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Atendimento Especializado Para Pessoas com Deficiência Associação de Assistência à Criança Deficiente
RETROSPECTIVA ECONÔMICA 2017 se destacou pelo desempenho da atividade econômica,
quando comparado com o ano anterior, basicamente em função
superando a crise vivenciada no País nestes últimos dois anos.
da redução significativa da taxa básica de juros, impactando positivamente o “spread” bancário.
A inflação medida pelo IPCA foi de 2,95% (6,29% em 2016), desta forma fechando abaixo do limite inferior (3%) da meta (4,5%).
No contexto geral, 2017 marcou a retomada da atividade econômica,
A taxa básica de juros (SELIC) encerrou o ano em 7%, ante os
apresentando perspectivas para o início de um ciclo virtuoso,
13,75% do ano anterior. O real permaneceu estável frente ao
confirmando as expectativas de mercado e resgatando a confiança.
dólar, finalizando o ano com variação de 1,5%, tendo cotação
Para 2018 esperamos a continuidade deste ciclo, num cenário
de R$ 3,3080 no final de 2017, ante R$ 3,2591 no final do ano
de juros em patamar historicamente baixo e inflação em níveis
anterior. Em relação ao desemprego, conforme dados divulgados
confortáveis. Entretanto, contrastando com os desequilíbrios
pelo IBGE, 2017 encerrou o último trimestre em 11,8% (12% no
nas contas públicas e a situação fiscal do País e, ainda, num ano
mesmo período do ano anterior).
eleitoral onde o Governo terá dificuldades para atuar nestas frentes.
Este cenário favoreceu o mercado de crédito, em especial o mercado de veículos, o qual apresentou crescimento, em termos nominais,
Desejamos que o próximo Governo seja capaz de realizar os
de 5,4% em 2017 (retração de 10,8% em 2016). A inadimplência nos
ajustes tão necessários para equalizar as contas públicas e resolver
financiamentos de veículos finalizou o ano em 3,8%, apresentando
a crise fiscal do País, criando bases para um desenvolvimento
uma redução de 0,9 pontos percentuais em comparação a 2016.
sustentado, norteado por oportunidades de investimento e pela
Em relação ao “funding”, de forma geral houve redução nos custos
retomada do consumo das famílias.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
ATIVOS TOTAIS
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais
5%
1%
Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito
19%
Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
75%
Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Total R$ 1.214.507 Operações de Crédito*
Outros Créditos**
R$ 907.872 (75%)
R$ 61.505 (5%)
Disponibilidades
Permanente
R$ 235.285 (19%)
R$ 9.845 (1%)
* Líquido da PCLD R$ 48.457 ** Créditos tributários R$ 53.988 ** Depósitos judiciais de questionamentos tributários R$ 4.221 ** Diversos R$ 3.296
Valores em milhares de reais (R$)
13
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Ativos Totais Operações de Crédito
2%
Passivos Totais
0% 1% 1%
12%
Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido
84%
Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Total R$ 956.329 Veículos
Títulos Descontados
R$ 799.679 (84%)
R$ 12.644 (1%)
Capital de Giro
Antecipação de Aluguéis
R$ 116.360 (12%)
R$ 4.617 (1%)
Consignado Privado
Crédito Pessoal
R$ 21.935 (2%)
R$ 1.094 (0%)
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Valores em milhares de reais (R$)
14
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
PASSIVOS TOTAIS
Ativos Totais Operações de Crédito
5%
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB
6%
11%
Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
78%
Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial
Total R$ 1.214.507 Depósitos a prazo
Outras obrigações*
Demonstrações do Resultado
R$ 950.140 (78%)
R$ 52.806 (5%)
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Patrimônio líquido
Depósitos à vista
R$ 134.561 (11%)
R$ 77.000 (6%)
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
* Participações estatutárias R$ 11.015 * Impostos e Encargos sociais R$ 8.039 * Provisões trabalhistas e indenizatórias R$ 20.841 * Obrigações por operações vinculadas a cessão R$ 3.955 * Diversos R$ 8.956
Valores em milhares de reais (R$)
15
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
DEPÓSITOS A PRAZO CDB
Ativos Totais Operações de Crédito
7%
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB
19%
Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo
42%
Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido
32%
Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Total R$ 950.140 CDB pré-fixado
DPGE pós-fixado
R$ 393.491 (42%)
R$ 69.633 (7%)
CDB pós-fixado
RDB pré-fixado
R$ 300.193 (32%)
R$ 2.043 (0%)
DPGE pré-fixado
RDB pós-fixado
R$ 184.271 (19%)
R$ 509 (0%)
Valores em milhares de reais (R$)
16
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência R$ 956,329
Provisão R$ 865,554
Basileia Lucro Líquido
R$ 697,598
Patrimônio Líquido
R$ 565,129
Rentabilidade
R$ 474,786
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
R$ 357,616 R$ 270,253
Relatório da Administração Balanço Patrimonial
R$ 887,096
R$ 173,318
R$ 210,422
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Valores em milhares de reais (R$)
17
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS A PRAZO
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
R$ 950,140
R$936,143
Provisão
R$ 800,431
Basileia R$ 691,236
Lucro Líquido
R$ 644,388
Patrimônio Líquido Rentabilidade
R$ 431,300
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
R$ 356,920
Relatório da Administração
R$ 261,660 R$ 196,257
Balanço Patrimonial R$ 142,811
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Valores em milhares de reais (R$)
18
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INADIMPLÊNCIA
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
7.23%
Provisão Basileia
5.31%
5.66%
5.62%
5.72%
6.07%
6.23%
6.55%
6.45%
6.64%
6.75%
4.92%
Lucro Líquido
4.47%
Patrimônio Líquido Rentabilidade
3.91%
3.88%
3.95%
4.12%
4.24%
4.42%
4.61%
4.64%
4.72%
4.54%
4.36% 3.95%
3.78%
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração
dec/14
mar/15
jun/15
set/15
dez/15
mar/16
jun/16
set/16
dez/16
mar/17
jun/17
set/17
dez/17
Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - Banco Renner Inadimplência > 90 dias CDC Veículos - Bacen
19
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
PROVISÃO
PCLD / CARTEIRA DE CRÉDITO
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência 6,35%
Provisão Basileia
5,38% 4,99%
Lucro Líquido
4,21%
4,21%
4,01%
Patrimônio Líquido
5,07%
3,67% 3,43%
Rentabilidade
2,83%
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
20
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
BASILEIA
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito
30,99% 28,24%
Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
23,33%
Provisão 18,88%
Basileia
16.09% 14,47%
Lucro Líquido
14,09% 11,86%
Patrimônio Líquido
12,43 %
12,69 %
2016
2017
Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
21
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
LUCRO LÍQUIDO
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão R$ 24,006
Basileia Lucro Líquido
R$ 19,213 R$ 17,954
Patrimônio Líquido
R$ 19,009 R$ 17,194
Rentabilidade R$ 11,507
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial
R$ 7,364 R$ 5,212
R$ 4,619 R$ 2,834
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Valores em milhares de reais (R$)
22
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão
R$ 134,561
Basileia
R$ 119,951 R$ 112,060
Lucro Líquido
R$ 100,808
Patrimônio Líquido
R$ 86,809 R$ 78,374
Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
R$ 63,119
R$ 63,033
2008
2009
R$ 65,953
R$ 70,717
Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Valores em milhares de reais (R$)
23
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
RENTABILIDADE
LUCRO LÍQUIDO / PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência 21,74%
Provisão
20,48%
Basileia
18,86 %
17,86%
Lucro Líquido
15,44%
14,82 %
Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
10,78% 8,08%
7,50%
Relatório da Administração 4,49%
Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB
SENHORES ACIONISTAS, A Administração do Banco A. J. Renner S.A. (Banco Renner ou Instituição), em atendimento as disposições legais e estatutárias, apresenta o Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, as
quais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN), bem como o respectivo Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis.
Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração
FOCO DE ATUAÇÃO O Banco Renner é uma sociedade por ações de capital fechado com sede em Porto Alegre/RS e, está autorizado pelo BACEN a atuar sob a forma de banco múltiplo operando as carteiras comercial, de crédito, financiamento e investimento. A Instituição é controlada pela Renner Participações S.A., holding de capital fechado, cujo controle acionário pertence a membros da família Renner e a BA Empreendimentos e Participações Ltda., holding de participação do Grupo RECORD.
Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
O foco de atuação são as operações de financiamento de veículos usados no RS, as quais representam atualmente cerca de 85% do negócio do Banco Renner, realizadas em conjunto a sua controlada Renner Promotora com sede em Porto Alegre e filiais nas maiores cidades do RS, sendo cada base responsável por um raio de atuação de aproximadamente 100 quilômetros, atuando em parceria com lojistas/
revendedores de veículos na originação das operações de CDC. A Instituição também atua em operações de crédito de capital de giro, desconto de títulos, crédito consignado privado, entre outros, frutos da sociedade com o Grupo RECORD. O Banco Renner mantém a política de utilizar como principal fonte de captação de recursos, os depósitos a prazo com emissão de Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB), bem como os recursos provenientes de aplicação de investidores institucionais em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE). Também é utilizado eventualmente, a título de solução reguladora do limite de liquidez, o mecanismo de cessão de créditos que compõem a sua carteira para outras instituições financeiras, com as quais mantém parceria para a disponibilização de linhas específicas a esta finalidade.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo
DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS A Administração considerou satisfatório o resultado atingido no exercício de 2017, o qual foi fortemente beneficiado pela redução da taxa básica de juros, a qual influencia diretamente o custo de funding. Este cenário de juros, de acordo com as expectativas de mercado, dentre elas as divulgadas pelo BACEN
Relatório da Administração
através do Focus – Relatório de Mercado, deve permanecer estável para 2018. Adicionalmente, a retomada da atividade econômica foi evidente no ano de 2017 e, ainda que seu ritmo de restabelecimento tenha sido gradativo, permite projetar 2018 com grandes oportunidades, pois com as eleições presidências a serem realizadas, permitirá o debate e construção de uma agenda econômica capaz de realizar as reformas estruturais e os ajustes tão necessários para equalizar as contas públicas e resolver a crise fiscal do País, criando bases para um desenvolvimento sustentado, norteado por oportunidades de investimento e pela retomada do consumo das famílias.
Balanço Patrimonial
Principais destaques do ano:
Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
• O lucro líquido apurado no exercício de 2017 foi de R$ 24.006 mil (R$ 17.194 mil em 2016), representando um retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) na ordem de 18,86%. Na comparação com o ano anterior, apresentou um aumento de 39,62%, equivalente a um crescimento 4,0 pontos percentuais no ROE.
• A principal influência no aumento do lucro líquido apurado em 31 de dezembro de 2017 comparado ao mesmo período do ano anterior, refere-se ao custo de captação, tendo em vista que a taxa média anualizada dos Certificados dos Depósitos Interbancários (CDI) para o exercício de 2017 foi de aproximadamente 9,93% (14% em 2016). • As receitas da intermediação financeira apuradas no ano de 2017 foram de R$ 274.387 mil (R$ 264.429 mil em 2016) e a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de R$ 51.204 mil (R$ 47.921 mil em 2016), apresentando um crescimento em relação ao ano anterior de 3,77% e 6,85%, respectivamente. • As despesas da intermediação financeira apuradas no ano 2017 foram de R$ 103.346 mil (R$ 131.711 mil em 2016), apresentando uma redução de 21,54%. • As despesas de pessoal somadas as outras despesas administrativas finalizaram o exercício de 2017 em R$ 102.785 mil (R$ 78.935 mil em 2016), apresentando um aumento de 30,21%. A principal influência neste aumento foi em função da mudança de estimativa na mensuração da provisão para perdas decorrentes de riscos trabalhistas. No exercício de 2016, com o objetivo de aprimorar o processo de mensuração desta provisão, o Banco Renner contratou perito contábil independente para determinação dos valores envolvidos em cada ação, considerando dentre outros
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial
DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS aspectos, a fase processual em que cada uma se encontra (inicial, sentença ou acórdão) e o histórico de acordos realizados nos pagamentos destas ações, a fim de estimar com maior precisão a provável saída de recursos para estes processos, sendo que no exercício de 2016, não houve nenhum efeito retrospectivo representativo por conta da adoção desta metodologia. Entretanto, no decorrer do segundo semestre de 2017, por conta de questionamentos do BACEN, a Administração decidiu desconsiderar a premissa relacionada ao histórico de acordos realizados nos pagamentos destas ações. Assim, em função desta mudança, houve um incremento de provisão para o exercício de 2017, no montante aproximado de R$ 10.916 mil. • A carteira de operações de crédito finalizou o exercício de 2017 com um saldo de R$ 956.329 mil (R$ 887.096 mil em 2016), apresentando um crescimento de 7,80%. O CDC–Veículos, principal produto do portfólio do Banco Renner, apresentou um crescimento de 3,04% em comparação ao ano anterior.
• A carteira de depósitos a prazo encerrou o exercício de 2017 com um saldo de R$ 950.140 mil (R$ 800.431 mil em 2016), apresentando um crescimento de 18,70% em comparação ao ano anterior. Este crescimento manteve a carteira de depósitos em patamar suficiente para financiar a carteira de operações de crédito e, ainda, permitiu encerrarmos o exercício de 2017 com o índice de liquidez em relação as captações com possibilidade de liquidação diária em 33,92% (18,17% em 2016). Outro ponto que merece destaque, é o limite para captação de DPGE no montante de R$ 94.000 mil (R$ 220.226 mil em 2016). • Em relação ao Índice de Basileia, o Banco Renner encerrou o ano de 2017 com o índice de 12,69% (12,43% em 2016). Cabe destacar, que o capital da Instituição é formado 100% por capital de nível I.
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
28
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
2017
2016
VARIAÇÕES
274.387
264.429
3,77%
(103.346)
(131.711)
-21,54%
Margem Financeira Bruta
171.041
132.718
28,88%
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
(51.204)
(47.921)
6,85%
Evolução dos Depósitos a Prazo
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
119.837
84.797
41,32%
Inadimplência
Receitas de tarifas bancárias
29.539
29.217
1,10%
(102.785)
(78.935)
30,21%
Outras despesas - líquidas
(9.008)
(9.210)
-2,19%
Resultado antes da Tributação e das Participações
37.583
25.869
45,28%
(10.432)
(6.052)
72,37%
Participações no lucro
(3.145)
(2.623)
19,90%
Lucro Líquido
24.006
17.194
39,62%
Disponibilidades
235.850
138.333
70,09%
Relatório da Administração
Operações de crédito
956.329
887.096
7,80%
Balanço Patrimonial
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(48.457)
(44.235)
9,54%
60.940
51.838
18,06%
9.845
5.883
67,35%
1.214.507
1.038.915
16,87%
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito
Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Receitas da intermediação financeira Despesas de captação no mercado
Despesas de pessoal e administrativas
Imposto de renda e contribuição social
Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações do Resultado
BALANÇO PATRIMONIAL
Outros créditos Permanente
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Total do Ativo Depósitos à vista
77.000
76.081
1,21%
Demonstrações do Fluxo de Caixa
Depósitos a prazo
950.140
800.431
18,70%
Outras obrigações
52.806
42.452
24,39%
Patrimônio Líquido
134.561
119.951
12,18%
1.214.507
1.038.915
16,90%
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Total do Passivo e do Patrimônio Líquido
29
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
2017
2016
VARIAÇÕES
Veículos
799.679
776.058
3,04%
Capital de giro
116.360
73.009
59,38%
21.935
23.837
-7,98%
1.094
1.526
-28,31%
12.644
8.306
52,23%
4.617
4.360
5,89%
Total da Carteira de Crédito
956.329
887.096
7,80%
CDB Pré-fixado
393.491
506.629
-22,33%
CDB Pós-fixado
300.193
254.532
17,94%
DPGE Pré-fixado
184.271
-
n/a
Lucro Líquido
DPGE Pós-fixado
69.633
37.011
88,14%
Patrimônio Líquido
RDB Pré-fixado
2.043
1.884
8,44%
RDB Pós-fixado
509
375
35,73%
950.140
800.431
18,70%
18,86%
14,82%
4,04%
2,13%
1,61%
0,53%
12,69%
12,43%
0,26%
Inadimplência
6,46%
6,55%
-0,09%
PCLD / Carteira de crédito
5,07%
4,99%
0,08%
Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia
Rentabilidade
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES
CARTEIRA DE CRÉDITO E DE DEPÓSITOS A PRAZO
Consignado privado Crédito pessoal Títulos descontados Antecipação de aluguéis
Total da Carteira de Depósitos
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
INDICADORES Retorno sobre patrimônio líquido médio (ROE) Retorno sobre ativo total médio (ROA) Índice de Basileia (IB)
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
30
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
GERENCIAMENTO DE RISCOS E LIMITES OPERACIONAIS O modelo de gerenciamento de riscos adotado pelo Banco envolve uma estrutura de Comitê, com a participação ampla dos Diretores e da Gerência de Riscos. Todas as decisões são tomadas de forma colegiada em conformidade com as políticas estabelecidas pelo Banco. RISCO OPERACIONAL Em atendimento à Resolução CMN nº 3.380/06, o Banco estabeleceu uma estrutura de gerenciamento dos riscos operacionais responsável pela identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos. O Departamento de Riscos, Controles Internos e Compliance é responsável pela efetiva operacionalização do gerenciamento de riscos operacionais e reporta-se diretamente à Diretoria Administrativa Financeira tendo como principal finalidade identificar, avaliar, monitorar e propor controles para mitigação dos riscos associados à Instituição. A metodologia utilizada para a condução do macroprocesso de gestão de risco operacional está baseada no COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), que prevê avaliações nos processos, identificação dos riscos inerentes e o plano de ação para mitigação. Para apuração do capital requerido para o risco operacional é utilizada a abordagem padronizada.
RISCO DE MERCADO Em atendimento à Resolução CMN nº 3.464/07, a estrutura de gestão do risco de mercado do Banco concentra-se na medição, monitoramento e no controle da exposição do risco das operações incluídas na carteira de não negociação – banking book (atualmente o Banco não possui carteira de negociação). O Comitê de Gestão de Riscos é responsável por estabelecer os limites operacionais e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis pela Instituição. RISCO DE LIQUIDEZ A gestão do risco de liquidez concentra-se na prevenção, controle e monitoramento de situações que de alguma forma possam afetar o equilíbrio econômico-financeiro da instituição. O Banco dispõe de política para gestão de risco de liquidez em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12. A política define diretrizes para adequação do caixa ao volume de operações do Banco, são realizados testes de aderência para acompanhamento e confronto diário entre os valores programados que constam no fluxo de caixa e aqueles que efetivamente foram realizados, além de testes de estresse que têm como premissas básicas situações como o aumento da inadimplência, recompras inesperadas de captação e não renovação das aplicações de CDB.
31
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido
GERENCIAMENTO DE RISCOS E LIMITES OPERACIONAIS RISCO DE CRÉDITO O gerenciamento do risco de crédito do Banco atua em conformidade com a Resolução CMN nº 3.721/09 e ocorre por meio do monitoramento da qualidade da carteira de crédito, de políticas, normas, testes de estresse e análise dos níveis de concentração e inadimplência para adequada apropriação de provisões de crédito. As medidas para controle do risco de crédito estão formalizadas em Política, disponível a todos os colaboradores. A responsabilidade pela gestão do risco de crédito do Banco é compartilhada pela Diretoria, Departamento de Riscos, Controles Internos e Compliance, Comitê de Crédito e Departamento de Crédito.
Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
GERENCIAMENTO DE CAPITAL A estrutura para gerenciamento de capital do Banco está definida com base na Resolução CMN 3.988/11 e prevê procedimentos para apuração do (PR), Índice de Basileia, limites mínimos de capital, elaboração de plano de capital, testes de estresse e relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação de capital. LIMITES OPERACIONAIS O Departamento de Gestão de Riscos é responsável pela apuração dos limites operacionais definidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e pelos limites regulamentares determinados pelo Banco Central do Brasil, propondo alternativas para o equilíbrio entre as exposições aos riscos e a lucratividade, sempre em conformidade com a legislação vigente.
32
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Operações de Crédito
GERENCIAMENTO DE RISCOS E LIMITES OPERACIONAIS
Passivos Totais
ÍNDICE DE BASILEIA
Depósitos a Prazo CDB
Ativos Totais
Evolução da Carteira de Crédito
2017
2016
Patrimônio de Referência (PR)
132.846
119.478
Capital Principal (nível I)
132.846
119.478
Capital Social
110.000
100.000
Evolução dos Depósitos a Prazo
Reserva de Lucros
24.561
19.951
Inadimplência
Ajustes prudenciais de ativos intangíveis
(1.715)
(473)
1.046.795
961.223
792.305
746.198
Ativos ponderados pelo risco (RWA)
Provisão
Risco de crédito (RWACPAD)
Basileia
Risco de mercado (RWAMPAD)
7.152
-
Risco Operacional (RWAOPAD)
247.338
215.025
8.794
12.242
27.223
6.308
12,69%
12,43%
5,86%
4,25%
Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
Carteira Banking (RBAN) Margem sobre PR considerando o RBAN Índice de Basileia Índice de imobilização
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
CONCENTRAÇÃO DE OPERAÇÕES Em 31 de Dezembro de 2017, 4,87% da carteira de operações de crédito do Banco corresponde a interveniente, sacado ou conveniado a Rede Record de Televisão (RECORD), e 10,31% a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), correspondendo a R$ 145.181. A concentração das operações está de acordo com as políticas estabelecidas pelo Banco para os intervenientes/sacados. O limite está relacionado a multiplicadores do PR do Banco, sendo uma vez o PR para a Record, e duas vezes o PR para a IURD. As demais operações do Banco são pulverizadas. Adicionalmente, o Banco realiza teste de estresse da
carteira de crédito correspondente as operações de intervenientes, sacados ou conveniados a RECORD e IURD, para verificar se a Instituição continuaria suficientemente capitalizada mesmo após a deterioração da qualidade de crédito destas operações. O teste realizado consiste no rebaixamento do risco de crédito em pelo menos um nível, onde avalia-se o impacto no patrimônio líquido, na exigência de capital e no lucro líquido. Em 31 de dezembro de 2017, o impacto decorrente deste teste no patrimônio líquido e no lucro líquido é de R$ 631, líquido dos efeitos tributários e, no índice de Basileia é de -0,05%.
33
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
DECLARAÇÕES DA DIRETORIA TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Em atendimento à Circular nº 3.068/01 do BACEN, os Diretores declaram terem a intenção que o Banco Renner mantenha até o vencimento os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, no montante de R$ 306 mil apresentados na nota explicativa nº 7. Declaram, também, que a Instituição possui capacidade financeira de manter tais títulos até seus respectivos vencimentos. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Os Diretores declaram que revisaram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis do Banco Renner para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Declaram, também, que revisaram, discutiram e concordam com as demonstrações contábeis da Instituição relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, autorizando sua emissão em 26 de fevereiro de 2018. OUVIDORIA INSTITUCIONAL A estrutura de Ouvidoria do Banco Renner está em conformidade com a Resolução CMN nº 4.433/15, onde disponibiliza aos seus clientes os canais de acesso à Ouvidoria e os divulga através de suas empresas controladas, de seus correspondentes bancários, internet e materiais de comunicação. A Instituição
mantém sua Ouvidoria como instrumento de suma importância no relacionamento com seus clientes e, em estrita observância às normas legais e regulamentares relativas ao direito do consumidor. RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco Renner não contratou nem teve serviços prestados pela Grant Thornton Auditores Independentes que afetem ou possam afetar a independência necessária à execução do trabalho de auditoria externa das demonstrações contábeis. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. AGRADECIMENTOS Para finalizar, agradecemos aos clientes e acionistas pela confiança e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação e, reiteramos o nosso compromisso permanente de promover uma administração focada em resultados, sem abrir mão do tripé: segurança, liquidez e rentabilidade, que caracterizou nossa trajetória ao longo desses mais de 35 anos.
34
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
Ativos Totais
BALANÇO PATRIMONIAL
Nota
2017
2016
747.870 215 230.829 230.829 4.241 4.241 503.832 536.424 2.680 (35.272) 6.555 6.55 2.198 970 1.228 466.637 456.792 259 259 306 306 404.040 416.238 987 (13.185) 52.184 52.184 3 3 9.845 3.203 3.203 4.487 2.124 5.542 (3.179) 2.155 3.489 (1.334) 1.214.507
619.193 140 137.406 137.406 787 8 779 468.536 495.687 5.082 (32.233) 10.083 10.083 2.241 521 1.720 419.722 413.839 868 868 374.325 382.414 3.913 (12.002) 38.595 38.595 51 51 5.883 2.998 2.998 2.043 4.508 (2.465) 842 1.885 (1.043) 1.038.915
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar Créditos vinculados - depósitos no Banco Central do Brasil Operações de crédito Setor privado Créditos cedidos (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Bens não de uso próprio Ativo não Circulante Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Títulos e valores mobiliários Carteira própria Operações de crédito Setor privado Créditos cedidos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Participações em controladas no País Imobilizado Imobilizado em curso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Gastos de aquisição e desenvolvimento Amortizações acumuladas Total do Ativo
6
8 8 9 10
6 7 8 8 9 10
11 12 12 12 13 13
35
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
BALANÇO PATRIMONIAL
Nota
2017
2016
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Passivo Circulante
649.015
746.598
Depósitos
618.791
715.498
Depósitos à vista
14
77.000
76.081
Depósitos a prazo
14
541.791
639.417
4
3
4
3
30.220
31.097
483
505
Instrumentos financeiros derivativos Operações de swap Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias
15.1
9.962
9.593
Fiscais e previdenciárias
15.2
8.039
7.322
Diversas
15.3
11.736
13.677
Passivo Não Circulante
430.931
172.366
Exigível a Longo Prazo
430.931
172.366
Depósitos
408.349
161.014
408.349
161.014
22.582
11.352
Depósitos a prazo
14
Outras obrigações Sociais e estatutárias
15.1
1.053
982
Fiscais e previdenciárias
15.2
-
668
Diversas
15.3
21.529
9.702
Patrimônio Líquido
134.561
119.951
Capital
110.000
100.000
16.1
110.000
100.000
16.2
24.561
19.951
1.214.507
1.038.915
De domiciliados no País Reservas de lucros Total do Passivo e do Patrimônio Líquido
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
36
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
2017
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
2016
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
Nota
Semestre
Exercício
Exercício
Receitas da Intermediação Financeira
141.666
274.387
264.429
Operações de crédito
134.518
257.788
234.246
7.150
16.606
30.183
(2)
(7)
-
(72.88)
(154.550)
(179.632)
(45.490)
(102.208)
(129.548)
(416)
(1.138)
(2.163)
(26.982)
(51.204)
(47.921)
68.778
119.837
84.797
(52.150)
(82.254)
(58.943)
14.285
29.539
29.217
(29.911)
(48.116)
(33.078)
(31.734)
(54.669)
(45.857)
(5.687)
(10.559)
(8.991)
1.407
1.933
753
96
285
445
(606)
(667)
(1.432)
16.628
37.583
25.854
-
-
15
Resultado Antes da Tributação Sobre o Lucro e das Participações
16.628
37.583
25.869
Imposto de Renda e Contribuição Social
(1.822)
(10.432)
(6.052)
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Despesas da Intermediação Financeira Operações de captação no mercado Operações de venda ou transferência de ativos financeiros
Provisão
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Basileia
Outras Receitas (Despesas) Operacionais
Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
9
Resultado Bruto da Intermediação Financeira Receitas de tarifas bancárias
17
Despesas de pessoal Outras despesas administrativas
18
Despesas tributárias Resultado de participações em controladas
11
Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais
19
Resultado Operacional Resultado Não Operacional
Provisão para imposto de renda
20
(3.885)
(9.683)
(7.817)
Provisão para contribuição social
20
(3.516)
(8.260)
(6.644)
Ativo fiscal diferido
20
5.579
7.511
8.409
Participações no Lucro
15.1
(2.122)
(3.145)
(2.623)
12.684
24.006
17.194
8.396
8.396
8.404
8,50
16,09
11,52
Lucro Líquido do Semestre/Exercício Juros sobre o capital próprio Lucro Líquido por ação - R$
16.3
37
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Operações de Crédito
Reservas de lucros
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB
Nota
SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017
Capital Social
Legal
Capital de Giro
Lucros Acumulados
Total
110.000
5.649
4.868
10.756
131.273
Evolução da Carteira de Crédito
Lucro líquido do semestre Destinações do lucro:
-
-
-
12.684
12.684
Evolução dos Depósitos a Prazo
Reserva legal
-
634
-
(634)
-
Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Juros sobre o capital próprio
16.3
-
-
-
(8.396)
(8.396)
Dividendos Reserva do capital de giro
16.3
-
(1.000)
-
13.410
(1.000)
16.2
-
(13.410)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
110.000
6.283
18.278
-
134.561
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
100.000
5.083
14.868
-
119.951
Aumento do capital social
10.000
-
(10.000)
-
-
Lucro líquido do exercício
-
-
-
24.006
-
1.200
-
(1.200)
-
24.006
Destinações do lucro: Reserva legal
-
Juros sobre o capital próprio
16.3
-
-
-
(8.396)
(8.396)
Dividendos Reserva do capital de giro
16.3 16.2
-
-
13.410
(1.000) (13.410)
(1.000)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
110.000
6.283
18.278
-
134.561
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Aumento do capital social
90.000
4.223
17.838
-
112.061
10.000
-
(10.000)
-
-
-
-
-
17.194
860 -
-
(860) (8.404)
12.1
Lucro líquido do exercício
-
17.194
Destinações do lucro: Reserva legal Juros sobre o capital próprio
16.3
-
Dividendos
16.3
-
-
-
(900)
Reserva do capital de giro
16.2
-
-
7.030
(7.030)
100.000
5.083
14.868
-
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(8.404) (900) 119.951
38
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
2017
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2016
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito
Semestre
Exercício
Exercício
Lucro líquido ajustado
53.155
99.112
73.097
Lucro Líquido
12.684
24.006
17.194
Ajustes ao lucro líquido do semestre/exercício
40.471
75.106
55.903
1.822
10.432
6.052
494
916
693
Nota Fluxos de caixa das atividades operacionais
Imposto de renda e contribuição social
20
Depreciação e amortização
12 e 13
Resultado de participações em controladas
11
(1.407)
(1.933)
(753)
Provisão
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
9
26.982
51.204
47.921
Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
15.3
12.580
14.487
1.990
Basileia
Variação de ativos e obrigações
70.676
76.096
(119.057)
Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência
Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração
Redução em aplicações interfinanceiras
6
369
53.380
9.489
Aumento em títulos e valores mobiliários
7
(306)
(306)
-
1.744
(3.454)
(752)
(51.587)
(116.215)
(61.652)
1.625
(2.550)
20.419
(720)
91
(1.538)
119.813
150.628
(61.768)
(4)
1
3
(258)
(5.479)
(23.258)
123.831
175.208
(45.960)
(8.077)
(16.790)
(16.788)
115.754
158.418
(62.748)
1
1.728
-
Aquisição de imobilizado de uso e intangível
(3.484)
(4.673)
(2.296)
Caixa líquido usado nas atividades de investimentos
(3.483)
(2.945)
(2.296)
(Aumento) ou redução em relações interfinanceiras Aumento em operações de crédito Aumento ou redução em outros créditos Aumento ou (redução) em depósitos
Demonstrações do Resultado
Imposto de renda e contribuição social pagos
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
14
Aumento ou (redução) em instrumentos financeiros derivativos Redução em outras obrigações
Demonstrações do Fluxo de Caixa
10
(Aumento) ou redução em outros valores e bens
Balanço Patrimonial
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
8
Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais
15
Fluxos de caixa das atividades de investimentos Baixa de investimentos
39
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2017
2016
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia
Semestre
Exercício
Exercício
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
-
(9.204)
(7.857)
Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos
-
(9.204)
(7.857)
112.271
146.269
(72.901)
242
140
111
Aplicações interfinanceiras de liquidez
117.835
83.939
156.869
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/semestre
118.077
84.079
156.980
215
215
140
Aplicações interfinanceiras de liquidez
230.133
230.133
83.939
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
230.348
230.348
84.079
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa Disponibilidades
Disponibilidades
Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e semestre findo em 31 de dezembro de 2017. (Valores expressos em reais mil).
40
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. CONTEXTO OPERACIONAL
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
O Banco A. J. Renner S.A. (Banco) é uma sociedade por ações de capital fechado cujo controle é exercido pela Renner Participações S.A. e, sua sede social está localizada na Av. Carlos Gomes, 300, 13º andar, Porto Alegre/RS. O Banco está autorizado pelo Banco Central do Brasil (BACEN) a atuar sob a forma de banco múltiplo operando as carteiras comercial, de crédito, financiamento e investimentos. A Renner Participações S.A. é uma holding de capital fechado, cujo controle acionário pertence a membros da família Renner e a BA Empreendimentos e Participações Ltda., holding de participação do Grupo RECORD. O foco de atuação do Banco é o financiamento de veículos usados no RS, os quais representam atualmente cerca de 85% das operações, sendo realizados em conjunto a sua controlada, Renner Promotora, com sede em Porto Alegre e filiais nas maiores cidades do RS, onde cada base é responsável por um raio de atuação de aproximadamente 100 (cem) quilômetros, atuando em parceria com lojistas/ revendedores de veículos na originação das operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC). A Instituição também atua em operações de crédito de capital de giro, desconto de títulos, crédito consignado privado, entre outros, frutos da sociedade com o Grupo RECORD. A principal fonte de recursos são os depósitos a prazo captados via emissão de Certificados de Depósitos
Bancários (CDB) e Recibos de Depósitos Bancários (RDB), bem como os recursos provenientes de aplicação de investidores institucionais em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE). Também são utilizados eventualmente, a título de solução reguladora do limite de liquidez, as operações de cessão de recebíveis que compõem a carteira de crédito para outras instituições financeiras com as quais o Banco mantém parceria para a disponibilização de linhas específicas a esta finalidade.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN, emanadas das normas contábeis consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, na Lei das Sociedades por Ações do Brasil, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº. 11.638/07, normatizada pelo BACEN. A fim de adequar-se às normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu algumas normas e suas respectivas interpretações, as quais serão aplicáveis às instituições financeiras apenas quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são: • Resolução nº. 3.566/08 do Conselho Monetário
41
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Nacional (CMN) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01 (R1)); • Resolução CMN nº. 3.604/08 – Demonstração dos Fluxos de Caixa (CPC 03 (R2)); • Resolução CMN nº. 3.750/09 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05 (R1)); • Resolução CMN nº. 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25); • Resolução CMN nº. 3.973/11 – Evento Subsequente (CPC 24); • Resolução CMN nº. 3.989/11 – Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 (R1)); • Resolução CMN nº. 4.007/11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); • Resolução CMN nº. 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1), emitido pelo CPC, aplicável onde não conflitar com as normas emitidas pelo CMN ou pelo BACEN; • Resolução CMN nº. 4.424/15 – Benefícios a Empregados (CPC 33 (R1)), aplicável a partir de 1º de janeiro de 2016. • Resolução CMN nº. 4.524/16 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; • Resolução CMN nº. 4.534/16 – Ativo Intangível; • Resolução CMN nº. 4.535/16 – Ativo Imobilizado.
práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas estão divulgadas na nota nº 3. Em 26 de fevereiro de 2018 a Diretoria do Banco autorizou a emissão das Demonstrações Contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.
Até a presente data, não é possível estimar quando os demais pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC serão aprovados pelo BACEN. A preparação de demonstrações de acordo com as
(a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
3. ESTIMATIVAS, JULGAMENTOS E PREMISSAS CONTÁBEIS CRÍTICAS As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, o Banco faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída de acordo com a Resolução CMN nº.
42
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.682/99 e legislação complementar. O montante constituído é suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização dos créditos julgados de difícil liquidação. De acordo com a Resolução CMN nº. 3.533/08 e alterações posteriores, o registro contábil da baixa do ativo financeiro está relacionado à retenção substancial dos riscos e benefícios na operação de venda ou transferência, de acordo com as seguintes categorias: i) operações com transferência substancial dos riscos e benefícios; ii) operações com retenção substancial dos riscos e benefícios; iii) operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios. As operações de venda ou de transferência de ativos financeiros com retenção substancial dos riscos e benefícios permanecem no balanço da entidade que transferiu seus ativos. Os valores recebidos na operação são registrados pelo Banco no ativo em contrapartida no passivo referente à obrigação assumida. As receitas e despesas são apropriadas de forma segregada ao resultado do exercício pelo prazo remanescente da operação. (b) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda corrente é registrada pelo regime de competência e é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240 mil ao ano. A
provisão para contribuição social corrente é registrada pelo regime de competência à alíquota de 20%, calculada e contabilizada antes do imposto de renda. Os créditos tributários do imposto de renda e da contribuição social são calculados sobre as diferenças temporárias e registrados na rubrica “Outros Créditos – Diversos”. (c) Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e tributários O Banco reconhece provisões com processos cuja perda, avaliada por seus assessores legais, é provável. Esse reconhecimento ocorre através da utilização de modelos e critérios que permitam uma melhor estimativa de desfecho, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor; 4. GESTÃO DE RISCOS O modelo de gerenciamento de riscos adotado pelo Banco envolve uma estrutura de Comitê, com a participação ampla dos Diretores e da Gerência de Riscos. Todas as decisões são tomadas de forma colegiada em conformidade com as políticas estabelecidas pelo Banco. (a) Risco operacional Em atendimento à Resolução CMN nº 3.380/06, o Banco estabeleceu uma estrutura de gerenciamento
43
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (c) Risco de liquidez
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
dos riscos operacionais responsável pela identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos. O Departamento de Riscos, Controles Internos e Compliance é responsável pela efetiva operacionalização do gerenciamento de riscos operacionais e reporta-se diretamente à Diretoria Administrativa Financeira tendo como principal finalidade identificar, avaliar, monitorar e propor controles para mitigação dos riscos associados à Instituição. A metodologia utilizada para a condução do macroprocesso de gestão de risco operacional está baseada no COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), que prevê avaliações nos processos, identificação dos riscos inerentes e o plano de ação para mitigação. Para apuração do capital requerido para o risco operacional é utilizada a abordagem padronizada
Relatório da Administração
(b) Risco de mercado
Balanço Patrimonial
Em atendimento à Resolução CMN nº 3.464/07, a estrutura de gestão do risco de mercado do Banco concentra-se na medição, monitoramento e no controle da exposição do risco das operações incluídas na carteira de não negociação – banking book (atualmente o Banco não possui carteira de negociação). O Comitê de Gestão de Riscos é responsável por estabelecer os limites operacionais e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis pela Instituição.
O gerenciamento do risco de crédito do Banco atua em conformidade com a Resolução CMN nº 3.721/09 e ocorre por meio do monitoramento da qualidade da carteira de crédito, de políticas, normas, testes de estresse e análise dos níveis de concentração e inadimplência para adequada apropriação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. As medidas para controle do risco de crédito estão formalizadas em política, disponível a todos os colaboradores.
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
A gestão do risco de liquidez concentra-se na prevenção, controle e monitoramento de situações que de alguma forma possam afetar o equilíbrio econômico-financeiro da Instituição. O Banco dispõe de política para gestão de risco de liquidez em conformidade com a Resolução CMN nº 4.090/12. A política define diretrizes para adequação do caixa ao volume de operações do Banco, são realizados testes de aderência para acompanhamento e confronto diário entre os valores programados que constam no fluxo de caixa e aqueles que efetivamente foram realizados, além de testes de estresse que têm como premissas básicas situações como o aumento da inadimplência, recompras inesperadas de captação e não renovação das aplicações de CDB. (d) Risco de crédito
A responsabilidade pela gestão do risco de crédito do Banco é compartilhada pela Diretoria, Departamento
44
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Passivos Totais
de Riscos, Controles Internos e Compliance, Comitê de Crédito e Departamento de Crédito.
Depósitos a Prazo CDB
(e) Gerenciamento de capital
Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia
A estrutura para gerenciamento de capital do Banco está definida com base na Resolução CMN 3.988/11 e prevê procedimentos para apuração do (PR), Índice de Basileia, limites mínimos de capital, elaboração de plano de capital, testes de estresse e relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação de capital. (f) Limites operacionais
Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
O Departamento de Gestão de Riscos é responsável pela apuração dos limites operacionais definidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e pelos limites regulamentares determinados pelo BACEN, propondo alternativas para o equilíbrio entre as exposições aos riscos e a lucratividade, sempre em conformidade com a legislação vigente.
Concentração de operações Em 31 de Dezembro de 2017, 4,87% da carteira de operações de crédito do Banco corresponde a interveniente, sacado ou conveniado a Rede Record de Televisão (RECORD), e 10,31% a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), correspondendo a R$ 145.181. A concentração das operações está de acordo com as políticas estabelecidas pelo Banco para os intervenientes/sacados. O limite está relacionado a multiplicadores do PR do Banco, sendo uma vez o PR para a Record, e duas vezes o PR para a IURD. As demais operações do Banco são pulverizadas. Adicionalmente, o Banco realizada teste de estresse da carteira de crédito correspondente as operações de intervenientes, sacados ou conveniados a RECORD e IURD, para verificar se a Instituição continuaria suficientemente capitalizada mesmo após a deterioração da qualidade de crédito destas operações. O teste realizado consiste no rebaixamento do risco de crédito em pelos um nível, onde avalia-se o impacto no patrimônio líquido, na exigência de capital e no lucro líquido. Em 31 de dezembro de 2017, o impacto decorrente deste teste no patrimônio líquido e no lucro líquido é de R$ 631, líquido dos efeitos tributários e, no índice de Basileia é de -0,05%. 5. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS As políticas contábeis adotadas pelo Banco são
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS aplicadas de forma consistente nas demonstrações contábeis, nas quais: 5.1 Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência. As operações formalizadas com taxas pós-fixadas são atualizadas pelo critério pro rata temporis, e as operações com taxas pré-fixadas estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. 5.2 Caixa e equivalentes de caixa: São representados por disponibilidades em moeda nacional, e aplicações financeiras de liquidez, com prazo de resgate até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos até a data de encerramento do balanço, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixos para resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 5.3 Aplicações interfinanceiras de liquidez: São registradas ao valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas quando aplicável. 5.4 Títulos e valores mobiliários: • Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do
exercício. • Títulos disponíveis para venda – são aqueles que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício, e são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários os quais serão reconhecidos ao resultado do exercício quando da efetiva realização. • Títulos mantidos até o vencimento – são aqueles adquiridos com a intenção e para os quais haja a capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. O Banco detém de títulos públicos federais, classificados como mantidos até o vencimento, os quais são atualizados pro rata temporis em contrapartida ao resultado do exercício, conforme demonstrado na nota nº 7. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 não houve reclassificação de títulos entre as categorias. 5.5 Operações de crédito e depósitos: As operações de crédito e depósitos a prazo pré-fixados estão atualizados e demonstrados pelo valor do principal, acrescido dos rendimentos/encargos decorridos até a data do balanço, as operações de crédito, depósitos interfinanceiros e os depósitos a prazo, bem como as demais operações ativas e passivas pós-fixados,
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS são atualizados pro rata temporis, pelo método exponencial. (a) Classificação das operações de crédito: As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, na qual requer uma análise periódica da carteira e sua classificação níveis, iniciando no AA (risco mínimo) e finalizando no H (risco máximo). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H, com atraso superior a 180 dias, são baixadas contra a provisão existente. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como nível H, e os eventuais ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999, pode ocorrer a reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver novos fatos que justificarem a mudança do nível de risco. 5.6 Investimentos: Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os outros investimentos são avaliados pelo custo de
aquisição, reduzido por provisão para perdas, quando aplicável, a movimentação dos investimentos está demonstrada na nota nº 11. 5.7 Imobilizado: Está registrado ao custo de aquisição e está sujeito à avaliação do valor recuperável periodicamente e/ou sempre que as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. A depreciação é calculada pelo método linear de acordo com a vida útil estimada do bem, sendo: 10% para móveis e utensílios e máquinas e equipamentos de uso e, 20% para veículos e sistema de processamento de dados. 5.8 Intangível: Está registrado ao custo de aquisição e está sujeito à avaliação do valor recuperável periodicamente e/ou sempre que as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo de 5 anos. 5.9 Provisão para imposto de renda: A provisão para o imposto de renda corrente é registrada pelo regime de competência e calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240 mil ao ano. A provisão para contribuição social corrente é registrada pelo regime de competência à alíquota de 20%, calculada e contabilizada antes do imposto de renda. Os créditos tributários do imposto de renda e da contribuição social são calculados sobre as diferenças temporárias e registrados na rubrica “Outros Créditos – Diversos”. 5.10 Contingências: O Banco segue os critérios definidos pela Resolução CMN n.º 3.823/2009,
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INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS tendo como base o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que determina o reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações legais (Nota nº 15.3). Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, somente quando há evidências que propiciem a garantia de sua realização, normalmente representado pelo trânsito em julgado da ação, somente assim são reconhecidos como ativo. A provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação. As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. 5.11 Lucro por ações: Lucro por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação do capital integralizado na data do balanço.
6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ As operações compromissadas (posição bancada – revendas a liquidar) são realizadas com acordos de livre movimentação e atualizadas pela taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC). As aplicações em depósitos interfinanceiros são realizadas com prazos pré-determinados sem livre movimentação, remuneradas em média a 100,00% (2016 – 106,31%) da taxa média diária divulgada pela CETIP para os Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) e deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. As aplicações interfinanceiras de liquidez estão compostas como segue:
7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Em 31 de dezembro de 2017, o saldo dos títulos e valores mobiliários é de R$ 306, com vencimentos acima de 360 dias, representados por letras financeiras do tesouro, indexados pela SELIC. O Banco declara ter capacidade financeira e intenção
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “Mantidos até o Vencimento”, no montante de R$ 306. 8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, as informações da carteira de operações de crédito são assim sumariadas: a. Composição da carteira de operações de crédito por modalidade de operação:
d. Diversificação da carteira por nível de concentração (por clientes):
Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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b. Diversificação da carteira por segmento de mercado:
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c. Diversificação da carteira por vencimento (por parcelas):
e. Cessão de créditos: No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Banco não efetuou cessão de créditos com retenção substancial de riscos e benefícios (em 2016 houveram transações no montante de R$ 15.233), conforme as disposições contábeis previstas na Resolução CMN nº 3.533, de 31 de janeiro de 2008, vigente a partir de 01 de janeiro de 2012. O saldo em aberto a valor presente das operações cedidas com retenção substancial de riscos e benefícios em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 3.666 (R$ 8.995 em 2016), com a respectiva obrigação assumida pela cessão destas operações reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – diversas – Obrigações por operações vinculadas a cessão” no montante de R$ 3.955 (R$ 9.681 em 2016), tendo apropriado receitas no montante de R$ 654 e R$ 1.698, semestre e exercício,
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS respectivamente, (R$ 3.293 exercício 2016) e despesas no montante de R$ 416 e R$ 1.138, semestre e exercício, respectivamente (R$ 2.163 exercício 2016).
de crédito. 10. OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS
f. Renegociação No semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, foram renegociados créditos no montante de R$ 9.972 e R$ 20.757, respectivamente, (R$ 17.506 em 2016). A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte movimentação:
Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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9. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram constituídos créditos tributários diferidos sobre as diferenças temporariamente indedutíveis na base de cálculo para determinação do imposto de renda e contribuição social, conforme suas bases geradoras:
Em 31 de dezembro, o risco da carteira de crédito estava assim distribuído: A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída na quantia considerada suficiente pela Administração para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos. Foram recuperados no semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017 créditos no montante de R$ 4.247 e R$ 8.081, respectivamente (R$ 6.091 exercício 2016), registrados na rubrica de receita de operações
Os créditos tributários foram apurados com base nas alíquotas vigentes em 31 de dezembro de 2017. Em 22 de maio de 2015, o Poder Executivo editou a MP 675/15, convertida na Lei nº 13.169, de 06 de outubro de 2015, que elevou a alíquota
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS da contribuição social de 15% para 20% até 31 de dezembro de 2018. O aumento passou a ter efeito a partir de 1º de setembro de 2015. Os créditos são registrados por seus valores nominais e serão revertidos conforme suas exclusões no cálculo do resultado tributável em períodos futuros, quando os valores contábeis dos ativos forem recuperados ou liquidados, conforme a seguinte expectativa:
Em atendimento ao requerido pelas Resoluções nº. 3.355, de 31 de março de 2006 e nº. 3.059, de 20 de dezembro de 2002, ambas do CMN, eventual reversão, bem como a manutenção dos créditos tributários deverão ser avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados.
2018 2019 2020 Total 5.755 31.162 16.801 53.718
11. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS
Em 31 de dezembro de 2017, o valor presente do crédito tributário é de R$ 47.761 (R$ 35.148 em 2016) calculado com base na taxa média de captação, considerando a expectativa de realização anteriormente mencionada. No semestre/exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os créditos tributários apresentaram as seguintes movimentações:
O Banco detém de investimentos em controladas, das quais exercem atividades operacionais distintas, sendo: A) Renner Promotora de Vendas e Serviços Ltda.: Exerce a atividade de gestão e cobrança de créditos vencidos. B) Cristal Promotora de Vendas e Serviços Ltda.: Exerce a atividade de captação de operações de crédito. C) Cristal Administradora de Cartões de Crédito Ltda.: Exerce a atividade de gestão e administração de cartões de crédito e de débito. A participação do investimento no semestre e exercício findo em 31 de dezembro de 2017, é demonstrada da seguinte forma:
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
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Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, e no semestre findo em 31 de dezembro de 2017, os investimentos apresentaram as seguintes movimentações:
Patrimônio Líquido Rentabilidade
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido
Em 31 de março de 2017, o Banco deliberou a extinção das atividades da sociedade Cristal Promotora de Vendas e Serviços Ltda.
Patrimônio Líquido Rentabilidade
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 12. IMOBILIZADO
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 13. INTANGÍVEL
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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(a) A transferência do saldo refere-se ao início das operações de sistemas que estavam em fase de desenvolvimento, os quais foram concluídas em novembro de 2017.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 14. DEPÓSITOS a. Composição por vencimento
Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão
15. OUTRAS OBRIGAÇÕES
Basileia Lucro Líquido
b.
Composição por segmento de mercado
c.
Concentração por depositantes
Patrimônio Líquido Rentabilidade
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a.a. a 17,31% a.a. e taxas pós-fixadas entre 85% e 117% da variação do CDI. As captações com taxas pré-fixadas representam 41,63% do total das captações a prazo e, as com taxas pós-fixadas representam 31,65%. Os depósitos a prazo com garantia especial representam 26,72% do total das captações e apresentam taxas pós-fixadas entre 105% e 115,5% da variação do CDI e taxas pré-fixadas que variam de 7,33% a.a. a 9,70% a.a.
15.1 Sociais e estatutárias As participações no resultado dos administradores e colaboradores são apuradas conforme metodologia específica e observando a convenção coletiva vigente da categoria sindical. Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o saldo a pagar das obrigações sociais e estatutárias está demonstrado da seguinte forma:
Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
15.2
Fiscais e previdenciárias
Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
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Os depósitos a prazo captados através de CDB apresentam taxas pré-fixadas que variam de 5,50%
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Conforme Carta Circular do Bacen 3.782/16, procedemos com a reclassificação do saldo para o grupo “Outros passivos contingentes”.
15.3
Diversas
Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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(a) Refere-se ao saldo de obrigações por operações vinculadas à cessão de crédito firmadas com o cessionário, conforme nota 8 (e); (b) Durante o curso normal de seus negócios, o Banco está exposto a alguns riscos envolvendo questões trabalhistas e cíveis, em discussão nas instâncias administrativas e judiciais. Os riscos trabalhistas são relacionados à processos movidos por ex-funcionários pleiteando direitos trabalhistas que estes entendem como devidos, em especial, ao pagamento de horas extras. Os riscos cíveis são pleitos relacionados a indenizações por dano moral e patrimonial, na maioria referente ao registro de informações sobre os devedores no cadastro de restrições de crédito e, de liberações
de gravames de veículos no Sistema Nacional de Garantias (SNG), sendo que a maioria destes pleitos envolve o Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados a 40 salários mínimos e não constituem riscos capazes de causar impacto material no resultado econômico e financeiro da Instituição. O Banco possui ainda, ações revisionais de taxas de juros, que estão cobertas pela provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída de acordo com a Resolução CMN nº. 2.682/99. A provisão para as perdas destes riscos é estabelecida com base nas avaliações dos assessores jurídicos, para os casos em que a perda é considerada provável. No exercício de 2016, com o objetivo de aprimorar o processo de mensuração da provisão para as perdas prováveis trabalhistas, o Banco contratou perito contábil independente para determinação dos valores envolvidos em cada ação, considerando dentre outros aspectos, a fase processual em que cada uma se encontra (inicial, sentença ou acórdão) e o histórico de acordos realizados nos pagamentos destas ações, a fim de estimar com maior precisão a provável saída de recursos para estes processos. Cabe ressaltar que, o efeito retrospectivo para o exercício de 2016, por conta da adoção desta metodologia, foi imaterial. Entretanto, no decorrer do segundo semestre de 2017, por conta de questionamentos do BACEN, a Administração decidiu desconsiderar a premissa relacionada ao histórico de acordos realizados nos pagamentos destas ações. Assim, em função desta mudança, houve um incremento de provisão para o exercício
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS de 2017, no montante aproximado de R$ 10.916. Adicionalmente, o curso processual regular destas ações, requer em certas situações que o Banco realize depósitos judiciais. Assim, em 31 de dezembro de 2017 o saldo destes depósitos é de R$ 1.693 (R$ 548 em 2016). (c) Compreendem “Outros passivos contingentes”, sobre as quais foram realizados depósitos judiciais no valor de R$ 100 (R$ 100 em 2016), e ações com característica de não incidência de INSS de determinadas verbas salariais. Em 31 dezembro de 2017 e de 2016, a movimentação da provisão para riscos no balanço patrimonial e o seu correspondente efeito no resultado do período são assim demonstradas:
Rentabilidade
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Perdas possíveis O Banco possui ações de natureza cíveis e trabalhistas envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus assessores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição a seguir:
16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.1 Capital social Em 31 de dezembro de 2017, o capital social subscrito e totalmente integralizado é de R$ 110.000 (R$ 100.000 em 2016) e está representado por 1.492.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 25% sobre o lucro líquido ajustado, consoante a legislação em vigor. Em 12 de abril de 2017, a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) aprovou o aumento do capital social no montante de R$ 10.000, sem emissão de novas ações, mediante a incorporação da reserva de capital de giro. A homologação do aumento de capital pelo BACEN ocorreu em 13 de julho de 2017. Em 04 de abril de 2016, AGOE aprovou o aumento do capital social do Banco, no montante de R$ 10.000, sem emissão de novas ações, mediante a incorporação da reserva de lucros. A homologação do aumento de capital pelo BACEN ocorreu em 15 de junho de 2016. 16.2 Reservas de lucros Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de reservas de R$ 24.561 (R$ 19.951 em 2016) correspondia as reservas legal e de capital de giro. Conforme disposição estatutária, o saldo remanescente do lucro líquido do exercício será destinado à constituição de reserva de capital de giro, até o limite de 80% do capital social.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 16.3 Juros sobre o capital próprio e dividendos No exercício de 2017, o Banco deliberou o registro de juros sobre o capital próprio no montante de R$ 8.396 (R$ 8.404 em 2016) e dividendos no montante de R$ 1.000 (R$ 900 em 2016), obedecendo a limites definidos pela legislação fiscal, calculados como segue:
composição:
18. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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Para fins de apresentação das demonstrações contábeis, em atendimento aos princípios contábeis, a despesa referente aos respectivos juros foi revertida da demonstração do resultado da linha de outras despesas operacionais para a conta de lucros acumulados na demonstração das mutações do patrimônio líquido, conforme determina a Circular n° 2.739/97 do BACEN. O valor registrado foi integralmente deduzido na apuração do imposto de renda e da contribuição social, e o benefício tributário oriundo dessa dedução é de aproximadamente R$ 3.778 (R$ 3.782 em 2016). 17. RECEITAS DE TARIFAS As receitas de tarifas bancárias têm a seguinte
19. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Durante o exercício de 2015 existiam riscos relacionados a captação de recursos de um cliente. O Banco tomou iniciativa e negociou um acordo com este cliente, com o objetivo de evitar discussão judicial no montante de R$ 8.900, os quais foram registrados como outras despesas operacionais.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Deste montante foi pago durante o 1º semestre de 2015 o valor de R$ 4.200 e foi provisionado no 2º semestre de 2015 o valor de R$ 4.700. No 1º semestre de 2016, foi concluído o desfecho final do acordo com este cliente no montante de R$ 5.299. Assim o Banco liquidou a provisão realizada no 2º semestre de 2015, bem como registrou um complemento em “outras despesas operacionais” na ordem de R$ 599. 20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A reconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido com efeito no resultado do período considerando as principais movimentações ocorridas pode ser assim demonstrada:
Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 21. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) Refere-se aos depósitos a prazo mantidos por pessoas jurídicas relacionadas aos controladores. (b) Refere-se ao montante de comissões pagas de acordo com o volume de cobranças. (c) Refere-se ao montante de comissões pagas de acordo com o volume de operações de crédito. Remuneração dos administradores A remuneração dos administradores totalizou no semestre e exercício findo em 31 de dezembro de 2017, respectivamente, R$ 2.144 e R$ 4.161 (R$ 4.191 em 2016).
Lucro Líquido
22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Patrimônio Líquido
A gestão dos instrumentos financeiros é focada em portfólios e fatores de riscos, conforme regulamentação do BACEN e boas práticas internacionais e, são classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, se finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. A gestão do risco de mercado concentra-se na medição, monitoramento e no controle da exposição do risco das operações não classificadas na carteira de negociação, sendo adotado como metodologia para mensurar os riscos de mercado da carteira de não negociação, o EVE (Economic Value of Equity) – parcela Rban – e os testes de estresse que determinam a sensibilidade do capital frente aos impactos de movimentos extremos de mercado.
Rentabilidade
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Desta forma, o Banco utiliza como política contratar instrumentos financeiros derivativos para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros, instrumentos de proteção (hedge) e, classifica estes instrumentos de acordo com a sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registradas, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente em conta de resultado. 23. RESPONSABILIDADE E COMPROMISSOS Em 31 de dezembro de 2017, o Banco apresenta avais e fianças prestados a clientes no montante de R$ 3.304 (R$ 20.912 em 2016) sujeitos a encargos financeiros e com garantia dos beneficiários. Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 não houve pagamentos que o Banco teve que honrar oriundos dessas garantias.
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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE Aos: Acionistas e Administradores do Banco A. J. Renner S.A. Porto Alegre – RS
Evolução dos Depósitos a Prazo
Opinião
Inadimplência
Examinamos as demonstrações contábeis do Banco A. J. Renner S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco A. J. Renner S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais
normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis
Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de
elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Ativos Totais Operações de Crédito Passivos Totais Depósitos a Prazo CDB Evolução da Carteira de Crédito Evolução dos Depósitos a Prazo Inadimplência Provisão Basileia Lucro Líquido Patrimônio Líquido Rentabilidade
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório da Administração Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração; • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso
relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional; • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
São Paulo, 26 de fevereiro de 2018. Rafael Dominguez Barros CT CRC SP-208.108/O-1 “S” – RS Grant Thornton Auditores Independentes CRC SP-025.583/O-1 “S” – RS
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