En esta su presencia constante del arte, resulta agradable y significativo que pase a representar una de las manifestaciones más i m p o r tantes d e n t r o los festejos y actos organizados con m o t i v o de las Ferias y Fiestas que en h o n o r de su Patrón Sari Narciso, se celebran en Gerona,

arte

UNA NUEVA SALA - «CARAMANY» Una c o n j u n c i ó n de valores — c o n t e n i d o y c o n t i n e n t e — situó a esta nueva galería de arte, emplazada d o n d e se inicia la Gerona v i e j a , en el p r i n c i p a l a t r a c t i v o , c o m o dos años antes lo fuera la «Fontana d ' O r » , precisamente a menos de cien m e t r o s .

El ARTE en las FERIAS y FIESTAS de GERONA

El edificio en sí, y su c u i d a d o y buen gusto en el m o n t a j e , se c o n v i e r t e en una i m p o r t a n t e a p o r t a c i ó n a la c i u d a d . El edificio p r i m i t i v o est u v o emplazado en las afueras de las murallas r o m a n a s , pasó por asedios e incendios, hasta que f u e r a restaurado p r i m e r a m e n t e en el siglo X V I I I y después en 1913 p o r el a r q u i t e c t o gerundense Rafael M a s ó , para que la adaptación actual haya c o r r i d o a cargo del t a m b i é n g e r u n dense a r q u i t e c t o d o n Juan M.'' de Ribot y de Baile, que había c u i d a d o a s i m i s m o de la «Fontana l ' O r » . Con dos fachadas, una en la calle B. Carreras Peralta y la o t r a en el i n i c i o de la Subida de Santo D o m i n g o , en su e x t e r i o r , el edificio es sencillo, y sólo destacaríamos los esgrafiados de la restauración de! a r q u i t e c t o Masó. Por ello q u i zás, por la sencillez, podía pasar desapercibida para muchos visitantes e incluso gerundenses, p e r o , desde estas Ferias se reintegra p l e n a m e n te a la c i u d a d , ya q u e , aparte c u m p l i r una m i sión a r t í s t i c a , de acoger o b r a de a r t i s t a s , una de sus grandes puertas de la Subida de Santo Dom i n g o , es de cristal que p e r m i t e al v i s i t a n t e , o s i m p l e m e n t e a aquel q u e cruza p o r la calle, c o n t e m p l a r una de las dependencias más señeras del m i s m o , su p a t i o , que reúne una serie de a t r a c t i v o s a r q u i t e c t ó n i c o s y p o r ende h i s t ó r i c o s . Por ello, más que f e l i c i t a r , cabe agradecer al actual p r o p i e t a r i o del a n t i g u o «Palacio Caram a n y » , d o n José María Perxés Santomá y a su esposa doña María Gracia Ribas Cardús, esta deferencia de c o m p a r t i r p a r t e del m i s m o , con todos los gerundenses y los v i s i t a n t e s , y q u e en esta su p l a n t a b a j a , nos sea d a d o a d m i r a r o b r a s de arte de gran c a l i d a d . La i n a u g u r a c i ó n revistió caracteres de extrao r d i n a r i a en lo a r t í s t i c o . Un n o m b r e g l o r i o s o , V a y r e d a , en seis versiones o sea en tantos o t r o s a r t i s t a s p o r t a d o r e s de este apellido. Son estos:

GIL

Q u i e n c o n s i g u i ó m a y o r resonancia a r t í s t i c a , y la m a n t i e n e f u e J o a q u i m V a y r e d a , a q u i e n se t r i b u t a r a un h o m e n a j e en O l o t d u r a n t e las pasadas Fiestas del T u r a . Nació en G e r o n a , cuyo lugar fue p e r p e t u a d o con su n o m b r e en la calle.

BONANCIA 72

En Galerías Caramany se presentó una exposición de los Vayreda. uno de los cuales, de Joaquim. reproducimos.

de M a r i á Vayreda. Son M a r i á Oliveras i Vayreen 1843 y falleció en 1894. El i n t r o d u j o en nuest r o país, un nuevo concepto del paisaje, que pod r á a d m i r a r s e en algunas obras que ahora se presentan.

da, m u y conocido especialmente en los a m b i e n tes p i c t ó r i c o s de O l o t y Barcelona, y José María Vayreda Canadell, la obra del cual es conocida de los aficionados, ya que se halla en una continua superación d e n t r o los c a m i n o s del é x i t o .

Su h e r m a n o M a r i á — 1 8 5 3 - 1 9 0 3 — , fue un i m p o r t a n t e novelista del r e n a c i m i e n t o c a t a l á n , p e r o a s i m i s m o un excelente p i n t o r , cuya o b r a se encuentra en diversos museos.

Nieto de Estanisiau Vayreda i V i l a — h e r m a no de J o a q u i m y de M a r i á — , quien f u e notable n a t u r i s t a c o n o c i d o en su época en los a m b i e n tes científicos de toda E u r o p a , es Luis Vayreda i T r u l l o l , en p l e n i t u d de su carrera a r t í s t i c a , con exposiciones en diversos p u n t o s de España que le han v a l i d o destacadas c r í t i c a s .

Entre los hijos de J o a q u i m , destacó asimism o Francisco Vayreda Casabó, que nacido en 1888 m u r i ó en 1929, cuando ya había destacad o en el m o v i m i e n t o novecentista.

Son estos los c o n t i n u a d o r e s de la dinastía artística de los V a y r e d a , fieles a su t i e m p o y a su país, y cuya o b r a nos f u e d a d o a d m i r a r .

Tres que nos d e j a r o n , y a los cuales se j u n t a o b r a de tres que v i v e n . De ellos, dos son nietos 73

CONCURSO DE ARTE DE LA DIPUTACIÓN PROVINCIAL

CIRCUMFERENCIA, de don E m i l i o A r m e n g o l , de Barcelona.

Un año más, y c o i n c i d i e n d o con estas fechas, se falló el Concurso de A r t e que convoca la Dip u t a c i ó n P r o v i n c i a l , i n t e g r a n d o el J u r a d o en esta ocasión d o n Jorge G i m f e r r e r G a r r i g a , don José Alvarez Niebla, don Francisco T o r r e s M o n só, don M a r i a n o O i i v e r A l b e r t í , don Evaristo Valles Rovira y d o n Ramón Grabolosa P u i g r e d ó n .

Segundo p r e m i o : Medalla de Plata y veinte m i l pesetas, a la obra ALABASTRO, de doña Pía Crczet de Tarrés, de Gerona.

Más de trescientas obras f u e r o n presentadas, p r o c e d i e n d o en p r i m e r lugar a una selección p r e v i a , y tras ella, a las votaciones, que d i e r o n el siguiente r e s u l t a d o ; Pintura Oleo: P r i m e r p r e m i o : Medalla de O r o y cincuenta m i l pesetas, a la obra GRAFFITI, de don Joaquín C o r o m i n a s Geit, de Sarria de Ter. Segundo p r e m i o : Medalla de Plata y veinte m i l pesetas, a la obra DROGAT, de don Jorge A n d r e u Fresquet, de Barcelona. Acuarela: P r i m e r p r e m i o : Medalla de O r o y veinte m i l pesetas, a la o b r a NOCTURN. de don José M i n i s t r a l Agustí, de Llers. Segundo p r e m i o : Medalla de P a t a y diez m i l pesetas, a la o b r a CONREU, de don Xavier Carbonell, de O l o t . Escultura P r i m e r p r e m i o : Medalla de O r o y cincuenta m i l pesetas, a la o b r a REPLEGAMENT D'UNA

Dibujo P r i m e r p r e m i o : Medalla de O r o y quince m i l pesetas, a la o b r a REPOS, de d o n Jorge Casacuberta Cudenach, de O l o t . Segundo p r e m i o : Medalla de Plata y diez m i l pesetas, a la o b r a PROCESO, de d o n Vicente Huedo, de Gerona. Grabado P r i m e r p r e m i o : Medalla de O r o y q u i n c e m i l pesetas, a la o b r a FORMENTERA, de doña María Rosa Tarruella, de Barcelona. Segundo p r e m i o : Medalla de Plata y diez m i l pesetas, a la o b r a ÁRBOL ATORMENTADO, de doña A s u n c i ó n Reventós T o r r a s , de Barcelona.

«FONTANA D'ART

D'OR» - I I I

MOSTRA

PROVINCIAL

Seguir una línea, y aun s u p e r a r l a , es u n logro que viene apuntándose la «Fontana d ' O r » , que, en su magnífico m a r c o y bien cuidada presentación, o f r e c i ó una vez más ocasión de ver y a d m i r a r el arte en su t o t a l i d a d o p l e n i t u d , ya que las diversas técnicas y f o r m a s expresivas, se hallaban presentes, a cargo de los más destacados artistas de la p r o v i n c i a .

GRAFFITI. Joaquín Corominas Geli, de Sarria de Ter. Primer Premio OLEO.

Cartel del artista Cuixart, anunciador de la -111 MOSTRA PROVINCIAL d'ART'\

Se trata de uno lección silenciosa, pero sum a m e n t e eficaz, del proceso a r t í s t i c o de la p r o v i n c i a , tan ligado al m u n d i a l . Ello da pie, no a unas comparaciones que en arte aun resultan más odiosas, sino a c o n s t a t a r el lenguaje que cada artista emplea para t r a n s m i t i r n o s sus i m presiones, sus puntos de vista o m o d o de ver c u a n t o le rodea, desde lo p u r a m e n t e paisajístico hasta lo social, en el que t a m b i é n se halla inmerso.

«SANT JORDI» - CARIES FONTSERE Era su p r i m e r a exposición en la p r o v i n c i a de Gerona, y segunda, ú l t i m a m e n t e en España, ya que expuso en Galería Syra de Barcelona en mayo ú l t i m o . C u a n t o expuso en esta ocasión, es f r u t o de su ú l t i m a , de su actual etapa, y a través de su o b r a , define su t e m p e r a m e n t o o la visión del e x t e r i o r que nos rodea, b a j o el p r i s m a de su selección-visión. En r e a l i d a d , s i e m p r e ha sido así, y si su exposición fuera a n t o l ó g i c a , a través de ella v i s l u m b r a r í a m o s sus inquietudes iniciales por las Ramblas de su Barcelona, su estancia en el sur de Francia, los años de permanencia en París. Desde la capital francesa hacia M é j i c o c o m o escenógrafo de Cantinflas y de allí, al año 1949 a Nueva Y o r k , p i n t a n d o m u r a l e s , estando con Dalí, y t r a b a j a n d o en el m u n d o del arte.

La labor que viene realizándose en la «Fontana d ' O r » , dá sus f r u t o s . El de llegar, si no a la madurez, sí a la c o m p r e n s i ó n del arte. A la aceptación de sus tendencias, a f a m i l i a r i z a r s e con este d i á l o g o a través de la línea y el color. Los cincuenta m i l visitantes registrados en la «Fontana d ' O r » d u r a n t e el año a n t e r i o r , evidencian esta i n q u i e t u d , y a la vez, el saber que d e n t r o las instalaciones, hay s i e m p r e una selección de obras cada una de las cuales responde a una f i n a l i d a d , y su t o t a l i d a d , a esta de c o n j u gar todo un vasto c a m p o , sin p r e t e n d e r i n c u l c a r u n o u o t r o , si no s i m p l e m e n t e m o s t r á n d o l o , para que sea el aficionado, el v i s i t a n t e , que forme su p r o p i o j u i c i o , o, a través de las conferencias que t a m b i é n se d a n , o s i m p l e m e n t e con charlas con o t r a s personas, ayuden a dar estos pasos, que representa quizás la p r i m e r a f i n a l i dad que se o r o p o n e n en la «Fontana d ' O r » .

Vuelve a Europa pero sólo para r e c o r r e r l a , c o m o antaño hiciera con tierras americanas. Va c a p t a n d o la vida y c o s t u m b r e s , el paisaje y la esencia, y en el año 1959 a d q u i e r e una casa med i o d e r r u i d a , «Can T i s t a » , en Porqueras, a la que acude para su a d a p t a c i ó n a vivienda y est u d i o , de vez en c u a n d o , hasta que en 1973 se instala d e f i n i t i v a m e n t e en ella. A u n q u e sale para sus viajes. Y así, se v i n c u l a con nosotros físicamente ya q u e , a r t í s t i c a m e n t e , sus «Cases cata-

75

lañes vora al m a r » , que presenta a h o r a , estaban ya vinculados con nuestra t i e r r a y nuestro paisaje. Caries Fontseré es un v i e j o b o h e m i o , pero con un sentido del t r a b a j o y el o r d e n que p u d i e r a s o r p r e n d e r . Es quizás la b o h e m i a , i m p r e g nada de este e s p í r i t u de lucha de A m é r i c a , d o n de además de sentir, hay que d e m o s t r a r la capac i d a d . Y bien vale la pena, si por este c a m i n o puedes l o g r a r la independencia h u m a n a y pictórica de Caries Fontseré. El balance de la cal de las paredes, los ocres de las telas, el azul del m a r , las montañas y cielo M e d i t e r r á n e o s , tienen en Caries Fontseré a un i n t é r p r e t e ideal, con fuerza y s e g u r i d a d , con una cierta poesía-prosa, plenamente vinculada a la t i e r r a y a lo que él representa.

No podía dejar de sentir la llamada del m a r , y la Costa Brava, brillante de concepción y formas.

TERESA TORRAS - IGNACIO SARRAS «LA GABIA» A dúo nos presentó su o b r a esta p a r e j a , mat r i m o n i o en la vida real. Ella, Teresa T o r r a s , nos m o s t r ó su delicadeza a través de esmaltes y de ropas pintadas d i r e c t a m e n t e por m e d i o de diversos p r o c e d i m i e n t o s , pero siempre con logros plausibles. Por su p a r t e , Ignacio Sarras, se manifiesta a través de sus d i b u j o s , en la que sensibilidad y trazo, están al nivel de su i n t e n c i ó n .

SUBASTA OBRAS DE ARTE

ARTISTAS GERUNDENSES «GALERÍA

INTERNACIONAL»

La Galería de la calle Ciudadanos p r e p a r ó para estos días una interesante colectiva, a base de artistas gerundenses exprofesa mente invitados para ello, con la p a r t i c u l a r i d a d de centrarse en una t e m á t i c a : la figura. Xargay, Vila Fábregas, Isídre Vicens, Ruiz Casas, Roca-Delpech Costa, Perpiñá C i t o l e r , Pera Planells, O l i v e r , L l o n c h , H e r r e r a , G i s p e r t , Fulcar á , Fornells-Vila, Doménech v Bosch M a r t í .

MANUEL MELCHOR - CAJA PENSIONES Un veterano, que a n t e r i o r m e n t e halaía expuesto ya en Gerona, el barcelonés Manuel M e l c h o r , nos m o s t r ó su ú l t i m a o b r a . En sus óleos, acude p r e f e r e n t e m e n t e a la temática del país, y así t a n t o nuestra c i u d a d c o m o pueblos de la p r o v i n c i a asoman con n í t i d o color i d o y sobria c o n c e p c i ó n .

Una novedad d e n t r o el m u n d o rundense, la c o n s t i t u y ó la subasta arte que, organizada por Galerías se celebró el día 1 de n o v i e m b r e Gerundense,

a r t í s t i c o gede obras de «Sant J o r d i » en el Casino

La m i s m a t u v o carácter de m a d u r e z , tanto por la o b r a presentada, entre la que había de los artistas P i j e m , Joaquín M i r , Opisso, M a r t í Alsina para c i t a r unos cuantos, c o m o por cuantos a c u d i e r o n a ella, ya fuera para p u j a r en las subastas, ya m e r a m e n t e c o m o observadores, quizás para h a b i t u a r s e a este sistema m u n d i a l mente aceptado y que reúne una serie de atractivos a veces no sólo artísticos. El éxito de la m i s m a , sin duda será un acicate más para los organizadores cara a f u t u r a s subastas, que es o t r o de los medios de d i f u s i ó n del arte y especialmente de posibilidades de adq u i s i c i ó n de o b r a . Un e n g r a n a j e i m p o r t a n t e dent r o la cadena del arte, que d u r a n t e las Ferias y Fiestas de Gerona, en los diversos c a m p o s , se m o v i ó d e n t r o la p l e n i t u d de algo ligado plenamente con nuestro p r o p i o ser.