notícias 10 boletim informativo

Julho . Outubro | 2003

Editorial INEGI É RECONHECIDO COMO UM

Nos últimos meses, artigos em jornais, revistas e conferências têm divulgado de forma consistente e regular a actividade do Instituto. Este esforço, levado a cabo pela Direcção do INEGI e seus colaboradores, tem resultado num aumento de solicitações para prestação de serviços a novos clientes e propostas para novas áreas de investigação e desenvolvimento.

CENTRO DE REFERÊNCIA EUROPEU O INSTITUTO FOI UM DOS 49 CENTROS EUROPEUS

A nível da Internacionalização do INEGI, salientamos a recente aprovação do Instituto como membro da EARTO, European Association of Research and Technology Organizations, bem como o reforço da cooperação com a Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique, desde Setembro, através da atribuição de uma Bolsa de Estudo a um recém licenciado de Engenharia Mecânica desta Universidade. Foi também com grande satisfação que o INEGI viu publicado um estudo sobre Institutos de Investigação e Desenvolvimento Europeus, realizado por prestigiadas Universidades estrangeiras, que o colocam entre os casos de referência e sucesso na colaboração Universidade - Indústria.

SELECCIONADOS COMO “CASE STUDY” NUM ESTUDO DE ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS CENTROS DE I&D, A PEDIDO DA COMISSÃO EUROPEIA E NO ÂMBITO DO PROGRAMA EUROLAB.

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A transferência e integração da Unidade UMAPO, durante o mês de Julho, nas oficinas do DEMEGI, na FEUP, permite antever uma capacidade acrescida na área da realização de componentes mecânicos do DEMEGI / INEGI.

INEGI contribui para o desenvolvimento da tecnologia

Com esta transferência, alguns dos pavilhões do INEGI foram colocados à venda, ultrapassando-se assim mais uma etapa relativa ao processo de construção do novo edifício do INEGI / IDMEC no campus da FEUP. Estará concluído em Novembro o Projecto de Arquitectura e Especialidades do novo edifício, o que permitirá submeter ainda este ano a candidatura para o seu financiamento.

PET O INEGI participa num consórcio que está a desenvolver tecnologia de “Positron Emission Tomography” (PET) para mamografia, onde se incluem várias instituições com créditos firmados em I&D, e cujo grande objectivo é aumentar a capacidade de detecção do cancro da mama.

Está a decorrer dentro dos prazos previstos o processo de preparação da certificação do INEGI segundo a Norma ISO 9001, que tem contado com a colaboração de todos os quadros do Instituto e que implicará uma profunda reestruturação interna. Para uma melhor gestão do Instituto, foram criados os Sectores de Recursos Humanos e Controle de Gestão. Espera-se com estes dois novos serviços uma maior eficiência no tratamento destes assuntos.

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Também o Sector da Formação sofreu uma profunda remodelação, com a inclusão de novos temas, versando recentes tecnologias. Esta reestruturação está a ser levada a cabo tendo em conta as ofertas já existentes na FEUP, sendo para breve a apresentação dos novos cursos. Professor Augusto Barata da Rocha Professor Jorge Lino Alves

O projecto D4D vai modernizar o sector da construção civil

Artigo de Opinião por Dr. Manuel Moura BPN/INEGI: UMA PARCERIA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

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actividades

notícias INEGI é um CENTRO EUROPEU DE REFERÊNCIA O INSTITUTO FOI UM DOS 49 CENTROS EUROPEUS SELECCIONADOS COMO “CASE STUDY” NUM ESTUDO DE ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS CENTROS DE I&D, A PEDIDO DA COMISSÃO EUROPEIA E NO ÂMBITO DO PROGRAMA EUROLAB.

“A Comparative Analysis of Public, Semi-Public and

desenvolvimento das ciências e indústrias

Realizado por um Consórcio Europeu sob a

Recently Privatised Research Centers" é o título de

europeias. No entanto, devido ao grande número

coordenação da Universidade de Manchester, o Estudo

um estudo, realizado a pedido da Comissão

de Centros Tecnológicos, foram seleccionados

dedica 11 páginas ao INEGI, abordando aspectos da

Europeia, no âmbito do Programa EUROLAB e

apenas 49 como "case study". O INEGI foi um deles

sua estrutura e das actividades que desenvolve, numa

envolvendo 769 Centros de Investigação Europeus

e o único Centro português seleccionado.

análise aprofundada das capacidades do Instituto enquanto infra-estrutura tecnológica. Na conclusão o INEGI é referido como um “bom

que foi, recentemente, tornado público. No estudo o INEGI é referido como um Centro de Excelência na transferência de tecnologia para a indústria. Como o seu próprio nome indica o Estudo tinha

exemplo de uma organização sem fins lucrativos” e Informação disponível no site ww.eurolab.org

“único no contexto português”, tornando-se “uma

como objectivo realizar uma avaliação dos vários

instituição independente em termos de infra-estruturas

centros e fazer um levantamento das suas

e recursos humanos”, e capaz de “desenvolver uma

capacidades, importância regional e internacional e,

cooperação eficaz com a indústria nas áreas da

igualmente, constatar da sua relevância para o

prestação de serviços e investigação”.

Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais do INEGI obteve classificação máxima na última avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A FCT realiza, a cada três anos, uma avaliação das

projectos pela Unidade, 15 dos quais com ligações a

várias unidades de investigação que financia no

estruturas internacionais, o que exemplifica bem a

âmbito de um programa plurianual. Uma vez mais, a

sua capacidade de resposta às solicitações da

Unidade de Mecânica Experimental e Novos

indústria. Aliás, um dos objectivos da Unidade é

Materiais do Instituto viu-lhe ser atribuída nota

“promover a aproximação entre as indústrias e os

máxima: “excelente”.

projectos da nossa unidade”, refere o Professor Silva Gomes, Coordenador deste Centro de

INEGI adere à EARTO O INEGI é, desde o passado mês de Setembro, membro da EARTO - European Association of Research and Technology Organisations, uma associação que promove e defende os interesses dos centros tecnológicos europeus. A EARTO foi fundada em 1999 e, desde então, tem desenvolvido um trabalho com bastante sucesso na representação das organizações de I&D que lhe estão associadas. Actualmente, a EARTO conta com cerca de 80 membros, abrangendo um total de 300 centros de I&D, envolvendo mais de 70 mil investigadores e técnicos e valores que ultrapassam os 6 biliões de euros.

Investigação do INEGI acrescentando, ainda, “que a nota máxima atribuída pela FCT é mais um incentivo para continuarmos a desenvolver o nosso trabalho Resultados típicos de um ensaio para detecção de defeitos por Shearografia

Esta Unidade de Pesquisa do INEGI actua em três áreas distintas - a Tribologia; Materiais Compósitos;

da melhor forma possível, com qualidade, aproximando a indústria da ciência e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do país”.

e Mecânica Experimental mas tendo em comum o

Convém também salientar a unidade de “Novas

mesmo objectivo. Ou seja, criar soluções que

Tecnologias e ProcessoasAvançados de Produção”

possam beneficiar toda a indústria e, com isso,

que obteve a classificação de “MuitoBom”.

contribuir para um aumento da qualidade geral da sociedade. Desde o desenvolvimento de próteses ósseas, a técnicas de verificação de defeitos em peças para a indústria aeronáutica, são muitas as

Para o Presidente da Direcção do INEGI, Professor Augusto Barata da Rocha, ser membro da EARTO “traz enormes vantagens para o Instituto porque vai permitir melhorar as relações com os seus parceiros europeus e, por outro lado, aumentar perspectivas de novas parcerias”.

áreas de intervenção desta Unidade do INEGI, que trabalha com empresas como a Salvador Caetano, a Bosh e a Fiat, entre outras, e conta com cerca de 50 investigadores na sua estrutura. Nos últimos três anos foram desenvolvidos 43 ndo

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A importância dos centros de I&D na Europa é enorme, pelo que a EARTO assume um papel de relevo como instituição independente que defende os interesses dos seus associados no Fórum Europeu de Investigação e Programa dos Comités de Aconselhamento, além de fornecer toda a informação sobre as políticas e programas europeus. Mas as actividades da EARTO não se limitam a este aspecto. A associação surge como um fórum de troca e cooperação entre os seus membros, organizando trabalhos de grupo, seminários, conferências e outras iniciativas que permitam criar sinergias e partilha de informação.

Protótipo de um dos sistemas laser desenvolvidos no INEGI

notícias Investigador do INEGI assume Presidência da DYMAT

O Centro de

O Professor José Maria

promover e divulgar todos os estudos efectuados

Cirne, colaborador sénior

sobre o comportamento dos materiais sob

Telecomunicações de

do INEGI e docente da

solicitações dinâmicas. Os membros que a

Moçambique, em

Faculdade de Ciência e

integram são investigadores europeus que provêm

Congressos das TDM

Maputo, foi o local onde se realizou a terceira edição do Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia,

Tecnologia da Universidade de Coimbra

não só do meio universitário, mas também de

(FCTUC), é o novo Presidente da Associação

laboratórios e empresas públicas e privadas.

Europeia de Dynamic Materials (DYMAT) para

Segundo o Professor Mário Vaz, Director do

os próximos 3 anos.

Laboratório de Métodos Ópticos e Mecânica

que decorreu de 19 a 21 de Agosto de 2003.

Experimental (LOME) do INEGI, e membro da Foi durante o 7º Congresso Internacional Sobre o

comissão organizadora do DYMAT2003, “as

Fruto de uma iniciativa conjunta entre a Faculdade

Comportamento Mecânico e Físico de Materiais

comunicações apresentadas constituem um

de Engenharia da Universidade do Porto e a

Sob Solicitações Dinâmicas, que decorreu de 8 a 12

importante contributo para o estudo dos materiais.

Faculdade de Engenharia da Universidade

de Setembro na Faculdade de Engenharia da

Os estudos dinâmicos são fundamentais para o

Eduardo Mondlane, a edição de 2003 teve como

Universidade do Porto (FEUP) e sob a organização

desenvolvimento e caracterização de materiais e

entidade organizadora o INEGI, com o cargo de

e coordenação do INEGI e CEMUC - Centro de

estruturas que possam ser sujeitos a solicitações

presidente da Comissão Organizadora a ser

Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra,

por choque, de que são exemplos os edifícios e os

assumido pelo Professor Joaquim Silva Gomes.

que o Professor José Maria Cirne viria a ser eleito

veículos. A informação obtida é indispensável na

Presidente da DYMAT. O investigador português

optimização do seu comportamento com vista a

sucede, assim, a Carlos Navarro, docente da

aumentar a sua segurança em caso de acidente”. Actualmente, o LOME possui competências para

No evento, que contou com a participação de mais de 250 congressistas, foram apresentadas 158 comunicações, envolvendo 285 autores de Portugal, Moçambique e outros países. Todos os textos das comunicações viriam a ser editados num livro de dois volumes e com um total de cerca de 1600 páginas. Durante o evento o INEGI fez-se representar por cinco dos seus técnicos, tendo estabelecido vários contactos paralelos visando aprofundar acções de colaboração com Moçambique no âmbito da energia eólica, formação contínua e outras áreas.

actividades

3º Congresso LusoMoçambicano de Engenharia - CLME

Universidade Carlos III em Madrid. O mandato terá a duração de três anos. O congresso, que teve o apoio de várias instituições,

realizar a caracterização dinâmica de materiais

como o ICEP, a FEUP, a Câmara Municipal do Porto

disso é um projecto de investigação da Unidade

e a Gigatel, contou com a participação de 180

financiado pela FCT, ainda em curso, “que permitiu

investigadores de renome internacional

caracterizar o comportamento do osso cortical sob

provenientes de 25 países, como a França, China,

compressão por impacto e obter as características

Israel, e Japão, entre muitos outros. Criada em 1983 por iniciativa de um grupo de

dinâmicas de materiais compósitos, quer em

investigadores franceses, a DYMAT é uma

para aplicações com elevadas exigências. Exemplo

tracção, quer em compressão, para aplicações em protecção balística”, revela o investigador.

associação europeia de cariz científico que procura

C3P definiu quatro projectos para arranque imediato O C3P - Centro Para a Prevenção da Poluição

promover a cooperação no âmbito da Prevenção

organizou, em conjunto com a NASA-National Aeronautics and Space Administration, um

ITB

O INEGI participará

da Poluição do ambiente na indústria. O INEGI

em todos os projectos e

está representado na actual Direcção do C3P pelo

Workshop sobre “Integrating Common Needs for

será o responsável

Shared Solutions”, que decorreu no dia 19 de

pela coordenação

Setembro de 2003, nas instalações do IST-

dos dois últimos. O C3P, que tem

Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

como

Professor Joaquim Silva Gomes. As actividades do C3P têm por objectivo dinamizar estudos e análise de questões relacionadas com a

sócios

protecção e a promoção do meio ambiente,

No workshop, que contou com a participação de mais

fundadores o INEGI, o

desenvolvendo soluções para problemas técnicos

de 140 representantes de empresas e instituições

ISQ-Instituto de Soldadura e Qualidade e

e tecnológicos no campo da Prevenção da

nacionais, europeias e americanas, foram

a empresa ITB-International Trade Bridge (USA), foi

Poluição (P2). A metodologia a utilizar nas suas

identificados quatro projectos para arranque

criado em Setembro de 2002 como associação sem

intervenções consiste em estabelecer formas de

imediato: Controlo de emissões de compostos

fins lucrativos, sob o patrocínio do Ministério das

concertação e parceria entre empresas e outras

orgânicos voláteis (COVs); Qualificação de

Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente

entidades públicas ou privadas que prossigam

soldaduras (brasagem) sem chumbo; Identificação e

(MCOTA) e da Embaixada dos Estados Unidos da

objectivos e actividades nos domínios da

qualificação de ligas de cobre isentas de chumbo; e

América em Portugal, em simultâneo com a

prevenção e protecção ambiental, procurando

Validação/demonstração de betões poliméricos

assinatura de uma declaração conjunta (Joint

encontrar soluções para problemas comuns e

incorporando materiais reciclados.

Statement) entre a NASA e o MCOTA, no sentido de

repartindo entre si os inerentes esforços.

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entrevista

notícias Entrevista com Eng. José Esteves A Unidade Tecnológica de Materiais Compósitos (CEMACOM), do INEGI, tem vindo, desde a sua criação, a dedicar-se ao estudo dos plásticos reforçados com fibras. Em conversa com o Engenheiro José Esteves, Director da Unidade, ficamos a saber algo mais sobre as vantagens dos compósitos.

INEGInotícias (IN) - Quais são as principais áreas de intervenção do CEMACOM? Eng.º José Esteves (JE) - A Unidade Tecnológica de Materiais Compósitos, desde a sua criação em 1991, dedica-se maioritariamente ao estudo dos materiais compósitos de matriz polimérica, correntemente apelidados de materiais plásticos reforçados com fibras. As áreas de intervenção, assim como a sua missão, são constituir uma base alargada de conhecimento relacionada com o Projecto, Fabrico e Ensaio de Sistemas Compósitos, contribuindo com I&D, Transferencia de Tecnologia e Formação Avançada para a sua difusão e promoção no sector industrial. Podemos definir como actividades da unidade: projecto estrutural com materiais compósitos; previsão de vida residual; desenvolvimento de protótipos e/ou pré-séries em associação com empresas industriais, em especial nas áreas do enrolamento filamentar, da pultrusão, do RTM e da moldação por vazio/autoclave; ensaios mecânicos estáticos, fadiga ou fluência de compósitos de matriz polimérica ou metálica, madeira, termoplásticos e elastómeros; ensaios de fogo e fumo em compósitos de matriz polimérica, madeira ou cortiça, e outros materiais (Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo Acreditado pelo Instituto Português de Qualidade); formação nas área da análise estrutural, processamento e moldes, ensaios mecânicos e controlo de qualidade. IN - Fala-se muito dos materiais compósitos e das suas várias aplicações. Acredita que, no futuro, se vai recorrer cada vez mais a este tipo de materiais? JE - O crescimento contínuo do sector dos materiais compósitos nos últimos anos, tanto a nível nacional como internacional, abre perspectivas de uma maior aplicação destes materiais a sectores tradicionalmente conservadores, estando as normas industriais relativas a estes materiais cada vez mais estabelecidas, pelo que aplicações usando materiais compósitos de matriz polimérica continuarão a surgir, quer por mera substituição,

Produção de molde fechado por RTM (Modelação por Transferência de Resina)

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quer por resposta a novas ideias e desafios ou como elementos de reabilitação e/ou reforço de estruturas já existentes, prolongando-lhes a sua vida útil ou reduzindo o efeito de danos. Máquina de Enrolamento Filamentar existente no CEMACOM

IN - Relativamente aos m a t e r i a i s convencionais que tipo de vantagens oferecem os compósitos?

JE - A principal vantagem surge dos valores elevados de rigidez e resistência específica que estes materiais apresentam, associados a baixas densidades, grande capacidade de amortecimento, baixo coeficiente de expansão térmica, bom comportamento em fadiga, corrosão e desgaste, flexibilidade de concepção e fabrico (integração de componentes, custos mais baixos de ciclo de vida do produto), para além do facto de se poder optimizar localmente ou globalmente as propriedades destes face às solicitações a que se encontra sujeita uma estrutura ou componente.

JE - Os casos de projectos que se têm vindo a destacar pelo seu caracter de inovação e pelos resultados obtidos têm sido muitos. Posso citar de entre os mais recentes, e a título de exemplo, o CARBOPONTE, o EUCLID e o ENFITERE. O primeiro tinha como objectivo o reforço de pontes com compósitos avançados. O segundo o desenvolvimento de um estabilizador da asa traseira de um avião realizado pelo processo de RTM (injecção por transferência de resina), e que envolveu entidades como a NATO e o Ministério da Defesa Português, entre outros. O último permitiu o desenvolvimento de uma nova tecnologia de fabrico com compósitos de matriz termoplástica reforçados com fibras longas de vidro, dando origem ao registo de uma patente nacional.

Projecto CARBOPONTE

Produção dos reforços em Carbono, por pultrusão

IN - A indústria tem-se mostrado interessada no recurso a estes novos materiais?

JE - Tem-se verificado uma procura cada vez maior de informação relativa aos materiais compósitos por parte dos sectores industriais tradicionais, motivada pela divulgação de resultados prometedores de experiências realizadas nos mais diversos sectores. Nos mais avançados, nomeadamente a aeroespacial, a aeronáutica militar e os desportos de competição, o recurso à sua utilização tem sido permanente. Estas situações privilegiadas de desenvolvimento de produto têm aberto grandes oportunidades na transferência de tecnologia e respectiva aplicação na aeronáutica civil, indústria automóvel e desportos de lazer. Também a maturidade que se começa a atingir neste domínio, assim como o contínuo crescente consumo destes materiais, permitem influenciar a descida dos preços, promovendo uma maior atenção por parte da indústria na aplicação destes materiais.

IN - O CEMACOM está envolvido em vários projectos nacionais e internacionais. De todos há algum que se tenha destacado pela inovação e pelos resultados obtidos?

Reforços aplicados

IN - Quais são os grandes objectivos do CEMACOM para o futuro?

JE - O CEMACOM tem dois objectivos bem definidos. O primeiro passa por fortalecer a componente de I&D através da consolidação das linhas de investigação existentes. Nesse sentido dedicaremos especial atenção ao tema da “Durabilidade dos Materiais Compósitos”, assim como ao desenvolvimento e consolidação de novas áreas. Como segundo grande objectivo pretendemos aumentar significativamente a prestação de serviços à indústria nacional, apostando fortemente na transferência de “knowhow” e formação ao nível dos processos de transformação de materiais compósitos.

notícias O INEGI participa num consórcio que está a desenvolver tecnologia de “Positron Emission Tomography” (PET) para mamografia, onde se incluem várias instituições com créditos firmados em I&D, e cujo grande objectivo é aumentar a capacidade de detecção do cancro da mama. Promovido pela TAGUSPARQUE - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa e co-financiado pela Agência de Inovação (ADI), o projecto está a ser desenvolvido por um consórcio que, além do INEGI, envolve o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP); Hospital Garcia Horta; Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa - IBILI; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra - IBEB e o INESC Inovação. O consórcio conta, ainda, com a colaboração do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) na área da tecnologia de detecção dos fotões.

actualmente existentes. Toda a tecnologia a ser desenvolvida será exclusivamente dedicada à obtenção de imagens de tumores da mama, configurando um sistema muito mais compacto e económico que os actuais sistemas PET para imagens de corpo inteiro. De acordo com o plano do projecto, a aplicação da tecnologia à detecção do cancro da mama será iniciada com o recurso a testes laboratoriais com fantômas. Posteriormente, procede-se à sua validação em ambiente hospitalar através de testes clínicos realizados com o equipamento a desenvolver. Nesta fase os testes irão envolver cerca de 300 mulheres.

O Projecto PET-Mamografia tem como finalidade desenvolver um equipamento que melhore, significativamente, a capacidade de detecção de cancro da mama em comparação com os sistemas Câmera Acção do raio

Placa para a película Exemplo esquemático dos sistemas actualmente utilizados

A tecnologia PET é uma das formas mais conhecidas na detecção de tumores, consistindo na injecção de uma substância obtida a partir da glucose e de positrões que conseguem fixar-se nos tecidos cancerígenos e, posteriormente, permitem a sua detecção através de imagens de fotões. Porém, a grande novidade, que dará origem a uma segunda

projectos

Projecto PET - Mamografia geração da tecnologia PET, foram as recentes descobertas de novos cristais na detecção de fotões no âmbito de uma investigação do ora. CERN. Segundo o Director do Projecto PETMamografia e investigador do CERN, João Varela, será possível “detectar tumores com cerca de um milímetro de dimensão”, o que significa um grande avanço, isto se tivermos em consideração que a tecnologia actual não vai além dos cinco milímetros. A nova tecnologia permitiria um grau de precisão elevado e, por outro lado, reduziria a duração dos exames de mamografia, que passariam a durar apenas alguns minutos quando, actualmente, demoram cerca de uma hora. Financiado em mais de 70% pelo POSI (Programa Operacional para a Sociedade de Informação), através da ADI, o projecto atingirá valores superiores a 2 milhões de euros. A conclusão do protótipo do equipamento está prevista para 2005. A participação do INEGI envolve competências no desenvolvimento de produto e mecatrónica do equipamento.

O projecto D4D vai modernizar o sector da construção civil Dotar as empresas do sector da construção civil de ferramentas orientadas para a gestão da informação e do conhecimento na manutenção da competitividade é o grande objectivo do projecto.

O sector da construção civil é um dos sectores onde o desenvolvimento tecnológico, quer das organizações quer das pessoas, se encontra mais atrasado quando comparado com outros sectores de actividade. As dificuldades em controlar os custos associados a uma obra, bem como o seu prazo de execução, são problemas habituais. Para o investigador do INEGI, Dr. António Amador, “a origem dessas dificuldades está na inexistência de ferramentas eficazes de apoio a estas tarefas”. Ou seja, o sector da construção civil não soube acompanhar, devidamente, a revolução operada nos meios informáticos e acabaria por se manter presa aos tradicionais métodos de gestão. No entanto, algumas empresas do sector têm procurado modernizar-se. A A.M. Mesquita é um desses exemplos e o parceiro do INEGI neste projecto, que visa criar ferramentas eficazes com capacidade para dar resposta a problemas relacionados com a rápida actualização da informação, falta de meios para o planeamento de tarefas, inexistência de ferramentas de simulação adequadas entre outras, ajudando assim, a

melhorar o sector em termos de competitividade e qualidade dos seus serviços. A necessidade do projecto Actualmente, a informação assume-se como factor fundamental do novo modelo de desenvolvimento económico e social, assente na “Economia Digital” e na rede de comunicações digitais “Internet”. As novas tecnologias, em particular as de informação e comunicação, lideram a denominada “nova economia”, onde se assiste a uma autêntica revolução nos mercados e na forma de fazer negócio. Contudo, e apesar dos a v a n ç o s tecnológicos nos diversos sectores da sociedade, a área da construção civil continua ainda, em muitos dos seus processos, a usar mecanismos rudimentares que por natureza são falíveis. Com o projecto D4D pretende-se desenvolver um mecanismo que permita, numa fase de planeamento, aferir os problemas e encontrar

de determinado projecto de construção. Segundo o Dr. António Amador, esta tecnologia vai permitir que “o desenho dos futuros edifícios seja suportado por tecnologias de informação inteligentes e integradas, que automaticamente procedem a desenhos de detalhe apropriados ao processo construtivo e que dão feed-back genérico”. Outra das vantagens da utilização deste tipo de tecnologia passa pelas simulações em vários estados intermédios de execução, permitindo assim “uma maior segurança no seu desenvolvimento”, acrescenta. O factor económico É habitual, pelo menos quando nos referimos a projectos de construção, falar de recuos e avanços não previstos nas obras. Estes percalços acabam por dilatar o tempo de execução da obra, o que se traduz num aumento dos custos. Com o recurso a esta tecnologia em todo o processo construtivo será possível dar resposta a todos os problemas que surjam, trazendo claros benefícios para todos os agentes envolvidos, em particular os clientes, que terão sempre a possibilidade de receber o modelo do projecto com toda a informação relativa às decisões de concepção e construção.

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iniciativas

notícias INEGI participou na IN’NOVA A primeira edição da IN`NOVA, feira internacional direccionada para o sector de artigos para interiores que decorreu entre 19 e 21 de Setembro no Parque de Exposições de Lisboa, contou com a participação do Instituto. Organizada pela Feira Internacional de Lisboa (FIL), a IN`NOVA contou com a participação do INEGI através da Unidade de Fundição e Novas Tecnologias (CETECOFF), que apresentou um stand com vários protótipos obtidos através da prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas, e tecnologias de conversão. A Feira dividiu-se em quatro áreas específicas. A IN'TABLE, onde estiveram em destaque produtos para a mesa em cerâmica, porcelana, vidro e cristal, entre outros. A IN'KITCHEN, onde se destacaram utensílios para cozinha e copa em diversos materiais como grés, metal e plástico. A IN'TEXTILE que, e como o próprio nome indica, incluiu artigos têxteis para a casa. A IN'LIVING, onde forão apresentados variados acessórios, desde os sistemas de iluminação aos artigos decorativos.

Protótipo do serviço de chá “INEGI”

A participação do INEGI teve como principal objectivo difundir junto das empresas do sector o seu know-how e as novas tecnologias de que dispõe, bem como as vantagens da sua utilização. Várias foram as pessoas que visitaram o stand do INEGI e lamentaram que a direcção da feira, não tenha dado lugar de destaque ao Instituto que apresentou trabalho desenvolvido na área da Inovação, que era o tema da feira.

INEGI na XII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira O Instituto, através da Unidade de Materiais

o bom funcionamento do Atelier de Resinas

Compósitos (CEMACOM) e à semelhança do

permitindo que, durante as duas semanas de

que aconteceu em edições anteriores, foi parte

duração da Bienal, todos os artistas pudessem

integrante da XII edição desta Bienal

aprender a trabalhar com resinas e fibras de vidro,

Internacional de Arte, ficando encarregue da

descobrindo todas as suas potencialidades e

organização do Atelier de Resinas.

vantagens no apoio à criação artística. Para o engenheiro José Esteves, Director do CEMACOM, “a utilização deste tipo de materiais tem vindo a sofrer um aumento nas suas aplicações ao

INTERNACIONALIZAÇÃO O Professor António Ferreira, da Unidade de Materiais Compósitos (CEMACOM), participou na Conferência Materiales Compuestos`03, que se realizou no Departamento de Ingeniería Mecánica do Centro Politécnico Superior da Universidad de Zaragoza, Espanha, entre 30 de Junho e 3 de Julho. Posteriormente, mais concretamente entre 19 e 25 de Julho, deslocou-se à University of New Orleans, nos Estados Unidos da América, para participar na International Conference on Composites Engineering (ICCE). Entre 8 e 10 de Julho, a Engenheira Maria Cristina dos Santos Ribeiro (CEMACOM) esteve em Singapura na 6ª edição da International Symposium on Fybre-Reinforced Polymer For Concrete Structures, onde apresentou o artigo “Flexural Behaviour of GFRP Polymer Concrete Hybrid Structural Systems”, redigido em colaboração com os Professores António Ferreira e António Torres Marques. No passado dia 11 de Julho, a Engenheira Ana Mendes, da Unidade de Mercados e Negócios (UMN), deslocou-se a Delft, na Holanda, para uma visita ao TNO Automotive. Realizada no âmbito do Projecto INAUTO A3, a deslocação teve como objectivo a recolha de informação sobre testes de produtos para a Indústria Automóvel. O Director da Unidade de Fundição e Novas Tecnologias (CETECOFF), Engenheiro Rui Neto, esteve presente na 10th World Conference on Titanium, que se realizou em Hamburgo, na Alemanha, entre 13 e 18 de Julho. O CETECOFF, através do Engenheiro Ricardo Paiva (21 a 24 de Julho) e do Professor Barbedo de Magalhães (30 de Agosto a 6 de Setembro), marcou presença nas reuniões finais do Projecto NEXTRAMA rede de excelência europeia constituída por cerca de 40 instituições na área da Rapid Prototyping/Rapid Manufacturing. As reuniões realizaram-se no TNO Institute, em Eindhoven, Holanda.

nível do design e das artes plásticas (tanto em interiores como exteriores), o que justifica sempre a realização deste tipo de workshops na Bienal. Por outro lado, surge como uma boa oportunidade para a transferência do conhecimento técnico dos centros Enquadrado no programa da XII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, que se realizou entre 16 e 31 de Agosto, o Atelier de Resinas pretendeu colocar os artistas em contacto com novos materiais como as resinas e as fibras de vidro. Nesse sentido foram organizados vários workshops onde se tornou possível o contacto e a aprendizagem na sua utilização. Durante a sua participação, o CEMACOM cedeu todo o apoio técnico e materiais necessários para

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de investigação para a comunidade artística”.

O Engenheiro José Esteves, do CEMACOM, deslocou-se a Melton Mowbray, Inglaterra, no passado dia 8 de Setembro, para a reunião do 18º mês do Projecto ENERSAVE Long-life Pipe Technology to Save Energy, Reduce Power Station C02 Emissions and Reduce Process Plant Leakage, que decorreu nas instalações do Pêra Innovation Park. Ainda em Inglaterra, mas em Newcastle, o Engenheiro José Esteves acompanharia o Dr. João Rodrigues, do Laboratório de Fumo e Fogo (LFF), na 3rd International Conference on the Response of Composite Materials on Fire, que decorreu entre 9 e 10 de Setembro, e onde o responsável pelo LFF apresentaria uma comunicação intitulada “The Influence of Flame Retardant Agents in the Fire Performance of Sheet Moulding Compounds”.

notícias BPN/INEGI: uma parceria de apoio à modernização e desenvolvimento das empresas Durante vários anos e como responsável da Direcção de Estudos Económicos e Financeiros da Soserfin- Sociedade de Investimentos e Serviços Financeiros tive a oportunidade de participar em inúmeros estudos de viabilidade de projectos de investimento e de avaliação de empresas, dos mais variados sectores de actividade e das mais diversas dimensões e complexidade. Apesar de todo o profissionalismo e seriedade com que encarávamos a realização desses trabalhos sentíamos que, por força da nossa formação de índole essencialmente economico-financeira, a nossa intervenção era de algum modo limitada. De facto, os problemas das empresas são muitas vezes de outra natureza (tecnologia, processo produtivo, mercado, etc.) e os problemas economicofinanceiros resultam das insuficiências nessas citadas áreas. Neste contexto, e com o desejo sempre permanente de prestar o melhor serviço aos clientes que a nós recorriam, demo-nos conta de que precisávamos de tornar a nossa análise mais rica e consistente e que isso só poderia ser conseguido com a intervenção de profissionais competentes da área da engenharia. Nesse sentido, já depois da criação do BPN - Banco Português de Negócios (resultado da fusão da já referida Soserfin com uma outra

sociedade de O Dr. Manuel investimento) Moura, licenciado fomos à em Economia, é procura da Director do Gabinete de concretizaçã Estudos do BPN e o dessa vogal da Direcção solução. do INEGI. Essa procura levou-nos a uma associação com o INEGI. A justificação para esse caminho era óbvia: em vez de ter na nossa equipa um ou dois profissionais de engenharia que teriam de ser necessariamente generalistas, porque não celebrar um acordo com uma instituição da engenharia que, adicionalmente, tinha uma forte ligação à Universidade do Porto e, particularmente, à sua Faculdade de Engenharia. Contactado o INEGI, foi muito fácil explicar a nossa ideia que recebeu um caloroso acolhimento e nos permitiu realizar a partir desse instante, e sempre que as circunstâncias o justificassem, trabalhos de envergadura e onde a multidisciplinaridade, a capacidade técnica e, em paralelo, a humildade, nos permitiram constituir equipas de projecto de elevada qualidade, que poderiam abranger análises a todas as áreas funcionais das empresas. Há em todo este percurso um outro facto que não posso deixar de referir pela importância que ele tem tido para mim e para a instituição para quem trabalho.

Trata-se do processo de aumento do património associativo do INEGI e da sua abertura à participação de entidades privadas. O BPN, face à ligação que já existia, ao sucesso que ela vinha registando e ao desejo de a desenvolver participou nesse processo e, por via da posição que resolveu subscrever, veio a ser convidado a participar na Direcção do Instituto e, de modo talvez natural face à minha ligação com todo o processo, fui eu o indigitado para levar a cabo essa missão. Essa é outra faceta desta colaboração que se tem revelado de um grande enriquecimento pessoal. Mas esta parceria, apesar de consolidada, não pára de se desenvolver. Assim, neste momento, está em fase de conclusão a preparação de um novo produto na área da consultadoria, que será lançado no início do próximo ano e que se irá revelar, estou certo disso, de uma grande utilidade para as empresas portuguesas. De uma forma inovadora, juntaremos mais uma vez profissionais da área da gestão e da engenharia, promoveremos uma efectiva ligação da universidade às empresas e, em colaboração com os empresários e os colaboradores das empresas, ajudaremos a melhorar os seus níveis de competitividade e, consequentemente, a sua rendibilidade. Sobre este assunto, voltaremos em breve a este espaço com mais novidades.

iniciativas

ARTIGO DE OPINIÃO DE DR. MANUEL MOURA

Projecto “On White Air” A Unidade de Materiais Compósitos

branca suspensa no ar e a uma altura que permita

(CEMACOM) desenvolveu uma colaboração

aos visitantes sentirem-se aliciados a sentarem-se

com a artista plástica Maria Pia na concepção

e baloiçar.

de duas obras para a exposição individual “On White Air”, que pode ser visitada no Pavilhão

Segundo a Engenheira Célia Novo, as obras foram

Branco do Museu da Cidade de Lisboa até 9 de

elaboradas em “fibra de vidro/resina de poliéster.

Novembro

Uma cadeira e uma cama serviram de base para expandir poliuretano e assim construir os dois

“On Chair/ On Air”

“On Bed/On Air”

O CEMACOM tem desenvolvido, ao longo dos

modelos. A fase seguinte foi a laminagem de uma

últimos anos, várias colaborações com artistas

casca em fibra que depois de curada foi cortada

plásticos na elaboração de obras envolvendo,

em secções para retirar o poliuretano e os dois

ainda, uma aprendizagem na utilização de

objectos. Uma soldadura, em fibra e resina,

materiais como as resinas e fibras de vidro para a

permitiu unir as secções cortadas e restabelecer

concepção das suas peças. A colaboração da

uma cama-baloiço e uma cadeira-baloiço mais

Unidade com a Bienal Internacional de Arte de Vila

leves”. Posteriormente, Maria Pia revestiria ambas

Nova de Cerveira é apenas um exemplo.

as obras com malha de pêlo e algodão.

A última colaboração do CEMACOM no campo

Para a Engª. Célia Novo, este é “mais um exemplo

artístico teve como pano de fundo a exposição

que demonstra a versatilidade dos materiais

individual “On White Air”, da artista plástica Maria

compósitos de matriz polimérica. As suas

Pia. Das quatro obras expostas no Pavilhão Branco

aplicações vão além da vertente industrial e

do Museu da Cidade de Lisboa duas contaram com

alargam-se às artes” acrescentando, ainda, que “o

a participação do CEMACOM. Uma cadeira-

INEGI estará sempre disponível para transferir o

baloiço (“On Chair/ On Air”) e uma cama-baloiço

seu know-how nesta matéria aos artistas plásticos

(“On Bed/On Air”), ambas em forma de nuvem

que procurarem os nossos serviços”.

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breves

notícias Alunos da Lusíada apresentaram trabalhos

Gabinete de Formação Profissional do INEGI

Os alunos do Curso de Design Industrial da Universidade Lusíada, no âmbito da disciplina Oficinas 1, apresentaram os seus trabalhos práticos para avaliação final. Esta disciplina, a par de Oficinas 2, é leccionada no INEGI e ao abrigo de um protocolo

O INEGI é uma entidade devidamente acreditada pelo INOFOR - Instituto para a Inovação na Formação. A frequência com aproveitamento dos cursos garantirá a atribuição, por parte do INEGI, de um Diploma. Os cursos são realizados, preferencialmente, em horário pós-laboral. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL

Destinatários: responsáveis ambientais, directores industriais, quadros dirigentes de empresas industriais e quadros de câmaras municipais.| Objectivos: transmitir conhecimentos que permitam gerir os impactos ambientais das empresas, e o relacionamento com os organismos oficiais, na detecção e resolução de problemas ambientais.

entre o Instituto e a

DURAÇÃO: 100 horas

Universidade Lusíada, tendo como grande objectivo “a aplicação da teoria e, por outro lado, fomentar o contacto dos alunos com os materiais que podem explorar. Eles têm uma oportunidade para transporem do papel para a prática as suas ideias”, explica a Engª. Célia Novo, investigadora do INEGI e

CEGI - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO INDUSTRIAL

Destinatários: directores industriais e/ou produção, quadros dirigentes de empresas industriais e responsáveis directos pela produção| Objectivos: transmitir conhecimentos que permitam analisar planear e controlar sistemas industriais de acordo com as novas exigências tecnológicas.

uma das responsáveis pela disciplina. Os alunos

DURAÇÃO: 279 horas

desenvolveram protótipos para malas de computador e de senhora. SEGIN - CURSO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: PREVENÇÃO E REGULAMENTO

Presidente do INEGI nas Jornadas da FEUP O Professor Augusto Barata da Rocha, Presidente do

Destinatários: técnicos envolvidos no projecto, inspecção, licenciamento e segurança das construções| Objectivos: familiarização dos técnicos com os conceitos básicos de fenómenos do fogo e com as formas de aplicação da regulamentação e segurança contra incêndio

INEGI, participou nas II Jornadas da FEUP,

DURAÇÃO: 20 horas

subordinadas ao tema “Que Inovação para Portugal?”, que se realizaram no dia 15 de Outubro e no âmbito da segunda edição da “Semana da FEUP”,

WORKSHOP - SIMULAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL

que decorreu de 13 a 17 de Outubro na Faculdade de

Destinatários: conjugar conhecimentos relacionados com a gestão de produção, e as tecnologias de informação transmitindo experiência avançada de gestão de recursos produtivos, através de simulação.

Engenharia da Universidade do Porto. O Presidente do INEGI fez parte de uma “mesa redonda” onde participaram representantes de várias

DURAÇÃO: 60 horas

instituições e empresas com créditos firmados nas áreas científicas e empresariais, como o INESC, IDMEC, INEB, OPT e MOG Solutions, entre outros.

CETIC -CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM CIÊNCIAS DO TRABALHO

Destinatários: licenciados e bachareis que estejam a trabalhar na área | Objectivos: promover a adequação às actuais exigências das organizações Palestra na Ordem dos Engenheiros DURAÇÃO: 660 horas

No passado dia 9 de Outubro realizou-se, na Ordem dos Engenheiros do Norte, uma Palestra sobre

QUADROS TÉCNICOS

Materiais Compósitos intitulada "Sistemas

Objectivos: auxiliar empresas e complementar a formação dos seus quadros, em especificidades típicas da indústria, nomeadamente: qualidade, gestão de operações, laboratório, metalomecânica, conformação plástica e materiais compósitos. | Cursos disponiveis no INEGI : Técnico de Qualidade, Técnico de Gestão Industrial e Técnico de Electromecânica. Todos os cursos são financiados pelo POEFDS e estão divididos em módulos de, aproximadamente, 280 horas

Compósitos: Aplicações, Desafios e Oportunidades de Negócio”. Proferida pelo Professor António Torres Marques, a palestra contaria com as intervenções dos Professores António Joaquim Mendes Ferreira, José Luis Esteves e Pedro Camanho. A palestra inseriu-se numa série de conferências no âmbito de um

Para mais informações contactar: Cristina Lousinha | Tel.: 229 578 716 | E-mail.: [email protected]

protocolo entre o INEGI e a Ordem dos Engenheiros. Se pretender receber o nosso Boletim Informativo, envie a sua solicitação por email para [email protected]

FICHA TÉCNICA SEDE: RUA DO BARROCO, Nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tel.: 351 229 578 710 . Fax: 351 229 537 352 | Site: www.inegi.up.pt | PROPRIEDADE: INEGI DIRECTOR: ENG. JORGE LINO | COORDENAÇÃO E DIRECÇÃO: ENG. JORGE LINO / JORGE BALDAIA | EDIÇÃO: INEGI | DESIGN: INEGI | COMPOSIÇÃO GRÁFICA: ANGELA ANDRADE | GESTÃO EDITORIAL: JORGE BALDAIA

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