COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Informativo Assessoria Econômica 15 a 22 de setembro de 2017| www.abbc.org.br RTI: juros real abaixo do estrutural ...
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15 a 22 de setembro de 2017| www.abbc.org.br

RTI: juros real abaixo do estrutural A semana foi marcada por importantes anúncios. O FED decidiu manter a taxa básica de juros inalterada, porém, a despeito da inflação ainda abaixo da meta, são boas as chances de um novo aumento de 0,25 p.p ainda em 2017. Ademais, divulgou que a partir de outubro vai iniciar a redução do seu balanço patrimonial. A expectativa é de que a sua carteira de ativos (Treasuries e Hipotecas) seja reduzida em dois anos de US$ 4,5 para 2,5 trilhões. O Banco Central divulgou o Relatório de Inflação de setembro, com diminuição das projeções inflacionárias em todos os cenários para o horizonte de tempo relevante, que inclui o ano de 2018. Novamente houve surpresa positiva no comportamento dos preços, com o IPCA-15 de setembro (0,11%) abaixo das expectativas. O balanço de riscos da inflação favorece a continuidade da flexibilização monetária, de modo que circunstancialmente a taxa de juros de real corrente fique abaixo da estrutural. Nesse sentido, houve queda de 0,10 p.p. para a taxa de juros real ex-ante para 3,10% a.a.. Por outro lado, o Caged de agosto apontou uma criação líquida de 35,5 mil postos de trabalho. Por último, indicadores da Serasa Experian mostraram elevações em agosto na demanda por crédito das empresas e consumidores.

Expectativas IPCA

Inflação

Próximos 12 meses

IPCA (%)

5,2% 5,0% 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,0% 3,8%

Mediana - agregado

Set

0,12

0,23

0,31

Out

0,35

0,35

0,36

3,94%

2017

2,97

3,08

3,45

set/17

jul/17

ago/17

jun/17

mai/17

abr/17

jan/17

fev/17 mar/17

dez/16

nov/16

set/16

out/16

22/09/2017 Há 1 semana Há 4 semanas

2018

4,08

4,12

4,20

Fonte: Focus BCB

Fonte: BCB

PIB - Mediana das projeções Variação anual

2017

2,30%

2,20%

2,00%

2018

0,60%

0,68%

15/09/2017

22/09/2017

0,39%

25/08/2017 Fonte: Focus BCB

O boletim Focus dessa semana trouxe novas reduções nas projeções inflacionárias. A mediana do IPCA para setembro teve forte queda de 0,11 p.p. para 0,12%. Com uma retração de 0,01 p.p., a projeção para outubro ficou em 0,35%. Com isso, espera-se uma inflação de 2,97% para 2017, sendo abaixo do piso da meta pela primeira vez na história. Para 2018, a expectativa é de uma inflação de 4,08%. A inflação esperada para os próximos 12 meses caiu 0,13 p.p. na semana, encerrando em 3,94%. A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2017 teve uma nova alta (0,08 p.p.), fechando em 0,68%. Já para 2018 permanece em 2,30%. Comportamento Semanal de Mercado | Página 01

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Relatório de Inflação – set/17 Projeção de Inflação medida pelo IPCA Juros e Câmbio Focus

Período

Juros Focus Juros e Juros e Câmbio Câmbio Constantes e Constante Constantes Cãmbio Focus

Projeções Focus* Ano

Selic

Dólar

2017

3

2,5

2,5

2,5

2,5

2017

7,0%

R$ 3,20

2017

4

3,2

3,2

3,2

3,2

2018

7,0%

R$ 3,30

2018

1

3,6

3,5

3,5

3,6

2018

2

4,3

4,1

4,0

4,2

2019

8,0%

R$ 3,40

2018

3

4,3

4,1

3,9

4,1

2020

8,0%

R$ 3,45

*15/10/2017

2018

4

4,3

4,1

3,8

4,1

2019

1

4,3

4,1

3,8

4,0

2019

2

4,2

4,0

3,7

4,0

Metas de Inflação (%)

2019

3

4,2

4,0

3,7

4,0

Ano Meta

Piso

Teto

2019

4

4,2

3,9

3,7

4,0

2020

1

4,1

3,8

3,7

4,0

2017

4,50

3,00

6,00

4,50

3,00

6,00

2020

2

4,1

3,8

3,7

4,0

2018

2020

3

4,1

3,9

3,8

4,0

2019

4,25

2,75

5,75

2020

4

4,1

3,9

3,8

4,0

2020

4,00

2,50

5,50

Obs: Inflação acumulada em 12 meses (%) Valores em vermelhos estão abaixo do piso da meta Fonte: BCB/RTI set17

O Relatório de Inflação de setembro de 2017 trouxe reduções nas projeções para a inflação dos próximos anos, em relação ao último relatório divulgado em junho. O movimento se deu por conta da inflação efetiva nos últimos meses menor do que a anteriormente esperada e da diminuição das projeções para a taxa Selic nos próximos anos. Ainda com relação ao relatório anterior, as expectativas de mercado (Focus) apontaram um aumento de R$ 0,10 na taxa de câmbio esperada para 2017 e 2018 para R$ 3,20 e R$ 3,30, respectivamente. Já as projeções para a Selic de final de 2017 e 2018 reduziram-se para 7,0%, em ambos os anos. Ademais, com as mudanças na bandeiras tarifárias de energia elétrica e o aumento dos impostos para combustíveis, houve um aumento nas projeções para preços administrados de 5,9% para 7,4% em 2017. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), apesar de considerar que a atividade econômica esteja em trajetória de recuperação, a taxa de juros deve ser estimulativa, ou seja, abaixo da taxa de juros estrutural. Dessa forma, consideram-se os dois primeiros cenários de projeção inflacionária (juros e câmbio Focus e juros Focus com câmbio constante) mais importantes. Os dois cenários apontam uma inflação abaixo do centro da meta no horizonte de tempo relevante, o qual inclui o calendário de 2018, o que se mantém nas projeções até 2020, ano que inclui a alteração da meta inflacionária revista pelo CMN esse ano. Embora o documento enfatize uma diminuição do ritmo de corte da taxa básica de juros caso se mantenha as condições do cenário base, as projeções inflacionária abrem espaço para a continuidade do processo de flexibilização monetária. Comportamento Semanal de Mercado | Página 02

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Taxa de Juros Swaps DI pré - 360

Taxa Real de Juros Ex- ante

a.a. 7,1% 6,6% 6,1% 5,6% 5,1% 4,6% 4,1% 3,6% 3,1% 2,6%

Fonte: B3

set/17

jul/17

jun/17

abr/17

3,10%

set/16

set/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

jan/17

fev/17 mar/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/17

7,16%

7%

mai/17

8%

fev/17 mar/17

9%

jan/17

10%

dez/16

11%

nov/16

12%

out/16

13%

ago/17

a.a.

Fonte: B3

Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,4% 9,0% 8,6%

22/09/2017

8,2%

15/09/2017

7,8% 25/08/2017

7,4% 7,0% hoje Fonte: B3

3

6

12

18

24

30

36

42

48

Meses

Principalmente após a divulgação do relatório de inflação de setembro no qual se abriu um maior espaço para a flexibilização monetária, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias caiu 0,20 p.p. para 7,16% a.a.. Com a queda menos intensa da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante reduziu-se em 0,10 p.p. para 3,10% a.a. Em linha, a estrutura a termo da taxa de juros teve novo deslocamento para baixo, com uma queda de 0,10 p.p. no vértice de três meses e uma retração de 0,24 p.p. no de dois anos.

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Câmbio Real/US$

Índice Emergentes*

3,5

73 72

3,4

71

70,56

3,3 70 3,2

69 3,13

3,1

68

set/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

set/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

fev/17 mar/17

jan/17

dez/16

nov/16

set/16

out/16

mar/17

67

3,0

Fonte: J.P. Morgan

Fonte: Bloomberg

Dollar Index 102

100 98 96 94 92

92,17

Com uma alta de 0,47% na semana, o dólar encerrou cotado a R$ 3,13. Este movimento está em linha com o observado no exterior. Contudo, mantém uma retração de 0,8% em relação ao fechamento de agosto. O Dollar Index, que mede a variação da divisa norte-americana em relação às principais divisas do globo, teve uma alta de 0,3%, fechando em 92,17 pts.. Com uma contração de 0,5%, o índice que mede a variação de uma cesta de moedas emergentes em relação ao dólar ficou em 70,56 pts.. A valorização do dólar se deu com o pronunciamento do FED, que ampliou a possibilidade de um aumento da taxa de juros ainda esse ano e a diminuição do balanço patrimonial da instituição a partir de outubro.

set/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

mar/17

90

Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.

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Aversão ao Risco EMBI Pontos-base

Quadro Comparativo CDS

3

-7

-15

22

10

-60

8

-1

-20

15

9

-47

14

0

-62

Fonte: Bloomberg

Fonte: Bloomberg

Petróleo Brent última cotação US$

68 63 58

56,86

53 48

set/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

fev/17

mar/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

43

set/16

321

set/17

-8

jul/17

-9

0

ago/17

5

0

jun/17

2

abr/17

-66

mai/17

4

fev/17 mar/17

22

jan/17

201 24 21 62 185 60 113 146

12 meses

dez/16

Brasil Reino Unido França Espanha África do Sul Chile México Rússia

Mês

nov/16

22/09/2017 Semana

set/16

País

410 400 390 380 370 360 350 340 330 320 310 out/16

Variação em pontos-base

Na reunião do comitê de política monetária, o FED decidiu em manter a taxa de juros inalterada entre 1,0% e 1,25% a.a., no entanto, deu fortes sinais de uma elevação ainda esse ano, mesmo com a inflação abaixo do objetivo. Também, anunciou a redução do balanço patrimonial que está em torno de US$ 4,5 trilhões já a partir de outubro. Isto, somado a aumento das tensões entre os EUA e a Coreia do Norte levaram à um aumento da aversão ao risco no exterior, com uma alta de 22 pts. na semana do CDS brasileiro para 201 pts.. Em linha, o EMBI, que mede o spread do retorno dos títulos soberanos de países emergentes, subiu três pts. na semana para 321 pts.. Com uma forte elevação de 2,2% na semana, a cotação do barril de petróleo tipo Brent manteve sua trajetória de alta, encerrando a US$ 56,86.

Fonte: Bloomberg

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IPCA-15 – set/17 Variação mensal

Variação mensal

Por grupo

0,54%

set/17 ago/17 Comunicação

-0,18% -0,32%

Educação 0,31% 0,26% 0,23% 0,19% 0,19%

0,35% 0,21% 0,15%

Despesas Pessoais

0,24%

Saúde e Cuidados Pessoais

0,16%

0,11%

Transporte Vestuário

-0,29%

Artigos de Residência Habitação

set/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

mar/17

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

-0,18%

Fonte: IBGE

75% 70% 65% 60% 55% 50%

50,6%

set/17

jun/17

mar/17

dez/16

set/16

jun/16

mar/16

set/15

dez/15

jun/15

mar/15

dez/14

45%

set/14

0,04% 0,21% 0,26%

1,01%

Alimentação e Bebidas-0,94% -0,65% Geral

0,11% 0,35%

Fonte: IBGE

Difusão - MM6M

Fonte: IBGE

0,09% 0,19% 0,45% 0,34% 0,10% 0,73% 1,25% 1,35% 0,31%

A prévia da inflação de setembro, medida pelo IPCA-15, apontou uma desaceleração de 0,35% em agosto para 0,11%. Ficando assim abaixo da mediana das projeções de mercado e do observado no mesmo período de 2016 (0,23%). No mês, chama a atenção o aprofundamento da queda no grupo de alimentação e bebidas para -0,94% de um lado e do outro a manutenção da pressão dos preços de transporte com alta de 1,25%. Importante ressaltar a forte desaceleração no grupo de habitação de 1,01% para 0,26% em setembro. Em 12 meses, o indicador acumula um crescimento de 2,6% contra 2,7% em agosto. No mesmo período de 2016 a alta era 8,8%. O comportamento só não é melhor por conta da aceleração dos preços administrados, que têm peso de 24,8% no indicador total, para 6,2%. Entretanto, os preços livres, mais sensíveis à política monetária, tem uma elevação de 3,5% em 12 meses. O processo de desinflação é corroborado pela média móvel de seis meses do índice de difusão que segue com tendência cadente, encerrado em 50,6%. Comportamento Semanal de Mercado | Página 06

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Caged – ago/17 Evolução do emprego

Por setor

Em milhares

Acumulado em 12 meses - Em milhares

100

35

Agropecuária

10

0 -4

Adm Pública

-100

-10

Serviços

-200

-167

Comércio

-300

Construção Civil

-400

-47 -230

Utilidade Pública

jul/17

ago/17

jun/17

abr/17

mai/17

fev/17

com ajuste

mar/17

jan/17

dez/16

nov/16

set/16

out/16

ago/16

-500

Em termos reais - MM6M (R$ mil)

-50 -70 -90 -110 -130 -150 -170 -190

-210 ago-17

out-16

mai-16

dez-15

jul-15

fev-15

set-14

abr-14

nov-13

jun-13

mar-17

-211,18

-230

jan-13

-8

Fonte: Caged

Dif entre salários de admissão e demissão

ago-12

Extrativa Mineral

-128

sem ajuste

Fonte: Caged

Fonte: Caged

Ind de Transformação

-8

Em agosto, os dados do Caged apontaram a criação líquida de 35,5 mil postos formais de trabalho, fruto de 1,219 milhão de admissões e de 1,184 milhão de demissões. O resultado do mês foi favorecido pela criação de 23,3 mil vagas no setor de serviços e de 12,9 mil na indústria de transformação. Por outro lado, a agropecuária fechou 12,4 mil postos. Considerando a evolução do acumulado em 12 meses, observa-se uma diminuição no ritmo de contração, fechando agosto em -586,7 mil empregos ante 656,1 mil no mês anterior. No mesmo período de 2016 o resultado era negativo em 1,7 milhão. Na abertura, somente o setor agropecuário está em campo positivo (10 mil). Já os demais seguem em campo negativo, com destaque para construção civil (-230 mil) e serviços (-167 mil). Por último, a média móvel de seis meses da diferença entre os salários de admissão e demissão voltou a aumentar em magnitude, saindo R$ -210,58 para R$ -211,18. Em agosto passado a diferença era de R$ -204,29 Comportamento Semanal de Mercado | Página 07

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Arrecadação – ago/17 Impostos + Previdência

Receita Previdência total

Em R$ bi

Acumulada em 12 meses – variação real

2%

148,7 137,4 127,6

0% 118,0

102,2

109,9 104,1 104,2 97,7

99,0 92,4

91,894,8

-0,4%

-2% -4% -6%

Fonte: Receita Federal

Fonte: Receita Federal

Em agosto, arrecadação federal via impostos e previdência caiu de R$ 109,9 bilhões em julho para R$ 104,2 bilhões. Com isso, o total acumulado em 12 meses terminou com um saldo de R$ 1.336,06 bilhões. A série com a evolução real do acumulado apresenta uma inclinação a partir junho, o que veio se mantendo nos últimos dois meses. Apesar disso, o total permanece em patamar inferior ao observado em fev/16. A evolução anual real do acumulado em 12 meses da receita de previdência total continua em campo negativo, embora apresente diminuição no ritmo de queda, encerrando agosto com uma contração de 0,4%. Tal receita sofre com maior impacto a deterioração do mercado de trabalho, principalmente dos empregos com carteira assinada.

Acumulado em 12 meses Valores reais - em RS tri

1,38 1,36 1,34 1,32 1,30

ago/17

jun/17

abr/17

fev/17

dez/16

out/16

ago/16

jun/16

abr/16

fev/16

1,28

dez/15

dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ago/17

ago/17

jul/17

jun/17

mai/17

abr/17

mar/17

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

-8%

Fonte: Receita Federal

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Setor Externo – ago/17 Variação mensal

Índice de quantum MM6M

Índice de Quantum - dessazonalizados

200 4,0% Importações

180 160

0,1%

143,13

140

133,56

120 -0,1%

100

Exportações

-0,9%

ago/17

Exportações

jul/17

Fonte: FUNCEX

ago/17

abr/17

dez/16

ago/16

abr/16

dez/15

ago/15

abr/15

dez/14

ago/14

80

Importações

Fonte: FUNCEX

Termos de troca 135 130 125 120 115 110

107,63

105 100 95

Em agosto, o índice de quantum, elaborado pela FUNCEX, apresentou uma alta de 4,0% para as importações e uma queda de 0,1% para as exportações, nas séries com ajustes sazonais. Mesmo com a alta do índice para as importações no mês e a série permanecendo em patamar superior ao das exportações, 143,13 e 133,56 pts, respectivamente, é a série de exportações que apresenta a maior recuperação desde o início do ano (crescimento de 17,6% no ano contra 1,3% das importações). Finalizando, o índice de termos de troca subiu 1,5% no mês, após quatro meses seguidos com retrações, terminando agosto com 107,63 pts.. Em relação ao mesmo mês de 2016 a queda foi de 1,0%.

jan/17

ago/17

jun/16

abr/15

nov/15

set/14

fev/14

jul/13

dez/12

mai/12

out/11

mar/11

ago/10

90

Fonte: FUNCEX

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Demanda por Crédito – ago/17 Variação mensal

Consumidor

Empresa

Empresas Acumulado em 12 meses

20% 8% 15%

6%

10%

5,9% 4,8%

5%

4% 2%

0%

0%

-2%

-5%

-4% -4,4%

-6%

Consumidores Acumulado em 12 meses

18% 13%

5,4%

3% -2%

ago-10 fev-11 ago-11 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 ago-14 fev-15 ago-15 fev-16 ago-16 fev-17 ago-17

-7%

Fonte: Serasa Experian

jan-17

jun-16

nov-15

set-14

abr-15

fev-14

jul-13

dez-12

mai-12

out-11

mar-11

Fonte: Serasa Experian

Fonte: Serasa Experian

8%

-8%

ago-10

ago-17

jul-17

jun-17

abr-17

mai-17

fev-17

mar-17

jan-17

dez-16

out-16

nov-16

set-16

ago-16

-15%

ago-17

-10%

Os dados da Serasa Experian para demanda por crédito de agosto/17 apontam que, na comparação mensal, tanto consumidores quanto empresas tiveram aumentos, de 5,9% e 4,8%, respectivamente. Portanto, num curto prazo de comparação tal variação poderia ser um indício de aquecimento do mercado. No acumulado de 12 meses para a demanda por crédito dos consumidores, tal tendência é confirmada, sendo que a demanda ficou em 5,4%. Os incrementos de 0,7 p.p. na margem e de 5,9 p.p. em relação ao mesmo mês de 2016 reforçam a tendência crescente da demanda dos consumidores. Por outro lado, contudo, o acumulado em 12 meses da demanda por crédito das empresas ficou em negativos 4,4%, indicando ainda que as empresas não estão necessariamente retomando suas atividades. Tanto na margem quanto na comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado foi 1,4 p.p. inferior.

Comportamento Semanal de Mercado | Página 10

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