Capitulo 01 – O barco secreto

Louise estava recostada em sua cama. Sonhava que havia retornado para sua terra natal, a três dias de carruagem da Academia, onde ela tinha nascido. No sonho, a pequena Louise estava correndo pela casa, eventualmente se escondendo nos arbustos do labirinto, como um arbusto, de seus perseguidores. –Louise! Onde você está? Apareça agora mesmo! – gritou sua mãe. No sonho, Louise estava sendo reprimida por seus resultados tão baixos nos estudos de magia. Ela era constantemente comparada com suas irmãs, que tinham resultados melhores que o dela. Louise viu um par de sapatos caminhando por baixo dos arbustos. –A Senhorita Vallière é um desastre com magia! –Concordo! Por que ela não é boa com magia como suas irmãs mais velhas? Louise ao ouvir isso, ficou triste e abatida, e mordeu o lábio. Os servos haviam começado a procurá-la no jardim. Louise fez o seu melhor para escapar. Ela foi até o lugar que chamava de “Jardim Secreto”, o lago central. O Jardim Secreto era o único lugar que Louise se sentia à vontade. Era tranqüilo e sem ninguém ao redor. As flores brotavam por todos os lados e os pássaros se juntavam nos bancos junto ao lago. E no centro do lago, havia uma pequena ilha, onde uma pequena casinha de mármore descansava. Junto à ilha, um pequeno barco, originalmente usado para lazer, e agora abandonado e esquecido. Suas irmãs mais velhas haviam crescido, e estavam ocupadas estudando magia. Seu pai, que havia se retirado das forças militares, agora passava o tempo reunindo-se com os nobres que moravam perto. Seu único passatempo era a caça. Sua mãe apenas se interessava em criar suas filhas, e nada mais. Por essas razões, ninguém ia mais ali, exceto Louise, lembrava daquele lugar. Toda vez que Louise era repreendida, ela ia para aquele lugar.

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No sonho, Louise em sua versão mais jovem, pulava dentro do barco e se aconchegou em um cobertor que ficava lá. Enquanto estava escondida debaixo do cobertor um nobre vestido com uma capa apareceu da ilha nebulosa. O nobre tinha em torno de dezesseis anos. No sonho ela só tinha seis. Havia uma diferença de dez anos entre eles. –Você está chorando Louise? – não se podia ver seu rosto, pois estava coberto com um imenso chapéu. Mas Louise sabia exatamente quem era: era o Visconde, o nobre que tinha acabado de herdar as terras ao redor de sua terra natal. Louise se sentiu envergonhada e confusa, o Visconde era o homem de seus sonhos. Haviam estado juntos em banquetes e, ademais, seus pais já haviam formado um compromisso. –É você, Visconde? Louise cobriu o rosto inconscientemente. Não queria que o homem de seus sonhos a visse chorando. Seria embaraçoso. –Fui convidado por seu pai hoje para conversar a respeito do noivado. Ouvindo isso, Louise ficou ainda mais envergonhada, a ponto de não querer nem levantar a cabeça. –Sério? Mas isso não será possível, Visconde. –Louise, minha pequena e delicada Louise, por acaso você não gosta de mim? – perguntou o Visconde em tom de brincadeira. Louise negou com a cabeça e disse envergonhada: –Não, não é isso, é que eu sou muito jovem e ainda não estou preparada... O rosto que se ocultava sob o chapéu revelou um sorriso e estendeu a mão até Louise. –Visconde... –Senhorita, por favor, segure minha mão. Rápido, o banquete está a ponto de começar.

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–Mas... –Você foi repreendida de novo? Não se preocupe, falarei com seu pai. – disse o Visconde. Louise assentiu. Levantou-se e se dispôs a segurar as mãos do Visconde, mãos grandes. Não eram essas as mãos que ela sempre tinha sonhado em segurar? Justo no momento que ia tocar nas mãos do Visconde, uma grande corrente de ar fez o chapéu do Visconde voar pelo ar. –Eh?! – Louise olhou perplexa. Por se um sonho, Louise regressou aos seus dezesseis anos atuais. – O... O que você está fazendo? Isso fez Louise ficar ainda mais ansiosa. Saito abriu os olhos lentamente, recostado em sua cama. As luas gêmeas estavam cheias e brilhavam sobre o quarto, iluminando Louise, que dormia em sua cama gemendo, como se estivesse tendo um pesadelo. Saito rezou para que ela continuasse dormindo. Silenciosamente se levantou e se aproximou sigilosamente de Louise dormindo. –O que é isso companheiro? Não está dormindo? – Derflinger perguntou abruptamente para Saito. –Shhh! – Saito se virou e colocou o dedo indicador nos lábios dele. –Não quer que eu fale? Por quê? –Shh! – Saito sacudiu a cabeça e mais uma vez colocou o dedo para fechar a boca de seu companheiro, Derflinger, com raiva. –Não vou te perdoar por me dar um gelo. Meu companheiro acorda no meio da noite sem me falar a razão. Isso me irrita e deprime! Depois de dizer isso, Derflinger sacudiu seu corpo, muito aborrecido. Que espada mais difícil!

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Despertada pelo som da espada, Louise se virou e abriu os olhos. O coração de Saito parou de bater. Sentando-se, Louise começou a repreender Saito. –Não seja tão inútil! É melhor você começar a fazer alguma limpeza. Não vê que tem poeira em todo o lugar? Não me diga que você já fez isso, seu lerdo. Você é estúpido! O corpo de Saito estava congelado, como se tivessem lançado nele um feitiço de endurecimento. Mas, logo que Louise terminou de repreendê-lo voltou a deitar. Aparentemente ela estava falando dormindo. Inclusive em sonho, Louise mandava em Saito. Saito se sentiu aliviado e entristecido ao mesmo tempo. Derflinger, que estava olhando para Saito todo esse tempo, deu um gemido de resignação. –Falando enquanto dorme eim... mas parece que isso não é musica para seus ouvidos, Saito. Saito olhou com raiva para Derflinger, que quase havia arruinado seu plano. Rapidamente caminhou até ele e disse: –É melhor se calar, idiota! –Isso é demais! Não te perdoarei! Se meu companheiro quer que eu fique em silencio, eu ficarei em silencio! Mas por despertar-me no meio da noite e ser tão grosseiro por isso, definitivamente receberá retribuição ao menos que me explique sua razão agora. A curiosidade de Derflinger é parecida com a de seu parceiro. Ele queria saber de qualquer maneira porque Saito levantou no meio da noite. Saito suspirou e apontou para a dormente Louise com o dedo. –O que tem a filha do nobre? –O que acha companheiro? Saito usou suas mãos para fazer a forma de um coração. –O que isso significa? –Quer dizer “amor”

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–Essa garota gosta de você companheiro? –Sim. –Como você sabe? Saito se levantou e dançou sem dizer uma palavra. –Ah... se refere ao Baile? –Você viu o rosto de Louise enquanto dançávamos, não viu? –Sim eu vi. –Estava tão vermelha~~... – disse Saito nas nuvens. –Sim, estava muito vermelha. –Parecia que ela queria segurar em minhas mãos e não soltar mais... –Você tem certeza? –Derf, você é apenas uma peça de metal, então você nunca vai entender o coração de uma garota. Se uma garota olha para um garoto daquele jeito, ela está dizendo, indiretamente, que gosta dele. – disse Saito pegando a espada. –Certo, eu ou uma espada e não entendo relações interpessoais. Mas agora que você mencionou companheiro, parece ser verdade. Saito assentiu alegremente. –Você é realmente sensível, Derf! –Então, companheiro, agora que sabe que ela gosta de você, irá violá-la? –Sim, eu tenho certeza que ela gosta de mim e eu vou violá-la!... Errr... o que quer dizer “violá-la”? –Isso é impossível. Tenho estado aqui por muito tempo e é a primeira vez que ouço falar de um familiar mantendo uma relação com seu amo. Você é incrível! –Ahhh... isso me faz sentir bem. Diga mais!

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–Companheiro, você é fantástico! Saito se levantou e perguntou fazendo alarde: –Derf, quem é o homem mais bonito do mundo? –É claro que e você, companheiro. –Quem é a pessoa que não usa magia mais importante desse mundo? – É claro que e você, companheiro. Os elogios subiam diretamente para a cabeça de Saito. Ele sentia como se todo o mundo estivesse torcendo por ele. Alguns perguntariam se não havia algum problema com o seu QI. –Louise é muito afortunada por gostar de mim. Eu, o lindo e importante, Saito! –Se ela realmente gosta de você, por que ela te repreende mesmo dormindo? Derflinger queria continuar dando sua opinião, mas Saito o calou: –Louise é muito teimosa, ela não vai abrir seu coração assim tão fácil. –É assim? –Sim, se eu perguntar diretamente a ela, ela diria: “O que está falando? Seu familiar estúpido!” –Você realmente a conhece tão bem assim, parceiro? –É claro! Mesmo que ela esteja sempre negando, ela quer desesperadamente que eu a conquiste. Ela já está profundamente apaixonada por mim, mas Louise é cabeça dura. Não vai dizer que gosta de mim por causa de seu orgulho. –Companheiro, você deve ser um gênio por ter deduzido tudo isso. –Então, eu vou representar o planeta terra e “violarei” essa bishōjo (1) de Halkeginia. Você entende não é Derf? Então poderia me fazer um favor e ficar de boca fechada? (1) Literalmente “linda garota”

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Derflinger sacudiu o corpo, assentindo. –Se é esse o caso, ficarei em silêncio então. Saito agradece a Derf e mais uma vez se aproximou de Louise Louise ainda dormia profundamente. Não importava de ângulo olhasse a adormecida Louise, ela estava linda como sempre. Saito respirou fundo; o quarto estava cheio de um perfume agradável. Tremendo ligeiramente, Saito levantou o cobertor de Louise. A Luz da lua iluminou Louise, que usava uma camisola. Mesmo que Louise estava vestindo uma camisola, ainda se podia sentir a sua pele lisa e macia por ele. Embora ligeiramente, os seios tinham se desenvolvido. Além disso, Louise não gosta de vestir roupas quando dormia. Saito sabia disso muito bem - ele era a pessoa que preparava sua roupa interior todas as manhãs.

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De agora em diante, a lida e pequena Louise será minha. Pensou consigo mesmo. Havia esperado por esse momento por uma semana, desde o baile. Colocando suas mãos juntas, Saito se aproximou mais de Louise e disse: –Itadakimasu! (2) (2) Agradecimento antes da refeição. –Ahh, Louise, Louise, sua pele é tão fina e suave... Haha, Saito idiota. Saito não sabia porque chamava a si mesmo de idiota, mas ele ficava cada vez mais excitado. Abraçou Louise sem pensar duas vezes e a beijou na bochecha. Louise não parecia que iria acordar nesse ponto, não despertava assim tão fácil. –Louise, minha querida Louise, seu rosto; você tem o rosto mais lindo do mundo... Então, quando Saito estava a ponto de levantar a camisola de Louise, ela despertou. Saito ficou em choque inicialmente, mas se recuperou em um segundo e abraçou Louise fortemente. –O... O que está fazendo?! Louise se deu conta imediatamente do que estava acontecendo e tentou se soltar de Saito. –Você não pode somente ficar parada? –Por... Por que você está me abraçando? –O que está dizendo? Achei que você gostava de mim! – Saito olhou para Louise frustrado. Louise se sentiu furiosa e parou de empurrá-lo. –O quê? Saito pôs suas mãos nos ombros de Louise.

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–Não está apaixonada por mim? –Que... Que coisa mais sem sentido é essa que você está falando? –Está tudo bem Louise. Sei como se sente. Sou eu quem melhor te entende. Não fique nervosa, apenas relaxe. Lentamente, Saito aproximou seus lábios de Louise. O rosto de Louise ficou ainda mais pálido. Eu, apaixonada por você? O sonho de Louise agora passou diante de seus olhos novamente. Saito foi exatamente o mesmo em seu sonho, falando com ela daquela maneira audaciosa. Graças a isso. Quanto mais Louise olhava para Saito, mais zangada ficava. Tanto o Saito em seu sonho quanto o Saito, na realidade, a fazia ficar louca, muito louca. Você poderia dizer que aquilo era pura raiva. Louise estava tremendo de raiva, mas Saito confundiu com timidez, já que Louise não tinha tido nenhuma experiência anterior. –Você está nervosa, esta é minha primeira vez também. Relaxe enquanto eu tiro minhas calças ... Louise sentiu Saito segurando a cintura dela ... Tão rápido quanto uma salamandra de fogo pega sua vítima, Louise moveu a perna direita para cima e atingiu Saito entre as pernas. –Arhhh! Saito imediatamente sentiu sua espinha carregar a dor extraordinária de sua virilha até todo o caminho até seu cérebro. Saito, não capaz de aguentar a dor, começou a espumar pela boca e saiu da cama de Louise. Louise lentamente se levantou e pegou o chicote do cavalo que foi colocado ao lado de sua cama. Saito, ao ver o chicote, tentou escapar, mas a Louise Já tinha posto o seu pé sobre a cabeça de Saito. –O que você queria fazer comigo agora?

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Saito, se recuperando lentamente de sua dor, conseguiu falar: –Não somos nós como amantes que sussurram palavras doces um ao outro agora? Louise usando o pé para aplicar mais pressão sobre a cabeça de Saito respondeu: –Isso é apenas um desejo de sua parte. –Isso significa que eu estou enganado...? Você não gosta de mim? –Quem gosta de quem? –Bem, você não gosta de mim, Miss Louise? –Haha ... Por favor diga-me a razão para você acreditar nisso, mas é melhor você tonrna-la de fácil compreensão, caso contrário, não sou capaz de dizer o que vai acontecer com você... –Bem, durante o Baile, você olhou para mim, seu familiar com um olhar de amor. Louise, com seu rosto ficando vermelho respondeu: –Então é por isso que você pensou que eu estou apaixonada por você e subiu na minha cama? –Isso mesmo, Miss Louise. O seu humilde familiar estaria, na verdade, errado? –Você está definitivamente errado, eu nunca ouvi falar de um familiar ir para a cama de seu amo. –Vou tomar nota para não fazer isso de novo. Louise deu um suspiro e disse em um tom que parecia de pena à Saito: –Não haverá uma próxima vez. –Mestre, olhe! Olha! As luas gêmeas estão brilhando tão bem esta noite! – disse Saito, desesperado. –De qualquer maneira, é muito tarde ... Louise disse em uma voz trêmula de raiva.

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Sob o luar das luas gêmeo, os gritos de dor de Saito pôde ser ouvido muitas milhas de distância ... Ao mesmo tempo em que Saito estava sendo espancado, Fouquet estava olhando preguiçosamente para o teto em algum lugar bem longe da Academia, a prisão Genoa na cidade de Tristain. Ela era um mago de Terra de classe triângulo, que foi capturada por Saito e companhia dois dias atrás pelo roubo do "Báculo da Destruição". Como ela era famosa por roubar valiosos tesouros de vários nobres ela foi colocada na prisão de Genoa, uma prisão de segurança máxima localizada na cidade de Tristain. Ela iria ser levada para a Corte de Justiça na semana seguinte. Como ela havia causado um grande vergonha para nobres de todo o país, ela provavelmente seria exilada ou sentenciada à morte. De qualquer maneira, ela não estaria nunca mais em Tristain. No começo, ela pensou em fugir, mas depois desistiu desse pensamento. Dentro de sua cela, não havia nada, exceto para a cama de má qualidade e uma mesa que era feita de madeira. Mesmo os utensílios que ela usava eram feitos de madeira. As coisas seriam muito diferentes se houvesse apenas uma coisa feita de metal ... como uma colher. Ela queria transformar os muros da prisão e barras de ferro no solo utilizando a alquimia. Sem a sua varinha, que fora confiscada, não seria possível. Os magos são impotentes sem suas varinhas. Além disso, as paredes da prisão e barras de ferro são especialmente reforçadas para resistir à magia. Mesmo com o uso da alquimia, ela ainda não seria capaz de escapar. –Eles não tem realmante nenhuma consideração aprisionando uma dama frágil como eu aqui. – Fouquet resmungou para si mesma. Então ela pensou sobre os jovens que tinham acabado com seus planos e a capturado. Aquele garoto é muito forte, não posso acreditar que ele é um ser humano comum. Quem é ele exatamente? Mas, isso não me interessa mais. –Hora de dormir ... Fouquet fechou os olhos deitou. Mas tão rápido quanto ela fechou os olhos, ela os abriu de novo.

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Fouquet ouviu alguém andando para o calabouço, onde ela se encontrava como prisioneira. Ela ouviu barulhos peculiares que soavam como esporas. Ela deduziu que não poderia ser um guarda, pois não usavam esporas nas botas. Fouquet rapidamente sentou-se. Uma pessoa vestindo um manto apareceu ao lado de sua cela, Não podia-se ver seu rosto, pois estava coberto por uma máscara branca. A julgar pela varinha longa visível sob a capa, ele era um mago. De uma forma bastante desdenhosa, Fouquet exclamou: –Estou surpreso de ver um visitante no meio da noite! O homem da máscara branca não respondeu e, simplesmente lançou à Fouquet um olhar frio. Fouquet soube instintivamente que esta pessoa tinha sido contratada para matá-la. Alguns nobres que ela havia roubado deve ter pensado que a condenação na corte era muito problemática e decidiram contratar um assassino para matá-la. Alguns dos itens que ela tinha roubado da família imperial foram provavelmente os bens roubados, e para não deixar que tal verdade efluisse para a superfície os imperiais tinham provavelmente decidido silenciá-la. –Bem, como você pode ver, este não parece ser um lugar para entreter alguém. Mas eu acho que você não está aqui apenas para uma xícara de chá, não é? – Fouquet disse. Ela começou a pensar. Mesmo sem minha varinha, eu não vou simplesmente desistir sem lutar. Eu não sou apenas uma perita em magia, eu sou muito boa no combate corpo a corpo também. No entanto, não vou conseguir detê-lo se ele usar magia. Portanto, devo atraílo de alguma forma dentro da minha cela. Só então, o homem da capa falou: –Você Fouquet o Desmoronamento? Sua voz soou forte e jovem. –Eu não tenho certeza de quem me deu este apelido, mas sim, eu sou Fouquet.

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O homem da capa levantou ambas as mãos, para mostrar que ele não tinha a intenção de hostilidade. –Eu tenho algo que eu gostaria de te dizer. –O que é isso? – Fouquet respondeu em um tom um pouco surpreso. –Não me diga que você vai falar em minha defesa. Que pessoa mais estranha. –Eu ficaria feliz em falar em sua defesa, minha cara Mathilda de Saxe-Gotha. O rosto de Fouquet tornou-se pálido. –Esse é um nome que eu tinha esquecido, ou melhor, foi obrigada a esquecer. Não deveria haver ninguém neste mundo que soubesse esse nome... Quem é o senhor? O homem camuflado não respondeu a sua pergunta e em vez disso perguntou: –Mathilda, você deseja servir Albion novamente? Fouquet, que havia perdido a calma, respondeu: –Isso é impossível! Eu nunca vou servir aqueles que assassinaram o meu pai e anexaram a minha casa! –Não seja enganada, ninguém está pedindo para você servir a família real de Albion. Eles vão ser derrubados em breve. –Uma revolução está acontecendo. Nós estamos indo derrubar a família Imperial fraca e impotente, e quem deve lhes suceder são nobres capazes como nós. –Mas você não parte da nobreza Tristain é? O que a revolução Albion tem a ver com você? –Nós somos um consórcio de nobres sem fronteiras que estão preocupados com o futuro Halkeginia. Queremos unificar Halkeginia e reconquistar a terra santa que o fundador Brimir pisou outrora. Fouquet sorriu: –Por favor pare de falar bobagem. Se for esse o caso, porque o seu consórcio de nobres sem fronteiras precisa de mim? Eu sou apenas uma prisioneira.

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–Nós precisamos de magos qualificados mais do que nunca. Você vai nos emprestar a sua ajuda, Fouquet o Desmoronamento? Fouquet agitou as mãos e respondeu: –Por favor, pare de sonhar... Você deseja unificar Halkeginia? Os Reinos do Tristain, Germânia, Albion, Gallia, e uma série de pequenos reinos, que estão constantemente em guerra uns com os outros? Unificá-los seria como um sonho de uma noite de verão. –Hmm! Obter a terra santa de volta ... como é que você pretende lutar contra os elfos todo-poderosos? Por centenas de anos, a terra santa estava na posse dos elfos que vivem ao norte do Halkeginia. Os seres humanos tinham tentado inúmeras cruzadas para voltar a terra santa, mas falharam miseravelmente cada vez. Os elfos, que se distinguem por suas distintas orelhas pontudas e cultura única, tiveram uma vida longa e eram altamente proficientes com magia. Como tal, eles eram guerreiros altamente eficazes. Para derrotá-los seria uma batalha difícil. –Eu não tenho amor por nobres e não tenho interesse em Halkeginia. Recuperar a Terra Santa?! Os elfos podem ficar lá que eu não me importo! O homem da capa preta pegou sua varinha e respondeu: –Eu vou dar-lhe duas opções, Fouquet o Desmoronamento. –Deixe-me ouvi-las. –Ou você se torna nossa companheira ou ... Fouquet terminou a frase para ele: –Ou eu vou morrer aqui? Estou correta? –Correto. Como você já sabe o nosso segredo, eu não posso deixá-la viver. –Nobres... Vocês são realmente um bando vaidoso. Nunca vão considerar os sentimentos dos outros... – Fouquet disse com uma risada. –Para ficar claro, você está me convidando para acompanhá-lo, mas na realidade não há outra escolha, não é?

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O homem da capa preta também respondeu com uma risada: –Isso é correto. –Deixe-me ser uma parte de seu consórcio então. Eu odeio as pessoas que não sabem dar ordens. –Vamos lá então. Fouquet colocou as duas mãos sobre o peito e perguntou: –Qual é o nome da sua organização? –Você realmente deseja se juntar a nós, ou você está brincando comigo? –Eu só quero saber o nome da organização para qual trabalharei de agora em diante. O homem da capa preta removeu uma chave do bolso, e abriu acela de Fouquet e respondeu: –Os Reconquistadores.

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