COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Informativo Assessoria Econômica 10 a 17 de fevereiro de 2017 | www.abbc.org.br Copom: duas quedas de 75 pontos bás...
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10 a 17 de fevereiro de 2017 | www.abbc.org.br

Copom: duas quedas de 75 pontos básicos A manutenção do processo de apreciação do real frente ao dólar tem contribuído para a ancoragem das expectativas inflacionárias. A taxa de juros prefixada para 360 dias apresentou queda de 0,11 p.p. na semana. Assim, são esperadas reduções de 0,75 p.p. nas duas próximas reuniões do Copom, com a Selic fechando o ano em 9,50%. Todavia, a taxa real de juros ex-ante mantém-se praticamente estável em 5,57% a.a.. Adicionalmente, os dados decepcionantes do nível de atividade econômica sinalizam uma contração do PIB no 4T16 e fortalecem a tese da flexibilização monetária. O IBC-Br, considerado como indicador antecedente do PIB, encerrou o último trimestre de 2016 com queda de 0,4%. As pesquisas mensais de serviços e do comércio terminaram o ano com novas retrações na margem. O processo de ajuste externo vem mostrando sinais de esgotamento, com o aumento do deficit em transações correntes no acumulado em 12 meses. Do lado positivo, em janeiro houve um aumento significativo da confiança do empresário industrial (6,8%). Por último, o índice de demanda por crédito para as empresas segue em contração enquanto que para o consumidor permanece em crescimento.

Expectativas

Taxa Meta Selic 12,25%

IPCA (%)

11,50%

Mediana - agregado

10,75%

17/02/17 Há 1 semana Há 4 semanas

10,25% 9,75%

9,50%

9,25%

9,00%

fev/17 abr/17 jun/17 jul/17 set/17 out/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18

12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5%

Inflação

Fonte: BCB

Fev

0,48

0,50

0,60

Mar

0,35

0,37

0,40

2017

4,43

4,47

4,71

2018

4,50

4,50

4,50

Fonte: Focus BC

Prisma Fiscal Arrecadação

Resultado Primário

Mediana - em R$ bilhões

Mediana - em R$ bilhões

Fev/17 Mês anterior

Fev/17 Mês anterior

Fev

93,88

93,37

Fev

-24,39

-24,18

Mar

101,64

101,65

Mar

-9,20

-9,87

2017 1.351,15

1.345,74

2017 -149,59

-148,36

2018 1.455,32

1.458,36

2018 -125,00

-125,93

Fonte: SPE – Ministério da Fazenda

Na semana, novamente reduziram-se as projeções do IPCA no Boletim Focus. Com quedas de 0,02 p.p., as medianas para os meses de fevereiro e março encerraram em 0,48% e 0,35%, respectivamente. A estimativa para o ano de 2017 reduziu-se em 0,04 p.p. para 4,43% e manteve-se em 4,50% para 2018. Adicionalmente, são esperadas reduções de 0,75 p.p. nas duas próximas reuniões do Copom, com a Selic fechando o ano em 9,50%. Por fim, a pesquisa Prisma do MF de fevereiro apontou uma melhora nas projeções de arrecadação para o mês (alta de 0,5%) e para 2017 (alta de 0,4%). Já para o resultado primário, houve elevação do déficit esperado para fevereiro (0,9 p.p.) e para o saldo acumulado em 2017 (0,8 p.p.). Comportamento Semanal de Mercado | Página 01

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IBC-Br – dez/16 IBC-Br x PIB Trimestral - dessazonalizado

-0,5% -0,8%

-0,5% -0,4%

-0,4%

-0,4% -0,8%

-0,9% -1,1% -1,1% -1,6%

-1,6%

-1,9% -2,3% -2,3%

2015.I

2015.II

2015.III

2015.IV IBC-Br

2016.I

2016.II

2016.III

2016.IV

PIB

Fonte: BCB

IBC-Br Acumulado em 12 meses

10% 8% 6% 4% 2% 0% -2%

-4,3%

-4%

A queda do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), em termos dessazonalizados, foi de 0,4% no 4T16. Esse indicador permanece em terreno negativo desde o 1T15. Assim, em dezembro, a variação acumulada em 12 meses apontou uma retração de 4,3% ante uma de 4,7% no mês anterior. Ainda que com metodologia de apuração distinta, o IBC-Br mostra-se como um indicador antecedente do PIB calculado pelo IBGE. Aliada aos resultados das pesquisas mensais da indústria, serviços e comércio em dezembro, a divulgação indica uma nova contração do PIB no 4T16.

-6%

jun/16

dez/16

dez/15

jun/15

dez/14

jun/14

dez/13

jun/13

jun/12

dez/12

dez/11

jun/11

dez/10

-8%

Fonte: BCB

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Taxa de Juros Taxa Real de Juros

Swap DI pré - 360

Ex- ante

a.a.

a.a.

13,2% 12,8% 12,4% 12,0% 11,6% 11,2% 10,8% 10,4% 10,0%

7,7% 7,2% 6,7% 6,2% 5,7%

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

Fonte: BM&FBovespa

fev/17

5,57%

5,2%

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

10,45%

Fonte: BM&FBovespa

Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 13,0% 12,5% 12,0%

17/02/17

11,5%

10/02/17

11,0%

20/01/17

10,5% 10,0% 9,5% hoje Fonte: BM&FBovespa

3

6

12

18

24

30

36

42

48

Meses

Com queda de 0,11 p.p. na semana, a taxa do swap DI prefixada em 360 dias terminou em 10,45% a.a.. Com a redução das projeções inflacionárias em menor intensidade (0,09 p.p.), a taxa real de juros ex-ante saiu de 5,59% a.a. para 5,57%, no mesmo período. Na estrutura a termo das taxas de juros, praticamente não houve alterações nas cotações dos vértices mais longos.

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Câmbio Real/US$ Moeda

3,6 3,5 3,4

Cotação do US$

Variação

17/02/17

Semana Mês 12 meses

Real

3,10

-0,5%

-2,4%

-22,4%

Euro

0,94

0,3%

0,8%

4,8%

Libra esterlina

0,81

0,6%

-0,3%

15,2%

Renminbi

6,87

-0,2%

-0,1%

5,2%

Peso mexicano

20,43

0,4%

-5,4%

11,2%

Lira turca

3,63

-1,8%

-3,6%

22,8%

Iene

112,84

-0,3%

-1,6%

-1,1%

3,3

3,2 3,10

3,1

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

3,0

Fonte: Bloomberg

Fonte: Bloomberg

Índice Emergentes*

70 69 68 67,5

67 66

Fonte: J.P. Morgan

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

65

Com alta de 0,5% na semana, o real voltou a se apreciar frente ao dólar, terminado cotado a R$ 3,10, após bater R$ 3,06 em 15/02 – o menor patamar desde jun/15. Tal movimento está alinhado com o índice de moedas emergentes, que encerrou com uma leve alta de 0,3% aos 67,5 pts. Entretanto, em 12 meses, o real apreciou-se em 22,4%, ao contrário das moedas de Índia, México e Turquia que perderam valor. Ao ritmo de seis mil contratos por dia, o Banco Central iniciou a rolagem dos swaps cambiais com vencimento em março. Nesse compasso, até o final do mês, o volume de contratos será reduzido em US$ 4,5 bilhões (hoje está em US$ 27 bilhões). A divulgação de dados acima do esperado para a expectativa dos empresários e para indústria de mineração nos EUA e o discurso da presidente do Fed sinalizando a continuidade do aperto monetário contribuíram para a recuperação do dólar no final da semana. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.

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Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS)

EMBI

Pontos-base

Pontos-base

350

420

330 400

310

380

290 270

360

250 231

230

339

340

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

Fonte: Bloomberg

ago/16

320

210

Fonte: J.P. Morgan

Petróleo Brent - última cotação US$

60 55,81

55

50

Na semana, houve um relativo aumento da aversão ao risco dos ativos de países emergentes. Como fatores contributivos, encontram-se: a sinalização de continuidade do processo de aperto monetário pelo Fed e a divulgação de números mais robustos para a atividade econômica nos EUA. O CDS para a economia brasileira apresentou uma alta de três pts., fechando aos 231 pts. Já o EMBI, que mede o spread dos títulos soberanos de países emergentes, encerrou em 339 pts. com um alta de cinco pontos na semana. O comportamento do petróleo também não favoreceu, uma vez que a cotação do barril tipo Brent teve uma baixa de 1,6% na semana, encerrando a US$ 55,81.

45

fev/17

jan/17

dez/16

nov/16

out/16

set/16

ago/16

40

Fonte: Bloomberg

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Pesquisa Mensal de Serviços – dez/16 Acumulado em 12 meses

Trimestral

1350 1330 1310

-0,6%

1290

-1,0%

1270

-1,4%

1250

-1,6%

1230 1222,5

1210

-2,7%

dez-16

set-16

jun-16

mar-16

dez-15

set-15

jun-15

mar-15

dez-14

set-14

jun-14

mar-14

1190

Fonte: IBGE

-5,0%

2015

2014

2013

Fonte: IBGE

1T16

2T16

3T16

4T16

Fonte: IBGE

Variação anual

2016

4T15

-3,6%

2,5%

4,1%

Em dezembro, em termos dessazonalizados, o setor de serviços cresceu 0,6%. Houve também uma revisão na série do IBGE com a correção da elevação de novembro de 0,1% para 0,2%. No mês, apresentaram altas: os serviços prestados às famílias (2,0%) e os de transporte (0,4%). Já os demais grupos tiveram retrações, com destaque para a contração de 1,7% dos serviços de informação e comunicação. Dessa forma, a variação acumulada em 12 meses fechou em queda de 5,0% – a maior desde o início da série em 2011. Em 2015, observou-se uma retração de 3,6%. Na comparação trimestral, o setor de serviços encerrou o último trimestre de 2016 com uma forte contração de 2,7% ante uma ligeira queda de 0,6% no 3T16. Esse é oitavo trimestre consecutivo com resultado negativo. Os dados da pesquisa do setor de serviços (72,5% do PIB pela ótica da oferta) indicam um novo desempenho ruim para a atividade econômica no quarto trimestre de 2016.

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Pesquisa Mensal do Comércio – dez/16 Evolução das vendas reais

Variação mensal por segmento

Acumulado em 12 meses

série com ajuste sazonal

dez/16 nov/16

-0,1%

Com. Varejista ampliado Com. Varejista

1,0% 2,1%

Mat. Construção Veículos Outros artigos

-3,9%

2,2%

4,3% 1,9%

5,3%

-1,7%

-1,1% -0,3%

Papelaria

-4,3%

0,1% 0,2%

Art. Farmacêuticos -2,5%

Eletrodomésticos Supermecados

4,3% 3,6%

7,7%

1,8%

-1,3%

Mat. Escritório

Vestuário

8,4% 8,0%

0,2%

-2,0%

-1,5% -3,0%

Combustíveis

-6,2%

2,0% 0,1%

-8,6%

2012

1,0% 2,1%

-0,2%

2013

2014

Restrito

2015

-8,7%

2016

Ampliado

Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Evolução anual por setor índice base jul/2011 = 100

10% 5% 0% -5%

-8,6%

-10%

-12,3%

-15%

dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16

-20%

Renda

Crédito

No último mês do ano, os volumes de comércio recuaram 2,0% para o restrito (o pior resultado para dezembro desde o início da série em 2011) e 0,1% para o ampliado. O IBGE revisou os dados de novembro para altas de 1,0% e 0,2%, respectivamente. No mês, o comércio ampliado foi beneficiado pela expansão de 1,8% de veículos e de 2,1% de materiais para construção. Em 2016, tanto o comércio restrito quanto o ampliado tiveram o pior desempenho anual desde o início da série. O comércio restrito recuou 6,2%, ante -4,3% em 2015, e o ampliado saiu de -8,6% para -8,7%. Considerando-se a evolução anual, o movimento de queda foi disseminado, com todos os grupos apresentando retrações. No que tange à abertura por setor, o de renda fechou com uma diminuição de 8,6% no acumulado em 12 meses. Já o de crédito ficou ainda abaixo, com uma queda de 12,3%.

Fonte: IBGE

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Setor Externo – jan/17 Saldo em transações correntes

Investimento Direto no País

Acumulado em 12 meses - US$ bi

Acumulado em 12 meses - US$ bi

85

77 -20,1 -23,3-22,3 -23,5-23,8 -25,8 -27,8 -29,6-29,5 -34,7

78

80 79

78 79

78

74 72

74 73

77

74

-41,9 -46,8

IDP Fonte: BCB

Acumulada em 12 meses - US$ bi

0 -20

-17

-40 -60 -80 -100

jan/17

nov/16

set/16

jul/16

mai/16

mar/16

jan/16

nov/15

set/15

jul/15

mai/15

mar/15

-120 jan/15

jan/17

Média 12 meses

Fonte: BCB

Conta Financeira

Fonte: BCB

out/16

jul/16

abr/16

jan/16

jan/17

out/16

jul/16

abr/16

jan/16

-52,1

O deficit em transações correntes começou o ano em US$ 5,1 bilhões, abaixo da projeção de US$ 6,0 bilhões do Banco Central. Assim, o total acumulado em 12 meses é de um déficit de US$ 23,8 bilhões (1,3% do PIB) ante um de US$ 23,5 no mês anterior e de US$ 52,1 bilhões em janeiro de 2016. A autoridade monetária espera para 2017 um déficit de US$ 28,0 bilhões (1,4% do PIB). O saldo da balança comercial continuou favorável, a despeito da valorização de 3,3% do real em janeiro. Em 2016, o real apreciou-se em 17,8%. O saldo acumulado em 12 meses da conta financeira encerrou com deficit de US$ 17,1 bilhões contra um de US$ 46,7 bilhões em janeiro passado. Isso foi favorecido pelo aumento do ingresso de investimento direto no país (IDP). Em janeiro, o IDP foi de US$ 11,5 bilhões. Com isso, no acumulado em 12 meses ficou em US$ 85,0 bilhões (4,7% do PIB), surpreendendo positivamente ao encerrar no maior patamar desde abril de 2015.

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ICEI – fev/17 ICEI

Abertura Por componente

70

60 55

53,1

50

60

57,5

50 44,7

45 40 40 30 35

Por porte de empresa

60 55,5

55

52,2

50

49,2

45 40 35

Pequenas

fev/17

set/16

abr/16

nov/15

jan/15

Médias

jun/15

ago/14

out/13

mar/14

dez/12

mai/13

30

jul/12

fev/17

set/16

abr/16

nov/15

jan/15

ago/14

mar/14

out/13

mai/13

dez/12

jun/15

Expectativa Futura

Fonte: CNI

Abertura

fev/12

jul/12

fev/17

set/16

abr/16

jun/15

nov/15

jan/15

ago/14

mar/14

out/13

dez/12

jul/12

fev/12

mai/13

Condições Atuais

Fonte: CNI

Fonte: CNI

fev/12

20

30

Grandes

Em fevereiro, o índice de confiança do empresário industrial (ICEI), elaborado pela CNI, se confirmou no patamar de confiança (50 pts.) ao apresentar uma alta de 3,0 pts. no mês, alcançando 53,1 pts. Esse movimento foi impulsionado pelo aumento de 3,5 pts. nas condições atuais, resultado da melhor percepção sobre a economia brasileira. Entretanto, esse item ainda figura no patamar de falta de confiança, aos 44,7 pts.. Já para as expectativas futuras, houve um avanço de 2,8 pts, fechando em 57,5 pts.. Na abertura por porte de empresas, o maior aumento foi observado para as de médio porte (3,6 pts.), que encerraram aos 52,2 pts. Enquanto que as pequenas empresas permanecem mais pessimistas com 49,2 pts.. Dentre os setores pesquisados, sete se encontram abaixo dos 50 pts., com destaque para obras de infraestrutura e serviços especializados para construção.

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Demanda por Crédito – jan/17 IDC - Empresa

IDC - Por porte

Variação acumulada em 12 meses

Variação acumulada em 12 meses

8%

20%

6%

15% 10%

4%

5%

2%

0%

0%

-0,8%

-0,3%

-5%

-2%

-10%

-4%

-15%

-9,4% -10,7%

-20%

-6%

Variação acumulada em 12 meses

7% 5%

4,0%

3% 1% -1% -3% -5%

jan-17

jul-16

out-16

jan-16

abr-16

jul-15

out-15

abr-15

jan-15

out-14

jul-14

-7%

jan-14

Médias

jan-17

set-16

mai-16

jan-16

set-15

mai-15

jan-15

set-14

MPE

Grandes

Fonte: Serasa Experian

IDC - Consumidor

abr-14

mai-14

jan-17

jul-16

out-16

jan-16

abr-16

jul-15

out-15

jan-15

abr-15

out-14

jul-14

abr-14

jan-14

Fonte: Serasa Experian

jan-14

-25%

-8%

Em janeiro, o indicador de demanda por crédito da Serasa Experian apontou movimentos opostos para empresas e consumidores. O IDC para empresas teve uma alta de 12,6% no mês. No entanto, a variação acumulada em 12 meses segue em campo negativo, encerrando com uma queda de 0,8% contra baixas de 2,2% no mês anterior e de 3,3% em janeiro de 2016. Na abertura por porte, observa-se uma maior retração (-10,7%) para as micro e pequenas empresas (MPE). A seguir, encontram-se as empresas médias com contração de 9,4%. Em menor escala, a demanda das grandes empresas caiu 0,3% no acumulado anual. Já a demanda do consumidor teve uma queda de 1,6% na margem. Entretanto, permanece com tendência crescente no acumulado em 12 meses, fechando janeiro com alta de 4,0% contra 3,7% no mês anterior e modesto 0,6% em janeiro de 2016.

Fonte: Serasa Experian

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