
nov/16
set/16
jul/16
mai/16
jan/16
mar/16
-4,5%
1,3% 0,0%
Em abril, a produção física industrial aumentou 0,8%, na série dessazonalizada. As variações dos meses anteriores sofreram alterações, sendo que a de abril saiu de 0,6% para 1,1% e a de março de -1,3% para -1,6%. A série com a variação trimestral foi para campo negativo (-0,6%). Na abertura por categoria de uso, todos os grupos tiveram crescimento no mês, com destaque para bens de consumo duráveis (6,7%) e bens de capital (3,5%). No primeiro caso, a elevação de 17,6% na margem da produção de automóveis para passageiro foi preponderante. Já no segundo, a principal alta no mês ficou com equipamentos de transporte industrial (17,7%). Em 12 meses, a produção industrial segue com perda de intensidade no ritmo de queda, saindo de uma contração de 3,4% em abril para -2,4% em maio. Na abertura, a série com a indústria de transformação encerrou com uma retração de 2,6% em maio contra -3,5% no mês anterior. Já a variação para a indústria extrativa mineral saiu de -2,7% em abril para -1,4% em maio. Comportamento Semanal de Mercado | Página 06
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Veículos – jun/17 Evolução anual
Variação acumulada
Acumulado em 12 meses
jan-jun/16 / jan-jun/17 Produção Vendas
20% 15%
41,4%
11,2%
10% 5%
23,6%
0%
25,4%
-5% -10%
15,3%
13,2%
-13,5%
7,9%
-15%
Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE
Acumulado em 12 meses (unidades)
43,3%
40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40%
mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17
-50%
Fonte: ANFAVEA
Máquinas Agrícolas
Caminhões
Ônibus
Fonte: ANFAVEA
Exportações 50%
Comerciais Leves
jun/17
dez/16
mar/17
set/16
jun/16
mar/16
set/15
dez/15
jun/15
mar/15
set/14
dez/14
jun/14
-30%
Automóveis
-25%
Total
-20%
No encerramento da primeira metade do ano, a produção nacional de autoveículos apresentou uma queda de 7,5% na margem. Contudo, em 12 meses fechou com uma alta de 11,2% - sendo o maior crescimento desde out/13 – segundo os dados da ANFAVEA. Já as vendas, segundo a FENABRAVE, tiveram um comportamento inverso, com elevação no mês (2,17%) e queda no acumulado em 12 meses (13,5%). Com relação à produção, no acumulado dos primeiros seis meses do ano, a produção teve um crescimento de 23,6% em relação ao mesmo período de 2016. Os destaques no período ficam para a alta de 25,4% de automóveis e para a forte elevação de 41,4% de máquinas agrícolas, essa muito influenciada pelo bom desempenho da agropecuária nesse começo de ano. Por último, as exportações seguem mantendo um forte ritmo de crescimento, encerrando com uma alta de 43,3% no acumulado em 12 meses contra 23,7% em junho de 2016. Com isso, a participação das exportações alcançou 27,1% do total produzido. Comportamento Semanal de Mercado | Página 07
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Indicadores Industriais – mai/17 Variação acumulada em 12 meses
Variação mensal Série com ajuste sazonal
Faturamento Real Emprego 4% 0,7%
Rendimento médio real
0,3%
-2%
-0,5%
-4% 1,6%
-0,9%
-8% 0,1%
-0,4%
-12% 5,5%
-3,3%
mai/17
jan/17
set/16
mai/16
jan/16
set/15
abr/17
mai/15
-16%
Fonte: CNI
Fonte: CNI
Utilização da Capacidade Série com ajuste sazonal
82% 81% 80%
79% 78%
77,4%
77% 76%
A pesquisa dos indicadores industriais de maio, elaborada pela CNI, apontou retrações na margem para a massa salarial real (-0,5%), as horas trabalhadas (-0,9%), o emprego (-0,4%) e o faturamento real (-3,3%). Em sentido oposto, o rendimento médio real foi o único a apresentar alta no mês, ainda que modesta (0,3%). A variação acumulada em 12 meses segue em campo negativo para o faturamento, o emprego e a massa salarial, encerrando o mês com quedas de 9,6%, 5,4% e 6,1%, respectivamente. Por último, a utilização da capacidade instalada teve um aumento de 0,8 p.p. em junho, fechando em 77,4%, na série livre de influências sazonais. Apesar da melhora na margem, esse indicador fechou no mesmo patamar de ago/15.
abr/17
jan/17
out/16
jul/16
abr/16
jan/16
out/15
jul/15
abr/15
75%
jan/15
-14%
mai/14
mai/17
-9,6%
-10%
jan/15
Emprego
-5,4% -6,1%
-6%
set/14
Horas Trabalhadas
Faturamento Real
0%
0,4%
Massa salarial real
Massa Salarial Real
2%
Fonte: CNI
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Commodities – jun/17 Variação mensal
Variação mensal
Abertura da cotação em US$*
Cotação em US$*
12,0%
-2,5%
Energia
-1,6% 4,1% 3,0%
-0,3%
Metal
2,1% 1,7%
-0,6% -2,3%
Agropecuária
1,5%
-0,6% 2,4%
-1,5%
-2,6%
-1,9%
-2,0%
-4,5%
Em US$* (Energia no eixo secundário)
45
24
40
22
35
20
Agropecuária
Metal
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
jan/17
dez/16
nov/16
O índice de commodities do Banco Central apontou estabilidade no mês de junho, na série com a cotação em reais. Considerando a variação da cotação em dólares, o indicador teve uma retração de 1,9% na margem contra uma alta de 1,5% em maio. Essa é somente a segunda alta mensal nos seis primeiros meses do ano. Em junho, os três grupos apresentaram contrações: Energia (-2,5%); Metal (-0,3%); e Agropecuária (-1,9%). Ainda na série com a cotação em dólares acumulada em 12 meses, todos os três grupos apresentam elevações, com destaque para o grupo de metais com uma expressiva alta de 24,1%.
mai/17
26
mar/17
50
jan/17
28
nov/16
55
set/16
30
jul/16
60
mai/16
32
mar/16
65
jan/16
out/16
Fonte: BCB
Índices de Commodities
Fonte: BCB
set/16
mai/17
Fonte: BCB
ago/16
jun/17
jun/16
1,5%
jul/16
-6,6%
-1,9%
Composto
Energia *Foi utilizada a cotação da taxa de câmbio - livre - Dólar americano (venda) – para o fechamento do mês.
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Setor Externo – jun/17 Balança Comercial
Média mensal
Acumulada em 12 meses
Em US$ milhões
1.000
942
900
13%
8,4%
8% 3%
-2,4%
-2%
800
-7%
700
-12% 600
600
-17% -22%
500
-27%
Importação
Exportações Variação jan-jun/16 / jan-jun/17
27,2% 19,3%
17,5%
Manufaturados
10,1%
Semi-manufaturados
Industrializados
Básico
12,1%
Total
jun/17
abr/17
fev/17
out/16
dez/16
jun/16
ago/16
fev/16
abr/16
dez/15
out/15
Importações
Exportações
Fonte: MDIC
Fonte: MDIC
Fonte: MDIC
ago/15
mai/17
fev/17
nov/16
ago/16
mai/16
fev/16
nov/15
ago/15
mai/15
fev/15
Exportação
jun/15
-32%
400
Em junho, a média mensal da balança comercial fechou em US$ 942 milhões de exportações e em US$ 600 milhões de importações. As exportações seguem com forte tendência de alta, iniciada no começo desse ano. Considerando a variação acumulada em 12 meses, as importações se mantém em campo negativo (-2,4%). Já as exportações encerraram com crescimento (8,4%), o que é visto desde jan/17. Dessa forma, o saldo da balança comercial foi de US$ 60,3 bilhões, o que representa altas de 5,7% no mês e de 46,6% em 12 meses. Com relação às exportações no mês, observa-se uma maior elevação para o grupo de bens básicos (27,2%), seguido por: semi-manufaturados (17,5%); industrializados (12,1%); e manufaturados (10,1%).
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Fluxo Cambial – jun/17 Saldo Comercial
Saldo Financeiro
Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões
Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões
60
- 10 53,4
55
- 20
50 45
- 30
40 - 40
35 30
-39,8
- 50
25 20
jun-17
abr-17
fev-17
dez-16
out-16
ago-16
jun-16
abr-16
fev-16
Fonte: BCB
Fonte: BCB
Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões
-5
- 10 - 15 -16,3
- 20 - 25 - 30
- 35 jun-17
dez-16
jun-16
dez-15
jun-15
dez-14
jun-14
- 40
dez-13
dez-15
jun-17
abr-17
fev-17
dez-16
out-16
ago-16
jun-16
abr-16
fev-16
dez-15
- 60
Em junho, o saldo comercial com o exterior foi superavitário em US$ 4,6 bilhões, decorrente de US$ 16,3 bilhões de exportações e de US$ 11,7 bilhões de importações. No acumulado em 12 meses, encerrou em US$ 53,4 bilhões, contra US$ 41,1 bilhões no mesmo mês de 2016. Já o saldo financeiro no mês foi deficitário em US$ 8,9 bilhões, fruto de US$ 30,1 bilhões de compras e US$ 39,0 bilhões de vendas. Dessa forma, acumulou um déficit de US$ 39,8 bilhões nos últimos 12 meses, patamar 25,2% inferior ao observado em jun/16. Assim, o saldo total (comercial + financeiro) ficou em US$ 7,5 bilhões no primeiro semestre de 2017. Finalizando, a posição vendida dos bancos aumentou em 30,7% no mês, alcançando US$ 16,3 bilhões. No mesmo mês do ano anterior, a posição vendida era de US$ 30,8 bilhões.
Fonte: BCB
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Falências e Recuperações Judiciais – jun/17 Fa lê n c ia s e R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is - T o t a l d e O c o r r ê n c ia s Fa lê n c ia s
R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is
P e r ío d o
R e q u e r id a s
D e c r e ta d a s
R e q u e r id a s
D e f e r id a s
C o n c e d id a s
ja n - ju n 1 6
869
344
923
776
143
ja n - 1 7
92
22
82
62
60
fe v-17
141
70
115
111
36
m ar -17
161
96
125
115
61
ab r -17
106
70
76
66
72
m a i- 1 7
194
66
176
134
45
ju n - 1 7
135
72
111
87
59
ju n - 1 7 /m a i- 1 7
- 3 0 ,4 %
9 ,1 %
- 3 6 ,9 %
- 3 5 ,1 %
3 1 ,1 %
ja n - ju n 1 7 /ja n - ju n 1 6
- 4 ,6 %
1 5 ,1 %
- 2 5 ,8 %
- 2 5 ,9 %
1 3 2 ,9 %
Fonte: Serasa Experian
Recuperações Judiciais Requeridas
Falências Requeridas
Ocorrências acumuladas 12 meses
Ocorrências acumuladas 12 meses
Micro e Pequenas
Médias
Grandes
Micro e Pequenas
a.a.
a.a.
110% 90% 70% 50% 30% 10% -10% -30%
20%
Médias
Grandes
10%
Fonte: Serasa Experian
-0,2%
jun/17
mai/17
abr/17
fev/17
mar/17
jan/17
dez/16
nov/16
set/16
out/16
jul/16
ago/16
-8,4%
jun/16
jun/17
abr/17
mai/17
fev/17
mar/17
jan/17
dez/16
out/16
nov/16
set/16
jul/16
ago/16
jun/16
0% 3,5% -11,0% -25,9% -10%
Fonte: Serasa Experian
O indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações para o mês de junho apontou que, no acumulado do ano de 2017, foram requeridos 685 pedidos de recuperações judiciais, número 25,8% inferior ao verificado no mesmo período em 2016 (923). Na análise por porte da empresa, observa-se a mesma tendência para as ocorrências acumuladas em 12 meses para quase toda a abertura, sendo mais intensa nas empresas grandes que mostram um recuo de 25,9% a.a.. Por outro lado, ainda que em menor ritmo, as micro e pequenas permanecem apresentando crescimento (3,5% em jun/17 ante 14,3% em mai). A combinação da redução das taxas de juros e da inflação vem contribuindo para diminuir a quantidade de pedidos de recuperação judicial no país, já que este movimento favorece a recuperação da capacidade de pagamento das empresas. Por fim, foram realizados 829 pedidos de falências, montante ligeiramente menor que o observado no primeiro semestre de 2016 (-4,6%). Este comportamento é mais evidente nas médias empresas, que mostram recuos tanto no ano como na variação anual do acumulado em 12 meses (-10% e -8,4%, na ordem). Comportamento Semanal de Mercado | Página 12
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Informativo Assessoria Econômica
30 de junho a 07 de julho de 2017 | www.abbc.org.br
Poupança – jun/17 Captação Líquida
Depósitos
(SBPE* + RURAL - R$ Bilhões)
(SBPE + RURAL - R$ Bilhões)
a.a. 200
10,7 6,1 1,9
-5,0
160 150
Fonte: BCB
(SBPE* + RURAL - R$ Bilhões)
200 190 180
170 168,4
160 150 140
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
fev/17
jan/17
dez/16
out/16
nov/16
set/16
ago/16
jul/16
130
jun/16
jun/17
mai/17
abr/17
mar/17
jan/17
fev/17
dez/16
nov/16
Fonte: BCB
Retiradas
Fonte: BCB
140
set/16
jun/17
mai/17
abr/17
fev/17
mar/17
jan/17
dez/16
nov/16
out/16
set/16
ago/16
jul/16
jun/16
-10,7
out/16
-2,4 -2,7
ago/16
-4,5
174,5
170
-1,3
-1,7
jul/16
-3,7
180
0,3
jun/16
-1,1
190
Em junho, os dados divulgados pelo Banco Central apontaram que a caderneta de poupança registrou uma captação líquida pelo segundo mês consecutivo, terminando o mês com R$ 6,1 bilhões. Neste sentido, os depósitos somaram R$ 174,5 bilhões enquanto que os saques alcançaram R$ 168,4 bilhões. Em contraste, no ano, os saques ainda superam os depósitos (R$ 12,3 bilhões), mas vale ressaltar que o primeiro semestre de 2016 esta diferença era ainda maior (R$ 42,6 bilhões). No âmbito das instituições, verificou-se que aquelas que destinam os recursos da caderneta (SBPE) para o crédito imobiliário fecharam com entrada líquida de R$ 4,2 bilhões, enquanto que aquelas que os utilizam para o rural fecharam em R$ 1,2 bilhões. Por fim, a queda da Selic para 10,25% favorece o comportamento positivo da poupança, que vinha mostrando um desempenho negativo por causa da baixa atratividade da remuneração. *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR Comportamento Semanal de Mercado | Página 13
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